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Tec. Rad. Para Exames de Urgências e Leito

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EXAMES DE URGÊNCIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Exames de Urgência 
 
 
 
1-EXAMES DE URGÊNCIA REALIZADOS FORA DE SETOR: São todos os exames em que o técnico em radiologia irá de 
encontro ao paciente, ou seja, exames não realizados na sala de raios-X, sendo esses realizados nos seguintes setores: 
 CTI – Centro de Tratamento Intensivo (Adulto); 
 CTI -- Infantil ou Berçário; 
 Leito (enfermaria ou apartamento); 
 Setor de isolamento; 
 Exames em colchão d’água; 
 Bloco Cirúrgico. 
 
2- REGRAS DE HIGIENE: É imprescindível ao técnico(a) ter conhecimento e fazer uso de regras de higiene durante o 
atendimento, principalmente se o paciente se encontra em qualquer um dos setores citados acima. 
 Lavar as mãos antes e depois de qualquer procedimento; 
 Fazer uso de luvas durante o atendimento a politraumatizados e fora de setor; 
 Limpar os chassis usados após realizar exame em pacientes acidentados; 
 Fazer uso de máscaras durante o atendimento no leito e pacientes com suspeita de doenças infecto-contagiosas; 
 Fazer uso de pro-pés, touca e uniforme em blocos cirúrgicos; 
 Sempre envolver o chassi antes de colocá-lo sob o paciente. 
 
3- USO DE EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA: 
 Avental de chumbo; 
 Protetor de tireóide: 
 Óculos plumbífero. 
 Luvas de chumbo. 
 
4-CUIDADOS BÁSICOS COM OS EPI’S: 
 Não dobrar o avental de chumbo; 
 Cuidado ao manusear os óculos, para não arranhar ou trincar a lente. 
 
 
5- SETORES NOS QUAIS REALIZAM-SE RADIOGRAFIAS E 
 COMPORTAMENTO DO TÉCNICO (A) EM CADA UM DELES: 
 
5.1- CTI: o paciente que se encontra no CTI necessita de cuidados especiais, nesse caso é necessário que o técnico redobre a 
atenção e tenha os seguintes cuidados: 
 Não desligar aparelhos sem autorização (bomba de infusão,de oxigenação, monitores cardíacos, etc.); 
 No caso de UTI coronária os pacientes estarão com a cabeça mais elevada (sentado), cabe ao técnico(a) realizar o 
exame na posição em que o mesmo se encontra deixando sempre o raio perpendicular ao chassi. 
 
5.2- CTI infantil ou Berçário: neste setor é imprescindível manter a incubadora aberta o mínimo de tempo possível, o chassi 
além de estar protegido deverá ser colocado embaixo do colchão ou da bandeja de apoio, caso a mesma seja 
radiotransparentes. O técnico deve ainda ficar atento ao nome do RN, caso a criança ainda não tenha sido registrada, o nome 
virá como RN de Marlene (nome da mãe), além dos cuidados listados abaixo: 
 Solicitar a requisição; 
 Seguir todas as normas de higiene; 
 Solicitar auxílio para manusear o RN para posicionar o chassi sob a área a ser radiografada; 
 Caso o RN esteja monitorado, solicitar permissão para retirada dos eletrodos; 
 Cuidados com tubos, punção venosa e drenos; 
 Manipular o recém-nascido o mínimo possível; 
 Utilizar tempo de exposição curto. 
 
5.3- Enfermarias ou Apartamento: quando há solicitações de exames no leito, geralmente são de pacientes que se 
encontram impossibilitados de deambular, portanto necessitam de um atendimento rápido e eficiente. Toda a estrutura 
anatômica deve estar incluída na radiografia de acordo com a solicitação médica, a identificação deve ser impressa na emulsão 
do filme e no caso do paciente não atender às solicitações verbais a emissão dos Raios X deve ser feita ao final da fase 
inspiratória mecânica (respirador) ou espontânea. 
Ao chegar ao setor o técnico deve: 
 O técnico (a) deve solicitar a requisição junto á enfermeira para saber o leito e paciente a ser radiografado; 
 Proteger o chassi com fronhas ou saco plástico afim reduzir o risco de contaminação; 
 
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Exames de Urgência 
 Solicitar auxílio para posicionar o chassi sob o paciente, pois tentar posicionar o chassi sem ajuda pode ser prejudicial 
ao paciente devido a tubos, drenos ou punções a que o mesmo pode está submetido; 
 Solicitar a saída dos pacientes que deambulam e acompanhantes; 
 Informar antecipadamente em voz alta antes da emissão da radiação. 
 
5.4- Setor de Isolamento:Todas as normas de higiene e de biosegurança deve ser seguidas (fazer uso de avental 
descartável, touca, máscara, luvas, pro-pés, etc.), desinfetar o chassi com álcool a 70% antes do mesmo ser protegido e 
colocado em contato com o paciente. 
No caso do setor de queimados os cuidados de higiene devem ser redobrados, pois o paciente nesse estado normalmente perde 
parte da capacidade respiratória, de retenção de calor e fica mais suscetível a infecções. 
 
