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APOSTILA DE DENTÍSTICA I

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DENTÍSTICA I
13/08/2020
-Manutenção da forma, função e estética, mantendo integridade fisiológica em relação harmônica com os dentes remanescentes e o sistema estomatognático
NOMENCLATURA
CAVIDADE
Lesão ou condição do dente, causada pela destruição do tecido duro. 
->Tipos de cavidade
-Patológica: com forma e dimensões irregulares causada pela destruição dos tecidos duros dos dentes (cáries são irregulares nas radiografias)
-Terapêutica: forma geométrica e dimensões definidas, resultante de um processo cirúrgico – é o preparo cavitário, que deve ser o mais conservador possível.
-Objetivos do preparo cavitário
· Remover “todo” o tecido cariado – em alguns casos específicos se pode manter um pouco do tecido cariado quando, se removido, lesiona muito o dente
· Obter formas precisas – para que o esmalte não fique com áreas de pouca resistência
· Promover proteção mútua – remanescente dentário/restauração
· Impedir recidiva de cárie
· Classificação das cavidades
-Quanto à finalidade
*Terapêutica: total remoção da cárie, deixado o dente em condições de receber o material restaurador direto (amálgama, resina, CIV)
*Protética: preparo onde havia ou não lesão de cárie, com o objetivo de suportar uma prótese (tratamento endodôntico)
-Quanto ao número de faces – restaurações diretas
*Simples: uma face do dente
*Composta: duas faces do dente 
*Complexa: três ou mais faces do dente
->Se um molar está com uma cavidade na oclusal e outro na vestibular, por exemplo, sem estarem associados, são dois preparos simples. Se estiverem associados, uma restauração OM, é um preparo composto; cavidade OMD (complexo) e cavidade V (simples) – no mesmo dente.
-Quanto às faces envolvidas
*Cavidade oclusal (O)
*Cavidade mésio-oclusal/ ocluso-mesial (MO)
*Cavidade disto-oclusal/ocluso-distal (DO)
*Cavidade mésio-ocluso-distal (MOD)
->Nomear da mesial para a distal
-Quanto à área de susceptibilidade
Constituintes das cavidades – paredes e ângulos 
->Paredes: limites internos das cavidades
-Circundantes: laterais da cavidade; recebem o nome da face do dente a que correspondem ou estão mais próximas; ex: reparar a parede vestibular do preparo simples oclusal. – Vestibular, lingual, mesial, distal, cervical e gengival
*Cárie OD (classe II), por exemplo, cria parede cervical ou gengival, mas pode se apresentar em parede V ou L também.
-Fundo: assoalho da cavidade
*Pulpar: parede que se apresenta perpendicular ao longo eixo do dente ou paralela à face oclusal
*Axial: apresenta-se paralela ao longo eixo do dente. Só será existente se houver parede cervical.
-Hidróxido de cálcio para induzir formação de dentina, de forma pontual na parede de fundo – paredes pulpar e axial. (não é colocado na parede cervical/gengival pois não há relacionamento direto com a polpa e porque aumenta a solubilidade do material – hidrossolúvel)
19/08/2020
->Ângulo: é a linha ou ponto resultante da união de duas ou mais paredes
-Diedros: denominados pela combinação dos seus respectivos nomes
*1° grupo: duas paredes circundantes. Ex: M-V (mésio-vestibular), D-L (disto-lingual); cavidade ocluso-distal – C-L, C-V (cérvico-lingual e cérvico-vestibular) – nesse caso não ângulos denominados com a parede distal pois ela foi perdida e “substituída” pela cervical.
*2° grupo: uma parede circundante e uma de fundo; Ex: V-P (vestíbulo-pulpar), D-P (disto-pulpar), V-A (vestíbulo-axial); C-A (cérvico-axial)
*3° grupo: união das paredes de fundo da cavidade – axial e pulpar A-P: áxio-pulpar -> deve ficar ligeiramente arredondado para evitar concentração de estímulos
-Triedros: inclui paredes de fundo e circundantes - V-C-A: vestíbulo-cérvico-axial, D-L-P: disto-lingo-pulpar
*Exceção: preparo na proximal de um anterior – V-L triedro incisal
-Cavo-superficial: o limite/contorno do meio interno e externo do preparo; limite da margem restauradora
INSTRUMENTOS OPERATÓRIOS
-Greene Vardiman Black
-Esse dentista americano que viveu no século XIX é considerado um dos fundadores da odontologia moderna nos Estados Unidos. Ele dedicou sua vida em investigação no campo da odontologia, pesquisando muitos temas relevantes, como as causas da fluorose dentária, que são aquelas manchinhas brancas que surgem nos dentes por excesso de flúor, muito comum em crianças.
-Além disso, aquele motorzinho que o dentista aciona com o pé para girar a broca - o tão temido nos consultórios dentários- é invenção desse americano. Foram muitas as suas contribuições na odontologia que ainda estão em uso atualmente, entre elas, a classificação das cáries facilitando o processo de identificação e solução do problema. O termo "extensão preventiva" também é famoso na comunidade odontológica e representa uma das ideias de Black, para uma era onde a Odontologia preventiva era insignificante.
CLASSIFICAÇÃO DE BLACK
-Etiológica: baseada nas áreas e na susceptibilidade à cárie
-Cicatrículas e fissuras – alta susceptibilidade
-Superfície lisa – relativa imunidade
· CLASSE I: regiões de má coalescência do esmalte (cicatrículas e fissuras)
-Oclusal de pré-molares e molares (fóssulas e fissuras)
-2/3 oclusais da face vestibular dos molares inferiores
-2/3 oclusais da face palatina dos molares superiores
-Palatina dos incisivos e caninos superiores (formação de uma pseudocúspide)
· CLASSE II: faces proximais de molares e pré-molares
-Ex: OM, OD, MODV
· CLASSE III: faces proximais dos dentes anteriores, sem comprometimento do ângulo incisal
· CLASSE IV: faces proximais dos dentes anteriores com comprometimento do ângulo incisal
· CLASSE V: terço gengival ou cervical das faces vestibulares e linguais (livres) de todos os dentes
-Lesões não cariosas: abfração, erosão (alto índice de bruxismo e apertamento.
*Adendos à classificação de Black – área não susceptível ao desenvolvimento de cárie
-CLASSE VI: bordas incisais e nas pontas de cúspides 
20/08/2020
· INSTRUMENTOS CORTANTES MANUAIS
-Instrumentos empregados para cortar, clivar e planificar a estrutura dental ou complementar a ação dos instrumentos rotatórios durante o preparo da cavidade.
-Partes constituintes: cabo, intermediário e lâmina ou ponta ativa (bisel – parte que, de fato, corta)
-Classificação: simples ou duplo
-Tipos de angulação: monoangulado, biangulado ou triangulado – quanto mais angulado, mais posterior o acesso. (ex: regularização de uma parede cervical de um preparo MOD – triangulado; vestibular do IC – monoangulado, reto)
NOMENCLATURA DOS INSTRUMENTOS
->CLASSIFICAÇÃO DE BLACK
-Quanto à forma da ponta ativa e finalidade do instrumento: machados, recortadores de margem e colheres de dentina
· Machados
-Clivar e planificar paredes V e L na caixa proximal de CL II; - retirar prismas de esmalte irregulares (friáveis)
-Para planificar superfície dentinária. (amálgama exigia mais, resina nem tanto)
· Colher de dentina (cureta ou escavador)
-Utilizada para remoção de tecido cariado de forma simples e não invasiva – tecido amolecido, desorganizado
· Recortadores de margem gengival
-Planificar o ângulo cavo-superficial gengival
-Arredondar o ângulo áxio-pulpar
-28 para mesial e 29 para distal
-Curvatura de corte – um para vestibular e um para lingual
PREENSÃO DOS INSTRUMENTOS
-Posição de escrita – 3 dedos para preensão o mais perto possível da ponta ativa e 2 dedos como ponto de apoio e distribuindo o peso na mão
-Posição de escrita invertida – mesmo apoio, para os dentes superiores
-Posição dígito-palmar – 4 dedos fazendo preensão do instrumental e o polegar guiando; grosseiro; trabalhos fora da boca; PRÓTESE – ponta reta + baixa rotação.
-O apoio da mão deve ser feito em estruturas duras, em dentes do mesmo arco em que se trabalha e o mais próximo possível do dente no qual se opera.
SÍNDROME DO TÚNEL DO CARPO
Síndrome do túnel do carpo é uma neuropatia resultante da compressão do nervo mediano no canal do carpo, estrutura anatômica que se localiza entre a mão e o antebraço. Através desse túnel rígido, além do nervo mediano, passam os tendões flexores que são revestidos pelo tecido sinovial. Qualquer situação que aumentea pressão dentro do canal provoca compressão do nervo mediano e a síndrome do túnel do carpo.
A causa principal da síndrome do túnel do carpo é a L.E.R. (Lesão do Esforço Repetitivo), gerada por movimentos repetitivos como digitar ou tocar instrumentos musicais. Existem também causas traumáticas (quedas e fraturas), inflamatórias (artrite reumatoide), hormonais e medicamentosas. Tumores também estão entre as possíveis causas da síndrome.
O principal sintoma é a parestesia, uma sensação de formigamento, de dormência, que se manifesta mais à noite e ocorre fundamentalmente na área de enervação do nervo mediano.
A evolução da síndrome dificulta manipular estruturas pequenas e executar tarefas simples como pregar um botão, enfiar uma agulha, segurar uma xícara.
Dois testes ajudam a estabelecer o diagnóstico: o teste de Phalen e o teste de Tinel. O primeiro consiste em dobrar o punho e mantê-lo fletido durante um minuto. Como essa posição aumenta a pressão intracarpeana, se houver compressão do nervo, os sintomas pioram. O teste de Tinel consiste em percutir o nervo mediano. Se ele estiver comprometido, a sensação será de choque e formigamento. Em alguns casos, é necessário pedir uma eletroneuromiografia para fechar o diagnóstico.
O tratamento leva em conta o grau de comprometimento da doença. Se for leve, indica-se a colocação de uma órtese para imobilizar o pulso e o uso de antinflamatório não-hormonal. Se não houver melhora, aplica-se cortisona dentro do canal do carpo. Esgotadas as possibilidades de tratamento clínico, é indicada a cirurgia.
* Tente evitar atividades que impliquem movimentos de flexo-extensão do punho;
* Lembre-se de que alterações dos hormônios da tireóide e doenças como diabetes podem acarretar neuropatias compressivas. Procure o médico se tiver sensação de formigamento nas mãos;
* Mulheres no climatério estão mais sujeitas à síndrome do túnel do carpo, por causa da queda na produção de estrógeno;
* Sente-se corretamente e apóie braços e punhos quando usar o computador. Não se esqueça de que seu uso inadequado é um fator de risco para L.E.R. e a síndrome do túnel do carpo.
