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ESCOLA ESTADUAL CECÍLIA PINTO DISCIPLINA: LÍNGUA PORTUGUESA PROFESSORA: EMÍLIA AGUIAR TURMAS: 121, 122, 123, 124, 125. E-mail: emilhamaria84@gmail.com ALUNA(O): TURMA: HORÁRIO DE AULA DE PORTUGUÊS: - SEGUNDA-FEIRA: 2º HORÁRIO (14h50 às 15h40. - QUINTA-FEIRA: 2º HORÁRIO ( 14h50 às 15h40). - SEXTA-FEIRA: 3º HORÁRIO (15h40 às 16h30). 3º BIMESTRE/ 2021 (SETEMBRO E OUTUBRO) ROTEIRO PARA ESTUDO DOS CONTEÚDOS. ASSUNTOS: 1) TROVADORISMO; 2) HUMANISMO; 3) CLASSICISMO. Escolher um espaço e horário apropriado para o estudo; Ler atentamente cada conteúdo; Resolver todas as questões, identificando seu nome, turma; Entregar no prazo determinado. CRITÉRIOS AVALIATIVOS Atividades resolvidas, frequências garantidas. Elas não serão pontuadas; Será verificado os seguintes aspectos: clareza na resolução das questões; legibilidade, criatividade e escrita; 1) ASSUNTO 1 (TROVADORISMO); EXERCÍCIO 1 E 2; ATIVIDADE AVALIATIVA 2) ASSUNTO 2 (HUMANISMO); EXERCÍCIO 1; ATIVIDADE AVALIATIVA. 3) ASSUNTO 3 (CLASSICISMO); EXERCÍCIOS 1 E 2; ATIVIDADE AVALIATIVA ASSUNTO 1: TROVADORISMO Pode-se dizer que o trovadorismo foi a primeira manifestação literária da língua portuguesa. Surgiu no século XII, em plena Idade Média, período em que Portugal estava no processo de formação nacional. O marco inicial do Trovadorismo é a “Cantiga da Ribeirinha” (conhecida também como “Cantiga da Garvaia”), escrita por Paio Soares de Taveirós no ano de 1189. Esta fase da literatura portuguesa vai até o ano de 1418, quando começa o Quinhentismo. Na lírica medieval, os trovadores eram os artistas de origem nobre, que compunham e cantavam, com o acompanhamento de instrumentos musicais, as cantigas (poesias cantadas). Estas cantigas eram manuscritas e reunidas em livros, conhecidos como Cancioneiros. Temos conhecimento de apenas três Cancioneiros. São eles: “Cancioneiro da Biblioteca”, “Cancioneiro da Ajuda” e “Cancioneiro da Vaticana”. Os trovadores de maior destaque na lírica galego- portuguesa são: Dom Duarte, Dom Dinis, Paio Soares de Taveirós, João Garcia de Guilhade, Aires Nunes e Meendinho. No trovadorismo galego-português, as cantigas são divididas em: 1) Líricas: a) Amor b) Amigo 2) Satíricas: a) Escárnio b) Maldizer 1- LÍRICAS A) CANTIGAS DE AMOR Neste tipo de cantiga o trovador destaca todas as qualidades da mulher amada, colocando-se numa posição inferior (de vassalo) a ela. O tema mais comum é o amor não correspondido. As cantigas de amor reproduzem o sistema hierárquico na época do feudalismo, pois o trovador passa a ser o vassalo da amada (suserana) e espera receber um benefício em troca de seus “serviços” (as trovas, o amor dispensado, sofrimento pelo amor não correspondido). 1 Exemplo: Senhor fremosa, pois me non queredes creer a cuita ´n que me ten amor por meu mal é que tan bem parecedes! E por meu mal vos filhei por senhor e por meu mal tan muito ben oi dizer de vos! E por meu mal vus vi, pois meumal é quanto ben vos avedes! B) CANTIGAS DE AMIGO Enquanto nas Cantigas de Amor o eu-lírico é um homem, nas de Amigo é uma mulher (embora os escritores fossem homens). A palavra amigo nestas cantigas tem o significado de namorado. O tema principal é a lamentação da mulher pela falta do amado. Exemplo: Ondas do mar de Vigo, se vistes meu amigo! E ai, Deus!, se verrá cedo! Ondas do mar levado, se vistes meu amado! E ai Deus!, se verrá cedo! Se vistes meu amigo, o por que eu sospiro! E ai Deus!, se verrá cedo! Se vistes meu amado, por que hei gran cuidado! E ai Deus!, se verrá cedo! 2- SATÍRICAS A) CANTIGAS DE ESCÁRNIO Nestas cantigas o nome da pessoa satirizada não aparecia. As sátiras eram feitas de forma indireta, utilizando-se de duplos sentidos. Exemplo: Ũa dona, non digu'eu qual, non aguirou hogano mal: polas oitavas de Natal ía por sa missa oír, e houv'un corvo carnaçal, e non quis da casa saír. A dona, mui de coraçón, oíra sa missa, entón, e foi por oír o sarmón, e vedes que lho foi partir: houve sig'un corv'a carón, e non quis da casa sair. A dona disse: «Que será?» E i o clerigu'está ja revestid'e maldizer-mi-á, se me na igreja non vir. E diss'o corvo: quá, aca, e non quis da casa saír. Nunca taes agoiros vi, des aquel día que nací; com'aquest'ano houv'aquí; e ela quis provar de s'ir, e houv'un corvo sobre si, e non quis da casa