 5.5- Exames em colchão d’água: o colchão d’água é utilizado em pacientes que estão deitados a um certo tempo sem se 
movimentar (grandes queimaduras, coma profundo), sua finalidade é evitar escaras (feridas). 
O problema na execução de exames de pacientes em colchão d’água é que pequenas fases respiratórias traduzem-se em 
grandes movimentos torácicos, movimentando assim o chassi e causando “flou cinético” nas radiografias. Caso seja permitido 
para se obter uma radiografia com padrão de qualidade pode ser utilizada a técnica de fechar o nariz e a boca do paciente 
associado a um tempo curto de exposição. 
5.6- Bloco Cirúrgico: Ao ser solicitada a presença do técnico em radiologia no bloco cirúrgico, o mesmo irá dar suporte 
durante toda a cirurgia, podendo o mesmo operar durante a cirurgia um aparelho de Raios X portátil convencional ou um 
intensificador de imagem, pode ou não ser utilizado meio de contraste, tal como o iodo, em algumas cirurgias de acordo com o 
procedimento do cirurgião. 
 As cirurgias nas quais pode ser solicitada a presença de um técnico são as cirurgias cardiovasculares, cardíacas, ortopédicas, 
urológicas, neurológicas e outras. 
Deve o técnico em radiologia no bloco cirúrgico seguir as seguintes normas: 
 Seguir todas as normas de higiene; 
 Trocar toda a sua roupa por um uniforme estéril; 
 Usar máscara, touca e pro-pés; 
 Avisar à secretária do bloco que você se encontra disponível no interior do centro cirúrgico; 
 Proteger aparelhos e chassi em campo estéril e só posicionar o chassi sob o paciente com o auxílio do técnico de 
enfermagem. 
 Prestar atenção com materiais estéril, a fim de evitar contaminações; 
 Não tocar em hipótese alguma nos campos estéreis; 
 Posicionar o intensificador de imagem de acordo com a solicitação do médico, porém utilizando as regras para 
posicionar o campo de radiação da melhor maneira possível; 
 Sempre solicitar a ajuda da circulante; 
 O técnico após sair do bloco cirúrgico, não poderá retornar à sala de cirurgia com a mesma vestimenta. 
 
6- EXAMES REALIZADOS NO LEITO COM MAIS FREQÜÊNCIA: Há algumas limitações para a realização de exames fora 
do setor, portanto, alguns exames não são possíveis realizar fora do setor seguindo um padrão de qualidade e dentre todas as 
radiografias as mais solicitadas está as seguintes: 
 Tórax: geralmente para visualizar área pulmonar. Como no leito não é possível utilizar a distância correta (180 
cm), a radiografia de tórax não é indicada para visualizar área cardíaca; salvo se o paciente tiver condições de 
realizar o exame sentado. 
 Abdome: geralmente para ver sonda nasoenteral, já a sonda nasogástrica, não é necessário realizar a 
radiografia, pois se faz o teste com a seringa para se certificar se realmente está no estômago. 
 Membros Superiores e Inferiores: quando o paciente está sem condições de deambular. 
OBS: Quando se tem um aparelho com bom rendimento e se dispõe de grade pode-se realizar qualquer tipo de exame no leito, 
desde que o técnico (a) tenha criatividade e conhecimento das manobras utilizadas. È importante lembrar que devido às 
limitações, principalmente do paciente, as radiografias realizadas no leito dificilmente terão um padrão ótimo de qualidade. 
 
7- TAMANHOS DE CHASSIS UTILIZADOS NO LEITO: quando o técnico é solicitado para realizar uma radiografia fora do 
setor, antes de se deslocar para o local designado, deve perguntar qual é a radiografia solicitada pelo médico e qual a idade do 
paciente para que tenha noçãodo tamanho do chassi que irá utilizar. Daí ele poderá de princípio seguir as sugestões abaixo ou 
de acordo com a sua experiência decidir que tamanho de chassi utilizar. 
18x24: tórax (de 0 a 2 anos) mão, punho e abdome de RN; 
24x30: tórax (de 2 a 4 anos), abdome e extremidades; 
30x40: tórax acima de 4 anos, abdome e extremidades; 
35x35: tórax adultos de pequeno porte e mulheres; 
35x43: tórax e abdome em pacientes do sexo masculino. 
 
 
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Exames de Urgência 
8- EXAMES REALIZADOS EM POLITRAUMATIZADOS: caso o paciente esteja na maca e não possamos transferi-lo para a 
mesa, pode-se realizar qualquer tipo de exame colocando o chassi por baixo da parte a ser radiografada e lembrando sempre 
que se deve reduzir os fatores de exposição e se o serviço dispor de grade, utilizá-la para estrutura superior a 10 cm. 
 A radiografia de tórax só deve ser realizada com o paciente em decúbito e em AP, se realmente não houver condições de 
realizar sentado ou em PA, pois em PA estaremos reduzindo a radiação na tireóide e mama no paciente, aproximadamente três 
vezes menos que em AP. È importante lembrarmos ainda que em AP o coração estará mais afastado do filme distorcendo assim 
o tamanho real da área cardíaca. 
 Nos pacientes politraumatizados com colar cervical o técnico (a) não poderá jamais, retirar o colete antes do médico constatar 
ausência de fratura, e ainda assim, só o médico poderá retirá-lo, não cabe ao técnico (a) retirar qualquer tipo de imobilização 
sem ordem médica quando houver suspeita de fratura. 
Cabe ao técnico (a) em radiologia ter cuidados excessivos com pacientes politraumatizados, idosos, alcoolizados e acamados 
comunicando de imediato ao médico ou enfermeira, caso percebam algo errado com o paciente. 
Os fatores de exposição utilizados para pacientes imobilizados pode ser alterados da maneira a seguir: 
Gesso seco: aumenta-se 8 a 10 Kv; 
Gesso úmido: aumenta-se 15 Kv; 
Fibra: aumenta-se 5 Kv; 
Tala: aumenta-se 5 Kv. 
 
9-MATERIAIS RADIOTRANPARENTE UTILIZADOS PARA AUXILIAR NO POSICIONAMENTO DE 
POLITRAUMATIZADOS E NO LEITO: o técnico (a) pode fazer uso, caso necessário, de materiais radiotransparentes, tais 
como: 
 Isopor; 
 Espumas; 
 Lençóis dobrados; 
 Travesseiros, etc. 
 
