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Imunidade inata, adaptativa e células do sistema imune

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Yslane Costa – Fip Guanambi 
Turma 3 
Células do sistema imune 
Fagócitos (neutrófilos, monócitos, macrófagos) 
 Função primária é ingerir e destruir 
microrganismos e se livrar dos tecidos 
danificados 
 Para defesa ele vai: recrutar células para 
locais de infecção, reconhecer e ativar pelos 
microrganismos, ingestão dos 
microrganismos por processo de fagocitose e 
destruição dos microrganismos ingeridos 
 Pelo contato direto e pela secreção de 
citocinas, os fagócitos se comunicam com 
outras células de modo a promover ou regular 
as respostas imunes. 
Neutrófilos/ Leucocitos polimorfonucleares 
 Núcleo tem 3 a 5 lóbulos conectados (por isso 
leucócito polimorfonucleado) 
 São produzidos na medula ossea, surgem de 
precursores que também da origem a 
fagócitos mononucleares 
 Podem migrar rapidamente para o local de 
infecção/ lesão, só funcionam 1/ 2 dias 
quando entram no tecido 
Monócitos, macrófagos 
 Macrófagos – Atua nas duas imunidades, está 
presente em vários órgãos (tecidos), mas 
recebem nomes diferentes (ex. fígado são 
células de kupfler). Os macrófagos ingerem e 
matam microrganismo através de enzimas, 
fazem “Limpeza”, pois ingerem as células 
mortas devido a trauma ou suprimento de 
sangue interrompido ou neutrófilos que se 
acumulam, ingerem as células que sofreram 
apoptose, secretam citocinas, que ajudam a 
chamar mais monócitos (futuros macrófagos) 
e outros leucócitos para o local, ajudam na 
reconstrução dos tecidos lesados. 
 São APCs (apresentam e ativam linfócitos 
T). Vem de célula precursora na medula 
 Da célula precursora surge um monocito que 
vai circular no sangue e ir para tecido 
(principalmente quando tem inflamação), nos 
tecidos se amadurecem em macrófagos. Os 
monócitos são recrutados para local de 
infecção ou tecido lesado. 
Mastócitos, Basófilos e Eosinófilos 
 Tem papel nas duas imunidades, possuem grânulos e 
estão relacionados com a resposta imune contra 
helmintos e reações que causam doenças alérgicas. 
Mastócitos 
 Derivados da medula, presente na pele, mucosa 
epitelial, contem grânulos com histamina e outros 
mediadores. 
 Apresentam receptores para IgE e ás vezes são 
recobertos por eles (quando recobertos liberam 
grânulos e levam inflamação) 
 Defesa contra helmintos e participação da inflamação 
de alergias 
 
Basófilos 
 Podem ser recrutados para locais onde está ocorrendo 
à inflamação 
 Contém grânulos, possuem receptores para IgE, 
podem ser atingidos por eles ou por antígenos ligados 
a IgE 
 
Eosinófilos 
 Possuem grânulos, atua contra parasitas 
 Geralmente presente em tecidos periféricos, ex 
mucosas do tratos respiratório, gastrointestinal e 
genitourinario, número no sangue pode aumentar em 
caso de inflamação 
 
Células Apresentadoras de Antígenos 
 Capturam microrganismos e outros antígenos, 
apresentam-nos aos linfócitos e fornecem sinais que 
estimulam a proliferação e diferenciação dos 
linfócitos 
 Células dendríticas e macrófagos, também 
reconhecem e respondem aos microrganismos 
durante as reações imunes inatas e, assim, ligam as 
reações imunes inatas às respostas do sistema imune 
adaptativo 
 
Células Dendríticas 
 Importantes para a ativação das células T imaturas e 
têm papel na ligação das respostas imunes inata e 
adaptativa, capacidades de fagocitar e são 
Yslane Costa – Fip Guanambi 
Turma 3 
amplamente distribuídas nos tecidos linfoides, 
epitélio mucoso e parênquima de órgãos. Vem de 
linhagem mieloide de células hematopoéticas e se 
origina de um precursor que também pode se 
diferenciar em monócitos, mas não em granulócitos. 
 Respondem aos microrganismos com a secreção de 
citocinas 
 Células dendríticas clássicas (ou convencionais)- 
geralmente presentes na pele, mucosa e parênquima 
de órgãos, que 
são chamadas de responde aos microrganismos 
migrando para os linfonodos, onde elas apresentam 
antígenos proteicos microbianos aos linfócitos T. 
 Células dendríticas plasmocitoides, consiste em 
respondedores celulares precoces à infecção viral 
(interferon do tipo I) 
Outras Células Dendríticas 
 Macrófagos e linfócitos B – Apresentam antígenos 
para células TCD4 (auxiliares) 
 
