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Resumo - Cuidados na administração e uso de sondas nasogástricas/nasoentéricas e retais.

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→ TERAPIA NUTRICIONAL 
▪ Avaliação do estado nutricional do 
paciente. 
▪ Definição das necessidades energético 
proteicas do paciente. 
▪ Escolher a via de administração dos 
nutrientes. 
▪ Avaliar e eficácia e monitorar 
complicações da terapia nutricional. 
 
→ NUTRIÇÃO ENTERAL 
Toda forma de terapia nutricional que se 
utiliza de alimentos indicados para fins 
terapêuticos, utilizando o trato gastrointestinal 
(suplementos orais, dietas por tubos 
nasogástricos ou nasoenterais). 
 INDICAÇÕES 
• Distúrbios de deglutição; 
• Alterações do nível de consciência; 
• Ingestão oral insuficiente; 
• Intolerância da dieta por via oral; 
• Aumento das necessidades energético 
proteicas; 
• Melhorar qualidade de vida; 
 Infecção e melhorar cicatrização; 
 Atrofia da mucosa do TGI; 
 Tempo de internação e mortalidade em 
algumas situações. 
 
 MATERIAL 
A denominação das sondas varia com o seu 
uso: 
• Sonda nasogástrica (Levin); 
• Sonda nasoenteral (Taylor); 
• Sonda retal. 
 
→ POSICIONAMENTO DA SONDA 
Nasogástrica e Nasoenteral - (pós-
pilórica). 
 
→ NASOGÁSTRICA 
• Mais fisiológica; 
• Maior tolerância de dietas 
hiperosmolares; 
• Fácil posicionamento da sonda; 
• Progressão + rápida da dieta; 
• Maior risco de aspiração. 
 
 
→ TIPOS DE SONDAS 
o Sonda Gástrica 
Curtas e longas (descompressão, aspiração, 
irrigação e lavagem). Nº 04 – 24 cm. 
 
o Sonda Enteral 
Nutriflex, Dobhoff (para administração de 
alimentos e medicamentos ). 
→ COMO MEDIR? 
1. DA PONTA DO NARIZ ATÉ A BASE DA 
ORELHA; 
2. DESCENDO ATÉ O FINAL DO ESTERNO 
(processo xifóide); 
3. MARCANDO-SE COM UMA TIRA DE 
ESPARADRAPO. 
 
→ PROCEDIMENTO 
• Identificar-se e falar sobre o 
procedimento; 
• Elevar a cabeceira do leito (posição 
Fowler 45°) Fowler alta; 
• Limpar as narinas com gaze; 
• Calçar luvas; 
• Medir a sonda, marcando-a com 
micropore; 
• Lubrificar a sonda com xylocaína gel; 
• Introduzir a sonda em uma das narinas 
pedindo ao paciente que degluta, 
introduzindo até a marca da fita; 
• Realizar os testes e fixar a sonda não 
tracionando a narina. 
 
 TESTES 
A localização da sonda no interior do 
estômago deve ser certificada através dos 
testes: 
• Aspiração do suco gástrico (teste Ph): 
Um pH de 3,0 e 4,0 seria esperado caso 
as alimentações não estivessem sendo 
administradas. Um pH de 7,0 sugere 
que a sonda esteja no intestino delgado 
ou na arvore traqueobrônquica. 
• Ausculta do ruído na região epigástrica 
simultaneamente à introdução de 10 ml 
de ar pela sonda. 
 
→ SONDA NASOENTERAL 
É introduzida através do nariz até o trato 
intestinal, tendo pequeno calibre e peso na 
extremidade. (BRUNNER E SUDARTH, 2008). 
• O procedimento de introdução da 
sonda nasoenteral é semelhante ao da 
SNG, porém para medir o comprimento 
da sonda deve-se iniciar da ponta do 
nariz, lóbulo da orelha até a cicatriz 
umbilical. 
• A deambulação, quando possível, 
também ajuda na progressão da sonda. 
• SNE possui um fio guia, flexível e 
radiopaco, após o término do 
procedimento deve-se realizar um raio 
x toracoabdominal (verificar a 
posição). 
 
→ SONDA NASOENTERAL MÁ 
POSICIONADA 
A sonda acaba se insinuando no brônquio 
fonte direito. 
 CONTRA INDICAÇÃO: 
Cuidados na administração das dietas: 
• Após a alimentação intermitente, lavar 
a sonda (volume de água), para 
remover os resíduos aderidos á parte 
interna, evitando sua obstrução. 
 
