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Gestão da Cadeia de Suprimento – Aula 1 A Logística leva às pessoas os produtos fabricados, fazendo a ligação entre os mercados produtor e consumidor, otimizando tempo e espaço para que as mercadorias estejam sempre disponíveis na hora e locais certos, ao menor custo possível. Seja para atenderem eficientemente ao mercado interno, seja para serem capazes de competir no mercado internacional, as empresas têm buscado o desenvolvimento de seus setores de Logística. Dizem, inclusive, que a competição entre as empresas terá lugar, doravante, na logística de seus negócios. E os desafios vão aumentar no futuro. O novo ambiente competitivo e a possibilidade de evolução do país trazem notáveis oportunidades no mercado de trabalho para profissionais de Logística. A medida que as empresas planejem a modificação de suas bases empresariais, passarão a demandar o desenvolvimento e a implementação de estratégias logísticas baseadas nos novos conceitos e, obviamente, irão requerer profissionais capazes de implementá-las, com uma formação consistente. A demanda crescente pelo novo perfíl contrasta com a evidente carência de oferta de profissionais. Estudo Dirigido – Aula 1 Aula 1: Cadeia de Suprimentos - Conceitos e Objetivos Introdução Você irá perceber que o processo evolutivo da Logística pode ser melhor compreendido, ao ser analisado em fases sequenciais. Conheça as etapas que a Logística percorreu em seu processo histórico, analisando as suas especificidades e características relacionadas ao desenvolvimento tecnológico e da gestão das empresas. ERA DA INTERGRAÇÃO EXTERNA Fase 3 - Integração Flexível A terceira fase, que começou em fins da década de 1980, e ainda está em fase de implementação em muitas empresas, é caracterizada pela mudança de natureza do planejamento, que passou a assumir um caráter mais flexível, respondendo melhor às necessidades instantâneas do processo. A integração dinâmica e flexível foi verificada ao longo da cadeia de suprimentos, envolvendo não só as relações internas da empresa, mas também o relacionamento entre a empresa e seus fornecedores e clientes. Tal relacionamento ainda se dava, no entanto, de dois em dois, entre as entidades da cadeia logística. Tal fase, na qual se desenvolveu o importante conceito de Logística Integrada, foi bastante influenciada pelo emprego de poderosas tecnologias de informação e sistemas de comunicações, que contribuíram para uma grande revolução na forma de se tratar as informações. A mudança no nível de integração foi favorecida pela adoção do EDI (Intercambio eletrônico de dados), que conduziu à flexibilização do processo de programação. As informações, que antes só apresentavam alguma funcionalidade no tratamento histórico, passaram a ser essenciais para atualização de dados em tempo real. Grandes melhoras no sistema de controle de estoque foram propiciadas pela introdução do código de barras em supermercados. Tal tecnologia possibilitou o aumento do nível de integração entre o setor de vendas com depósitos e centros de distribuições. A coleta de dados, assim como a troca de informações, antes realizada de forma manual, sujeita a procedimentos demorados e muitas fontes de erro, passaram a serem realizadas de forma automática, com o emprego de tecnologias de captura de dados operantes em rádio-freqüência (Bowersox, 2001). A interligação entre os elementos da cadeia já adquiriu nessa fase, um certo grau de flexibilidade, possibilitando responder de forma instantânea a eventuais mudanças externas. Aula 1: Cadeia de Suprimentos - Conceitos e Objetivos Definição, Objetivos e Finalidades da Cadeia de Suprimentos. Atualmente as organizações são desafiadas a operar de forma eficiente e eficaz para garantir a continuidade de suas atividades, o que as obriga a constantemente desenvolver vantagens em novas frentes de atuação. As demandas impostas pelo aumento da complexidade operacional e pela exigência de maiores níveis de serviço pelos clientes, mas que anseiam por preços declinantes, servem de exemplo aqui. Competir é preciso e, portanto, é uma realidade que não se pode mais ignorar. Assim, todas as organizações buscam diferenciar-se de seus concorrentes para conquistar e manter clientes. Só que isto está se tornando cada vez mais difícil. O aumento da arena competitiva, representado pelas possibilidades de consumo e produção globalizadas, a necessidade de que se façam lançamentos mais frequentes de novos produtos, os quais, em geral, terão ciclos de vida curtos, e a mudança no perfil dos clientes, cada vez mais bem informados e exigentes, forçam as empresas a serem criativas, ágeis e flexíveis, mas também a aumentarem sua qualidade e confiabilidade. A agregação de valor poderá surgir da oferta de entregas mais confiáveis e frequentes, em menores quantidades, da oferta de maior variedade de produtos, melhores serviços de pós-venda, maiores facilidades de se fazer negócio e sua singularização na organização. Todas essas facilidades poderão ser transformadas em um diferencial aos olhos do cliente, que pode estar disposto a pagar um valor mais alto por melhores serviços, que representem benefícios. Objetivos da Logística Atualmente as organizações são desafiadas a operar de forma eficiente e eficaz para garantir a continuidade de suas atividades, o que as obriga a constantemente desenvolver vantagens em novas frentes de atuação. As demandas impostas pelo aumento da complexidade operacional e pela exigência de maiores níveis de serviço pelos clientes, mas que anseiam por preços declinantes, servem de exemplo aqui. Suplay Chain Management = Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos. Diante desse cenário, muitas empresas vêm empreendendo esforços para organizar uma rede integrada e realizar de forma eficiente e ágil o fluxo de materiais, que vai dos fornecedores e atinge os consumidores, garantindo a sincronização com o fluxo de informações que acontece no sentido contrário. As empresas que têm implementado o Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos estão conseguindo significativas reduções de estoque, otimização dos transportes e eliminação das perdas, principalmente aquelas que acontecem nas interfaces entre as organizações e que são representadas pelas duplicidades de esforços. Como agregação de valor, estão conseguindo maior confiabilidade e flexibilidade, melhoram o desempenho de seus produtos e estão conseguindo lançar novos produtos em menores intervalos de tempo. Apesar dos expressivos resultados obtidos, muitas dificuldades existem na implementação desse conceito, pois torna-se necessária uma profunda análise na cultura das empresas que irão compor a cadeia. O que é uma cadeia de suprimentos integrada? É a integração dos participantes da cadeia através das modernas tecnologias da informação e comunicação com o objetivo de se desenvolverem estratégias e planos operacionais cooperativos beneficiando principalmente o consumidor com melhores produtos e melhores serviços agregados, e também trazer vantagens competitivas para todos os participantes da cadeia. A integração dos agentes da cadeia de abastecimento se dá pelas políticas empresariais (formais – contratos-, informais – vínculos de negócios sem contratos) e é operacionalizada pela troca de informações entre os agentes usando para isto a tecnologia da informação. AULA TELE TRANSMITIDA TRANSPORTE, ARMAZENAGEM E ESTOQUE ARMAZENAGEM = ESPAÇO FÍSICO/INSTALAÇÃO ONDE OS ESTOQUES SERÃO GUARDADOS INBOUND = SUPRIMENTO FÍSICO – LOGISTICA DE SUPRIMENTO LOGISTICA DE PRODUÇÃO = TRANSFORMA OS MATERIAIS DISTRIBUIÇÃO FÍSICA = LOGISTICA DE DISTRIBUIÇÃO
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