Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
SONDAS Sondas gástricas É um tubo rígido composto por polivinil, geralmente curto. Pode ser introduzida pelo nariz (sondagem nasogástrica) ou pela boca (sondagem orogástrica) para alcançar o estômago LEVIN = sonda mais utilizada, possui uma única luz, variando para adultos do número 14 ou 18 Fr. (french: escala francesa) INDICAÇÃO PARA SONDA GÁSTRICA ● Remover líquido e gases do trato gastrointestinal superior ● Obter amostra do conteúdo de ácido do estômago ● Administrar medicamentos e dieta Cuidados de enfermagem ● Observar o local de inserção e localização: orogástrica e nasogástrica; ● Fixação da sonda; ● Tipo de sonda utilizada e o porquê de sua indicação; ● O débito da sonda quanto a aspecto, volume, cor; ● Realização do teste de localização da sonda antes de administrar líquidos; ● Manutenção do decúbito acima de 30° quando administrar dietas; COMO INSERIR A SONDA GÁSTRICA 1.Veja Protocolo Padrão (ao final do livro). 2. Identificar o paciente usando dois identificadores (p. ex., nome e data de nascimento ou nome e registro hospitalar, de acordo com as diretrizes do local). Assegura identificação correta do paciente. Cumpre com as normas da Joint Commission e aprimora a segurança do paciente (TJC, 2010). 3. Colocar o paciente na posição de Fowler alta. Colocar travesseiros atrás dos ombros e da cabeça. Levantar a cama para um nível horizontal confortável para o enfermeiro. Promove a capacidade do paciente de engolir durante o procedimento. 4. Colocar toalhas sobre o peito do paciente; entregar lenços faciais ao paciente. Colocar o recipiente para êmese ao alcance. Evita que o roupão do paciente fique sujo. A inserção da sonda nas passagens nasais pode causar lacrimejamento e tosse com crescente salivação. 5. Lavar a ponte nasal com sabão e água ou com álcool. Remove a oleosidade facial, facilitando a aderência do adesivo. 6. Ficar em pé do lado direito do paciente, se for destro, ou ao lado esquerdo, se for canhoto. Facilita a manipulação da sonda. 7. Instruir o paciente a relaxar e respirar normalmente enquanto oclui uma das narinas. Depois, pedir a ele que repita a ação para a outra narina. Selecionar a narina com melhor fluxo de ar. A sonda passa mais facilmente pela narina mais livre. 8. Medir a distância para inserir a sonda: a. Método tradicional: medir a distância da ponta do nariz até o lobo da orelha e até o processo xifoide (ilustração). A sonda se estende da narina ao estômago; a distância varia de acordo com cada paciente. b. Método de Hanson: primeiro marcar o ponto 50 cm na sonda e depois medir tradicionalmente. A inserção da sonda é um ponto entre a marca 50 cm e a marca tradicional. 9. Com um pequeno pedaço de adesivo em volta da sonda, marcar a extensão que deverá ser inserida. Indica a quantidade de sonda a ser inserida. 10. Curvar de 10 a 15 cm da extremidade da sonda firmemente ao redor do dedo indicador e soltar. Ajuda na inserção e diminui a rigidez da sonda. 11. Lubrificar de 7,5 a 10 cm da extremidade da sonda com gel lubrificante solúvel em água. Minimiza a fricção contra a mucosa nasal e auxilia na inserção da sonda. O lubrificante solúvel em água é menos tóxico do que o lubrificante solúvel em óleo, caso aspirado. 12. Alertar o paciente quando o procedimento for começar. Reduz a ansiedade do paciente e aumenta a sua capacidade de cooperação. 13. Inicialmente, instruir o paciente a estender o pescoço para trás, contra o travesseiro; inserir o tubo lentamente na narina com a extremidade curvada apontando para baixo (ilustração). Facilita a passagem inicial do tubo pela narina e mantém livre a passagem de ar da narina aberta. 14. Continuar a passar a sonda ao longo do assoalho da cavidade nasal, para baixo, em direção à orelha. Quando sentir resistência, aplicar uma leve pressão para baixo (não forçar). Minimiza o desconforto do atrito da sonda contra a concha nasal superior. Resistência causada pela nasofaringe posterior. A pressão para baixo ajuda a sonda a se enrolar em torno do canto da nasofaringe. (PÁG 486 A 491 POTTER) Sondas Entéricas São especiais para alimentação enteral, empregadas em pacientes que não podem comer, mas cujos tratos gastrointestinais apresentam absorção adequada DOBBHOFF= sonda mais utilizada, 50 a 150 cm de comprimento e diâmetro médio interno de 1,6mm e externo de 4mm. É composta por poliuretano e silicone. INDICAÇÃO PARA SONDA ENTERAL ● Pacientes desnutridos, incapacitados de ingerir quantidades suficientes de alimentos, para corrigir o déficit nutricional ● Pacientes incapacitados de comer por tempo prolongado, tais com, pacientes graves, submetidos à intubação orotraqueal e sedação contínua ou doentes neurológicos. Cuidados de enfermagem ● Observar o local de inserção e localização: orogástrica e nasogástrica; ● Fixação da sonda; ● Tipo de sonda utilizada e o porquê de sua indicação; ● O débito da sonda quanto a aspecto, volume, cor; ● Realização do teste de localização da sonda antes de administrar líquidos; ● Monitoração de volumes residuais antes de cada alimentação; ● Monitoração do volume, da velocidade e da temperatura da infusão; ● Monitoração das sensações de plenitude, náusea, vomito, sons intestinais e diarréias; ● Monitoração da integridade da pele ao redor do local da inserção da sonda; ● Manutenção do decúbito acima de 30° quando administrar dietas;
Compartilhar