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Introdução à Resposta Imune e Seus Componentes

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Vitória Sampaio 
Medicina Uninove-Oz 
1. A imunidade: resistência mediada por células, tecidos e moléculas. 
2. Funções: reconhecimento e resposta contra infecções e tumores, quando fisiológica, além de gerar lesões 
celulares e indução de inflamações patológicas, quando exacerbada. 
3. Linhas de defesa 
3.1 Primeira Linha: mecânica, química e microbiológica 
3.2 Segunda Linha: imunidade inata (física, química, mecânica, células do SI e proteínas sanguíneas com 
citocinas) 
3.3 Terceira Linha: imunidade adaptativa (linfócitos T e B, anticorpos e outras citocinas específicas) 
4. Tabela com características da Imunidade Inata e da Imunidade Adaptativa 
5. Imunidade Inata: pele, sistema complemento, lectinas, aglutininas e células fagocitárias, mastócitos, 
linfoides e NK. 
5.1 Resposta: patógeno ultrapassa barreiras epiteliais → macrófagos, neutrófilos, mastócitos, NK e células 
dendríticas fagocitam → ativação de sistema complemento. 
6. Imunidade Adaptativa: anticorpos e linfócitos. 
6.1 Resposta: fagócitos → apresentação de antígenos aos linfócitos (no linfonodo) → LB (anticorpos) + LT 
efetoras (expansão clonal – memória) 
6.2 Esfregaço 
7. Órgãos e Tecidos Linfoides 
7.1 Primários: produção e maturação (medula óssea e timo) 
Resumo: c. hematopoiéticas → precursores linfoides comuns → pró-linfócitos B e pró-linfócitos T → pró-
linfócitos B seguem para corrente e pró-linfócitos T maturam para o timo e depois seguem para corrente 
7.2 Secundários: ativação e resposta adaptativa (linfonodos, baço e Placas de Peyer (GALT)) 
Linfonodo: célula dendrítica → citocinas → ativação de linfócito T → circulação → órgão infectado. 
Baço: infecção → fagocitose de antígeno → linfonodo (apresentação de antígeno) → multiplicação 
de células efetoras → migração (quimiotaxia) para o órgão infectado. 
MALT: tecido linfoide não encapsulado associado à mucosa e relacionado às respostas imunes aos 
antígenos e microrganismos ingeridos ou inalados. 
8. Estratégias de Defesa 
9. Leucograma 
10. Diferenciação e Hematopoese 
11. Leucócitos: classificados em granulócitos e em agranulócitos (ou mononucleares) 
12. Granulócitos: basófilos, eosinófilos e neutrófilos (na corrente sanguínea) e mastócitos (nos tecidos) 
13. Fagocitose: PAMP, DAMP e PRR 
14. Agranulócitos ou Mononucleares: Linfócitos e Monócitos 
15. Componentes Solúveis no Plasma 
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15.1 Sistema complemento: vias de ativação e proteínas C3 e C5 
15.2 Citocinas 
15.3 Imunoglobulinas, 
 
 
 A imunidade é definida como a 
resistência a uma doença infecciosa. O 
sistema imune consiste em um conjunto de 
células, tecidos e moléculas que medeiam 
essa resistência. 
 
 Em suas funções, a resposta imune 
não se restringe ao combate a infecções, atua, 
também, na manutenção da homeostase, no 
controle de células tumorais e na manutenção 
da microbiota. 
 Defesa contra infecções: Imunidade deficiente 
resulta em maior suscetibilidade a infecções 
(ex.: AIDS). A vacinação, por sua vez, 
impulsiona a defesa imune e protege contra 
infecções. 
 Defesa contra tumores: Imunoterapia em CA. 
 Lesão celular e indução de inflamações 
patológicas: Respostas exacerbadas 
resultando em doenças alérgicas, autoimunes 
e outras inflamações. 
 Reconhecimento e resposta: Respostas 
imunes são barreiras aos transplantes e à 
terapia gênica, pois induzem respostas a 
enxertos de tecidos e proteínas introduzidas 
recentemente. 
 