saír. B) CANTIGAS DE MALDIZER Através delas, os trovadores faziam sátiras diretas, chegando muitas vezes a agressões verbais. Em algumas situações eram utilizados palavrões. O nome da pessoa satirizada podia aparecer explicitamente na cantiga ou não. 2 Exemplo: Ai, dona fea! Foste-vos queixar que vos nunca louv'en meu trobar; mas ora quero fazer um cantar en que vos loarei toda via; e vedes como vos quero loar: dona fea, velha e sandia! Ai, dona fea! Se Deus me pardon! pois avedes [a] tan gran coraçon que vos eu loe, en esta razon vos quero já loar toda via; e vedes qual será a loaçon: dona fea, velha e sandia! Dona fea, nunca vos eu loei en meu trobar, pero muito trobei; mais ora já un bon cantar farei, en que vos loarei toda via; e direi-vos como vos loarei: dona fea, velha e sandia! EXERCÍCIO 1 (TROVADORISMO) I) Classifique as afirmações abaixo como CERTO ou ERRADO. 1) A cantiga de amor nasceu num ambiente palaciano da sociedade medieval. ( ) 2) Dá- se o nome de cancioneiro ao livro que reúne as cantigas de um só trovador. ( ) 3) A mais velha cantiga trovadoresca conhecida é a “Cantiga da Ribeirinha”. ( ) 4) A cantiga de amigo era sempre escrita e interpretada por uma mulher. ( ) II) Sobre o Trovadorismo em Portugal, é correto afirmar que: a) sua produção literária está escrita em galego ou galaico- português e divide-se em: poesia (cantigas) e prosa (novelas de cavalaria). b) utilizou largamente o verso decassílabo porque sua influência é clássica. c) a produção poética daquela época pode ser dividida em lírico-amorosa e prosa doutrinária. d) as cantigas de amigo têm influência provençal. e) a prosa trovadoresca tinha claro objetivo de divertir a nobreza, por isso têm cunho satírico. III) Sobre a poesia trovadoresca em Portugal, é INCORRETO afirmar que: a) refletiu o pensamento da época, marcada pelo teocentrismo, o feudalismo e valores altamente moralistas. b) representou um claro apelo popular à arte, que passou a ser representada por setores mais baixos da sociedade. c) pode ser dividida em lírica e satírica. d) em boa parte de sua realização, teve influência provençal. e) as cantigas de amigo, apesar de escritas por trovadores, expressam o eu-lírico feminino. IV) Marque a alternativa INCORRETA a respeito das cantigas de amor. a) O ambiente é rural ou familiar. b) O trovador assume o eu-lírico masculino: é o homem quem fala. c) Têm origem provençal. d) Expressam a "coita" amorosa do trovador, por amar uma dama inacessível. e) A mulher é um ser superior, normalmente pertencente a uma categoria social mais elevada que a do trovador. V) “Ai dona fea! foste-vos queixar porque vos nunca louv’em meu trobar mais ora quero fazer um cantar em que vos loarei toda via e vedes como vos quero loar: dona fea, velha e sandia!” Assinale a informação correta a respeito do trecho do poema de João Garcia de Guilhade: a) é cantiga satírica b) foi o primeiro documento escrito em língua portuguesa (1189) 3 c) trata-se de cantiga de amigo d) foi escrita durante o Humanismo (1418-1527) e) faz parte do Auto da Feira EXERCÍCIO 2(TROVADORISMO) I) As narrativas que envolvem as lutas dos cruzados envolvem sempre um herói muito engajado na luta pela cristandade, podendo ser a um só tempo frágil e forte, decidido e terno, furioso e cortês. No entanto, com relação a mulher amada, esse herói é sempre: a) pouco dedicado b) infiel c) devotado d) indelicado II) O autor do mais antigo documento da literatura portuguesa é: a. ( ) D. Dinis b. ( ) Fernão Lopes c. ( ) D. Afonso Henriques d. ( ) Paio Soares de Taveirós III) Uma das diferenças fundamentais entre as cantigas de amor e as de amigo é: a. ( ) a autoria b. ( ) o eu-lírico c. ( ) a língua em que eram escritas d. ( ) o caráter épico IV) A confissão da “coita d’amor”, amor respeitoso e platônico, vassalagem amorosa a uma dama inacessível são características das: a. ( ) cantigas de amor b. ( ) cantigas de amigo c. ( ) cantigas de escárnio d. ( ) cantigas de maldizer V) A poesia, na Idade Média: a. ( ) era independente da música b. ( ) confundia-se com a prosa, pelo primitivismo da língua e dos recursos técnicos c. ( ) era acompanhada de música d. ( ) originou-se das antigas canções de gesta. NOTA: E. E. Cecília Pinto Professora: Emília Aguiar Aluna(o): Turma: Macapá, de de 2021. 