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Final Bioquímica Clínica I

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Final Bioquímica Clínica I – 17.1
1) Qual a importância do perfil lipídico. Explique.
O perfil lipídico reúne um grupo de testes que inclui a dosagem de Colesterol Total (CT), o colesterol HDL, colesterol LDL e triglicerídeos (TG) e levam em consideração o peso a idade e ao sexo do paciente. Com o perfil lipídico é possível determinar o risco de doenças cardíacas coronarianas e além disso os testes que formam o perfil lipídico tem se mostrado como bons indicadores de risco de avc e ataques cardíacos que são provocados por obstruções de vasos sanguíneos. 
2) Explique sobre a doença IIa. Hipercolesterolemia familiar.
Devido ausência total ou parcial dos receptores LDL ou defeitos genéticos causando sua disfunção. IIa => Exclusivamente hipercolesterolemia > 240 mg/dl
Caracterizado pelo aumento de LDL. Como a elevação é apenas de LDL o problema é no receptor para APOB100 ou na própria APOB100. Doença fortemente ligada a aterosclerose e doença cardiovascular que pode levar a óbito.
-Achados laboratoriais.
TG Normal;
CT Elevado;
LDL elevado;
HDL normal ou diminuído. 
-Exames diagnóstico.
Sinais clínicos de depósitos extravasculares de colesterol;
Taxas elevadas de LDL ou colesterol Total no Plasma;
Histórico familiar ou doença aterosclerótica prematura;
Identificação de mutação específica e polimorfismos genéticos.
-Tratamento preconizado.
	Controlar a síntese endógena e exógena de colesterol. 
	Atividade física para aumentar HDL que faz o transporte reverso de colesterol;
	Medicamentos: Estatinas que inibem a síntese de colesterol, assim diminui a quantidade de colesterol endógeno e não sintetizados as células retiram LDL da corrente sanguínea. 
Resinas: sequestrantes de sais biliares – assim o fígado consome mais colesterol para formar sais biliares.
Inibidores PCSK9: Eleva a captação de LDL pelo receptor. 
3) Uma mulher de 41 anos ao exame clínico apresentava fígado aumentado e dolorido na palpação, náuseas, vômitos e um mal estar geral
	Testes
	Paciente
	VR
	ALT (TGP)
	1500U/L
	<56U/L
	AST (TGO)
	400U/L
	<40U/L
	Bilirrubina total
	9,0mg/dL
	Até 1,2mg/dL
a. Explique os resultados laboratoriais; 
ALT e AST aumentado, porém ALT maior que AST indicando lise celular aguda. Quando ocorre uma elevação tão grande dos valores, pode-se dizer que o paciente apresente uma insuficiência hepática aguda que pode ser causada pela ingestão de álcool, drogas e intoxicação por medicamentos. 
Bilirrubina total elevada (hiperbilirrubinemia): que pode comprovar ainda mais que há danos hepáticos.
b. Que outros analitos poderiam ser dosados para auxiliar no diagnóstico? Explique.
Para completar o perfil lipídico: Albumina para verificar a síntese hepática, globulinas para verificar a presença de inflamação, FAL e γ-GT para diagnóstico de colestases.
c. Qual o tipo de bilirrubina poderia estar elevado com base nos resultados apresentados? Explique
Bilirrubina Direta: Quando existe um aumento da bilirrubina direta, normalmente é sinal de que existe um problema no fígado ou nas vias biliar.
4) Icterícia hemolítica qual bilirrubina? Porque?
Bilirrubina indireta ou não conjugada: é a substância que se forma no momento da destruição dos glóbulos vermelhos no sangue e que depois é transportada para o fígado. Por isso, sua concentração é maior no sangue e pode estar alterada quando existe um problema com as moléculas de sangue, como anemia, por exemplo.
5) Microalbuminúria como testa, qual a importância?
A albumina é uma proteína produzida no fígado. Está presente em grande quantidade no sangue, mas quase nenhuma é eliminada na urina quando a função renal está normal. Entretanto, quando há lesão ou doença renal, a albumina é eliminada na urina. 
A microalbuminúria é um indicador precoce de insuficiência renal. Mede pequenas quantidades de albumina que o corpo começa a eliminar na urina.
Para identificar a microalbuminúria se solicitar coleta de urina isolada (a qualquer hora do dia) ou uma amostra de 12 ou 24 horas, para realização do exame de urina.
6) Porque é importante relacionar o RFG.
É o melhor método para avaliar a função renal. Concentração sérica de creatinina, clearance de creatinina em urina de 24horas. 
Limitações: interferência analítica de cromógenos,
Falta de concordância entre o conjunto de diagnósticos, drogas que inibem e elevam a secreção. 
7) Cite 3 tipos de exames para detectar a disfunção renal.
Urinálise – Urina rotina;
Dosagem de nitrogenados não proteicos no sangue – uréia, creatinina e ácido úrico;
Determinação da Cistatina C;
Clearance de creatinina.
8) Cite 4 tipos de doenças que tem hiperglicemia.
Diabetes tipo 1, diabetes tipo 2, Hipertireoidismo (doença de Gravis) e Doença de Von Gierke.
9) Qual sua conduta ao realizar albuminúria?
Albuminúria é realizado com exame de Urina 24 horas.
Para fazer o exame de urina de 24 horas, o indivíduo deve seguir os seguintes passos:
1. Ir buscar o recipiente próprio ao laboratório;
2. No dia seguinte, logo de manhã, após acordar, urinar no vaso sanitário e não no recipiente;
3. Anotar a hora exata da micção que fez no vaso sanitário;
4. Depois de ter urinado no vaso sanitário, coletar todas as urinas do dia e da noite no recipiente;
5. A última urina a ser coletada no recipiente deve ser à mesma hora da urina do dia anterior que fez no vaso sanitário, com uma tolerância de 10 minutos.
6. Se for evacuar, não deverá urinar no vaso sanitário porque toda a urina deve ser colocada no recipiente;
7. Se for tomar banho, não pode urinar no banho;
8. Se sair de casa, tem que levar o recipiente junto ou não pode urinar até regressar a casa;
9. Não pode fazer o exame de urina de 24 horas menstruada.
10) Diabete Mellitus gestacional 96mg/dl onde se enquadra? Qual diagnóitico? Procedimento laboratorial do médico? 
Não é correto diagnosticar a mulher com DMG, manda-se repetir o exame. Se estiver com valor menor que 92mg/dL não se caracteriza, na 24 e 28 semana de gestação a mulher tem que fazer TOTG. Se a alteração continuar no segundo exame, ele pode dar o diagnostico de DMG.
Se a mulher grávida estiver com menos de 20 semanas, o correto é medir a glicemia em jejum imediatamente, se apresentar a glicemia em jejum entre 92-125 mg/dL é classificada como diabetes mellitus gestacional. Se a grávida estiver mais mais de 20 semanas o ideal a fazer a curva Glicêmica TOTG (75g). 
11) TOTG como funciona? Para que serve? Qual a dose de dextrol par adulto e criança?
TOTG para adultos: Procedimento: Deve ser feito pela manhã, pois existe um ritmo cardíaco circadiano na produção dos hormônios antagonistas da insulina. Instruir o paciente quanto ao jejum de 12 horas, repouso normal na noite que antecede, solicitando uma amostra da primeira urina da manhã.
 1. Coletar amostra de sangue para determinação da glicemia basal.
2. Administrar ao paciente via oral solução de dextrol previamente preparada aromatizada. Tempo de ingestão máximo de 5 min. Se o paciente apresentar náusea e vomito, suspender o teste.
3. Coletar amostras de sangue aos 30, 60, 120 e 180 min após ingestão e colher amostras de urina em 60, 120, e 180 min. Para diagnóstico de glicemia pode ser necessário estender o teste para 5 horas.
4. Dosar a glicose nas amostras de sangue. 
5. Pesquisar glicose nas amostras de urina.
Em 2 situações (exceto DM gestacional) em que o médico deve solicitar um TOTG. Pacientes com glicemia de jejum alterada (100-125mg/dL)/Indivíduos com mais de 65 anos ou com mais de dois fatores de risco independente da GPJ.
Dose: Para o diagnóstico de diabetes mellitus, utiliza-se a glicemia de jejum e após a sobrecarga de 75g de dextrosol isto em adultos. Já em crianças a dose é de 1,75g/kg de peso, até no máximo 75g.
12) Cite 3 exames para critério diagnóstico de Diabetes Mellitus.
Glicemia de Jejum:
Normal: 70-99
Pré: 100-125
DM: ≥126
TOTG:
Normal: < 140
Pré: 140-199
DM: ≥200
Glicemia Casual:
≥ 200 mais sintomas
Normal: 4,0 a 5,7%
DM: ≥ 6,5%
Hemoglobina Glicada
13) Amostra opaca, sem cor. Qual ensaio? Exemplo.
É realizada pelo densitômetro, ele vai medir a densidade óptica de amostrasopacas. Como exemplo temos a eletroforese de proteínas.
14) Paciente com glicemia pós-prandial, qual exame deve ser feito?
O TOTG é o método de escolha para diagnóstico da pós-prandial.
15) Síntese de bilirrubina 
O pigmento predominante da bile é a bilirrubina. Este pigmento amarelado é produzido pela quebra do grupo prostético heme presente nas células sanguíneas onde a hemoglobina contida nas células é catabolizada em biliverdina. Nesse momento a biliverdina sofre ação da enzima biliverdina redutase que reduz esta, em bilirrubina. Como a bilirrubina permanece no plasma sanguíneo e tem habilidade de se ligar a albumina, este pigmento então é responsável pelo transporte da albumina pelas células, principalmente os hepatócitos. Depois que internalizada na célula, a bilirrubina se dissocia da albumina e se liga às proteínas Y e Z formando um complexo proteico, que é transportado para a membrana celular e é então excretada chegando até o intestino. Lá, a bilirrubina que está conjugada às proteínas e que sofreu algumas modificações de enzimas, é usada pelas bactérias e microrganismos do intestino sendo metabolizada e gerando o estercobilinogênio. Esta bilirrubina que foi metabolizada pelos microrganismos é excretada nas fezes, e outra parte é reabsorvida e pode ser excretada pelos rins ou pode voltar à bile
16) Fotometria para amostras límpidas, turvas e absorbância especifica? 
17) Cuidados laboratoriais para fazer o exame de bilirrubina?
Dosagem de Bilirrubina
Preparo do Paciente
Preferencialmente o paciente deve permanecer em jejum por 8 horas antes da
prova.