· INSTRUMENTOS CORTANTES ROTATÓRIOS
· PNEUMÁTICO
-Utiliza um sistema de ar comprimido
- Micromotores pneumáticos e turbinas de ar
· TORQUE
-Capacidade de um instrumento rotatório resistir à ação da pressão produzida pelo contato contra a superfície de corte sem que o seu movimento seja interrompido.
· CONCENTRICIDADE
-Simetria da ponta ativa da broca.
· CALOR FRICCIONAL
-Diretamente proporcional à pressão de corte, velocidade de rotação e área em contato.
· VIBRAÇÃO
- Refrigeração:
– Ar
– Água
–Spray ar/água
• > frequência < vibração
• < amplitude < vibração
-Corte: brocas - Carbide e aço, estruturas mais plásticas - dentina
-Desgaste: pontas diamantadas, pedras e discos – grânulos, materiais mais resistentes - esmalte
-Partes constituintes das brocas e pontas diamantadas – haste comprida: endodontia; haste curta: pediatria, pacientes com abertura de boca limitada
->CLASSIFICAÇÃO
1. De acordo com o material utilizado para sua fabricação:
- Brocas de aço
- Brocas de carboneto tungstênio
2. Conforme a forma da ponta ativa:
- Esférica
- Cilíndrica
- Tronco-cônica
- Cone invertida
- Roda
3. De acordo com a lâmina cortante:
- Lisa
- Picotada – corta mais, porém deixam a superfície mais irregular
INSTRUMENTOS ROTATÓRIOS DE DESGASTE
 -Sua forma de ação é desgastar por atrito as estruturas dentárias e materiais restauradores.
->Pontas Diamantadas
-2135; 2135/F acabamentos finos; 2135/FF menor granulação ainda
• Superioridade em desgastar esmalte
• Grande variedade de formas
• Maior vida útil
• Forma da partícula
• Uniformidade de deposição
• Tamanho da partícula
INSTRUMENTOS ROTATÓRIOS DE DESGASTE PARA ACABAMENTO
-Discos
-Pontas
-Pedras
-Borrachas
->ACABAMENTO EM AMÁLGAMA E RESINA
-Discos de papel
• óxido de alumínio
• carboneto de silício
->Fatores Envolvidos no Mecanismo de ação dos Instrumentos Rotatórios
-CORTE DA DENTINA
• profundidade da cavidade
• tempo decorrido
-AQUECIMENTO
• Broca / Ponta diamantada
• Velocidade da rotação
• Pressão sobre a broca, quanto menor a broca, menos pressão
• Tempo de contato broca/dente
• Tipo de tecido – escolha de broca ou ponta diamantada
• Refrigeração das brocas
->Fatores que afetam o calor friccional
• Instrumento impulsor
• Instrumento cortante
• Características do dente
• Operador – “mão pesada”
*INFECÇÃO CRUZADA X DESINFECÇÃO X ESTERILIZAÇÃO
26/08/2020
CÁRIE: DIAGNÓSTICO E PLANEJAMENTO PREVENTIVO E RESTAURADOR
-Perda mineral localizada, causada por ácidos orgânicos provenientes da fermentação microbiana dos carboidratos da dieta. Pode gerar respostas inflamatórias na polpa.
-Considerada uma doença crônica, mutiladora e de alta prevalência na população brasileira, principal fator pela dor e perda de dentes ao longo da história da humanidade.
- “Sem tratamento, leva à destruição progressiva e localizada (de acordo com a classificação de Black) dos dentes.”
-Apesar de ter sido classificada por muitos anos como uma doença infectocontagiosa, em função de descobertas microbiológicas de
sua etiologia em décadas passadas, sabe-se que a cárie depende
de fatores comportamentais individuais, como:
 -Hábitos dietéticos
 -Autocuidado
 -Determinantes socioculturais: renda, escolaridade, acesso à água de qualidade
-Pode durar por um longo tempo e progredir
Lentamente
-É uma doença não comunicável (OMS)
Cárie e suas sequelas
-Causa impacto negativo na saúde geral e bem-estar
social e econômico
-Gera dor e sofrimento
-Leva a problemas de frequência na escola e trabalho
-Leva a problemas de nutrição, aprendizagem,
concentração, fala e autoestima
-Custo social para o tratamento é alto
-Especialmente com o diagnóstico e tratamento tardios
-Pode levar a altos graus de mutilação
-Levantamento epidemiológico nacional da saúde
bucal – 2010 – a condição de saúde bucal melhorou, porém continua a perda de dentes
Modelo de assistência odontológica pública: descoordenado, difuso, individualista, mutilador
Etiologia da Cárie
-Doença multifatorial, modulada por hábitos e comportamentos individuais, os quais resultam em perda mineral localizada do tecido dentário, causada por ácidos orgânicos proveniente da fermentação de carboidratos da dieta por uma microbiota específica.
-É o resultado do desequilíbrio decorrente de um processo dinâmico de perda e ganho mineral que acontece na interface dente-biofilme.
Abordagem socioecológica
-No entanto, qual o foco principal dos tratamentos no passado até bem recente? E no futuro?
TRÍADE DE KEYES
Progressão da Cárie
-Em uma mesma área, pode-se haver dois tipos de cárie
-Ultra-estrutural: começo do desequilíbrio bucal e começo da perda mineral – fatores ativados em um curto espaço de tempo; lesão instaurada, só não é clinicamente visível – reversível
-Microscópica: presença de biofilme, restos alimentares na boca, má higienização
-Visível – espaçamento maior entre os prismas de esmalte – manchas brancas. Há a capacidade de remineralizar com fluorterapia (formação de hidroxifluroapatita), dieta equilibrada, ingestão de água. Quando há a formação de HFA, a mancha branca se torna inativa.
-O esmalte se liga à dentina através de hemidesmossomos, por justaposição. Na perda mineral, o esmalte fica “solto” da dentina – cavitação.
-A destruição total significa comprometimento da área que antes era remineralizável, não necessariamente perda do dente.
Hospedeiro
->Saliva
-Fluxo – boca seca, maior probabilidade de desenvolvimento de cárie; pacientes que fazem tratamento oncológico – geralmente possuem comprometimento pulpar rápido;
-Composição – componentes que levem à alteração do pH.
Cárie – localização anatômica
-Na região de sulco – mais profundas que largas – começa com um ponto, se desenvolve com um formato de um triângulo na JAD (ativação dos túbulos dentinário) e termina com outro ponto, triângulos base-base
-Proximais ou livres – mais largas do que profundas – triânguloaté a JAD e outro triângulo na dentina, dois triângulos ápice-base
Classificação quanto ao processo de evolução
-Crônica – polpa retrai, deposição de dentina – autoproteção do dente
-Aguda – desenvolvimento mais rápido, maior facilidade de contato com a polpa
Mancha branca
· Ativa (cárie aguda)
Sem brilho e sem lisura
Áreas de ocorrência - ao redor de fóssulas e fissuras e nas áreas gengivais e proximais.
· Inativa (cárie crônica)
Aspecto brilhante
Remineralização
-Hipoplásica – mancha nos terços médio e cervical – não susceptível à cárie
LESÕES DE SUPERFÍCIES LISAS PROXIMAIS
(Cárie Dentária)
-Exame clínico (visual + fio dental)
-Separação dentária
-Radiografia interproximal 
· Diagnóstico e decisão terapêutica
-Restrita a esmalte – fluorterapia e proservação (acompanhamento e orientação)
-Comprometimento dentinário – restauração 
LESÕES DE SUPERFÍCIES LISAS VESTIBULARES OU LINGUAIS
· Diagnóstico e decisão terapêutica
-Não cavitadas – fluorterapia, proservação
-Cavitadas – restauração
*Alteração estética
LESÕES DE CICATRÍCULAS E FISSURAS
-Selamento biológico: vedamento pelo biofilme de uma região calcificada no fundo do sulco
-Diferencia por radiografias
· Diagnóstico e decisão terapêutica 
-Selamento biológico – preservação e proservação
-Cárie oculta – restauração
-Diagnóstico duvidoso – acompanhamento, fluorterapia e/ou selante não-invasivo
-Lesão incipiente (esmalte) – selante invasivo ou restauração conservativa (mínima intervenção)
-Lesão cavitada crônica – restauração 
LESÕES DE SUPERFÍCIES LISAS
-Lesão cavitada aguda – restauração
Sonda exploradora
-O uso de sonda não melhora a qualidade do diagnóstico de cárie de fissura quando comparada à inspeção visual.
-Seu uso deve ser evitado!
-Pode fragilizar ou produzir defeitos traumáticos irreversíveis em esmalte potencialmente remineralizável
-A sonda pode transmitir flora cariogênica de uma área infectada para área sem contaminação
COMO REALIZAR O EXAME INTRABUCAL?
Estabelecendo o diagnóstico: inspeção VISUAL, com campo LIMPO, SECO e bem ILUMINADO
*Risco de cárie: probabilidade do paciente
desenvolver novas lesões de cárie
no futuro breve. O risco de cárie é o conjunto de aspectos negativos presentes que levam o paciente a uma situação de maior possibilidade de manifestar as lesões da doença cárie em um futuro breve.
Avaliação do Risco de Cárie:
 -Alto risco – lesão extensa, cárie crônica comprometendo periodonto
 -Médio risco
 -Baixo risco - manchamento de fundo de sulco, sem cavidades, sem restaurações
-Paciente com muitas restaurações – dificuldade para transformá-lo em baixo risco, fica em médio risco. (proservação)
->Diagnóstico Precoce
-Conservação de estrutura dentária
-Uso de materiais preventivos
-Ênfase à higienização bucal
PLANO DE TRATAMENTO
-Modificação do risco de cárie do paciente.
· FASE I – PREPARATÓRIA
-Resolução das urgências
-Adequação do meio bucal
-Avaliação do nível de saúde
Observar os resultados obtidos
-Periodontia
-Cirurgia
-Endodontia
-Avaliação do nível de saúde
Observar os resultados obtidos
· FASE II – REABILITAÇÃO
-Dentística
-Ortodontia
-Prótese
-Avaliação do nível de saúde
Checar os resultados obtidos
· FASE III – MANUTENÇÃO
-Manutenção:
-Consultas periódicas
-Exames clínicos ou complementares
-Controle da Higiene
-Profilaxia e acompanhamento (PHO)
-Uso de fluoretos ou agentes químicos
ADEQUAÇÃO AO MEIO
-Sequência de procedimentos que visam diminuir o número de microorganismos cariogênicos na boca.