1ª A. A.; 3º BIM; PORTUGUÊS (8,0) ASSUNTO 1: TROVADORISMO I) Leia o texto a seguir E responda o que se pede. (Trecho de Novela de cavalaria: Amadis de Gaula) O FOGO DO AMOR “Amadis ordenou-lhe então que pusesse a donzela de Dinamarca em cima de um dos cavalos que andavam à solta. E, pondo Oriana sobre o palafrém da donzela, partiram de ali tão alegres que mais não podiam ser. Amadis levava sua senhora pela rédea. Ela ia-lhe dizendo o quanto se sentia amedrontada com todos aqueles cavaleiros mortos e que ainda estava fora de si. E ele respondeu-lhe: _ Muito mais espantosa e cruel é aquela morte em que eu por vós padeço. Senhora, doei-vos de mim e lembrai-vos do que me prometestes. Se até aqui me sustive, foi só porque creio que não estava em vossa mão o poder de dar-me mais, do que me dáveis. Mas, se de aqui em diante, vendo- vos, senhora, em tanta liberdade, não acudísseis ao meu desejo, nenhuma cousa bastaria já para me fazer suportar a vida; antes seria acabada com a mais rabiosa ânsia que jamais se viu. _ Por boa fé, amigo_ disse Oriana _ nunca por minha causa correreis esse perigo, pois farei o que vos está na vontade. E vós fazei com que, embora pareça erro e pecado ao mundo, o não seja perante Deus. Assim andaram três léguas, até que entraram num bosque muito cerrado, distante coisa de légua duma vila. Oriana deixou-se tomar de sono, como quem nada dormira à noite passada. _ Amigo _ disse _ vem-me tão grande sono que lhe não posso resistir. _ Senhora _ respondeu _ vamos àquele vale e ali dormireis. E, desviando-se do caminho, guiaram para o vale, onde acharam um pequeno arroio de água e erva verde muito fresca. Ali desceu Amadis , sua senhora e disse-lhe: _ Senhora, a sesta está mui calorosa. Dormireis aqui até que venha o fresco. Entretanto, enviarei Gandalim àquela vila trazer-nos mantimentos. _ Que vá _ disse Oriana _ mas como os pagará? 4 _ Levará aquele cavalo e depois voltará a pé. _ Não, assim não _ acudiu Oriana. Leve este meu anel, que nunca nos valerá certamente tanto como agora. E, tirando-o do dedo, deu-o a Gandalim, o qual, ao ir-se, disse de manso a Amadis: _ Senhor, quem tem boa ocasião e a perde, tarde a vem a cobrar. E, dizendo isto, logo se foi. Amadis entendeu bem por que o dizia. Oriana deitou-se sobre o manto da donzela, enquanto Amadis se desarmava, que bem preciso lhe era. Como a donzela fosse dormir para debaixo de umas árvores espessas, Amadis, desarmado, voltou para o pé de sua senhora. E, quando a viu assim tão formosa e em seu poder, tendo ela acedido ao seu desejo, ficou tão torvado de prazer e enleio que nem se atrevia a olhar para ela. Pode por isso dizer-se que naquela verde erva, e em cima daquele manto, mais por graça e cometimento de Oriana que por desenvoltura e ousadia de Amadis, foi feita dona a mais formosa donzela do mundo. E, crendo com isso resfriar as sãs ardentes chamas, ficaram, ao contrário, muito mais acrescidas, fortes e incendidas, como acontece nos sãos e verdadeiros amores. ( Barros, João de. Amadis de Gaula. Tradução Rodrigues Lapa) SIGNIFICADO DE PALAVRAS PRESENTES NO TEXTO. 1) Palafrém- cavalo destinado especialmente a senhoras. 2) Rabiosa: raivosa. 3) Entretanto: enquanto isso. 4) Torvado: perturbado. 5) Enleio: encanto. 6) Cometimento: iniciativa. 7) Dona: mulher. 8) Incendidas: ardentes. 9) Sustive: aguentei, detive, segurei. COMPREENSÃO E INTERPRETAÇÃO DO TEXTO 1) Quando Oriana comenta com Amadis sobre a morte dos cavaleiros, Amadis aproveita para falar de uma outra “morte”, ainda mais cruel. O que ele queria dizer a Oriana? Resposta: 2) Qual a reação de Oriana sobre o que Amadis disse a ela? Resposta: 3) O que significa a frase que o pajem Gandalim insinuou ao dizer, de manso, a Amadis: “Senhor, quem tem boa ocasião e a perde, tarde a vem a cobrar.”