Buscar

ROTEIRO DE PORTUGUES 3 bimestre @

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 11 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 11 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 11 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

ESCOLA ESTADUAL CECÍLIA PINTO 
DISCIPLINA: LÍNGUA PORTUGUESA 
PROFESSORA: EMÍLIA AGUIAR 
TURMAS: 121, 122, 123, 124, 125. 
E-mail: emilhamaria84@gmail.com 
 
ALUNA(O): 
TURMA: 
HORÁRIO DE AULA DE PORTUGUÊS: 
- SEGUNDA-FEIRA: 2º HORÁRIO (14h50 às 15h40. 
- QUINTA-FEIRA: 2º HORÁRIO ( 14h50 às 15h40). 
- SEXTA-FEIRA: 3º HORÁRIO (15h40 às 16h30). 
 
3º BIMESTRE/ 2021 (SETEMBRO E OUTUBRO) 
 
 ROTEIRO PARA ESTUDO DOS CONTEÚDOS. 
 
 ASSUNTOS: 1) TROVADORISMO; 2) HUMANISMO; 3) 
CLASSICISMO. 
 
 Escolher um espaço e horário apropriado para o estudo; 
 Ler atentamente cada conteúdo; 
 Resolver todas as questões, identificando seu nome, 
turma; 
 Entregar no prazo determinado. 
 
 CRITÉRIOS AVALIATIVOS 
 Atividades resolvidas, frequências garantidas. Elas não 
serão pontuadas; 
 Será verificado os seguintes aspectos: clareza na 
resolução das questões; legibilidade, criatividade e 
escrita; 
 
 1) ASSUNTO 1 (TROVADORISMO); EXERCÍCIO 1 E 2; 
ATIVIDADE AVALIATIVA 
 
 2) ASSUNTO 2 (HUMANISMO); EXERCÍCIO 1; ATIVIDADE 
AVALIATIVA. 
 
 3) ASSUNTO 3 (CLASSICISMO); EXERCÍCIOS 1 E 2; 
ATIVIDADE AVALIATIVA 
 
ASSUNTO 1: TROVADORISMO 
Pode-se dizer que o trovadorismo foi a primeira 
manifestação literária da língua portuguesa. Surgiu no 
século XII, em plena Idade Média, período em que Portugal 
estava no processo de formação nacional. 
O marco inicial do Trovadorismo é a “Cantiga da Ribeirinha” 
(conhecida também como “Cantiga da Garvaia”), escrita por 
Paio Soares de Taveirós no ano de 1189. Esta fase da 
literatura portuguesa vai até o ano de 1418, quando começa 
o Quinhentismo. 
Na lírica medieval, os trovadores eram os artistas de origem 
nobre, que compunham e cantavam, com o 
acompanhamento de instrumentos musicais, as cantigas 
(poesias cantadas). Estas cantigas eram manuscritas e 
reunidas em livros, conhecidos como Cancioneiros. Temos 
conhecimento de apenas três Cancioneiros. São eles: 
“Cancioneiro da Biblioteca”, “Cancioneiro da Ajuda” e 
“Cancioneiro da Vaticana”. 
Os trovadores de maior destaque na lírica galego-
portuguesa são: Dom Duarte, Dom Dinis, Paio Soares de 
Taveirós, João Garcia de Guilhade, Aires Nunes e 
Meendinho. 
No trovadorismo galego-português, as cantigas são 
divididas em: 
1) Líricas: 
a) Amor 
b) Amigo 
2) Satíricas: 
a) Escárnio 
b) Maldizer 
1- LÍRICAS 
A) CANTIGAS DE AMOR 
Neste tipo de cantiga o trovador destaca todas as 
qualidades da mulher amada, colocando-se numa posição 
inferior (de vassalo) a ela. O tema mais comum é o amor não 
correspondido. As cantigas de amor reproduzem o sistema 
hierárquico na época do feudalismo, pois o trovador passa 
a ser o vassalo da amada (suserana) e espera receber um 
benefício em troca de seus “serviços” (as trovas, o amor 
dispensado, sofrimento pelo amor não correspondido). 
1
Exemplo: 
Senhor fremosa, pois me non queredes 
creer a cuita ´n que me ten amor 
por meu mal é que tan bem parecedes! 
E por meu mal vos filhei por senhor 
e por meu mal tan muito ben oi 
dizer de vos! E por meu mal vus vi, 
pois meumal é quanto ben vos avedes! 
B) CANTIGAS DE AMIGO 
Enquanto nas Cantigas de Amor o eu-lírico é um homem, 
nas de Amigo é uma mulher (embora os escritores fossem 
homens). A palavra amigo nestas cantigas tem o significado 
de namorado. O tema principal é a lamentação da mulher 
pela falta do amado. 
Exemplo: 
Ondas do mar de Vigo, 
se vistes meu amigo! 
E ai, Deus!, se verrá cedo! 
 
Ondas do mar levado, 
se vistes meu amado! 
E ai Deus!, se verrá cedo! 
 
Se vistes meu amigo, 
o por que eu sospiro! 
E ai Deus!, se verrá cedo! 
 
Se vistes meu amado, 
por que hei gran cuidado! 
E ai Deus!, se verrá cedo! 
 2- SATÍRICAS 
A) CANTIGAS DE ESCÁRNIO 
Nestas cantigas o nome da pessoa satirizada não aparecia. 
As sátiras eram feitas de forma indireta, utilizando-se de 
duplos sentidos. 
Exemplo: 
Ũa dona, non digu'eu qual, 
non aguirou hogano mal: 
polas oitavas de Natal 
ía por sa missa oír, 
e houv'un corvo carnaçal, 
 e non quis da casa saír. 
 