 Linhas de defesa: Possuímos três 
linhas de defesa contra patógenos. 
A primeira linha consiste no próprio 
corpo. Este é dividido em três mecanismo: 
1. Mecânico – células que compõem o epitélio, 
movimentos do muco, lágrimas, etc. 
2. Químico – ácidos graxos, pH, enzimas, 
peptídeos antibacterianos. 
3. Microbiológico – microbiota. 
A segunda linha corresponde à 
imunidade inata, que temos desde o 
nascimento, e já reconhece e combate aquilo 
que é ou não próprio do organismo. Possui 
barreiras físicas, químicas e mecânicas, 
células do sistema imune e proteínas 
sanguíneas com citocinas (mediadores pró-
inflamatórios). 
A terceira linha corresponde à 
imunidade adaptativa, embora não esteja 
presente desde o nascimento, é eficiente em 
respostas específicas. Seus mecanismos 
incluem linfócitos B e anticorpos, linfócitos T e 
outras citocinas específicas. 
 
 
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Na imunidade inata, há resposta 
inflamatória inespecífica rápida, diversidade 
de reconhecimento limitada, sem memória e 
não reage (em condições de normalidade) aos 
componentes próprios, como no caso de 
topada. Componentes incluem pele, sistema 
complemento, lectinas e aglutininas, células 
fagocitárias, e mastócitos, células linfoides e 
NK. 
 
 A resposta ocorre nas primeiras 12 
horas +/-, iniciando com a apresentação de 
antígenos. 
Resumo: 
patógeno ultrapassa barreiras epiteliais → 
macrófagos, neutrófilos, mastócitos, NK e 
células dendríticas fagocitam → ativação de 
sistema complemento. 
 Seus mecanismos estão relacionados 
a fagocitose, liberação de mediadores 
inflamatórios e anti-inflamatórios (citocinas e 
quimiocinas), ativação de proteínas do 
sistema complemento e síntese de proteínas 
de fase aguda. 
 O mal estar um dia após a vacina 
decorre do processo inflamatório. 
 
 Na imunidade adaptativa, há o 
reconhecimento de antígenos. Nascemos 
com alta diversidade de receptores, em 
linfócitos, para reconhecer diferentes 
antígenos e, ao longo da vida, eles sofrem 
mutações/combinações, por isso é capaz de 
reconhecer o SARS-Cov, antes mesmo da 
primeira infecção ter sido registrada. Esse 
sistema é composto por anticorpos e 
linfócitos. 
 Durante a resposta, células 
apresentadoras de antígeno levam 
informação para linfócitos, processo lento – 7 
à 14 dias – (baço, timo, linfonodo e MALT). O 
linfócito T, após receber a informação – 
apresentação do antígeno, inicia sua 
reprodução (expansão clonal), com células 
que contêm a memória deste. O linfócito B é 
ativado pelos linfócitos T, depois disso iniciam 
a produção de anticorpos. 
Apresentação de antígeno → Expansão 
clonal 
Resumo: 
fagócitos → apresentação de antígenos aos 
linfócitos (no linfonodo) → LB (anticorpos) + 
LT efetoras (expansão clonal – memória) 
 
Esfregaço feito pela Joaquina (Caso 1) 
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Azul – estreptococos 
Vermelho – neutrófilos (fagócitos) 
Verde – estafilococos 
Marrom – célula epitelial 
 
