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Epidemiologia - Lista de Exercícios sobre Incidência e Prevalência

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EPIDEMIOLOGIA - Exercícios sobre coeficientes de incidência e prevalência 
1. Diferencie incidência e prevalência. 	 
 	Incidência é a frequência do número de casos novos de uma doença que atinge uma população num espaço em determinado período de tempo. É dado pela relação (número de casos novos/ população) x 10n. Já a prevalência é a frequência de casos de uma doença em uma população, ou seja, engloba tanto casos novos como casos antigos vivos. É dado pela relação (número de casos totais/população) x 10n 
2. Cite alguns fatores que influenciam a taxa de prevalência. 	
 	A prevalência é influenciada por fatores que provocam a entrada de casos e saída de casos. Nesse sentido, os fatores que provocam a entrada de casos promovem o aumento da taxa de prevalência, sendo eles: casos novos e imigração. Já os fatores que provocam a saída de casos diminuem a taxa de prevalência, sendo eles: óbitos, cura e emigração. Além disso, é importante ressaltar que o curso da doença influência na taxa de prevalência, de modo que doenças com elevada duração aumentam a taxa de prevalência. 
3. Em 1/7/11, existiam 2015 casos de tuberculose, em tratamento no município “x”. Sabendo-se que a sua população na época era de 1.176.935 hab., calcule o número de casos de tuberculose em relação à população. Trata-se de incidência ou prevalência? 	
 	Trata-se de prevalência, pois engloba os casos totais de tuberculose no município e não apenas novos casos. Assim, teremos: P = (2015/1.176.935) x 100.000 = 171,2 casos / 100.000 habitantes
4. No ano de 2012, foram detectados 473 novos casos de hanseníase nos serviços de saúde do Distrito Federal. No final daquele ano, um total de 2.563 estava em tratamento, incluindo os mais antigos e os que se descobriu, recentemente serem portadores do bacilo de Hansen. Tomando-se estes números para os devido a cálculos e admitindo-se uma população de 1,5 milhão de hab., calcule as respectivas taxas de incidência e prevalência. 
 	I = (473/1.500.000) x 100.000 = 31,53 casos / 100.000 habitantes 	
 	P = (2563/1.500.000) x 100.000 = 170,86 casos / 100.000 habitantes 	
5. Entre 400 crianças acometidas de malária em 2018, nas quais não foi instituído tratamento imediato, 48 faleceram na seqüência do episódio. Calcule o coeficiente respectivo. Trata-se de prevalência ou incidência? 	
 	48/400 = 0,12 = 12% 	
 	Trata-se sobre o índice de letalidade 
6. Entre 35 mil crianças nascidas em hospitais de uma determinada região em 2015, todas examinadas em berçário, foram encontradas 70 com anomalias congênitas graves. Calcule o coeficiente respectivo. Trata-se de prevalência ou incidência? 
 	I = (70/35.0000)x10000 = 20 casos / 10.000 nascidos vivos	
 	Trata-se de incidência.	
7. O que mede coeficiente geral de mortalidade? 
 	O risco de óbito na comunidade 
8. Existe sub-registro de nascimentos no país? Dê exemplos e discuta as suas causas e repercussões. 
 	Sim. Principalmente nas regiões norte e nordeste, nestes locais espera-se a criança completar um ano de vida para registrar, se morre antes fica sem registro de nascimento e de óbito. Repercute na saúde pois influencia no planejamento e gerenciamento de recursos como vacinação e consultas da puericultura, oferta de escolas, creches etc. 	
9. Uma doença de alta letalidade é aquela em que: 
a) A probabilidade de deixar seqüelas é elevada 
b) A probabilidade de adoecer é grande 
c) A taxa de mortalidade é alta 
d) A probabilidade de morrer é grande, desde que não instituído o tratamento eficaz. 
e) O risco de morrer entre os doentes é grande 
10. Se numa localidade, em um determinado ano: 
Óbitos por tuberculose / Total de óbitos = óbitos por pneumonias / Total de óbitos
Então: 
a) A mortalidade proporcional são iguais para as 2 doenças 
b) A tuberculose e as pneumonias têm a mesma letalidade 
c) A incidência da tuberculose é seguramente maior do que a das pneumonias 
d) A incidência das pneumonias é seguramente maior do que a tuberculose. 
e) N.R.A 
11. Se a taxa de letalidade da doença A é igual a da doença B, pode-se afirmar que: 
a) Ambas doenças tem a mesma taxa de mortalidade 
b) As taxas de mortalidade são idênticas para as duas doenças 
c) O risco de morrer é o mesmo para os acometidos da doença A ou B
d) As taxas de incidência das duas doenças são iguais 
e) As taxas de prevalência são as mesmas para as duas doenças 
12. Em um pequeno povoado com 500 hab., na segunda semana de maio, 100 pessoas compareceram a uma festa de casamento, onde foi servido um jantar preparado por várias pessoas dessa comunidade. No dia seguinte, 40 dos participantes adoeceram, tendo um quadro clínico em que a diarréia era a queixa predominante. Dos 40 homens presentes, 28 adoeceram e das 20 crianças que foram à festa, 10 tiveram a doença. Com base nessas informações, responda as questões seguintes: 
• A taxa de ataque entre os participantes da festa foi: 
a) 8,00% b) 20,00% c) 40,00% d) 50,00% e) N.R.A 
• A taxa de ataque nos homens foi: 
a) 5,60% b) 28,00% c) 40,00% d) 70,00% e) N.R.A 
13. Em regiões subdesenvolvidas, o coeficiente de mortalidade infantil e o indicador de Swaroop e Uemura apresentam-se respectivamente: 
a) inalterado e inalterado 
b) reduzido e reduzido 
c) elevado e reduzido 
d) reduzido e elevado 
e) elevado e levado 
14. Coeficiente de incidência é a relação entre: 
a) Número de casos novos e antigos num período, pela população exposta 
b) Número de casos novos num período pela população exposta ao risco 
c) Número de casos antigos pelo número de casos novos 
d) Número de casos antigos pela população exposta ao risco 
e) Número de caos novos, pelo número de caos novos mais antigos 
EPIDEMIOLOGIA 
-
 
