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3 - Agravo Interno

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3 - Agravo Interno 1
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3 - Agravo Interno
Os AGRAVOS podem ser considerados um gênero recursal que têm como intuito 
impugnar decisões interlocutórias (decisão que cria, modifica, extingue direitos, mas 
que não põe fim ao processo).
O Agravo Interno (espécie), mais especificamente, está presente no art. 1.021 do 
CPC e tem como OBJETIVO:
GARANTIR A COLEGIALIDADE DE UMA DECISÃO
Quando cabe o Agravo Interno?
Desse modo, o agravo interno é cabível somente contra decisões proferidas pelo 
relator do recurso (magistrado de 2ª instância), isto é, contra processos que se 
encontram para julgamento de maneira colegiada.
Esse recurso tenta EVITAR que:
SEJAM PROFERIDAS DECISÕES MONOCRÁTICAS EM PROCESSOS QUE 
ESTEJAM TRAMITANDO EM ÓRGÃOS COLEGIADOS.
3 - Agravo Interno 2
Isso porque a natureza de órgãos de segundo grau exige que sejam realizadas 
decisões colegiadas. Porém, por uma questão de urgência e facilitação, pode ocorrer 
do relator receber a tarefa e decidir ele próprio temporariamente pelo colegiado. Assim, 
o interessado, poderá interpor o recurso de Agravo Interno contra esta decisão.
Art. 1.021. Contra decisão proferida pelo relator caberá agravo 
interno para o respectivo órgão colegiado, observadas, quanto ao 
processamento, as regras do regimento interno do tribunal.
Qual o prazo para interpor o Agravo Interno?
(Art. 1.003, §5º, CPC/2015)
Como se dá o processamento? (Requisito Formal)
Deve-se observar as regras do regimento interno do tribunal.
Quais são os efeitos?
Em regra, gera EFEITO DEVOLUTIVO.
3 - Agravo Interno 3
Porém, como exceção, também pode ser solicitado o EFEITO SUSPENSIVO. (Art. 995, 
CPC)
Em comparação com o CPC de 73
O Código de Processo Civil de 1973 não o recurso de Agravo Interno (o recurso 
utilizado era o agravo regimental - previsto no regimento dos tribunais).
§ 1º Na petição de agravo interno, o recorrente impugnará 
especificadamente os fundamentos da decisão agravada.
💡 Nesse caso, o advogado deve se atentar a impugnar somente os 
fundamentos da decisão proferida pelo relator e não repetir fundamentos já 
demonstrados anteriormente.

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