*No caso da células TCD8 qualquer célula com 
núcleo serve com APC 
Linfócitos 
 Única célula da imunidade adaptativa que possuem 
receptores especifico para antígenos diferentes 
 Surgem a partir de células tronco na medula 
 O órgão gerador é a medula, e onde vai ocorrer 
maturação inicial dos linfócitos B e a maturação dos 
linfócitos T ocorre no timo 
 As células B e T maduras são chamadas de linfócitos 
imaturos porque ainda não entraram em contato com 
o antígeno, depois disso que se proliferam e sofrem 
alterações (fenotípica e funcional). Para que eles se 
tornem linfócitos maduros imunologicamente falando 
precisam ser ativados isso depende de reconhecerem 
antígenos e até de citocinas como a IL-7 para 
linhagem T e TNF para linhagem B 
 Após ativação os linfócitos começam a se proliferar e 
ficam maiores, podem se diferenciar em linfócitos 
efetores que vão ter a capacidade de eliminar os 
antígenos. Linfócitos efetores vão ser linfócitos 
TCD4 e TCD8 e linfócitos B que secretam anticorpos 
(plasmócitos) 
 Linfócitos B – Produzem anticorpos, estágios inicias 
de maturação na medula óssea, depois conclui 
maturação nos órgãos linfoides secundários 
(linfonodo e baço) 
 Plasmócitos – Células secretam de anticorpos, se 
desenvolve nos órgãos linfoides e em locais que 
precisam de resposta imune 
Dois grupos: 
Células B foliculares – produz grande quantidade de 
anticorpos 
Células B de zona marginal e B-1 – produz número 
limitado de anticorpos 
 Linfócitos T – Mediam imunidade celular, surgem 
na medula, mas migram e amadurem no timo 
Linfócitos TCD4+ (Auxiliares) – Quando ativadas 
geralmente tem na superfície a lingante CD40 e 
também secretam citocinas que se ligam a receptores 
nos macrófagos e linfócitos B e ativam eles. Tipos 
funcionais de TCD4 são os TH1(secretam IFN-y), 
TH2, TH17 
Linfócitos TCD8+ (Citotóxicos) – Possuem grânulos/ 
citocinas que quando essas células estão ativadas vão 
liberar no antígeno/célula invasora. 
Linfocitos T regulatórios – inibem respostas imunes, 
Células NKT e as células T γδ são dois subgrupos 
numericamente menores de células T que 
expressam TCRs com diversidade limitada 
 Linfócitos de memória 
Células T de memoria- Migram para o local da 
infecção 
Linfócitos B de memória – Expressam tipos de 
anticorpos como IgG, IgA ou IgE, lembrando que as 
imaturas só expressam IgG e IgM. 
Células linfoides Inatas 
 Derivadas da medula, função semelhante aos 
linfócitos T, mas sem receptores de antígeno como as 
células T 
 Realizam defesa inicial contra patógenos, reconhece 
células danificadas, auxilia na eliminação de células 
que estão danificadas/estressadas e ajudam a 
influenciar a resposta imune adaptativa 
 Células NK- Células Natural Killer, secretam IFN-y, 
matam células infectadas, 
 
Imunidade Inata 
 
Células Dendríticas 
Yslane Costa – Fip Guanambi 
Turma 3 
 Realizam o reconhecimento essencial e papéis 
efetores na imunidade inata. Presentes no epitélio e 
na maioria dos tecidos do corpo. São preparadas 
para detectar microrganismos invasores. expressam 
tipos diferentes de TLRs e receptores de padrão de 
reconhecimento (são versáteis sensores de PAMPs e 
DAMPs dentre todos os tipos celulares no corpo). A 
resposta imune inata das células dendríticas aos 
PAMPs, particularmente a sinalização de TLR, 
aumenta a habilidade das células dendríticas em 
processar e apresentar os antígenos estranhos. 
 É a principal fonte de citocinas antivirais, 
interferons tipo I, produzidos na resposta viral a 
infecções. 
 As células dendríticas são as únicas capazes de 
disparar e direcionar as respostas imunes 
adaptativas mediadas porcélula T, e isso depende 
de suas respostas imunes inatas aos 
microrganismos. 
 Habilidade das células dendríticas em captar os 
antígenos proteicos microbianos, transportá-los para 
os linfonodos onde as células T imaturas se 
localizam e apresentar os antígenos proteicos em 
uma forma na qual as células T possam 
reconhecer 
 A sinalização do TLR induz a expressão de 
moléculas pelas células dendríticas, incluindo 
coestimuladores e citocinas, que são necessários, 
em adição ao antígeno, para a ativação das células T 
imaturas e sua diferenciação em células T 
efetoras. Dependendo da natureza do 
microrganismo que induz a resposta inata, a 
célula dendrítica irá direcionar a diferenciação da 
célula T imatura em tipos distintos de células 
efetoras, tais como células TH1 produtoras de IFN-
γ ou células TH17 produtoras de IL-17. 
 
Células NK 
 Realizar funções efetoras sem a necessidade de 
expansão clonal ou diferenciação. 
 Desempenham importantes papéis nas respostas 
imunes inatas principalmente contra vírus 
intracelulares e bactérias. 
 Funções efetoras das células NK são matar as células 
infectadas e produzir IFN-γ, que ativa macrófagos 
para destruírem microrganismos fagocitados 
 As células NK contém grânulos contendo 
proteínas que medeiam a 
morte das células-alvo. 
Quando ativadas, a 
exocitose dos grânulos 
libera essas proteínas 
adjacentes às células-alvo. 
Uma proteína, a perforina, 
facilita a entrada de outras 
proteínas granulares, as 
granzimas, para o citosol 
das célula salvo. As 
granzimas são enzimas que iniciam uma sequência 
de eventos de sinalização que causam a morte das 
células-alvo por apoptose. Com a morte das células 
infectadas com vírus e bactérias intracelulares, as 
células NK eliminam os reservatórios de infecção. 
No início de infecção viral, as células NK se 
expandem e são ativadas por IL-12 e IL-15, matando 
as células infectadas. 
 O IFN-γ derivado da célula NK aumenta a 
capacidade dos macrófagos para matarem as 
bactérias fagocitadas. Essa interação célula NK 
dependente de IFN-γ-macrófago pode controlar 
uma infecção com bactéria intracelular (p. ex., 
Listeria monocytogenes) por vários dias ou semanas 
e, então, fornece tempo para que a imunidade 
mediada por célula T se desenvolva e erradique a 
infecção. 
 O IFN-γ produzido pelas células NK nos 
linfonodos também pode direcionar a diferenciação 
das células T imaturas em células 
TH1 
 Depleção das células NK induz a suscetibilidade 
aumentada à infecção por alguns vírus e bactérias 
intracelulares. 
 