Amostra
Soro (sem anticoagulante) obtido em jejum e isento de hemólise e lipemia. Até a
realização do teste (no máximo 3 horas após a coleta), o soro deve ser mantido no escuro.
Conserva-se por 1 semana no escuro e refrigerado.
BIOQUÍMICA CLÍNICA – PROVA 1 – FOTOMETRIA
Espalhamento:
Implica uma variação mais ou menos desordenada na direção da propagação.
Calibração: 
O método mais comumente empregado para calibrar um espectrofotômetro é através de filtros especiais de absorção, devidamente calibrados com oxido de hólmio e o dídimo. Fazer as leituras e compara-las com a curva de transmitância espectral do filtro utilizado. O acerto é feito através da orientação contida no catalogo de cada fabricante de aparelho.
Fator de calibração de uma reação colorimétrica:
Deve-se preparar um solução padrão com concentração conhecida e fazer a leitura de absorbância num determinado λ. Depois utiliza a fórmula FC=CP/AP para descobri-lo.
Interpretação:
400 e 700nm
1.As leituras em 400 e 700nm correspondem aos pontos de menos transmitância (maior absorção).
2. Detectam a presença de energia parasita.
3. Um aumento acima de 3%T exige correção.
4. Provável problema: sujeira na parte ótica, lâmpada envelhecida, falha no dispersador de difração.
460 e 550nm
(Na fina) = para calibração do comprimento de onda
1. As leituras de 460 e 550 nm correspondem as partes ascendentes e descendentes da curva de transmitância e controlam a calibração do comprimento de onda.
2. A relação entre as absorbâncias nesses comprimentos de onda deverá estar próxima de 2/1, ou seja, a absorbância em 460 nm é praticamente o dobro da
Absorbância em 550 nm. Fato que demonstra a linearidade do aparelho.
3. A diminuição de uma leitura acima de 2%T acompanhada de um aumento equivalente da outra exige correção.
4. Provável problema: má calibração do comprimento de onda, problemas com a lâmpada, com a fotocélula, com as lentes ou com fenda de saída, falhas no 
Fornecimento de energia elétrica, no sistema fotossensível ou non dispersados de difração.
510nm
1. A leitura em 510 nm corresponde ao ponto de transmitância máximo (absorção mínima).
2. Detecta mudança na banda de emissão. (Avaliação da taxa de emissão)
3. Diminuição de mais de 3%T indica aumento da banda e exige correção.
4. Provável problema: torção ou curvatura no filamento de lâmpada, avaria no dispersor de difração.
Procedimento para Calibração e Controle:
1. Inicialmente calibrar o aparelho utilizando o filtro dídimo.
2. Ajustando a transmitância em 100%T com o Branco, efetuar a leitura de transmitância (T%) da solução de Sulfato de Níquel nos comprimentos de onda
400-460-510-550-700nm.
3. Repetir o processo semanalmente, e anotar os resultados. As leituras não deverão ser diferentes entre si, tendo como referência: 400nm = T% inferior a 4%T;
460nm = 25 a 31; 510 = mínimo de 68; 550 = 52 a 56; 700nm = inferior a 2%T.
Procedimento para calibração das cobertas:
1) preparar a solução aquosa de hemoglobina 50mg/dl
2) transferir a solução de hemoglobina 50mg/dl para uma cubeta a e acertar a leitura do fotômetro em 50%T, empregando um filtro verde ou comprimento de onda
De 540nm.
3) fazer leitura fotométrica da solução aquosa de hemoglobina, utilizando as cubetas a serem calibradas, girando-as em várias posições dentro do receptáculo.
4) poderão ser aproveitadas todas as cubetas que coincidirem com a leitura de 50%T, permitindo variação de 0,3%.
Utilização das Cubetas
1) para leituras em comprimentos de onda 320 a 1000 nm, podem ser utilizadas cubetas de vidro.
2) para comprimentos de onda menores de 320 nm, utilizar cubetas de quartzo.
3) nunca utilizar cubetas mal lavadas ou riscadas.
Espectrofotometro mono-feixe
· Ajusta-se a transmitância em 0%, fechando o obturador entre a fonte de radiação e o detector. Após ocorre o ajuste de transmitância em 100%. Coloca-se o solvente (branco) no caminho ótico, abre-se o obturador e varia-se a intensidade da radiação até que o sinal seja de 100% de transmitância. Então substitui- se o recipiente com solvente pelo recipiente com a amostra e o percentual de transmitância da mesma é lido no indicador de sinal 
Espectrofotômetros de duplo-feixe
· Dois feixes de radiação são formados no espaço. Um feixe passa pela solução de referência (branco) até o transdutor e o segundo feixe, ao mesmo tempo, passa através da amostra até o segundo transdutor. Nos espectrofotômetros deste tipo o ajuste do 0% é feito com a interrupção de radiação nos dois feixes e o 100% de transmitância é ajustado com o solvente (branco) colocado no caminho ótico dos dois feixes.
Equipamentos usados para medidas fotométricas
· Espectrofotômetros (colorimetria e turbidimetria)
· Nefelômetros
· Fluorímetros
· Fotômetros de chama: produto alcalino ou alcalino terroso ( Na, K, Li)
· Densitômetros: amostras opacas (preteínas, lipídios)
Equipamentos
1. Fonte de Energia elétrica: fornece energia c/ voltagem constante, regulada e apropriada para a operação do aparelho. ERRO: oscilações na corrente e/ou voltagem
2. Fonte de Luz (energia radiante): fornece energia radiante com os comprimentos de onda desejados. ERRO: utilizar lâmpada especifica de uma região em outra faixa
3. Fenda de Entrada: usada para que o raio de luz chegue ao seletor de comprimento de onda sem haver perdas. ERRO: a luz pode ser dispersa por imperfeições na fenda
4. Monocromador: Prisma- seleciona o comprimento de onda pela refração da energia radiante fornecendo estreita faixa espectral (que é isolada pela faixa Ou saída) ERRO: imperfeições podem permitir o aparecimento de energia parasitária
5. Fenda de saída: usados para controlar a dimensão do feixe luminoso que vai incidir sobre a solução. ERRO: imperfeições que podem permitir que o feixe de luz selecionado incida sobre a amostra
6. Cubeta: conter a solução para medição. (Vidro 320 q 100) (quartzo: menor que 320) ERRO: arranhões, sujeira, impropria para o aparelho e λ selecionado.
7. Detector (aceptor de fótons): transformar a energia radiante transmitida pela amostra em energia elétrica. ERRO: pode perder a linearidade
8. Circuito medidor: converter a energia elétrica em forma útil de medida (A, T%) ERRO: ponteiro
Linearidade:
É uma característica de espectrofotometria e indica a faixa que a variação na absorbância é proporcional a variação da concentração, seguindo a lei de Lambert-beber. Ou seja, um aumento na absorbância leva a um aumento na concentração. Dessa forma, cada reação tem uma linearidadee para descobrir a linearidade da reação, deve-se fazer várias diluições em concentrações diferentes abaixo e acima do valor de referência. Quando as concentrações forem superiores ao limite de Linearidade observa-se em desvio na lei de Lambert-beber, deixa de existir a proporcionalidade linear entre concentração e absorbância. Depois de terminar a dosagem, pega-se o resultado e multiplica pelo fator de diluição para se obter o resultado real da amostra.
Procedimento:
1. Ajustar o comprimento de onda a 550 nm, cobrir o compartimento de cubeta vazio e ajustar a absorbância para zero.
2. Ler a absorbância do filtro de dídimo e registrar o seu valor.
3. Remover o filtro e ajustar a absorbância para 0,25
4. Ler o filtro de dídimo e registrar o seu valor.
5. Ajustar a absorbância para 0,50; 0,75; 1,00; 1,25 etc. com o compartimento vazio, e ler a absorbância como indicado anteriormente.
6. Calcular a variação de A para cada aumento nos ajustes
Grade de Difração
São produzidas pela evaporação de uma película de um “alloy” (alumínio-cobre) na superfície oticamente lisa de um vidro. São feitos sulcos bastante precisos na superfície do “alloy” com um número que pode variar de algumas a várias centenas por centímetro quadrado. Quanto maior o número de sulcos, maior é a capacidade de difração da grade e menor a faixa de emissão.Grades com boa capacidade de difração podem ter de 1000 a 2000 sulcos/mm. 
A grade difração utiliza o princípio de que os raios de energia radiante sofrem refração ao encontrar um angulo agudo e o comprimento de onda o fornecido varia com o grau de difração. Os sulcos da grade funcionam como pequenos prismas. A energia refletida ou transmitida de maneira a fracionar a energia radiante composta em seus vários comprimentos de onda.
Prisma:
Produzem refração da energia radiante separando os vários componentes da energia composta. Os prismas permitem isolamento de faixas do espectro com
Este é um dos fatores de limitação porque quanto mais larga a fenda maior é a faixa de emissão.
A largura da fenda será tanto menor quanto maior for o comprimento de onda desejado.
Os instrumentos equipados com prismas têm fendas de entrada e saída que podem ser ajustadas em uma operação concomitante com o ajuste do comprimento de onda.
· Os prismas de quartzo são indicados para trabalhar na região ultravioleta, embora tenham mais dispersão que o vidro. 
· Na região do visível são empregados primas de vidro. 
· Os prismas de quartzo apresentam desvantagem de serem altamente refringentes e oticamente ativos.
Filtros de Vidro: 2 tipos de filtro de acordo com seu desempenho. 
O filtro de corte produz um nítido corte no espectro com transmitância quase nula de um lado e grande transmitância do outro. É usado para eliminar energia estranha,espectros de segunda ordem etc. 
O filtro composto é construído pela associação de dois ou mais filtros de corte e transmite uma faixa definida do espectro. É o tipo mais comumente empregado nos fotocolorímetros. O filtro composto não é um monocromador porque transmite uma faixa muito ampla de λ. A capacidade de monocromatização de um filtro composto é dependente de sua faixa de emissão. 
Área espectral:
Quando se realiza uma medida fotométrica deve-se utilizar uma faixado espectro na qual a energia radiante seja absorvida ao máximo ou aproximadamente ao 
Máximo a fim de se obter o mais alto grau de sensibilidade.
Escolha da área espectral:
Figura do Livro: 420 nm (absorbância alta da amostra, mas alta também do Branco); 625 nm (segunda maior absorbância da amostra e mínimo do Branco).
Normalmente, não é usado o maior pico de absorção, o que promove diminuição da sensibilidade, mas é um artificio para obter linearização, aumento da faixa de trabalho ou eliminação de interferência como semolina, bilirrubina, etc.
