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V 1 4 -SCO - LIÇÃO 04

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Prévia do material em texto

SISTEMA DE COMANDO EM 
OPERAÇÕES (SCO)
Um Guia Prático para Responder 
Situações Críticas, Desastres e Crises
Defesa Civil do Estado de Santa Catarina
Diretoria de Gestão de Educação
Defesa Civil do Estado de Santa Catarina
Diretoria de Gestão de Educação
1ª Edição
2020
SISTEMA DE COMANDO EM 
OPERAÇÕES (SCO)
Um Guia Prático para Responder Situações 
Críticas, Desastres e Crises
IN
ST
IT
UC
IO
N
A
L
GOVERNADOR DO ESTADO DE SANTA CATARINA
Carlos Moisés da Silva
DEFESA CIVIL DO ESTADO DE SANTA CATARINA
Chefe da Defesa Civil
Aldo Neto
DIRETOR DE GESTÃO DE EDUCAÇÃO
Alexandre Corrêa Dutra
Marcos de Oliveira
1ª Edição
Florianópolis
Defesa Civil do Estado de Santa Catarina
2020
SISTEMA DE COMANDO EM 
OPERAÇÕES (SCO)
Um Guia Prático para Responder Situações 
Críticas, Desastres e Crises
O
RG
A
N
IZ
A
Ç
Ã
O
Defesa Civil do Estado de Santa Catarina. Oliveira, Marcos de. Sistema de Comando em Operações 
(SCO): um guia prático para responder situações críticas, desastres e crises. 1ª ed. Florianópolis, 
2020.
DESIGN INSTRUCIONAL:
Maria Hermínia Benincá Schenkel
PROJETO GRÁFICO E DIAGRAMAÇÃO:
Walter Stodieck
ILUSTRAÇÃO:
Makian Boaventura Soares
SU
M
Á
RI
O
LIÇÃO 01 ............................................................................................................. 13
LIÇÃO 02 ........................................................................................................... 35
LIÇÃO 03 ...........................................................................................................65
LIÇÃO 04 ...........................................................................................................97
LIÇÃO 05 .......................................................................................................... 115
LIÇÃO 06 ..........................................................................................................133
REFERÊNCIAS ................................................................................................157
Este livro contém alguns recursos para facilitar o processo de aprendizagem e aprofundar seu conhecimento. São eles:
Questão: quando temos uma pergunta impor-
tante sobre o assunto que está sendo tratado.
Zoom: toda imagem que apresentar este ícone 
poderá ser expandida ao clicar nela.
Dica: uma informação para complementar o 
que está sendo visto.
Destaque: são informações importantes dentro 
do texto.
Balão: serve para explicar uma palavra ou um 
conceito.
Resumo da Lição: é a síntese da Lição.
C
O
M
O
 U
SA
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ES
TE
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V
RO
COMO USAR O NOSSO LIVRO
LI
Ç
Ã
O
 0
4
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
Ao finalizar esta lição, você será capaz de:
- Citar as 6 principais instalações predefinidas recomendadas pelo SCO e suas respectivas simbologias;
- Citar as 2 principais áreas predefinidas recomendadas pelo SCO e suas respectivas simbologias;
- Enumerar e explicar o funcionamento das 3 diferentes zonas de trabalho empregadas pelo SCO para 
facilitar a divisão da área crítica de uma emergência em campo.
INSTALAÇÕES E ÁREAS PREDEFINIDAS DO SCO
Ilustração: Makian Boaventura Soares
DEFESA CIVIL DO ESTADO DE SANTA CATARINA
99
INSTALAÇÕES PREDEFINIDAS BÁSICAS DO SCO
O uso de instalações predefinidas e padronizadas em suas terminologias é uma das características 
gerenciais do SCO e representa um instrumento importante para a organização efetiva do espaço físico 
do cenário de uma situação crítica, crise ou desastre.
Instalações são espaços físicos (que podem ser fixos ou móveis), preparados e mobiliados de forma a 
atender determinadas atividades específicas.
O emprego de instalações predefinidas melhora a qualidade das operações e poupa tempo, diminuindo 
as dificuldades iniciais de organização de uma operação de resposta, em que normalmente imperam o 
caos e a desordem (CEPED/UFSC, 2010, p.49).
As seis principais instalações predefinidas recomendadas pelo SCO são: posto de comando ou PC 
(local onde são desenvolvidas as atividades de comando da operação), base de apoio (local onde 
são desenvolvidas as atividades logísticas de limpeza, abastecimento, manutenção, reequipamento), 
acampamento (local onde são apoiados os recursos humanos da operação – com alojamento, alimen-
tação, banho, telefonia, apoio médico e psicológico), centro de informações ao público (local onde são 
desenvolvidas as atividades de atendimento à mídia em geral), helibases (local onde são desenvolvi-
das as atividades de suporte às operações aéreas - estacionamento, abastecimento e manutenção de 
aeronaves) e helipontos (local destinado ao embarque e desembarque de pessoal e equipamentos em 
aeronaves - sem estrutura de suporte). 