Receptores do Tipo Toll 
 Os receptores do tipo Toll (TLRs) são receptores de 
reconhecimento de padrão em muitos 
tipos celulares que reconhecem produtos de uma 
grande variedade de microrganismos, assim como 
moléculas expressas ou liberadas por células 
estressadas ou em processo de morte. 
 
Receptores Citosólicos para PAMPs e DAMPs 
 Sistema imune inato evoluiu para equipar as células 
com receptores de padrão de reconhecimento que 
Yslane Costa – Fip Guanambi 
Turma 3 
detectam infecção ou célula danificada no citosol 
Três classes principais destes receptores citosólicos 
são receptores do tipo NOD, receptores do tipo RIG e 
sensores citosólicos de DNA. Esses receptores 
citosólicos, similares aos TLRs, são ligados às vias 
de transdução de sinal que promovem inflamação ou 
produção de interferon tipo I. 
 A habilidade do sistema imune inato em detectar 
infecção no citosol é importante porque partes dos 
ciclos de vida normais de alguns microrganismos, 
como translação de gene viral e montagem de 
partícula viral, ocorrem no citosol. 
 Algumas bactérias e parasitas têm mecanismos que 
permitem que eles escapem de vesículas fagocíticas 
no citosol. Microrganismos podem produzir toxinas 
que criam poros nas membranas plasmáticas da 
célula do hospedeiro, incluindo membranas 
endossomais, através das quais as moléculas 
microbianas podem entrar no citosol. Esses poros 
também podem resultar em alterações na 
concentração de moléculas endógenas, tais como 
íons, no citoplasma, que são sinais confiáveis de 
infecção e dano e são detectados 
pelos receptores citosólicos. 
Barreiras Epiteliais 
 Formam barreiras físicas entre meio externo e tecido 
interno 
 Pele, mucosas do TGI, respiratório e geniturinário 
 Células epiteliais e leucócitos produzem peptídios 
que têm propriedades antimicrobianas, as defensinas 
e catelicidinas 
 Defensinas – produzidas pelas células epiteliais das 
superfícies mucosas e pelos leucócitos contendo 
grânulos, incluindo neutrófilos, células natural killer 
e linfócitos T citotóxicos, são produzidas em 
qualquer local do intestino, nas células da mucosa 
respiratória e na pele. Abrangem a toxicidade 
direcionada aos microrganismos, incluindo bactérias, 
fungos e vírus em envelope, e a ativação de células 
envolvidas na resposta inflamatória aos 
microrganismos. 
 Catelicidina- produzida pelos neutrófilos e pelas 
células da barreira epitelial da 
pele, trato gastrintestinal e trato respiratório. 
Resposta inflamatória 
 
 A principal maneira pela qual o sistema imune lida 
com as infecções e lesões 
teciduais é 
estimulando a 
inflamação 
aguda, que é 
oacúmulo de 
leucócitos, 
proteínas 
plasmáticas e 
fluido derivado 
do sangue em 
tecido 
extravascular, 
local de infecção ou lesão. 
 Os leucócitos e as proteínas plasmáticas normalmente 
circulam no sangue e são recrutados para os locais de 
infecção e lesão, onde eles 
realizam várias funções efetoras que servem para 
matar os microrganismos e iniciar o 
reparo do tecido danificado. 
 O leucócito mais abundante que é recrutado 
do sangue para os locais de inflamação aguda é o 
neutrófilo, mas os monócitos sanguíneos, que se 
tornam macrófagos no tecido, são importantes ao 
longo do tempo e podem se tornar a população 
dominante em algumas reações. 
 Proteínas plasmáticas importantes e que entram nos 
locais inflamatórios, incluem-se as proteínas do 
complemento, anticorpos e reagentes de fase aguda. 
 A distribuição destes componentes derivados do 
sangue para os locais inflamatórios é dependente de 
alterações reversíveis nos vasos sanguíneos dos 
tecidos infectados ou danificados. As alterações 
incluem mudanças no fluxo sanguíneo para o tecido 
atribuídas à dilatação arteriolar, adesão aumentada 
dos leucócitos circulantes para o revestimento 
endotelial das vênulas e permeabilidade aumentada 
dos capilares e vênulas às proteínas plasmáticas e 
fluidos. 
 Todas essas alterações são induzidas por citocinas e 
pequenas moléculas mediadoras inicialmente 
derivadas das células residentes nestes tecidos, tais 
como os mastócitos, macrófagos e células 
endoteliais, em resposta à estimulação por PAMP e 
DAMP. 
Yslane Costa – Fip Guanambi 
Turma 3 
 Medida que o processo inflamatório se desenvolve, 
os mediadores podem ser derivados de leucócitos 
ativados que chegaram recentemente e de proteínas 
do complemento. 
 A inflamação aguda pode se desenvolver em minutos 
a horas e durar por dias. A inflamação crônica é um 
processo que demora mais do que a inflamação aguda 
se a infecção não for eliminada ou se a lesão tecidual 
for prolongada. 
 O estímulo imune inato possa contribuir para 
a inflamação crônica, o sistema imune 
adaptativo também pode estar envolvido 
porque as citocinas produzidas pelas células T 
são potentes indutores da inflamação. 
 
