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CARBOXITERAPIA SLIDES

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Carboxiterapia
A Carboxiterapia é o termo conhecido na terapêutica subcutânea(hipodérmica) do Anidro Carbônico - CO2 - Gás Carbônico.Estimula a formação de colágeno e novas fibras elásticas, ela também pode ser indicada para o tratamento de estrias, olheiras e rejuvenescimento facial e corporal. Além da dermatologia e estética, 
O que é a carboxiterapia?
 É um tratamento estético realizado através da infusão de gás carbônico em diferentes camadas da pele. O método é usado desde 1777 para tratamentos da pele e, desde as primeiras observações científicas, mostrou eficácia em regeneração dos tecidos e melhora da circulação sanguínea.
O gás carbônico é normalmente encontrado no nosso organismo e é considerado um metabólico normal. Produzimos em repouso cerca de 20 ml/min. de CO² aumentando em até 10 vezes na atividade física.
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Como é feita a carboxiterapia
 É feita com o uso de um aparelho acoplado a um cilindro de gás carbônico medicinal. Este equipamento regula a vazão do gás (que pode atingir, no máximo, 80ml de gás por minuto) para uma seringa com agulha de calibre mínimo. A profundidade da aplicação da agulha varia em cada caso.
Durante o tratamento, será controlada a infusão do fluxo e o volume total injetado deve ser em até no máximo de 2000 ml por sessão ou quantidade fisiológica utilizando-se fluxos entre 20 e 100 ml/min. A ação farmacológica do anidro carbônico sobre o tecido está muito bem estudada. Promovendo a vaso dilatação local, com conseqüente aumento do fluxo vascular e da pressão parcial de oxigênio (PO²), há redução da afinidade da hemoglobina pelo oxigênio,
 Resultando em maior quantidade deste disponível para o tecido, melhorando a micro-circulação, a oxigenação dos tecidos e ajudando a dissolver os nódulos de celulite e a ruptura das células de gordura.  O gás é administrado de forma estéril com fluxo, pressão, velocidade e quantidade controlada por equipamento.
Não se faz necessário repouso ou qualquer tipo de tratamento complementar porque o gás é eliminado pelo organismo após algum tempo. Há tempos utilizada em outras áreas da medicina, a Carboxiterapia promete ser um ótimo caminho para quem deseja um corpo bonito ou face rejuvenescida sem muito desgaste.
 
A técnica se baseia em injeções transcutâneas de Dióxido de Carbono, que podem ser aplicadas de duas maneiras. Uma aplicação superficial, atuando na derme para melhorar a elasticidade da pele, e outra profunda, destruindo as células de gordura.    
Para que serve a carboxiterapia
O gás carbônico atua dilatando os vasos sanguíneos e estimulando a formação de novos vasos sanguíneos, promovendo melhor irrigação de sangue nos tecidos e, consequentemente, melhor oxigenação da região tratada
A Carboxiterapia é uma técnica simples e comprovadamente efetiva no tratamento de celulite, flacidez cutânea, gordura localizada, estrias , rejuvenescimento cutâneo, pré e pós lipoaspiração (21 a 30 dias) calvice, olheiras, microvarizes e rugas finas ao lado dos olhos e boca. É um método não cirúrgico onde o Dióxido de Carbono (CO2) é infiltrado no tecido subcutâneo através de uma agulha fina de 0,30 X 0,13 mm(como a de insulina).A partir do ponto de injeção.        
  A Carboxiterapia  age de dois modos. O primeiro é a ação mecânica. Ela é promovida pela entrada do gás na pele, que destrói mecanicamente a célula de gordura e ajuda na reorganização da microcirculação, diminui as toxinas, diminui o edema, ajuda a neoangiogênese, neocolagenese e neofibrogenes contribuindo para a retração da pele, que passará a ter melhor qualidade estética. O segundo modo é a ação química. Ou 'Efeito Bhor', onde a hemoglobina tem maior afinidade pelo gás carbônico do que pelo oxigênio.
