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Psicologia nas Organizações
EAD 2011 – PROFESSORA CARMO CISNE
Rio de Janeiro, 20 de agosto de 2011
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O QUE É PSICOLOGIA?
Psicologia, cuja etimologia deriva de Psiché (alma) + Lógos (estudo, razão ou conhecimento).
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PSICOLOGIA É....
A ciência que estuda o comportamento humano e seus processos mentais, que passam pela sensação, emoção, percepção, aprendizagem, inteligência, motivações... 
Sócrates (469 - 399 a. C.): 
 A principal característica do ser humano era a razão – aspecto que permitiria ao homem deixar de ser um animal irracional. 
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 Na segunda metade do século XIX, interessa-se pelo estudo da relação estímulo físico X resposta, dando origem ao que se chamou de Psicologia Moderna.
Wundt (1832 – 1920)
Fechner (1850) 
- Apresenta grande interesse pelos estudos dos processos mentais; 
- Em 1879, é criado o primeiro laboratório de pesquisa em Psicologia com intuito de verificar os comportamentos observáveis;
- Inicia-se a investigação científica em laboratórios com o objetivo de se estudar sistematicamente o comportamento humano; 
- A partir daí a Psicologia passa a ser vista como ciência.
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Século XX – Surgimento das principais linhas de estudo
 - Behaviorismo – surgiu nos EUA com Watson (1878/1958). Enfatiza o estudo dos eventos ambientais (estímulos - S) e os comportamentos observáveis (respostas. – R). 
 - Cognitivismo – Enfatiza o estudo dos processos, estruturas e funções mentais. È a mente que caracteriza o comportamento humano.
 - Humanismo – Enfatiza o estudo do ser humano como um todo; é centrada na pessoa e não no comportamento.
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 - Psicanálise – Sigmund Freud (1856/1939) Teoria baseada na personalidade, anormalidade e tratamento; recupera a importância da afetividade e tem como seu objeto de estudo o inconsciente.
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Hoje, no século XXI...
 Os conhecimentos produzidos pela Psicologia e a complexidade e capacidade de transformação do ser humano, acabaram por ampliar em grande medida sua área de atuação, tais como: Psicologia Experimental, Psicologia da Personalidade, Psicologia Clínica, Psicologia do Desenvolvimento, Psicologia da Educação, Psicologia da Aprendizagem, Psicologia Esportiva, Psicologia Jurídica, Psicologia Organizacional, entre outras. 
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O HOMEM É UM SER 
BIO – PSICO – SOCIAL
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Por que Psicologia Organizacional?
A análise de fatores socioculturais próprios a cada pessoa, entendendo, assim, a atuação de cada uma;
A gestão de condições favoráveis ao trabalho, apesar das limitações de cada colaborador e da organização;
A promoção de um ambiente de trabalho satisfatório a partir do gerenciamento de conflitos interacionais;
A criação de estímulos que viabilizem não só um alto clima organizacional como o espírito de colaboração entre os membros de uma mesma equipe, o que gera desenvolvimento organizacional;
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Ao desenvolvimento de lideranças que colaborem de maneira efetiva para o crescimento das pessoas e organização;
A instituição de políticas de RH mais humanizadas, que promovam o bem estar dos colaboradores organizacionais, entre outros.
Por que Psicologia Organizacional?
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 “Organizações são entidades abstratas; no entanto elas são reais e podem, de fato, ser consideradas ‘vivas’”. (Muchinsky, 2004, p.239)
 
“Uma organização somente existe quando: (1)Há pessoas capazes de se comunicarem e que (2) estão dispostas a contribuir com ação conjunta (3) a fim de alcançarem um objetivo comum”. (Chiavenato, 2000, p. 25) 
 ORGANIZAÇÕES
AULA 2
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Walter Dill Scott
 - A publicidade e a Sugestionabilidade humana
 - Seleção de pessoal
Hugo Münsterberg
- Seleção de pessoal
- Eficiência no trabalho
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RELAÇÕES HUMANAS( A PARTIR DA DÉCADA DE 30 ):
Essa abordagem enfocava o crescimento, o desenvolvimento e a satisfação dos empregados
Os estudos de Hawthorne(1924-32) e contribuições à Psicologia das Organizações
	
Concluíram que as condições sociais e psicológicas do ambiente de trabalho tinham mais importância do que as condições físicas em que as funções eram realizadas
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ORGANIZAÇÕES
Por que existem?