Principais Citocinas Pró-Inflamatórias 
TNF, IL-1 e IL-6 
 
 Uma das primeiras respostas do sistema 
imune inato a uma infecção e dano tecidualé a 
secreção de citocinas pelas células tecidual 
 São produzidas principalmente por 
macrófagos e células dendríticas 
 A maioria destas citocinas age em células próximas 
às suas células de origem (ação parácrina). Em 
algumas infecções graves, uma quantidade suficiente 
de citocinaspode ser produzida e entrar na circulação 
e agem em locais distantes (ação endócrina). 
 Diferentes citocinas têm ações similares e 
sobrepostas ou tem função única. 
 Uma citocina pode estimular a produção de outras, 
estabelecendo, assim, cascatas que amplificam a 
reação ou induzem novas reações. 
 As citocinas da imunidade inata desempenham vários 
papéis, induzir inflamação, inibir replicação viral, 
promover respostas de célula T e limitar as respostas 
imunes inatas. 
 Três das citocinas pró-inflamatórias mais importantes 
do sistema imune inato são TNF, IL-1 e IL-6. 
 
Consequências Sistêmicas e Patológicas da 
Inflamação 
 
 TNF, IL-1 e IL-6 produzidos durante a resposta 
imune inata à infecção ou dano tecidual têm efeitos 
sistêmicos que contribuem para a defesa do 
hospedeiro e são responsáveis por muitas das 
manifestações clínicas da infecção e da 
doença inflamatória. 
 TNF e IL-1 agem no hipotálamo para induzir um 
aumento na temperatura corporal (febre), induzem 
febre pelo aumento na síntese de prostaglandinas nas 
células do hipotálamo. Os inibidores da síntese de 
prostaglandinas, como a aspirina, reduzem a febre 
pelo bloqueio da ação dessas citocinas. O papel da 
febre na defesa do hospedeiro não é bem 
compreendido, mas pode estar relacionado com 
funções metabólicas aumentadas das células imunes, 
funções metabólicas prejudicadas dos 
microrganismos e alterações no comportamento do 
hospedeiro febril que reduzem o risco de piora das 
infecções e lesão. 
• IL-1 e IL-6 induzem os hepatócitos a produzir 
reagentes de fase aguda, incluindo CRP, SAP e 
fibrinogênio, que são secretados no sangue. Níveis 
elevados dos reagentes de fase aguda são usados 
clinicamente como sinais de infecção ou outros 
processos inflamatórios. As pentraxinas CRP e 
SAP têm papel protetor nas infecções e o 
fibrinogênio, precursor da fibrina, contribui para a 
hemostasia e reparo tecidual. 
 Nas infecções graves, o TNF pode ser produzido em 
grandes quantidades e causar anormalidades 
sistêmicas clínicas e patológicas. Se o estímulo para a 
produção de citocina é forte, a quantidade de TNF 
pode ser tão grande que ele entra na corrente 
sanguínea e age em locais distantes. As 
principais ações sistêmicas do TNF são: 
- TNF inibe a contratilidade miocárdica e o tônus do 
músculo liso vascular, resultando em uma marcada 
redução na pressão sanguínea, ou choque. 
- TNF causa trombose intravascular, devido prejuízo 
das propriedades anticoagulantes normais do 
endotélio. O TNF estimula a expressão do fator 
tecidual, um potente ativador da coagulação, e inibe a 
expressão da trombomodulina, um inibidor da 
coagulação. As alterações endoteliais são 
exacerbadas pela ativação dos neutrófilos, levando a 
tamponamento vascular por essas células. A 
habilidade desta citocina em causar necrose de 
tumores, que é a base do seu nome, é principalmente 
resultado da trombose dos vasos sanguíneos 
tumorais. 
 A produção prolongada de TNF causa fadiga das 
células musculares e adiposas, o que se chama de 
Yslane Costa – Fip Guanambi 
Turma 3 
caquexia. Devido a supressão do apetite induzida 
pelo TNF e síntese reduzida da lipoproteína lipase, 
uma enzima necessária para liberar ácidos graxos das 
lipoproteínas circulantes, de tal forma que eles 
possam ser usados pelos tecidos. 
 Choque séptico – É uma complicação da sepse 
bacteriana grave, que pode ser causada pelo LPS 
liberado de bactérias Gramnegativas ou pelo ácido 
lipoteitoico liberado de bactérias Gram-positivas.É 
caracterizado por colapso vascular, coagulação 
intravascular disseminada e distúrbios metabólicos. 
Esta síndrome se deve à sinalização do TLR induzida 
pelo LPS ou ácido lipoteitoico, levando à produção 
de TNF e outras citocinas, incluindo IL 12, IFN-γ e 
IL-1. 
 A concentração de TNF sérico pode ser preditiva do 
resultado das infecções bacterianas graves.. 
 Uma síndrome similar ao choque séptico pode 
ocorrer como uma complicação de distúrbios não 
infecciosos, tais como queimaduras graves, traumas, 
pancreatite e outras condições sérias. Elas têm sido 
chamadas de síndrome da resposta inflamatória 
sistêmica (SIRS). 
 A inflamação aguda pode causar lesão tecidual 
porque os mecanismos efetores que os fagócitos 
utilizam para matar os microrganismos também são 
tóxicos para os tecidos do hospedeiro. As enzimas 
proteolíticas e as espécies reativas de oxigênio 
produzidas pelos fagócitos que se acumulam no local 
de infecção podem danificar as células do hospedeiro 
e degradar a matriz extracelular se eles forem gerados 
em grandes quantidades, especialmente se os 
microrganismos resistirem à morte e continuarem a 
estimular as respostas imunes inatas. De fato, pelo 
menos parte da patologia associada às infecções é 
atribuída às respostas inflamatórias e não aos efeitos 
tóxicos diretos dos microrganismos. 
 A inflamação aguda também causa dano tecidual no 
quadro das doenças autoimunes, em que os 
neutrófilos e macrófagos se acumulam e se tornam 
ativados secundariamente ao estímulo do sistema 
imune adaptativo pelos próprios antígenos 
 Como um uma inflamação induzida por infecções, 
TNF, IL-1, Il-6 e IL-12 são os indutores-chave da 
inflamação nas doenças autoimunes. 
 Antagonistas contra todas essas citocinas ou seus 
receptores estão em uso clínico ou em estudos para 
reduzir a inflamação em pacientes com doenças 
inflamatórias tais como artrite reumatoide, doença do 
intestino irritável e psoríase 
 