-Remoção de áreas retentivas
 -Restauração provisória de cavidades e restaurações defeituosas
 -Remoção dos excessos das restaurações
 -Extração de raízes
 -Preparo periodontal
Tratamentos não invasivos de cáries oclusais
-Tratamento restaurador só é justificado quando a cárie atinge a dentina
-Dentística restauradora tradicional é a pior alternativa para tratamento de lesões oclusais incipientes
*É possível modificar o risco à cárie.
27/08/2020
PRINCÍPIOS BIOMECÂNICOS DO PREPARO CAVITÁRIO
Preparo Cavitário
É o tratamento biomecânico da cárie e de outras lesões dos tecidos duros do dente, afim de que as estruturas remanescentes possam receber uma restauração que as proteja, seja resistente e previna a reincidência de cárie, devolvendo a forma, função e estética.
Cavidade patológica cavidade terapêutica
Finalidades do Preparo Cavitário
1- Eliminar o tecido patológico;
2- Estender as margens da cavidade a locais de relativa imunidade à cárie;
3- Conferir à cavidade formas que permitam ao dente receber e reter o material restaurador;
4- Preservar a vitalidade pulpar.
Regras do Preparo Cavitário
1- Remover totalmente o tecido cariado infectado (amplamente discutido);
2- Deixar as paredes da cavidade suportadas por dentina sadia ou por materiais com igual função; - CIV
3- Conservar maior quantidade de tecido dental sadio;
4- Proporcionar Paredes cavitárias planas e lisas; - especialmente para o amálgama
5- Deixar o preparo cavitário limpo e seco – especialmente para a resina
* Greene Vardiman Black
TEMPOS OPERATÓRIOS
I- Forma de abertura da cavidade;
II- Forma de contorno;
· I + II = abertura e contorno
III- Remoção da dentina cariada;
IV- Forma de resistência;
V- Forma de retenção;
VI- Forma de conveniência;
VII- Forma de acabamento das paredes de esmalte;
VIII- Forma de limpeza da cavidade.
· I - ABERTURA DA CAVIDADE
É o Tempo Operatório que visa a remoção do esmalte sem apoio dentinário, com a finalidade de expor a lesão de cárie, facilitando sua visualização e, desta forma, permitir a instrumentação das fases subsequentes do preparo cavitário.
- LESÃO DE CÁRIE INCIPIENTE
- LESÃO DE CÁRIE AMPLA – já começa na remoção, não há a necessidade de abrir a cavidade e de uma forma de contorno
-Realizada com instrumentos rotatórios em alta velocidade: brocas Carbide 170, 245, 329, 330 – ligeiramente invertidas, ponta um pouco maior que a base, retenção no preparo – convergentes para oclusal, portanto auto retentivo. Esse preparo de paredes convergentes se faz necessário para amálgama, mas opcional para resina apesar de facilitar a adesão pela associação de retenção mecânica ao sistema adesivo; (dentes posteriores)
· II – FORMA DE CONTORNO 
- É o Tempo Operatório que visa delimitar a área da superfície do dente que deverá ser incluída no preparo cavitário.
- Engloba todo o tecido cariado
*Princípios Básicos da Forma de Contorno
1- Todo esmalte sem apoio dentinário deve ser removido, pois esse fica friável;
2 - As margens do preparo (ângulo cavo-superficial) devem estar localizadas em áreas de “relativa imunidade à cárie” e possibilitem um correto acabamento das margens da restauração;
3- Devem ser observadas as diferenças de procedimentos entre cavidades de cicatrículas e fissuras e cavidades de superfície lisa;
1. EXTENSÃO DA CÁRIE
PROGRESSÃO DA LESÃO DE CÁRIE
-Superfície de Cicatrículas e Fissuras
-Superfície lisa
-Cornos pulpares diminuídos, deposição de dentina e, em casos mais extremos, calcificação da câmara pulpar.
-Preparos de resina são mais conservadores.
2. EXTENSÃO PREVENTIVA
->Cicatrículas e Fissuras
Envolver todas as cicatrículas, fissuras e sulcos profundos.
Respeitar as estruturas de reforço.
3. IDADE DO PACIENTE
-Jovens possuem mais elementos anatômicos, cúspides mais salientes, sulcos mais profundos
-Para Gengival
- Idade do Paciente
Na extensão Preventiva para Gengival as margens cavitárias proximais poderão situar-se Aquém, ao Nível ou Além da gengiva marginal livre.
· III – REMOÇÃO DA DENTINA CARIADA
É o Tempo Operatório que consiste na remoção de toda dentina que se encontra desmineralizada e infectada, pela lesão de cárie, de modo irreversível.
-Dentina amolecida
-3° zona: geralmente está próxima à polpa – risco de exposição da polpa
*Hidróxido de cálcio para indução de formação de dentina
-Consistência da dentina: se amolecida ainda deve ser retirada – colher de dentina e brocas esféricas Carbide. 
	
·IV – FORMA DE RESISTÊNCIA
É o Tempo Operatório que consiste em dar forma à cavidade para que a estrutura dental e material restaurador possam resistir a:
- Esforços mastigatórios;
- Variação volumétrica dos materiais restauradores;
- Diferenças no coeficiente de expansão térmica do dente e do material restaurador
- PM Classe II MOD em amálgama– friável
* PRINCÍPIOS MECÂNICOS DE BLACK
-Todo esmalte deverá estar suportado por dentina sadia – proteção mútua; (materiais restauradores diretos)
-Paredes circundantes planas e paralelas entre si e perpendiculares à parede pulpar – ângulos diedros de segundo grupo arredondados favoreço a distribuição de forças e a forma de resistência
-Parede gengival plana e paralela à parede pulpar e ambas perpendiculares ao longo eixo do dente – favorece distribuição de forças principalmente em amálgama
-Ângulo Áxio-pulpar arredondado; - se for reto há a concentração de força
· V – FORMA DE RETENÇÃO
É o Tempo Operatório que consiste em se dar forma à cavidade com a finalidade de evitar o deslocamento da restauração, durante a mastigação de alimentos pegajosos.
-Forma de Retenção = embricamento mecânico entre o material restaurador e paredes cavitárias.
->TIPOS DE FORMAS DE RETENÇÃO
-FRICCIONAL = Atrito – preparo para amálgama
-QUÍMICA = Condicionamento ácido – cria porosidades no esmalte e abre túbulos dentinário, adesivo penetra nos poros
-MECÂNICA = Retenção Adicional
 Sistema Adesivo (TAGS criados a partir da fotopolimerização)
-Cavidade mais profunda do que larga - retentiva
-Retenção Mecânica Adicional
-Indicado para cavidades mais largas do que profundas em restaurações com amálgamas
-Retenção através de Pino Radicular – dente tratado endodonticamente
· VI – FORMA DE CONVENIÊNCIA
É o Tempo Operatório que consiste em se dar ao preparo cavitário características a fim de facilitar o acesso, a conformação e a instrumentação da cavidade.
-Isolamento Absoluto do Campo Operatório
-Proteção do Dente adjacente com uma fita metálica (Classe II)
-Remoção de tecido hiperplásico 
-Fio retrator para melhor visibilidade
-Sugador para um paciente com hipersalivação 
-Caixa Oclusal nas Cavidades de Classe II
· VII - ACABAMENTO DAS PAREDES DE ESMALTE
É o Tempo Operatório que consiste em alisar as irregularidades das paredes de esmalte e do ângulo cavo-superficial do preparo cavitário.
-Recortadores de margem, machados 
-Arredondamento do ângulo áxio-pulpar como forma de resistência 
-Favorecer a inserção do lençol de borracha do isolamento, a passagem do fio dental
	
· VIII – LIMPEZA DA CAVIDADE
É o Tempo Operatório que consiste em remover os resíduos do preparo cavitário antes da inserção do material protetor e/ou restaurador através de diferentes agentes considerados de limpeza dentinária.
-Limpeza e condicionamento são sinônimos neste caso
-AGENTES NÃO DESMINERALIZANTES
· Germicidas – clorexidina / água oxigenada 2%
· Detersivos – tergentol (mais usado para limpeza intracanal)
· Alcalinizantes – produtos à base de hidróxido de cálcio (água de cal – água destilada + pó de hidróxido de cálcio)
-AGENTES DESMINERALIZANTES
· Ácidos - Ácido Fosfórico 15; 25; 35 ou 37%, EDTA 10 %, Ácido Poliacrílico 25% - remoção de smear layer (restos de dentina, raspas de esmalte, microrganismos, lubrificante das canetas de baixa e alta rotação)
· Cavidades profundas, exposição pulpar
Recapitulando: TEMPOS OPERATÓRIOS
I-Forma de abertura da cavidade
II-Forma de contorno
III-Remoção da dentina cariada
IV-Forma de resistência
V-Forma de retenção
VI-Forma de conveniência
VII-Forma de acabamento das paredes de esmalte
VIII-Forma de limpeza da cavidade
-De acordo com a necessidade, pode-se alterar a ordem, associar procedimentos.
ISOLAMENTO DO CAMPO OPERATÓRIO
-Compreende o conjunto de procedimentos realizados na cavidade bucal com a finalidade de eliminar a umidade (único meio é com o isolamento absoluto), propiciar condições assépticas para o tratamento e restaurações dos dentes conforme as indicações dos materiais a serem empregados.
-Restaurações adesivas, sistemas adesivos, monômeros, sabendo que são um materiais hidrofóbicos não podem ter contato com umidade.
· ISOLAMENTO ABSOLUTO: 
-É o único meio de conseguir um campo operatório totalmente livre de umidade.
-Na odontologia restauradora, isolamento absoluto é o mais importante.
-Não é usado quando o paciente tem: coroa clinica muita curta, volume gengival muito grande, pacientes com dentes em erupção, pacientes com preparo cavitário na região intrasulcular ou a nível gengival, paciente com claustrofobia e etc.
-Gasta menos tempo com sucção, troca de algodão, pedir para paciente tirar a língua.
*Vantagens:
-Retração e proteção dos tecidos moles;
-Melhor acesso e visibilidade;
-Condições adequadas para inserção dos materiais;
-Auxilia no controle de infecção; - principalmente na endo 
-Redução do tempo de trabalho
-Trabalho em condições assépticas;
-Proteção para o paciente e profissional. – paciente fica protegido de aspiração/deglutição de matéria pequenos/substâncias
*Material e instrumental:
-Kit exame clinico 
-Grampos para isolamento absoluto 
-Alicate perfurador
-Pinça porta grampo
-Arco de young
-Lençol de borracha
-Tesoura
-Lamparina e godiva
-Caneta marcadora
-Sugador
-Fio dental
-Lubrificante
· Técnica do grampo com asa:
-Utiliza o arco de young com sua curvatura para cima sobre o queixo e abertura superior voltada para o nariz do paciente.
