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ANEMIAS HEMORRÁGICAS ANEMIA HEMORRÁGICA AGUDA: Marcada pela perda de grandes volemias de sangue em um curto espaço de tempo. Quando o paciente perde < 10% da volemia não tem muita repercussão clínica porque o organismo dispões de mecanismos fisiológicos que permitem a recuperação, ocorre no máximo uma reação vaso vagal (braquicardia, palidez, pulso filiforme, lipotimia, náuseas e sudorese). Quando a perda é de 10 -20% da volemia ocorre a reação vaso vagal e hipotensão ortostática. Quando o paciente perde > 20% ocorre uma anemia aguda caracterizada por hipovolemia, palidez, extremidades frias, taquicardia, hipotensão venosa e pode levar ao choque. Quando essa perda é maior que 30% ocorre o choque hipovolêmico, que pode ser irreversível. As causas mais frequentes para a anemia hemorrágica aguda são acidentes, cirurgias, hemorragias do trato intestinal, metrorragia, que são sangramentos fora do período menstrual, e patologias genitais. No início (1°-2° dia de hemorragia) os parâmetros hematológicos não vão se alterar, porque o corpo ativa o sistema renina- angiotensina-aldosterona e libera ADH para aumentar a reabsorção de água e eletrólitos, aumentando a retenção hidrosalina. Com isso, a perda do volume plasmático e a perda das hemácias não é proporcional. A retenção hidrosalina (2° - 4° dia) provoca a diluição das hemácias (hemodiluição), diminuindo os índices de Hm e, consequentemente, a hemoglobina e o hematócrito também. Se o sangramento for interrompido em 42 – 72 horas, o corpo consegue estabilizar. A medida que vai piorando surge um quadro de hipóxia renal, que gera um aumento da liberação de eritropoetina (EPO), fazendo com que a medula aumente a produção de hemácias, que aumentam o número de reticulócitos circulantes (inicia no 3° dia e o pico ocorre no 7° dia). Se a ocorrência da hemorragia não apresentar reticulócitos no sangue periférico, é um indicativo para insuficiência medular, pois ele é indicativo da eritropoiese. ATENÇÃO: reticulócito não aparece no hemograma. Se a hemorragia for interrompida e não for muito intensa, o corpo consegue normalizar os parâmetros em duas a três semanas. A serie branca e plaquetária não se alteram, porém, se a anemia persistir a longo prazo, podem surgir alterações pela dificuldade da medula em manter a serie vermelha. ANEMIA HEMORRÁGICA CRÔNICA: arcada pela perda de pequenas volemias em um longo espaço de tempo. As causas mais frequentes são parasitoses, neoplasias do trato digestório e perdas sanguíneas pelas mucosas (epistxe, que são sangramentos nasais, e menstruações abundantes). O hemograma mostra anemia (Hb <) microcítica (VCM diminuído) e hipocrômica (HCM diminuído.
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