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Homeostase: Equilíbrio do Meio Interno

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A homeostase se dá pelo trabalho em manter o equilíbrio do meio interno, independentemente das condições do ambiente externo. Esse equilíbrio é garantido graças a diversos processos fisiológicos que ocorrem de maneira coordenada e a partir de um evento chamado de feedback ou retroalimentação.
A homeostase pode ser perturbada devido ao estresse que pode surgir tanto no meio interno quanto externo, gerando desequilíbrio no funcionamento do meio interno. Um exemplo de estresse externo é a falta de oxigênio e, de estresse interno, alterações na pressão arterial. Para que seja mantido o equilíbrio, cada célula, cada órgão, mantém sua própria organização, permitindo que suas funções sejam realizadas com o máximo de eficiência. 
O sistema que controla o mecanismo da homeostase é o nervoso, juntamente com o endócrino. O sistema nervoso é formado pelo encéfalo, medula espinal, nervos e glânios. Sua função é de manutenção do bom funcionamento de todos os órgãos e seus comportamentos, detectando desequilíbrios através de impulsos nervosos e enviando mensagens aos órgãos apropriados a fim de combater o estresse, por meio de feedback.
O feedback se trata de uma troca de informações entre receptores – recepções nervosas que irão receber informações, centro integrador – onde será feita a análise do que está ocorrendo e qual decisão será tomada para resolver o problema, e efetores – órgãos responsáveis por efetuar a mudança necessária para que o equilíbrio seja mantido. 
Existem dois tipos: negativo e positivo. O feedback negativo é o mais comum no organismo e consiste em uma série de alterações reversas a partir de uma variação. Por exemplo: quando os níveis de açúcar em nosso corpo sobem, observa-se o aumento da liberação de insulina. Essa insulina inibirá a liberação de glicose no fígado e estimulará o acúmulo de glicogênio.
Já o feedback positivo se trata de um reforçador da variável. Ele acontece no trabalho de parto, por exemplo: as contrações uterinas “empurram” o bebê para fora da pelve. Conforme o bebê vai descendo, sensores na região da abertura do útero estimulam novas contrações. 
Assim, a homeostase é o objetivo final de uma série de ações gerada a partir de um estímulo, que chega a um centro integrador – o sistema nervoso, através de impulsos nervosos.

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