-Encaixa o lençol azul no arco (em suas garrinhas), arco por cima do lençol é melhor para trabalhar.
-Centralizar o lençol na boca do paciente 
-Depois faz a marcação dos dentes com uma caneta permanente, onde quer fazer a perfuração no lençol de borracha. No centro da oclusal dos pré e molares e no centro na borda do incisal.
-Quantos dentes isolar? Quanto mais dentes melhor, por exemplo do molar até o canino do lado oposto. Pelo menos tem que isolar um dente anterior ao que você vai trabalhar e um depois. Pode isolar apenas um hemiarco. Na endodontia isola apenas o dente em questão que vai ser tratado. Nos dentes anteriores geralmente isola de canino a canino ou de pré a pré.
-Amarra um pedaço de fio dental no grampo, para fazer o teste no grampo.
-Tem a alça do grampo, na lateral tem as asas e um ou dois furos perto da asa que é onde coloca a pinça para levar o grampo á boca.
-A pinça tem que ser pega na posição digito palmar.
-Encaixa a pinça no grampo, para testar o grampo e ver se está compatível com o tamanho do dente.
-Depois que testou, retira o grampo e faz a perfuração do lençol com a pinça perfuradora.
-Depois leva em posição na boca o conjunto: arco, lençol de borracha e grampo. Grampo vai no ultimo furo e alça fica virada para a distal.
-Pega o grampo com a pinça e levar à boca com cuidado. O grampo tem que ficar perto da região cervical e faça ligeiro afastamento gengival. Depois que passa o grampo pela região mais convexa do dente, desliza ele para região cervical.
-Depois disso passa o lençol pelos outros dentes com a mão e finaliza com o fio dental, empurrando ele para a cervical. Faz a invaginação da borracha para dentro do sulco gengival e produz mais fluido crevicular por isso tem que ficar bem vedado.
-Obs: se vai trabalhar em uma restauração ocluso-proximal a proximal tem que estar livre seja para mesial ou distal.
-Precisa fazer isolamento nos incisivos para restaurar uma classe III? O isolamento absoluto melhora a visibilidade, nos dentes anteriores com o próprio vapor da respiração do paciente, atrapalha, pois pode dar alguma umidade.
-Ao final, corta uma pontinha do lençol de borracha e encaixa na outra ponte, onde não tem grampo, para segurar o lado de lá.
*Remoção do isolamento:
-Primeiramente tira o grampo devagar, abrindo ele para não riscar o dente.
-Tira a pontinha que colocou do outro lado.
-Corta o lençol nos espaços inter proximais, para abrir a borracha e remover.
· Técnica grampo sem asa:
-O grampo não tem a projeção lateral.
-Prende a pinçanormalmente no orifício e leva em posição.
-Nessa técnica 1° leva o grampo e depois o lençol e o arco.
-Passa o lençol sobre o grampo (passa lubrificante para não rasgar o lençol), o lençol é perfurado pelo furo maior.
-O grampo é mais inclinado para cervical, com isso ajuda no afastamento gengival.
-É indicada quando tem dentes com retenção menor, dificuldade de abertura da boca do paciente e etc.
· Técnica optradram:
-Vantagem: já vem com um arco.
-O procedimento é o mesmo.
-Já vem com as marcações onde furar, mas nem sempre funciona para todos.
-Também é um protetor de lábios.
-Bom para fazer clareamento.
· ISOLAMENTO RELATIVO:
-É um isolamento que é relativamente absoluto, mantém os dentes afastados com proteção sem ser absoluto
-Quando usar:
*Em procedimento com materiais não adesivos 
*Procedimentos rápidos
*Aplicação de flúor
*Alguns tipos de mldagens
*Colocar braquetes ortodônticos 
*Cimenatação de peças protéticas
*Erupção parcial de dentes.
*Paciente que não suportam o absoluto pois sufoca ou são alérgicos a borracha 
*Procedimentos mais corriqueiros em geral.
-Passo a passo:
-São colocados roletes de algodão na região de fundo de saco de vestíbulo. Na região anterior o freio labial atrapalha a colocação do rolete, então é mais viável colocar dois roletes lateralizados ao freio. Deve colocar um rolete na sublingual. -> mesmo jeito nas duas arcadas.
-CONTROLE DA UMIDADE DO SULCO GENGIVAL:
-Fios retratores: fio trançado, inserido no sulco gengival, ajuda a diminuir o fluido crevicular na área de trabalho. É inserido no sulco e complementa com isolamento relativo, principalmente em classe V, pois o absoluto pode lesar muito a gengiva, cimentações de facetas/lente de contato.
-Resina bloqueadora: proteção gengival e vedamento gengival. Tem que ser colocada no terço cervical e na gengiva livre, entre ambos.
-Drogas anti-sialagogas: substancias químicas de uso sistêmico que diminuem além do fluxo salivar, os fluxos gástricos, lacrimal e sudoríparo.
*Indicação: saliva intensa
*Contra-indicações: doenças cardíacas, glaucoma, síndrome de down, lactantes.
PROTEÇÃO DO COMPLEXO DENTINOPULPAR
-CONDIÇÃO GERAL:
· Objetivo: manter a vitalidade pulpar
· A vitalidade pode ser sempre mantida?
->Não, há situações em que não consegue manter. Essas situações:
· Há situações onde temos dentina esclerótica: este tipo de dentina pode ser considerada uma forma de proteção? – quando tem uma dentina esclerótica, ela é uma dentina reacional, ela regaiu a uma cárie crônica, então começou em certo ponto e atuou por muito tempo, nessa cárie crônica que o dente recebia estímulos frequentes e estimulou a polpa que levou a um tipo de reação, como a formação de dentina esclerótica, ou seja ela é formada a partir da reação pulpar ao estimulo externo, e esse estímulo leva a diminuição dos prolongamentos odontoblásticos, maior deposição de dentina nos túbulos dentinários e acaba fechando eles. 
-A própria dentina é a melhor forma de proteção pois ela é natural.
· Há situações onde podemos ter exposição pulpar: é necessário fazer o tratamento endodôntico? – Nem sempre, pois se tiver uma pequena exposição tem que ver a situação do dente para ver se consegue reverter, provavelmente essa exposição ocorreu por conta de uma cárie muito profunda ou cárie aguda, quando se tem ela a polpa as vezes não consegue fechar os túbulos dentinários pois tem uma progressão mais rápida. Em condições boas do paciente pode utilizar o hidróxido de cálcio para ajudar no fechamento.
-SUCESSO NA TERAPIA PULPAR
· Correto diagnóstico da condição pulpar – paciente para fazer restauração tem que entender primeiro o perfil do paciente; pouca cárie, muita cárie, paciente jovem ou idoso, tipo de cárie e etc
· Procedimentos operatórios de remoção do agente agressor (total ou parcialmente), controle de infecção e isolamento da polpa de danos adicionais. – quando vamos proteger a polpa, dar condições saudáveis a ela, temos que de alguma forma impermeabilizar a dentina, bom vedamento para que não tenha danos adicionais á polpa, restaurando o dente.
· Modalidade de tratamento e forma de aplicação do biomaterial de capeamento para estimular processos biológicos que levam a respostas dentinogênicas especificas. – precisa remover a cárie e colocar algum material naquele dente para ter formação de dentina.
· Restauração da cavidade para proteger a área tratada da infiltração bacteriana.
-SITUAÇÃO CLÍNICA:
· Como resolver?
· Paciente com 15 anos, apresenta lesão de cárie aguda no dente 25 comprometendo as faces oclusal, mesial e distal. Radiograficamente pode ser percebida grande proximidade com a polpa. Há dor apenas estimulada por alimentos frios e quentes, não há dor espontânea. Durante a remoção total da cárie, houve uma pequena exposição pulpar.
->Tem resposta dentinogênica boa, tem câmara pulpar ampla, túbulos dentinarios grandes, se for saudável tem boa resposta de defesa autoimune.
->Preparo mésio-ocluso-distal – bastante profundo em um paciente de 15 anos.
->Quando há dor espontânea isso já uma polpa que não vai poder sem mantida vivas; sem dor espontânea o paciente ainda pode ter um tratamento conservador.
->Na remoção da dentina cariada teve a exposição pulpar, precisa avaliar duas condições:
*Ainda tem muito tecido contaminado e teve uma exposição, quer dizer que na hora que remover toda a cárie vai chegar no conduto radicular, logo, não vai dar para ser um preparo conservador. Tem muita contaminação da polpa.
*O preparo já esta quase pronto, só resta um pontinho de cárie e nessa hora expos a polpa, já é uma condição diferente, pois o preparo já esta quase pronto, quer dizer que se as condições forem boas a manutenção da polpa viva é grande. Tem contaminação da polpa, mas é só superficial.
-> Teve exposição pulpar com sangramento, assim é uma polpa viva, e com isso o sangue sai da cavidade, um sangramento abundante e vermelho mas que para fácil. Se fosse um dente necrosado, a polpa estaria contaminada com isso teria baixo sangramento, esbranquiçado, purulento, com isso sugere que precisa de um tratamento endodôntico, porém junto a isso precisa ver o histórico do paciente (tive dor e depois passou, não tive dor -> necrose da polpa), e por fim fazer o exame radiográfico
->Por que o cimento de hidróxido de cálcio não é a melhor opção para este tipo de proteção pulpar? – pois, o hidróxido de cálcio não funciona sozinho induzindo dentina, o organismo colabora e o dente tem que estar vedado, sem estímulos adicionais. 
*Materiais de proteção pulpar:
-Cimento de hidróxido de cálcio – os outros não são considerados estimulantes da dentina
-Cimento de ionômero de vidro- temporário 
-Cimento de óxido de zinco e eugenol –temporário
-Verniz cavitário
-MTA
-Dentina
Toda vez que coloca o hidróxido de cálcio, o resultado inicial é uma irritação da superfície, induz uma inflamação. A parti dessa inflamação tem uma reparação e a formação de dentina secundaria. O cimento tem a base e o catalisado, que são manipuladas, elas tem uma característica inicial de hidro solubilidade, então se colocar sobre o sangue ou em locais com contaminação de saliva, o hidróxido de cálcio terá uma película que vai se tornar irregular e não vai conseguir chegar ao seu objetivo.
