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AULA DENTÍSTICA 05/03 PREPAROS CAVITÁRIOS CONSERVADORES A filosofia da extensão para prevenção: formulada por Black, em 1892, preconizava extensão das margens cavitárias para áreas de fácil higienização. Todos os lugares propícios a ter cárie futuramente, eram envolvidos na área de contorno. Hoje isso não é mais aceito já que tem a conduta de preservar estruturas saudáveis. A maior preocupação é remover lesão de carie ou restauração insatisfatória. O tratamento de uma lesão de carie não é a restauração propriamente dita, as restaurações são uma correção de uma sequela promovida pela lesão de cárie. O tratamento está muito além disso, é a descoberta do que promoveu, o que desregulou o equilíbrio, presença do microrganismo, presença da placa, hábitos alimentares. O dentista deve atuar em um desses focos para que não tenha outra lesão de cárie. Evolução dos preparos cavitários: Prime (1928) e Markley (1951) são consideradas pioneiros quanto as propostas de modificações das cavidades para amálgama · Diminuiu a distância intercuspídea (1/4) (deve respeitar a distância de ¼ entre as pontas de cúspide porque quando reduz a abertura vestíbulo lingual, as estruturas de reforço são conservadas) · Paredes convergentes para oclusal (convergência ainda é necessária em amálgama) O que considerar na confecção dos preparos conservadores? · Estruturas de reforço: deve preservar sempre, mesmo que difícil, toda e qualquer estrutura de reforço dos dentes. Se ela está preservada ou parcialmente preservada, deve-se manter. (vertentes e cristas). “Cavidades com menores aberturas são as que apresentam resistência mais próxima ao dente hígido.” Princípios atuais do preparo cavitário: Qualquer preparo de qualquer classe: · Máxima preservação de estrutura dental sadia · Bom senso Acesso às lesões em diferentes tipos de cavidades CLASSE I – É uma lesão localizada em qualquer área de sulcos ou fóssulas, portanto pode ser em dente anterior e dente posterior. CLASSE II – Qualquer cavidade localizada na face proximal de dente posterior, não precisa necessariamente ter a face oclusal envolvida. O ideal é ter acesso direto sem desgastar crista e sem envolver face oclusal (é possível em caso de ausência de dente vizinho, presença de diastemas, promover afastamento), se não tiver como fazer isso, é necessário ter formas alternativas com máxima conservação da crista marginal, envolvendo convencionalmente a face oclusal. CLASSE III – cavidade localizada na face proximal de dente anterior sem comprometimento do ângulo incisal. Dentes anteriores possuem a área proximal menor do que a classe II, sendo pouco mais fácil o acesso. Deve-se tentar ter acesso direto e sem envolvimento da face vestibular (por questão estética), se não conseguir, pode optar por um acesso lingual ou vestibular. CLASSE IV – cavidade localizada face proximal de dentes anteriores com envolvimento do ângulo. CLASSE V – preparo localizado no terço cervical de qualquer dente Preparos conservadores CLASSE II: Existem quatro preparos cavitários que são considerados conservadores de classe II que devem ser escolhido um deles sempre que possível · Slot vertical: Acesso inicial é pela crista marginal (comparando com uma MOD é bem mais conservador). Instrumental rotatório escolhido depende do tamanho da lesão, tamanho do dente e do material restaurador. (se for amálgama usa broca(329, 330, 245), se for resina usa pontas diamantadas esféricas). Também conhecido como preparo Almquist · Slot horizontal: Acesso por vestibular ou lingual. Como se fosse “uma classe III em um dente posterior”. Crista marginal totalmente preservada e atingindo a lesão por vestibular ou lingual, escolhendo um ou outro em função da menor distância. Instrumental rotatório escolhido depende do tamanho do dente e da lesão, mas não depende do material restaurador nos dias de hoje, pois não justifica restaurar um preparo desses com amálgama. Usa-se pontas diamantadas esféricas. Conhecido também como preparo de Roggenkamp · Preparo estritamente proximal: preparo considerado IDEAL. Aquele em que a lesão está na face proximal e não precisa acessar por nenhuma outra face. · Condições clínicas favoráveis: precisa de ausência do dente vizinho, presença de restauração deficiente ou lesão de carie no dente vizinho, promover