Buscar

Homeostasia: Equilíbrio do Corpo

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 3 páginas

Prévia do material em texto

Homeostasia 
É a capacidade do corpo de manter as 
condições do “meio interno” constantes. 
Mantendo os parâmetros fisiológicos 
normais, de acordo com os valores de 
referência de cada parâmetro. Se o corpo 
não consegue manter a homeostasia mesmo 
diante da ação dos mecanismos 
homeostáticos, esse está em uma condição 
patológica. 
O conceito de homeostasia vai 
desde o nível celular até toda a 
complexidade do organismo. 
Líquido extracelular (LEC): 
 K+ (4 mEq/L) 
 Cl- (103 mEq/L) 
 Na+ (142 mEq/L) 
 Ca2+ (2,4 mEq/L) 
 Nutrientes: O2, glicose, ác. Graxos, 
aminoácidos 
 Produtos de excreção 
Líquido intracelular (LIC): 
 K+ (10 mEq/L) 
 Cl- (4 mEq/L) 
 Na+ (10 mEq/L) 
 Ca2+ (0,0001 mEq/L) 
Existe uma troca entre o que está 
dentro da célula e o que está fora dela, mas 
as concentrações tendem a ser essas para 
que haja uma condição de homeostasia, Se 
houver uma variação do LIC além do seu 
intervalo normal de valores, são ativados 
mecanismos compensatórios para tentar 
fazer o líquido retornar ao estado normal. 
Assim, percebe-se que o equilíbrio nem 
sempre significa quantidades iguais, 
algumas coisas precisam estar em 
“desequilíbrio” para estarem em 
homeostasia. 
Em um estado de homeostasia, a 
composição de ambos os compartimentos 
do corpo é relativamente estável. Essa 
condição é um estado de estabilidade 
dinâmica. O termo dinâmico indica que as 
substâncias estão constantemente se 
movendo de um lado para outro entre os 
dois compartimentos. 
Perda da homeostasia 
Alguns fatores podem causar perda 
da homeostasia, são desde fatores 
fisiológicos até fatores internos e externos. 
▪ Causas internas: doenças auto-
imunes, doenças hereditárias, câncer; 
▪ Causas externas: substâncias tóxicas, 
traumas físicos, doenças. 
Mecanismos homeostáticos 
Diante da perda da homeostasia, 
será ativado mecanismos homeostáticos que 
se conseguirem manter a homeostasia, a 
saúde é restabelecida e o indivíduo 
continua saudável, no entanto, se houver 
uma falha nos mecanismos homeostáticos, 
será um indício de doença, portanto, a 
doença é resultado da falha do mecanismo 
homeostático. 
 
Para a homeostasia é preciso que 
haja um estímulo (alteração de um 
parâmetro fisiológico – saí da normalidade – 
e aciona determinado mecanismo 
homeostático) que gera uma resposta 
(normalmente a restauração da 
homeostasia). 
 
Tipos de mecanismos homeostáticos: 
▪ Controle local: localizado. 
É a forma de controle mais simples, ela 
é restrita ao tecido ou à célula-alvo. Uma 
mudança isolada ocorre em um tecido. Uma 
célula próxima ou um grupo de células 
detecta a mudança em suas imediações e 
responde, normalmente com a liberação de 
alguma substância química. A resposta fica 
restrita à região onde a mudança ocorreu. 
Exemplo: o sangue é responsável por irrigar 
todos os órgãos do corpo e por meio de um 
sistema controlado, mantém o fluxo mínimo 
necessário para o funcionamento de cada 
órgão, diante de uma alteração, por 
exemplo, uma queda de oxigênio em 
determinado tecido (estímulo), é ativado um 
mecanismo de controle local, que aumentará 
o fluxo sanguíneo no tecido que houve 
perda de oxigênio (resposta). 
 
▪ Controle reflexo: sistêmico. 
Também designado de feedback ou 
retroalimentação. As alterações que se 
distribuem por todo o corpo, isto é, de 
natureza sistêmica, necessitam de sistemas 
de controle mais complexos para a 
manutenção da homeostasia. 
O controle da reação se dá fora do 
órgão que efetua a resposta. É uma via de 
longa distância (estímulo e resposta) que 
para ser encurtada, há um centro 
integrador que permite a integração do 
estímulo e da resposta, o centro integrador 
é composto pelos sistemas de 
comando/controle, ou seja, sistema nervoso 
e/ou endócrino. 
Tipos de feedback: 
 
Exemplos de feedback negativo: 
 
▪ Controle da pressão arterial: 
 
 Os neurônios (sistema nervoso é o 
centro integrador) localizados nas paredes 
das principais artérias do coração (aorta e 
carótida) monitoram a pressão arterial e, a 
partir do momento que essa é alterada 
(estímulo), os neurônios levam a mensagem 
até o sistema nervoso central que tem um 
comando sobre os neurônios autônomos, 
simpáticos e parassimpáticos, se a pressão 
estiver alta, ele irá inibir o simpático e ativar 
o parassimpático, reduzindo a pressão até 
que ela chegue ao normal, desativando 
automaticamente o sistema, pois a resposta 
(pressão diminuída) se opõe ao estímulo 
inicial (pressão elevada). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
▪ Controle da glicemia: 
No controle da glicemia, o centro 
integrador é o sistema endócrino, em um 
caso em que a glicemia está elevada, o 
sistema endócrino gera uma resposta que 
consiste no aumento da insulina que 
promove um transporte de glicose para as 
células e, assim, regula o índice glicêmico, se 
o índice de glicemia estiver baixo, o 
hormônio secretado é o glucagon que 
aumenta a glicemia nas células. Ambas as 
respostas se opõe ao estímulo inicial. 
 
 
Exemplo de feedback positivo: 
▪ Trabalho de parto: 
 O trabalho de parto inicia com o 
encaixe do bebê, esse encaixe causa um 
alargamento do colo do útero que acaba 
estimulando o mecanismo de feedback 
positivo através do sistema endócrino que 
libera o hormônio chamado de ocitocina 
que, por sua vez, causa as contrações 
uterinas que empurram ainda mais o bebê 
no colo do útero, assim, inicia-se um ciclo 
que se estende até o nascimento do bebê.

Continue navegando