As organizações existem para que possamos satisfazer necessidades que dificilmente resolveríamos sozinhos, tais como: emocionais, econômicas, intelectuais, sociais, entre outras.
AULA 1
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AULA 2
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É o estudo científico do comportamento humano em situações de trabalho.
A Psicologia Organizacional contemporânea enfatiza a interação das características do trabalhador, na natureza do trabalho, a estrutura organizacional e o ambiente externo. 
 DEFINIÇÕES DA PSICOLOGIA ORGANIZACIONAL
AULA 1
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AULA 2
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Estudar o comportamento humano em situações de trabalho e realizar intervenções sempre que necessário
Investiga-se possíveis efeitos de diferentes estruturas da organização na eficiência humana.
Os psicólogos organizacionais não lidam diretamente com os problemas emocionais ou pessoais do funcionário. 
OBJETIVOS PRINCIPAIS:
AULA 1
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A QUALIDADE DE VIDA NAS ORGANIZAÇÕES ESTÁ RELACIONADA COM ALGUNS FATORES, DENTRE ELES:
AULA 1
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AULA 2
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“É o comportamento humano no local de trabalho, a interação entre as pessoas e a organização em si. As principais metas do comportamento organizacional são explicar, prever e controlar o comportamento." 
(Dubrin, 2003, p. 02)
COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL
AULA 1
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AULA 2
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Conjunto de crenças, expectativas e valores, um fator de interação e relacionamentos típicos de cada organização.
CULTURA ORGANIZACIONAL
AULA 1
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AULA 2
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É a qualidade do ambiente que é percebida ou experimentada pelos colaboradores da organização participantes da empresa e que influencia o seu comportamento. É aquela "atmosfera psicológica" que todos nós percebemos quando entramos num determinado ambiente e que nos faz sentir mais ou menos à vontade para ali permanecer, interagir e realizar.
CLIMA ORGANIZACIONAL
AULA 1
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AULA 2
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MUDANÇA: ASPECTOS QUE A INFLUENCIAM 
AULA 2
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Segundo Oliveira (2004), tomada de decisão é a conversão das informações em ação.
De acordo com Chiavenato (1997), o processo de decisão é complexo e está sujeito tanto às características individuais do “decisor” quanto da circunstância em que está envolvido e da maneira como compreende essa situação. 
TOMADA DE DECISÃO
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Personalidade
Percepção
Estímulos ambientais
Papéis desempenhados em ambientes específicos
FATORES QUE INFLUENCIAM NA TOMADA DE DECISÃO:
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É um conjunto dos elementos psíquicos e comportamentais que determinam a sua individualidade pessoal e social, distinguindo um indivíduo dos outros. 
A formação da personalidade é processo individualizado, pois é gradual, complexo e único. 
PERSONALIDADE
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 É a soma total de maneiras pelas quais um indivíduo reage e interage com os outros. É descrita mais frequentemente em termos mensuráveis que uma pessoa exibe. 
 Trata-se da maneira de ser das pessoas, dos hábitos motores, das motivações psíquicas e, consequentemente, dos tipos de relacionamento interpessoal que com elas se mantêm.
 A personalidade se mostra através de tudo aquilo que a pessoa é capaz de produzir ou de ser.
AULA 1
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AULA 2
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PERSPECTIVA PSICANALÍTICA
PERSPECTIVA HUMANISTA
PERSPECTIVA DOS TRAÇOS
PERSPECTIVA BEHAVIORISTA
TEORIAS DA PERSONALIDADE
AULA 1
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AULA 2
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PSICANALÍTICA - FREUD
Revolucionou a comunidade científica, afirmando que não controlamos totalmente a nossa conduta. Somos regidos por um aparelho psíquico cujo funcionamento é autônomo.