Normas para escolha da Região Espectral: a) realiza o a curva de absorção espectral: nos fotômetros equipados com um conjunto de filtros com diferentes emissões pode-se avaliar aproximadamente a melhor região espectral usando filtros com emissões correspondentes a cor complementar da solução a ser medida. 
O zero pode ser acertado com agua destilada ou com branco das reagentes.
b) escolher o comprimento de onda que se obtém a maior absorbância, evitando as interferências de e: hemoglobina, bilirrubina, turvação, etc.
c) caso as porções ascendentes e descendentes da curva não sejam linhas retas provavelmente o sistema colorimétrico não segue a Lei de Beber.
d) deve-se usar os picos para a leitura colorimétrica porque pequenas variações no comprimento de onda produzem também pequenas variações na absorbância,
Enquanto que nas porções ascendentes e descendentes da curva a pequenas variações do comprimento de onda correspondem grandes variações na absorbância.
Faixa Útil de trabalho:
Para obter exatidão máxima nas leituras fotométricas eh necessário conhecer faixa útil do calorímetro ou espectrofotômetro para determinado sistema calorímetro. Os catálogos dos aparelhos orientam quanto a faixa útil do seu instrumento. Normalmente é compreendido entre 80 e 10% de transmitância ou entre 60 e 20% de transmitância. Procedimento:
1) conhecer a linearidade da reação química, isto é, aumento de cor proporcional a concentração.
2) escolher os padrões com várias concentrações a serem dosadas. Incluir valores muito baixos e muito altos.
3) proceder a dosagem pelo método proposto. Determinar as transmitâncias dos padrões
4) plotar transmitâncias (ordenada) contra o logaritmo da concentração (abcissa). T%(y) Xilog. Da concentração (X)
5) A faixa útil de trabalho será aquela colocada entre as curvaturas das duas extremidades. Caso não se observe acentuadas curvaturas nas extremidades,
Repetir o procedimento usando padrões mais diluídos e mais concentrados.
Energia Parasita:
Energia parasita ou luz adversa é um tipo de energia indesejável, que chega à cubeta com λ diferente do indicado no monocromador e promove a obtenção de resultados incorretos. Promove desvios da linearidade.
Pode ser causada por:
· Imperfeições na grade de difração ou prisma
· defeitos no sistema ótico
· deposições no vidro da lâmpada
· orifícios permitiondo a entrada de luz adversa, etc.
Valores maiores que 600mg/dl não obedecem a lei de beber. Os valores não são confiáveis (a concentração não é proporcional a absorbância)
1. Raios ultravioleta: 200-400 nm menor intensidade de energia
2. Raios visível: 400 a 700 nm intensidade intermediaria
3. Raios infravermelho: 700 a 2000 nm maior intensidade
Regras gerais e precauções:
Branco:
1. A Prova em Branco é preparada de maneira idêntica as amostras analisadas e deve conter os mesmos reagentes, nas mesmas proporções.
2. Em algumas circunstancias, o Branco poderá ser substituído por agua destilada ou deionizada.
3. A Função do Branco é anular as interferências nas leituras fotométricas produzidas por: a) absorbância dos reagentes b) absorbância das cubetas
c) perdas de energia radiante por reflexão ou refração d) efeitos de lentes das cubetas redondas.
4. Quando usamos o Branco em fotometria para estabelecer absorbância Zero ou 100% de T (elimina necessidade de cálculos) estamos realmente usando um simples 
Sistema de computação para eliminar interferências que já foram ditas.
Faixa Útil:
Deve-se sempre trabalhar dentro da Faixa Útil do aparelho, que corresponde a faixa de maior sensibilidade nas leituras fotométricas. Ela é delineada pelo 
Fabricante ou pode ser determinada no próprio laboratório. De maneira geral, ela corresponde a uma faixa de 16% a 90%T.
Comprimento de onda:
Ao fazer a leitura, ajustar o aparelho no Comprimento de Onda Ideal recomendado para aquela determinação. Na dúvida, traçar a Curva de Absorção Espectral e
Determinar o comprimento de onda ideal.
Tempo de estabilidade do produto:
Observar sempre o tempo de estabilidade dos produtos (corados ou não) resultantes nas reações de dosagem, que é característica para cada sistema utilizado.
Aquecimento do aparelho:
Todo aparelho deve ser ligado alguns minutos (5 a 10) antes de se efetuar as leiturasfotométricas.
Cubetas limpas e secas
Volume mínimo de leitura:
Ficar atento ao volume mínimo de leitura do aparelho. Cada aparelho tem as suas próprias cubetas, que são calibradas para trabalhar com um determinado volume
Mínimo de leitura. Então, para cada dimensão de cubeta há um determinado volume mínimo que é suficiente para cobrir completamente a abertura no receptáculo
Dá cubeta pelo qual passa o feixe luminoso. Se usar um volume menor, o feixe luminoso cera___2 refletido pelo menisco e pela área vazia acima dele, causando 
Sérios erros na leitura fotométrica.
Colocação da cubeta:
A cubeta deve ser colocada sempre com a mesma face voltada para a fonte luminosa. Geralmente, as cubetas vem de fábrica com uma marca ou sinal para orientar
A sua colocação no porta-cubetas.
Tampar a porta cubetas:
Sempre tampar o porta-cubetas no momento das leituras fotométricas. A luz externa proveniente q sua colocação no porta-cubetas.
Leitura fotométrica:
1. Dentro de cada cubeta, a solução deve estar límpida, livre de bolhas de ar, no volume mínimo indicado ou superior, cubeta na posição correta.
2. Previamente, zerar o aparelho, ajustando-o em 0%T.
3. Em seguida, acertar o 100%T com a Prova do Branco.
Fator Importante para avaliar diluição
O fator mais importante para avaliar a diluição de uma amostra que ultrapassa a linearidade é fazer com que quando diluirmos a amostra, os valores lidos pelo aparelho estejam dentro ou bem próximos dos valores de referência da análise normal. Lembrando-se, também, que se deve atentar com a capacidade de instrumentos do laboratório necessários para realizar essa diluição de forma correta.
Fotometrias usadas em dosagens laboratoriais
A) Fotometria de absorção pode ser dividida em dois modos:
- Colorimétrica: Avalia a absorção de luz na faixa do visível pelo analito analisado. Ex.: Glicose, colesterol.
- Não colorimétrica: Avalia a diferença de absorção de energia radiante de um analito na faixa do UV. Ex.: LDH (Lactato Desidrogenase), ALT e AST.
B) Turbidimetria: Absorção de energia radiante por uma solução de partículas em suspensão (soluções turvas). Ex.: proteína na urina, hemoglobina glicada e lipoproteína A e B.
C) Nefelometria: Técnica que mede a quantidade de luz dispersa ou espalhada pelas partículas em suspensão. Ex.: Imunoglobulinas quantitativas, FR, PCR e fatores da coagulação.
D) Fotometria de chama ou de emissão: Baseia-se na propriedade de alguns elementos de emitirem radiações, quando convenientemente excitados pelo calor. Ex.: Na, K e Li.
E) Fotometria luminescente: Baseia-se na medida da energia transmitida por uma solução de substância fluorescente. 
Fluorescência
Baseia-se ma medida da energia radiante transmitida por uma solução de substância fluorescente.
Este fenômeno é apresentado por substâncias que tem a capacidade de absorverem radiação de baixo λ (alta energia, faixa do U.V.) e de transmitirem radiações de λ maiores (baixa energia, faixa do visível). Ex: dosagens hormonais.
Quimioluminescência
O evento da excitação é causado por uma reação química ou eletroquímica e não por fotoiluminação.
Envolve a oxidação de um composto orgânico como o luminol, isoluminol, ésteres de acridina ou luciferina por um oxidante ( H2O2, hipoclorito ou oxigênio): a luz é emitida do produto excitado formado na reação de oxidação. Estas reações ocorrem na presença de catalisadores (fosfatase alcalina, microperoxidases, etc.).Aparelhos de medida: fluorímetros ou espectrofluorímetros.
Qual é o impedimento para a obtenção dos resultado sem diluição da amostra? 
a) Considerando que a concentração mais alta da curva de calibração tenha sido 400mg/dl, o que se pode dizer que se não fosse feita a diluição prévia, não se conheceria o real comportamento do aparelho perante uma leitura de concentração superior, sendo completamente descartado esta hipótese.
b) Como a linearidade da reação chega apenas a 500mg/dl, considera-se que o resultado de 516 mg/dl está fora da linearidade e, portanto, é necessário que se faça uma diluição prévia da amostra para que se obtenha o valor real do analito na amostra analisada.
c) Considerando a faixa útil de trabalho de 0,008A até 0,696A, pode-se dizer que a leitura com a diluição é que caiu dentro da faixa útil de trabalho (A=0,061). Sendo assim, é bem provável dizer que sem a diluição o resultado encontrado estaria fora da faixa útil de trabalho (acima do valor limite).
O essencial para trabalhar com medidas fotométricas deve ser:
1. Desenvolvimento da reação e operação do fotômetro;
2. Usar uma prova em Branco para cada determinação;
3. Trabalhar na faixa útil do aparelho;
4. Trabalhar no comprimento de onda ideal;
5. Tempo de estabilidade do produto da reação;
6. Aquecimento do aparelho;
7. Cubetas limpas e secas;
8. Volume mínimo de leitura fotométrica;
9. Colocação da cubeta no fotômetro;
10. Tampar o porta-cubetas;
11. Leitura fotométrica, ajustando com 0%T e 100%T com a Prova em Branco.
Reações segundo o produto formado:
- Reação de aglutinação: empregam partículas ligadas a antígenos ou anticorpos para reagirem com o analito na amostra biológica. A aglutinação formada é visualizada a olho nú ou no microscópio. Ex.: AEO, FR, PCR, teste de gravidez.
- Reação de precipitação: são reações em que o analito presente na amostra biológica é precipitado por ação de um reagente, que pode ser químico ou anticorpo. As turvações são percebidas visualmente ou medidas por fotometria ou turbidimetria Ex.: Proteína na urina (pesquisa ou dosagem).
- Reações colorimétricas: são reações em que os produtos formados são corados. Mede-se a energia radiante transmitida e/ou absorvida na faixa do visível do espectro eletromagnético radiante (400 a 680nm). Ex.: Colesterol, uréia, glicose, TG, AU.
- Reações no ultravioleta: são reações em que os produtos formados não são corados, mas que são capazes de absorverem energia radiante na faixa ultravioleta do eletromagnético radiante (340 a 365nm). Ex.: LDH, ALT, AST, CK, uréia no UV.
