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ISO 10011-2_1993 - Diretrizes para auditoria de sistemas da qualidade

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SUMÁRIO
Introdução
1 Objetivo
2 Referências normativas
3 Definições
4 Educação
5 Treinamento
6 Experiência
7 Atributos pessoais
8 Capacidade gerencial
9 Manutenção da competência
10 Idioma
11 Seleção do auditor-líder
Anexo
A Avaliação de candidatos a auditor
Introdução
A fim de que as auditorias de sistemas da qualidade se-
jam executadas efetiva e uniformemente, conforme definido
na NBR ISO 10011-1, exigem-se critérios mínimos para a
qualificação dos auditores.
Esta NBR ISO 10011-2 descreve estes critérios mínimos.
Também fornece o método segundo o qual é avaliada a
concordância do auditor em potencial, individualmente, com
os critérios e sua manutenção. Esta informação encontra-se
no Anexo A.
1 Objetivo
Esta NBR ISO 10011-2 fornece orientações sobre os cri-
térios para qualificação de auditores.
Copyright © 1990,
ABNT–Associação Brasileira
de Normas Técnicas
Printed in Brazil/
Impresso no Brasil
Todos os direitos reservados
Sede:
Rio de Janeiro
Av. Treze de Maio, 13 - 28º andar
CEP 20003-900 - Caixa Postal 1680
Rio de Janeiro - RJ
Tel.: PABX (021) 210-3122
Telex: (021) 34333 ABNT - BR
Endereço Telegráfico:
NORMATÉCNICA
ABNT-Associação
Brasileira de
Normas Técnicas
NBR ISO 10011-2JUL 1993
Diretrizes para auditoria de sistemas da
qualidade
Descritores: Garantia da qualidade. Programa de garantia da
qualidade. Auditoria da qualidade. Qualificação 5 páginas
Aplica-se à seleção de auditores para execução de audi-
torias de sistemas da qualidade como é estabelecido na
NBR ISO 10011-1.
2 Referências normativas
As normas a seguir contêm disposições que, através de
referências neste texto, constituem prescrições desta
NBR ISO 10011-2. Na data da publicação desta Norma,
as edições indicadas eram válidas. Como todas as normas
estão sujeitas a revisões, as partes interessadas dos acordos
baseados nesta NBR ISO 10011-2 são encorajadas a
investigar a possibilidade de utilização das edições mais
recentes das normas indicadas a seguir. A ABNT mantém
registros das normas válidas atualmente.
NBR ISO 8402:1993, Gestão da qualidade e garan-
tia da qualidade - Terminologia
NBR ISO 10011-1:1993, Diretrizes para a auditoria
de sistemas da qualidade - Parte 1 : Auditoria
NBR ISO 10011-3:1993, Diretrizes para a auditoria de
sistemas da qualidade - Parte 3: Gestão de programas
de auditoria.
3 Definições
Para os fins desta Norma aplicam-se as definições das NBR
ISO 8402 e NBR ISO 10011-1.
4 Educação
Os candidatos a auditor devem ter pelo menos o segundo
Origem: Projeto 25:000.02-002/1992
CB-25 - Comitê Brasileiro da Qualidade
CE-25:000.02 - Comissão de Estudo de Sistemas da Qualidade
NBR ISO 10011-2 - Guidelines for auditing quality systems - Part 2: Qualification
criteria for quality systems auditors
Descriptors: Quality assurance. Quality assurance programme. Quality audit.
Qualification
A presente Norma é equivalente à ISO 10011-2:1990
Parte 2
Critérios para qualificação de auditores de sistema da
qualidade
2 NBR ISO 10011-2/1993
grau escolar completo, caso contrário, terão sua capaci-
tação avaliada pela banca descrita no Anexo A. Os can-
didatos devem ter demonstrado sua competência em ex-
pressar clara e fluentemente seus conceitos e idéias, oral-
mente e por escrito, no idioma reconhecido oficialmente.