10- APARELHOS DE RAIOS X 
Existe basicamente dois tipos de aparelhos de raios X: fixos e móveis (ou transportáveis). 
È importante resaltar que todo tipo de exame radiográfico simples e alguns contrastados podem ser realizados em qualquer 
tipode aparelho 9fixo ou móvel). Sendo que, sempre que possível todos os exames devem ser realizados com aparelho fixo, na 
sala de exames radiográficos. 
 
10.1- APARELHOS FIXOS 
È de grande potência, complexo e montado em uma sala devidamente blinada denominada sala de exame radiográfico, divide-
se em dois grupos: 
 
11- DIFERENÇAS DO APARELHO FIXO PARA O PORTÁTIL: 
 
 FIXO PORTÁTIL 
 500 Àmpere 100 Àmpere 
 Grade móvel espessura acima de 10cm Grade fixa espessura acima de 10 cm 
 Anodo giratório Anodo fixo 
 Distância máxima tórax 180 cm Distância máxima tórax leito 120 cm 
 
12- MANOBRAS UTILIZADAS PARA CENTRALIZAR O RAIO E DEIXÁ-LO PERPENDICULAR AO CHASSI: pode ocorrer 
em aparelhos portátil de a lâmpada do foco não está funcionando, ou até em aparelhos muito antigos de a mesma não existir, 
podemos nesses casos: 
 Utilizar um cordão colocando-o do paciente à ampola, procurando centralizá-lo no meio do filme, onde deverá incidir o 
RC. 
 Aproximar a ampola no paciente e em seguida afastá-la até a distância ideal. 
 
13- TIPOS DE APARELHOS DE RAIOS-X UTILIZADOS FORA DO SETOR: 
 Aparelho de raios-x portátil: para realizar exames no leito em geral; 
 Intensificadores de imagem: para acompanhamento de cirurgia; 
 Ultra-som Portátil; 
 Tomografia Portátil; 
 
14- TIPOS DE GRADES: devem ser usadas para todas as partes do corpo que tenham mais de 10 cm e são usadas para 
radiografias realizadas no leito ou pacientes politraumatizados. 
 
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Exames de Urgência 
 
Cada Grade Focalizada Linear possui uma determinada faixa de foco que deve ser seguida, na qual o RC pode atravessar sem 
absorção excessiva, sendo descrita como a faixa focal ou raio da grade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
OBS: A diferença de uma radiografia utilizando Grade (esquerda) e outra sem Grade (à direita): 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
15- INTENSIFICADORES DE IMAGEM: Também chamado de sistemas digitais 
fluoroscópicos móveis com braço C. É composto de um tubo de raios-x numa das extremidades e na outra há uma torre com 
um intensificador de imagens. 
O equipamento é projetado para ser bastante operável e possui travas e comandos de fácil assimilação de 
ajustes e pode ser rodado ou inclinado para angulações caudais ou cefálicas, rodado horizontalmente para as incidências 
laterais (quadril, fêmur, braço, etc.). 
Braço C com processador de imagem e configuração 
demonstrativa de exibição para incidência em PA, 
intervenções e cirurgias. 
Aparelho portátil Siemens com dupla fonte de energia, 
bateria e/ou conexão padrão de energia. 
 Radiografia realizada com grade Radiografia realizada sem grade. 
 
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Exames de Urgência 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
16- POSICIONAMENTO DO BRAÇO C: Práticas de proteção consciente, contra a radiação são especialmente importantes no 
trauma e em radiografias móveis, em que barreiras fixas de chumbo não fornecem um local protegido para permanência 
durante as exposições. Isso é verdadeiro com os exames móveis na beira do leito, porém ainda mais verdadeiro no que diz 
respeito a fluoroscopia móvel com braço C, que potencialmente resulta em dispersão muito maior da radiação para a área 
imediata e por um período mais longo de tempo. O técnico (a) deve continuamente está consciente das três regras básicas para 
a proteção contra a radiação: distância, tempo e proteção. 
 O intensificador ao ser rodado 180°, com o tubo de raios-x para cima e o intensificador para baixo, aumenta-se Assim a 
radiação dispersa, logo, essa manobra quando possível deve ser evitada. 
Observe as duas maneiras de posicionamento ao operar um intensificador de imagem nas figuras abaixo: 
 
 
 17- O MONITOR DE TV E CARRETA DE CONTROLE DO INTENSIFICADOR: o sistema geralmente possui dois monitores 
de TV: o primeiro exibe a imagem ativa e o segundo exibe as últimas imagens pa fins de referências. Geralmente o monitor 
ativo está à esquerda e o monitor de controle à direita. 
O técnico (a) usará a unidade de fluoroscopia nos procedimentos cirúrgicos de ortopedia, neurologia, cirurgias em geral ou 
ainda, qualquer procedimento intervencionista que exija o uso do Braço C, (sondas, colangiografias, etc.). 
As imagens podem ser arquivadas temporariamente com memória de vídeo ou em discos rígidos opcionais. Impressoras 
opcionais são também disponíveis para impressão Cine Loop. A capacidade na qual as imagens são registradas em rápida 
sucessão é então exibida como imagens de cinema, como ocorre nos exames com a ingestão de bário. 
As imagens que são registradas e intensificadas pelo sistema, podem ser manipuladas pelos controles de brilho, contraste, 
magnificação, realce das bordas, máscara e subtração digital. 
Sistemas com o mini Braço C de pequeno porte e são usados por ortopedistas para cirurgia de pequeno porte (extremidades) 
ou em consultório e clínicas médicas. Eles possuem ainda a maioria dos recursos operacionais em uma única unidade compacta. 
Estas mini-unidades operam com níveis de raios-x mais baixos e conseqüentemente, com dispersão menor de radiação. 
 