Reações segundo o procedimento:
- Reação de ponto final: aquelas reações que formam produtos cuja concentração chega a um ponto máximo permanecendo estável por um certo tempo. Ex.: glicose, colesterol, uréia.
- Reação cinética: são reações em que a velocidade de formação do produto é medida durante um intervalo de tempo, que pode ser em horas, minutos ou segundos. Podem ser classificadas em:
. Reação cinética de tempo fixo: a velocidade de formação do produto é medida após um tempo fixo para sua leitura. Ex.: fosfatase alcalina, transaminase, fosfatase ácida.
. Reação cinética contínua: reações que utilizam medidas contínuas da formação de produtos. A medida de formação de produto é feita em pelo menos 3 intervalos de tempo. Ex.: dosagem de fosfatase alcalina
. Reação cinética de dois tempos: é uma variante da Reação Cinética Contínua. Faz-se uma leitura no tempo 1 e a outra leitura no tempo 2. Utiliza-se a variação de A de 1 minuto para calcular as concentrações do analito.
Diferença entre fotômetro e espectrofotômetro: o fotômetro é um aparelho de construção simples que utiliza filtros compostos para selecionar porções do espectro a serem utilizadas. Geralmente são aparelhos de pequena sensibilidade, utilizando somente a porção visível do espectro. O espectrofotômetro é um aparelho de concepção mais avançada que utiliza grades de difração ou prismas na seleção da porção desejada do espectro. Muitos fazem medições nas 3 porções do espectro, ou seja ultravioleta, visível e infravermelho.
Controle de qualidade de um espectrofotômetro: o controle de qualidade serve para detectar alterações no desempenho do aparelho. Esse controle deve ser feito quando o aparelho é novo. Para realizar o controle de qualidade com solução de sulfato de níquel deve-se preparar um padrão (contendo 40g de NiSO4 + 75 mL de água destilada + 1 mL de ácido clorídrico) e o branco (ácido clorídrico 1%). Realizar leitura com o padrão nos λ = 400, 460, 510, 550e 700 nm, respectivamente, zerando com o branco (100% T).
Pode ser avaliado: 
- Energia parasita: é avaliadacom base nos λ de 400 e 700 nm (extremos), sendo que, quando há diminuição de 3% ou mais na absorbância é porque há algum problema (monocromador/sistema óptico/energia externa).
- Faixa de emissão: é avaliada com base na absorbância relacionada no λ = 510 nm (menor absorbância); sendo que, quando há um aumento de 3% ou mais na absorbância, há um aumento da faixa de emissão (problema na fenda de saída).
- Calibração do comprimento de onda: é avaliada com base na absorbância relacionada com λ = 460 e 550 nm, sendo que, quando há uma diminuição de 2% ou aumento da outra é porque há necessidade de correção (calibrar com filtro de homio e dídimo).
Explique como é realizada uma reação cinética de tempo fixo e uma reação cinética de 2 tempos. Dê exemplo de dosagens usando as duas metodologias.
- Reação cinética de tempo fixo: deve-se marcar o tempo no momento em que a amostra entra em contato com o substrato, que já deve estar na temperatura de incubação, isto é, dentro do banho-maria. Quando houver várias amostras a serem dosadas, pipetá-las com intervalos de tempo (10 a 15 segundos). Quando o tempo se completar (cronometrado), interromper a reação com os mesmos intervalos. Ex.: dosagem de fosfatase alcalina.
- Reação cinética de 2 tempos: deve-se realizar 2 leituras da amostra, uma no intervalo de tempo de 30 segundos e a outra em 90 segundos. A concentração do analito será obtida através da variação de A entre as leituras fotométricas. Ex.: dosagem de creatinina.
Um Farmacêutico Analista Clínico quer conhecer a área de maior exatidão de leitura de seu aparelho espectofotométrico. Se este profissional solicitar que você delimite esta área para ele, qual seria o seu trabalho para atendê-lo? Descreva todo o procedimento.
Para se obter a exatidão máxima nas leituras, é necessário conhecer a faixa útil de trabalho do espectrofotômetro.Para se determinar a faixa útil, primeiramente deve-se conhecer a linearidade da reação, ou seja, aumento de cor proporcional à concentração. Deve-se então preparar soluções de concentrações conhecidas que variam desde muito baixas às muito altas, sendo que as de concentrações mais altas não devem ultrapassar a linearidade da reação. Faz-se então a leitura (dosagem) das amostras pelo método proposto, anotando os valores de transmitância.
Plotar em um gráfico a Transmitância (%) X Log da concentração. Assim sendo, a faixa útil será a reta entre as duas curvas de extremidade do gráfico. Caso as curvaturas não sejam bem acentuadas, deve-se realizar nova leitura com padrões mais diluídos e mais concentrados. 
O que você considera ao decidir qual diluição fará de uma amostra que ultrapassou a linearidade da reação?
O fator mais importante para avaliar a diluição de uma amostra que ultrapassa a linearidade é fazer com que quando diluirmos a amostra, os valores lidos pelo aparelho estejam dentro ou bem próximos dos valores de referência da análise normal. Lembrando-se, também, que se deve atentar com a capacidade de instrumentos do laboratório necessários para realizar essa diluição de forma correta.
Citar e explicar como calcular os resultados de dosagens dos seguintes casos:
a) Determinação colorimétrica em que o padrão é uma substância instável
b) Determinação colorimétrica em que o produto corado segue a lei de Beer e o padrão é estável
Para se calcular o fator de calibração de uma reação colorimétrica, deve-se apenas conhecer a concentração do padrão (levando-se em conta sua diluição se necessário) com o valor de absorbância de sua leitura. Assim sendo, deve-se dividir o valor da concentração pela absorbância.
Como você determina a linearidade de uma reação colorimétrica que segue a lei de Beer. Descreva todo o processo.
Para se determinar a linearidade de uma reação que segue a lei de Beer, deve-se fazer uma curva utilizando várias soluções de concentrações conhecidas, desde as mais diluídas até as mais concentradas, mesmo que extrapolem a linearidade. Depois disso, deve-se construir um gráfico de Absorbância (no eixo Y) X Concentração das soluções (eixo X). O que vai determinar a linearidade da reação será o ponto máximo em que a relação Absorbância X Concentração sejam proporcionais (o aumento de uma também seja o aumento da outra e vice-versa).
Qual das seguintes radiações é mais nociva a saúde: 320nm, 430nm, 680nm? Justifique.
320nm, pois quanto menor o comprimento de onda, maior é sua intensidade energética e maior o efeito danoso.
Porque um filtro composto não é considerado um monocromador?
O filtro composto possui no mínimo dois filtros de corte com características de transmitância opostas, de modo a selecionar a área espectral. Porém a área selecionada abrange uma região ampla do espectro, não funcionando com monocromador que seleciona o comprimento de onda específico.
Citar 4 possíveis interferentes que podem fazer com que uma determinação colorimétrica seja feita em comprimento de onda diferente daquele em que há um máximo de absorção.
Hemólise, lipemia, hemoglobina e bilirrubina
O que você entente por reação colorimétrica de ponto final? Dê exemplo.
São reações que formam produtos cuja concentração chega a um ponto máximo permanecendo estável por um certo tempo e depois deste tempo de estabilidade começa a cair, então a leitura tem que ser feita sempre dentro deste tempo de estabilidade. Exemplos: dosagem química ou enzimática de colesterol, uréia, glicose etc.
Um composto A junto com um composto B forma um composto C que emite luz. Falar sobre o processo de padronização para preparo da amostra.
Encontrar o comprimento de onda no qual a substância absorverá melhor a luz emitida com o mínimo de interferência, em seguida definir a linearidade da reação e a faixa útil de trabalho. Assim será possível definir até que ponto o aparelho será capaz de mensurar a amostra. Para se descobrir esse λ, deve-se fazer a seleçãoo da área espectral, que baseia na leitura do branco e do padrão em diversos λ, gerando um gráfico de A x λ. Sendo assim, será utilizado o λ onde se teve o máximo de absorbância livre de interferência, obtendo assim um alto grau de sensibilidade.
O que o Branco e pra que ele serve?
É a solução que contém os mesmos reagentes da reação, mas sem a substância que será analisada ou agua destilada. Serve para eliminar interferências dos reagentes, perdas por reflexão e refração, e compensar o efeito de lente produzido pelas cubetas redondas.
Fenômenos que podem explicar a atenuação da intensidade de energia radiante quando atravessa uma solução:
- Reflexão: entre o ar, solução e a parede da cubeta
- Refração/dispersão: causada por partículas presentes na solução
- Absorção: absorção da energia pela solução
Critérios a serem considerados ao selecionar uma metodologia para dosar um certo analito:
Sensibilidade, especificidade e segurança. Além da necessidade de bons equipamentos e reagentes. 
Qual a faixa de λ da região espectral da luz do visível?
Na bioquímica usa-se 400 a 700 nm.
Quais os cuidados que deve ter em relação a leitura feita em λ < 340 nm?
São necessários componentes opticos de quartzo e direcionar altamente sensores capazes de detectar radiação nessa faixa espectral. 
- Não dever usar lâmpada de lungstenio. Já que o inoculo de raro absorve toda radiação abaixo de 320 nm, limitando o uso de lâmpada para o visível e UV. Pode-se usar lâmpada de descarga de hidrogênio ou de ínos, lâmpada de quartzo – iodo.
- deve usar prisma de quartzo ao invés dos de vidro
- para o uso em λ abaixo de 340 nm são usadas cubetas de quartzo
Qual o fundamento da dosagem de LDH pelo método UV. Que tipo de reação é essa em relação ao procedimento?
Nas condições do teste, a LDH catalisa a conversão do piruvato para lactato enquanto o NADH é oxidado a NAO+. A adversidade catalítica é determinada a partir da velocidade de desaparecimento do NAOH, em 340 nm. Determina-se o decréscimo da absorbância em 340 nm, que é proporcional a atividade de LOH na amostra analisada.
	Piruvato + NADH + H+ => (LDH) lactato + NAD+ é uma reação do tipo produto formado.
Quais fenômenos podem explicara atenuação da intensidade de energia radiante quando esta atravessa uma solução?
Quando um raio de energia radiante atravessa uma solução, a energia incidente (Io) será sempre mais intensa que a energia emergente (I). 
Esta atenuação (dissipação da energia) da intensidade de energia pode ser atribuída a:
 (1) Reflexões nas interfaces entre o ar e a parede da cubeta e entre a solução e a parede da cubeta,
 (2) dispersão por partículas presentes na solução 
 (3) absorção da energia pela solução
Nas aplicações da fotometria, a absorção da energia é o fator primário na redução da energia incidente. 