Quando injetamos esse gás na pele, potencializamos esse efeito. A hemoglobina capta esse gás e libera oxigênio para o tecido, então temos melhor oxigenação e melhora da micro-circulação, ajudando a dissolver os  nódulos de celulite e a ruptura das células de gordura, lembrando que a técnica não tem contra-indicações e é considerada segura. Está registrada nas normativas da Comunidade Européia desde 2002 (CE 0051). Tem aprovação de comercialização e uso pelo Food and Drug Administration (FDA), órgão americano, e pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).  
CARBOXITERAPIA . QUÍMICO    1. Vasodilatação arteriolar do tipo ativo (ação direta do CO² sobre o miócito vascular) que prevalece a nível local.  Estas ações sinérgicas podem ser identificadas ao exame clínico inconfundível (visual e táctil), bem como à videocapilaroscopia, doppler laser etc.        2. Neoangiogênese (demonstrada em dados experimentais) é provavelmente a responsável pela persistência da melhora clínica ou "cura temporal".         3. Efeito Bohr - a afinidade da hemoglobina pelo oxigênio é inversamente proporcional à concentração de CO2 e do ph; portanto, há uma hiperoxigenação do tecido com aumento do efeito
fisiológico lipolítico oxidativo. Quanto mais CO2 é disponibilizado no tecido, mais hemoglobina carreada com oxigênio vai chegar, via circulação sanguínea. Pelo fato da hemoglobina ter maior afinidade pela molécula de CO2, vai ocorrer liberação da molécula de O2 para os tecidos e captação da molécula de CO2 que será transportada e eliminada pela expiração (Efeito Bohr).        4.Ativação de receptores - devido à hiperdistensão do subcutâneo, há estímulo dos baroreceptores - corpúsculos de Golgi (sensível as baixas pressões ) e de Pacini (altas pressões) - e consequente liberação de substâncias "algógenas", quais sejam a bradicinina, catecolamina, histamina e serotonia. 
Estas substâncias atuam em receptores beta-adrenérgicos ativando a adenilciclase, promovendo assim aumento do AMPc tissular e consequente ação final hidrolítica sobre o trigliceride do adipócito. ?Embora o volume recomendável para um ciclo de tratamento seja de 2.000 ml, já se defende até 3.000 ml por ciclo de tratamento para se descontar a perda de gás entre uma e outra colocação da agulha.   . MECÂNICO Na Carboxiterapia temos o trauma mecânico ocasionado pela agulha e o trauma mecânico provocado pelo gás. Um processo inflamatório irá ocorrer seguido de todas as etapas inerentes a ele como a produção de colágeno ,elastina e vasos sanguíneos.      
  VANTAGENS DO MÉTODO DE CARBOXITERAPIA : O gás faz parte do nosso metabolismo. Não é estranho;
Alguns efeitos fisiológicos importantes na pele:
Vasodilatação da microcirculação
Gatilho da resposta inflamatória do organismo ao CO2
Resposta hemodinâmica responsável pelo aumento do fluxo sanguíneo nos tecidos
Resposta vascular: aumento da permeabilidade capilar (alargamento dos poros da parede vascular)
Aumento da síntese do óxido nítrico (estimulando a formação de novos vasos sanguíneose aumentando o fluxo sanguíneo tecidual)
Há uma importante resposta celular provocada pela distensão tecidual provocada pela pressão de penetração do gás estimulando a fibrinogenese: indutora da remodelação de fibras elásticas colágenas e reticulares recuperando a elasticidade e resistência da pele.