A dona, mui de coraçón, 
oíra sa missa, entón, 
e foi por oír o sarmón, 
e vedes que lho foi partir: 
houve sig'un corv'a carón, 
 e non quis da casa sair. 
 
A dona disse: «Que será?» 
E i o clerigu'está ja 
revestid'e maldizer-mi-á, 
se me na igreja non vir. 
E diss'o corvo: quá, aca, 
 e non quis da casa saír. 
 
Nunca taes agoiros vi, 
des aquel día que nací; 
com'aquest'ano houv'aquí; 
e ela quis provar de s'ir, 
e houv'un corvo sobre si, 
 e non quis da casa saír. 
 
B) CANTIGAS DE MALDIZER 
Através delas, os trovadores faziam sátiras diretas, 
chegando muitas vezes a agressões verbais. Em algumas 
situações eram utilizados palavrões. O nome da pessoa 
satirizada podia aparecer explicitamente na cantiga ou não. 
2
Exemplo: 
Ai, dona fea! Foste-vos queixar 
que vos nunca louv'en meu trobar; 
mas ora quero fazer um cantar 
en que vos loarei toda via; 
e vedes como vos quero loar: 
dona fea, velha e sandia! 
 
Ai, dona fea! Se Deus me pardon! 
pois avedes [a] tan gran coraçon 
que vos eu loe, en esta razon 
vos quero já loar toda via; 
e vedes qual será a loaçon: 
dona fea, velha e sandia! 
 
Dona fea, nunca vos eu loei 
en meu trobar, pero muito trobei; 
mais ora já un bon cantar farei, 
en que vos loarei toda via; 
e direi-vos como vos loarei: 
dona fea, velha e sandia! 
 
EXERCÍCIO 1 (TROVADORISMO) 
I) Classifique as afirmações abaixo como CERTO ou 
ERRADO. 
1) A cantiga de amor nasceu num ambiente palaciano da 
sociedade medieval. ( ) 
2) Dá- se o nome de cancioneiro ao livro que reúne as 
cantigas de um só trovador. ( ) 
3) A mais velha cantiga trovadoresca conhecida é a 
“Cantiga da Ribeirinha”. ( ) 
4) A cantiga de amigo era sempre escrita e interpretada por 
uma mulher. ( ) 
II) Sobre o Trovadorismo em Portugal, é correto afirmar 
que: 
a) sua produção literária está escrita em galego ou galaico-
português e divide-se em: poesia (cantigas) e prosa (novelas 
de cavalaria). 
 
b) utilizou largamente o verso decassílabo porque sua 
influência é clássica. 
 
c) a produção poética daquela época pode ser dividida em 
lírico-amorosa e prosa doutrinária. 
 
d) as cantigas de amigo têm influência provençal. 
 
e) a prosa trovadoresca tinha claro objetivo de divertir a 
nobreza, por isso têm cunho satírico. 
 
III) Sobre a poesia trovadoresca em Portugal, é INCORRETO 
afirmar que: 
 
a) refletiu o pensamento da época, marcada pelo 
teocentrismo, o feudalismo e valores altamente 
moralistas. 
 
b) representou um claro apelo popular à arte, que passou a 
ser representada por setores mais baixos da sociedade. 
 
c) pode ser dividida em lírica e satírica. 
 
d) em boa parte de sua realização, teve influência 
provençal. 
 
e) as cantigas de amigo, apesar de escritas por trovadores, 
expressam o eu-lírico feminino. 
 
IV) Marque a alternativa INCORRETA a respeito das 
cantigas de amor. 
 
a) O ambiente é rural ou familiar. 
 
b) O trovador assume o eu-lírico masculino: é o homem 
quem fala. 
 
c) Têm origem provençal. 
 
d) Expressam a "coita" amorosa do trovador, por amar uma 
dama inacessível. 
 
e) A mulher é um ser superior, normalmente pertencente a 
uma categoria social mais elevada que a do trovador. 
 
 V) 
“Ai dona fea! foste-vos queixar 
porque vos nunca louv’em meu trobar 
mais ora quero fazer um cantar 
em que vos loarei toda via 
e vedes como vos quero loar: 
dona fea, velha e sandia!” 
 
Assinale a informação correta a respeito do trecho do 
poema de João Garcia de Guilhade: 
 
a) é cantiga satírica 
 
b) foi o primeiro documento escrito em língua portuguesa 
(1189) 
3
c) trata-se de cantiga de amigo 
 
d) foi escrita durante o Humanismo (1418-1527) 
 
e) faz parte do Auto da Feira 
 
EXERCÍCIO 2(TROVADORISMO) 
 