5 Treinamento
Os candidatos a auditor devem ter feito um treinamento até
um nível que assegure sua competência nas habilidades
necessárias para executar e gerenciar auditorias. Um
treinamento nas seguintes áreas deve ser considerado
particularmente importante:
- conhecimento e compreensão das normas nas quais se
baseia a execução das auditorias dos sistemas da qua-
lidade;
- técnicas de análise de exames, questionários, avaliação e
preparação de relatórios;
- habilidades adicionais necessárias na gestão de uma
auditoria, tais como: planejamento, organização, comu-
nicação e direção.
Esta competência deve ser demonstrada através de exa-
mes orais e escritos, ou outros meios aceitáveis.
6 Experiência
Os candidatos a auditor devem ter um mínimo de quatro
anos de experiência profissional na área, em regime de
tempo integral (que não inclui o período de treinamento), dos
quais pelo menos dois devem ter sido em atividades relativas
a garantia da qualidade.
Antes de assumir a responsabilidade, como auditor, pe-
la execução de uma auditoria, o candidato deve ter ad-
quirido experiência de todo o processo de auditoria como
descrito na NBR ISO 10011-1. Esta experiência deve ter
sido adquirida na participação de no mínimo quatro au-
ditorias num total de no mínimo 20 dias, incluindo a análise
crítica da documentação, preparação de relatórios e
execução propriamente dita da auditoria.
Toda experiência relevante deve ser razoavelmente re-
cente.
7 Atributos pessoais
Os candidatos a auditor devem ter uma mentalidade aberta
e madura, julgamentos dignos de confiança, capacidade
analítica e tenacidade; devem ter habilidade para perceber
situações de maneira realista, compreender operações
complexas sob uma perspectiva mais ampla, bem como o
papel das unidades individuais dentro da empresa como um
todo.
O auditor deve estar apto a aplicar estes atributos para:
- obter e avaliar a evidência objetiva de maneira justa;
- manter-se fiel ao objetivo da auditoria sem temor ou
favorecimento;
- avaliar constantemente os efeitos das observações de
auditoria e de interações pessoais durante uma auditoria;
- tratar o pessoal envolvido de maneira que permita atingir
melhor os objetivos da auditoria;
- reagir com sensibilidade às convenções do país em
que a auditoria estiver sendo realizada;
- executar o processo de auditoria, evitando desvios de-
correntes de distrações;
- empenhar-se em dar total atenção e apoio ao processo de
auditoria;
- reagir efetivamente em situações de tensão;
- chegar a conclusões geralmente aceitáveis baseadas nas
observações da auditoria;
- permanecer fiel a uma conclusão apesar da pressão para
mudar o que não está baseado na evidência objetiva.
8 Capacidade gerencial
Os candidatos a auditor devem demonstrar através de
meios adequados seu conhecimento e capacidade de usar
as habilidades gerenciais necessárias na execução de uma
auditoria, conforme recomendações da
NBR ISO 10011-1.
9 Manutenção da competência
Os auditores devem manter sua competência:
- assegurando que os seus conhecimentos das normas e
requisitos dos sistemas da qualidade estão atualizados;
- assegurando que os seus conhecimentos dos procedi-
mentos e métodos de auditoria estão atualizados;
- participando de treinamentos de atualização, quando
necessário;
- tendo seu desempenho reavaliado pelo menos a cada três
anos, por uma banca de avaliação (ver Anexo A).
Estas medidas devem assegurar que o auditor continue a
atender a todos os requisitos desta Norma. As reavaliações
do auditor devem levar em conta quaisquer informações
adicionais, positivas ou negativas, conseguidas depois da
reavaliação anterior.
10 Idioma
Nenhum auditor deve realizar auditorias sem contar com um
apoio, quando não possui fluência no idioma em que a
auditoria é feita. O termo apoio, neste caso, refere-se ao fato
do auditor ter à disposição, durante todo o tempo,
uma pessoa que possua os conhecimentos da terminologia
técnica necessária, e que não seja sujeita a pressões que
possam afetar seu desempenho na auditoria.