Órgãos linfoides 
Tem dois tipos: 
 Órgãos geradores/ linfoides primários ou centrais 
– Medula óssea e timo, no feto o fígado fetal, onde 
primeiro expressam receptores de antígenos, 
maturam células B e T (fenotipicamente e 
funcionalmente). 
Células B – Maduros na medula, entram na 
circulação e vão para órgãos linfoides secundários 
como baço e linfonodos 
Células T – Amadurecem no timo, vão para 
circulação e ficam nos órgãos linfoides secundários e 
nos tecidos. 
 Órgãos periféricos/ linfoides secundários – Onde a 
resposta aos antígenos é iniciada e se desenvolvem. 
São baço, linfonodos, vasos linfáticos, malt (tecido 
linfoide associado a mucosa). Ocorre expansão clonal 
 
Medula óssea 
 Onde gera a maioria das células (hemácias, 
granulócitos, monócitos) onde ocorre a parte inicial 
de maturação dos linfócitos B 
 Hematopose – geração de todas as células do 
sangue. No nascimento ocorre em todos os ossos e na 
vida adulta se torna restrito a ossos cmo vertebras, 
esterno, costelas, ossos do quadril (ilíacos). 
 Quando é lesada o fígado e baço assume a função, 
realizam hematopoese extramedular (fora da 
medular) 
 A célula tronco comum para geração de todas as 
células é a célula-tronco hematopoiética comum, a 
partir dela da origem a linfócitos B, T, neutofilos, 
monócitos, eosinófilos, basófilo, hemácias, plaquetas 
e eritrócitos, células NK. 
 A maturação e a proliferação das células precursoras 
na medula óssea são estimuladas pelas citocinas (ou 
fatores estimuladores de colônia). 
Timo 
 Onde ás células T maturam 
 Possuí 2 lobos, que se dividem em medula interno e 
córtex externo 
Yslane Costa – Fip Guanambi 
Turma 3 
 Encontra macrófagos, timocitos (linfócitos T 
imaturos), célula dendriticas, células reticulares 
epiteliais. 
 Células epiteliais corticais produzem IL-7 necessária 
na fase de início do desenvolvimento da célula 
 Células epiteliais tímicas medulares que estão apenas 
na medula e um mecanismo de apresentar antígenos 
próprios para células T em desenvolvimento e causar 
sua deleção (garante que o organismo esteja imune a 
si próprio) 
 Síndrome de DiGeorge – Alteração em que a 
criança nasce sem o timo, a pessoa tem deficiência da 
célula T 
 A maturação da células T no timo iniciam no córtex, 
vão amadurecendo e migrando para a medula 
 
Sistema linfático 
 Vasos linfáticos vãodrenar a linfa dos tecidos para 
dentro (aferentes) e fora (eferentes) dos linfonodos e 
depois para o sangue. 
 É um sistema aberto 
 Vão desembocar do ducto linfático direito e veia 
subclávia esquerda e no ducto torácico e depois veia 
subclávia direita 
 Vão captar antígenos, portais de entrada e liberação 
para os linfonodos e estimular resposta imune 
adaptativa 
 Linfonodos estão durante todo o trajeto dos vasos 
linfáticos e atuam como filtros coletando antígenos e 
células presentes, antes de irem para o sangue. 
Linfonodos 
 São órgão encapsulados, vascularizados, ajudam a 
iniciar a resposta imune adaptativas a antígenos que 
chegaram a eles pelos vasos linfáticos 
 Estão em diversas regiões do nosso organismo como 
pescoço, axilas, região inguinal, ao longo de grandes 
vasos 
 Está presentes neles APCs (macrófagos, células 
dendríticas) e outras células 
 Vasos linfáticos vão drenar a linfa dos tecidos para 
dentro (aferentes) dos linfonodos e para fora 
(eferentes) dos linfonodos 
 No córtex externo possuí folículos, tem os primários 
e secundários. 
 Folículos primários não possuem centros 
germinativos e secundários possuem. 
 Os folículos têm centros germinativos, em cada 
centro tem uma região com células B, principalmente 
linfócitso B maduros virgens que são os centroblatos 
e uma zona clara que tem os centrocitos (que 
interrope proliferação, seleciona quem vive e se 
diferencia). Nos foliculkos é onde as células B se 
proliferam, são selecionadas, produzem anticorpos, 
geram células B de memoria e plasmócitos de vida 
longa. 
 Paracórtex – córtex envolta dos folículos, onde tem 
linfócitos, célula dendriticas, fagócitos. Onde estão 
os linfócitos T virgens maduros. As proporções de 
linfócitos TCD4 e TCD8 podem mudar durante uma 
infecção. 
 A distinção do local dos linfócitos B e T ocorrem 
devido a determinação de quimiocinas, se ligam aos 
receptores de quimiocinas nos linfócitos. 
 Divisão anatômica das células B e T garante que cada 
população de linfócito esteja em contato com as 
APCs apropriadas, que são células B com 
FDCs e células T com células dendríticas. 
 