I) As narrativas que envolvem as lutas dos cruzados 
envolvem sempre um herói muito engajado na luta pela 
cristandade, podendo ser a um só tempo frágil e forte, 
decidido e terno, furioso e cortês. No entanto, com 
relação a mulher amada, esse herói é sempre: 
 
a) pouco dedicado 
 
b) infiel 
 
c) devotado 
 
d) indelicado 
 
II) O autor do mais antigo documento da literatura 
portuguesa é: 
a. ( ) D. Dinis 
b. ( ) Fernão Lopes 
c. ( ) D. Afonso Henriques 
d. ( ) Paio Soares de Taveirós 
III) Uma das diferenças fundamentais entre as cantigas 
de amor e as de amigo é: 
a. ( ) a autoria 
b. ( ) o eu-lírico 
c. ( ) a língua em que eram escritas 
 d. ( ) o caráter épico 
IV) A confissão da “coita d’amor”, amor respeitoso e 
platônico, vassalagem amorosa a uma dama inacessível 
são características das: 
a. ( ) cantigas de amor 
b. ( ) cantigas de amigo 
c. ( ) cantigas de escárnio 
d. ( ) cantigas de maldizer 
V) A poesia, na Idade Média: 
a. ( ) era independente da música 
b. ( ) confundia-se com a prosa, pelo primitivismo da 
língua e dos recursos técnicos 
c. ( ) era acompanhada de música 
d. ( ) originou-se das antigas canções de gesta. 
NOTA: 
E. E. Cecília Pinto 
Professora: Emília Aguiar 
Aluna(o): 
Turma: 
Macapá, de de 2021. 
1ª A. A.; 3º BIM; PORTUGUÊS (8,0) 
ASSUNTO 1: TROVADORISMO 
I) Leia o texto a seguir E responda o que se pede. 
(Trecho de Novela de cavalaria: Amadis de Gaula) 
O FOGO DO AMOR 
“Amadis ordenou-lhe então que pusesse a donzela de 
Dinamarca em cima de um dos cavalos que andavam à solta. 
E, pondo Oriana sobre o palafrém da donzela, partiram de 
ali tão alegres que mais não podiam ser. Amadis levava sua 
senhora pela rédea. Ela ia-lhe dizendo o quanto se sentia 
amedrontada com todos aqueles cavaleiros mortos e que 
ainda estava fora de si. E ele respondeu-lhe: 
_ Muito mais espantosa e cruel é aquela morte em que eu 
por vós padeço. Senhora, doei-vos de mim e lembrai-vos do 
que me prometestes. Se até aqui me sustive, foi só porque 
creio que não estava em vossa mão o poder de dar-me 
mais, do que me dáveis. Mas, se de aqui em diante, vendo-
vos, senhora, em tanta liberdade, não acudísseis ao meu 
desejo, nenhuma cousa bastaria já para me fazer suportar a 
vida; antes seria acabada com a mais rabiosa ânsia que 
jamais se viu. 
_ Por boa fé, amigo_ disse Oriana _ nunca por minha causa 
correreis esse perigo, pois farei o que vos está na vontade. 
E vós fazei com que, embora pareça erro e pecado ao 
mundo, o não seja perante Deus. 
Assim andaram três léguas, até que entraram num bosque 
muito cerrado, distante coisa de légua duma vila. Oriana 
deixou-se tomar de sono, como quem nada dormira à noite 
passada. 
_ Amigo _ disse _ vem-me tão grande sono que lhe não 
posso resistir. 
_ Senhora _ respondeu _ vamos àquele vale e ali dormireis. 
E, desviando-se do caminho, guiaram para o vale, onde 
acharam um pequeno arroio de água e erva verde muito 
fresca. Ali desceu Amadis , sua senhora e disse-lhe: 
_ Senhora, a sesta está mui calorosa. Dormireis aqui até que 
venha o fresco. Entretanto, enviarei Gandalim àquela vila 
trazer-nos mantimentos. 
_ Que vá _ disse Oriana _ mas como os pagará? 
4
_ Levará aquele cavalo e depois voltará a pé. 
_ Não, assim não _ acudiu Oriana. Leve este meu anel, que 
nunca nos valerá certamente tanto como agora. 
E, tirando-o do dedo, deu-o a Gandalim, o qual, ao ir-se, 
disse de manso a Amadis: 
_ Senhor, quem tem boa ocasião e a perde, tarde a vem a 
cobrar. 
E, dizendo isto, logo se foi. Amadis entendeu bem por que 
o dizia. 
Oriana deitou-se sobre o manto da donzela, enquanto 
Amadis se desarmava, que bem preciso lhe era. Como a 
donzela fosse dormir para debaixo de umas árvores 
espessas, Amadis, desarmado, voltou para o pé de sua 
senhora. E, quando a viu assim tão formosa e em seu 
poder, tendo ela acedido ao seu desejo, ficou tão torvado 
de prazer e enleio que nem se atrevia a olhar para ela. 
Pode por isso dizer-se que naquela verde erva, e em cima 
daquele manto, mais por graça e cometimento de Oriana 
que por desenvoltura e ousadia de Amadis, foi feita dona a 
mais formosa donzela do mundo. E, crendo com isso 
resfriar as sãs ardentes chamas, ficaram, ao contrário, 
muito mais acrescidas, fortes e incendidas, como acontece 
nos sãos e verdadeiros amores. 
( Barros, João de. Amadis de Gaula. Tradução Rodrigues 
Lapa) 
SIGNIFICADO DE PALAVRAS PRESENTES NO TEXTO. 
1) Palafrém- cavalo destinado especialmente a 
senhoras. 
2) Rabiosa: raivosa. 
3) Entretanto: enquanto isso. 
4) Torvado: perturbado. 
5) Enleio: encanto. 
6) Cometimento: iniciativa. 
7) Dona: mulher. 
8) Incendidas: ardentes. 
9) Sustive: aguentei, detive, segurei. 
 
