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- -1 BIOESTATÍSTICA E EPIDEMIOLOGIA ESTUDO DE CASO Autoria: Ana Paula Felizatti – Revisão técnica: Symara Rodrigues Antunes - -2 A Vigilância Sanitária e o Sistema Único de Saúde A vigilância em saúde faz parte do Sistema Único de Saúde (SUS). Inclusive, ambos foram criados em períodos próximos. A Vigilância Sanitária, um dos pilares da vigilância em saúde, é uma importante rede de monitoramento e fiscalização de riscos à saúde coletiva e atua em conjunto com o SUS, a ele pertencendo hierarquicamente. O’Dwyer, Reis e Silva (2010, p. 3352) destacam que as ações de vigilância sanitária (Visa) estão alocadas no campo de atuação do SUS, portanto devem estar pautadas nos mesmos princípios e diretrizes. A Visa, no Brasil, assume um amplo escopo de ações diferenciado em relação a outros países. Seu arcabouço institucional também tem peculiaridades, com destaque para a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que tem possibilitado avanços nas formas de gestão da vigilância. No Brasil, a Vigilância Sanitária é aplicada em diversos setores: alimentos, medicamentos, produtos biológicos, produtos de higiene, controle de aeroportos, fronteiras, controle de substâncias em fármacos, cosméticos e até mesmo tabaco. De fato, é um campo de atuação muito amplo, justificado pela complexidade do conceito de manutenção da saúde em uma sociedade. De modo geral, segundo Silva, Costa e Lucchese (2018), as estratégicas da intervenção em saúde da Vigilância Sanitária estão pautadas em três bases: prevenção, proteção e promoção. A prevenção é voltada para ações de modo a evitar o surgimento de doenças, enquanto a proteção é voltada para ações estruturais de minimização de riscos, e, por fim, a promoção tem como objetivo a melhoria da qualidade de vida da sociedade e do indivíduo. Em conjunto, boas práticas de prevenção, proteção e promoção resultam em boas métricas de saúde coletiva. Portanto, as ações da Vigilância Sanitária estão integradas ao SUS, de modo direto, por fazer parte dele, e de modo indireto, por construir condições para a elevação dos padrões de saúde coletiva, prevenindo possíveis pressões no sistema de atendimento. Referências: O'DWYER, G.; REIS, D. C. de S.; SILVA, L. L. G. da. Integralidade, uma diretriz do SUS para a vigilância sanitária. , Rio de Janeiro, v. 15, supl. Ciênc. Saúde Coletiva 3, p. 3351-3360, nov. 2010. Disponível em: https://www.scielo. . Acesso em: 22 dez. 2020.br/pdf/csc/v15s3/v15s3a10.pdf SILVA, J. A. A. da; COSTA, E. A.; LUCCHESE, G. SUS 30 anos: Vigilância Sanitária. , Rio de Ciênc. Saúde Coletiva Janeiro, v. 23, n. 6, p. 1953-1961, jun. 2018. Disponível em: https://www.scielo.br/pdf/csc/v23n6/1413-8123- . Acesso em: 22 dez. 2020. csc-23-06-1953.pdf Vamos Praticar! Faça uma pesquisa e enumere as funções que envolvem a importância da Vigilância Sanitária na saúde pública, destacando as realizadas no âmbito do SUS. Além disso, escreva uma frase resumindo qual o tipo de prevenção é realizado em resposta à ação pesquisada. Por exemplo: controle de qualidade de ar: prevenção de doenças pulmonares e respiratórias. • Não se esqueça de compartilhar suas conclusões no fórum da seção "Compartilhe". • https://www.scielo.br/pdf/csc/v15s3/v15s3a10.pdf https://www.scielo.br/pdf/csc/v15s3/v15s3a10.pdf https://www.scielo.br/pdf/csc/v23n6/1413-8123-csc-23-06-1953.pdf https://www.scielo.br/pdf/csc/v23n6/1413-8123-csc-23-06-1953.pdf - -3 A Vigilância Sanitária e o Sistema Único de Saúde Vamos Praticar!