O pó de hidróxido de cálcio tem ação cicatrizando também. O pó consegue colocar sobre uma polpa úmida, sem que ele se deteriore.
Logo, sobre a polpa exposta seria mais interessante colocar o pó de hidróxido de cálcio, ou uma pasta de hidróxido de cálcio (misturinha do pó com água destilada ou soro).
->A chance de reparo dessa dentina é muito boa, desde que tire os irritantes, coloque hidróxido de cálcio e vede bem o dente para que não tenha contaminação externa.
->Se restaurar com um material provisório, daqui 15 dias ele irá sair e a polpa vai ficar exposta de novo ao meio bucal, e com isso a polpa pode contaminar de novo. Então tem que restaurar com definitivo já.
· Uma restauração classe I bastante profunda, sem exposição pulpar, foi realizada em resina para um paciente no dente 36. Paciente de 18 anos,boa saúde geral, sem maiores problemas além deste dente que já teve uma restauração realizada. Foi utilizada uma resina de nanopartículas e um adesivo convencional de dois passos. Não foi utilizada proteção pulpar ou base cavitária, apenas sistema adesivo. Após uma semana, persistia a sensibilidade. Foi feito polimento e ajuste oclusal. Após um mês, persistia a sensibilidade e o profissional decidiu refazer a restauração, usando resina composta novamente.
->Sensibilidade pós operatória ao procedimento restaurador.
->Toda restauração em resina em dentes posteriores gera sensibilidade pós operatória? – Mentira, pois se tiver todas as resinas posteriores com sensibilidade o profissional quem errou. Pode ter a sensibilidade esporadicamente.
->Preparo bastante profundo quer dizer que está quase expondo a polpa, está meio/um mm da polpa. Em alguns caso já pode dizer que tem exposição polpa mas não tem sangramento porque tem túbulos dentinários maiores, além de ser mais calibroso está e em maior número, se está fazendo um preparo bem perto da polpa com túbulos grandes tecnicamente a polpa está logo ali.
->Paciente de 18 anos tem a câmara pulpar relativamente grande.
->A resina de nanopartículas é bem indicada para dentes posteriores? – as nanoparticuladas tem partículas menos que as micro, porém o arranjo entre as partículas deixa mais resistente. Logo, a resina nanoparticulada é indicada para dente posterior.
As resinas microparticuladas são mais indicadas para dentes anteriores, pois é mais fácil para polimento.
->Usou o adesivo convencional de dois passos, que tem ácido + primes com adesivo, faz o condicionamento ácido em esmalte e dentina. Porém a dentina bastante profunda tem túbulos dentinários grandes, se colocou 15 segundos o acido fosfórico, removeu o smear layer da superfície de dentina e chegou nos túbulos dentinarios, como eles são grandes e o ácido agiu na superfície não corre risco dele irritar o túbulo. Como não proteção pulpar, logo depois que aplicou ácido fosfórico, lavou e secou sem desidratar, aplicou o adesivo primer adesivo (tem componentes hidrofóbicos, que é o adesivo propriamente dito e hidrofílicos, a base de solvente álcool/acetona), quando coloca ele na dentina bastante profunda, por mais que faça uma secagem suave para não desidratar o túbulo dentinário está sem smear layer, permitindo um fluxo da polpa para fora, é um caráter de alto proteção. Quando tem muitos túbulos grandes tem muito mais liquido jorrando e com isso umidade. Quando aplica o primer, a parte hidrofílica se mistura com a umidade e permite evaporação dessa umidade, com isso superfície fica mais seca, permitindo que a parte hidrofóbica se posicione, penetre os túbulos dentinarios e possa fazer a foto. Em uma superfície muito profunda não da para fazer isso certinho, pois tem muita umidade, pode ser que não consiga uma boa formação de camada hibrida que vá vedar os túbulos dentinarios com o tanto de umidade que está. Não permite camada homogênea. Como não vedou tudo na hora que o paciente morde ele tem compressão da resina e dos túbulos por isso dói e quando não morde, não doi.
->Para parar de sair o liquido, precisa que o adesivo vede toda a dentina, na dentina bastante profunda fica difícil ou impermeabilizar a dentina com um ionômero de vidro, cimento de cálcio etc. Se quiser estimular dentina aplica o hidróxido de cálcio + ionômero de vidro.
->Quando o paciente volta com sensibilidade primeiramente ajusta a oclusal e faz o polimento.
->O sistema adesivo auto-condicionante poderia ser uma forma de se prevenir este tipo de sensibilidade? Por quê? Sim. Pois o sistema adesivo auto-condicionante não usa acido fosfórico então não abre totalmente os túbulos dentinários, mantem smear leyar, adesivo com ph acidico para tratamento da superfície e esse tratamento leva a penetração do adesivo e formação de uma camada hibrida menos espessa mas com fator mais homogêneo
->Em uma restauração de amalgama a smear leyar tem alguma interferência? Na resina se deixar a smear layer ela vai ser um contaminante, vai interferir diretamente na adesão (no adesivo de dois passos); se fosse um adesivo auto condicionante, não usa ácido fosfórico, pode usar o prime acidificado, ele que com o ph acido vai fazer o condicionamento parcial da superfície dentinaria e sobre a superfície tratada aplica o adesivo, então a smear layer não é totalmente removida, ela é tratada e esse tratamento permite que o adesivo penetre até a dentina superficial. Na amalgama, não faz condicionamento ácido, faz apenas limpeza de superfície com materiais não condicionantes/não descalcificantes, depois que limpa, aplica o verniz e restaura; não remove a smear leyar, ela vai ser mantida pois depois do amalgama brunido, condensado, vai formar o vedamento e não vai ter penetração de contaminantes e a smear layer não vai ter atividade. Mesmo que a smear layer seja uma cada de restos, ela ainda protege a dentina, pois tem caráter alto protetor da superfície, se puder não remover ela, os túbulos dentinários ficam vedados protegendo a dentina. 
· Paciente apresenta o dente 36 fraturado devido a uma lesão de cárie ampla e crônica, que destruiu grande parte da coroa. Removida a cárie o resultado foi um preparo classe II, MOD, amplo e profundo. A aparência da dentina na parede pulpar mostrava um tecido enegrecido. Radiograficamente, pode ser percebida diminuição da câmara pulpar.
->Por que a dentina esta enegrecida? A medida que tem agressão na polpa, a dentina mais superficial vai ser estimulada ai vai aumentando a dentina e diminuindo a polpa, quando isso ocorre os restos odontoblásticos vão se encurtando e resulta nos tratos mortos, que são os restos dos prolongamentos odontoblasticos que ficariam presos no túbulo dentinario e vão ficando escurecidos. 
->Qual a diferença entre dentina esclerosada e afetada? A textura, na dentina afetada tem uma consistência amolecida (menos que na 1° e 2° zona), e essa zona tem como remineralizar. A dentina esclerosada seria a camada pós 3° zona, depois que remove a 3° zona logo a baixo tem a dentina reacional/esclerosada, ela é mais rígida, consistente, não tem umidade, não tem túbulos dentinarios abertos, e é ruim para condicionamento ácido, se ele reage mal tem pouca penetração do adesivo depois; assim o que pode colocar sobre ela? 
*Verniz não pode ser usado na resina, se fosse no amalgama poderia ser usado; se usa verniz para resina veda totalmente a superfície e atrapalha a penetração da resina
*Se colocar hidróxido de cálcio sobre uma dentina já esclerosada, que não tem proximidade direta com a polpa e que os túbulos dentinarios já estão fechados, não vai ter estimulo nenhum. 
*Pode colocar uma base cavitária como o ionômero de vidro. Ele libera fluor quando tem trocas iônicas, em contato com saliva; se um dia perder a adesão da resina a saliva entra e estimula a liberação de flúor, ajuda com o efeito anti cariogenico. O ionômero modificado por resina, é apenas uma pasta. O ionômero convencional tem tempo de presa muito grande, o modificado por resina é mais rápido.
*Oxido de zinco e eugenol não libera nada na cavidade e além disso, o eugenol pode causar interferência na polimerização.
->Quando tem uma restauração muito antiga, e vai tirar ela, chega a baixo do hidróxido de cálcio encontra uma dentina escurecida, o quer dizer isso? Ao longo do tempo da vida útil dessa restauração essa dentina reagiu, então na restauração nova não vai precisar por hidróxido de cálcio. 
-IMPORTÂNCIA DA MANUTENÇÃO DA VITALIDADE PULPAR:
-Polpa: possui mecanismos inerentes para limitar os danos causados por agentes agressores.
*Esclerosamento dos túbulos dentinários
*Formação de dentina terciaria – dentina terciaria, esclerosada e reacional pode-se entender como tudo a mesma coisa, tem pequenas diferenças apenas.
*Sensibilidade dolorosa 
-A partir da camada odontoblástica é onde tem estimulo da formação de dentina 
-Esse esmalte sem suporte tem que ser removido para dar acesso a lesão na parte mais interna
-ESCLEROSAMENTO DENTINÁRIO:
-Vaiformar um padrão de dentina mais ressecada, de aparência couraça.
-Raio X dessa dentina: a polpa está diminuída, muitas vezes tem ausência de câmara pulpar, pode ter uma dentina terciaria.
-Ionômero de vidro pode ser impermeabilizante para coloração: veda a dentina escurecida, evita condicionamento ácido, aplicação de adesivo e que a dentina escurecida apareça na resina.
-DIAGNOSTICO DA CONDIÇÃO PULPAR:-Dentina esclerosada, resultante de uma carie crônica (características de uma carie crônica: reação pulpar, diminuição da câmera pulpar, fechamento de túbulos dentinario, escurecimento da superfície dentinaria, ausência de sensibilidade ou sensibilidade só estimulada, lesões menores), nessa dentina esclerosada com o fechamento dos túbulos dentinarios tem um menor necessidade de proteção pulpar e tem menor possibilidade de exposição da polpa.
-Então quando pega uma cavidade com bastante tecido escurecido vai ter uma menor necessidade de protetores pulpares, menor necessidade de estimular a formação dentinaria, pois ela já se formou
-Em uma lesão de cárie aguda, vai ter uma lesão maior com mais umidade, a dentina não é mais ressecada é mais umedecida, radiograficamente vai ter mais proximidade com a polpa e menor espessura de dentina formada, provavelmente paciente tem mais sensibilidade.