? Resposta: 4)Destaque uma passagem do texto que mostra claramente a mulher como um ser de carne e osso, que deseja o amor físico. Resposta: ASSUNTO 2: HUMANISMO HUMANISMO: Foi uma época de transição entre a Idade Média e o Renascimento. Como o próprio nome já diz, o ser humano passou a ser valorizado. Foi nessa época que surgiu uma nova classe social: a burguesia. Os burgueses não eram nem servos e nem comerciantes. Com o aparecimento desta nova classe social foram aparecendo as cidades e muitos homens que moravam no campo se mudaram para morar nestas cidades, como consequência o regime feudal de servidão desapareceu. Foram criadas novas leis e o poder parou nas mãos daqueles que, apesar de não serem nobres, eram ricos. O “status” econômico passou a ser muito valorizado, muito mais do que o título de nobreza. As Grandes Navegações trouxeram ao homem confiança de sua capacidade e vontade de conhecer e descobrir várias coisas. A religião começou a decair (mas não desapareceu) e o teocentrismo deu lugar ao antropocentrismo, ou seja, o homem passou a ser o centro de tudo e não mais Deus. Os artistas começaram a dar mais valor às emoções humanas. É bom ressaltar que todas essas mudanças não ocorreram do dia para a noite. HUMANISMO=TEOCENTRISMO X ANTROPOCENTRISMO Algumas manifestações: 5 1- Teatro: O teatro foi a manifestação literária onde ficavam mais claras as características desse período. Gil Vicente foi o nome que mais se destacou, ele escreveu mais de 40 peças. Sua obra pode ser dividida em 2 blocos: Autos: peças teatrais cujo assunto principal é a religião. “Auto da alma” e “Trilogia das barcas” são alguns exemplos. Farsas: peças cômicas curtas. Enredo baseado no cotidiano. “Farsa de Inês Pereira”, “Farsa do velho da horta”, “Quem tem farelos?” são alguns exemplos. 2- Poesia: Em 1516 foi publicada a obra “Cancioneiro Geral”, uma coletânea de poemas de época. O Cancioneiro Geral resume 2865 autores que tratam de diversos assuntos em poemas amorosos, satíricos, religiosos entre outros. 3- Prosa: Crônicas: registravam a vida dos personagens e acontecimentos históricos. Fernão Lopes foi o mais importante cronista (historiador) da época, tendo sido considerado o “Pai da História de Portugal”. Foi também o 1º cronista que atribuiu ao povo um papel importante nas mudanças da história, essa importância era anteriormente atribuída somente à nobreza. Obras: “Crônica d’El-Rei D. Pedro” “Crônica d’El-ReiD. Fernando” “Crônica d’El-Rei D. João I” EXERCÍCIO 1 (HUMANISMO) 1) Sobre o Humanismo, identifique a alternativa falsa: a) Em sentido amplo, designa a atitude de valorização do homem, de seus atributos e realizações. b) Configura-se na máxima de Protágoras: “O homem é a medida de todas as coisas”. c) Rejeita a noção do homem regido por leis sobrenaturais e opõe-se ao misticismo. d) Designa tanto uma atitude filosófica intemporal quanto um período específico da evolução da cultura ocidental. e) Fundamenta-se na noção bíblica de que o homem é pó e ao pó retornará, e de que só a transcendência liberta o homem de seu insignificância terrena. 2) Ainda sobre o Humanismo, assinale a afirmação incorreta: a) Associa-se à noção de antropocentrismo e representou a base filosófica e cultural do Renascimento. b) Teve como centro irradiador a Itália e como precursor Dante Alighieri, Boccaccio e Petrarca. c) Denomina-se também Pré-Renascentismo, ou Quatrocentismo, e corresponde ao século XV. d) Representa o apogeu da cultura provençal que se irradia da França para os demais países, por meio dos trovadores e jograis. e) Retorna os clássicos da Antiguidade greco-latina como modelos de Verdade, Beleza e Perfeição. 3) Sobre a poesia palaciana, assinale a alternativa falsa: a) É mais espontânea que a poesia trovadoresca, pela superação da influência provençal, pela ausência de normas para a composição poética e pelo retorno á medida velha. b) A poesia, que no trovadorismo era canto, separa-se da música, passando a ser fala. Destina-se à leitura individual ou à recitação, sem o apoio de instrumentos musicais. c) A diversidade métrica da poesia trovadoresca foi praticamente reduzida a duas medidas: os versos de 7 sílabas métricas (redondilhas menores). d) A utilização sistemática dos versos redondilhas denominou-se medida velha, por oposição à medida nova, denominação que recebemos os versos decassílabos, trazidos da Itália por Sá de Miranda, em 1527. e) A poesia palaciana foi compilada em 1516, por Garcia de Resende, no Cancioneiro Geral, antologia que reúne 880 composições, de 286 autores, dos quais 29 escreviam em castelhano. Abrange a produção poética dos reinados de D. Afonso V (1438-1481), de D. João II (1481-1495) e de D. Manuel I – O Venturoso (1495-1521). 4) O Cancioneiro Geral não contém: a) Composições com motes e glosas. b) Cantigas e esparsas. c) Trovas e vilancetes. d) Composições na medida velha. e) Sonetos e canções. 