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POLÍTICA NACIONAL DE SAUDE DO HOMEM

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Política Nacional da Saúde do Homem
 SAÚDE DO HOMEM
MARIA DE FATIMA DA ROCHA PINTO
SAÚDE DO HOMEM
“Um homem se humilha
se castram seus sonhos
Seu sonho é sua vida
e vida é trabalho
E sem o seu trabalho
o homem não tem honra
E sem a sua honra
se morre, se mata
Não dá prá ser feliz,
não dá prá ser feliz”.
(GONZAGUINHA)
SAÚDE DO HOMEM
POLÍTICA DE ATENÇÃO À 
SAÚDE DO HOMEM
AÇÕES DE SAÚDE VOLTADAS PARA A SAÚDE DO HOMEM
Por que uma Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem?
Mortalidade
Morbidade
Aspectos sociais
Porque os homens apresentam algumas peculiaridades em relação às mulheres nos quesitos:
Têm medo de descobrir doenças;
 Acham que nunca vão adoecer e por isso não se cuidam;
 Não procuram os serviços de saúde e não seguem os tratamentos recomendados;
 Estão mais expostos aos acidentes de trânsito e de trabalho;
 Utilizam álcool e outras drogas em maior quantidade;
 Estão envolvidos na maioria das situações de violência; 
Não praticam atividade física com regularidade.
ASPECTOS SOCIOCULTURAIS 
OS HOMENS:
BARREIRAS:
Socioculturais
Estereótipos de gênero
O pensamento mágico
Medo que descubra doenças
O papel de provedor
O papel de “cuidar”
Institucionais
Estratégias de comunicação não privilegiam os homens 
Inadequação dos serviços de saúde: 
Horários de funcionamento;
Dificuldades de acesso;
Presença de mulher no exame do toque retal.
Por que os homens não se cuidam e 
não procuram os serviços de saúde? 
O que impede ou dificulta a procura dos homens por serviços públicos de saúde são os estereótipos de gênero, enraizados há séculos em nossa cultura, que potencializam práticas baseadas em crenças e valores típicos do que é ser homem. 
A ideia de que ser homem é ser forte e de que doença é sinal de fragilidade, gera uma compreensão de que os serviços de saúde são exclusivamente para os supostos mais fracos: mulheres, crianças e idosos. 
Consequentemente, os homens não consideram os serviços de saúde como espaços masculinos e os serviços de saúde não consideram os homens como sujeitos de cuidado.
POR QUE, EM GERAL, OS HOMENS NÃO PROCURAM OS SERVIÇOS DE SAÚDE?
Do ponto de vista estrutural, essas barreiras são potencializadas, quando observamos:
O baixo nível de renda da população brasileira (de um modo geral) e de escolaridade (especialmente da população masculina) no Brasil que impede o pleno exercício da cidadania;
 A progressiva melhoria, mas não autossuficiência dos serviços públicos de saúde e de educação que impedem uma atenção de qualidade.
POR QUE, EM GERAL, OS HOMENS NÃO DEMANDAM OS SERVIÇOS DE SAÚDE?
O Homem acessa o sistema de saúde por meio da atenção especializada, já com o problema de saúde instalado e evoluindo de maneira insatisfatória.
Consequência:
Agravo da morbidade; 
Maior sofrimento;
Menor possibilidade de resolução; 
Maior ônus para o Sistema Único de Saúde. 
Conclusão: 
Muitas doenças poderiam ser evitadas se os homens procurassem os serviços de saúde com mais regularidade pela porta de entrada do SUS, que é a Atenção Básica.
EM QUE MOMENTO OS HOMENS PROCURAM OS SERVIÇOS DE SAÚDE? 
Por que uma Política Nacional 
de Atenção Integral 
à Saúde do Homem?
OBJETIVO GERAL
Facilitar e ampliar o acesso da população masculina aos serviços de saúde, contribuindo para a redução das causas de morbidade, mortalidade e atuação nos aspectos socioculturais
Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem
Assessoramento aos municípios para implantar/ implementar a Política de Atenção Integral à Saúde do Homem. 