-Dente fraturado no ângulo incisal (classe IV)
-Na dentina fraturada os túbulos dentinaros estão expostos, pois não tem smear layer. Não houve vedamento/preparo cavitário
-DIAGNÓSTICO DA CONDIÇÃO PULPAR:
I. Anamnese
Dor -> localização, frequência, intensidade e duração 
II. Exame clinico 
Inspeção, exploração, palpação e percussão
III. Testes objetivos de diagnostico 
Térmicos (frio e calor), elétrico, outros testes
IV. Exame radiográfico 
	POLPA POTENCIALMENTE REVERSÍVEL
	POLPA PROVAVELMENTE IRREVERSÍVEL
	Dor
	Dor
	Provocada: necessita de estímulo externo (frio, calor, doce, sondagem, etc)-quando come algo
	Espontânea: Não necessita de estímulo externo primário, sugerindo tecido pulpar injuriado ou necrosado. 
	Momentânea: desaparece rapidamente com a remoção do estimulo 
	Contínua: Persiste por minutos, horas depois que o estímulo é removido.
	
	Intermitente: Dor espontânea de curta duração.
	
	Pulsátil: Pode refletir a pulsação arterial devido a áreas de pressão intrapulpar aumentada.
	
	Reflexa: evento comum
	
	Em decúbito: Comum, pois o aumento de pressão sanguínea cefálica causa também aumento da pressão
intrapulpar.
	À percussão: Resposta negativa, a menos que haja trauma oclusal.
	À percussão: Pode ocorrer nos estágios avançados de pulpite, associada à lesão periapical aguda.
	História Clínica: Procedimento odontológico recente, como preparo cavitário, restauração, remoção de cálculos periodontais ou presença de áreas de exposição dentinária (erosão, abrasão, atrição), trauma
oclusal.
	História Clínica: Restaurações extensas em cavidades profundas resultantes de lesões muito próximas da polpa; capeamento pulpar direto ou indireto, trauma
oclusal crônico; lesões periodontais crônicas, pulpite associada à lesão periapical.
	Cor: normal
	Cor: Alterada; Pode sofrer alteração decorrente da lise do tecido pulpar ou hemorragias intrapulpares.
	Radiografia: periápice negativo, pode evidenciar restaurações ou pequenas cáries.
	Radiografia: Periápice negativo nos estágios inicias do processo degenerativo.
Periápice Positivo: nos estágios avançados do processo
(lesões periapicais crônicas ou agudas).
-PRINCIPAIS CAUSAS DE DANOS PULPARES:
· Lesão Cariosa:
-Estímulos inflamatórios provenientes do processo carioso difundem-se até a polpa, através dos canalículos dentinários.
-O grau de dano pulpar será determinado pelas características do paciente e pelas características da lesão
· Preparo cavitário:
-Fatores técnicos:
*Pressão de corte
*Calor friccional – pode levar a uma desidratação da dentina
*Desidratação da dentina
-Fatores clínicos:
*Condição inicial da polpa
*Quantidade e qualidade de dentina remanescente
-Instrumentos rotatórios: causam movimentação do fluido dentinário 
-Refrigeração: essencial para minimizar o aumento de temperatura; maior que 6° é suficiente para causar dano à polpa.
-Como minimizar o trauma do preparo cavitário:
· Utilizar instrumentos rotatórios novos – é possível utilizar ponta diamantada/broca quantas vezes? As vezes 1x (quando trabalha muito com a broca), depende do tipo de preparo, depende do profissional. As vezes depois da 5° já não consegue usar mais, gasta mais tempo e faz mais pressão. 
· Refrigeração abundante
· Aplicar menor pressão de corte – broca nova ajuda
· Realizar corte intermitente – trabalha; para; lava; seca; trabalha...
· Hidratação constante da cavidade 
· Minimizar a secagem com ar 
· Trauma oclusal:
-Restaurações com contatos exagerados transferem sobrecarga mastigatória para o dente restaurado, estimulando o periodonto e a pressão intrapulpar
-O aumento da pressão intrapulpar torna o dente mais sensível ás variações térmicas, principalmente ao frio 
-O mínimo excesso oclusal causa suficiente desconforto para motivar o retorno do paciente ao dentista.
-Como minimizar o trauma oclusal:
· Ajustar os contatos após a confecção da restauração em:
*Relação Centrica, MIH, lateralidade, protrusão 
· Procedimento restaurador: 
-Condicionamento ácido 
-Hibridização
“A consideração da camada híbrida como barreira permanente à entrada de irritantes e procedimento sem dano à polpa tem criado julgamento enganoso das suas potenciais consequências...” – as vezes confia na camada da hibrida e esquece ela pode ter falhas na sua formação.
*Falha a adesão pode causar irritação pulpar
-Restauração
-Como minimizar o procedimento restaurador:
· Avaliar previamente a condição pulpar para evitar a somação de estímulos 
· Utilizar os recursos de proteção pulpar compatíveis com a profundidade da cavidade, como cimentos de hidróxido de cálcio e de ionômero de vidro 
· Evitar a contaminação da cavidade durante o procedimento restaurador 
· Evitar a desidratação da dentina e o trauma oclusal 
· Priorizar a qualidade da interface da restauração, assegurando o vedamento adequado 
-FATORES QUE ORIENTAM AS ESTRATÉGIAS DE PROTEÇÃO DO COMPLEXO DENTINOPULPAR:
· Profundidade cavitária:
Obs: Em um preparo pode ter uma dentina mais profunda e nas paredes circundantes pode ter uma mais superficial.
-Cimento de hidróxido de cálcio é usado pontualmente e por cima pode-se colocar ionômero de vidro. 
1.Superficiais: determinadas em diferentes níveis, de acordo com a progressão da cárie: aquém, ao nível ou ligeiramente além da junção amelodentinária; estabelecidas para a remoção de defeitos estruturais do esmalte;
2.Rasas: lesões incipientes cuja parede de fundo fique localizada entre 0,5 a 1,0 mm além da junção amelodentinária;
3.Média profundidade: atingem até a metade da espessura de dentina remanescente, podendo ou não apresentar esclerosamento;
4.Profundas: ultrapassam a metade da espessura da dentina remanescente. Pode apresentar esclerosamento ou não;
5.Bastante profundas: assoalho pulpar a 0,5 mm da polpa. Clinicamente sem esclerose, podendo haver uma área rosada, indicando proximidade pulpar. Pode haver exposição pulpar ou não. Muitas vezes por conta de uma cárie aguda, pois se fosse crônica teria mais dentina
->Na cavidade 1 não cabe mais nada além de resina, se colocar ionômero ocupa o espaço da restauração, na 2 a mesma coisa e na 3 o ionômero pode ser usado. Vai encher uma cavidade inteira de ionômero de vidro quando for fazer uma provisória, depois quando for fazer definitivo remove ele só das áreas mais superficiais e deixa ele mais no fundo.
-Densidade tubular X profundidade 
-Quanto mais profundo mais túbulos dentinarios tem.
-Se estiver na região mais superficial não precisa induzir formação de dentina, pois não funciona, logo não precisa de hidróxido de cálcio 
-Em uma cavidade média, pode ter uma polpa que já reagiu e já formou dentina -> esclerose dentinaria; não precisa também estimular.
-Na parte mais profunda deve colocar o cimento de hidróxido decálcio + ionômero pois tem bastante túbulo dentinaro e esta mais perto da polpa 
· Qualidade e tipo de dentina remanescente:
-Dentina esclerosada substrato menos permeável, com túbulos dentinários parcialmente ou totalmente obliterados.
-Dentina esclerosada não precisa se preocupar com formação de dentina 
-Dentina sadia precisa.
· Idade do paciente: 
-Paciente jovem ou idoso
· Material restaurador
-SMEAR LAYER:
-Vantagens:
· Redução da permeabilidade a fluidos bucais e produtos tóxicos 
· Redução da difusão 
· Prevenção da penetração bacteriana nos túbulos dentinarios 
-Desvantagens:
· Permeável a produtos bacterianos 
· Interfere com a adesão de alguns materiais odontológicos 
· Serve como depósito de bactérias e seus produtos 
-DIFERENTES CATEGORIAS DE MATERIAIS DE PROTEÇÃO PULPAR:
-Verniz cavitário
-Cimento de hidróxido de cálcio 
-Sistema adesivo 
-Cimento de ionômero de vidro 
-Agregado de trióxido de mineral
-PROTEÇÃO DO COMPLEXO DENTINOPULPAR:
-Fatores a serem observados:
*Grau de comprometimento pulpar
*Profundidade da lesão
->INDIRETA:
-Não expos a polpa.
-Finalidades:
· Bloquear os estímulos térmicos, elétricos e químicos decorrentes das restaurações e do meio bucal
· Manter um ambiente cavitário apropriado para a manutenção ou recuperação da condição pulpar
· Exercer ação terapêutica sobre o complexo dentinopulpar;
· Evitar ou reduzir a infiltração e o crescimento de bactérias sob as restaurações
· Interagir com as restaurações, melhorando suas propriedades de selamento cavitário
· Dissipar as forças de condensação durante a inserção de materiais compactáveis
-Preparo profundo: hidróxido de cálcio + ionômero de vidro 
-Preparo menos profundo: ionômero de vidro + sistema adesivo (desde que seja usado da forma adequada)
-Cavidade média
-Restauração antiga de amalgama, depois de retirada ficou uma dentina esclerosada, assim os túbulos dentinarios já foram fechados, coloca só ionômero de vidro.