5) A obra de Fernão Lopes tem um caráter: a) Puramente científico, pelo tratamento documental da matéria histórica; b) Essencialmente estético pelo predomínio do elemento ficcional; c) Basicamente histórico, pela fidelidade à documentação e pela objetividade da linguagem científica; d) Histórico-literário, aproximando-se do moderno romance histórico, pela fusão do real com o imaginário. 6 e) Histórico-literário, pela seriedade da pesquisa histórica, pelas qualidades do estilo e pelo tratamento literário, que reveste a narrativa histórica de um tom épico e compõe cenas de grande realismo plástico, além do domínio da técnica dramática de composição. NOTA: E. E. Cecília Pinto Professora: Emília Aguiar Aluna(o): Turma: Macapá, de de 2021. 2ª A. A.; 3º BIM; PORTUGUÊS (8,0) 1) Aponte a alternativa correta em relação a Gil Vicente: a) Compôs peças de caráter sacro e satírico. b) Introduziu a lírica trovadoresca em Portugal. c) Escreveu a novela Amadis de Gaula. d) Só escreveu peças e português. e) Representa o melhor do teatro clássico português. 2) O que caracteriza o teatro de Gil Vicente: a) A revolta contra o cristianismo. b) A obra escrita em prosa. c) A elaboração requintada dos quadros e cenários apresentados. d) A preocupação com o homem e com a religião. e) A busca de conceitos universais. 3) Indique a afirmação correta sobre o Auto da Barca do Inferno, de Gil Vicente: a) É intricada a estruturação de suas cenas, que surpreendem o público com o inesperado de cada situação. b) O moralismo vicentino localiza os vícios, não nas instituições, mas nos indivíduos que as fazem viciosas. c) É complexa a critica aos costumes da época, já que o autor primeiro a relativizar a distinção entre Bem e o Mal. d) A ênfase desta sátira recai sobre as personagens populares mais ridicularizadas e as mais severamente punidas. e) A sátira é aqui demolidora e indiscriminada, não fazendo referência a qualquer exemplo de valor positivo. 4) Diabo, Companheiro do Diabo, Anjo, Fidalgo, Onzeneiro, Parvo, Sapateiro, Frade, Florença, Brísida Vaz, Judeu, Corregedor, Procurador, Enforcado e Quatro Cavaleiros são personagens do Auto da Barca do Inferno, de Gil Vicente. Analise as informações abaixo e selecione a alternativa incorreta cujas características não descrevem adequadamente a personagem. a) O Onzeneiro idolatra o dinheiro, é agiota e usurário; de tudo que juntara, nada leva para a morte, ou melhor, leva a bolsa vazia. b) O Frade representa o clero decadente e é subjugado por suas fraquezas: mulher e esporte; leva a amante e as armas de esgrima. c) O Diabo, capitão da barca do inferno, é quem apressa o embarque dos condenados; é dissimulado e irônico. d) O Anjo, capitão da barca do céu, é quem elogia a morte pela fé; é austero e inflexível. e) O Corregedor representa a justiça e luta pela aplicação integra e exata das leis; leva papéis e processos. ASSUNTO 3: CLASSICISMO OU QUINHENTISMO (séc. XV) É o nome dado ao período literário que surgiu na época do Renascimento (Europa século XV (15) a XVI (16)). Um período de grandes transformações culturais, políticas e econômicas. Vários foram os fatores que levaram a tais transformações, dentre eles a crise religiosa (era a época da Reforma Protestante, liderada por Lutero), as grandes navegações (onde o homem foi além dos limites da sua terra) e a invenção da Imprensa que contribuiu muito para a divulgação das obras de vários autores gregos e latinos (cultura clássica) proporcionando mais conhecimento para todos. Foi na arte renascentista que o antropocentrismo atingiu a sua plenitude, agora, era o homem que passava a ser evidenciado, e não mais Deus. A arte renascentista se inspirava no mundo greco-romano (Antiguidade Clássica) já que estes também eram antropocêntricos. Características do Classicismo: 1) Racionalismo: a razão predomina sobre o sentimento, ou seja, a expressão dos sentimentos era controlada pela razão. 2) Universalismo: os assuntos pessoais ficaram de lado e as verdades universais (de preocupação universal) passaram a ser privilegiadas. 3) Perfeição formal: métrica, rima, correção gramatical, tudo isso passa a ser motivo de atenção e preocupação. 