 Braço C móvel digital fluoroscópico 
 
 Ajuste horizontal para lateral do quadril 
 
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Exames de Urgência 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
18- CONTROLES E MODOS OPERACIONAIS DO INTENSIFICADOR: 
 Modo AMP: refere-seà capacidade de ampliar a imagem. 
 Modo Pulsar: é usado para criar uma pulsação do feixe de raios-x em aumentos calculados para reduzir a exposição. 
 Tomada Instantânea ou Modo Digital Focal: ativa um “ponto digital” ou área ampliada pelo computador com qualidade 
mais alta que a imagem obtida por fluoroscopia. 
 Modo Filme: sistema para radiografias convencionais, sem uso de fluoroscopia. 
 Modo Auto/Manual: permite o controle manual da exposição por parte do operador. 
 Modo Subtração: sistema opcional disponível em alguns equipamentos em que se registram determinado “ponto 
digital”. 
 Pedais: Permite que o médico ou outro operador conduza o Braço C deixando assim, suas mãos livres. 
 
19- PROTEÇÃO RADIOLÓGICA DURANTE O USO DE APARELHOS PORTÁTEIS: As Precauções de segurança para 
aparelhos portáteis ou Braço C seguem as três regras básicas de Proteção Radiológica: Distancia, Tempo e Proteção. 
 
19.1- DISTÃNCIA (Forma mais eficaz de reduzir a Exposição Ocupacional): Como demonstrado pelos campos de exposição 
nos desenhos dispostas no item 14 (intensificador de imagem), os campos secundários de radiação dispersa caem 
drasticamente com o aumento da distância da fonte (aplicando-se a lei do quadrado inverso). Antes de as exposições serem 
realizadas, o técnico (a) deve lembrar a todos da equipe para que se mantenham os mais afastados possível, mesmo que 
estejam usando aventais de chumbo. 
OBS: Distância é a chave para reduzia a exposição da equipe. 
 
19.2- TEMPO: A Limitação do Tempo de Exposição também é uma forma eficaz de Proteção Radiológica na fluoroscopia, pois 
o tempo de exposição e a resultante dispersão da radiação podem ser maiores que nas radiografias convencionais. 
 Profissionais não radiologistas podem não ter a experiência e o treinamento para garantir o uso mínimo do fluoroscópico. No 
“Modo Pulso”, o sistema permite a Fluoroscopia Pulsada em uma taxa de apenas 1 ou 2 imagens por segundo, com o Gravador 
Digital tendo esta imagem no monitor entre os pulsos. Usa-se o “Modo Pulso” do sistema para evitar o uso de Fluoroscopia 
Intermitente. O técnico (a) deve documentar o tempo de fluoroscopia no fim do caso. 
 
19.3- PROTEÇÃO: O procedimento correto é fornecer Aventais de Chumbo para todas as pessoas que permaneceram em sala 
durante as exposições ou fornecer um escudo de Chumbo Móvel. Ao manipular o Braço C, deve-se usar protetor de tireóide, 
Luvas de Chumbo e óculos plumbífero. 
 
 
 
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Exames de Urgência 
 
 
20- ORIENTAÇÃO DO BRAÇO C E PADRÕES DE EXPOSIÇÃO: de acordo com o posicionamento correto do intensificador 
de imagem durante um procedimento é que será possível reduzir a exposição para a equipe, cabe ao técnico em radiologia 
orientar qual a melhor forma de posicionar o aparelho, mas será o medico que determinará a posição de acordo com a área a 
ser visualizada pelo intensificador. È imprescindível o conhecimento do técnico, apesar de ocorrer situações nas quais não será 
possível seguir todas as regras para minimizar a exposição durante o procedimento cirúrgico. 
 
20.1- RAIO CENTRAL PA VERTICAL: Nesta Posição, o Tubo de RX ficará abaixo do paciente. A manutenção do Braço C 
nesta direção minimiza a exposição no pescoço e na região Facial. Se o Braço C for inclinada até 30°, como demonstrado na 
figura abaixo. A configuração da radiação aumentará significativamente a exposição na parte Superior do corpo e região facial 
não protegidas pelo avental de chumbo. Este aumento devido à angulação de até 30° será de 4 vezes maior. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
20.2- RAIO CENTRAL HORIZONTAL: Nesta posição, o Tubo de raios-x e o Intensificador ficarão nas laterais do paciente. A 
região da exposição no lado do tubo de raios-x será significativamente maior que a região próxima da torre Intensificadora. Esta 
deve ser uma consideração importante para o cirurgião ou outro operador que possa precisar permanecer próximo ao paciente. 
Observe a figura abaixo: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Níveis de padrão de exposição 
– RC horizontal. 
 Níveis de exposição – RC a 30º da 
tical. 
Níveis de exposição – RC a 30º da 
vertical 
 
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Exames de Urgência 
 
 
20.3- RAIO CENTRAL AP VERTICAL: Ocasionalmente, pode-se solicitar ao técnico que inverta o Braço C com o tubo de 
raios-x no topo e o intensificador na base. Isso proporciona ao cirurgião mais espaço para manipulação, mas não é 
recomendado devido ao significativo aumento da exposição para o operador. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Pontos situados sobre ou por baixo do plano do eixo de rotação serão borrados , como por exemplo, o ponto C. 
Na figura a representação das condições geométricas encontra-se um pouco exageradas. 
 