-TRATAMENTO EXPECTANTE (proteção pulpar indireta):
-Ocorre tipicamente em pacientes jovens, com lesões de carie aguda, de rápida evolução
-Indicado em lesões profundas com risco de exposição pulpar – quer levar a dentina em uma condição de hipermineralização para não ter a exposição, remove toda a carie mas deixa um pouco, coloca hidróxido de cálcio, que vamos entender como uma dentina passível de remineralização, depois ionômero de vidro e depois restaura, mas nesse caso o paciente tem que estar em boas condições, se não estiver não faz essa retirada mínima da carie 
-Objetivos:
· Bloquear a penetração de agentes irritantes que podem atingir a polpa através da lesão cariosa
· Interromper o circuito metabólico proporcionado pelos fluidos bucais às bactérias remanescentes no assoalho da cavidade
· Inativar tais bactérias pela ação bactericida ou bacteriostática dos materiais odontológicos
· Remineralizar parte da dentina amolecida remanescente no assoalho da cavidade
· Hipermineralizar a dentina sadia subjacente
· Estimular a formação de dentina terciária (reacional ou reparadora)
->DIRETA:
-A polpa está exposta
-Capeamento pulpar
-Curetagem
-Fatores a serem observados:
*Grau de comprometimento pulpar
*Extensão da lesão 
*Tempo de exposição 
-Objetivos:
· Visa ao restabelecimento pulpar
· Promove a formação de uma barreira mineralizada
-
->Cavidade superficial, rasa e de média profundidade:
-Verniz cavitário
->Profunda:
-Sem esclerose: cimento de hidróxido de cálcio autoativado mais verniz
-Com esclerose: CIV + verniz
-Cimento de hidróxido de cálcio fotoativado + verniz
->Cavidade bastante profunda:
-Cimento de hidróxido de cálcio auto-ativado + CIV + verniz
-Cimento de hidróxido de cálcio autoativado + verniz
-Cimento de hidróxido de cálcio fotoativado + verniz
->Com exposição pulpar:
-Pasta ou pó de hidróxido de cálcio + cimento de hidróxido de cálcio + CIV + verniz
-Cimento de hidróxido de cálcio auto-ativado + CIV + verniz
-Cimento de hidróxido de cálcio auto-ativado + CIV + verniz
->Superficial, rasa e de média profundidade:
-Sistema adesivo
-CIV + adesivo
->Profunda:
-Sem esclerose: cimento de hidróxido de cálcio auto ou foto + CIV + Adesivo
-Com esclerose: CIV + adesivo
SISTEMAS ADESIVOS
->Quanto tempo a restauração em resina dura na boca do paciente? Depende de muitos fatores, pode durar 5, 10, 15 anos...; Uma restauração feita a 5 anos, a restauração ainda na boca do paciente então está cumprindo suas funções. Se ela ainda está lá, deve pensar se ela está aderida ou retida. Existem estudos que mostram que a adesão vai se degradando, vai chegar em um ponto que a restauração estará retida mecanicamente, muitas vezes quando vai retirar uma restauração antiga o final se solta com facilidade, logo não estava aderida. E não pode considerar isso ruim pois ela ainda cumpre suas funções. 
->Mas porque tirar uma restauração antiga? Muitas vezes porque ela está com falhas mais estéticas do que de retenção. Se ela estiver retida e aderida o ângulo cavo superficial está com boa integridade, assim não entra líquidos e tem uma incidência de carie menor. Se a restauração está só retida, pode ter entrada de líquidos, microrganismos e uma possível recidiva de carie. 
-Adesivo: película ou filme que forma uma cada intermediaria adesiva entre a dentina e o material restaurador 
-Adesão: força de atração entre duas superfícies de composições moleculares diferentes e que pode ser mecânica ou química.
->Química ou mecânica? – no esmalte o processo de condicionamento ácido é químico e ele leva a descalcificação, abertura de túbulos dentinários, remoção da smear layer; quando descalcifica leva abertura de espaço entre os prismas de esmalte; a superfície é lavada (o que não interfere no processo de adesão, pois o esmalte não tem colágeno), depois seca o esmalte e aplica o adesivo, com isso o esmalte descalcificado recebe o adesivo e permite que ele penetre nas reitranças que foram criadas, o adesivo que penetrou nessa superfície preparada recebe a foto-ativação, com isso o adesivo vai ficar rígido, forma os tegs ou micro tegs na superfície do esmalte, eles que formam as retenções mecânicas e são elas que favorecem a adesão.
*Na dentina começa a limpeza com ácido fosfórico, removendo smear layer e com isso abre os túbulos dentinários e depois aplica o adesivo, como aplica ele sobre a dentina condicionada ele se projeta entre os túbulos e também deixa a dentina permeável entre os túbulos, e são formados os tegs ou micro tegs também e faz a foto-ativação. 
Obs: os tegs e micro tegs são filamentos de adesivo que estão entre os prismas de esmalte, entre os túbulos dentinários e etc. O teg é adesivo que tem volume maior e os micro tegs estão nos espaços menores 
->Ou micromecânica? Tanto a retenção do esmalte tanto da dentina são micromecânica.
-Em um preparo classe I, por exemplo, em resina não precisa se preocupar muito com retenção mecânica, mas se puder ter as paredes voltadas para a oclusal é melhor. 
-Se for um preparo classe IV, não tem paredes circundantes para ajudar na retenção mecânicas, então depende da retenção química.
Obs: os micro tags vão aparecer quando usamos sistemas adesivos que tratam a smear layer, só que ele não vão aparecer de forma típica como apareceria em dentina tratada. No caso eles os micro tags ou tags vão passar pela smear layer e chegar na dentina mais superficial, quando aplica adesivo auto condicionante sobre uma smear layer que não vai ser toda removida, apenas tratada, vai criara espaços na smear layer por onde entra o adesivo e forma os micro tags. Eles vão ter uma aparência final diferente, mas se formam também. 
-Quando faz um processo adesivo, onde tem adesão mais estável? Esmalte ou dentina? Todo processo de adesão é micromecânica, tanto no esmalte tanto na dentina. Quando aplica ácido fosfórico sobre o esmalte, lá não tem colágeno e os túbulos dentinarios está sem umidade e sem prolongamentos odontoblasticos, a quantidade de agua no esmalte é muita baixa; Na dentina tem bastante colágeno, bastante umidade (ainda mais nas camadas mais profundas) e tem uma interferênciagrande entre secagem, desidratação em resposta a umidade. A dentina dá mais desafios para adesão, pois tem muita umidade, pois tem muitos túbulos dentinarios com calibre muito grande, se retirar a smear layer aflora a umidade e essa umidade atrapalha na adesão, atrapalha na polimerização e na formação dos tags. No esmalte, tem pouca água e com isso tem chance de ter uma adesão maior. Quanto mais esmalte nas margens do preparo melhor!! Se tiver bastante esmalte pode desconsiderar a dentina no preparo. Na classe IV, não tem muita parede para adesão, logo tem que somar a adesão do esmalte mais a da dentina.
-PROPRIEDADES PARA ADESÃO:
-Capacidade de molhamento (wetting): capacidade do adesivo em umedecer o aderente, depende da viscosidade do adesivo e da qualidade do substrato. Quanto maior a capacidade de molhamento (capacidade do adesivo de se espalhar sobre o aderente) maior será a chance de melhorar o molhamento e maior a adesão. – fez o preparo cavitário, fez o isolamento e começa a restaurar; aplica o ácido fosfórico (esmalte 30s e dentina 15s), lavei, sequei, e aplica o adesivo (convencionais ou auto adesivos; com ácido ou sem ácido). Os adesivos convencionais de dois passos tem ácido isolado e tem primer com adesivo e existe também os convencionais de 3 passos que tem ácido, primer e adesivo separados; e os auto condicionantes não usam ácido fosfórico isolado, tem os auto condicionantes de 1 passo e 2 passos. O de 1 passo o próprios adesivo já se encarrega de fazer preparo de superfície e promover adesão, e o de 2 passos tem um primer acidico (que seria o substituto do ácido fosfórico, e ele tem que ter ph ácido para promover preparo de superfície sem remoção da smear layer e depois favorecer adesão) e tem o adesivo propriamente dito. 
*O que mais usa são os convencionais de 2 passos, tem uma vantagem que é a simplificação de técnica; então quando trabalha com adesivo assim, quando aplica ele, deve-se lembrar que ele tem moléculas ambifilicas (moléculas que tem afinidade por agua e moléculas que não tem). Na dentina tem-se com umidade, quando remove a smear layer vai ter umidade pois o fluxo do fluido dentinario é externo, assim aumenta umidade se superfície. Em uma cavidade média por exemplo, tem mais ou menos uma boa quantidade túbulos dentinários, com isso tem uma possibilidade de controlar a umidade, fica úmida mas sem excesso e aplica o sistema adesivo, se for um adesivo convencional ele tem o solvente que é hidrofílico e os monômeros resinosos que são hidrofóbicos, com isso o solvente se mistura com a umidade da superfície forçando a evaporação e permite que os monômeros resinosos penetrem na dentina, consequentemente isso forma a camada hibrida. 
*Por exemplo, tem um sistema adesivo que o solvente é a acetona, que tem evaporação rápida. Quando aplica esse adesivo sobre a superfície, a acetona vai se misturar rapidamente com a umidade da superfície evaporando mais rápido e assim permite a penetração dos monômeros, por isso é ideal tampar bem o sistema adesivo, senão o solvente evapora e com isso deixa mais monômeros, deixando o adesivo mais grosso, eai quando ele for aplicado vai ter pouco solvente para se misturar na superfície, ou seja a capacidade de molhamento vai diminuir. 
*Em um dentina muito profunda, o adesivo não vai dar conta de evaporar toda a umidade da dentina, provavelmente vai ter má formação de camada hibrida (que não vemos clinicamente), uma má penetração do adesivo na dentina. Com isso tem uma maior chance de causar sensibilidade pós operatória, principalmente nos dentes posteriores, como o adesivo não deu conta de formar camada hibrida em tudo, nas áreas em que não vedou tem túbulos dentinários abertos e com isso tem a compressão e descompressão da dentina causando sensibilizando.
*Os adesivos auto condicionantes tem boa adesão à dentina, e não tem boa adesão ao esmalte. Para ter uma boa adesão ao esmalte tem que fazer condicionamento ácido, com isso aplica o ácido fosfórico no esmalte e no restante da cavidade e no esmalte aplica o adesivo auto condicionante. 
· Molhamento 
· Adesão 
-Energia de superfície: necessária para o processo da adesão, depende da estrutura molecular do aderente. – quando faz o condicionamento ácido (retirando restos e etc) aumenta a energia de superfície.
*Se usar um adesivo auto condicionante vai ter uma energia de superfície mais baixa, porem isso é favorável para esse tipo de adesivo. Não faz o tratamento da smear layer para usar um adesivo convencional, pois se deixar resto atrapalha a penetração, o espalhamento na superfície, assim diminui a formação de camada hibrida e etc 
· Energia de superfície 
· Adesão 
-Ângulo de contato: formado entre o adesivo e o aderente (substrato). Depende das condições do substrato e da viscosidade do adesivo. – o adesivo convencional que tem ácido e primer separados, precisa da superfície limpa, sem interferências para que o adesivo possa se espalhar, depois que colocar a resina vai ter um bom espalhamento.
· Ângulo de contato 
· Adesão 
*Ideal que seja = 0 
-SUBSTRATOS PARA ADESÃO:
· Esmalte: Buanocore, 1955, usou um ácido fosfórico a 85% - super forte, e teve um bom resultado. Conseguiu ter uma boa adesão porque no esmalte tinha:
-Pouca água 
-Pouco colágeno 
-Muita estrutura mineralizada, prismática
*Ele condicionou a superfície, criou porosidade entre os prismas de esmalte, ou seja, ampliou os espaços entre os prismas, então quando ele aplicava uma resina acrílica tinha uma penetração, mesmo que baixa. Como não tinha agua e nem colágeno ele conseguiu uma adesão boa. 