AULA 1
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AULA 2
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OS NÍVEIS DA VIDA MENTAL SÃO:
Consciente: é o nível em que a pessoa tem acesso as informações sobre a sua vida.
Subconsciente: é o nível em que as informações são de fatos que já aconteceram no passado, mas são de fácil acesso.
Inconsciente: é o nível mais profundo, depositário de experiências infantis, desejos, doces momentos, recalques e frustrações que, por alguma razão, foram reprimidos e não chegam a consciência, mas interferem no comportamento.
PSICANALÍTICA - FREUD
AULA 1
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AULA 2
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Id: parte biológica, instintiva e animalesca que tem por objetivo a
busca do prazer imediato sem medir nenhuma conseqüência. O Id é guiado pelo prazer.
Ego: é a razão. O elemento que procura equilibrar o Id e o superego. É guiado pelo princípio da realidade. Deve ser o gerenciador da personalidade.
Superego: compõem-se das idéias morais, religiosas, regras de conduta e valores que a pessoa assimila do grupo social no qual está inserida. Determina a moral, o sentimento de culpa e os remorsos. Guiado pela moral.
PSICANALÍTICA - FREUD
AULA 1
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AULA 2
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O id, ego e o superego, trabalham juntos, como uma equipe, sob a liderança do ego.
A personalidade funciona, normalmente, como uma unidade completa e não em três segmentos separados.
Podemos considerar o:
Id – como componente biológico da personalidade
Ego – componente psicológico
Superego – componente social
Estrutura da Personalidade
AULA 1
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AULA 2
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Carl Rogers enfatizou que nossa personalidade é o resultado das nossas interações com outras pessoas.
O verdadeiro “SELF” só aparece na idade adulta, época em que o indivíduo, libertado de seus temores, está apto a assumir suas posturas sociais.
HUMANISTA - ROGERS
AULA 1
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Há uma predominância de traços que determinam a personalidade de alguns indivíduos, ou seja, alguns indivíduos já nascem com os traços que definem sua personalidade.
Há uma ponderação de traços de acordo com a sua importância para a situação de interesse.
TRAÇOS - CATTELL
AULA 1
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AULA 2
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AULA 5
 O comportamento é determinado por estímulos ambientais, ou seja, o ambiente externo exerce influência na estruturação da personalidade.
Os comportamentos são resultantes muito mais de padrões repetidos do que espontâneos.
BEHAVIORISTA – SKINNER 
AULA 1
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AULA 2
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Hereditariedade: São influenciadas pelos pais da pessoa, ou seja pelo seus perfis biológico, fisiológico e psicológico. Esta na estrutura molecular de seus gens, localiza nos cromossomos.
Ambiente: Cultura dentro da qual somos criados, as condições de nossa infância e as normas vigentes entre as nossa família, nossos amigos e grupos sociais, além de outras influências que experimentamos na vida.
Situação: Influencia os efeitos da hereditariedade e do ambiente sobre a personalidade. A personalidade de uma pessoa pode mudar conforme a situação.
DETERMINANTES DA PERSONALIDADE
AULA 1
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AULA 2
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Todos temos vários traços de personalidade:
Introversão x Extroversão;
Proatividade x Passividade;
Emotividade x Frieza;
Segurança x Insegurança.
Os opostos existem em todos nós, havendo dominância para cada um deles.
Um traço pode ser modificado conforme a necessidade e o desejo de seu possuidor.
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Cinco Dimensões da Personalidade
Traços de Personalidade
AULA 1
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AULA 2
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 O processo de tomada de decisão em uma organização é complexo em virtude da diversidade de personalidades, mas normalmente passa por fases comuns, sejam quais forem os tipos de personalidade. Sob o aspecto psicológico, este processo envolve três fases:
 
A TOMADA DE DECISÃO 
AULA 1
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AULA 2
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 1ª Fase: Prédecisorial. É caracterizada pelo início de conflito, onde as alternativas são avaliadas.