Exercícios sobre coeficientes de incidência e prevalência 
 
 
1.
 
Diferencie incidência e prevalência. 
 
 
 
 
 
Incidência é a frequência do número de casos novos de uma doença que atinge uma po
pulação 
num espaço em determinado período de tempo. É dado pela relação (número de casos novos/ 
população) x 10
n
. Já a prevalência é a frequência de casos de uma doença em uma população, ou seja, 
engloba tanto casos novos como casos antigos vivos. É dado p
ela relação (número de casos 
totais/população) x 10
n
 
 
 
2.
 
Cite alguns fatores que influenciam a taxa de prevalência. 
 
 
 
 
A prevalência é influenciada por fatores que provocam a entrada de casos e saída de casos. 
Nesse sentido, os fatores que provocam a en
trada de casos promovem o aumento da taxa de 
prevalência, sendo eles: casos novos e imigração. Já os fatores que provocam a saída de casos 
diminuem a taxa de prevalência, sendo eles: óbitos, cura e emigração. Além disso, é importante 
ressaltar que o curso 
da doença influência na taxa de prevalência, de modo que doenças com elevada 
duração aumentam a taxa de prevalência. 
 
 
3.
 
Em 1/7/11, existiam 2015 casos de tuberculose, em tratamento no município “x”. Sabendo
-
se que a 
sua população na época era de 1.176.93
5 hab., calcule o número de casos de tuberculose em relação 
à população. Trata
-
se de incidência ou prevalência? 
 
 
 
 
 
Trata
-
se de prevalência, pois engloba os casos totais de tuberculose no município e não apenas 
novos casos. Assim, teremos: P = (2015/1.176
.935) x 100.000 = 171,2 casos / 100.000 habitantes
 
 
4.
 
No ano de 2012, foram detectados 473 novos casos de hanseníase nos serviços de saúde do Distrito 
Federal. No final daquele ano, um total de 2.563 estava em tratamento, incluindo os mais antigos e os 
que se descobriu, recentemente serem portadores do bacil
o de Hansen. Tomando
-
se estes números 
para os devido a cálculos e admitindo
-
se uma população de 1,5 milhão de hab., calcule as respectivas 
taxas de incidência e prevalência. 
 
 
 
I = (473/1.500.000) x 100.000 = 31,53 casos / 100.000 habitantes
 
 
 
 
 
P = (2563/
1.500.000) x 100.000 = 170,86 casos / 100.000 habitantes
 
 
 
 
5.
 
Entre 400 crianças acometidas de malária em 2018, nas quais não foi instituído tratamentoimediato, 
48 faleceram na seqüência do episódio. Calcule o coeficiente respectivo. Trata
-
se de prevalên
cia ou 
incidência? 
 
 
 
 
 
48/400 = 0,12 = 12%
 
 
 
 
 
Trata
-
s
e sobre o índice de letalidade
 
 
 
6.
 
Entre 35 mil crianças nascidas em hospitais de uma determinada região em 2015, todas examinadas 
em berçário, foram encontradas 70 com anomalias congênitas graves. Calcule o coeficiente respectivo. 
Trata
-
se de prevalência ou incidência? 
 
 
 
I 
=
 
(70/35.0000)
x10000 = 20 casos / 10.000
 
nascidos vivos
 
 
 
 
Trata
-
se de incidência.
 