Baço 
 Função de remover células sanguíneas velhas e 
danificadas e partículas (como imunocomplexos e 
microrganismos opsonizados), iniciar respostas 
imunes adaptativas a antígenos originados no sangue, 
 Polpa vermelha e polpa branca 
 Polpa vermelha – Possuí vasos cheios de sangue, 
possuí macrófagos que servem como um importante 
filtro para o sangue, removendo microrganismos, 
células danificadas, células recobertas de anticorpo 
(opsonizadas) e microrganismos. Onde ocorre 
hemocatere (aproveitamento do ferro) 
 Polpa branca – é como se fosse um linfonodo 
gigante, possuí áreas segregadas de células T e B. 
Produz anticorpos, contém células (B e T) que 
medeiam as resposta imunes adaptativas aos 
antígenos originadas no sangue. 
 Pessoas que não têm o baço são suscetíveis a 
infecções disseminadas com bactérias 
encapsuladas, tais como pneumococos e 
meningococos. 
 
Sistemas Imunes Regionais 
 Barreiras epiteliais do corpo como pele, mucosa 
gastrointestinal e brônquica (pulmões) tem seus 
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Turma 3 
próprios sistema de linfonodos, estruturas linfoides 
não encapsuladas e células imunes distribuídas, que 
trabalham juntos para atuar contra patógenos que 
entram pela barreiras. 
 Exemplo: Tecido linfoide associado à mucosa 
(MALT) para mucosas gastrintestinal e brônquica 
 
Imune adaptativa 
Visão geral da migração de leucócitos 
A adesão e o recrutamento de leucócitos a qualquer 
tecido são controlados por alguns princípios comuns. 
 Linfócitos naïve migram de maneira contínua 
principalmente para os tecidos linfoides secundários, 
e não para outros tecidos tendo ou não infecção ou 
lesão, ao passo que os linfócitos que foram 
previamente ativados pelo antígeno (p. ex., linfócitos 
efetores), assim como os leucócitos mieloides, 
chegam preferencialmente aos tecidos nos quais 
existe uma infecção ou lesão tecidual. 
 A adesão e o recrutamento de leucócitos necessitam 
de adesão temporária do leucócito à cobertura 
endotelial dos vasos sanguíneos, um processo que 
envolve moléculas nas superfícies de ambos os 
leucócitos (receptores de adesão e receptores de 
quimiocinas) e células endoteliais (adressinas e 
quimiocinas). 
 As células endoteliais nos locais de infecção e tecidos 
danificados são ativadas pelas citocinas secretadas 
pelos macrófagos e outras células teciduais nestes 
locais, resultando em expressão aumentada das 
moléculas de adesão e quimiocinas. A consequência 
é adesividade aumentada das células endoteliais para 
os leucócitos mieloides circulantes e linfócitos 
previamente ativados. 
 Pelo fato de a expressão de moléculas que estão 
presentes na adesão leucócito-endotélio ser 
dependente da ativação das células envolvidas, os 
leucócitos migram através do endotélio quando eles 
necessitam, encontrar com microrganismos e tecido 
necrótico. Estes são os estímulos mais comuns para 
ativação de leucócitos e células endoteliais. 
 O recrutamento de leucócitos a partir do sangue para 
os tecidos necessita da adesão dos leucócitos para a 
cobertura endotelial das vênulas póscapilares e, 
então, o movimento através do endotélio e parede do 
vaso para o tecido extravascular. É um processo com 
vários passos e feito por vários tipos de moléculas. 
 O mesmo processo básico ocorre em diferentes tipos 
de leucócitos (neutrófilos, monócitos e linfócitos 
naïve e efetores) que aderem aos distintos tipos de 
tecidos (órgãos linfoides secundários, tecidos 
infectados). 
 