Os órgãos e tecidos linfoides são 
classificados em primários (formação e 
maturação) e secundários (ricos em linfócitos, 
nos quais há a imunidade adaptativa. 
 Nos primários, a medula óssea está 
relacionada à formação de todas as células 
componentes do sistema imune, e o timo à 
maturação de linfócitos T. 
Na medula óssea, as células 
hematopoiéticas são transformadas em 
precursores linfoides comuns, estes são 
convertidos em pró-linfócito B e em pró-
linfócitos T. Os pró-linfócitos T seguem para o 
timo, onde são maturados. Posteriormente, 
caem o sistema circulatório e seguem para os 
tecidos linfócitos secundários, assim como os 
linfócitos B. Nesse tecido linfoide, as células 
tronco iniciam sua diferenciação em 
precursores linfoides e mieloides. 
Resumo: 
c. hematopoiéticas → precursores linfoides 
comuns → pró-linfócitos B e pró-linfócitos T 
→ pró-linfócitos B seguem para corrente e 
pró-linfócitos T maturam para o timo e depois 
seguem para corrente 
 
 No timo, há maturação de 
timócitos/linfócitos T virgens. 
 
 A maior parte dos linfócitos fica nos 
linfonodos, entretanto, eles ficam pela 
corrente sanguínea, como uma forma de 
“ver” se está ocorrendo algum tipo de 
invasão. 
Nos secundários, linfonodos, baço e 
Placas de Peyer (GALT) estão relacionados à 
ativação e às células da imunidade adaptativa. 
 Linfonodos são secundários, 
encapsulados, vascularizados e com 
características anatômicasque favorecem a 
iniciação de respostas adaptativas aos 
antígenos carreados dos tecidos pelos vasos 
linfáticos. Logo, neles há ativação e resposta, 
nas quais: 
célula dendrítica → citocinas → ativação de 
linfócito T → circulação → órgão infectado. 
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Baço é um órgão altamente 
vascularizado, suas funções incluem remoção 
de células sanguíneas velhas ou células 
danificadas e partículas e ativação de 
linfócitos (secundário). Também trata-se de 
um órgão encapsulado. 
 
Infecção → fagocitose de antígeno → 
linfonodo (apresentação de antígeno) → 
multiplicação de células efetoras → migração 
(quimiotaxia) para o órgão infectado. 
 
Há, também, componentes linfoides 
não encapsulados que estão associados a 
outras estruturas, como por exemplo: GALT 
(mucosa gastrintestinal), BALT (árvore 
brônquica), SALT (associados à pele e 
envolvidos com componentes que 
atravessam-na). 
MALT são tecidos linfoides ricos em 
linfócitos associados à mucosa de alguns 
órgãos, são considerados órgãos 
secundários. 
 
As estratégias de defesa do nosso 
corpo são correspondentes ao tipo de 
patógeno que está sendo ou que será 
combatido. 
 
 Vírus, por serem acelulares, capsídeo e 
parasitas intracelulares obrigatórios. Logo, o 
mecanismo de defesa deve ser diferente do 
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usado em muitas bactérias, patógenos 
extracelulares. Para patógenos grandes, 
mecanismos de fagocitose, importantes 
contra vírus e bactérias, não são eficazes. 
 
 Nos hemogramas, analisa-se as 
condições de células brancas e de células 
vermelhas. As células brancas ou leucócitos 
são as de importância para a MAD, por isso, 
foca-se no leucograma, que pode indicar uma 
leucocitose (elevação de alguma dessas 
células) ou leucopenia (redução). Lembrando 
que todas essas células são produzidas na 
medula óssea. 
CÉLULAS ↑ LEUCOCITOSE ↓ LEUCOPENIA 
NEUTRÓFILOS 
- Bastonetes 
(imaturos) 
- Segmentados 
(maturos) 
- Hipersegmentado 
(cél. Velhas) 
Neutrofilia Neutropenia 
EOSINÓFILOS Eosinofilia Eosinopenia 
BASÓFILOS Basofilia Basopenia 
MONÓCITOS Monocitose Monocitopenia 
LINFÓCITOS Linfocitose Linfopenia 
 Neutrófilos ou polimorfonuclear: fagocitam, 
mas não apresentam antígenos 
 Eosinófilos: parasitoses 
 Basófilos 
 Monócitos: diferenciam em macrófagos 
 Linfócitos: imunidade adaptativa 
No CASO 1, de Joaquina, apareceu um 
neutrófilo. 
 