afastamento dental planejado, presença de diastema. · Túnel: Acesso pela face oclusal, com preservação das cristas marginais (percorrendo um caminho por baixo delas). Não se faz com amalgama pois o amalgama contrai e dilata com as trocas térmicas, a crista marginal pode ir criando “micro trincas” e com o passar do tempo pode fraturar. Características finais com remoção da lesão de carie mantendo limpeza de paredes circundantes e regularidade delas · Desvantagens: dificuldade de acesso e remoção da lesão de cárie; redução da resistência a fratura da crista marginal; dificuldade de inserção do material restaurador; possibilidade de promover exposição pulpar. (ionômero e resina funciona como uma “dentina” para aquele lugar) Bortolozzi, Hara, Pimenta, avaliaram a resistência à compressão de pré molares humanos hígidos e submetidos a preparos do tipo túnel e slot horizontal. Os resultados demonstraram não haver diferença significativa na resistência a compressão entre os dentes hígidos e submetidos aos preparos conservadores. Portanto, deve sempre optar pelo modo conservador. Formas alternativas de preparo cavitário CLASSE I TIPO PONTO: Ponto localizado em uma fóvea ou sulco CLASSE I TIPO OLHO DE COBRA: Dois pontinhos CLASSE I TIPO RISCO: Em linha reta na área do sulco CLASSE I TIPO SHOT GUN: Como se parecesse tiros 1) Slot vertical – restaurado com amalgama (trazer sequencia operatoria a mao a lápis) 2) Slot horizontal – restaurado com civ modificado por resina (sequencia operatória a partir da restauração propriamente dita) 3) Túnel com exposição pulpar – proteção pulpar direta + restauração com resina composta (trazer sequencia operatória) AULA CARIOLOGIA APLICADA À CLINICA – 19 Exame clinico para o diagnóstico da cárie dentária: · Iluminação apropriada · Prolifaxia: a não ser que estejamos a nível de um paciente que tem um nível de higiene bucal excelente, precisa executar uma profilaxia para que tenha certeza que é possível enxergar todas as faces de modo adequado. Usando taças de borracha ou escovas robson. As taças de borracha em formato de cone, são utilizadas na interproximal. · Compo seco: presença de saliva também impede uma boa visualização. As vezes bastante saliva no terço cervical pode estar mascarando uma mancha. Exame visual: utilização das câmeras intra-oral: amplificação da área, sendo mais fácil de enxergar os problemas como por exemplo ausência de vedamento marginal em uma restauração de amálgama. · Uso da sonda exploradora: auxilia as vezes para sentir o contorno de uma cavidade ou se a dentina está mais amolecida. Atualmente admite-se que o uso da sonda exploradora pode causar injurias a um tecido dental desmineralizado (prismas sem suporte), podendo promover cavitação ou ranhuras. Não se usa em todos os casos, se for mancha escura pode sondar · Transiluminação (fotopolimerizador): utilizar luz para passar entre as estruturas dentais, mostrando lesões de caries onde o esmalte esta intacto/integro ou até mesmo fluorose. Se estiver perante um esmalte/dentina que tem carie, a visualização que se tem é de manchas escuras · Radiografias: o exame mais importante radiológico na dentistica é a interproximal. Mesmo que o paciente não apresente nenhuma chance de cárie, é necessário fazer as 4 tomadas de interproximais. Visualizar presença de lesão cariosa em face proximal, identificar adaptação proximal de restauração, ter ideia de profundidade de restaurações. DIAGNÓSTICO DA CÁRIE DENTAL: sinais e sintomas da cárie Evolução de uma lesão de cárie: Primeiro estágio da lesão: tem-se uma perda mineral visível por microscopia óptica, não consegue visualizar clinicamente. Segundo estágio da lesão: a perda mineral passa a ser clinicamente visível, chamando aslesões de mancha branca/lesões incipiente. Nesse estágio as lesões são reversíveis, sem que execute uma restauração, com tratamento não invasivo. Terceiro estágio: cavitação. Perda mineral significativa juntamente com a migração das bactérias para dentro dos túbulos dentinarios. Pode estar restrita ao esmalte ou envolver dentina. CLASSIFICAÇÃO DA CÁRIE DENTÁRIA · QUANTO À LOCALIZAÇÃO: · CÁRIE DE FÓSSULAS E FISSURAS: é mais provável · CÁRIE DE SUPERFICIES LISAS OU LIVRES: menos provável · QUANTO A RECORRÊNCIA · Cárie primaria: acomete superfícies dentarias não restauradas · Carie recorrente ou secundária: localizada na interface dente/restauração · Carie residual: tecido desmineralizado que não foi completamente removido antes da confecção de uma restauração · QUANTO À ATIVIDADE · Carie ativa: mancha branca ativa: apresenta uma superfície áspera, porosa e rugosa (para visualizar, deve secar muito a região e jamais sondar), com coloração sem brilho e opaca. Cavidade de cárie ativa: dentina muito amolecida, facilmente removida com cureta de dentina, aspecto brilhante, úmido · Carie inativa/crônica: pode acometer somente o esmalte (mancha branca ou lesão insipiente) ou pode ser cavitada. Características clinicas de uma mancha inativa: superfície lisa e brilhante. Cavidade inativa: dentina escurecida de difícil remoção com instrumentos manuais e que apresenta brilho. (É uma reação positiva frente ao processo carioso, quando um processo de desiquilibro foi estabilizado, e a dentina responde com deposição mineral). ATIVIDADE DE CÁRIE: Sempre que tem cavidade, significa dizer que precisa restaurar, pois a restauração vai corrigir a sequela da cárie. O envolvimento da dentina representa um estágio do processo carioso em que a intervenção operatória torna-se necessária para que o progresso da lesão seja interrompido. Se a lesão se restringe ao esmalte, não usa instrumento rotatório para preparar a cavidade, ou seja, só se restaura cavidade em dentina (o tratamento não é a restauração, e sim a correção da sequela. O tratamento é identificar o que provocou a desregulação) Cárie em dentina: esclerose dos túbulos dentinários. · Quando a lesão de cárie atinge a dentina, pode seguir dois caminhos, um dos caminhos se dá a partir de uma deposição mineral nos túbulos promovendo esclerose dos túbulos dentinários (cárie inativa). Quando não tem a resposta de esclerose dos túbulos, a lesão invade o LAD, desmineralizando a dentina pela ação de ácidos e enzimas proteolíticas, onde as bactérias invadem os túbulos dentinários para degradar colágeno (fibras colágenas no interior dos túbulos) e assim as bactérias se instalam nos túbulos e é por isso que precisa intervir quando atinge dentina. · Tratamento expectante: material adequado na região que induza a remineralização (hidróxido de cálcio) · A pequena quantidade de bactérias que possam estar presentes na zona afetada no conseguem sobreviver após a remoção da zona infectada e adequado selamento cavitário. TRATAMENTO DA CÁRIE DENTARIA: Tratamento não invasivo: desde que o diagnóstico seja feito corretamente · Instrução de higiene oral · Orientação quanto a dieta · Fluorterapia: · Aplicação tópica do flúor em lesões de mancha branca ativa, passando a ter características de uma superfície lisa e brilhosa. · Profilaxia · ATF gel acidulado na lesão ou verniz fluoretado · Aplicações semanais por 3 semanas · Bochechos fluoretados: manipulados. · Fluoreto de sódio a 0,05% (uso diário) · Fluoreto de sódio 0,2% (uso semanal) · Selantes: · Selamento oclusal: sequência operatória · Isolamento do campo operatório (preferencialmente total) · Profilaxia · Condicionamento ácido do esmalte (30s) + lavagem abundante · Aplicação do selante conforme instruções do fabricante · ATF – aplicação tópica de flúor gel somente no dente que tá sendo selado (para que caso tenha ligares que foram atacados pelo ácido mas não foram selados) · Ajuste oclusal. · Selamento invasivo: quando tem uma cavidade em esmalte, ou um sulco muito pigmentado · Usa pontas diamantadas especificas (com granulação F – ex: 1191F) Tratamento invasivo: · Adequação do meio bucal usando CIV · Restaurações das lesões cavitadas · Técnicas de remoção do tecido cariado: as lesões de carie em dentina apresentam duas camadas com diferentes características. A carie dentinária superficial, altamente amolecida pela desmineralização e invasão bacteriana, deve ser totalmente removida. A camada mais profunda às lesões pode ser mantida já que se apresenta sem microrganismos e potencialmente remineralizável. · Curetas ou brocas · Começa com pontas diamantadas em alta rotação para fazer o preparo ou retirar restauração insatisfatória. Se for amalgama usa brocas laminadas · Ao chegar na dentina, usa brocas em baixa rotação ou curetas · Se estiver próximo a polpa, deixa um pouco de dentina amolecida e faz tratamento expectante (cimento de hidróxido de cálcio + restauração definitiva) · Remoção alternativa