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An��es�� B. Eva���l���a RE���� us� me�- T3 Classificação de acordo com as estruturas adjacentes: -hiperecóicas: estruturas densas (fica branco), pois não passa a onda- feixe tem maior dificuldade em ultrapassar a estrutura, refletindo mais (ossos, calcificações)- Tecidos mais brilhantes (osso, gordura, parede vesicular) – hiperecóicos / hiperecogênicos -anecóicas: preto (livre de ecos) onda passa totalmente; livre de ecos (vasos, urina, bile) -ecogênico: brilhante -hipoecóicos: feixe ultrapassa a estrutura com maior facilidade e pouco reflete (líquidos) -isoecóicos: mesma ecogenicidade das estruturas adjacentes PORTANTO: Tecidos que criam ecos mais brilhantes do que os tecidos adjacentes (osso, gordura, parede vesicular) são classificados como hiperecóicos. Tecidos que criam ecos menos brilhantes do que os tecidos adjacentes (linfonodos, líquidos, músculos). são classificados como hipoecóicos. Uma estrutura anecóica é aquela que é livre de ecos, ou seja, não possui nenhuma diferença de meio dentro si (vasos sanguíneos, urina normal, bile). Outra característica de estruturas anecóicas é o reforço acústico posterior, que é decorrente da baixa atenuação dessas estruturas ao feixe sonoro. As estruturas posteriores à imagem cística terão seu ecos “reforçados”, pois as ondas sonoras passam praticamente sem sofrer perdas de absorção, refração ou reflexão pela imagem cística. Isto provoca um reforço dos ecos das estruturas posteriores que é vista como uma “mancha branca” posterior à estrutura anecóica. O reforço acústico posterior é, portanto, um artefato útil na caracterização de estruturas anecóicas. OBS.: ● quem penetra bem tecido é quem tem baixa frequência= transdutor de baixa frequência; ● irmãos Curie: todo efeito do aparelho de ultrassom é baseado na teoria desses irmãos- EFEITO PIEZELÉTRICO , energia mecânica transformada em energia elétrica; ● marcador do aparelho sempre voltado para o examinador e para cima; ● marcador aponta para o que vai aparecer do lado esquerdo da tela (imagem em espelho); ● o que fica acima da tela é o que está mais próximo do transdutor (mais superficial) ● convexo- transdutor para pelve ● faz medida: lateral+ posterior+ anterior ● em contato com algo sólido faz reforço acústico posterior ● crânio caudal= da esquerda para a direita ● Artefato: imagem ecográfica falsa produzida no processamento da imagem ecográfica. São exemplos de artefatos a reverberação, a sombra acústica e o reforço posterior. Uma característica que aparece na imagem do ultrassom e que não corresponde ou representa realmente uma estrutura anatômica ou patológica, na forma, direção ou distância ( Característica que aparece na imagem do ultrassom e que não corresponde ou representa realmente uma estrutura anatômica ou patológica, na forma, direção ou distância)- Exemplo de causas de artefatos e artefatos: - Problemas no equipamento - Interação do som com os tecidos - Técnica utilizada -reverberação, a sombra acústica e o reforço posterior. ● Reverberação : Formação de várias imagens subseqüentes resultantes de uma reflexão intensa de som até o transdutor, causada por uma grande mudança de impedância acústica. Pode ocorrer devido à presença de uma costela ao examinar o fígado, ou pela presença de alças intestinais. Ex.: Gases; líquidos hidrotórax ● Reforço posterior: ecos de alta intensidade que aparecem posteriormente a meios líquidos com um típico formato, geralmente convergente, também conhecido como formato de "cauda de girino", resultante da menor atenuação que o som é submetido ao percorrer o líquido e os meios adjacentes a este. O termo reforço não é muito adequado, visto que não há aumento na amplitude das ondas sonoras que atravessam o líquido, mas sim uma menor atenuação e devido ao ajuste automático para compensar a atenuação que supostamente ocorreria, as estruturas que ficam abaixo de regiões com baixa atenuação ficam mais brancas. É muito útil para a identificação de estruturas císticas. ● Sombra Acústica Posterior - Ocorre em tecidos com alta atenuação (hiperecogênicos) ou com índice de reflexão elevado, resultando na redução importante da amplitude dos ecos