Interações leucócito-endotélio e recrutamento de 
leucócitos para os tecidos 
 Selectinas, integrinas e quimiocinas trabalham em 
conjunto para regular a migração dos leucócitos para 
os tecidos. 
 Etapas: 
1- Rolamento de leucócitos no endotélio mediado por 
selectina. Para isso ocorrer as células endoteliais que 
revestem as vênulas pós-capilares são ativadas em 
resposta aos microrganismos, citocinas, mediadores 
como histamina e trombina, que podem ser 
produzidos durante reações inflamatórias. As 
citocinas estimulam a expressão endotelial de E-
selectina, e outros mediadores induzem a expressão 
na 
superfície de P-selectina. Nos locais de inflamação, 
os vasos sanguíneos se dilatam e o fluxo sanguíneo 
fica mais lento. Os leucócitos tendem a fazer 
marginação (se mover para revestimento do vaso, um 
processo conhecido). Isso permite que os ligantes de 
E- e P selectinas expressos nos leucócitos se liguem 
às selectinas nas células endoteliais. 
2- Os leucócitos repetitivamente desligam e se ligam 
novamente e, assim, rolam ao longo da superfície 
endotelial. 
 As quimiocinas presentes nas células endoteliais das 
vênulas pós-capilares no local de uma infecção se 
ligam a seus receptores nos leucócitos em rolamento. 
Isso resulta em ligação mais forte das integrinas dos 
leucócitos a seus ligantes na superfície endotelial. 
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Turma 3 
 Adesão de leucócitos ao endotélio mediada pela 
integrina e à ativação das integrinas, a expressão de 
seus ligantes nas células endoteliais é regulada 
positivamente pelas citocinas inflamatórias e 
produtos microbianos nos locais de infecção. Assim, 
os leucócitos se ligam firmemente ao endotélio, seu 
citoesqueleto é reorganizado e eles se espalham para 
fora da superfície endotelial. 
 Humanos que não têm o transportador, necessário 
para expressar os carboidratos ligantes para E-
selectina e P-selectina em neutrófilos, têm problemas 
similares, resultando em uma síndrome denominada 
deficiência da adesão de leucócito tipo 2 (LAD). 
Esses distúrbios são caracterizados por infecções 
recorrentes por bactérias e fungos, falta de acúmulo 
de neutrófilos nos locais de infecção e defeitos nas 
funções dos linfócitos dependentesde aderência. 
 
IMUNIDADE INATA E ADAPTATIVA 
 
 Defesa contra microrganismos é mediada pelas 
reações iniciais da imunidade inata e pelas respostas 
tardias da imunidade adaptativa 
 As citocinas constituem um grande grupo de 
proteínas secretadas com diversas estruturas e 
funções, que regulam e coordenam muitas atividades 
das células da imunidade inata e adaptativa. 
 Quimiocinas.- citocinas estruturalmente relacionadas 
que regulam a migração e o movimento celular é 
 Antígenos - Substâncias estranhas que induzem as 
respostas imunes específicas ou são reconhecidas 
pelos linfócitos ou anticorpos. 
 A imunidade inata primeira linha de defesa contra 
microrganismos. Mecanismos de defesa que esta em 
vigor mesmo antes da infecção e são preparados para 
responder rapidamente a infecções, reagem aos 
produtos dos microrganismos e células lesionadas, e 
elas respondem essencialmente da mesma forma para 
exposições repetidas (para aquilo que é comum acaba 
se tornando especifico) Os principais componentes da 
imunidade inata são: (1) barreiras físicas e químicas, 
tais como epitélio e agentes antimicrobianos 
produzidos nas superfícies epiteliais; (2) células 
fagocíticas (neutrófilos, macrófagos), células 
dendríticas e células assassinas naturais (NK, do 
inglês natural killer) e outras células linfoides; e (3) 
proteínas sanguíneas, incluindo membros do sistema 
complemento e outros mediadores da inflamação. 
 A imunidade adaptativa - resposta à infecção e se 
adapta à infecção, reconhece e reage a um grande 
número de substâncias microbianas e não 
microbianas. As características: 
- especificidade a habilidade de distinguir entre 
diferentes substâncias 
 - memória - a habilidade de responder mais 
vigorosamente a exposições repetidas ao mesmo 
microrganismo. 
 Participantes exclusivos são os linfócitos e seus 
produtos secretados os anticorpos. 
Tipos de imunidade adquirida: imunidade 
humoral e imunidade mediada por célula, 
 A imunidade humoral é mediada por moléculas no 
sangue e secreções mucosas, anticorpos, que são 
produzidos pelos linfócitos B. Os anticorpos 
reconhecem os antígenos neutralizam a infectividade 
dos microrganismos e focam nos microrganismos 
para sua eliminação por vários mecanismos efetores. 
Principal mecanismo de defesa contra 
microrganismos extracelulares e suas toxinas, porque 
os anticorpos secretados podem se ligar a esses 
microrganismos e toxinas e auxiliar na sua 
eliminação. Os anticorpos são especializados e 
podem ativar diferentes mecanismos para combater 
os microrganismos (mecanismos efetores), diferentes 
tipos de anticorpos promovem a ingestão de 
microrganismos pelas células do hospedeiro 
(fagocitose), ligação e ativação da liberação de 
mediadores inflamatórios das células e são 
ativamente transportados para os lumens de órgãos 
mucosos e através da placenta para fornecer defesa 
contra microrganismos ingeridos e inalados e contra 
infecções do recém-nascido. 
 A imunidade mediada por célula, é 
mediada pelos linfócitos T. Os microrganismos 
intracelulares sobrevivem e proliferam dentro 
dos fagócitos e outras células do hospedeiro. A 
defesa contra essas infecções é uma função dessa 
imunidade, que promove a destruição de 
microrganismos que residem nos fagócitos ou a 
morte das células infectadas para eliminar 
reservatórios de infecção. Alguns linfócitos T 
também contribuem para a erradicação de 
microrganismos extracelulares através do 
recrutamento de leucócitos que destroem esses 
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Turma 3 
patógenos e auxiliando as células B na produção 
efetiva de anticorpos. A imunidade protetora contra 
um microrganismo normalmente é induzida pela 
resposta do hospedeiro ao microrganismo Indivíduos 
e linfócitos que não encontraram um antígeno 
particular são ditos como sendo inativos 
(imaturos ou naïve). 
 Especificidade, memória e contração das 
respostas imunes adaptativas. 
Especificidade e diversidade. Respostas imunes são 
específicas para antígenos distintos e, de fato, para 
diferentes porções de um único complexo de 
proteína, polissacarídio ou outras macromoléculas. 
As partes de tais antígenos que são especificamente 
reconhecidas por linfócitos individuais são 
denominadas determinantes ou epítopos. Esta 
especificidade existe porque os linfócitos individuais 
expressam receptores de membrana que podem 
distinguir sutis diferenças na estrutura entre epítopos 
distintos. A diversidade é habilidade dos linfócitos 
em reconhecer um grande número de antígenos é o 
resultado da variabilidade nas estruturas dos locais 
de ligação do antígeno de receptores de linfócitos 
para antígenos. Memória. A exposição do sistema 
imune a um antígeno estranho aumenta sua 
habilidade em responder novamente àquele antígeno. 
Respostas a uma segunda exposição ou exposições 
subsequentes ao mesmo antígeno, denominadas 
respostas imunes secundárias, normalmente são mais 
rápidas, maiores e, com frequência diferentes da 
primeira resposta imune, ou primária, a àquele 
antígeno. A memória imunológica ocorre porque 
cada exposição a um antígeno gera células de 
memória de vida longa e específicas para aquele 
antígeno, e são mais numerosas do que os linfócitos 
imaturos específicos para o antígeno que existia antes 
da exposição ao antígeno. As células de memória têm 
características especiais que as tornam mais 
eficientes em responder e eliminar um antígeno do 
que os linfócitos imaturos que não foram 
previamente expostos ao antígeno. Por exemplo, os 
linfócitos B de memória produzem anticorpos que se 
ligam aos antígenos com maiores afinidades do que 
os anticorpos produzidos nas respostas imunes 
primárias, e as células T de memória reagem muito 
mais rápido e vigorosamente ao desafio do antígeno 
do que as células T imaturas. 
 