 Reuniões Técnicas com Gestores Regionais, Municipais e Coordenações para disseminar a Política de Atenção à Saúde do Homem.
Monitoramento e avaliação da Atenção à Saúde do Homem no território estadual de forma regionalizada .
Principais desafios
Articulação intra e intersetorial com áreas programáticas da Atenção Básica, Vigilância em Saúde, Controle e Avaliação, Rede de Serviços, Instituições e Entidades atuantes na área. 
 Qualificação da Atenção Primária de Saúde em Saúde do Homem.
 Incentivar os municípios a realizar ações educativas, atividade física, saúde sexual e reprodutiva, saúde bucal, violência doméstica e sexual, alimentação saudável para os homens em ambientes escolares e de trabalho. 
Principais Desafios
Estimular a participação e inclusão de 100% dos homens nas ações de planejamento de sua vida sexual e reprodutiva, enfocando inclusive a paternidade responsável;
 Garantir a oferta da contracepção cirúrgica voluntária masculina nos termos da legislação específica;
 Promover na população masculina, a prevenção e o controle das infecções sexualmente transmissíveis e da infecção pelo HIV.
Principais Desafios
Facilitar o acesso aos serviços especializados de atenção secundária e terciária para 100% dos casos identificados como merecedores destes cuidados;
Promover a atenção integral à saúde do homem nas populações indígenas, negras, quilombolas, gays, bissexuais, travestis, transexuais, trabalhadores rurais, homens com deficiência, em situação de risco, em situação carcerária, entre outros; 
 Ofertas de exames para os homens que participam do pré- natal (Aferição de PA, glicemia, lipidemia, Fator RH, VDRL, HIV, Hepatites virais) e outros;
Produção e distribuição de materiais educativos: Agenda do Homem.
Principais Desafios
IDEAL:
Reconhecimento da importância de uma atenção diferenciada à população masculina;
Articulação com os diversos programas de saúde e parcerias com instituições que trabalham com população masculina para realizar a interdisciplinaridade na atenção à saúde do homem;
Promoção de saúde e estímulo ao autocuidado.
A ausência dos indivíduos do sexo masculino nas Unidades Básicas de Saúde não deve ser pensada exclusivamente como uma falta de responsabilidade dos homens com sua saúde nem especificamente como uma falha na organização dos modelos de atenção à saúde.
PROMOÇÃO DA SAÚDE
Alimentação
Atividade Física
Tabagismo
Atividades culturais
Obesidade;
Saúde mental, 
Pensar a masculinidade;
 Álcool e drogas, etc.
Estímulo à adesão de homens aos serviços de saúde;
Identificação de homens em situação de risco para doença cardiovascular;
Medidas de PA, IMC, Cintura abdominal: Atividade simples de baixo custo, de fácil implementação na Atenção Básica e de fácil capacitação de profissionais da rede SUS com alto impacto nas ações de saúde. 
METAS
Redução da morbimortalidade por causas externas;
Violência no trânsito;
Suicídios e Homicídios;
Políticas Transversais: S. Mulher; S. Criança; Doenças Crônico Degenerativas; S. Mental
de raça-etnia;
 
Campanha de mídia, incentivando a participação dos homens nos serviços de saúde, visando a prevenção e a promoção de saúde;
Prevenção do Câncer de próstata – quarta causa de morte por câncer no Brasil, correspondendo a 6% do total de óbitos do sexo masculino.
METAS
CAPÍTULO A SER ESTUDADO PARA O ESTUDO DIRIGIDO
SOUZA, Marina Celly Martins Ribeiro de; HORTA, Natália de Cássia (Org.). Enfermagem em Saúde Coletiva: teoria e prática. In: HEMMI, Ana Paula Azevedo; ALMEIDA, Shirley Pereira de. Homem, Saúde e Cuidado| Uma Trajetória em Construção. [Reimpr.]. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
OBRIGADA!!!

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