transmitidos, impedindo o estudo das estruturas posteriores. A sombra acústica posterior aparece como uma imagem escura, posterior a cálculos biliares, cálculos renais, calcificações e osso. ● aparelho de USG- O modo-M é usado em ecocardiografia para obter imagens de resolução alta de estruturas cardíacas que se movimentam ao longo do tempo (Reef, 1998). Os traçados do modo-M geralmente registram a profundidade no eixo vertical e o tempo no horizontal. A imagem é orientada com o transdutor no topo. A linha única dos pontos do modo-B com brilho (ou escala em cinza) proporcional á amplitude do eco, é variada ao longo do monitor ou registrada em um gravador de imagens. A movimentação dos pontos (mudança na distância das interfaces refletoras do transdutor) é registrada com relação ao tempo. Os traçados de eco produzidos em modo-M são úteis para uma avaliação precisa das câmaras e paredes cardíacas além da avaliação quantitativa da movimentação da válvula e da parede com o tempo (Nyland & Matton, 2004). ● Tipos de transdutores: o Transdutor Convexo: a varredura é setorial (tem a forma de um leque), com um ângulo em torno de 60° e a frequência varia entre 3 a 6 MHz. É utilizado em exames abdominais e obstétricos por alcançar regiões mais profundas e ter mais campo de visão; o Transdutor Linear : a varredura é linear (tem a forma de um retângulo) e a frequência varia de 5 a 11 MHz. É utilizado em exames de estruturas superficiais como mamas, tireoide e exames vascular periféricos. O campo de visão é diretamente proporcional à largura do transdutor; o Transdutor Convexo Endocavitário : varredura setorial com frequência de 5 a 11 MHz e ângulo de visão de 120° a 150°. Utilizado para exames de próstata e dos genitais internos femininos; o Transdutor Setorial: varredura setorial com ângulo de visibilização de 90° e frequência de 2 a 8 MHz.Possui pequena área de contato e é utilizado em exames cardiovasculares, permitindo uma varredura intercostal; o Transdutor Anular: varredura setorial e frequência de 6 a 10 MHz. Indicado para exames ortopédicos e de partes moles PLANOS ANATÔMICOS- orientações e planos de imagem: TRANSVERSAL/ SAGITAL: direito/ esquerdo CORONAL: anterior/ posterior TRANSVERSAL/ AXIAL: cranial/ caudal OBS.: se orientar pelo marcador do transdutor que sempre está do lado esquerdo da tela e virado para nossa esquerda. Plano sagital: Qualquer plano longitudinal que divide o corpo em partes direito e esquerdo. Plano coronal (ou frontal): Qualquer plano longitudinal que divide o corpo em partes anterior e posterior. Plano horizontal (axial): Qualquer plano transverso que passa através do corpo, em ângulo reto ao plano longitudinal, dividindo o corpo em porções superior e inferior. TRANSVERSAL/ AXIAL: SAGITAL: CORONAL: BEXIGA URINÁRIA: - LONGITUDINAL NO HIPOCÔNDRIO DIREITO CORONAL NO HIPOCÔNDRIO DIREITO ANATOMIA -Víscera oca, que se localiza na pelve menor, quando vazia. -Localiza-se superior e posteriormente aos ossos púbicos (separada pelo espaço retropúbico) e situa-se inferiormente ao peritônio. -Seu colo é fixado firmemente no diafragma pélvico, porém seu corpo é relativamente livre. Possui quatro faces (superior, duas inferolaterais, posterior) e tem formato elipsóide -Sua face superior relaciona com a lâmina parietal do peritônio; suas faces inferolaterais com o púbis, m. levantador do ânus e m. obturador interno; sua parede posterior está em contato, nos homens, com o reto, glândulas seminais e ampola dos ductos deferentes, enquanto que nas mulheres, com a parede superoanterior da vagina. - CÁLCULO DO VOLUME DA BEXIGA: VENTRAL/DORSAL X DIREITA/ESQUERDA X CRANIAL/CAUDAL X 0,523 OU ANTERO-POSTERIOR X TRANSVERSAL X LONGITUDINAL - 2 MEDIR NA TRANSVERSAL E NA LONGITUDINAL!!! RIM DIREITO: Anatomia: -retroperitoneal, localizado sobre a parede posterior do abdome, revestido por uma grossa camada de gordura (cápsula adiposa perirrenal). -Normalmente, o rim direito é inferior ao rim esquerdo, devido a presença do fígado. -Relaciona-se superiormente com a face visceral do fígado, inferiormente com o músculo quadrado lombar, anteriormente com o colon ascendente e duodeno, e medialmente com vasos renais e grandes vasos. É