Leucograma 
 
 LINFÓCITOS 
Linfocitose ↑ infecção por vírus, doença de 
crohn, etc 
Linfopenia ↓ estresse, infecção bacteriana, 
corticoides 
 LEUCÓCITOS 
Leucocitose ↑ (Pode estar presente na fase aguda 
de varias doenças, em geral bacterina) 
Leucopenia ↓ (associado a diversos tipos de 
infecções, geralmente viral) 
 NEUTRÓFILOS 
Neutrofilia ↑ (Infecção (bacteriana, micose 
sistêmica, protozoários) e/ou Inflamação); 
presença de tumores, uso de lítio, ranitidina, 
infecção crônica. 
Neutropenia ↓ (Hiperesplenismo, aumento do 
consumo (bacteremia, sepse, infecção sistêmica 
grave, endotoxemia)); quadro viral. 
DESVIO À ESQUERDA - Indica liberação de 
neutrófilos jovens (bastonetes), resposta do 
organismo para combater o antígeno, 
aumentando a produção de células de defesa 
imaturas. Os bastões são neutrófilos jovens. 
Frente a uma infecção grave, a medula óssea 
aumenta a produção de leucócitos e acaba 
lançando na corrente sanguínea neutrófilos 
jovens recém-produzidos . A presença de uma 
maior quantidade de bastonetes e/ou células mais 
jovens da série granulocítica (metamielócitos, 
mielócitos, promielócitos e mieloblastos). 
 MONÓCITOS 
Monocitose ↑ (Infecções, ex. tuberculose, 
traumas...) 
Monocitopenia ↓ (sem significado) 
 EOSINÓFILOS 
Eosinofilia ↑ (Infecções parasitárias, 
hipersensibilidade, reações alérgicas, outras 
infecções) 
Eosinopenia ↓ (Pode ser relação com o estresse) 
 BASÓFILOS 
Basofilia ↑ (Enfermidades relacionadas com 
produção de IgE (parasitismo intestinal), 
enfermidades inflamatórias, reações alergicas) 
Basopenia ↓ (sem significado) 
Yslane Costa – Fip Guanambi 
Turma 3 
 Bicitopenia - redução de duas das três linhagens 
de células do sangue 
 Pancitopenia- três tipos de células estão 
reduzidos 
 Qualquer agressão à medula óssea, seja por 
medicamentos, infecções ou doenças, pode 
causar diminuição da produção das células do 
sangue. 
 Reação leucemoide – GL > 50.000 cel/ml em 
caso de infecção piogênica (s.aureus, 
estreptococos pneumoniae).Nas leucemias agudas, que nada mais é que o 
câncer dos leucócitos estes valores ultrapassam 
facilmente 50.000 cel/ml. 
Neste caso avaliar Fosfatase alcalina (FA) se 
valor de referência normal ou elevado= Reação 
leucemoide. 
Se baixo= LMA( leucemia mieloide aguda) e/ou 
LLA (leucemia linfoide aguda). 
Confirmação: Punção de medula óssea e/ou 
biópsia

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