Quando se usa energia monocromática (comprimento de onda simples), a fração da radiação absorvida pela solução, ignorando perdas por reflexão e dispersão, será função da concentração da solução e da espessura da solução. 
Matematicamente esta função pode ser definida como:
· T = I / Io = e –abc ou 10 –abc (matemática)
· I= Intensidade de energia emergente
· Io= Intensidade de energia incidente 
· e= base dos logaritmos neperianos: 2,303
· a= absortividade constante que depende do λ
· b= espessura da solução atravessada pela radiação 
	c= concentração da solução.
· T = I / Io = e –abc ou 10 –abc
Esta fórmula estabelece que quando a energia radiante monocromática atravessa uma solução,a quantidade de energia transmitida diminui exponencialmente com: 
· (1) aumento da espessura da solução e (Lei de Lambert )
· (2) aumento da concentração ou intensidade de cor da solução (Lei de Beer) 
Bioquímica Clínica – PROVA 2 – Carboidratos
Incorreta: Resultados elevados de HbA1C podem indicar:
( ) necessidade de revisão da terapia ( ) controle inadequado da glicemia por todo período ( ) controle inadequado da glicemia por parte do período (x) baixo nível de atividade física 
Os seguintes fatores influenciam na glicação in vivo:
( ) permeabilidade dos tecidos à glicose livre (X) afinidade da enzima envolvida na glicação ( ) grau e duração da hiperglicemia ( ) meia vida da proteína na circulação ou tecido 
Complete
A amostra ideal para determinação de glicemia é: plasma com fluoreto. A amostra necessária para a determinação da HBA1C é: sangue total. Cite uma condição interferente que eleva (anemia ferropriva, hiperbilurrubinemia) e que diminui ( anemia hemolítica, vitamina C e E ) o valor real da hemoglobina glicada.
Escolha a(s) opção (es) correta(s) e justifique. Um indivíduo com diabetes tipo 2:
Geralmente mostra teste oral de tolerância a glicose normal.
Geralmente apresenta um nível plasmático de insulina menor do que um indivíduo normal.
Geralmente se beneficia ao receber insulina cerca de 6h após uma refeição.
Geralmente apresenta significativa melhora na tolerância à glicose se o peso corporal é reduzido ao normal.
Geralmente apresenta níveis plasmáticos de glucagon mais baixos que um indivíduo normal.
Causas mais comuns de hipoglicemia de jejum e 3 exames usados no diagnóstico desta patologia.
1.Por aumento na utilização da glicose.
2.Por diminuição na produção de glicose.
3. Insulinoma
Exames: exame de sangue ou de glicemia capilar realizado no momento da crise (glicosímetro). 
Dosagem de insulina. Relação insulina/glicemia. Peptídeo C. Pró-insulina. Testes de estimulação
3 hormônios hiperglicemiantes justificando porque eles tem essa ação e uma patologia associada a essa alteração.: / Hormônio do crescimento: Diminui a utilização de glicose por tecidos periféricos; aumenta a gliconeogênese. Gigantismo ou Acromegalia// Glicocorticóides: Aumenta a gliconeogênese através do estimulo de atividade de enzimas relacionadas a esta via diminui a utilização de glicose por tecidos periféricos. Síndrome de Cushing: causada por níveis excessivos de glicocorticóides supra-renais ou por administração terapêutica. // ACTH: Estimula indiretamente os hormônios da córtex adrenal (hiperglicimiantes). Doença de cushing: Há superprodução de ACTH devido a hiperplasia ou tumor das células da adeno-hipófise. 
Diabetes gestacional e porque ocorre: A intolerância à glicose surge durante a gravidez e há risco de complicações perinatais. As modificações hormonais que ocorrem durante a gravidez criam condições favoráveis à diminuição da tolerância à glicose, principalmente no 3º trimestre. Ocorre devido a elevação de hormônios que são contra-reguladores da insulina como o Lactogênio Placentário; Estresse fisiológico da gravidez; Fatores genéticos e ambientais. Entretanto, apenas um pequeno número de gestantes eleva sua taxa sangüínea de glicose. O rastreamento precoce e o diagnóstico do DM são impositivos na gestação. Senão houver o controle adequado, há possibilidade de complicações.
Citar 3 causas mais comuns de hipoglicemia de jejum e 3 exames usados no diagnóstico dessa patologia: Hipoglicemia de jejum: aumento da utilização de glicose pelo corpo ou pela diminuição na produção de glicose. Causas comuns são: insulinoma, tumores, uso de álcool, insulinoterapia, doença de von gierke, doenças endócrinas. 
O que você entende por síndrome metabólica e que alterações clínicas e/ou laboratoriais devem ser consideradas para se estabelecer um diagnóstico de síndrome metabólica por qualquer critério? Síndrome metabólica é quando um indivíduo apresenta comprometimento de mais de um sistema metabólico. Para se estabelecer um diagnóstico de síndrome metabólica o paciente deve apresentar três ou mais dos seguintes critérios: 1. Obesidade (circunferência da cintura, IMC ou relação cintura/quadril elevados)./ 2.Dislipidemias: TG>150 (↓HDL e ↑TG)/ 3.Hipertensão arterial (PA ≥ 130/80mmHg)/ 4.Alterações glicêmicas (DM, Intolerância à glicose diminuída).
Médico solicita a seu laboratório o perfil lipídico de um paciente. Que testes laboratoriais devem ser realizados? Triglicérides (TG); Colesterol total (CT); Colesterol HDL (HDLc) e Colesterol LDL (LDLc). O valor de VLDL pode ser liberado também uma vez que ele é necessário para calcular o LDLc.
Quais os principais cuidados que o laboratório deve ter ao realizar o perfil lipídico? Orientar os pacientes sobre o jejum, sobre não realizar atividade física intensa nas 24horas antecedentes ao exame, sobre não ingerir álcool nas 72 horas antecedentes ao exame, além disso o laboratório deve realizar controle de qualidade interno e externo.
Como tratar liquor e liquído pleural e sinovial nas quais foram solicitadas dosagem de glicose? Adiciona anticoagulante contendo antiglicolítco na mesma proporção de amostras de sangue e centrifuga. 
O que é microalbuminúria? E qual sua importância: A microalbuminúria é um indicador precoce de insuficiência renal. Mede pequenas quantidades de albumina que o corpo começa a eliminar na urina (na faixa de 30 mg/dia até 200 mg/dia). Acima de 200 já é feito o teste de proteínuria. A importância é que acompanhando esses níveis é possível interferir objetivando evitar o agravamento do quadro. 
Foi modificada a terapêutica de uma paciente diabética grávida. Qual exame o médico deve solicitar que ela faça para avaliar seu controle glicêmico e a partir de quanto tempo dessa consulta? O exame a ser solicitado deve ser a frutosamina. A frutosamina é uma proteína glicada utilizada geralmente utilizada para monitorar diabéticas gestantes (pois fornece um índice do controle de glicemia ao longo de 3 semanas). Então deve ser pedido após 3 semanas de uso da nova medicação (tempo de meia vida da frutosamina). 
Qual o objetivo principal do estudo UKPDS e o que ele preconiza para prevenir ou retardar o aparecimento das complicações crônicas? Foi realizado um estudo DCCT nos EUA que tinha como objetivo principal avaliar se o tratamento dito "intensivo", visando manter as taxas glicêmicas o mais próximo do normal, traria proteção contra o surgimento e a progressão das complicações crônicas do diabetes tipo 1. Esse estudo preconiza que o controle rigoroso da glicemia por meio de um tratamento intensivo retarda o aparecimento e diminui a progressão de complicações microvasculares em pacientes portadores de diabetes tipo 1.
O estudo UKPDS foi um estudo com o mesmo objetivo paraavaliar os resultados com o diabetes tipo 2. Buscando avaliar se o controle intensivo era melhor que o controle tradicional na prevenção de complicações crônicas. Preconizando várias medidas de glicemia e aplicação de insulina durante o dia.
Se esta paciente não for tratada adequadamente ira evoluir rapidamente para um quadro crônico. Citar as principais vias metabólicas responsáveis pela síndrome diabética crônica. Via do poliol//Formação de mucopolissacarídeos//Aumento da síntese aumentada de glicoproteínas//Diminuição tissular do mio-inositol.
Qual a importância da glicemia média estimada e como é obtido esse resultado? Glicemia média estimada consiste na transformação do valor da HbA1C, em termos de glicemia média, facilita sua interpretação em relação ao controle do diabetes e ao risco de desenvolvimento das complicações crônicas. A glicemia média estimada é importante pois fornece valores mais claros à compreensão que a porcentagem de HBA1C. Esse valor é obtido por meio da equacão matemática: glicemia média estimada (mg/dl) = 28,7 × A1C – 46,7.
A galactosemia pode ser causada pela ausência ou deficiência de quais enzimas? A galactosemia refere-se a qualquer um dos erros inatos do metabolismo da galactose, ambos de caráter autossômico recessivos. Deficiência de galactoquinase e a galactosemia clássica que deve-se à deficiência da enzima galactose-1-fosfato uridiltransferase .
Quais os sintomas que aparecem em decorrência da galactosemia? Suas principais manifestações clínicas surgem dentro de poucos dias ou semanas após o nascimento e normalmente o recém-nascido tem vômitos e diarréia severos depois da ingestão de leite ou preparados do leite. Pode surgir icterícia, hepatomegalia, problemas renais e cataratas que se desenvolvem gradualmente durante semanas a meses. O retardo mental torna-se evidente após seis a doze meses. Calcula-se que a incidência desta deficiência enzimática esteja em torno de 1:18.000 nascimentos (USA). A deficiência da 2ª enzima, a galactoquinase, leva primordialmente à formação de cataratas e estima-se que 1:40.000 nascimentos apresenta o problema.
Quais as principais fontes alimentares que contem a galactose? A principal fonte alimentar que contem a galactose é a lactose, um dissacarídeo presente no leite, formado por uma molécula de galactose e uma de glicose unidas por uma ligação do tipo beta (1—4). Este dissacarídeo é normalmente hidrolisado pela lactase intestinal, e a galactose absorvida é convertida em intermediários da via glicolítica ou em glicogênio pelo fígado.
