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DOENÇAS PROLIFERATIVAS- LEUCEMIAS AGUDAS Profª Ana Paula Azevedo LEUCEMIAS AGUDAS Leucemia aguda são um grupo heterogêneo de neoplasias originadas das células progenitoras, relacionadas as linhagens celulares hematopoéticas Instalação abrupta, proliferação descontrolada de células com parada de maturação (blastos) e podem infiltrar o fígado, baço, linfonodos e outros tecidos. ETIOPATOGENIA Na maioria dos casos, a LA surge sem motivo aparente, embora algumas vezes possam se identificar possíveis causas, como: • Radiação ionizante; • Vírus oncogênicos (human T-lymphotropic virus type I [HTLV-I] causando leucemia das células T do adulto); • Fatores genéticos e congênitos; • Algumas substâncias químicas e fármacos (como benzeno e agentes alquilantes); • Predisposição a doenças hematológicas Ponto comum: descontrole no mecanismo regulador do crescimento celular, desequilíbrio entre os genes estimuladores e inibidores, com proliferação anormal ou neoplásica CLASSIFICAÇÃO Origem Mieloide Leucemia mieloide aguda (LMA) Leucemia mieloide crônica (LMC) Origem Linfóide Leucemia linfoblástica aguda( LLA) Leucemia linfocítica crônica (LLC) MIELOBLASTOS X LINFOBLASTOS MIELOBLASTOS LINFOBLASTOS Tamanho Maior (2 a 6x) Menor (1 a 2X) Citoplasma Abundante Reduzido Nucléolo Proeminente Não proeminente Grânulos Finos ou ausente Incomuns Bastonetes de Auer Observado em 50% Ausentes Mieloperoxidase(citoq) Positiva Negativo DIAGNÓSTICO As leucemias são classificadas de acordo com o tipo celular envolvido e o grau de maturação das células Morfologia (70 a 80%) Coloração citoquímicas (80 a 85%)- tipo citológico Imunofenotipagem com marcadores monoclonais(acima de 90%)- origem celular Pesquisa das alterações genéticas (100%)- cariótipo Mielograma: Infiltração blastos >20 a 30% Hemograma: Leucocitose ou Leucopenia; Blastos presentes(>20%) ou não presentes; anemia, presença de eritroblastos e reticulocitopenia, trobocitopenia. IMPORTÂNCIA CLINICA DA CLASSIFICAÇÃO IMUNOLÓGICA NO DIAGNÓSTICO DAS LEUCEMIAS AGUDAS Diferenciar LMA de LLA Diferenciar as subpopulações de linfócitos (T,B, pré-B, pré-T e comum Prognóstico dos sub-tipos Orientar o tratamento CITOQUIMICAS (SANGUE PERIFÉRICO OU M.O.) MIELOPEROXIDASE: Presença de enzima peroxidase, presentes nos grânulos primários, que age sobre o H2O2 liberando O2, que oxida a benzidina e precipita na forma de grânulos amarelos – pardos Positiva nos grânulos dos mieloblastos Linhagem Linfocítica reação negativa CITOQUIMICAS (SANGUE PERIFÉRICO OU M.O.) ÁCIDO PERIÓDICO DE SCHIFF (PAS) : Oxida as ligações C-C do glicogênio, convertendo -o em dialdeidos que agem com reagente de Schiff, originando um composto de cor vermelha Marca os eritroblastos da LMA- M6 Marca a linhagem linfóide (L1 e L2) L3- reação negativa CITOQUIMICAS (SANGUE PERIFÉRICO OU M.O.) Esterases: A esterase citoplasmática atua sobre o substrato naftólico na reação liberando naftol livre, que reage com sal diazônico, formando precipitados coloridos insolúveis Substrato Naftílico Positividade Naftil Clorocetato Granulócitos, blastos mieloide Alfa Naftil Butirato Monócitos, macrófagos,blastos monocíticos ( LMA M4,e M5) Alfa Naftil Acetato Granulócitos, monócitos blastos monocíticos ,linfócitos T CITOQUIMICAS (SANGUE PERIFÉRICO OU M.O.) Sudan Black B (sudão negro): cora lipídeos citoplasmáticos distinguindo células de origem granulocítica Fosfatase Alcalina: A FAL hidrolisa os ésteres fosfato libertando o ácido ortofosfórico em meio alcalino – Alta positividade em neutrófilos maduros LEUCEMIA LINFOIDE AGUDA Profª Ana Paula Azevedo INTRODUÇÃO Proliferação clonal de