COMPREENSÃO E INTERPRETAÇÃO DO TEXTO 
1) Quando Oriana comenta com Amadis sobre a morte dos 
cavaleiros, Amadis aproveita para falar de uma outra 
“morte”, ainda mais cruel. O que ele queria dizer a Oriana? 
Resposta: 
 
2) Qual a reação de Oriana sobre o que Amadis disse a ela? 
Resposta: 
3) O que significa a frase que o pajem Gandalim insinuou ao 
dizer, de manso, a Amadis: “Senhor, quem tem boa ocasião 
e a perde, tarde a vem a cobrar.”? 
Resposta: 
 
4)Destaque uma passagem do texto que mostra claramente 
a mulher como um ser de carne e osso, que deseja o amor 
físico. 
Resposta: 
 
 
 
ASSUNTO 2: HUMANISMO 
HUMANISMO: Foi uma época de transição entre a Idade 
Média e o Renascimento. 
Como o próprio nome já diz, o ser humano passou a ser 
valorizado. 
Foi nessa época que surgiu uma nova classe social: a 
burguesia. Os burgueses não eram nem servos e nem 
comerciantes. 
Com o aparecimento desta nova classe social foram 
aparecendo as cidades e muitos homens que moravam no 
campo se mudaram para morar nestas cidades, como 
consequência o regime feudal de servidão desapareceu. 
Foram criadas novas leis e o poder parou nas mãos daqueles 
que, apesar de não serem nobres, eram ricos. 
O “status” econômico passou a ser muito valorizado, muito 
mais do que o título de nobreza. 
As Grandes Navegações trouxeram ao homem confiança de 
sua capacidade e vontade de conhecer e descobrir várias 
coisas. A religião começou a decair (mas não desapareceu) 
e o teocentrismo deu lugar ao antropocentrismo, ou seja, o 
homem passou a ser o centro de tudo e não mais Deus. 
Os artistas começaram a dar mais valor às emoções 
humanas. 
É bom ressaltar que todas essas mudanças não ocorreram 
do dia para a noite. 
HUMANISMO=TEOCENTRISMO X ANTROPOCENTRISMO 
Algumas manifestações: 
5
1- Teatro: O teatro foi a manifestação literária onde 
ficavam mais claras as características desse período. 
Gil Vicente foi o nome que mais se destacou, ele escreveu 
mais de 40 peças. 
Sua obra pode ser dividida em 2 blocos: 
Autos: peças teatrais cujo assunto principal é a religião. 
“Auto da alma” e “Trilogia das barcas” são alguns 
exemplos. 
Farsas: peças cômicas curtas. Enredo baseado no 
cotidiano. 
“Farsa de Inês Pereira”, “Farsa do velho da horta”, “Quem 
tem farelos?” são alguns exemplos. 
2- Poesia: Em 1516 foi publicada a obra “Cancioneiro 
Geral”, uma coletânea de poemas de época. 
O Cancioneiro Geral resume 2865 autores que tratam de 
diversos assuntos em poemas amorosos, satíricos, 
religiosos entre outros. 
3- Prosa: Crônicas: registravam a vida dos personagens e 
acontecimentos históricos. 
Fernão Lopes foi o mais importante cronista (historiador) 
da época, tendo sido considerado o “Pai da História de 
Portugal”. Foi também o 1º cronista que atribuiu ao povo 
um papel importante nas mudanças da história, essa 
importância era anteriormente atribuída somente à 
nobreza. 
 Obras: “Crônica d’El-Rei D. Pedro” 
“Crônica d’El-ReiD. Fernando” 
“Crônica d’El-Rei D. João I” 
EXERCÍCIO 1 (HUMANISMO) 
1) Sobre o Humanismo, identifique a alternativa falsa: 
a) Em sentido amplo, designa a atitude de valorização do 
homem, de seus atributos e realizações. 
b) Configura-se na máxima de Protágoras: “O homem é a 
medida de todas as coisas”. 
c) Rejeita a noção do homem regido por leis sobrenaturais 
e opõe-se ao misticismo. 
d) Designa tanto uma atitude filosófica intemporal quanto 
um período específico da evolução da cultura ocidental. 
e) Fundamenta-se na noção bíblica de que o homem é pó 
e ao pó retornará, e de que só a transcendência liberta o 
homem de seu insignificância terrena. 
2) Ainda sobre o Humanismo, assinale a afirmação 
incorreta: 
a) Associa-se à noção de antropocentrismo e representou a 
base filosófica e cultural do Renascimento. 
b) Teve como centro irradiador a Itália e como precursor 
Dante Alighieri, Boccaccio e Petrarca. 
c) Denomina-se também Pré-Renascentismo, ou 
Quatrocentismo, e corresponde ao século XV. 
d) Representa o apogeu da cultura provençal que se irradia 
da França para os demais países, por meio dos trovadores e 
jograis. 
e) Retorna os clássicos da Antiguidade greco-latina como 
modelos de Verdade, Beleza e Perfeição. 
3) Sobre a poesia palaciana, assinale a alternativa falsa: 
a) É mais espontânea que a poesia trovadoresca, pela 
superação da influência provençal, pela ausência de normas 
para a composição poética e pelo retorno á medida velha. 
b) A poesia, que no trovadorismo era canto, separa-se da 
música, passando a ser fala. Destina-se à leitura individual 
ou à recitação, sem o apoio de instrumentos musicais. 
c) A diversidade métrica da poesia trovadoresca foi 
praticamente reduzida a duas medidas: os versos de 7 
sílabas métricas (redondilhas menores). 
d) A utilização sistemática dos versos redondilhas 
denominou-se medida velha, por oposição à medida nova, 
denominação que recebemos os versos decassílabos, 
trazidos da Itália por Sá de Miranda, em 1527. 
e) A poesia palaciana foi compilada em 1516, por Garcia de 
Resende, no Cancioneiro Geral, antologia que reúne 880 
composições, de 286 autores, dos quais 29 escreviam em 
castelhano. Abrange a produção poética dos reinados de D. 
Afonso V (1438-1481), de D. João II (1481-1495) e de D. 
Manuel I – O Venturoso (1495-1521). 
4) O Cancioneiro Geral não contém: 
a) Composições com motes e glosas. 
b) Cantigas e esparsas. 
c) Trovas e vilancetes. 
d) Composições na medida velha. 
e) Sonetos e canções. 
5) A obra de Fernão Lopes tem um caráter: 
a) Puramente científico, pelo tratamento documental da 
matéria histórica; 
b) Essencialmente estético pelo predomínio do elemento 
ficcional; 
c) Basicamente histórico, pela fidelidade à documentação e 
pela objetividade da linguagem científica; 
d) Histórico-literário, aproximando-se do moderno romance 
histórico, pela fusão do real com o imaginário. 
6
e) Histórico-literário, pela seriedade da pesquisa histórica, 
pelas qualidades do estilo e pelo tratamento literário, que 
reveste a narrativa histórica de um tom épico e compõe 
cenas de grande realismo plástico, além do domínio da 
técnica dramática de composição. 
 