2ª Fase: Decisória. É a fase mais difícil, pois neste momento o indivíduo quer decidir de maneira correta`. Neste momento surge um conflito, uma dúvida sobre a alternativa a ser escolhida (Dissonância Cognitiva).
3ª Fase: Pós-decisorial. Ocorre redução da dissonância cognitiva. Os pontos fortes são valorizados e os fracos rejeitados. 
AULA 1
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AULA 2
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 Em um processo de tomada de decisão somos às vezes levados a crer que decisões tomadas em grupo são mais fáceis e mais confiáveis.
DECISÕES COLETIVAS X DECISÕES INDIVIDUAIS
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IRA
MEDO
PRAZER
AMOR
NOJO
TRISTEZA
SURPRESA
VERGONHA
ESTADOS EMOCIONAIS
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 Os desejos e frustrações vivenciados em situações de trabalho são manifestados de alguma maneira, podendo desencadear inúmeras situações constrangedoras
CONTEXTUALIZAÇÃO
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Sabe-se que as emoções podem nos propiciar inúmeras informações sobre as outras pessoas, nós mesmos e tantas outras situações.
Podemos imaginar uma situação na qual um colaborador “explode” de raiva com um gestor?
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 É um estado fisiológico e mental associada a uma ampla variedade de sentimentos, pensamentos e comportamentos. Trata-se de um primeiro fator determinante do sentimento de bem-estar subjetivo e parece desempenhar um papel central em muitas atividades humanas.
O QUE É EMOÇÃO?
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De acordo com (Robbins, 2002, p:98):
“As emoções são estados internos caracterizados por cognições, sensações, reações fisiológicas e comportamento expressivo específico. Elas tendem aparecer subitamente e ser de controle difícil”. 
EMOÇÕES SÃO ...
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Existem três componentes básicos:
 Cognitivo: pensamentos, crenças e expectativas. A combinação deles determina o tipo e a intensidade da resposta emocional;
 Fisiológico: modificações internas no organismo, resultantes do alerta emocional;
 Comportamental: sinais exteriores das emoções vivenciadas pela pessoa.
COMPONENTES DA EMOÇÃO
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 Aspecto subjetivo da personalidade;
 Função psíquica de difícil acesso, uma vez que não se pode estudá-la de maneira direta;
 Não pode ser estudada pela experimentação em laboratórios;
 O simples fato de se pedir para a alguém que descreva a emoção que experimenta a faz sair desse estado emocional. 
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A emoção atua sobre todas as funções mentais superiores:
 Componentes emocionais modificam a sensação;
 A percepção relaciona-se diretamente com a emoção do momento;
 Todos os estudantes reconhecem, de maneira nítida, como a emoção atua sobre a memória, em especial em provas;
 Os efeitos da emoção sobre o pensamento e linguagem são inquestionáveis.
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Existem três termos que estão intimamente interligados:
Sentimento Uma grande variedade de sensações que as pessoas experimentam 
Emoções Sentimentos intensos direcionados a alguém ou a alguma coisa 
Humores Sentimentos que costumam ser menos intensos que as emoções e não possuem um estímulo contextual 
AULA 1
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AULA 2
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Neuroanatomia das emoções
Sistema nervoso periférico
 SNA
 Sistema motor somático
Sistema nervoso central
 Áreas corticais
 Estruturas subcorticais
 Hipotálamo
 Amígdala
FISIOLOGIA DAS EMOÇÕES
AULA 1
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AULA 2
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FISIOLOGIA DAS EMOÇÕES
AULA 1
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AULA 2
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 MEDO e ANSIEDADE: tem raízes nas reações de defesa. Quando o seu bem estar ou a integridade física ou a própria sobrevivência são ameaçados, o organismo reage comportamental e neurovegetativamente expressando a reação de medo. 
