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[RESUMO] Aula 05 - Introdução - Escolas do Direito Administrativo

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Introdução – Escolas do Direito Administrativo
DIREITO ADMINISTRATIVO
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INTRODUÇÃO – ESCOLAS DO DIREITO ADMINISTRATIVO
ESCOLAS DO DIREITO ADMINISTRATIVO OU CONCEITO DE DIREITO 
ADMINISTRATIVO
Essas escolas pretenderam definir os objetivos do estudo do Direito Administrativo. A 
matéria de Direito Administrativo é recente, surgiu por volta de 1800.
A partir do caso de Agnes Blanco, que foi atropelada por uma vagonete das empresas de 
fumo francesas e de outros casos semelhantes, é que se começou a formar uma teoria, uma 
escola do Direito Administrativo, separando do Direito Constitucional.
Até então, o Direito Administrativo nada mais era do que uma matéria dentro do Direito 
Constitucional.
Atualmente, o Direito Administrativo é uma matéria com autonomia própria, seus princí-
pios, sua independência. Possui relação com a Constituição, mas tem os seus conceitos pró-
prios e é matéria dotada de autonomia.
a) Escola do serviço público: Formou-se na França. Inspirou-se na jurisprudência do 
conselho de Estado francês, a partir do caso Blanco, em 1873 (Pietro 2002). Para essa cor-
rente, o direito administrativo é o ramo do direito que estuda a gestão dos serviços públi-
cos. Teve como defensores Duguit, Jèze e Bonnard. Segundo essa teoria, qualquer atividade 
prestada pelo Estado é serviço público. No entanto, tal teoria perde força, em virtude de que 
nem todas as atividades estatais se resumem em serviço público, como, por exemplo, o poder 
de polícia. Ademais, é possível, com a ampliação das atividades estatais, o exercício de ativi-
dade econômica, que, para muitos, não se confunde com serviço público.
As atividades comerciais, por exemplo, pertencem ao Direito Empresarial.
b) Critério do poder executivo: Para essa teoria, o direito administrativo se esgota nos 
atos praticados pelo Poder Executivo. Contudo, exclui os atos do Poder Legislativo e do Judi-
ciário no exercício de atividade administrativa, restringindo, sobremaneira, o direito adminis-
trativo ao âmbito do Poder Executivo. Essa teoria não considera a função política exercida 
pelo Poder Executivo, que não se confunde com a função administrativa.
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Introdução – Escolas do Direito Administrativo
DIREITO ADMINISTRATIVO
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DIRETO DO CONCURSO
1. (2009/CESPE/AGU/ADVOGADO DA UNIÃO) Pelo critério teleológico, o Direito Adminis-
trativo é considerado como o conjunto de normas que regem as relações entre a adminis-
tração e os administrados. Tal critério leva em conta, necessariamente, o caráter residual 
ou negativo do Direito Administrativo.
COMENTÁRIO
O critério teleológico não está relacionado às relações entre administração e os administrados.
O critério teleológico é muito parecido com o critério da administração pública, o qual leva 
em conta os fins desejados pelo Estado e não as relações entre a administração e os 
administrados.
c) Critério negativista ou residual: Por exclusão, encontra-se o objeto do direito adminis-
trativo: aquilo que não for pertinente às funções legislativa e jurisdicional será objeto do direito 
administrativo.
d) Critério das atividades jurídicas: Administrativo é o conjunto dos princípios e sociais 
do Estado: Direito que regulam a atividade jurídica não contenciosa do Estado e a constitui-
ção dos órgãos e meios de sua atuação em geral.
A contenciosa é atribuída ao Judiciário.
e) Critério da Administração Pública: Conjunto de princípios que envolvem a Adminis-
tração Pública. Conceito apresentado por Hely Lopes Meirelles: “conjunto harmônico de prin-
cípios jurídicos que regem os órgãos, os agentes e as atividades públicas, tendentes a 
realizar concreta, direta e imediatamente os fins desejados pelo estado.”
Esse critério abrange o conceito subjetivo, abrange o conceito material da função admi-
nistrativa.
f) Escola da puissance publique ou potestade pública (distinção entre atividades de 
autoridade e atividades de gestão): Por essa escola há a distinção entre atividades de auto-
ridade e atividades de gestão. No primeiro caso, o Estado atua com autoridade sobre os 
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Introdução – Escolas do Direito Administrativo
DIREITO ADMINISTRATIVO
particulares, com poder de império, por um direito exorbitante do comum; por outro lado, nas 
atividades de gestão, o Estado atua em posição de igualdade com os cidadãos, regendo-se 
pelo direito privado.
Leon Dugui, adepto da escola do serviço público, era um "opositor" da teoria da potestade 
pública, pois para a escola do serviço público não havia a distinção entre atos de império 
e atos de gestão.
Atualmente, o Direito Administrativo não faz essa diferenciação, tanto que os atos de 
gestão são estudados pelo Direito Administrativo.
DIRETO DO CONCURSO
2. (TRF 1/2017/ANALISTA JUDICIÁRIO/ÁREA JUDICIÁRIA) Segundo a escola da puissance 
publique, as prerrogativas e os privilégios que o Estado possui frente ao particular consti-
tuem critério definidor do Direito Administrativo.
3. (TRF 1/2017/ANALISTA JUDICIÁRIO/ÁREA JUDICIÁRIA) A escola da puissance publique 
distingue-se da escola do serviço público por conceituar o direito administrativo pela coerção 
e pelas prerrogativas inerentes aos atos de império, diferenciando-os dos atos de gestão.
g) Critério das Relações Jurídicas: o conjunto de normas que regem as relações entre a 
administração e os administrados.
GABARITO
1. E
2. C
3. C
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�����������������������������������������������������������������������������������Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a aula 
preparada e ministrada pelo professor Gustavo Scatolino. 
A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do conteúdo 
ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela leitura 
exclusiva deste material.
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