precursores linfoides anormais na medula óssea É a neoplasia mais frequente na infância, seu pico de incidência ocorre entre 2 e 5 anos de idade, sendo quatro vezes mais freqüente que a leucemia mielóide aguda (LMA) incidência volta a crescer após os 60 anos de idade LLA (CD10+), de células precursores B, predomina na infância em ambos os sexos, enquanto LLA-T tem predomínio no sexo masculino O prognóstico da LLA é determinado pela idade, pelo imunofenótipo (LLA pró-B, B comum, pré-B, B madura ou de linhagem T) e pelas alterações citogenéticas Fatores de risco: Radiação ionizante, Produtos químicos, imunodeficiências, anomalias cromossômica, polimorfismos genéticos INTRODUÇÃO A Leucemia Linfoblástica ou Linfoide Aguda (LLA) com a translocação t(9;22), também conhecida como cromossoma Philadelphia positivo (LLA Ph+), acomete um subgrupo distinto de 20% a 30% dos adultos e de 2% a 3% das crianças com diagnóstico de LLA . O cromossoma Ph é a anormalidade mais significativa no adulto com LLA, cuja incidência aumenta com a idade, chegando a atingir 50% entre os adultos com LLA de linhagem B. O CD117 é negativo e o CD25+ é fortemente associado à LLA-B Ph+ Esta anormalidade ocorre pela troca recíproca de genes entre os cromossomas 9 e 22, que resulta na síntese de uma tirosinoquinase anômala, denominada BCR-ABL Historicamente, pacientes com LLA Ph+ são de mau prognóstico. SINAIS E SINTOMAS Astenia Palidez Taquicardia Petéquias Equimose Manifestações hemorrágicas Febre Cefaleia Dor óssea Adenomegalia Hepatomegalia CLASSIFICAÇÃO A classificação tem importância na decisão terapêutica e prognóstico Os critérios FAB foram baseados na coloração das células do sangue periférico, no aspirado ou biópsia de medula óssea pelo método de Wrigth- Giemsa e das reações citoquímicas e subdividiu em L1, L2 e L3 A classificação morfológica utilizada atualmente é a da Organização Mundial de Saúde (OMS), que adaptou os critérios do grupo cooperativo FrancoAmericano-Britânico CLASSIFICAÇÃO FAB CLASSIFICAÇÃO FAB Na criança, aproximadamente 85% dos casos de LLA são do subtipos LLA-L1 , cerca de 14% do subtipo LLA-L2 e 1% do subtipo LLA-L3 No casos LLA no adulto, 50% a 60% dos casos são do subtipo LLA-L2, 30% a 40% do subtipo LLA-L1 e 5% dos casos o subtipo LLA-L3 CLASSIFICAÇÃO OMS Utiliza para diagnóstico uma quantidade de blastos maior ou igual a 20% Divide a LLA em dois grandes grupos: ❖ leucemia linfoblástica aguda de precursor B, que corresponde a 80% dos casos ❖ leucemia linfoblástica aguda de precursor T, utilizando dados de imunofenotipagem CLASSIFICAÇÃO OMS Leucemia linfoide aguda de células B Leucemia linfoide aguda de células B com determinadas anormalidades genéticas ❖ Leucemia linfoide aguda de células B com hipodiploidia (as células de leucemia têm menos de 44 cromossomos). ❖ Leucemia linfoide aguda de células B com hiperdiploidia (as células de leucemia têm mais de 50 cromossomos). ❖ Leucemia linfoide aguda de células B com translocação entre os cromossomos 9 e 22 (o cromossomo Filadélfia, que cria o gene BCR-ABL1). ❖ Leucemia linfoide aguda de células B com translocação entre o cromossomo 11 e outro cromossomo. ❖ Leucemia linfoide aguda de células B com translocação entre os cromossomos 12 e 21. ❖ Leucemia linfoide aguda de células B com translocação entre os cromossomos 1 e 19. ❖ Leucemia linfoide aguda de células B com translocação entre os cromossomos 5 e 14. ❖ Leucemia linfoide aguda de células B com amplificação de uma porção do cromossomo 21 (iAMP21) *. ❖ Leucemia linfoide aguda de células B com translocações envolvendo certas tirosinas quinases ou receptores de citocinas (BCR-ABL1)*. CLASSIFICAÇÃO OMS