 Estímulos: Se a ameaça é apenas potencial (incerto) e não real, então causa ansiedade. 
“O homem experimenta essas sensações dependente da experiência cognitiva do que é o perigo real e potencial”
RELAÇÕES COM O 
COMPORTAMENTO
AULA 1
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AULA 2
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Variedade das emoções
Positivas.
Negativas.
Intensidade das emoções
Personalidade.
Exigência do trabalho.
Frequência e duração das emoções
Quantas vezes as emoções são demonstradas.
Por quanto tempo as emoções são exibidas.
DIMENSÕES EMOCIONAIS
AULA 1
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AULA 2
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Fatores influenciadores:
Família
Gênero
Meio Cultural 
Padrões Culturais
Traços de Personalidade
ASPECTOS COMPORTAMENTAIS
AULA 1
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Estresse: ocorrência fisiológica e normal; componente biológico necessário para a adaptação do organismo a uma nova situação.
 
 “Do ponto de vista psíquico, o estresse se traduz na ansiedade, uma atitude fisiológica (normal)“
ESTRESSE
AULA 1
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AULA 2
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 Tremores ou sensação de fraqueza; tensão ou dor muscular; inquietação; fadiga fácil; falta de ar ou sensação de fôlego curto; palpitações; sudorese, mãos frias e úmidas; boca seca; vertigens e tonturas; náuseas e diarréia; rubor ou calafrios; impaciência; resposta exagerada à surpresa; dificuldade de concentração ou memória prejudicada; dificuldade em conciliar e manter o sono, entre outras.
SINTOMAS ASSOCIADOS À 
ANSIEDADE
AULA 1
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AULA 2
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Reação do Alarme - A primeira fase ocorre quando o indivíduo entra em contato com o agente estressor e o seu corpo
perde o seu equilibrio (Nível leve). 
Resistência - Na segunda fase o corpo tenta voltar ao seu equilíbrio. O organismo pode se adaptar ao problema ou elininá-lo (Nível moderado). 
Exaustão - A exaustão é a terceira fase do estresse. É perigosa pois se tem diversos comprometimentos físicos em forma de doença (Nível intenso). 
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FASES DO ESTRESSE
AULA 1
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AULA 2
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INTELIGÊNCIA EMOCIONAL 
AULA 1
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AULA 2
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 Q.I. é calculado de acordo com a fórmula: Q.I. = IM/IC x 100 em que IM é a "idade mental" (a idade em que uma criança média é capaz de desempenhar determinadas tarefas) e IC é a "idade cronológica". 
INTELIGÊNCIA
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Considerando a aquisição de conhecimento como principal predisposição da inteligência - 
“o conhecimento é um termo genérico que se refere às atividades mentais e que envolve a aquisição, a retenção e o uso da informação”. (HOCKENBURY, 2001, p. 241)
As pessoas se diferem quanto ao seu potencial geral e específico de inteligência. 
Diz-se que alguém é muito inteligente quando tem grande facilidade de resolução dos problemas de todos os tipos.
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Howard Gardner (1943)
 Psicólogo cognitivo e educacional (Harvard) 
 1983 - Teoria das Inteligências Múltiplas (IM)
“O sucesso na vida real não depende somente do bom desempenho acadêmico, mas de outras faculdades desprezadas pela escola, conquanto essenciais à realização e felicidade das pessoas”. (Gardner)
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Algumas definições das Inteligências 
Inteligência Verbal: todas as vezes que as pessoas precisam falar, ler, escrever e narrar uma história, estão usando esse tipo de habilidade mental.
Inteligência Numérica: ocorre quando é necessário lidar com símbolos matemáticos, de maneira lógica.
Inteligência Espacial: consiste na resolução de problemas concretos no espaço, como o fazem o arquiteto e o desenhista.
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Inteligência Interpessoal: dá-se quando se torna necessário lidar com fatores sociais, isto é, sentir os problemas do outro.
Inteligência Mecânica: entender como funcionam as engrenagens, para descobrir certo defeito da máquina.