 
 
21- PATOLOGIAS DIAGNOSTICADAS ATRAVÉS DO RADIODIAGNÓSTICO 
 
21.1- ENTORSE: É a lesão ligamentar decorrente de uma solicitação mecânica excessiva sobre uma articulação que 
pode variar desde de uma lesão microscópica até a ruptura total. 
Uma entorse pode resultar em danos graves aos vasos sangüíneos, tendões, ligamentos, membros associados podendo 
ainda vir associado a uma subluxação ou fratura. 
 Os sintomas são similares aos de uma fratura e a radiografia serve para descartar a possibilidade de luxação ou 
fratura, pois uma entorse será bem evidenciada em exames onde visualisam-se partes moles, tais como: ultra-
sonografia, ressonância magnética ou tomografia computadorizada. 
21.2- SUBLUXAÇÃO: É a perda parcial de contato das superficies articulares. Elas estão parcialmente congruentes e 
a lesão capsular e ligamentar não é tão grave quanto a luxação, e melhor evidenciada em exames para visualizar 
partes moles. Há casos que as subluxações podem ser bem visualizadas na radiografia, exemplo nas vértebras onde 
mostra deslocamento das vértebras anteriormente ou posteriormente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Exames de Urgência 
 
 
 
21.3- LUXAÇÃO: É a completa e persistente perda de contato entre as superfícies articulares, deslocando o osso de 
uma articulação. Isso significa, no mínimo, rotura da cápsula articular e completa da lesão ligamentar subjacente. Uma 
luxação ocorre quando o osso é deslocado de uma articulação ou quando o contato articular dos ossos que formam a 
articulação é completamente perdido. 
 As luxações são sinais evidentes que as fraturas em radiografias convencionais e consequentemente seu diagnóstico 
é mais fácil. Alguns exibem um aspecto tão característico na projeção frontal (incidência antero-
posterior) que este único exame é suficiente. 
Entretanto, são necessárias radiografias suplementares, e em alguns casos é necessário TC ou RM para melhor 
avaliação. 
 As luxações mais comuns são:ombro, dedos, polegar, patela, quadril e devem ser examinadas em dois planos, ap e 
perfil ( se preciso obliqua) 
 As luxações mais comuns no traumatismo ocorrem no ombro, dedos, polegar, patela, quadril, cervical e articulação e 
articulação acromioclavicular. 
 Na luxação acromioclavicular a porção distal da clavícula está, geralmente, deslocada para cima. Essa lesão está mais 
freqüentemente relacionada à queda. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A identificação das luxações podem ser clinicamente identificadas pelo formato ou alinhamento anormal das partes do 
corpo, devendo-se evitar qualquer movimento dessas partes. 
 A análise das luxações devem ser analisadas radiologicamente em dois planos, em 90º em relação ao outro, para 
demonstrar o grau de deslocamento. 
 AP e Perfil 
 AP, Perfil e Obliqua 
 
OBS: O ideal para analisar luxações é realizar três incidências (AP, P e Obliqua), de acordo com a radiografia do punho 
abaixo. Observe a luxação na radiografia de ombro e a maneira de posicionar uma articulação para que ela apareça 
evidente e aberta na radiografia. 
 
 
21.4- FRATURA-LUXAÇÃO: É a ocorrência simultânea de fratura e luxação. As superfícies articulares perdem o 
contato, ficam desalinhadase os ossos adjacentes à articulação estão fraturados. Esse tipo de fratura é comum nas 
proximidades da articulação tíbio-társica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Exames de Urgência 
 
 
21.5- FRATURA: É toda ocorrência de descontinuidade no osso ou seja, quebra de um osso. Nesse caso o técnico 
deve ser cauteloso ao posicionar e movimentar o paciente e nunca forçar um membro para uma posição se for suspeita 
de fratura e adaptar o posicionamento conforme o necessário e só tracionar a parte de acordo com a indicação clínica. 
Para evidenciar uma fratura radiograficamente se faz necessário seguir a rotina realizando no mínimo duas incidências 
orientadas a 90º, mas em alguns casos se faz necessário três incidências orientadas para um seguro diagnóstico (AP, 
perfil e oblíqua). 
 
22- DIAGNÓSTICO CLÍNICO DAS FRATURAS: É um dos mais fáceis diagnósticos da medicina, principalmente 
quando se dispõem de um exame radiológico de qualidade. Ocorre geralmente devido a agressões, entretanto, 
também pode ocorrer durante uma atividade normal, por exemplo, as fraturas patológicas e das fraturas por fadiga. Os 
sintomas que levam a suspeita de fraturas são: dor, impotência funcional, deformidade, mobilidade anormal e atitude 
do paciente. 
 Nas fraturas ocorre na maioria dos casos dois sinais que são considerados indubitáveis: 
a) Mobilidade anormal de um segmento ósseo. 
b) Visualização do foco de fratura (fratura exposta). 
 
23- NOÇÕES DA REALIZAÇÃO DE RADIOGRAFIAS EM PACIENTES COM FRATURAS E CUIDADOS 
NECESSÁRIOS COM OS MESMOS: 
 O diagnóstico radiológico de muitos distúrbios ósseos e articulares não pode ser feito apenas com base nos 
padrões radiológicos específicos reconhecíveis. Os dados clínicos, a idade, o sexo, sintomas, também são importantes para 
o diagnostico radiológico. 
 Logo, um diagnóstico preciso depende de observações de um radiologista, de análise cuidadosa à luz das 
informações clinicas e dos achados radiológicos acerca do tamanho, formato, configuração e densidade de uma lesão, sua 
colocação no osso e sua distribuição no sistema esquelético, até que a conduta convencional com sua variedade de 
opções seja incapaz de fornecer os achados radiológicos necessários para o diagnostico correto e avaliação precisa de 
uma anormalidade. 
 A partir das informações fornecidas pelo médico solicitante, o radiologista pode suspeitar do diagnostico e 
prosseguir com os estudos radiológicos convencionais. A modalidade mais usada para avaliação de distúrbios ósseos e 
articulares e articularmente de traumatismos, é a radiografia simples. 
 
