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Instituto de Ciências Exatas e Tecnologia Sistema da informação AUDITORIA E AVALIAÇÃO DE SISTEMAS Dissertação sobre o Dilema das Redes SÃO PAULO 2021 O DILEMA DAS REDES O filme da Netflix “Dilema das redes” tem como objetivo expor e alertas os usuários destas redes; Para que você não seja manipulado ou usado de forma inconsciente, pois podemos ter o controle porem sabermos que a partir do momento que usamos estas plataformas ela nós usa também, o Facebook, Instagram, Pinterest, e outros nós usamos como fonte de informação em escala global, para que possa tirar conclusões e criar avatares específicos, ou encontre padrões sobre determinados assuntos, ou seja se você buscar por algo por exemplo um bicicleta automaticamente terá anúncios sobre bicicletas para você isso se dá por simplesmente termos autorizado o google, facebook e até mesmo nossos celulares a receberem os dados automaticamente e usarem contra ou favor de nós mesmos, a questão não é que isso é muito bom por aparecer o que eu busco o grande problema está por trás das intenções das plataformas, ou seja “o que acontece se eu manipular esta pessoa para que compra essa bicicleta e use o famoso ordem bump para que ela leve a luva e o capacete?” isso é a forma de manipular e fazer com que a pessoa precise sem mesmo ela precisar, a famosa manipulação, e isto se dá por conta de cada tomada de decisão que e feita pelo usuário. Porem o perigoso mostrado no dilema das redes, e que tudo que eles querem é manipular e atrair, quando você tem os dados e as informações de cada usuário, criar padrões de usuários, avatares que estão acostumados a tomar certas ações dentro da plataforma, fica simples apresentar realmente o que o usuário quer, manipulando aquela pessoa a realizar as ações que realmente devem ser feitas, sem mostrar realmente o que está sendo feito ou que querem fazer. Por exemplo: captação de leads de uma empresa de estética, para captarmos este lead (público quente voltado a comprar ou consumir o que queremos) pensamos em liberar algo grátis por exemplo oferecer uma sessão gratuita ou liberar um preço por tempo limitado, e assim criamos um anuncio voltado a este foco, para que tenha o famoso carinho de abertura e carinho de fechamento, mesmo que tenha mais pessoas buscando este produto limitamos para criar duas coisas, desejo ansiedade e a palavra limite entre na mente da pessoa para que ela tenha em mente que isso vai acontecer porem pode acabar em um curto período de tempo, criando assim o desejo de comprar para “aproveitar” a promoção. Ai entra o facebook e instagram, para subir o anuncio dentro da plataforma escolhemos um objetivo de campanha, um valor aberto ou fechado(sem limite ou com limite de gasto) e o mais importante o público alvo ou público por interesse, assim conseguimos captar exatamente quem queremos com o objetivo que queremos, assim o facebook e instagram trabalha para nós fazendo com que tenhamos uma captação de sucesso, então o público de interesse pode ser definido por interesse, idade, cidade, região, raio de distância, e podemos também excluir um público que não terá influência na nossa captação. Dessa forma, as redes irão ofertar essas informações como um produto para os anunciantes e eles por sua vez irão fazer anúncios específicos e segmentados através do comportamento digital de milhares de pessoas. Onde paramos para analisar como o facebook, instagram, Pinterest, google, sabe exatamente o que queremos e mostra oque estamos afim, por conta dos dados captados sobre você e informações que você disponibilizou para essas plataformas usarem contra você mesmo, e assim fazer vender esta informação para empresas que pagam muito dinheiro para simplesmente realizar a captação do seu dado, e assim o usuário descobrir que ali a 2km da sua casa existi uma clínica de estética, e ao mesmo tempo a clínica de estética descobrir que ali a 2km da clínica existe a Maria, de 33 anos que possui iphone, que costuma viajar, que tem interesse em bronzeamento, e que veio através da promoção criada e está