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ACESSO VENOSO PERIFÉRICO (AVP) INTRODUÇÃO AVP... A principal via de administração de medicações Necessita da instalação de um dispositivo endovenoso; pode-se promover a infusão de grandes volumes de drogas de efeitos diversos e rápida resposta. INTRODUÇÃO possibilita a administração de... Mistura dentro de grandes volumes. (ex. venóclise) INTRODUÇÃO Em bolus por acesso intermitente. INTRODUÇÃO Infusão paralela de pequenos volumes em via já existente. ( medicação de ciclo , horário ou se necessário ) ACESSO VENOSO PERIFÉRICO O procedimento envolve: a seleção do dispositivo para a punção venosa A seleção local da inserção um torniquete a preparação do local e a punção. ACESSO VENOSO PERIFÉRICO A seleção do dispositivo e o local depende: Do tipo de solução ( medicação) Da vasão e da duração da infusão Da idade, biótipo e condições do paciente Dos acessos venosos acessíveis Da preferência do paciente LOCAIS PARA ACESSO VENOSO PRIMEIRA ESCOLHA Membros Superiores (MMSS), numa relação Distal Proximal. OUTRAS OPÇÕES Jugular Externa; Safeno Distal; OBS: A escolha envolve habilidade técnica e conhecimento anatômico. VEIAS DOS MMSS (Mais usadas) Destaque: Arco dorsal; Veia basílica; Veia cefálica; Veia radial. CONSIDERAÇÕES NA ESCOLHA DA VEIA Visibilidade; Calibre; Palpação; Acessibilidade; Trajeto; Pontos de endurecimentos. DISPOSITIVOS ENDOVENOS SCALP Scalp (butherfly) calibre 19 à 27G (Quanto maior o número menor o calibre) INDICAÇÃO DO SCALP Dispositivo de curta duração: infusão de baixo volume, realização de medicações sem necessidades de infusão continua ( ex. porta de emergência). CALIBRES Scalp (butherfly) CALIBRES Scalp (butherfly) com dispositivos de segurança VANTAGENS Menor custo; Técnica simples, DESVANTAGENS Favorece a transfixação da veia; Menor tempo de permanência (48 hs); Maior risco de infiltração extra vascular. DESPOSITIVOS ENDOVENOSOS JELCO JELCO (abocath) calibre 14 ao 24 (Quanto maior o número menor o calibre) CALIBRES DO JELCO JELCO COM DISPOSITIVO DE SEGURANÇA PARTES DO JELCO Copa de coleta Mandril ou guia área de escape cateter Jelco infantil com fixador 19 CONEÇÕES PARA AVP CONEÇÕES PARA AVP INDICAÇÃO DO JELCO Dispositivo de curta permanência, porém com período maior, utilizado para infusão continua, hidratação e tratamento medicamentoso sem indicação de acesso central. VANTAGENS Tempo de permanência (72 hrs); Infusão de grande volume de forma rápida; Retirada do mandril pós-punção o que diminui a transfixação acidental Mais confortável para o paciente DESVANTAGENS Maior custo; Dificuldade técnica. MATERIAIS NECESSÁRIOS PARA AVP Bandeja; Luva de procedimentos; Algodão; Álcool 70%; Dispositivo endovenoso (escalp / jelco); Garrote; Fixação (esparadrapo/micropore/curativo transparente semipermeável ) MATERIAIS NECESSÁRIOS PARA AVP Água destilada ou soro fisiológico; Polifix (no caso do jelco); Seringa 10 ml; Agulha 40x12; Caixa de perfuro cortante Gazes TÉCNICA DE AVP Reunir materiais Lavar as mãos Escolher dispositivo (escalp ou jelco); Escolher calibre do dispositivo; Preparar a fixação; Preencher extensão do dispositivo; TÉCNICA DE AVP Informar ao paciente o procedimento; Colocar luvas; Garrotear membro 15 a 20 cm acima do local escolhido; Escolher veia segundo as prioridades; Observar e Palpar veia; Realizar assepsia com álcool 70%. TIPOS DE GARROTE AVP AVP TÉCNICA - JELCO Proceder punção com bisel para cima; Segurar lateralmente o dispositivo com os dedos polegar e o indicador Posiciona-se em um ângulo de mais ou menos 30º; Rompe a pele e conforme introduz a agulha vai diminuindo o ângulo; Observar o fluxo de sangue na câmara do dispositivo; TÉCNICA - JELCO Com a presença de sangue muda-se a angulação para paralela a pele; Retire o garrote; Neste momento se interrompe a introdução do mandril (agulha) . Faz-se a retirada do mandril simultaneamente a introdução do restante do cateter maleável. Testa-se o acesso; Realizar fixação. 32 TÉCNICA PARA TESTAR A BOA PERMEABILIDADE DO AVP Verificar se existe fluxo de sangue no dispositivo endovenoso; Introduzir soro com uma seringa e fazer as seguintes observações: Se não há dificuldade para introduzir o liquido; Se ao introduzir soro acorre abaulamento ou vermelhidão no local; TÉCNICA PARA TESTAR A BOA PERMEABILIDADE DO AVP Se o paciente sente dor exagerada; No caso da instalação de sistema de hidratação (soro de manutenção) verificar o fluxo de gotejamento e fazer as mesmas observações dos teste com a seringa. TÉCNICA - ESCALP Proceder punção com bisel para cima; Segurar pelas extremidades (asas) juntas; Posiciona-se em um ângulo de mais ou menos 30º; Rompe a pele e conforme introduz a agulha vai diminuindo o ângulo até ficar bem próximo a pele; TÉCNICA - SCALP Com a visualização de sangue na extensão; Retire o garrote; Testa-se o acesso; Realizar fixação. FIXAÇÃO DO AVP FIXAÇÃO COM CURATIVO TRANPARENTE SEMIPERMEAVEL AVP INOVAÇÕES TECNOLÓGICAS 39 RISCOS DE ACIDENTES PERFURO CORTANTE É NECESSÁRIO O USO DE EPI: LUVAS, JALECOS, MASCARA Referências
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