24- ESTUDO RADIOLÓGICO PÓS-REDUÇÃO: Após redução de uma fratura são necessárias radiografias para 
determinar se a redução foi precisa para fornecer um documento sobre o estado da fratura e, posteriormente, 
acompanhar a progressiva da cura. 
 A freqüência dos exames radiográficos como controle para avaliar o grau de recuperação irá variar bastante, 
dependendo de alguns fatores como, como sendo impossível ditar regras, alguns dos fatores são: 
 Tipos de fraturas; 
 Ossos comprometidos; 
 Método de tratamento empregado; 
 Idade do paciente, etc. 
Uma fratura tratada através tração esquelética pode requerer exames radiológicos diários, pelo menos até se conseguir 
uma boa redução. Uma fratura que foi reduzida satisfatoriamente e colocada num aparelho gessado deveria ser 
examinada imediatamente após a aplicação do gesso e a intervalos de algumas semanas, até que o calo esteja 
suficientemente sólido, a ponto de permitir o uso da parte em questão. 
 Fraturas em obliquas ou em espiral necessitam uma observação mais acurada do que as fraturas transversais ou 
impactadas, pela tendência ao deslizamento dos fragmentos por dentro do aparelho gessado. 
 
25- IMPORTÂNCIA DO ALINHAMENTO DO OBJETO OU ÁREA A SER RADIOGRAFADA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Exames de Urgência 
 
 
 
 
 
26- SUBLUXAÇÃO OU LUXAÇÃO PARCIAL: Quando uma vértebra está deslocada posteriormente. Subluxação de 
cervical. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
27- ALGUMAS LESÕES DE OMBRO E CINTURA ESCAPULAR 
-Bursite: É uma inflamação da bolsa ou bolsas preenchidas por líquidos envolvendo as articulações. Geralmente está 
associada á formação de calcificação do movimento articular (RX em AP e Lateral do Ombro). 
-Defeito de Hill-Sachs: Fratura por compressão da superfície articular da cabeça do úmero ás vezes associada à luxação 
anterior da cabeça do úmero. (AP c/ rotação interna, rotação lateral exagerada e lateral axilar). 
-Síndrome do Impacto: É o impacto do tendão supra-espinhoso no acrômio anterior quando o braço está abduzido 
(afastado do corpo).(método de Neer com Y escapular). 
 
28- TIPOS DE FRATURAS 
28.1. Fratura segmentar: Um tipo de fratura dupla com duas linhas de fratura isolando um segmento distinto do osso. 
28.2. Fratura do Tofo ou explosiva: Essa fratura cominutiva da falange distal pode ser causada por um golpe 
esmagador na porção distal do dedo ou polegar. 
28.3. Fratura em borboleta: uma fratura cominutiva com dois fragmentos de cada lado de um fragmento principal 
separado em forma de cunha;possui alguma semelhança com as asas de uma borboleta. 
28.4. Fratura estilhaçada: Uma fratura cominutiva na qual o osso é esmigalhado em fragmento finos e pontiagudos. 
28.5. Fratura impactada: Nessa fratura, um fragmento está firmemente cravado no outro; a diáfise do osso é impelida 
na cabeça ou no segmento terminal. Isso ocorre mais comumente nas extremidades distais ou proximais de fêmur, úmero 
ou rádio. 
28.6. Fratura do beisebol (taco): Essa fratura da falange distal é causada por uma bola que golpeia a extremidade de 
um dedo estendido. A articulação interfalangiana distal (IFD) é parcialmente flexionada, e uma fratura em avulsão 
freqüentemente está presente na base posterior da falange distal. 
28.7. Fratura de Barton: Essa é uma intra-articular da borda posterior do rádio distal 
28.8. Fratura de Bennett: Essa fraturagitudinal ocorre na base do primeiro metacarpo, com a linha de fratura 
penetrando na articulação carpometacarpal, geralmente incluindo deslocamento ou subluxação posterior. 
28.9. Fratura boxeador: Essa fratura envolve mais comumente o quinto metacarpo distal, com uma angulação posterior 
do ápice mais bem demonstrada na visão lateral. Isso resulta do ato de socar alguém/algo. 
28.10. Fratura de Colles: Essa fratura do punho no qual o rádio distal é faturado com o fragmento distal deslocado 
posteriormente (angulação anterior do ápice) resulta de uma queda sobre o braço estendido. 
28.11. Fratura do enforcado: Essa fratura ocorre através do pedículo do áxis (C2), com ou sem deslocamento de C2 ou 
C3. 
28.12. Fratura de Monteggia: Essa fratura da metade proximal da ulna juntamente com deslocamento da cabeça radial 
pose resultar de defesa contra golpes com o antebraço elevado. 
 