constituído por córtex, medula (pirâmides) e seio renal (vasos, tecido fibroadiposo, pelve renal). Técnica: - Posição do paciente: paciente em decúbito dorsal (pode-se utilizar o decúbito lateral esquerdo) -Manobras para visualização: a visualização é facilitada pedindo-se ao paciente para inspirar profundamente e prender a respiração. - Posicionamento do transdutor: posiciona-se o transdutor transversal e longitudinalmente no flanco direito, na altura da linha axilar anterior, em uma abordagem subcostal. O que justifica o rim direito ocupar uma posição inferior ao lado da coluna vertebral em relação ao esquerdo? A presença do fígado superiormente ao rim direito. O rim direito é normalmente um pouco mais baixo que o rim esquerdo, o que reflete sua relação com o fígado. O rim esquerdo é um pouco maior e mais estreito que o rim direito e se encontra mais próximo do plano mediano Corte Longitudinal do Rim Direito, no nível do espaço hepatorrenal Transversal Transversal EIXO TRANSVERSAL/ AXIAL: PROBE NO FLANCO DIREITO, VARREDURA NO EIXO AXIAL EIXO LONGITUDINAL: PROBE NO FLANCO DIREITO, VARREDURA NO EIXO LONGITUDINAL RIM ESQUERDO: Anatomia: -R etroperitoneal, sobre a parede posterior do abdome, revestido por uma grossa camada de gordura (cápsula adiposa perirrenal). -Normalmente, o rim esquerdo encontra-se superiormente ao rim direito. Relaciona-se superiormente com o baço, inferiormente com o músculo quadrado lombar, anteriormente com o colon descendente, jejuno e cauda do pâncreas, e medialmente com vasos renais, grandes vasos e corpo do pâncreas. -É constituído por córtex, medula (pirâmides) e seio renal (vasos, tecido fibroadiposo, pelve renal). O rim esquerdo é relacionado medialmente com a glândula adrenal. Técnica: - Posição do paciente: paciente em decúbito dorsal (pode-se utilizar o decúbito lateral direito) -Manobras para visualização: a visualização é facilitada pedindo-se ao paciente para inspirar profundamente e prender a respiração. - Posicionamento do transdutor: posiciona-se o transdutor transversal e longitudinalmente no flanco esquerdo, na altura da linha axilar média, em uma abordagem subcostal. - Porém, em algumas situações, devido sua localização superior em relação ao rim direito, a abordagem intercostal posterior alta será necessária; nesses casos, a obtenção de uma imagem longitudinal pode ser prejudicada, devido à presença de sombras acústicas das costelas. Localização: - Para visualizar o rim esquerdo, angula-se o transdutor posteriormente, varrendo-se de cima para baixo (para obter uma imagem transversal) e ântero posteriormente (para obter uma imagem longitudinal), usando o baço como janela. Ecogenicidade: - O seio renal apresenta-se hiperecóico, sendo que ocasionalmente podemos encontrar os vasos renais e o sistema coletor que se apresentam como finas estruturas anecóicas em meio aos tecidos ecogênicos do seio renal. - A medula renal, constituída pelas pirâmides, apresenta-se como estrutura hipoecóica, com forma de cone na região localizada entre o córtex e o seio. O córtex é ligeiramente mais ecogênico que as pirâmides, e deve ser igual ou inferior a ecogenicidade do fígado, e inferior a do baço. - Ecotextura: homogêneo, com exceção da pirâmide renal (hipoecóica) -Dimensões: os rins são ligeiramente ovóides ao corte transversal, e lembram feijões nos cortes longitudinais. O seu tamanho varia com a idade, sexo, altura e peso. O comprimento bipolar normal é de 11 cm, podendo variar de 9 a 13 cm. A medida do parênquima renal é de 3-3,5 cm nas regiões polares, e de 2- 2,5 nasregiões interpolares - Contorno: regular. EIXO TRANSVERSAL Girar o transdutor 90 graus para obter o eixo axial EIXO LONGITUDINAL Probe no flanco esquerdo, no eixo longitudinal. Ao aparecer o rim esquerdo, ajuste o ganho e o foco para melhorar a imagem Como medir? Polo superior ou inferior, eixo longitudinal PELVE FEMININA -A Bexiga deve estar repleta, pois faz uma janela acústica para melhor visibilizar os órgãos pélvicos -A pelve é avaliada nos eixos longitudinal e transversal -Inicia-se no nível da sínfise púbica, angulando o transdutor em direção à pelve -A Bexiga aparece superiormente na imagem, como uma estrutura triangular