NOTA: 
 
E. E. Cecília Pinto 
Professora: Emília Aguiar 
Aluna(o): 
Turma: 
Macapá, de de 2021. 
2ª A. A.; 3º BIM; PORTUGUÊS (8,0) 
1) Aponte a alternativa correta em relação a Gil Vicente: 
a) Compôs peças de caráter sacro e satírico. 
b) Introduziu a lírica trovadoresca em Portugal. 
c) Escreveu a novela Amadis de Gaula. 
d) Só escreveu peças e português. 
e) Representa o melhor do teatro clássico português. 
 
2) O que caracteriza o teatro de Gil Vicente: 
a) A revolta contra o cristianismo. 
b) A obra escrita em prosa. 
c) A elaboração requintada dos quadros e cenários 
apresentados. 
d) A preocupação com o homem e com a religião. 
e) A busca de conceitos universais. 
 
3) Indique a afirmação correta sobre o Auto da Barca do 
Inferno, de Gil Vicente: 
a) É intricada a estruturação de suas cenas, que 
surpreendem o público com o inesperado de cada 
situação. 
b) O moralismo vicentino localiza os vícios, não nas 
instituições, mas nos indivíduos que as fazem viciosas. 
c) É complexa a critica aos costumes da época, já que o 
autor primeiro a relativizar a distinção entre Bem e o Mal. 
d) A ênfase desta sátira recai sobre as personagens 
populares mais ridicularizadas e as mais severamente 
punidas. 
e) A sátira é aqui demolidora e indiscriminada, não fazendo 
referência a qualquer exemplo de valor positivo. 
 
4) Diabo, Companheiro do Diabo, Anjo, Fidalgo, 
Onzeneiro, Parvo, Sapateiro, Frade, Florença, Brísida Vaz, 
Judeu, Corregedor, Procurador, Enforcado e Quatro 
Cavaleiros são personagens do Auto da Barca do Inferno, 
de Gil Vicente. 
 
Analise as informações abaixo e selecione a alternativa 
incorreta cujas características não descrevem 
adequadamente a personagem. 
a) O Onzeneiro idolatra o dinheiro, é agiota e usurário; de 
tudo que juntara, nada leva para a morte, ou melhor, leva 
a bolsa vazia. 
b) O Frade representa o clero decadente e é subjugado por 
suas fraquezas: mulher e esporte; leva a amante e as armas 
de esgrima. 
c) O Diabo, capitão da barca do inferno, é quem apressa o 
embarque dos condenados; é dissimulado e irônico. 
d) O Anjo, capitão da barca do céu, é quem elogia a morte 
pela fé; é austero e inflexível. 
e) O Corregedor representa a justiça e luta pela aplicação 
integra e exata das leis; leva papéis e processos. 
 
 
 
ASSUNTO 3: CLASSICISMO OU QUINHENTISMO (séc. XV) 
 
É o nome dado ao período literário que surgiu na época do 
Renascimento (Europa século XV (15) a XVI (16)). Um 
período de grandes transformações culturais, políticas e 
econômicas. 
Vários foram os fatores que levaram a tais transformações, 
dentre eles a crise religiosa (era a época da Reforma 
Protestante, liderada por Lutero), as grandes navegações 
(onde o homem foi além dos limites da sua terra) e a 
invenção da Imprensa que contribuiu muito para a 
divulgação das obras de vários autores gregos e latinos 
(cultura clássica) proporcionando mais conhecimento para 
todos. 
Foi na arte renascentista que o antropocentrismo atingiu a 
sua plenitude, agora, era o homem que passava a ser 
evidenciado, e não mais Deus. 
A arte renascentista se inspirava no mundo greco-romano 
(Antiguidade Clássica) já que estes também eram 
antropocêntricos. 
 
Características do Classicismo: 
1) Racionalismo: a razão predomina sobre o sentimento, ou 
seja, a expressão dos sentimentos era controlada pela 
razão. 
2) Universalismo: os assuntos pessoais ficaram de lado e as 
verdades universais (de preocupação universal) passaram a 
ser privilegiadas. 
3) Perfeição formal: métrica, rima, correção gramatical, 
tudo isso passa a ser motivo de atenção e preocupação. 
4) Presença da mitologia greco-latina 
5) Humanismo: o homem dessa época se liberta dos dogmas 
da Igreja e passa a se preocupar com si próprio, valorizando 
a sua vida aqui na Terra e cultivando a sua capacidade de 
produzir e conquistar. Porém, a religiosidade não 
desapareceu por completo. 
 