Explique os eventos bioquímicos responsáveis pelo aparecimento dos sintomas da galactosemia. A deficiência da uridiltransferase causa o acúmulo de galactose-1-fosfato, principalmente nas células do tecido nervoso, fígado, rins e cristalino. O acúmulo de galactose-1-fosfato, além de ser responsável pelos danos teciduais locais (eventos bioquímicos ainda não totalmente esclarecidos), causa inibição da enzima galactoquinase.Parte da galactose retorna à corrente sangüínea, o que causa a hipergalactosemia com galactosúria. Parte da galactose pode ser reduzida em galactitol pela enzima aldose redutase, presente principalmente nas células hepáticas, epitélio do cristalino, células de Schwann dos nervos periféricos, papilas renais e vesículas seminais. Nas células do epitélio do cristalino, o acúmulo do galactitol causa um aumento da osmolaridade (devido a sua difícil difusão), o que resulta na retenção de água, além da diminuição da solubilidade das proteínas da lente. Conseqüência: inchação e opacificação do cristalino com formação da catarata. A deficiência da galactoquinase causa o mesmo problema. Danos hepáticos comprometem o metabolismo dos pigmentos porfirínicos; normalmente, a bilirrubina proveniente da degradação da hemoglobina nos tecidos hemocateréticos, é captada pelo fígado, conjugada com o ácido glicurônico e lançada na bile para ser excretada. Distúrbios hepáticos, freqüentemente prejudicam a captação da bilirrubina, o que causa a sua elevação na corrente sanguínea.
Como pode ser feito o diagnóstico da galactosemia? Quanto ao diagnóstico, a galactosemia clássica pode ser considerada quando se encontra um ou mais dos aspectos clínicos descritos. O diagnóstico definitivo consiste na demonstração de ausência ou deficiência da uridiltransferase nas hemácias. Atualmente, utilizando técnicas mais sofisticadas, o diagnóstico também pode ser realizado no período pré-natal, pela demonstração de aumento do galactitol no líquido amniótico ou mediante estudos enzimáticos em células cultivadas obtidas por aminocentese. Estes testes são particularmente importantes em famílias com histórico da doença.
Qual o tratamento mais adequado para os indivíduos galactosêmicos? O tratamento da galactosemia consiste na remoção dos alimentos que contém galactose da dieta, especialmente o leite, sendo que, freqüentemente pode ser substituído por preparações de soja. 
Algumas crianças com galactosemia, se tratadas convenientemente, poderão ingerir leite quando adultas. Por quê? Se tratados convenientemente, os pacientes sobrevivem normalmente e alguns poderão ingerir leite quando adultos devido a síntese de uma outra enzima (galactose-1-fosfato pirofosforilase), a qual catalisa a mesma reação que a uridiltransferase.
A galactose é um monossacarídeo constituinte de glicoproteínas de membranas plasmáticas. Como os indivíduos galactosêmicos poderão sintetizar galactose para as suas glicoproteínas, se suas dietas deverão ter um baixo teor de lactose? Na via de utilização da galactose algumas reações são reversíveis. Isto possibilita às células sintetizarem a UDP-galactose a partir da glicose da dieta. Portanto, mesmo que a nossa alimentação não contenha a galactose, temos capacidade de sintetizá-la e daí ofertá-la às vias de síntese das glicoproteínas e glicolipídios que necessitarem dela. O mesmo ocorrerá com as lactantes na síntese da lactose pelas glândulas mamarias.
Explique as diferenças clínicas e bioquímicas dos quadros de galactosemia e o de uma intolerância secundária à lactose. A intolerância secundária à lactose é decorrente da deficiência da enzima lactase intestinal. Nesta deficiência, a lactose não é hidrolisada, e alcançando o intestino grosso, será utilizada pelas bactérias da flora normal. Glicose e galactose serão fermentadas por estas, e os produtos finais (lactato, acetato, gases, etc.) são lançados ao meio. A presença destes ácidos e mesmo da lactose no lúmen, causa fortes efeitos osmóticos, com muita saída de água das células do epitélio para a luz. O resultado é a diarréia que aparece de três a seis horas após a ingestão do leite.
Qual o objetivo principal do estudo UKPDS e o que ele preconiza para prevenir ou retardar o aparecimento das complicações? O UKPDS foi um estudo realizado com portadores de diabetes mellitus tipo 2 no intuito de avaliar a relação entre o controle glicêmico e as complicações crônicas. Por este estudo concluiu-se que quando se tem um controle glicêmico rígido, rigoroso, menor o aparecimento e progressão de complicações crônicas. 
Explicar a nefropatia diabética e citar 3 de suas causas patogênicas: Nefropatia diabética se refere a uma complicação crônica da diabetes que afeta os rins que perde a capacidade de filtração adequada, levando a altas perdas de proteína na urina (acima de 200 mg/dia). Causas: glicemia descontrolada, obesidade e sedentarismo. 
Que exames laboratoriais devem ser realizados para controle glicêmico desta paciente a curto (horas), médio (semanas, meses) e longo prazo (anos)? Testes de glicemia – curto // Hemoglobinaglicada – médio // Microalbuminuria – longo 
Qual a composição do reagente de cor para dosagem de glicose pelo método enzimático colorimétrico? Citar os componentes e não as quantidades: Tampão fosfato, fenol, glicose oxidase, peroxidase, 4-aminoantipirina e surfactantes. 
Citar as patologias que podem ocorrer no metabolismo da galactose e frutose com as respectivas deficiências enzimáticas e uma glicogenose e sua deficiência enzimática.Citar um sintoma comum a essas patologias.// Galactose: Deficiência de galactocinase e Galactosemia Clássica (deficiência de uridiltransferase)// Frutose: Frutosúria essencial (deficiência de Frutoquinase) e Intolerância hereditária à frutose (deficiência da enzima aldolase B)// Glicogenose: Doença de Von Gierke (deficiência de glicose-6-fosfatase) Sintoma comum: Hipoglicemia
Diabetes tipo MODY e LADA: MODY: Grupo heterogêneo de Diabetes sem predisposição para cetoacidose, sem obesidade, com hiperglicemia leve. Apresenta início antes dos 25 anos com herança autossômica dominante. Apresenta características da DM2 no jovem. LADA: Como o Diabetes tipo 1 apresenta autoimunidade e deficiência de secreção de insulina pelas células β; Em comum com o Diabetes tipo 2 têm a idade de instalação e a resistência insulínica. Pode ser considerado como um tipo distinto de Diabetes. Características da DM1 no adulto
Relação entre resistência periférica a insulina e obesidade: Os indivíduos geneticamente predispostos apresentam resistência periférica à insulina, inicialmente compensada pelo hiperinsulinismo, que favorece a obesidade, formando um círculo vicioso porque a obesidade diminui o número de receptores disponíveis para a ação da insulina.
Citar todos os tipos de amostras em que pode ser solicitada dosagem de glicose e dizer qual tipo de tratamento deve ser dado a essas amostras: Plasma, soro, líquor e líquidos ascético, pleural e sinovial. Devem ser coletados com anticoagulante.
Explicar o fundamento para a dosagem de glicose pelo método enzimático colorimétrico: A glicose oxidase catalisa a oxidação da glicose para ácido glicônico e peróxido de hidrogênio. Através de uma reação oxidativa de acoplamento catalisada pela peroxidase o peróxido de hidrogênio formado reage com 4-aminoantipirina e fenol formando um complexo de cor vermelha cuja absorvância medida em 505nm é diretamente proporcional à concentração de glicose na amostra.
Cite 2 interferentes que podem alterar a amostra para a dosagem de glicose em jejum e o tempo de jejum necessário para essa dosagem: Ácido ascórbico e Bilirrubina/ Tempo de jejum necessário: 8 horas.
Cite 2 situações (exceto DM gestacional) em que o médico deve solicitar um TOTG. Justifique: Pacientes com glicemia de jejum alterada (100-125mg/dL)/Indivíduos com mais de 65 anos ou com mais de dois fatores de risco independente da GPJ.
Quais as principais causas de coma relacionadas ao Diabetes mellitus e que necessitam de diferenciação?
Coma cetoacidótico//Coma hiperglicêmico/hiperosmolar
Definir neuropatia diabética e explicar sua patogenia: É o comprometimento das vias nervosas. A doença consiste em degeneração da mielina, com desmielinização das fibras. São descritos três tipos de neuropatia no paciente diabético com mais de 15 anos da doença: 1 - Neuropatia periférica; 2 - Neuropatia autônoma; 3 – Mononeuropatia.
O que você entende como resultado de rastreamento positivo de um exame de glicemia de jejum em uma paciente grávida? Primeira consulta: > 85 rastreamento positivo / < 85 repete na 20 semana. O rastreamento positivo de um exame de glicemia de jejum para gestantes é quando o valor se encontra entre 85 mg/dL e 109, nestes casos deve-se realizar o TOTG. Se estiver maior que 110 repete a glicemia de jejum, e dando maior é positivo. 
Explique qual conduta deveria ser adotada pelo método e como deverão ser interpretados os possíveis resultados? Deve-se realizar o teste oral de tolerância a glicose. Casos o resultado encontrado no jejum < 110 e em 2h < 140 o teste é negativo. Se der > 110 e > 140 é positivo.
Um menino de 1 anos, com histórico família de diabetes foi ao médico devido a suspeita da doença
 Citar 4 sintomas clínicos que ele deve estar apresentando para existir esta suspeita: Os sinais e sintomas da Diabetes incluem: poliúria (urina em excesso), polidpsia (boca seca, sede intensa), polifagia (vai apresentar cansaço, fome intensa) e perda de peso (emagrecimento rápido). 
Cite 2 exames auto imunes que o médico deve solicitar: Anticorpo anti GAD (descarboxilase do ácido glutâmico) / Anticorpo anti insulina (IAA) / Anticorpo anti ilhota (ICA) 
Critérios para se estabelecer um diagnóstico de qualquer alteração glicêmica:
Em jejum ≤ 99 mg/dL = normal // ≥ 126 mg/dL = DM // ≥ 100 e < 125 mg/dL = Glicemia de jejum alterada
Após a sobrecarga oral: (2h) < 140 mg/dL = normal // ≥ 200 mg/dL = DM // ≥ 140 e < 200 mg/dL = Tolerância a glicose diminuída. 
Qual a nomenclatura atual das enzimas TGO e TGP? TGO = AST (aspartato aminotransferase) e TGP = ALT (alanina aminotransferase). Essas enzimas são marcadores de injúria celular.
TOTG para adultos: Procedimento: Deve ser feito pela manhã, pois existe um ritmo cardíaco circadiano na produção dos hormônios antagonistas da insulina. Instruir o paciente quanto ao jejum de 12 horas, repouso normal na noite que antecede, solicitando uma amostra da primeira urina da manhã.