Leucemia linfoide aguda de células T ❖ Leucemia linfoide precursora de células T precoce*. Leucemia linfoide aguda de linhagem mista Um pequeno número de leucemias agudas apresenta características linfoides e mieloides DIAGNÓSTICO Citomorfológicos Citoquímicas Imunofenotipagem O exame citológico do aspirado de medula óssea Como raramente a LLA se apresentacom baixa contagem dos blastos, o diagnóstico de LLA deverá ser rejeitado caso haja menos de 20% de blastos na medula óssea, até que haja evidência definitiva que confirme o diagnóstico. ACHADOS LABORATORIAIS Anemia normocítica e normocrômica Contagem de reticulócitos baixa ocorre em aproximadamente 80% dos pacientes Leucocitose na grande maioria dos casos, porém pode haver neutropenia. Plaquetas inferior a 100.000/mm3 é comum ATENÇÃO: Pode ocorrer: contagem de leucócitos menor que 2.000/mm3 , sem linfoblastos detectáveis no sangue periférico ACHADOS LABORATORIAIS Sangue periférico demonstra a presença de linfoblastos na maioria dos pacientes MO, hipercelular e encontra-se infiltrada por linfoblastos, sendo necessário que pelo menos 25% das células nucleadas sejam blastos Outros achados laboratoriais são: aumento do nível sérico de ácido úrico, que reflete a carga tumoral; aumento nos níveis séricos de cálcio, fósforo e potássio; acidose láctica; redução do nível sérico de imunoglobulinas e aumento de desidrogenase láctica (LDH), que também reflete a carga tumoral AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA Citomorfologia (se necessário com citoquímica) por microscopia ótica do sangue periférico (SP) ou medula óssea (MO); Biópsia de medula óssea com imuno- histoquímica, indicada em caso de aspirado medular "seco"; Citomorfologia do líquor; Imunofenotipagem das células blásticas do SP, MO ou líquor; Identificação do cromossoma Philadelphia no SP ou na MO por exame de citogenética convencional ou FISH, ou do oncogene BCR- ABL por exame de Biologia Molecular. AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA Inexiste um aspecto morfológico ou citoquímico único que distinga a LLA Ph+ de outros tipos de LLA. A imunofenotipagem da LLA B com t(9;22) é tipicamente CD10+, CD19+ e TdT+. A expressão dos antígenos mieloides associados ao CD13 e ao CD33 é frequente. O CD117 é negativo e o CD25+ é fortemente associado à LLA-B Ph+, principalmente nos adultos. Raros casos de LLA t(9;22) são de precursor T CITOQUÍMICA Auxilia na diferenciação entre LLA e leucemia mielóide aguda (LMA) Mieloperoxidase e sudan black = Linfoblastos são negativos Esterase inespecífica = linfoblastos T revelam atividade paranuclear. Fosfatase ácida = linfoblastos T tem atividade maior de 75% Periódica ácida de Schiff (PAS) = linfoblastos da LLA freqüentemente demonstram uma evidente coloração e forma de anéis concêntricos de grânulos grosseiros ou blocos maciços Obs: Uma reação PAS negativa é mais frequente na LLA de linhagem T que na linhagem B e apresentam o aspecto granular IMUNOFENOTIPAGEM Linhagem celular e nível de diferenciação Estagio diferenciação Níveis de diferenciação intratímica O fenótipo T está presente em 25% dos adultos e 15% das crianças com LLA, e ocorre com grande frequência em indivíduos do sexo masculino, estando associado a elevada leucometria por ocasião do diagnóstico, massa mediastínica e envolvimento no SNC CARIÓTIPO – ANORMALIDADES CROMOSSÔMICAS Útil para diagnóstico, classificação, orientação terapêutica e prognóstico das leucemias Cromossomo Philadelphia (Ph) O cromossomo Ph está presente em 30% a 50% dos pacientes adultos com LLA e em 3% a 5% dos casos pediátricos, quase todos os casos de LLA Ph+ estão associados ao imunofenótipo