disponível para fazer a sessão gratuita e que provavelmente se tornará uma futura cliente desta clínica, e isso é um ciclo sem fim, as grandes empresas juntamente com as plataformas usam os seus dados e usuários todos os dias, e as plataformas cobram mais caro se o objetivo for mais definido se o lead(usuário) for mais especifico, se o assunto referente a algo for mais disputado pelas empresas, se o objetivo da sua campanha como empresa for um objetivo de conversão, que tem como meta converter o usuário a comprar e a plataforma é meio que obrigada a forças usuários que tem exatamente os interesses selecionados a comprar o seu produto ou consumir o seus produto, ai que entra a manipulação o chamado de atrair as pessoas certas no momento certo e na hora certa. Entra a persuasão extrema é o que ele quer, o reforço intermitente positivo, é aquela coisa que queremos algo que não sabemos se vamos conseguir, porem continuamos buscando aquilo que não sabemos se vamos ter. Por isso falamos sobre os perigos que a massiva coleta de dados pelas redes sociais e aplicativos podem causar aos usuários individualmente e enquanto sociedade, a ideia de todos sermos produtos é baseada no fato de que nossos dados são o que há de mais valioso, isso explica, por exemplo, o motivo pelo qual a linha do tempo de suas redes sociais está sempre repleta dos amigos com os quais você mais interage, assuntos que você gosta e propagandas de produtos que são do seu interesse. Do lado pessoal, o documentário expõe a possibilidade de as pessoas estarem viciadas nas redes sociais de maneira que necessitam de tratamento comparado ao uso da droga. Já do lado social, os sistemas de inteligência artificial podem ajudar a manipular eleições, disseminação de fakes News, entre outras coisas negativas. Além disso, ao mostrar para os usuários apenas aquilo que ele gosta, as redes sociais criam também bolhas sociais, dividindo cada vez mais a sociedade em dois posicionamentos políticos distintos, além de impulsionar o extremismo. Dilema das Redes apresenta a visão de diversos responsáveis envolvidos na indústria da tecnologia, a partir de seus próprios dilemas éticos e pessoais, já que os mesmos também sofrem com o vício e as consequências do uso das redes sociais. O que precisamos entender é que cada pessoa irá receber um tipo de resultado quando fizer alguma pesquisa no google, pois o algoritmo é extremamente personalizado. Em contrapartida, quando você usa a estratégia do clickbait, apresentando uma capa persuasiva e apelativa e que na maioria das vezes não tem nada a ver com o conteúdo, as pessoas tendem a clicar. Para ‘’quebrar’’ o algoritmo é preciso entender a nossa responsabilidade dentro disso e o documentário eleva coisas positivas, mas também traz a tona, de uma forma brutal, o pior lado da sociedade. Logo no início do filme, muitos dos entrevistados dizem que não existe um grande vilão a culpar por conta do lado ruim das redes, especialmente porque muitos mecanismos foram criados com as melhores intenções e nunca se pensou em efeitos colaterais perniciosos. Alguns deles: adolescentes que ficam mais inseguros em relação a seus corpos e mentes por conta de sua relação com os demais internautas; ou seja, foi criado algo com uma intenção trazer lucro para empresa, sem pensar na reação que essas criações podem causar. Os algoritmos ajustam e customizam as respostas para cada um de nós, filtrando o que iremos ver de acordo com nossa localização, buscas anteriores e outros tipos de parâmetros. Os analistas ouvidos criticam essa metodologia porque, o sistema está escolhendo aquilo que você vê, o que não deixa de ser verdade. O sistema gerou 14 milhões de respostas em 0,72 segundo – e a primeira página tem dez links de reportagensque afirmam a mesma coisa que o documentário. Fica a questão: se não houvesse nenhum algoritmo, como essas 14 milhões de respostas seriam classificadas?! Essas propagandas veiculadas na hora certa para a pessoa certa, nos induz a tomarmos decisões que não são nossas, não são independentes, são manipuladas. documentário mostra que, além