1. Coletar amostra de sangue para determinação da glicemia basal.
2. Administrar ao paciente via oral solução de dextrol previamente preparada aromatizada. Tempo de ingestão máximo de 5 min. Se o paciente apresentar náusea e vomito, suspender o teste.
3. Coletar amostras de sangue aos 30, 60, 120 e 180 min após ingestão e colher amostras de urina em 60, 120, e 180 min. Para diagnóstico de glicemia pode ser necessário estender o teste para 5 horas.
4. Dosar a glicose nas amostras de sangue.
5. Pesquisar glicose nas amostras de urina.
Em que situação você solicitaria um TOTG em adulto (não grávida)? Pacientes acima de 65 anos ou com mais de 2 fatores de risco. Quando se tem suspeita de diabetes após ter sido realizada a glicemia de jejum no valor entre 100 -125: (pré- diabetes), pois nesse valor caracteriza um estado alterado. Caso o valor fosse superior a 126 mg/dL já caracterizaria um quadro de diabetes. O TOTG também é requerido para indivíduos maiores de 65 anos ou que apresentam 2 ou mais fatores de risco independente da glicemia de jejum. O TOTG também poderia ser solicitado para o estudo de pacientes com hipoglicemia, para assim avaliar o perfil hipoglicêmico do paciente (se é constante, se é elevado...) 
Em que situações você solicitaria um TOTG? Justifique sua escolha e recusa. 
- paciente de 62 anos, com mais de 2 fatores de risco para DM, mesmo com glicemia de jejum normal (Sim, devido aos fatores de risco e confirmação de diagnóstico de DM)
- paciente sintomático e glicemia de jejum > 138 mg/dL (Não, pois a glicemia já está acima de 126 indicando diabetes) 
- paciente assintomático e glicemia de jejum entre 105 e 120 mg/dL (Sim, pois a glicemia está na faixa de pré-diabetes: 100 e 125) 
- Qualquer paciente suspeito de DM (não, pois na suspeita o primeiro teste a ser feito é a glicemia de jejum- depende das condições do paciente: sintomas, GJ alterada, suspeita de alteração de glicemia pos grandial, gestante e/ou fatores que podem afetar a curva glicêmica) 
Avalie a glicemia de jejum realizadas após a primeira consulta das pacientes grávidas. Qual a conduta que deveria ser adotada pelo médico e explique como devem ser interpretados os resultados: Paciente 1: 114 mg/dL Paciente 2: 82 mg/dL No caso da paciente 2 o resultado está menor que 85mg/dL, indicando rastreamento negativo, sendo assim a paciente deve retornar para um novo teste após a 20º semana. No caso da paciente 1 o resultado está maior que 85 mg/dL levando a rastreamento positivo e portanto deve-se fazer um teste diagnóstico. Onde se o valor situar entre 85 e 109 faz TOTG na 24 a 28 semana, e dando valores de jejum > 110 e 2 h > 140 classifica como diabetes gestacional. E se o valor estiver > 110 repete a glicemia de jejum e dando maior de novo classifica como diabetes gestacional. 
Causas de hipoglicemia induzida pelo álcool: Má nutrição: em geral o alcoólatra se alimenta mal, esgotando as reservas de glicogênio/ - Inibição da gliconeogênese por diminuição da oxidação do piruvato, lactato e alanina.// - Diminuição da resposta dos hormônios reguladores da glicemia.// -Potencialização doefeito hipoglicêmico da insulina e das sulfoniluréias.
Tecnica de laboratório: hipoglicemia frequente. Quais exames fazer? 1. Dosar insulina e peptídeo C. Se forem equivalentes, hipoglicemia endógena. Se insulina > pep C, hipoglicemia exógena (adm de insulina)/ 2. TOTG < 50mg/dL ou dif de 20mg/dL. /3. Glicosímetro e tirars reagentes.
Paciente sem diagnostico prévio de DM foi pedido o exame de HBglic, resultando em 6,2%. Avalie: Apensar de HBglic não ser uma exame diagnóstico e sim de acompanhamento de paciente de pré-diabetes, o resultado sugere um quadro de pré-diabetes, já que é maior que 6,0% e menor que 7%.
Ao realizar a determinação de glicose em um paciente diabético sob tratamento intensivo no UTI obteve o resultado : glicemia 2000mg/dL (VR-Jej_60-110). Esse resultado foi repetido e confirmado com a mesma amostra. É possível encontrar níveis glicêmicos tão elevados? Sim, apesar de ser raro, no coma diabético hiperosmolar os níveis glicêmicos são acima de 600mg/dL.
Qual a atitude recomendada antes de liberar o exame? Verificar se a amostra não foi coletada próximo a veia recebendo soro glicosado, se sim, repetir coleta.
Uma gestante ao fazer o teste de triagem para diabetes gestacional recebeu o valor de glicemia de 169mg/dL. Essa paciente tem D gestacional? Não. Não se pode confirma só com um exame.
Qual a conduta médica laboratorial seria adequada? Realizar um novo exame no dia seguinte, se GJ>126-DM/ GJ <92 fazer TOTG (jejum 92-125, 1>=180 e 2h 153-100 DG/ GJ 92-125 DG, TOTG(jejum >126 e 2h>200 DM).
Recém-nascido, vômitos e diarreia frequente a partir do 4º dia de vida, perda de peso significativa. Foi constatado no 20º dia de vida icterícia e ligeira opacificação do cristalino. Exames laboratoriais: aumento de açúcares redutores na corrente sanguínea e presença de galactose na urina (galactosúria). Diagnóstico de galactosemia foi estabelecido e receitada uma dieta a base de soja. Gradativamente os sintomas foram desaparecendo com esta dieta e a criança apresentou um desenvolvimento normal.
A galactosemia pode ser causada pela ausência ou deficiência de quais enzimas? 1. defeito na galactoquinase (fostorila a galactose em galactose-1-fosfato), acumulando galactose. // 2. deficiencia da galactose-1-p uridil transferase acumulando galactose-1-p.
Explique a icterícia e a opacificação do cristalino apresentada pela criança. 1: deficiencia da enzima galactoquinase que fosforila a galactose em galactose-1-p. A deficiencia causa acumulo de galactose na corrente sanguínea (galactosemia) e urina (galactosuria). Essa entao é reduzida por uma aldolase redutase a galactitol que precipita nas celulas do cristalino levando a formacao de catarata. // 2: Galactosemia classica: deficiencia da enzima galactose-1-p uridil transferase, responsavel por transferir o residuo UDP da galactose-1-p para UDP-glicose, formando a glicose-1-p e a UDP-galactose. Ha acumulo da galactose-1-p nas celulas do tecido nervoso, rins, figado e epitelio do cristalino e consequentemente ocorre retardo mental, complicacoes hepaticas, renais e tambem catarata. Criancas apresentam diarreias severas e vomitos. Poucas semanas após o nascimento se não tratado pode ter consequencias evidentes irreversiveis.
Um bebe de 5 meses é levado ao médio. Vomitos, tremores, sudorese noturna. Começou com suco de frutas. Apresenta hepatomegalia. Urina: +açúcar redutor, -glicose.
Qual a doença? Intolerância hereditária á frutose ( não benigna)
Qual a def enzimática? Def de frutose 1 fosfato aldolase (aldolaseB) Causa acumulo de frutose 1P intracelular- hepatomegalia.
Uma criança de 2 anos foi para o hospital com hipoglicemia grave no jejum. Ao exame físico, concluiu-se que ela apresentava hepatomegalia. Exames de laboratório indicaram hipoglicemia, hiperlipidemia, hiperacidemia e hiperuricemia. Uma biópsia do fígado mostrou que os hepatócitos continham quantidades maiores do que o normal de glicogênio, de estrutura normal. 
Que doença esta criança apresenta? A criança apresenta glicogenose tipo I (doença de von gierke)
Qual a deficiência enzimática? Deficiência da enzima glicose 6 fosfatase, responsável pela conversão de glicose 6 fostato em glicose.
Explique as alterações laboratoriais apresentadas: A hipoglicemia ocorre uma vez que não se tem fontes de glicose, pois Com a deficiência da glicose-6-fosfatase a glicose-6-fosfato principal produto da glicogenólise e gliconeogenese não pode ser convertida em glicose livre, o que torna impossível a travessia desta pela membrana citoplasmática. (a glicogenólise e a gliconeogênse deixam de ocorrer). A hiperacidemia ocorre em virtude da maior quantidade de glicose 6 fosfato que agora leva a maior formação de ácido lático. A hiperuricemia é devido a glicose-6-fosfato acumulada ser desviada para a via das pentoses fosfato, levando ao aumento da síntese de purinas, com a grande produção os produtos purínicos são degradados até ácido úrico.. E por fim, a hiperlipidemia ocorre porque a lipólise está ativa. 
Uma criança de 9 anos, DM1 em uso de insulina foi ao laboratório para avaliar o controle glicêmico pelo exame de HBglicada, cujo resultado foi 7,4%. Avalie: Por ser uma criança e o VR para essa faixa etária ser até 8%, conclui-se que esteja controlado.
Um paciente diabético tipo 1, com 15 anos de conhecimento da doença foi internado com vômitos, dor abdominal, bastante desidratado e constatou glicemia 380 mg/dL. Hb glicada 9,9%, uréia 108 mg/dL (VR = 20 a 50 mg/dL), creatinina 1,6 mg/dL(VR = 0,4 a 1,4 mg/dL), cetonemia 3+, pH = 7,12 (valor de referencia: 7,4). O exame de urina rotina apresentou glicosúria e cetonúria. (pCO2 e bicarbonato abaixo do valor de referencia, hemácias e hematócrito acima do valor de referencia).
Os valores elevados das hemácias e hematócrito: Estes valores encontram-se elevados devido a desidratação intra e extra celular (pois com a desidratação diminui o nível de plasma no sangue) 
Os vômitos e dor abdominal: O vômito e a dor abdominal são devidos à lipólise que faz com que ocorra produção aumentada de corpos cetônicos e estabeleça um quadro de cetonemia.
A evolução do caso em curto prazo se não houve medicação: Provavelmente este paciente apresentará coma hiperglicêmico cetoacidótico. O paciente já apresenta uma glicemia alta que pode aumentar se não feito nada (pois há falta de insulina, e como não entra glicose nas células o organismo entende que precisar gerar mais glicose ainda). Esse excesso de glicose vai sendo eliminado, justamente com água e eletrólitos aumentando a desidratação. A proteólise fica favorecida, então ocorre quebra de aminoácidos e a porção carbono vai para formação de glicose e a porção N para a formação de uréia (o que explica o resultado maior). A lipólise fica favorecida, forma ácidos graxos, forma corpos cetônicos e assim leva ao quadro de cetonemia com consequente cetonúria (sendo que a cetonomia causa vômitos) . Os corpos cetônicos tem caráter ácido e assim aumenta a acidez do sangue , o organismo tenta contrapor consumindo as reservas alcalinas que dissociam em CO2 e água (sendo que a queda do pH associada ao aumento de CO2 leva a uma hiperventilação). 