*Um bom sistema adesivo é o de 3 passos, vai ter o ácido que condiciona a superfície, o primer que prepara a superfície e tem o adesivo. Na dentina ele é muito interessante, pois ele vai fazer condicionamento ácido, o primer remove umidade e depois adesivo participa na adesão. No esmalte, nem precisaria do primer por que já tem pouca água, se usar o adesivo já logo depois do ácido teria uma boa penetração do adesivo e formação dos tags e micro tags. Pensando nisso, existem adesivos que são chamados de agentes de ligação (não são dentina-esmalte), ele seria simplesmente adesivo sem primer. Porém na dentina, tem baixa penetração, por que a umidade dentinaria acaba deteriorando a ligação adesiva, teria que contar muito com a adesão do esmalte e retenção mecânica das cavidades, isso seria suficiente menos quando tem pouco esmalte e muita dentina 
· Dentina: usando o mesmo ácido fosfórico a 85% - remove totalmente a smear layer, e como o fluxo de liquido do túbulos dentinarios é externo fica minando umidade, então vai ter:
-Grande volume de água 
-Grande volume de colágeno 
-Estrutura tubular, permeável – sempre tem mais umidade, principalmente em cavidades profundas, por que ta próximo da polpa.
*Esse fluxo de agua para fora é um caráter de proteção que está tentando lavar tudo que está na superfície 
 
*A dentina superficial, condicionada com ácido fosfórico e desidratada – túbulos abertos e se aplicar logo em seguida o adesivo, ele penetra nos túbulos mas não consegue penetrar nas dentina entre os túbulos dentinários. Ai faz uma secagem, e vai acontecer o colabamento das fibras colágenas, entende-se como uma esponja, pois vai perder volume e continua apresentando os túbulos dentinários, onde serão formados tags mas não terá penetração nenhuma de adesivo nos túbulos dentinários.
*Na dentina profunda tem um aumento da quantidade dos túbulos dentinários, aumento da embocadura desses túbulos e como foi desidratada não há espaços na dentina entre os túbulos, pois ressecou bastante, teve colapso das fibras colágenas. Se aplicar o adesivo nessa superfície profunda, tem muitos túbulos dentinarios e eles vão formar muitos tags de adesivo e esses muitos tags de adesivo forma adesão. Se desidratada uma dentina seja ela superficial ou profunda os prolongamentos odontoblasticos também sofrem modificação, se lava ao acido fosfórico e aplica um jato de ar, o prolongamento odontoblastico é uma terminação nervosa, toda terminação nervosa quandorecebe um estímulo externo tem tendência a responder, o prolongamento tem tendência de encurtar, se logo em seguida aplicar o primer adesivo, ele vai penetrar nessa superfície, como o prolongamento esta diminuído o adesivo ocupa esse espaço do prolongamento e logo em seguida faz foto ativação. Quando cessa o estimulo do prolongamento, ele tenta voltar ao volume normal, porem o espaço dele já vai estar ocupado, então esse prolongamento não volta ao normal, em alguns casos pode ocorrer da pressão pulpar, fazer com que a terminação nervosa fique ali pulsante ou sensível a compressão, assim comprime o prolongamento odontoblastico que está diminuído e gera uma sensibilidade pós operatória. 
-Se for uma dentina superficial pode usar agente de ligação? Ele tem mais componente hidrofóbico, logo é uma liquido mais viscoso, que não tem bom espalhamento, mesmo na dentina superficial ele vai ter dificuldade de penetração. Pode acontecer de, fazer o condicionamento ácido, e descalcificar, se usar um adesivo com pouco solvente ou agente de ligação, a capacidade de molhamento vai estar diminuída, logo penetra pouco, então a área que foi descalcificada não vai ter o preenchimento total -> nano infiltração: é uma área que foi condicionada para receber o condicionamento ácido, se ela não for totalmente preenchida ou mais preenchida possível ela vai ficar com áreas na base livres, onde vai ficar fluindo umidade, que pode atrapalhar a ligação adesiva de dentro para fora. (isso acontece mais em dentinas profundas). 
-A sensibilidade pode ocorrer por vários motivos como, não preenchimento total da camada de dentina condicionada; secagem excessiva da dentina que levou a um encurtamento dos prolongamento odontoblastico que não permite a volta dele. 
*Em uma dentina sadia bastante profunda, preferencialmente não aplica adesivo diretamente, aplica apenas uma base cavitária, ionômero de vidro e trabalha sobre ele.
*O adesivo auto condicionante nos dá vantagem de não abrir totalmente os túbulos dentinários, não levando a geração maior de umidade. Então o adesivo auto condicionante seria uma boa alternativa para diminuir a sensibilidade. 
-REMOVER OU NÃO REMOVER A SMEAR LAYER?
->Depende de qual sistema adesivo está usando, se for um adesivo auto condicionante não remove totalmente, faz apenas um tratamento da superfície; se for um adesivo convencional, que usa ácido fosfórico, ai precisa remover a smear layer.
-O adesivo auto condicionante não é 100% usado pois foge um pouco da técnica. 
-Smear Layer:
-Substrato dinâmico produzido pelo preparo cavitário
*Smear on – fica na superfície da dentina 
*Smear plug ou smear in – embocadura do túbulo dentinário; quando aplica o auto condicionante essa smear layer não é removida, por isso o túbulo continua vedado, com isso tem menos umidade e chance de sensibilidade. 
-Quando aplica o ácido fosfórico as duas smear layer são removidas, que ai vai favorecer a aplicação do adesivo convencional ou de 3 passos. 
-Em uma dentina muito profunda, tecnicamente quase enxerga a polpa, a via de comunicação com a polpa é muito próxima, e isso não é a melhor forma de adesão e não vai ter boa formação de camada hibrida, a chance de sensibilidade pós operatória é maior.
-TIPOS DE SISTEMAS ADESIVOS:
->Várias formulações:
-Sistema adesivo convencional – tem primer com adesivo e o ácido fosfórico é separado.
-Sistema adesivo multipassos ou três passos (multi step) – tem ácido fosfórico separado, primer isolado para fazer preparo de superfície (componentes hidrofílicos) e adesivo separado (componentes hidrofóbicos) 
-Sistema adesivo autocondicionante (um passo/dois passos) – o de um passo vai ter em um frasco só tudo que precisa para adesão (material ácido, material hidrofílico e um material de adesão) = resultado é uma baixa adesão; o de dois passos tem um melhor resultado, pois tem um primer acido que estando isolado do adesivo tem uma condição de preparar melhor a superfície e depois tem o adesivo separado que trabalha na adesão.
Obs: uma boa indicação dos auto condicionantes, principalmente o de um passo, são as dessensibilizações das lesões de abfração (lesões não cariosas de abfração), recessão gengival, sensibilidade a frio e etc, ele pode ser usado pois não tem condicionamento em profundidade, tem tratamento de superfície, não remove totalmente a smear layer, e promove o vedamento de superfície. A medida que o paciente tem escovação e atrito esse adesivo superficial vai ser removido, permanece o mais profundo e talvez futuramente tem que fazer uma reaplicação. 
-Sistema adesivo universal:
*Porque sistemas adesivos universais – forma de uso para tudo (restaurações indiretas e diretas), com sistemas adesivo convencionais ou auto condicionantes. Depende da forma de uso. Por exemplo: restauração classe II em resina em uma cavidade profunda -> pode usar o sistema adesivo universal como usaria o auto condicionante, usaria ácido fosfórico nas margens e o universal na dentina que não foi condicionada; Pode usar também de forma convencional, aplicando ácido em tudo e depois adesivo. Como ele vai agir, isso vai estar no mecanismo dele.
*Qual a diferença?
*Para que servem? 
*Quais as indicações? Proposto para restaurações indiretas substituindo o cilano. 
-Normal: quando faz cimentação de porcelana, condiciona a parte interna da porcelana e condiciona o dente, nela limpa e aplica o cilano que é um agente de ligação, material que favorece a penetração do adesivo e no dente faz condicionamento e aplica adesivo.
-No adesivo universal, condiciona a superfície interna da cerâmica, não aplica cilano e aplica o adesivo universal, propondo que ele teria capacidade de substituir o cilano. 
*Existem limitações?
*Quais as marcas comerciais?
*Podem ser usados com restaurações indiretas?
ESTÉTICA E SELEÇÃO DE CORES
-A estética pode ser considerada como a ciência que trata da beleza e da teoria filosófica sobre a arte e tem como um dos seus pilares a cor. Com o aumento da exigência estética, de nada adianta realizar tratamentos restauradores com harmonia de textura e forma sem que se atinja a concordância da cor
-Harmonia não é ausência de contraste, mas sim o equilíbrio deles
Matiz
-Escala Vitapan Classical – famílias A, B, C e D
-Nos dentes naturais os matizes variam entre amarelo e vermelho e são mais facilmente percebidos na região cervical, devido à menor espessura do esmalte. Na região incisal, muitas vezes podem ser percebidas variações entre azul e violeta, em virtude da translucidez e opalescência do esmalte.
Croma
-Saturação ou intensidade de um determinado matiz
-Na escala Vitapan Classical, o croma é o número que segue a letra do matiz. Assim, dentro do matiz A, por exemplo, temos um aumento progressivo da saturação de A1 a A4, com A2, A3 E A3,5 apresentando cromas intermediários
-Nos dentes naturais é uma característica associada à dentina. O esmalte age como um filtro, atenuando a percepção da cor dentinária, o croma costuma aumentar de forma progressiva à medida em que a espessura do esmalte diminui.
Valor
-Luminosidade da cor
-Quantidade de pigmento branco existente, quanto mais branco o objeto, maior será o valor, pois uma maior quantidade de luz será refletida
-Mais facilmente identificada através de uma análise acromática (escala de cinza), em que o matiz e o croma são eliminados
Opacidade
-Opacos: luz incidente totalmente bloqueada
-Transparentes: luz incidente totalmente transmitida
-Translúcidas: luz parcialmente absorvida e transmitida
Fluorescência
-Nos dentes naturais, é caracterizada pela absorção de luz ultravioleta seguida pela emissão de luz visível com curto comprimento de onda. Como a luz emitida é somada à luz refletida, observa-se um perceptível aumento na luminosidade aparente.
ESCOLHA DA COR
· Sem isolamento absoluto
· Sob luz natural
· Dentes úmidos
· Antes da adequação cavitária (ou não)
· Colocar pequena porção de resina sobre esmalte vestibular para confirmar a cor
· Fazer a fotoativação (ou não)
Registro de cor: cervical mais saturado e maior translucidez na incisal

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