de tudo, essa manipulação resulta em determinantes políticos que impactam todo um sistema, a eleição de líderes que alimentam seus apoiadores com fake news, a manifestação de ódio contra minorias étnicas, tudo isso são sintomas da nossa era, onde as redes definem quem somos e como vivemos. Oque traz a realidade de que tudo isso é muito mais complexo do que parece ser. Talvez esse seja o principal desafio: quando lidamos com um inimigo invisível como um conjunto de algoritmos, é difícil protestarmos, a sofisticação dessa programação, inclusive, é criticada até na maneira pela qual os resultados são apresentados a partir de uma prosaica busca no Google, os algoritmos ajustam e customizam as respostas para cada um de nós, filtrando o que iremos ver de acordo com nossa localização, buscas anteriores e outros tipos de parâmetros, os analistas ouvidos criticam essa metodologia porque, em tese, o sistema está escolhendo aquilo que você vê, o que não deixa de ser verdade. Não vejo problema em mantê-lo do jeito que está e é apresentado um dado que já tinha ouvido em outras ocasiões: uma notícia falsa se propaga seis vezes mais rápido do que uma verdadeira, coloca-se a culpa disso na possibilidade de se encontrar facilmente pessoas com um perfil crédulo na rede e, assim, criar a tração necessária para espalhar os fakes. Embora isso seja realmente verdade, o verdadeiro impulso para as Fake News é a vontade de os propagadores de acreditar naquilo que leem. Um determinado fake simplesmente traduz as ideias, conceitos e pensamentos de quem o dissemina. O jeito pessoal que é mostrado transforma a ilusão em realidade e a realidade em algo superficial, hoje falamos que amamos as pessoa apenas pelo que vemos nas redes sociais, idolatramos ídolos que nem conhecemos suas histórias, curtimos coisas que não sabemos o que é real e o que não é, as pessoas conseguem criar outras realidades totalmente diferente do que realmente vivem, com tudo para elas são tão real quanto a vida fora dos storys ou das redes, elas tem suas vidas reais prejudicadas, esses jovens se dedicam com maior afinco ao mundo virtual. E aquele famoso ditado “fazem tudo por likes”, hoje isso virou meta de vida para alguns fazer de tudo por um like por milhões de like, e quanto mais interessante sua “vida” for dentro das redes mais você é apresentado as pessoas, mais famoso você fica e mais vínculos você tem, o grande perigo esta na diferenciação entre o que você é e o que você quer mostra, há casos de pessoas entrarem em personagens que quando são encontradas por fã e ela não está naquele personagem a pessoa acaba se chateando é até fala “ era fã mas conheci pessoalmente não é a mesma pessoa” oque as pessoas buscam nas redes é aceitação, tudo por serem aceitas, e acolhidas, e se você fala algo que a “maioria” não é favor você recebe o tão famoso cancelamento. É por esta razão que, mesmo que não se concorde integralmente com as conclusões do documentário, é preciso assisti-lo e refletir sobre o tema, entender os jovens que não sabem diferenciar oque é real do que é virtual, estudar as pessoas que sofreram dentro das redes, que acabaram se rendendo as criticas pesadas na internet, que se tornaram alvos de grtandes empresas, e que se tornaram alvos de criticas também, saber separar as coisas devemos estudar com afinco isso e entender que podemos usar com responsabilidade e entender que não é crime, porem entender que temos regras e leis para determinar oque pode e não pode e ainda esta difícil definir algumas coisas porem com o tempo teremos grandes fins para pessoas que não souberem usar com responsabilidade o poder que é dado, que as pessoas entendam o poder do conhecimento que esta presente nos nossos dias e que não fiquemos apenas presentes nas redes sociais e sim no conhecimento de tudo que estudemos e que usemos as redes a nosso favor, eu sempre disse que chegaria um tempo em que o mundo entraria em modo silencioso e que as pessoas não falariam mais umas com as outras e sim apenas digitariam, a era digital já chegou.
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