4) Presença da mitologia greco-latina 5) Humanismo: o homem dessa época se liberta dos dogmas da Igreja e passa a se preocupar com si próprio, valorizando a sua vida aqui na Terra e cultivando a sua capacidade de produzir e conquistar. Porém, a religiosidade não desapareceu por completo. Principais Autores e Obras: - Luís Vaz de Camões: Um dos maiores nomes da Literatura Universal, e certamente, o maior nome da Literatura Portuguesa. Escreveu poesias (Líricas e Épicas) e peças teatrais, porém sua obra mais conhecida e consagrada é a epopeia “Os Lusíadas” considerada uma obra-prima. Essa obra é dividida em 10 partes (cantos) com 8816 versos distribuídos em 1120 estrofes e narra a viagem de Vasco da Gama às Índias enfatizando alguns momentos importantes da história de Portugal. 7 Outros escritores existiram, porém não tiveram tanto destaque quanto Camões, são eles: Sá de Miranda, Bernardim Ribeiro e Antônio Ferreira. O Classicismo terminou em 1580, com a passagem de Portugal ao domínio espanhol e também com a morte de Camões. Características de uma epopeia: - É escrita em versos. - O tema é sempre grandiosoe heroico e refere-se à história de um povo. - É composta de proposição, invocação, dedicatória, narração e epílogo. Os Lusíadas (Resumo dos Cantos) 1 – Proposição (Canto I, estrofes de 1 a 3): Camões apresenta o que irá cantar: os feitios das navegações portuguesas com foco na esquadra de Vasco da Gama, junto da narração da história do povo português. 2 – Invocação (Canto I, estrofes 4 e 5): Ele faz a invocação das musas do rio Tejo para ajudá-lo. São as Tágides. Elas o inspiram a compor a obra. 3 – Dedicatória (Canto I, estrofes 6 a 18): A quem o poema é dedicado? Ao rei de Portugal, Dom Sebastião, em quem era depositada a esperança da expansão da fé católica e ampliação das conquistas portuguesas mundo afora. 4 – Narração (Canto I, estrofe 19 ao canto X, estrofe 144): Aqui sim entra de fato a matéria do poema em si. Neste longo período é narrada a viagem de Vasco da Gama e a história da glória portuguesa. 5 – Epílogo (Canto X, estrofes 145 a 156 – Fim da Epopeia): Lê-se o grande lamento do poeta, que considera sua voz rouca, que não é ouvida com tanta atenção. Ele deixa o tom épico e passa a se lamentar do como Portugal se encontra depois de tantos grandes atos de heroísmo. Resumo de Os Lusíadas (Principais episódios da narrativa): Em toda essa epopeia alguns episódios se destacam mais do que outros, e vamos detalhá-los agora. Ilha dos Amores (canto IX, estrofes 68 a 95) Quando a esquadra completa a viagem Vênus os recompensa com um momento de descanso na Ilha dos Amores, paraíso natural que era a imagem que se tinha do Brasil, recém descoberto. É aí que a Máquina do Mundo é apresentada aos portugueses com inúmeras profecias. Neste canto acompanhamos o encontro do plano mítico dos deuses com o plano histórico dos homens. Os portugueses são elevados à condição de deuses. Nessa ilha eles encontram ninfas que foram flechadas pelo cupido. Vendo os portugueses ficam apaixonadas. Eles recebem também um banquete e cada um ouve a previsão para o seu futuro. Vênus mostra ainda, a Vasco da Gama, uma esfera perfeita e mágica: a Máquina do Mundo. O velho de Restelo (Canto IV) Em meio a todo esse elogio aos navegadores portugueses surge a voz de um ancião que se mostra contrário a viagem quando os bravos navegantes se despedem de seus familiares antes de partir. Segundo o velho, os portugueses são insanos, pois vão se arriscar para buscar poder, fama, cobiça e ambição desmedida. Esse velho representa a mentalidade portuguesa feudal, contrariando os desejos da monarquia e da burguesia. Inês de Castro (Canto III) Vemos um drama amoroso. D. Pedro era casado com Constança e tinha como sua amante Inês de Castro. Sua paixão foi descoberta pela corte portuguesa e todos reprovavam sua vida de amor dupla. Por isso, ele manda Inês para um castelo distante, em Albuquerque. Com a morte de D. Constança em um trabalho de parto, D. Pedro fica livre para trazer Inês de volta, e o faz. Com ela teve 4 filhos. Porém, o pai de D. Pedro, enquanto este estava fora em batalha, manda matar Inês. Seu filho ainda não tinha se casado com ela e seu pai não a queria para o filho, nem queria deixar o reino para algum dos 4 netos que já tinha. Quando D. Pedro voltou e viu sua mulher morta, mandou desenterrá-la, coroou-a e fez com que toda a corte beijasse a mão da nova rainha como forma de vingança. 