A diferenciação apresentada na 
imagem acima ocorre continuamente. 
 
 
 Já a imagem abaixo representa 
hematopoese, na medula óssea. Há 
formação dessas células, que migram pela 
corrente sanguínea (lembrando que LT passa 
primeiro pelo Timo). 
 
 Nessa imagem acima, a produção de 
hemácias está sendo induzida em resposta a 
uma redução na quantidade de O2. Da 
mesma forma, células brancas são produzidas 
em resposta a um antígeno. 
 
 Leucócitos dividem-se em 
granulócitos e em agranulócitos ou 
mononucleados. Abaixo, alguns exemplos de 
leucócitos presentes no plasma. 
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Os granulócitos, na corrente 
sanguínea, são basófilos, eosinófilos e 
neutrófilos. Esse conjunto de células 
apresenta em comum a característica de 
grânulos citoplasmáticos contendo mediados 
inflamatórios e antimicrobianos. 
 
 
 
 Mastócitos são granulócitos que 
contêm muitos grânulos citoplasmáticos 
cheios de histamina e outros mediadores. No 
tecido conjuntivo, liberam histamina e 
heparina, estando, portanto, relacionados aos 
processos alérgicos (será estudado em 
MAD2). 
 
 
 
 
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A resposta imunológica necessita do 
processo de fagocitose, promovido um grupo 
de células que inclui monócitos (sangue), 
neutrófilos (não faz APC), macrófagos 
(tecidos) e células dendríticas. Sua função 
primária está relacionada a ingestão e 
destruição de microrganismos e tecidos 
danificados. Células dendríticas e macrófagos 
exercem, ainda, a função de apresentação de 
antígenos (APC). 
 
 
 O primeiro passo para que haja 
fagocitose é o reconhecimento do antígeno, 
através de estruturas de reconhecimento de 
estruturas moleculares presentes em 
microrganismos e moléculas endógenas 
produzidas/liberadas por células danificadas. 
Os padrões moleculares associados a 
patógenos (PAMPs) reconhecem, por 
exemplo, componentes LPS de bactérias 
gram-negativas, e padrões moleculares 
associados ao dano (DAMPs), a exemplo, 
processo de apoptose (RNA, ribossomos, 
etc). 
 Células da imunidade inata possuem 
PRRs, receptores, como os toll-like (TLR) que 
reconhecem PAMPs de patógenos ou 
DAMPs, de dano celular. 
 
 Os PAMPs são estruturas comuns 
conservadas evolutivamente e são essenciais 
para a sobrevivência dos microrganismo, 
exemplo: flagelinas (componente do flagelo 
bacteriano), LPS (lipopolissacarídeo da 
parede de bactérias gram-negativas), 
zimosan (componente da parede celular de 
fungos) e dsRNA (RNA dupla fica comum a 
alguns vírus). 
 
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1. Receptores TLR voltados para a superfície 
extracelular são capazes de reconhecer 
PAMPs e DAMPs. 
2. Interação entre TLR + PAMP/DAMP modula a 
ação do material genético da própria célula. 
3. A partir disso, inicia-se a produção de 
citocinas e recrutam-se novas células 
(produzidas na medula) ao local que está 
sendo “afetado”. 
Há também receptores intracelulares, 
mas estão mais relacionados ao 
reconhecimento de componentes de material 
genético de patógenos intracelulares. 
 
Os agranulócitos ou células 
mononucleares englobam linfócitos e 
monócitos, não sendo diferenciáveis no 
hemograma. 
 
Linfócitos são as únicas células da 
imunidade adaptativa, são as células 
exclusivas no corpo que expressam 
receptores antígenos clonalmente expressos, 
cada um específico para um determinante 
antigênico diferente. Os principais linfócitos 
são: 
 LB: células produtoras de imunoglobulinas 
(anticorpos) 
 
 PLASMÓCITOS: Linfócito B ativo e 
diferenciado, capaz de produzir anticorpos 
(proteínas), por isso, é cheio de ribossomos. 
 LT: mediadores da imunidade celular - medula 
óssea (origem) → timo (amadurecem) → 
corrente e órgãos secundários. São divididos 
em TCD4 (helper ou auxiliar) – organizador da 
resposta imune – e TCD8 (ou T-citotóxico ou 
CTL) – mata células infectadas ou tumorais, 
com defeitos. 
 