 Principais Autores e Obras: 
 - Luís Vaz de Camões: Um dos maiores nomes da Literatura 
Universal, e certamente, o maior nome da Literatura 
Portuguesa. 
Escreveu poesias (Líricas e Épicas) e peças teatrais, porém 
sua obra mais conhecida e consagrada é a epopeia “Os 
Lusíadas” considerada uma obra-prima. 
Essa obra é dividida em 10 partes (cantos) com 8816 versos 
distribuídos em 1120 estrofes e narra a viagem de Vasco da 
Gama às Índias enfatizando alguns momentos importantes 
da história de Portugal. 
7
Outros escritores existiram, porém não tiveram tanto 
destaque quanto Camões, são eles: Sá de Miranda, 
Bernardim Ribeiro e Antônio Ferreira. 
O Classicismo terminou em 1580, com a passagem de 
Portugal ao domínio espanhol e também com a morte de 
Camões. 
 
Características de uma epopeia: 
- É escrita em versos. 
- O tema é sempre grandiosoe heroico e refere-se à 
história de um povo. 
- É composta de proposição, invocação, dedicatória, 
narração e epílogo. 
 
Os Lusíadas (Resumo dos Cantos) 
1 – Proposição (Canto I, estrofes de 1 a 3): Camões 
apresenta o que irá cantar: os feitios das navegações 
portuguesas com foco na esquadra de Vasco da Gama, 
junto da narração da história do povo português. 
 
2 – Invocação (Canto I, estrofes 4 e 5): Ele faz a invocação 
das musas do rio Tejo para ajudá-lo. São as Tágides. Elas o 
inspiram a compor a obra. 
 
3 – Dedicatória (Canto I, estrofes 6 a 18): A quem o poema 
é dedicado? Ao rei de Portugal, Dom Sebastião, em quem 
era depositada a esperança da expansão da fé católica e 
ampliação das conquistas portuguesas mundo afora. 
 
4 – Narração (Canto I, estrofe 19 ao canto X, estrofe 144): 
Aqui sim entra de fato a matéria do poema em si. Neste 
longo período é narrada a viagem de Vasco da Gama e a 
história da glória portuguesa. 
 
5 – Epílogo (Canto X, estrofes 145 a 156 – Fim da Epopeia): 
Lê-se o grande lamento do poeta, que considera sua voz 
rouca, que não é ouvida com tanta atenção. Ele deixa o tom 
épico e passa a se lamentar do como Portugal se encontra 
depois de tantos grandes atos de heroísmo. 
 
Resumo de Os Lusíadas (Principais episódios da 
narrativa): 
Em toda essa epopeia alguns episódios se destacam mais 
do que outros, e vamos detalhá-los agora. 
 
Ilha dos Amores (canto IX, estrofes 68 a 95) 
 
 
 
Quando a esquadra completa a viagem Vênus os 
recompensa com um momento de descanso na Ilha dos 
Amores, paraíso natural que era a imagem que se tinha do 
Brasil, recém descoberto. 
 
É aí que a Máquina do Mundo é apresentada aos 
portugueses com inúmeras profecias. 
 
 
Neste canto acompanhamos o encontro do plano mítico dos 
deuses com o plano histórico dos homens. Os portugueses 
são elevados à condição de deuses. 
Nessa ilha eles encontram ninfas que foram flechadas pelo 
cupido. Vendo os portugueses ficam apaixonadas. Eles 
recebem também um banquete e cada um ouve a previsão 
para o seu futuro. Vênus mostra ainda, a Vasco da Gama, 
uma esfera perfeita e mágica: a Máquina do Mundo. 
 
O velho de Restelo (Canto IV) 
 
 
 
Em meio a todo esse elogio aos navegadores portugueses 
surge a voz de um ancião que se mostra contrário a viagem 
quando os bravos navegantes se despedem de seus 
familiares antes de partir. Segundo o velho, os portugueses 
são insanos, pois vão se arriscar para buscar poder, fama, 
cobiça e ambição desmedida. 
Esse velho representa a mentalidade portuguesa feudal, 
contrariando os desejos da monarquia e da burguesia. 
 
Inês de Castro (Canto III) 
 
 
Vemos um drama amoroso. D. Pedro era casado com 
Constança e tinha como sua amante Inês de Castro. Sua 
paixão foi descoberta pela corte portuguesa e todos 
reprovavam sua vida de amor dupla. Por isso, ele manda 
Inês para um castelo distante, em Albuquerque. 
Com a morte de D. Constança em um trabalho de parto, D. 
Pedro fica livre para trazer Inês de volta, e o faz. Com ela 
teve 4 filhos. 
Porém, o pai de D. Pedro, enquanto este estava fora em 
batalha, manda matar Inês. Seu filho ainda não tinha se 
casado com ela e seu pai não a queria para o filho, nem 
queria deixar o reino para algum dos 4 netos que já tinha. 
Quando D. Pedro voltou e viu sua mulher morta, mandou 
desenterrá-la, coroou-a e fez com que toda a corte beijasse 
a mão da nova rainha como forma de vingança. 
 