 
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Exames de Urgência 
28.13. Fratura de pott: Esse termo antigo é usado para descrever uma fratura completa da fíbula distal com injúria 
importante da articulação do tornozelo, incluindo dano ligamentar e associada freqüentemente a fratura da tíbia distal ou 
do maléolo medial. 
28.14. Fratura de Smith (Colles invertido): Essa é uma fratura do rádio distal com deslocamento anterior (angulação 
posterior do ápice). 
28.15. Fratura em avulsão: Essa fratura resulta de grave estresse em um tendão ou ligamento em região articular. Um 
fragmento ósseo é separado ou afastado pelo tendão ou ligamento de fixação. 
28.16. Fratura em lasca: Essa fratura envolve um fragmento ósseo isolado (Não é a mesma coisa que uma fratura em 
avulsão). 
28.17. Fratura Estrelada: Nessa fratura as linhas de fraturas são radiadas a partir de um ponto central de injúria com 
padrão em forma de estrela. O exemplo mais comum desse tipo de fratura é a patela, freqüentemente causada pelo 
impacto dos joelhos no painel em um acidente com veículo automotor. 
28.18. Fratura por compressão: Essa fratura vertebral é causada por injúria tipo compressiva.O corpo vertebral sofre colapso ou é comprimido. Geralmente, é mais evidente radiograficamente por uma diminuição da 
dimensão anterior do corpo vertebral. 
28.19. Fratura com afundamento (ocasionalmente chamada de fratura em pingue-pongue): 
Nessa fratura craniana, um fragmento está deprimido. A aparência é similar a uma bola de pingue-pongue que tenha sido 
pressionada com o dedo, mas, se a indentação puder ser elevada novamente, pode assumir sua posição próxima à 
original. 
28.20. Fratura epifisária: Essa é uma fratura através da placa epifisária, o ponto de união da epífise da diáfise óssea. È 
um dos locais mais comuns de fratura nos ossos longos em crianças, os radiologistas comumente usam a classificação de 
Salter-Harris (Salter 1-5) para descrever a gravidade e a indicação racional do prognóstico dessas fraturas.* 
28.21. Fratura patológica: Essas fraturas são devidas a processo de doença no interior do osso, como osteoporose, 
neoplasia ou outras doenças ósseas. 
28.22. Fratura de estresse ou fadiga: Esse tipo de fratura tem origem não-traumática e resulta de estresse repetido 
em um osso ocorrem usualmente na porção média dos metatarsos, e se causadas por corrida, são na porção distal da 
tíbia. Fraturas de estresse são freqüentemente difíceis de demonstrar radiograficamente e podem ser visíveis apenas 
pela formação subseqüente de calo no local da fratura ou através de varredura óssea por medicina nuclear. 
28.23.Fratura em Espiral: Nessa fratura, o osso é separado e a fratura forma espirais ao redor do eixo longitudinal. 
28.24. Fratura cominutiva: Nessa fratura, o osso é estilhaçado ou esmagado no local do impacto. Resultando em dois 
ou mais fragmentos. 
 
LEMBRE-SE SEMPRE 
 
01) Ao comunicar-se com o paciente seja atencioso e respeitoso. 
 
02) Informe de maneira clara, o procedimento adotado. 
 
03) Não obrigue o paciente a adotar o posicionamento necessário a realização do exame. Devemos sim 
solicitar e informar a necessidade do procedimento. 
 
04) Lembre-se, cuidado com os comentários! Por que ninguém poderá fazer referência à doença de alguém, 
sem o consentimento da pessoa envolvida. 
 
05) Todos os exames fora do setor deverão ser anotados no livro de registro do serviço. Cuidados com a 
identificação da radiografia (número de registro, data e se necessário a hora da realização do exame. 
 
06) Antes de executar os exames solicitados, devemos conferir: Nome do paciente, enfermaria, leito, 
solicitação de exame. 
 
07) Lembre-se de informar às pessoas que circulam (técnicos de enfermagem, acompanhantes 
,etc)para manterem distância da área exposta a radiação. 
 
08) Utilizar sempre os equipamentos de proteção.Podendo negar-se executar os exames na falta dos 
mesmos. 
 
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Exames de Urgência 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
EXERCÍCIOS DE APRENDIZAGEM I 
 
 
1. O que para você é considerado um exame de urgência? 
 
2. Quais os setores que o técnico em radiologia pode ser solicitado para realizar um exame de urgência? 
 
3. Quais as regras de higiene básicas que o técnico deve seguir ao realizar um exame de um paciente 
politraumatizado e sangrando? 
 
4. Quais os equipamentos de proteção utilizada pelo técnico no exame de urgência. 
 
5. Escreva os cuidados básicos com esses equipamentos? 
6. Escreva (02) comportamentos do técnico em radiologia na: 
a) CTI coronária; 
b) Berçário; 
c) Apartamento; 
d) Isolamentos; 
e) Colchão d’agua; 
f) Bloco cirúrgico. 
 
7. Quais os exames solicitados no leito com mais freqüência? 
 
8. Escreva 3 cuidados com um paciente imobilizado com colete cervical. 
 
9. Diferencie materiais radiopacos de radiotransparentes. 
 
10. Diferencie o aparelho de raios-x fixo do portátil convencional. 
 
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Exames de Urgência 
 
 
11. Dê 2 exemplos como você pode usar materiais radiotransparentes para auxiliar no posicionamento do paciente. 
 
12. Diferencie a grade fixa da móvel. 
 
13. Qual a manobra utilizada para centralizar o raio central, quando a luz do foco estiver queimada? 
 
14. Quais as alterações realizadas nos fatores radiológicos para radiografar partes anatômicas imobilizada com gesso 
seco, úmido e fibra? 
 
 
 
 
PROBLEMATIZAÇÕES 
 
PROBLEMATIZAÇÃO I 
 
1- Um paciente do sexo masculino chega na emergência e não tem condições de deambular, se encontra na maca e o 
médico necessita concretizar um diagnóstico. O paciente é obeso tem 50 anos e a solicitação é de uma radiografia de 
tórax e a hipótese diagnóstica é de broncopneumonia. 
Descreva as providencias necessárias que deverão ser tomadas por esse técnico, seguindo a ordem abaixo: 
 
a) Qual o TAMANHO E SENTIDO que o chassi deve ser colocado embaixo da área a 
 ser radiografada? 
 
 
b) Descreva a relação Kv, mAs e justifique. 
 