Inteligência Corporal: capacidade de resolver problemas ou elaborar produtos utilizando o corpo. 
AULA 1
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AULA 2
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 De acordo com Goleman (1995, p. 47):
	 	“...capacidade de criar motivações para si 	próprio e de persistir num objetivo apesar 	dos percalços; de controlar impulsos e 	saber aguardar pela satisfação de seus 	desejos; de se manter em bom estado de 	espírito e de impedir que a ansiedade 	interfira na capacidade de raciocinar; de 	ser empático e autodominante” 
INTELIGÊNCIA EMOCIONAL
AULA 1
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AULA 2
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OS CINCO COMPONENTES DA INTELIGÊNCIA EMOCIONAL EM AÇÃO
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Auto consciência – é a capacidade da ter consciência dos próprios sentimentos.
Auto gerenciamento – é a capacidade de administrar as próprias emoções e impulsos.
Auto motivação – é a capacidade de persistir diante de fracassos e dificuldades.
Empatia – é a capacidade de perceber o que as outras pessoas estão sentindo.
Habilidades Sociais – é a capacidade de lidar com as emoções das outras pessoas.
AULA 1
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AULA 2
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Técnicas (QI)
Tarefas especializadas.
Métodos e processos específicos.
Conhecimento técnico.
Interpessoais (QE)
Modo de trabalhar com as pessoas.
Habilidades de conduzir, motivar e comunicar-se eficazmente.
“A SOMA DAS HABILIDADES QI + QE RESULTARÁ EM UM BOM AMBIENTE ORGANIZACIONAL”
HABILIDADES
AULA 1
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AULA 2
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Teoria dos Eventos Afetivos 
As emoções são uma resposta positiva ou negativa a eventos dentro do ambiente de trabalho
As emoções influenciam diversas variáveis de desempenho e de satisfação
A personalidade e o humor determinam a intensidade da resposta emocional. 
CONTEXTO ORGANIZACIONAL
AULA 1
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AULA 2
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Implicações da teoria:
A resposta individual reflete elementos dos ciclos de emoção e de humor.
Emoções atuais e passadas afetam a satisfação com o trabalho. 
As variações das emoções criam variações na satisfação com o trabalho.
Os efeitos da emoções sobre o desempenho são apenas de curto prazo. 
Tanto as alegrias como os aborrecimentos cotidianos influenciam o desempenho e a satisfação no trabalho.
AULA 1
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AULA 2
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Fonte: Baseado em N.M. Ashkanasy e C.S. Daus, “Emotion in the workplace: the new challenge for managers”, Academy of Management Executive, fev. 2002, p. 77.
AULA 1
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AULA 2
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Capacidade e seleção
As emoções influenciam o desempenho dos funcionários.
Tomada de decisões
As emoções são um aspecto importante do processo de tomada de decisões na organização.
Motivação
O comprometimento emocional com o trabalho e a alta motivação estão intimamente ligados.
Aplicações no estudo do comportamento organizacional
AULA 1
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AULA 2
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Liderança
As emoções são importantes para a aceitação das mensagens transmitidas pelos líderes.
Conflitos interpessoais
Os conflitos no ambiente de trabalho e as emoções das pessoas estão intimamente relacionados.
Atendimento ao cliente
O estado emocional do funcionário influencia o atendimento ao cliente, o que, por sua vez, afeta o relacionamento com o cliente.
AULA 1
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AULA 2
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 Desvios de comportamentos no ambiente de trabalho
 As emoções negativas podem levar a diversos desvios de comportamento (atos voluntários que violam as regras estabelecidas e ameaçam a organização, os seus membros ou ambos).
 Falhas na produtividade.
 Roubos e destruição do patrimônio da empresa.
 Ações políticas.
 Agressões pessoais.
AULA 1
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AULA 2
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AMAPÁ
SERGIPE
PERNAMBUCO
RIO GRANDE DO NORTE
MINAS GERAIS
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AULA 2
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