As instalações básicas são ativadas pelo comando único ou comando unificado para oferecer apoio e 
suporte a uma série de propósitos, em função das necessidades, tamanho e complexidade da situação 
SISTEMA DE COMANDO EM OPERAÇÕES
100
crítica. Com exceção do posto de comando (que deve ser instalado sempre que o SCO foi ativado), 
somente devem ser ativadas aquelas instalações que realmente se fizerem necessárias, evitando des-
perdício de tempo e recursos. Além disso, algumas situações especiais podem exigir a instalação de 
outras estruturas não incluídas na listagem padrão do SCO. Em atividades de proteção e defesa civil, 
por exemplo, é comum encontrarmos outras instalações, tais como: pontos ou postos de distribuição 
de água e alimentos, postos de distribuição de material de limpeza e higiene, instalações para abriga-
mento emergencial de populações vulneráveis (abrigos provisórios), etc. (ICS Review Document, 2018, 
p.7) 
Imagem 06 - Mapa de uma área de operações devidamente sinalizado com as instala-
ções predefinidas pelo SCO e área quente delimitada.
H
1
H1
A
I
PC
E
B
Área Quente
Cada uma dessas instala-
ções tem uma simbologia 
própria que é usada para 
facilitar a identificação e 
a localização das instala-
ções em mapas próprios 
da operação, normalmente 
encontrados nos postos de 
comando.
DEFESA CIVIL DO ESTADO DE SANTA CATARINA
101
Vamos agora explanar mais detalhadamente cada uma das instalações básicas predefinidas em uso 
no SCO:
POSTO DE COMANDO (PC):
O posto de comando é o local em campo onde são desenvolvidas as atividades de comando da opera-
ção. No PC são realizadas as reuniões de planejamento, são afixados relatórios de situação e de status 
dos recursos, e normalmente é onde se concentram as atividades de comunicação. Sua instalação é 
efetivada logo após a ativação do SCO (o PC é a única instalação obrigatória para o emprego do SCO 
e deverá haver apenas um posto de comando por incidente). O posto de comando pode ser instalado 
numa barraca, numa edificação já existente, ou mesmo num veículo. Algumas organizações dispõem 
de veículos especiais tipo ônibus adaptados para atuar como postos de comando móveis, o que nor-
malmente facilita a resposta e poupa tempo na operação. 
A simbologia utilizada para indicar o posto de comando nos mapas é represen-
tada por um retângulo de cor laranja com as letras PC em cor preta no centro. PC
Seguem algumas dicas importantes que devem ser consideradas na instalação de um posto de coman-
do:
- Quanto à segurança, o PC deve ser posicionado em campo num local seguro, preferencialmente silen-
cioso e protegido das intempéries;
- Quanto ao posicionamento, é desejável que o PC permita uma boa visualização da situação crítica, 
onde as operações de resposta serão realizadas, sem, no entanto, comprometer sua segurança;
SISTEMA DE COMANDO EM OPERAÇÕES
102
- Quanto à identificação, é desejável que o PC seja instalado em local visível e de fácil acesso aos inte-
grantes da operação;
- Quanto à capacidade de ampliação, é importante que o PC possa expandir-se para permitir, se ne-
cessário, abrigar mais pessoal e novas funções (não se recomenda sua realocação. Pois isso dificulta 
ainda mais as funções do comando);
- Finalmente, em operaçõesmais prolongadas que exigem vários dias de trabalho continuado, é reco-
mendável que o PC tenha acomodações ampliadas para a realização de reuniões, exposição de mapas 
e relatórios de situação, área de descanso e relaxamento e ambiente próprio para preparação e oferta 
de água, café e alimentos leves (CEPED/UFSC, 2010, p.50).
Observação: 
Não confunda o Posto de Comando (PC) com um Centro de Operação de Emergência (COE). Eles têm 
semelhanças, mas são coisas bem diferentes. O COE é uma estrutura física adequadamente preparada 
que reúne profissionais de várias organizações para responder em conjunto demandas de situações 
críticas ou crises graves. O objetivo, autoridade e composição das equipes de um COE podem variar 
consideravelmente, mas, geralmente, as equipes consolidam e trocam informações, apoiam processos 
decisórios, coordenam recursos de forma integrada e se comunicam com equipes de emergência e 
autoridades locais e regionais. 
Diferentemente de um Posto de Comando (PC) que se localiza em campo, próximo do local do inci-
dente, atuando num nível operacional com foco na resposta da situação crítica, o Centro de Operação 
de Emergência trabalha no nível estratégico, com foco numa visão mais ampliada do incidente, sem 
abordagem operacional. Assim, sua localização normalmente é distante do local do incidente e seu 
DEFESA CIVIL DO ESTADO DE SANTA CATARINA
103
ponto focal concentra-se na direção, controle e coordenação das operações de emergência e apoio de 
necessidades locais. 