8 O gigante Adamastor (Canto V) Adamastor é o Cabo da Boa esperança, ou Cabo das Tormentas. O gigante Adamastor foi considerado culpado por ter seduzido a ninfa Tétis, esposa do deus Peleu. O gigante foi transformado em rocha como vingança. Adamastor prometeu destruir qualquer navio que passasse por ele. Por isso o local era representado com nuvem negra e tempestade. Nisso claramente vê-se a representação mitológica da obra. Quanto à lírica, é uma das passagens mais importantes, já que representa o medo dos portugueses de atravessarem o Oceano Índico e o Atlântico, representados por monstros, gigantes, penhascos e seres sobrenaturais. Vê-se também a impossibilidade do amor, já que vemos um amante rejeitado. EXERCICIO 1 ( CLASSICISMO) I) Aluna (o), responda o que está sendo pedido nas questões de número 1 a 7. As respostas estão presentes no assunto Classicismo. 1) Movimento surgido na Itália, o Classicismo é também chamado de: _________________________________ (Uma palavra com 12 letras) RESPOSTA: RENASCIMENTO (12 LETRAS) SIGA O EXEMPLO DA QUESTÃO 1 ACIMA PARA RESOLVER AS OUTRAS. 2) O marco para o surgimento do Classicismo se dá a partir de um movimento intelectual que revolucionou valores culturais, políticos e econômicos, chamado: (Uma palavra com 12 letras.) _______________________ 3) Os autores deste período literário tinham uma grande preocupação com a perfeição das formas. Para isso, as poesias deviam ter versos: (Uma palavra com doze letras) ______________________ 4) Complete: Além de uma nova medida, os autores classicistas introduziram novas formas de escrita, como os _____________ os tercetos e as oitavas. (Uma palavra no plural - começa com 'S') 5) Além dos valores do Renascimento, o Classicismo português foi também fortemente influenciado pelos ideais trazidos pelas:(Duas palavras, 7 e 10 letras) _______________________________________________ 6) Luiz de Camões surge como o principal autor classicista português. Sua produção dava-se a partir das poesias: (E ... e L ...) _____________________________________ 7) Considerada a maior epopeia portuguesa, de autoria de Luiz Vaz de Camões, esta obra narra a descoberta das Índias através de uma viagem de Vasco da Gama, contando também outros momentos da história de Portugal. Como se chama esta obra? (Duas palavras, 2 e 8 letras.) _______________________ EXERCÍCIO 2 (CLASSICISMO) I) Marque a resposta considerada correta nas questões de número 1 a 5. 1) Nas obras classicistas, são fortes as seguintes características: a) Valorização da fé; presença de elementos da cultura antiga; presença de figuras de linguagem; poesias acompanhadas de músicas. b) Presença e valorização de elementos da cultura clássica; equilíbrio entre razão e emoção, com valorização do racionalismo, do homem e da vida terrena; desejo de perfeição na estrutura poética a partir de novas formas e medidas. c) Ênfase na efemeridade do tempo; valorização da vida terrena; presença de figuras de linguagem; conflitos entre razão e emoção. d) Sentimentalismo; exaltação da religião e da fé; desilusão e tédio; valorização da nobreza; presença de símbolos que remetem à cultura clássica. 2) Em Portugal, o Classicismo surgiu em meados de 1527, tendo como principais autores: a) Luís Vaz de Camões; Sá de Miranda; Antônio Ferreira; Bernardim Ribeiro. b) Bernardo Bonaval; Luís Vaz de Camões; Gregório de Matos. c) Padre Antônio Vieira; Almeida Garret; Luís Vaz de Camões. d) Gregório de Matos; Padre Antônio Vieira; Almeida Garret; Luís Vaz de Camões. 3) A questão seguinte baseia-se no poema épico Os Lusíadas, de Luís Vaz de Camões, do qual se reproduz a estrofe, a seguir. Mas um velho, de aspeito venerando, (= aspecto) Que ficava nas praias, entre a gente, Postos em nós os olhos, meneando Três vezes a cabeça, descontente, 9 A voz pesada um pouco alevantando, Que nós no mar ouvimos claramente, C’um saber só de experiências feito, Tais palavras tirou do experto peito: “Ó glória de mandar, ó vã cobiça” Os versos de Camões foram retirados da passagem conhecida como O Velho do Restelo. Nela, o velho: a) abençoa os marinheiros portugueses que vão atravessar os mares à procura de uma vida melhor. b) critica as navegações portuguesas por considerar que elas se baseiam na cobiça e busca de fama. c) emociona-se com a saída dos portugueses que vão atravessar os mares até chegar às Índias. d) destrata os marinheiros por não o terem convidado a participarde tão importante empresa. 