de linfócitos pré-B TRATAMENTO Quimioterapia e as vezes Radioterapia Remissão: 5% de blastos na medula óssea, diferencial normal no sangue periférico e ausência de sinais clínicos da doença Transplante de medula óssea :Transplante alogênico de Células-Tronco- indicado quando cromossomo philadelphia positivo LEUCEMIA MISTA OU BIFENOTÍPICA AGUDA Extremamente rara, 5% das leucemias agudas Apresenta índices mais altos em síndrome mielodisplásicas prévia, leucemias associadas a translocações e leucemias secundárias Caracterizada pela presença de antígenos de superfície citoplasmática ou nuclear tanto da linhagem mieloide quanto linfoide Tem menor taxa de remissão LEUCEMIA MISTA OU BIFENOTÍPICA AGUDA Características Sangue periférico: Blastos das duas linhagens, anemia e plaquetopenia. Diagnóstico imunofenotípico por um sistema de pontuação: 2 ou mais para duas linhagens diferentes LLA-L1: blastos pequenos, cromatina homogenia relação núcleo/citoplasma elevado, citoplasma com fraca basofilia e raras vacuolizações Núcleo pode ser irregular e pode se apresentar clivado, nucléolos múltiplos e proeminentes Predominância de Blastos grandes com padrão de cromatina variável , basofilia citoplasmática intensa, presença de vacuolização é frequente. São semelhantes às células do linfoma de Burkitt LEUCEMIA MIELOIDE AGUDA LEUCEMIA MIELOIDE AGUDA (LMA) Proliferação anormal das células mielóides Doença do tecido hematopoiético que leva a produção insuficiente de células sanguíneas normais, promovendo anemia e neutropenia Presença no sangue periférico de número elevado de células indiferenciadas , jovens chamadas de blastos mieloides Na infância, cerca de 15% a 20% das leucemias agudas já nos adultos sobe para 80% Maior incidência entre brancos e sexo masculino Obs: Existe também uma minoria de LA que apresenta características de ambas as linhagens (mielóide e linfóide) e, por essa razão, são designadas leucemias de linhagem mista, híbrida ou leucemia bifenotípica aguda (BAL)- 5% LEUCEMIA MIELOIDE AGUDA (LMA) Presença de mieloblasto Cromatina frouxa e nucléolos bem evidentes Ausência ou presença de poucas granulações citoplasmáticas Presença ou não de Bastões de Auer que dão reações positivas com peroxidase e Sudan Black SINAIS CLINICOS Palidez Hepatomegalia Esplenomegalia Linfadenopatia Febre por infecções Faringite Petéquias e outras manifestações hemorrágicas Dor óssea Hipertrofia gengival Infiltrações cutâneas CLASSIFICAÇÃO Características morfológicas(células predominantes) – classificação FAB Analise do sangue periférico , medula óssea e se necessário biopsia em casos de hipoplasias 1985: Número elevado de eritroblastos associados a elevado percentual de blastos mieloides 1988:Além da morfologia acrescentou anticorpos monoclonais e citogenética (MIC) FAB Classificação FAB está em desuso e está sendo substituída pela classificação da Organização Mundial da Saúde (OMS)- valorizando critérios citogenéticos. Mutações no DNA por Translocação,inversão ou deleção OMS- BASEADA NAS ANORMALIDADES CITOGENÉTICAS CLASSIFICAÇÃO FAB DE LMA, IMUNOFENOTIPAGEM, CARIÓTIPO E REARRANJO GÊNICO Philadelphia OS SEGUINTES EXAMES SÃO A BASE DO DIAGNÓSTICO CLÍNICO Hemograma Citomorfologia das células blásticas, por microscopia ótica do sangue periférico (SP), medula óssea (MO) e líquor (LCR); Citoquímica (mieloperoxidase, negro de Sudam e esterase inespecífica) das células blásticas, como auxiliares ao diagnóstico; Biópsia de medula óssea no caso de aspirado medular "seco"; Imunofenotipagem das células blásticas do SP ou da MO; Avaliação citogenética convencional com um mínimo de 20 metáfases analisadas ou citogenética molecular