Alguns efeitos fisiológicos importantes no tecido adiposo:
Fragilização da parede celular
Pela potencialização do efeito Bohr, o aumento do oxigênio no tecido adiposo desencadeia o processo de oxidação da gordura, provocando a queima de lipídios do adipócito (Abramo, 2010)
O trauma causado pela intensidade  da velocidade do fluxo de infusão do gás contra a membrana do adipócito provocando a sua ruptura (Balk e Yilmaz,2011)
 PLANOS DE APLICAÇÃO DA CARBOXITERAPIA Mesoepidérmico ou aplicação superficial - onde a agulha é introduzida num ângulo de 45º na pele com o bizel voltado para cima entre a derme e a epiderme para o descolamento. Nesse plano acontece o descolamento, forte hiperemia e maior vasodilatação. Dérmico ou profundo médio - Neste plano a agulha também é introduzida com um ângulo de 45º mas, não tão superficial como o plano anterior. Nessacamada acontecerá a formação de colágeno e o heritema não é tão pronunciado. Hipodérmico ou profundo - a agulha é introduzida vertical direto na camada adiposa onde vai acontecer um inchaço ao redor da agulha com pouca hiperemia e aumento de temperatura.
Antes e depois do tratamento
Os efeitos da carboxiterapia são adorados por aqueles que utilizam da técnica. Após algumas sessões, é possível perceber a diminuição da flacidez da pele, quando este é o objetivo. O belo abrandamento das marcas de estrias e varizes também é rápido. Quando a técnica é utilizada para a atenuação das olheiras, então, o resultado é bastante visível.
Riscos, efeitos colaterais e contraindicações
A carboxiterapia é um tratamento estético com pouquíssimos riscos, sendo muito bem tolerado, entretanto podem surgir alguns efeitos colaterais, como dor e inchaço no local da injeção, sensação de ardência na pele e o surgimento de pequenos hematomas na região da aplicação. A carboxiterapia está contraindicada em caso de flebite; gangrena; epilepsia; insuficiência cardíaco-respiratória; insuficiência renal ou hepática; hipertensão arterial severa não controlada; durante a gravidez e alterações de comportamentos psiquiátricos. 
REFERÊNCIAS
1. Wannmacher L, Fuchs FD. Conduta terapêutica embasada em evidências. Rev Assoc Med Bras. 2000;46(3):237-41.         
2. Jeffcoat MK, McGuire M, Newman MG. Evidence-based periodontal treatment. Highlights from the 1996 World Workshop in Periodontics. J Am Dent Assoc. 1997;128(6):713-24.        
3. Sackett DL, Richardson WS, Rosenberg W, Haynes RB. Evidence-based medicine. How to practice and teach EBM. New York: Churchill Livingstone; 1997. 250p.     
4. Maluf-Filho F. A contribuição da medicina baseada em evidências para a introdução de novo conhecimento na prática clínica. Arq Gastroenterol. 2009;46(2):87-9.       
5. Leibashoff G. Carboxytherapy. In: Goldman MP, Hexsel D, eds. Cellulite: pathophysiology and treatment. New York: Taylor & Francis; 2006. p. 197-208.      
6. Schnizer W, Erdl R, Schöps P, Seichert N. The effects of external CO2 application on human skin microcirculation investigated by laser Doppler flowmetry. Int J Microcirc Clin Exp. 1995;4(4):343-50.         
7. Brandi C, D'Aniello C, Grimaldi L, Bosi B, Dei I, Lattarulo P, et al. Carbon dioxide therapy in the treatment of localized adiposities: clinical study and histopathological correlations. Aesthetic Plast Surg. 2001;25(3):170-4.         [ Links ]
8. Crato NA, Vidal LF, Bernardino PA, Ribeiro Júnior HC, Zarzar PMPA, Paiva SM, et al. Como realizar uma análise crítica de um artigo científico. Arq Odontol. 2004;40(1):5-17.     
9. Patussi PM, Freire MCM. Leitura crítica de artigos científicos. In: Estrela C, ed. Metodologia científica: ensino e pesquisa em Odontologia. São Paulo: Artes Médicas; 2001. p. 308-25.

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