 
 
 
 
8
O gigante Adamastor (Canto V) 
 
 
Adamastor é o Cabo da Boa esperança, ou Cabo das 
Tormentas. 
O gigante Adamastor foi considerado culpado por ter 
seduzido a ninfa Tétis, esposa do deus Peleu. O gigante 
foi transformado em rocha como vingança. 
Adamastor prometeu destruir qualquer navio que 
passasse por ele. Por isso o local era representado com 
nuvem negra e tempestade. 
Nisso claramente vê-se a representação mitológica da 
obra. Quanto à lírica, é uma das passagens mais 
importantes, já que representa o medo dos portugueses de 
atravessarem o Oceano Índico e o Atlântico, representados 
por monstros, gigantes, penhascos e seres sobrenaturais. 
Vê-se também a impossibilidade do amor, já que vemos 
um amante rejeitado. 
 
EXERCICIO 1 ( CLASSICISMO) 
 
I) Aluna (o), responda o que está sendo pedido nas 
questões de número 1 a 7. As respostas estão presentes 
no assunto Classicismo. 
1) Movimento surgido na Itália, o Classicismo é também 
chamado de: _________________________________ 
 (Uma palavra com 12 letras) 
RESPOSTA: RENASCIMENTO (12 LETRAS) 
 
SIGA O EXEMPLO DA QUESTÃO 1 ACIMA PARA 
RESOLVER AS OUTRAS. 
 
2) O marco para o surgimento do Classicismo se dá a partir 
de um movimento intelectual que revolucionou valores 
culturais, políticos e econômicos, chamado: 
 (Uma palavra com 12 letras.) _______________________ 
3) Os autores deste período literário tinham uma grande 
preocupação com a perfeição das formas. Para isso, as 
poesias deviam ter versos: 
(Uma palavra com doze letras) ______________________ 
4) Complete: Além de uma nova medida, os autores 
classicistas introduziram novas formas de escrita, como os 
_____________ os tercetos e as oitavas. 
(Uma palavra no plural - começa com 'S') 
5) Além dos valores do Renascimento, o Classicismo 
português foi também fortemente influenciado pelos 
ideais trazidos pelas:(Duas palavras, 7 e 10 letras) 
_______________________________________________ 
 6) Luiz de Camões surge como o principal autor classicista 
português. Sua produção dava-se a partir das poesias: 
 
(E ... e L ...) _____________________________________ 
7) Considerada a maior epopeia portuguesa, de autoria de 
Luiz Vaz de Camões, esta obra narra a descoberta das Índias 
através de uma viagem de Vasco da Gama, contando 
também outros momentos da história de Portugal. Como se 
chama esta obra? 
(Duas palavras, 2 e 8 letras.) _______________________ 
EXERCÍCIO 2 (CLASSICISMO) 
I) Marque a resposta considerada correta nas questões de 
número 1 a 5. 
1) Nas obras classicistas, são fortes as seguintes 
características: 
a) Valorização da fé; presença de elementos da cultura 
antiga; presença de figuras de linguagem; poesias 
acompanhadas de músicas. 
b) Presença e valorização de elementos da cultura clássica; 
equilíbrio entre razão e emoção, com valorização do 
racionalismo, do homem e da vida terrena; desejo de 
perfeição na estrutura poética a partir de novas formas e 
medidas. 
c) Ênfase na efemeridade do tempo; valorização da vida 
terrena; presença de figuras de linguagem; conflitos entre 
razão e emoção. 
d) Sentimentalismo; exaltação da religião e da fé; desilusão 
e tédio; valorização da nobreza; presença de símbolos que 
remetem à cultura clássica. 
2) Em Portugal, o Classicismo surgiu em meados de 1527, 
tendo como principais autores: 
a) Luís Vaz de Camões; Sá de Miranda; Antônio Ferreira; 
Bernardim Ribeiro. 
b) Bernardo Bonaval; Luís Vaz de Camões; Gregório de 
Matos. 
c) Padre Antônio Vieira; Almeida Garret; Luís Vaz de 
Camões. 
d) Gregório de Matos; Padre Antônio Vieira; Almeida 
Garret; Luís Vaz de Camões. 
3) A questão seguinte baseia-se no poema épico Os 
Lusíadas, de Luís Vaz de Camões, do qual se reproduz a 
estrofe, a seguir. 
Mas um velho, de aspeito venerando, (= aspecto) 
Que ficava nas praias, entre a gente, 
Postos em nós os olhos, meneando 
Três vezes a cabeça, descontente, 
9
A voz pesada um pouco alevantando, 
Que nós no mar ouvimos claramente, 
C’um saber só de experiências feito, 
Tais palavras tirou do experto peito: 
“Ó glória de mandar, ó vã cobiça” 
Os versos de Camões foram retirados da passagem 
conhecida como O Velho do Restelo. Nela, o velho: 
a) abençoa os marinheiros portugueses que vão atravessar 
os mares à procura de uma vida melhor. 
b) critica as navegações portuguesas por considerar que 
elas se baseiam na cobiça e busca de fama. 
c) emociona-se com a saída dos portugueses que vão 
atravessar os mares até chegar às Índias. 
d) destrata os marinheiros por não o terem convidado a 
participarde tão importante empresa. 
4) Um dos maiores autores de língua portuguesa, Luís Vaz 
de Camões, escreveu obras no período classicista. Uma 
delas que se destaca é 
a) Odisseia 
 
b) Eneida 
 
c) A Guerra de Troia 
 
d) Os Lusíadas 
 
5) A linguagem do classicismo é 
a) subjetiva e informal 
 
b) rebuscada e culta 
 
c) subjetiva e clássica 
 
d) objetiva e formal 
II) A obra épica de Camões, Os Lusíadas, é composta de 
cinco partes, na seguinte ordem: 
a) Narração, Invocação, Proposição, Epílogo e Dedicatória. 
 
b) Invocação, Narração, Proposição, Dedicatória e Epílogo. 
 
c) Proposição, Invocação, Dedicatória, Narração e Epílogo. 
 
d) Proposição, Dedicatória, Invocação, Epílogo e Narração. 
 