O valor elevado de pCO2 e diminuído de bicarbonato : H+ + HCO3-→ H2CO3→ CO2 + H2O Quando há valor elevado de H+ devido à lipólise que leva a um aumento de ácidos graxos e formação de corpos cetônicos, há um consumo maior do bicabornato, com isso há formação de ácido carbônico que leva à formação de CO2 e água.
Explique esses resultados laboratoriais sublinhados: A glicosúria e a cetonúria são achados laboratoriais fundamentais para diagnosticar a CAD, uma vez que, poucas são a condições, além do DM, que provocam esses dados. A glicosúria caracteriza-se pela presença de glicose na urina, e isto ocorre em virtude de altos níveis de glicose no sangue, que ultrapassa o limiar renal plasmático (180mg/dL), atinge a capacidade máxima de reabsorção renal e a partir deste limiar a glicose é excretada na urina. Quando não possui glicose na célula outras vias metabólicas são ativadas, tais como lipólisee proteólise. Há então um aumento na quebra de ácidos graxos, e esse excesso de ácidos graxos forma corpos cetônicos, o que leva à cetonemia e consequentemente cetonúria. 
Se este paciente não for medicado qual a evolução do caso a curto prazo? Provavelmente este paciente apresentará coma hiperglicêmico cetoacidótico. O paciente já apresenta uma glicemia alta que pode aumentar se não feito nada (pois há falta de insulina, e como não entra glicose nas células o organismo entende que precisar gerar mais glicose ainda). Esse excesso de glicose vai sendo eliminado, justamente com água e eletrólitos aumentando a desidratação. A proteólise fica favorecida, então ocorre quebra de aminoácidos e a porção carbono vai para formação de glicose e a porção N para a formação de uréia (o que explica o resultado maior). A lipólise fica favorecida, forma ácidos graxos, forma corpos cetônicos e assim leva ao quadro de cetonemia com consequente cetonúria (sendo que a cetonomia causa vômitos) . Os corpos cetônicos tem caráter ácido e assim aumenta a acidez do sangue , o organismo tenta contrapor consumindo as reservas alcalinas que dissociam em CO2 e água (sendo que a queda do pH associada ao aumento de CO2 leva a uma hiperventilação). 
Uma mulher de 18 anos, DM1, internada na emergência apresentando hiperglicemia (750mg/dL) e cetonúria (3+), pH=6,8 (VR=7,35 – 7,45) pCO² 10 (VR=35-45), HCO³- 1,5 (22-26), pO² 115 (>80) SO² (>95). 
Qual a alteração do equilíbrio ácido-base? Cetoacidose diabética.
Qual a provável causa desta alteração? Acidose lática, produzindo mais corpos cetônicos e diminuindo o pH do sangue. 
Mulher branca, 20 anos, magra, emergência estado de coma. Nauseas pela manha. Respirava profundo e rapidamente, odor de frutas. Diagnostica com DM2 e o irmão DM1. Exames:
S-128/Cl-88/Ur-98/ph-7,3/gli ser -550/ac ser-3+/glo leuc-12000/pot-5,7/bic-9/osm ser-310/pco2-28/gli ur-4+/ hemt 53%/ hemac-6,0.
Paciente já dig DM2 e irmão com DM1, como o tipo de intolerância pode ser classificado? Pac com DM tipo 1, pq é magra, jovem, prodisposição genética, Sintomas relatao coma cetoacidotico: hiperventilação e hálito cetonico. Valores baixos de sódio e cloreto, ph mais acido, glicose >300, presença de cetona serica, alto valor de potássio, baixo valor de bicarbonato e pCO2, alta osmolaridade serica e % de hematócrito comprovam o quadro, pq paciente DM2 não apresentam essas características, além de geralmente serem obesos e mais velhos. 
Quais resultados é mais útil p/ estabelecer diagnostico de um Diabetes Cetoacidótico de uma hiperglicemia hiperosmolar? DM1: diag de D cetoa: glicemia >300mg/dL, ph <7,3, bicarb ser <15, acet ser +
Hiperglicemia Hiperosmolar: glicemia >600m, osm ser >300, sem acidose, ph>7,3, bic ser >15.
Nivel de insulina: ↑↓Normal? Diminuidi, pac DM1 sofrem destruição das cels B pancreáticas responsáveis pela prod de insulina.
Qual achado indica perda de H20 corporal? Eletrólitos baixos: sódio e cloreto, ureia aumentada, potássio elevado, aumento da osmolaridade plasmática, aumento de hematócritos.
Há um aumento da ureia. Processos: a alta taxa de glicemia leva o organismo a buscar outras vias de obtenção de glicose nas células. Uma dessas vias é a proteólise. Com a quebra de proteínas o n de aas aumenta no plasma, formando a ureia e aumentando seus níveis no sangue. Com a hemoconcentração ocorre mais absorção da ureia e ainda uremia renal( dim da filtração nos rins)
Prescrito insulina diariamente. 3 mês dps, teste de Hbglic: 8,7%. Niveis de ate 7% indicam controle glicêmico do paciente com diabetes nos últimos 3 meses, o valor obtido indica descontrole da glicemia.
Explique os níveis diminuídos de H²CO³ e pCO²: Como há deficiência de insulina a gliconeogenese não é inibida, levando a uma lipólise acelerada. Essa quebra de lipídeos leva a formação de corpos cetonicos, que favorecem o aumento de cetoacidose sanguínea. Com esse aumento de ácidos, os ions H+ se elevam, consumindi o H³CO² do sangue p/ tamponação. A diminuição do pH leva a um aumento da [CO²], ativando o centro respiratório p/ liberar CO².
Devem ser feitos exames preditivos pesquisando anticorpos em irmãos de paciente diabético tipo 2? Não, porque a DM tipo 2 não é de natureza auto-imune.
Analise os resultados da glicemia do recém-nato de mãe com 29 anos, cuja gestação apresentou diversas intercorrências e os cuidados no pré-natal foram mínimos. Ao nascer (35 semanas) a criança era nitidamente macrossômica (corpo e órgãos aumentados), pesando 4100g. Resultados de laboratório após 2h de vida: Glicemia..........20mg/dL (V.R. 50-60)
Quais as possíveis causas da macrossomia e da hipoglicemia da criança? Podem ser causadas por DM gestacional, uma vez que devido a essa patologia grandes quantidades de glicose foram transferidas para o feto o que o fez nascer macrossômico, além disso durante a gestação o bebê produziria grandes quantidades de insulina para metabolizar a glicose, ao nascer o nível de insulina continuou aumentado apesar do fornecimento da glicose ter diminuído, o que o levou ao quadro de hipoglicemia.
Mulher de 39 anos, emergência. Relata tonturas, sem café da manhã. Xicara de leite no almoço e só. As 20h sentiu-se mal, foi pro hospital. Tomou suco de laranja, melhor um pouco. A paciente deve apresentar hipoglicemia <50mg/dL/ Insulina inibida – glicogênese elevada/ glucagon elevado, organismo liberando glucagon para tentar reverter hipoglicemia / glicogênio degradado durante o período de jejum/ presença de insulina pq houve melhora após ingerir suco.
Em exame de rotina, o médico solicitou a um paciente de 42 anos, assintomático, IMC=32kg/m², não fumante, sedentário, a realização de um TOTG cujo resultado de 2h foi de 188mg/dL. 
Esse paciente é diabético? É pré-diabético.
A conduta médica foi certa ao pedir TOTG ao paciente assintomático? Não, TOTG não é recomendando como teste de rotina para diagnostico de DM tipo 1 ou 2.
Paciente de 45 anos, mulher, consulta amboratorial, sintomas: redução da atv, cansaço, sonolência, tontura, cefaleia e problemas visuaias. Apresentados antes do café da manha. 
1ªGJ: 32/ 2ªGJ: 40/ 3ªGJ: 35/ 4ªGJ: 38 (VR=60-110) Insulina 280mU/mL (VR <35) Peptídeo C 25mg/mL (VR=0,78-1,89) O que sugerem os resultados? Hipoglicemia por insulinoma. Consume glicose, libera insulina e aumenta peptídeo C em jejum, evidenciado pela seq de dosagem baixas, insulina alta e pep C elevado.
Considerando que o paciente tem DM1, cite 2 exames preditivos de DM que deveriam ser solicitados aos seus irmãos: Genes do sistema HLA localizados no cromossomo 6 podem indicar uma predisposição ao DM servindo como um diagnósticos precoce. A DM1 é caracterizada por auto anticorpos. Ex: Anti-DAG (anticorpo anti descarboxilase ácido glutâmico) // ICA (anticorpo anti células da ilhotas pancreáticas) // IAA (anticorpo anti insulina) // IA2 (anticorpo anti tirosina)
Se o paciente não for tratado e evoluir prum quadro crônico. Principais vias metabólicas responsáveis por um quadro crônico: Algumas vias importantes como causas de complicação tardia incluem: via do poliol (afetando SNC e cristalino), diminuição do mio-inositol (neuropatia), aumento da síntese de glicoproteínas e formação de mucopolissacarídeos. 
Explique os baixos valores de pCO2 e bicarbonato : O bicarbonato é consumido na tentativa de compensar a acidez do sangue, e assim ele é dissociado em CO2 e água, e ocorre hiperventilação para compensar o aumento de CO2, assim ele também reduz. 
Um criança em uso de insulina fez o teste de hemoglobina glicada e o resultado foi de 7,4%. Avalie o controle glicêmico deste paciente: O controle glicêmico está bom, pois para crianças o valor de Hb glicada para diabéticos controlados é < 8%.
Um homem de 38 anos chegou ao hospital com icterícia. Os resultados dos testes laboratoriais realizados são mostrados na tabela a seguir:
	Testes
	Paciente
	VR
	Bilirrubina Total
	8 mg/dL
	Até 1,2 mg/dL
	ALT
	18 U/L
	6 a 21 U/L
	AST
	19 U/L
	7 a 20 U/L
	GGT
	418 U/L
	< 30 U/L
Comente os resultados laboratoriais e sugira teste que facilitaria

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