do tecido cariado/odontologia minimamente invasiva: · ULTRASSOM PARA PREPAROS: menos ruídos, menos dor, maior precisao de corte, capaz de realizar preparos mais conservados. Porém é ineficiente para remoção de tecido cariado amolecido · LASER DE ÉRBIO: menos efeitos colaterais às estruturas dentais adjacentes, menor vibração, precisão na remoção do tecido cariado, ação bactericida, menos dor. Alto custo do aparelho · ABRASÃO A AR: o esmalte e a dentina são removidos por desgaste, promovidos por um jato de partículas de óxido de alumínio em alta velocidade (tecido se desorganiza e consegue remover). Menos calor, pressão, vibração e ruído, maior velocidade de corte e menos dor. Menor efetividade na remoção de tecido amolecido · Remoção químico mecânica: gel a base de hipoclorito de sódio (agente proteolítico que degrada a proteína e fibras colágenas acometidas por carie) e aminoácidos (leucina, lisina e ácido glutâmico) · Remoção a base de papaína (bacteriostática, bactericida e anti-inflamatória) cloramina (degradação do colágeno da dentina cariada e desinfetante) e azul de toluidina (corante) Filosofia atual: máxima prevenção, máxima preservação, mínima intervenção SUBSTITUIÇÃO X REPARO DE RESTAURAÇÕES – PROF SIMONE.- 26/03/18 SUBSTITUIR: restauração com falha, onde todo material restaurador seja removido e colocado outro material restaurador no lugar. Deve-se evitar a troca recorrente e aleatória pois tem uma parte de tecido sadio sendo perdido. Reparo: recurso restaurador alternativo que possibilita a recuperação de uma restauração já existente, corrigindo possíveis falhas localizadas e conservando o que está convenientemente restaurado, desde que seja avaliado criteriosamente a possibilidade de ser restaurado da forma correta Quando substituir uma restauração? Quando reparar uma restauração? O que observar em uma restauração para avaliar o seu grau de aceitabilidade? · Integridade marginal – observar se as margens de toda a restauração estão integras sem fraturas e sem fissuras (sem solução de continuidade) · Alteração de cor – saber se a alteração é somente superficial e extrínseca ou se está na intimidade da restauração, saber se é compatível com o tempo de vida do material ou se realmente é um problema. Se tem alteração na coloração na restauração de resina composta, quer dizer que tem um problema na adesão, diferentemente de uma restauração de amálgama devido aos pigmentos · Desgaste · Descoloração marginal · Cárie recorrente Toda restauração em algum momento vai falhar, por mais que tenha uma boa técnica e bons material. É trabalhado com o sentido de aumentar a vida útil para que possa utilizar por maior tempo possível, por isso deve-se saber se a restauração é realmente necessária. Na decisão entre reparar ou substituir deve-se levar em conta, aspectos relacionados ao dente e material restaurador · Tamanho e qualidade da restauração: se tem uma área extensamente destruída e restaurada, deve-se pensar se a restauração falhou devido ao material restaurador, ou se o material foi mal indicado para a situação clínica.Toda vez (na teoria) em que tem uma perda vestíbulo-lingual de mais da metade da distância das cúspides, significa dizer que a melhor restauração não é a restauração direta de resina composta (executada diretamente na boca do paciente). Nesse caso, jamais pode reparar pois a indicação não era apropriada. · Lesões cariosas adjacentes · Fendas marginais · Fraturas ou perda de restauração · Descolorações Situações clínicas que contra-indicam o reparo: · Fratura do corpo da restauração · Exposição do material de base: material de forramento · Falhas variadas em uma mesma restauração · Regiões de elevada concentração de tensões Por que é importante reparar uma restauração? Ciclo restaurador repetitivo: este ciclo é acompanhado de um inevitável enfraquecimento dentário e pela desnecessária perda de tecido dental, podendo chegar aos níveis de lesões pulpares ou perda do elemento dental. Mais recentemente, tem prevalecido uma filosofia minimamente invasiva, na qual a realização de reparos tem sido proposta e enfatizada, gerando uma abordagem mais conservadora, de melhor custo-beneficio, menor tempo clinico, menor perda dental e trauma pulpar Repolimento: por mais que ela tenha sido executada adequadamente, os pacientes precisam comparecer para realizar