 NK: células linfoides da imunidade inata 
Monócitos se diferenciam em 
macrófagos, quando migram da corrente para 
os tecidos, e possuem grande quantidade de 
lisossomos. 
 
Abaixo, tabela para completa como 
resumo de células e suas respectivas funções. 
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CÉLULAS ANTÍGENO/FUNÇÃO 
NEUTRÓFILOS 
- Bastonetes 
- Segmentados 
 
EOSINÓFILOS 
BASÓFILOS 
MONÓCITOS 
LINFÓCITOS 
 
 Outros componentes da imunidade 
adaptativa são os solúveis no plasma, ou 
seja, são proteínas extra-celulares: sistema 
complemento, citocinas e imunoglobulinas, 
logo, componentes solúveis no plasma. 
 Sistema complemento – dezenas de 
proteínas presentes no plasmas, ativadas em 
cascata complementando a ação de outras 
proteínas do SI. Vias de ativação: 
1. Via clássica – quando há um patógeno já 
ligado a um anticorpo. 
2. Via alternativa – quando o próprio C3 encontra 
o patógeno. 
3. Via da lectina - Células com lectina que liga-
se a carboidratos dos patógenos. 
Essas vias causam a quebra de C3 em 
C3A (pró-inflamatória) e C3B (liga-se ao 
próprio patógeno). O C3B + patógeno torna o 
patógeno mais atrativo para fagocitose 
(opsonização – marcação para fagocitose). 
Esses eventos resultam na quebra da C5 em 
C5A (pró-inflamatória) e C5B (complexo de 
ataque à membrana do microrganismo, 
destruindo-o, por meio da produção de 
proteínas que farão isso). 
Citocinas ou interleucinas são 
proteínas produzidas por diferentes tiposcelulares, elas são responsáveis por 
comunicar as células e dependem do 
antígeno. Elas possuem ação local e 
quimiotáxicas (atrai células do SI para o local 
lesionado) e sistêmicos (ex. febre). Em efeitos 
patológicos, durante a necrose, um exemplo é 
o aumento na permeabilidade, permitindo 
extravasamento, o que resulta em uma 
diminuição do débito cardíaco. No SARS-
Cov2 pode haver chuva de determinadas 
citocinas que causam efeito exacerbado. 
Anticorpos ou imunoglobulinas – 
proteínas que atuam extra-celular na 
imunidade adaptativa (PAMP e DAMP). 
 
 Joaquina é universitária e faz IC em um 
laboratório de histologia. Ela tem o hábito de 
cortar a unha do pé em casa, mas não tem 
muitas habilidades. Ontem, ela acabou se 
machucando e hoje o local machucado 
apareceu edemaciado, vermelho, quente, 
dolorido e ela sentiu dificuldade em caminhar. 
 O caso mostra que houve um trauma 
(ao cortar a unha), que desencadeou um 
processo inflamatório – indicado pelos sinais 
cardinais da inflamação + perda de função. 
 O que aconteceu no dedo de Joaquinha? 
Houve o rompimento da pele, uma barreira do 
sistema imune, e esse iniciou uma resposta 
inflamatória para combater a entrada de 
patógenos e reparar o tecido. 
Essa foi uma resposta inata, rápida (no 
dia seguinte já estava respondendo, de baixa 
especificidade e não adaptativa, sequer 
guarda memória. 
Vitória Sampaio 
Medicina Uninove-Oz 
 Mulher, 36 anos, vai ao 
endocrinologista para exames de rotina. Foi 
solicitado o hemograma completo cujo 
resultado está a baixo. 
 
 Identifique todas as células e sua função. 
 Quais delas compõem o sistema imune?

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