 Raio X Padrão ouro → 
posicionamento da sonda. 
 
 
→ MAU POSICIONAMENTO DA 
SONDA 
• Trato respiratório 
• Esôfago 
• SNC 
 
 
 
 
 
→ TRAUMA RELACIONADO À 
SONDA: 
• Irritação e inflamação em seu trajeto 
• Epistaxe 
• Tempo de permanência / Sondas 
rígidas apenas para drenagem. 
 
→ CONSIDERAR QUE TODO 
PACIENTE COM SONDA TEM 
RISCO DE ASPIRAÇÃO 
Elevação da cabeceira da cama à 30º 
quando for administrar dieta. 
→ CUIDADOS NUTRIÇÃO ENTERAL 
• Raio x após passagem da sonda; 
• Utilizar sondas flexíveis; 
• Utilizar sonda por 4 semanas; 
• Lavar sonda com 20 a 30 ml H2O; 
• Elevação cabeceira da cama 30º; 
• Cuidados com hiperglicemia e 
realimentação. 
 
o LAVAGEM INTESTINAL 
É a introdução de grande quantidade de 
liquido no intestino através do reto. 
500 a 1000 ML 
o CLISTER OU ENEMA 
É a introdução de pequena quantidade de 
líquido no intestino. 
50 a 500 ml 
→ OBJETIVOS 
• Aliviar distensão abdominal e 
flatulência; 
• Facilitar a eliminação das fezes, nos 
casos de constipação intestinal; 
• Preparo do paciente para exames, 
cirurgias, parto e tratamento intestinal; 
 
 SOLUÇÕES MAIS UTILIZADAS 
Soro Fisiológico; 
Soluções Glicerinadas. 
 
 MATERIAL 
• Irrigador ou frasco com solução 
• Cuba rim 
• Sonda retal Sonda retal 
• Gaze 
• Lubrificante 
• Comadre 
• Impermeável 
• Fralda 
• Luvas de procedimento 
• Biombo 
 
→ TÉCNICA 
• Verificar a prescrição médica 
• Explicar ao paciente o procedimento; 
• Preparar o ambiente; 
• Higienizar as mãos; 
• Calçar as luvas; 
• Colocar a bandeja sobre a mesa de 
cabeceira; 
• Posicionar o biombo protegendo o 
paciente; 
• Colocar o irrigador aproximadamente 
50 cm do nível do paciente; 
• Colocar o impermeável forrado com o 
lençol móvel; 
• Colocar o paciente em posição de sims 
e protegê-lo com um lençol; 
• Lubrificar a sonda retal com uma 
xilocaína (colocar xilocaína na gaze) 
aproximadamente 4cm; 
• Afastar os glúteos coma mão esquerda, 
e com a mão direita introduzir a sonda 
no reto, lentamente, de 10 a 13 cm, 
abrir a pinça e deixar gotejar a solução 
devagar (Criança 5 a 7 cm); 
• Durante a introdução do liquido, 
observar a reação do paciente; 
• Pinçar a extensão no termino da 
lavagem, desadaptando a sonda da 
borracha, e colocá-la na cuba rim; 
• Pedir ao paciente que retenha o liquido 
o máximo de tempo possível; 
• Colocar a fralda ou oferecer a 
comadre ou acompanhá-lo ao 
banheiro; 
• Deixar a unidade em ordem; 
• Retirar as luvas; 
• Lavar as mãos. 
 
 Observar e anotar as características 
das fezes, o número de evacuações e as 
reações do paciente durante o 
tratamento 
 Lavar e guardar o material reutilizável 
(cuba rim, borracha e irrigador) 
 Pinçar a extensão no término da 
lavagem, desadaptar a sonda e 
descartar. 
 
→ TIPOS 
Enema de limpeza (enteroclisma): 
Administração de grandes volumes de 
líquidos – 500 a 1000ml de água pura ou soro-
fisiológico; 
Enema hipertônico: 
De volume reduzido são soluções 
preparadas comercialmente contendo 120ml 
embalada em frasco plástico macio, com uma 
ponta pré- lubrificada, comumente denominado 
de fleet-enema; 
Enema medicamentoso: 
Administração de solução associada a 
medicamentos.

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