o repolimento, realizando o mesmo método utilizado para amálgama/resina Reparo parcial de uma restauração: Linhas de união em um reparo: é o que promove a adesão ou retenção de uma restauração, é o que impede deslocamento/infiltração. PEGAR FOTOOOOOOO DO SLIDE – achar na internet pq no slide ta em preto e branco COMO REPARAR UMA RESTAURAÇÃO DE AMÁLGAMA · Criação de retenções mecânicas adicionais do amálgama antigo ( em alta rotação, criar canaletas e remover material restaurador necessário) - OU · Emprego de sistemas adesivos associados ao amalgama (saber se tem uso em cimentação do coroas metalceramicas, significa dizer que tem união ao metal utilizado no dente) - OU · Emprego de sistemas adesivos associados à resina COMO REPARAR UMA RESTAURAÇÃO DE RESINA COMPOSTA 1) Asperização da superfície: pontas diamantadas ou jato de óxido de alumínio: uso do oxido de aluminio (pó) em alta pressão, criando micro porosidades (micro retenções no material). Cada vez que usa mais o jato de alumínio cria mais retenção. Pode usar ponta diamantada em alta rotação o tratamento de superfície em uma restauração de resina tem duas finalidades: remover a camada superficial alterada pela exposição à saliva, aumentando a energia de superfície da resina e aumentar a área de superfície pela criação de irregularidades 2) Condicionamento da superfície com ácido fosfórico 37% 3) aplicação do agente de união (silano e/ou adesivo) 4) inserção da resina composta A união entre a resina antiga e a nova no reparo, pode ocorrer de três maneiras: · União química com a matriz orgânica · União química com as partículas de carga expostas (primeira parte que desgasta em uma superfície é a porção orgânica, por isso que se torna rugosa, ficando picos de partículas de carga) · Retenções micromecânicas da superfície tratada (asperização – ponta diamantada ou jato de óxido de alumínio) INSERIR TRES ARTIGOS NO RESUMO QUE TA NO FINAL DO SLIDE Aula diagnóstico e plano de tratamento em dentística Diagnóstico: palavra derivada do grego dia (através) e gnosis (conhecimento), sendo a determinação de uma doença através dos seus sinais e sintomas obtidos por diferentes métodos de exame e relato do paciente Testes e técnicas para exame e diagnóstico na dentística: · Inspeção visual: sonda exploradora – embora seja indicada pela OMS, não deve ser utilizada para diagnosticar as fases iniciais da lesão de cárie. Quando utilizada, deve ser sem pressão, com ponta romba, com o objetivo de remover placa da superfície e/ou para tatear o contorno e fundo de cavidades · Exame radiográfico: radiografia interproximal + periapical · Testes térmicos: · Teste térmico a frio: bastões de gelo ou gás refrigerante – fase de tetrafluoretano · Teste térmico a calor: guta percha aquecida · Transiluminação: tem a característica para mostrar por meio da refração da luz pelo elemento dental, alterações em esmalte e dentina · Exame buco dental: · Manchas extrínsecas ou intrínsecas · Cárie: esmalte ou dentina · Condições das restaurações – reparo ou substituição · A substituição de restaurações defeiturosas é o tratamento mais comum entre pacientes adultos · Alteração de cor · Desgaste · Descoloração marginal · Cáries recorrentes · Fraturas · Textura superficial · Lesões não cariosas · Comprometimento estético Filosofia de tratamento: · Máxima prevenção · Máxima preservação · Mínima intervenção · Avaliação do caso · Determinação da atividade e risco de caries · Adoção de medidas educacionais e preventivas · Tratamento restaurador (se necessário) Como elaborar o plano de tratamento? · Emergência? · Determinação da atividade e risco à carie · Presença de lesões não cariosas · Educação/prevenção/adequação · Reparos/repolimentos de restaurações · Restaurações · Preservação Documentação das atividades clínicas UNISUL · Cadastro do paciente · Anamnese · Requisição de radiografias · Procedimentos realizados · Filantropia · Encaminhamento · Agendamento dos pacientes · Retorno agendar em até 24h · Novo atendimento agendar em até 48h · Caso contrário o prontuário será liberado somente com a autorização do professor, e o comparecimento do mesmo na recepção para assinatura de liberação, que será registrada no caderno de protocolo. · Cartão retorno · Alta do paciente Taynara Casagrande 7° Fase – 2019.1
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