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Trombose Venosa Profunda 1 Trombose Venosa Profunda Data Eixo SA CASO CLÍNICO: R.M.S. fem, 39 anos. Dor e edema subita na coxa e perna esquerda após longo período sentada. Procurou o pronto socorro Exame clínico avaliar a dorsiflexão do pé e se há empastamento de panturrilha Para o diagnóstico, a ultrassonografia venosa seria o melhor exame Tratamento: anticoagulante oral (Rivaroxabana), repouso relativo e meia elástica D.F.C. fem, 76 anos. Varizes tronculares, iniciou com endurecimento de trajetosa varicosos e vermelhidão com dor @13/09/2021 Trombose venosa profunda MIE Trombose Venosa Profunda 2 Conduta: trombectomia com ligadura de ostio safena e retirada de grade colateral TROMBOSE VENOSA: É uma doença que se caracteriza pela formação aguda de trombos em veias profundas dos corpo, principalmente membros inferiores TROMBOGÊNESE: Tríade de Virchow: alteração da coagulação; lesão do endotélio; estase INCIDÊNCIA: É uma doença muito frequente, em especial como complicação de outras afecções cirúrgicas ou clínicas Exemplo: internação prolongada, cirurgia prótese de quadril 70 a 100 casos por 100.00 habitantes TVP/EP NOMES APLICADOS: Trombose Venosa Profunda 3 TVP - Trombose Venosa Profunda EP - Embolia Pulmonar TEP - Tromboembolismo Pulmonar TEV - Tromboembolismo Venoso FATORES DE RISCO PARA TEP: Cirugia Imobilidade Neoplasias malignas Terapia para câncer (hormonio, quimio ou radio) Doença Infecciosa Aguda TEP prévio Idade > 40 anos Gestação e puerpério CCO ou TRH - estrógenos Moduladores seletivos (receptores de estrógenos) Trombose Venosa Profunda 4 Trauma ICC Doença inflamatória intestinaL Síndrome Nefrótica Doenças mieloproliferativas Hemoglobinúria Paroxística Noturna Obesidade Tabagismo Veias varicosas Cateterização venosa central Trombofilias: primária ou secundária DUAS CAUSAS DE TEV: tromboembolismo venoso Adquiridas: pós operatória, trauma, longos períodos acamado, etc Trombofilias Congenitas: fator V de Leiden, Proteina C e S, Antitrombina III, Mutação do gen da protrombina, MTHFR, TTPA Adquiridas: Síndrome Antifosfolipides: SAF, perdas fetais em mulheres jovens, anticoagulante lupico, anticardiolipina IgM, IgG, IgA PROFILAXIA DO TROMBOEMBOLISMO VENOSO: Mecânicos: Fisioterapia/deambulação precoce Trendelenburg e exercício ativo e passivo com pés e pernas Compressão elástica/pnumática externa Farmacológicos: Heparina não fracionada Heparina de baixo peso molecular (HBPM) Trombose Venosa Profunda 5 Xarelto (protese de quadril e joelho) Dextran ou hemodiluição intencional MEIAS ELÁSTICAS: 1. Aumenta o fluxo sanguíneo venoso 2. Compressão graduada: 18-23 mmHg 3. Sem ponteiras e branca 4. Pouca contra-indicação 5. Baixo custo 6. 3/4 curta e 7/8 longa QUEM DEVE FAZER PROFILAXIA? Pessoas acima de 40 anos Paciente acamados Pós operatório Neoplasia, AVC, fraturas Politraumatizado Antecedente e história de tromboembolismo venoso Cirurgias de londa duração Trombose Venosa Profunda 6 FISIOPATOLOGIA DA TROMBOSE PROFUNDA: Obstrução venosa, leva a aumento da pressão venosa, ocasionando distensão da parede da veia, fato que colabora na fisiopatologia da dor nos casos de TVP Há uma distensão das outras veias passa ajudar no retorno venoso Trombos em veias pequenas provocam poucos sintomas e raramente levam a TEP (abaixo do joelho) Trombos em veia popliteas e ileofemorais a possibilidade de TEP é de 46% e em 4% é fatal ANAMNESE: Questionar o que estava fazendo quando teve a dor ou o edema na perna O sintoma mais comum é a dor com 86,7%, seguido de edema e aumento de consistência muscular Pode surgir febre, calafrios e mal estar Interrogar antecedente de cirurgia, trauma, medicamento, viagem longa, pós parto, etc. Trombose Venosa Profunda 7 QUADRO CLÍNICO GRAVE: TROMBOSE FEMOROPOPLITEO DIAGNOSTICO DIFERENCIAL: Tromboflebite superficial Celulite Ruptura muscular ou tendinea Cãibras Cisto de Backer roto Alterações de joelho e tornozelo Flegmasia Cerulea (raríssima) Trombose Venosa Profunda 8 Trombose Venosa Profunda 9 D-Dimero (teste sanguíneo): Produto de degradação da fibrina Capaz de exluir uma TVP/EP se vier normal Se positivo, ajuda no diagnostico, mas irá precisar do ultrassom MÉTODOS AUXILIARES DE DIAGNÓSTICOS: Ultrassonografia vascular TRATAMENTO: Quadro agudo, temos que agir rápido para evitar a progressão do trombo Anticoagulantes: são drogas que impedem a formação de coágulos sanguíneos Injetaveis: Heparinas (Liquemine, Clexane) Endovenosa apresentação 1ml - 5.000 UI 25 a 50.000 UI/EV - diária 10-15.000 UI/EV intermitente 8 em 8hs subcutânea: 1ml-5.000 UI , 0,25ml-5.000 UI (Liquemine); baixo peso molecular 1mg/kg a cada 12hs (Clexane) Elas exercem sua ação antitrombótica pela ligação com a antitrombina III (AT III), formando o complexo HNF-AT III, que inativa principalmente os fatores IIa (trombina) e Xa Orais: Antivitamina K (Warfarina, Marevan) Trombose Venosa Profunda 10 Obrigátorio em paciente com protese aortica metálica e na prevenção de febre reumática Novos anticoagulantes orais (Xarelto, Eliquis) Xarelto: Rivaroxabama 10, 15 e 20mg 15mg de 12/12hs por 21 dias 20mg por 3 ou 6 meses (TVP em perna ou coxa) Eliquis: Apixaban 2,5 e 5mg 10mg de 12/12hs 5mg ou 2,5mg de 12/12hs por 3 ou 6 meses (perna e coxa) Pradaxa: Dabigatrana 150mg Edoxabana: Lixiana 30 e 60mg SÍNDROME DE COCKETT: Também conhecida como Sindrome de May-Thurner, refere-se a compressão da veia iliaca esquerda entre a coluna lombar e a artéria iliaca direita Trombose Venosa Profunda 11
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