4) Um dos maiores autores de língua portuguesa, Luís Vaz de Camões, escreveu obras no período classicista. Uma delas que se destaca é a) Odisseia b) Eneida c) A Guerra de Troia d) Os Lusíadas 5) A linguagem do classicismo é a) subjetiva e informal b) rebuscada e culta c) subjetiva e clássica d) objetiva e formal II) A obra épica de Camões, Os Lusíadas, é composta de cinco partes, na seguinte ordem: a) Narração, Invocação, Proposição, Epílogo e Dedicatória. b) Invocação, Narração, Proposição, Dedicatória e Epílogo. c) Proposição, Invocação, Dedicatória, Narração e Epílogo. d) Proposição, Dedicatória, Invocação, Epílogo e Narração. III) Assinale a alternativa incorreta, em relação a Os Lusíadas, de Luís Vaz de Camões: a) Foi publicada em 1572. b) Contém 10 cantos. c) Contém 1102 estrofes em oitava rima. d) Conta a viagem de Vasco da Gama às Índias. e) N.d.a. NOTA: E. E. Cecília Pinto Professora: Emília Aguiar Aluna(o): Turma: Macapá, de de 2021. 3ª A. A.; 3º BIM. PORTUGUÊS (9,0) ASSUNTO 3: CLASSICISMO I) Aluna (o), responda o que está sendo pedido nas questões de número 1 a 4. As respostas estão presentes no assunto Classicismo. 1) O que é o Classicismo? RESPOSTA: 2) Quais as características principais do Classicismo? RESPOSTA: 3) Quais os principais escritores se destacaram nessa fase em Portugal? RESPOSTA: 4) Qual o poema de Camões se destacou no cenário europeu? RESPOSTA: II) Marque somente o que está sendo pedido em cada questão. 1) O Classicismo propriamente dito, tem por limites cronológicos, em Portugal, as datas de: a) 1500 e 1601. b) 1434 e 1516. c) 1502 e 1578. d) 1527 e 1580. 2) "Amor é um fogo que arde sem se ver, É ferida que dói e não se sente; É um contentamento descontente, É dor que desatina sem doer." 10 De poeta muito conhecido, está é a primeira estrofe de um poema que parece comprazer-se com o paradoxo, enfeixando sensações contraditórias do sentimento humano, se examinadas sob o prisma da razão. Indique, na relação a seguir, o nome do autor. a) Bocage. b) Camilo Pessanha. c) Gil Vicente. d) Luís de Camões. 3) Estão, entre os principais representantes do Classicismo português: a) Mário de Sá-Carneiro e Fernando Pessoa. b) Florbela Espanca e Almeida Garrett. c) Antero de Quental e Almada Negreiros. d) Francisco de Sá de Miranda e Luís Vaz de Camões. 4) Como disse, um dia, o teatrólogo e jornalista Nélson Rodrigues, “toda unanimidade é burra”. Comprovando isso, também, ao exaltar os feitos do povo português em Os Lusíadas, o poeta Camões mostra que houve oposição à viagem de Vasco da Gama às Índias. Essa oposição foi feita pelo personagem: a) Dom Manuel, rei de Portugal a época da viagem. b) Dom Sebastião, a quem o poeta dedica o poema. c) Inês de Castro, a que foi rainha depois de morta. d) O Velho Restelo, que condena a cobiça dos portugueses. 5) A obra épica de Camões, Os Lusíadas, é composta de cinco partes, na seguinte ordem: a) Narração, Invocação, Proposição, Epílogo e Dedicatória. b) Invocação, Narração, Proposição, Dedicatória e Epílogo. c) Proposição, Invocação, Dedicatória, Narração e Epílogo. d) Proposição, Dedicatória, Invocação, Epílogo e Narração. BOA PROVA!!! INFORMAÇÕES AOS ALUNOS Aluna (o). Estude o assunto 01 (TROVADORISMO) presente no livro didático de Português. Capítulo 6. Se você quiser assistir a videoaula referente ao assunto 1, é só entrar no youtube e escrever: AULA 01- Literatura I - Periodização Literária (Professora Edna Prado). INFORMAÇÕES AOS ALUNOS Aluna(o). Estude o assunto 2 (HUMANISMO) presente no livro didático de Português. Capítulo: 7. Se você quiser assistir a videoaula referente ao assunto 2, é só entrar no youtube e escrever: AULA 02 – Literatura I – Humanismo (Professora Edna Prado). 2 Biografia de Gil Vicente Sintese Ib00. Auto da barca do inferno (dramatizado) Projeto livro livre. Trabalho - Farsa de Inês Pereira. INFORMAÇÕES AOS ALUNOS Aluna(o). Estude o assunto 3 (CLASSICISMO) presente no livro didático de Português. Capítulo 8. Se você quiser assistir a videoaula referente ao assunto 3, é só entrar no youtube e escrever: AULA 3 - Literatura I – Classicismo... (Professora Edna Prado). AULA 04 – Literatura I – Épica (Professora Edna Prado). 11
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