III) Assinale a alternativa incorreta, em relação a Os 
Lusíadas, de Luís Vaz de Camões: 
 
a) Foi publicada em 1572. 
 
b) Contém 10 cantos. 
 
c) Contém 1102 estrofes em oitava rima. 
d) Conta a viagem de Vasco da Gama às Índias. 
 
e) N.d.a. 
 
 
NOTA: 
E. E. Cecília Pinto 
Professora: Emília Aguiar 
Aluna(o): 
Turma: 
Macapá, de de 2021. 
3ª A. A.; 3º BIM. PORTUGUÊS (9,0) 
ASSUNTO 3: CLASSICISMO 
I) Aluna (o), responda o que está sendo pedido nas 
questões de número 1 a 4. As respostas estão presentes no 
assunto Classicismo. 
1) O que é o Classicismo? 
RESPOSTA: 
 
2) Quais as características principais do Classicismo? 
RESPOSTA: 
 
3) Quais os principais escritores se destacaram nessa fase 
em Portugal? 
RESPOSTA: 
 
4) Qual o poema de Camões se destacou no cenário 
europeu? 
RESPOSTA: 
II) Marque somente o que está sendo pedido em cada 
questão. 
 
 1) O Classicismo propriamente dito, tem por limites 
cronológicos, em Portugal, as datas de: 
 
a) 1500 e 1601. b) 1434 e 1516. 
 
c) 1502 e 1578. d) 1527 e 1580. 
 
2) "Amor é um fogo que arde sem se ver, 
É ferida que dói e não se sente; 
É um contentamento descontente, 
É dor que desatina sem doer." 
 
 
 
10
De poeta muito conhecido, está é a primeira estrofe de um 
poema que parece comprazer-se com o paradoxo, 
enfeixando sensações contraditórias do sentimento 
humano, se examinadas sob o prisma da razão. 
Indique, na relação a seguir, o nome do autor. 
 
a) Bocage. 
 
b) Camilo Pessanha. 
 
c) Gil Vicente. 
 
d) Luís de Camões. 
 
3) Estão, entre os principais representantes do 
Classicismo português: 
a) Mário de Sá-Carneiro e Fernando Pessoa. 
b) Florbela Espanca e Almeida Garrett. 
c) Antero de Quental e Almada Negreiros. 
d) Francisco de Sá de Miranda e Luís Vaz de Camões. 
4) Como disse, um dia, o teatrólogo e jornalista Nélson 
Rodrigues, “toda unanimidade é burra”. Comprovando 
isso, também, ao exaltar os feitos do povo português em 
Os Lusíadas, o poeta Camões mostra que houve oposição 
à viagem de Vasco da Gama às Índias. 
Essa oposição foi feita pelo personagem: 
a) Dom Manuel, rei de Portugal a época da viagem. 
 
b) Dom Sebastião, a quem o poeta dedica o poema. 
 
c) Inês de Castro, a que foi rainha depois de morta. 
 
d) O Velho Restelo, que condena a cobiça dos portugueses. 
 
5) A obra épica de Camões, Os Lusíadas, é composta de 
cinco partes, na seguinte ordem: 
 
a) Narração, Invocação, Proposição, Epílogo e Dedicatória. 
 
b) Invocação, Narração, Proposição, Dedicatória e Epílogo. 
 
c) Proposição, Invocação, Dedicatória, Narração e Epílogo. 
 
d) Proposição, Dedicatória, Invocação, Epílogo e Narração. 
 
BOA PROVA!!! 
 
INFORMAÇÕES AOS ALUNOS 
 Aluna (o). Estude o assunto 01 (TROVADORISMO) presente 
no livro didático de Português. Capítulo 6. 
 Se você quiser assistir a videoaula referente ao assunto 1, 
é só entrar no youtube e escrever: 
AULA 01- Literatura I - Periodização Literária (Professora 
Edna Prado). 
INFORMAÇÕES AOS ALUNOS 
Aluna(o). Estude o assunto 2 (HUMANISMO) presente no 
livro didático de Português. Capítulo: 7. 
 
Se você quiser assistir a videoaula referente ao assunto 2, é 
só entrar no youtube e escrever: 
 
 AULA 02 – Literatura I – Humanismo (Professora Edna 
Prado). 
 
 2 Biografia de Gil Vicente Sintese Ib00. 
 
 Auto da barca do inferno (dramatizado) Projeto livro 
livre. 
 
 Trabalho - Farsa de Inês Pereira. 
 
 
INFORMAÇÕES AOS ALUNOS 
 
Aluna(o). Estude o assunto 3 (CLASSICISMO) presente 
no livro didático de Português. Capítulo 8. 
 
Se você quiser assistir a videoaula referente ao 
assunto 3, é só entrar no youtube e escrever: 
 
 AULA 3 - Literatura I – Classicismo... (Professora Edna 
Prado). 
 
 AULA 04 – Literatura I – Épica (Professora Edna Prado). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
11

Continue navegando