 
 
c) Qual a distância mínima (DFOFI) que deve ser realizado esta radiografia? 
 
 
 
d) Escreva ONDE e COMO deverá incidir o raio central. 
 
 
 
e) Escreva a posição do PACIENTE e da PARTE a ser radiografada. 
 
 
 
f) Você realizaria este exame na maca ou na mesa? Justifique a sua resposta. 
 
 
 
g) Caso a sua opção for realizar o exame sem bucky e sem grade Potter Bucky, quais as providências a serem tomadas 
para que a radiografia não seja negligenciada. 
 
 
 
PROBLEMATIZAÇÃO II 
 
1- Um paciente do sexo Feminino chega na emergência na cadeira de rodas, e o médico necessita concretizar um 
diagnóstico. O paciente é de estatura mediana, tem 25 anos e a solicitação é de uma radiografia de tórax e a hipótese 
diagnóstica é fratura de arcos costais. 
Descreva as providencias necessárias que deverão ser tomadas por esse técnico, seguindo a ordem abaixo: 
a) QUANTAS E QUAIS incidências radiográficas você realizaria nesta paciente? 
 
 
 
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Exames de Urgência 
 
b) Qual o TAMANHO E SENTIDO do chassi para a realização da radiografia 
solicitada? 
 
 
 
c) Descreva a relação Kv, mAs e justifique. 
 
 
 
d) Escreva ONDE e COMO deverá incidir o raio central. 
 
 
 
e) Você realizaria este exame em DECÚBITO, SENTADO ou em ORTOSTASE? Justifique a sua resposta. 
 
 
 
 
 
f) Qual a distância mínima (DFOFI) que deve ser realizado esta radiografia, caso a paciente consiga permanecer em 
ortostase? 
 
 
 
 
 
g)De acordo com a resposta da letra “E” escreva a posição do paciente e da parte a ser radiografada. 
 
 
 
 
PROBLEMATIZAÇÃO III 
 
1- Ao ser solicitado um técnico de radiologia no berçário o mesmo deve seguir uma rotina que difere das de outros 
setores, pois o RN necessita de cuidados especiais. 
De acordo com o enunciado relacione os critérios para realização de uma radiografia de tórax em um recém-nascido. 
a) Qual a Incidência básica a ser realizada. 
 
 
 
b) Qual o TAMANHO E SENTIDO que o chassi deve ser colocado embaixo da 
área a ser radiografada? 
 
 
 
c) Escreva a relação KV e MAS e justifique. 
 
 
 
 
d) Escreva a DFOFI. 
 
 
 
 
e) Escreva ONDE e COMO deverá incidir o raio central. 
 
 
 
 
 
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Exames de Urgência 
 
f) Escreva a posição do PACIENTE e da PARTE a ser radiografada. 
 
 
 
 
 
 
g) Escreva 2 comportamentos que o técnico deve ter ao realizar uma radiografia de tórax no berçário. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROBLEMATIZAÇÃO IV 
 
 
 
1- Um paciente do sexo Feminino chega na emergência na cadeira de rodas, e o médico necessita concretizar um 
diagnóstico. O paciente é de estatura mediana, tem 25 anos e a solicitação é de uma radiografia de ABDOME e a 
hipótese diagnóstica é abdome agudo (dores abdominais). 
 
Descreva as providencias necessárias que deverão ser tomadas por esse técnico, seguindo a ordem abaixo: 
 
 
a) QUANTAS E QUAIS incidências radiográficas você realizaria nesta paciente? 
 
 
 
b) Qual o TAMANHO E SENTIDO do chassi para a realização da radiografia 
solicitada? 
 
 
 
c) Descreva a relação Kv, mAs e justifique. 
 
 
 
d) Escreva ONDE e COMO deverá incidir o raio central. 
 
 
 
e) Você realizaria este exame em DECÚBITO,SENTADO ou em ORTOSTASE? Justifique a sua resposta. 
 
 
 
 
 
f) Qual a distância mínima (DFOFI) que deve ser realizado esta radiografia, caso seja realizada em decúbito? 
 
 
 
 
 
g)De acordo com a resposta da letra “E” escreva a posição do paciente e da parte a ser radiografada. 
 
 
 
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Exames de Urgência 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BIBLIOGRAFIAS CONSULTADAS: 
- Tratado de Anatomia Radiológica; BONTRAGER, Kenneth L. Ed. Guanabara Koogan. 6ª edição. 
- Técnicas Radiográficas; BIASOLI Jr, Antonio Ed. Rubio. 
 - INTRODUÇÃO À TÉCNICA RADIOLÓGICA; SIEMENS AG; ERWIN, A. H.; editora Edgard Blücher LTDA 
- Radiologia Ortopédica; GREENSPAN, Adam. Ed. Guanabara Koogan.3ª edição. 
- Apostila elaborada por: WALDELANIA FERREIRA, Recife 2009. 
 
 TÓRAX ENFERMARIA 
 
 INCIDÊNCIA 
 
 PA 
 
 PERFIL 
 
 FILME 
 MA 
 MAS 
 KV 
 DFOFi 
 
 RC 
 
POSIÇÃO DO PACIENTE 
 
 
POSIÇÃO DA PARTE 
 
PROVIDÊNCIAS NECESSÀRIAS 
P/ REALIZAÇÃO 
DO EXAME 
 
 
 
 DÚVIDAS 
 
 
 
 SOLUÇÕES

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