11 Seleção do auditor-líder
O auditor-líder para uma auditoria específica deve ser
escolhido pela gerência de um programa de auditoria entre
auditores qualificados, usando-se os fatores descritos na
NBR ISO 10011-3, levando ainda em conta os seguintes
critérios:
NBR ISO 10011-2/1993 3
- os candidatos devem ter atuado como auditores qualifica-
dos em pelo menos três auditorias completas, executadas
segundo recomendações especificadas na
NBR ISO10011-1;
- os candidatos devem ter demonstrado sua capacida-
de de se comunicar eficientemente, oralmente e por escrito,
no idioma acordado para a realização da auditoria.
/ANEXO
4 NBR ISO 10011-2/1993
NBR ISO 10011-2/1993 5
A.1 Geral
Este Anexo é parte integrante desta Norma e fornece os
métodos necessários para a avaliação dos candidatos a
auditor, segundo critérios ali definidos.
A.2 Banca de avaliação
A ferramenta-chave na implantação desta Norma é a for-
mação e operação de uma banca de avaliação, interna ou
externa ao auditado, cujo objetivo principal é avaliar as
qualificações dos candidatos a auditor.
Esta banca deve ser presidida por um indivíduo habituado a
gerenciar operações significativas de auditoria, que atenda
às recomendações de qualificação de auditor dadas nesta
Norma, que seja aceito pela maioria dos outros membros da
banca e pela administração da organização responsável
pela banca. A banca deve incluir representantes de outras
áreas com conhecimento sabidamente atualizado do
processo de auditoria. Desta, devem participar também
clientes que requerem relatórios de auditoria, e auditados
que tenham sido objeto de auditorias regulares
representativas.
O método para a seleção de membros específicos da ban-
ca depende do tipo de atividade de auditoria em questão,
como, por exemplo:
- Auditorias internas: os membros da banca devem ser
selecionados pela administração da organização.
- Auditorias de clientes: os membros da banca devem ser
escolhidos pelo cliente, exceto quando acordado de outra
forma.
- Auditorias independentes, por terceira parte: os membros
da banca devem ser selecionados pelo organismo de
gestão de um esquema de certificação nacional ou
equivalente.
Uma banca de avaliação não deve ser constituída por
menos de dois membros.
As bancas de avaliação devem funcionar segundo regras
definidas com procedimentos destinados a assegurar que o
processo de seleção não seja arbitrário, mantenha os critérios
determinados nesta Norma e não esteja sujeito a conflitos de
interesses.
A.3 Avaliações
A.3.1 Instrução e treinamento
Devem existir evidências demonstrando que o candidato
adquiriu o conhecimento e aptidões necessários para executar
e dirigir auditorias. A avaliação pode ser feita na forma de um
exame aplicado por um organismo de certificação nacional,
ou outros meios adequados e aceitos pela banca.
Na avaliação dos candidatos a auditor, a banca deve utilizar-
Anexo A
(Normativo)
Avaliação de candidatos a auditor
se também de:
- entrevistas com os candidatos;
- exames;
- trabalhos escritos dos candidatos.
A.3.2 Experiência
A banca deve convencer-se de que a experiência apre-
sentada pelo candidato foi de fato alcançada e adquirida
dentro de um período de tempo aceitável.
A.3.3 Atributos pessoais
A banca deve usar técnicas tais como:
- entrevistas com os candidatos;
- referências de empregadores anteriores, colegas, etc;
- exames estruturados para características particulares;
- simulação da função;
- observações feitas nas condições reais de auditoria.
A.3.4 Capacidade gerencial
A banca deve usar técnicas tais como:
- entrevistas com os candidatos;
- referências de empregadores anteriores, colegas, etc.
- exames estruturados para características particulares;
- simulação da função;
- observações feitas nas condições reais de auditoria;
- análise crítica de registros de treinamento e exames re-
lacionados.
A.3.5 Manutenção da competência
A banca de avaliação deve realizar periodicamente análi-
ses críticas do desempenho do auditor, levando em conta
avaliação gerencial do desempenho do programa de auditoria.
Qualquer reavaliação da certificação do auditor em função
das análises críticas deve ser efetuada pela banca.
A.3.6 Decisões da banca
A banca de avaliação deve limitar-se a aprovar ou desa-
provar os candidatos propostos. A análise crítica do de-
sempenho do auditor também deve resultar apenas na
aprovação ou desaprovação. As decisões devem ser
documentadas e comunicadas aos candidatos.

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