ou elipsoide , hipo/anecóica -O útero é acinzentado e localizado diretamente posterior à bexiga -O endométrio aparece como uma linha ecogênica brilhante do fundo ao cérvix Inicie no nível da sínfise púbica, no eixo transversal, e depois no longitudinal -Axial – varredura uterina super/inferiormente – cérvix – fundo -Ovários serão vistos lateralmente ao útero, com posição variável (superior x inferior) Ovários -Poderão ser vistos através da varredura lateral -Tem formato de amêndoa e são ligeiramente hipoecóicos -Os folículos podem aparecer como múltiplas estruturas hipo/anecóicas A Bexiga deve estar repleta, pois faz uma janela acústica para melhor visibilizar os órgãos pélvicos; A pelve é avaliada nos eixos longitudinal e transversal; Inicia-se no nível da sínfise púbica, angulando o transdutor em direção à pelve; A Bexiga aparece superiormente na imagem, como uma estrutura triangular ou elipsoide , hipo/anecóica ; O útero é acinzentado e localizado diretamente posterior à bexiga ; O endométrio aparece como uma linha ecogênica brilhante do fundo ao cérvix ; *** o útero nem sempre esta na linha media, sendo as vezes necessário deslizar o transdutor latero lateralmente O útero é antevertido quando está flexionado sobre a bexiga, voltado para a região anterior do corpo. Essa condição é observada na maioria das mulheres. Em algumas mulheres, no entanto, o útero apresenta-se retrovertido, ou seja, ele está flexionado para trás. O útero invertido ou retroversão uterina é a denominação do útero que está virado para trás no corpo da mulher, em direção ao dorso, não voltado para frente, como existe na maioria das mulheres, sendo que é comum também que o restantes órgãos, como os ovários e as trompas, também estão voltados para trás. Retroversão do útero é uma variação anatômica que ocorre quando há uma posição diferenciada do órgão. Cerca de 30% das mulheres apresentam a característica , que frequentemente é alvo de preocupação. O útero é antevertido quando está flexionado sobre a bexiga, voltado para a região anterior do corpo. Essa condição é observada na maioria das mulheres. Em algumas mulheres, no entanto, o útero apresenta-se retrovertido, ou seja, ele está flexionado para trás. O útero invertido ou retroversão uterina é a denominação do útero que está virado para trás no corpo da mulher, em direção ao dorso, não voltado para frente, como existe na maioria das mulheres, sendo que é comum também que o restantes órgãos, como os ovários e as trompas, também estão voltados para trás. A Bexiga deve estar repleta, pois faz uma janela acústica para melhor visibilizar os órgãos pélvicos; A pelve é avaliada nos eixos longitudinal e transversal; Inicia-se no nível da sínfise púbica, angulando o transdutor em direção à pelve; A Bexiga aparece superiormente na imagem, como uma estrutura triangular ou elipsoide , hipo/anecóica ; O útero é acinzentado e localizado diretamente posterior à bexiga ; O endométrio aparece como uma linha ecogênica brilhante do fundo ao cérvix ; *** o útero nem sempre esta na linha media, sendo as vezes necessário deslizar o transdutor latero lateralmente útero retrofletivo VOLUME ÚTERO ANTERO-POSTERIOR X TRANSVERSAL X LONGITUDINAL X 0,45 OU (DL X DAP X DT X 0,45) O volume normal do útero varia de acordo com a idade, a paridade e outros fatores. Considera-se normal um volume uterino de ate 90 cm3 para nuligestas e de até 180 cm3 para mulheres com quatro ou mais filhos. PELVE MASCULINA: -A Bexiga deve estar repleta, pois faz uma janela acústica para melhor visibilizar as estruturas -A pelve é avaliada nos eixos longitudinal e transversal -Inicia-se no nível da sínfise púbica, angulando o transdutor em direção à pelve -A Bexiga aparece superiormente na imagem, como uma estrutura triangular ou elipsoide , hipo/anecóica -Moderada repleção vesical (acentuada faz deslocamento caudal e retenção urinária) Volume da Próstata ANTERO-POSTERIOR X TRANSVERSAL X LONGITUDINAL X 0,52 ou ANTERO-POSTERIOR X TRANSVERSAL X LONGITUDINAL -2 Do formato e do tamanho aproximado de uma noz, possui em média 3 cm de altura, 4 cm de comprimento e 2 cm de largura, totalizando um volume de 15 a 20 centímetro cúbicos (ou 15 a 20 gramas).