 
 
7.
 
O que mede coeficiente geral de mortalidade? 
 
 
 
O risco de óbito na comunidade 
 
 
8.
 
Existe sub
-
registro de nascimentos no país? Dê exem
plos e discuta as suas causas e 
repercussões. 
 
 
 
Sim. 
Principalmente nas regiões norte e nordeste, nestes locais espera
-
se a criança completar 
um ano de vida para registrar, se morre antes fica sem registro de nascimento e de óbito. Repercute na 
saúde pois influencia no planejamento e gerenciamento de 
recursos como vacinação e consultas da 
puericultura, oferta de escolas, creches etc. 
 
 
 
 
9.
 
Uma doença de alta letalidade é aquela em que: 
 
a) A probabilidade de deixar seqüelas é elevada 
 
b) A probabilidade de adoecer é grande 
 
c) A taxa de mortalidade é 
alta 
 
EPIDEMIOLOGIA - Exercícios sobre coeficientes de incidência e prevalência 
 
1. Diferencie incidência e prevalência. 
 Incidência é a frequência do número de casos novos de uma doença que atinge uma população 
num espaço em determinado período de tempo. É dado pela relação (número de casos novos/ 
população) x 10
n
. Já a prevalência é a frequência de casos de uma doença em uma população, ou seja, 
engloba tanto casos novos como casos antigos vivos. É dado pela relação (número de casos 
totais/população) x 10
n
 
 
2. Cite alguns fatores que influenciam a taxa de prevalência. 
 A prevalência é influenciada por fatores que provocam a entrada de casos e saída de casos. 
Nesse sentido, os fatores que provocam a entrada de casos promovem o aumento da taxa de 
prevalência, sendo eles: casos novos e imigração. Já os fatores que provocam a saída de casos 
diminuem a taxa de prevalência, sendo eles: óbitos, cura e emigração. Além disso, é importante 
ressaltar que o curso da doença influência na taxa de prevalência, de modo que doenças com elevada 
duração aumentam a taxa de prevalência. 
 
3. Em 1/7/11, existiam 2015 casos de tuberculose, em tratamento no município “x”. Sabendo-se que a 
sua população na época era de 1.176.935 hab., calcule o número de casos de tuberculose em relação 
à população. Trata-se de incidência ou prevalência? 
 Trata-se de prevalência, pois engloba os casos totais de tuberculose no município e não apenas 
novos casos. Assim, teremos: P = (2015/1.176.935) x 100.000 = 171,2 casos / 100.000 habitantes 
 
4. No ano de 2012, foram detectados 473 novos casos de hanseníase nos serviços de saúde do Distrito 
Federal. No final daquele ano, um total de 2.563 estava em tratamento, incluindo os mais antigos e os 
que se descobriu, recentemente serem portadores do bacilo de Hansen. Tomando-se estes números 
para os devido a cálculos e admitindo-se uma população de 1,5 milhão de hab., calcule as respectivas 
taxas de incidência e prevalência. 
 I = (473/1.500.000) x 100.000 = 31,53 casos / 100.000 habitantes 
 P = (2563/1.500.000) x 100.000 = 170,86 casos / 100.000 habitantes 
 
5. Entre 400 crianças acometidas de malária em 2018, nas quais não foi instituído tratamento imediato, 
48 faleceram na seqüência do episódio. Calcule o coeficiente respectivo. Trata-se de prevalência ou 
incidência? 
 48/400 = 0,12 = 12% 
 Trata-se sobre o índice de letalidade 
 
6. Entre 35 mil crianças nascidas em hospitais de uma determinada região em 2015, todas examinadas 
em berçário, foram encontradas 70 com anomalias congênitas graves. Calcule o coeficiente respectivo. 
Trata-se de prevalência ou incidência? 
 I = (70/35.0000)x10000 = 20 casos / 10.000 nascidos vivos 
 Trata-se de incidência. 
 
7. O que mede coeficiente geral de mortalidade? 
 O risco de óbito na comunidade 
 
8. Existe sub-registro de nascimentos no país? Dê exemplos e discuta as suas causas e repercussões. 
 Sim. Principalmente nas regiões norte e nordeste, nestes locais espera-se a criança completar 
um ano de vida para registrar, se morre antes fica sem registro de nascimento e de óbito. Repercute na 
saúde pois influencia no planejamento e gerenciamento de recursos como vacinação e consultas da 
puericultura, oferta de escolas, creches etc. 
 
 
9. Uma doença de alta letalidade é aquela em que: 
a) A probabilidade de deixar seqüelas é elevada 
b) A probabilidade de adoecer é grande 
c) A taxa de mortalidade é alta

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