com hibridização in situ por fluorescência (FISH); Avaliação por biologia molecular preferencialmente da medula óssea. DIAGNÓSTICO A porcentagem de blastos exigida para o diagnóstico de LMA é 20% ou mais de mieloblastos ou monoblastos/promonócitos ou megacarioblastos no SP ou na MO Havendo menos do que 20% de blastos no SP ou na MO, o diagnóstico de LMA também pode ser feito quando há t(8;21)(q22;q22), inv(16)(p13.1q22), t(16;16)(p13.1;q22) ou t(15;17)(q22;q12) Eritroblastos não são contados como blastos, exceto no caso da leucemia eritroide pura. DIAGNÓSTICO Hemograma : Presença de anemia, plaquetopenia ,em geral leucocitose e grande percentual de blastos. ATENÇÃO NEM TODOS OSPACIENTES Presença de bastões de Auer :são compostos lisossomais que podem ser vistos nos blastos da leucemia mieloide aguda. São visualizados em forma de agulhas alongadas de coloração azulada Anemia geralmente normocitica e normocromica, caso macrocítica: fazer diagnóstico diferencial , dosar vit B12 e ac.folico. Dosagens bioquimicas, culturas , exames de imagens etc. CITOQUÍMICA As principais colorações em uso são Fosfatase alcalina; Mieloperoxidase (MPO); Sudão negro B (sudan black B [SBB]); Naftol AS-D; Cloroacetato esterase (CAE); Esterases inespecíficas, como alfa-naftil acetato esterase (ANAE); Reação do ácido para-aminossalicílico (ácido periódico de Schiff [PAS]) Fosfatase ácida A mieloperoxidase ou SBB positiva confirma a natureza mielóide dos blastos e revela os bastonetes de Auer em aproximadamente 65% dos casos. Ela é específica para as linhagens de granulócitos, eosinófilos e monócitos PROVAS CITOQUÍMICAS LMA Peroxidase e Sudan Black positivos PAS negativo exceto para precursores eritroides – M6 Enzima nuclear (TdT) negativa Fosfatase alcalina dos neutrófilos é baixa (diferencia a reação leucêmica e reação leucemoide) LEUCEMIAS AGUDAS IMUNOFENOTIPAGEM Realizada por meio de anticorpos monoclonais marcados, identifica os antígenos celulares de superfície, citoplasmáticos e nucleares As técnicas empregadas na imunofenotipagem podem ser a citometria de fluxo ou a imunocitoquímica. Geralmente, a imunofenotipagem é realizada em suspensões de células do sangue periférico e da medula óssea, mas, quando necessário, pode ser feita em cortes histológicos Diagnóstico das LMA M0 e M7, mas também em alguns casos de M5a, além de auxiliar no diagnóstico das LMA M3, LMA M2 e LMA M1/M2, identificação da BAL MARCADORES Precursores hematopoéticos:CD 34, HLA-DR, Tdt e CD 45 Linhagem B: CD10, CD 19, CD 20, CD 22 e CD79a Linhagem T:CD 2, CD 3, CD4, CD 5 e CD 7 Linhagem mieloide: CD 13, CD33, CD 15, MPO e CD 117 Linhagem monocítica: CD14, CD11c e CD64 Linhagem eritroide; CD71 e glicoforina A Linhagem megacarioblástica: CD 41 e CD42 IMUNOFENOTIPAGEM - PRINCIPAIS MARCADORES ANORMALIDADE CITOGENÉTICA MAIS FREQUENTE Trissomia 8, monossomia 7,monossomia/trissomia2 Inv 16( LMA- M4eo); del (5q), del (7q) Translocação: t(15;17)- 70% LMA – M3 t(8;21)- LMA-M2 TRATAMENTO Indução da remissão Remisão total (quimioterapia): ausênsia de blastos no sangue periférico e 5% blastos na MO Tratamento pós indução Manutenção da quimioterapia menos agressiva Consolidação da remissão: 2 a 6 ciclos de quimioterapia com intervalo mínimo de 2 semanas TRANSPLANTES Apesar do elevado potencial de morbidade, os resultados do transplante de células- tronco hematopoéticas alogênico (alo-TCTH) ou autólogo (auto- TCTH) são melhores do que os obtidos com a quimioterapia padrão. O auto-TCTH é reservado para o paciente que atingiu resposta molecular após recaída da leucemia do subtipo promielocítica aguda (LPMA)
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