As funções básicas de um Centro de Operações de Emergência normalmente incluem:
- Coletar, analisar e compartilhar informações;
- Apoiar as necessidades de municípios ou regiões (grupos de municípios) quando os mesmos tem 
suas capacidades locais de resposta suplantadas pela emergência;
- Coordenar atividades de planejamento, estimando perdas e danos e determinando recursos e neces-
sidades futuras;
- Fornecer coordenação e diretrizes de atuação conjunta.
Os Centros de Operação de Emergência podem utilizar a estrutura organizacional padrão do SCO (já 
bem conhecida) ou alterar o modelo para uma estrutura apenas semelhante, adaptando certas funções 
e títulos para criar uma organização parecida, mas adaptada para suprir necessidades distintas.
Principais diferenças entre um PC e um COE
O Posto de Comando... O Centro de Operações de Emergência...
trabalha no nível operacional com foco unicamente na 
resposta da situação crítica
trabalha no nível estratégico com foco numa visão 
mais ampliada do incidente, sem abordagem opera-
cional
localiza-se próximo do local do incidente não se localiza próximo ao local do incidente
é responsável pelo comando, controle e coordenação 
das atividades operacionais
é responsável pela direção, controle e coordenação 
das operações de emergência, providencia recursos 
adicionais e diretrizes de ação
SISTEMA DE COMANDO EM OPERAÇÕES
104
BASE DE APOIO
As bases de apoio são os locais onde são desenvolvidas as atividades logísticas, que incluem o abas-
tecimento e a manutenção de veículos, reparo e substituição de equipamentos e materiais, estoque de 
suprimentos, etc. As bases são instaladas somente em eventos mais complexos e de longa duração 
que exigem maior aporte logístico. 
A simbologia utilizada para indicar uma base de apoio é representada por um 
círculo de cor amarela com a letra B em cor preta no centro. B
Seguem algumas dicas importantes que devem ser consideradas na instalação de uma base:
- Quanto à segurança, a base deve ser posicionada em um local seguro, na zona fria da operação;
- Quanto ao posicionamento, é desejável que a base seja posicionada numa distância equilibrada (nem 
perto demais, nem longe demais) de forma que sua operacionalização não interfira nos trabalhos da 
área quente, nem comprometa a mobilidade dos recursos necessários à operação;
- Quanto à identificação, é igualmente desejável que a base seja instalada em local de fácil acesso e 
localização por parte daqueles que necessitem dispor ou requisitar recursos para a operação;
- Quanto à capacidade de ampliação, é importante que as bases possam expandir-se e ocupar espaços 
maiores, quando necessário;
- Finalmente, os responsáveis pelas bases devem prever vigilância continuada para proteção e seguran-
ça patrimonial dos equipamentos e materiais armazenados (CEPED/UFSC, 2010, p.51).
DEFESA CIVIL DO ESTADO DE SANTA CATARINA
105
ACAMPAMENTO
Os acampamentos, também chamados de campos, são locais de apoio para os envolvidos na opera-
ção, ou seja, o local onde as pessoas conseguem alojamento, alimentação, serviços sanitários, atendi-
mento médico, assistência psicológica, comunicação com suas famílias e organizações de origem, etc. 
Os acampamentos são instalados somente em eventos mais prolongados ou naquelas situações em 
que a natureza da emergência exige o deslocamento de recursos operacionais a partir de áreas mais 
distantes. 
A simbologia utilizada para indicar um acampamento é representada por um 
círculo de cor amarela com a letra A em cor preta no centro. A
Seguem algumas dicas importantes que devem ser consideradas na instalação de um posto de um 
acampamento:
- Quanto à segurança, o acampamento deve ser posicionado em um local seguro, na zona fria da ope-
ração;
- Quanto ao posicionamento, é desejável que o acampamento seja posicionado numa distância equi-
librada (nem perto demais, nem longe demais) de forma que sua operacionalização não interfira nos 
trabalhos da área quente, nem exija deslocamentos muito distantes no início e no fim de cada período 
operacional;
- Quanto à identificação, é igualmente desejável que o acampamento seja instalado em local de fácil 
acesso e localização por parte das equipes que para eles se desloquem ao fim de cada período opera-
cional;
SISTEMA DE COMANDO EM OPERAÇÕES
106
- Quanto à capacidade de ampliação, é importante que os acampamentos possam expandir-se e ocupar 
espaços maiores, quando necessário, ou, mesmo, que possam ser posicionados em locais diferentes 
(é normal em operações maiores a existência de mais de um acampamento);
- Finalmente, os responsáveis pelos acampamentos devem prever vigilância continuada para proteção 
e segurança patrimonial dos equipamentos e materiais da operação, bem como para os bens pessoais 
das equipes hospedadas (CEPED/UFSC, 2010, p.52).
CENTRO DE INFORMAÇÕES AO PÚBLICO
Os centros de informação ao público são os locais onde são desenvolvidas as atividades de atendimen-
to à mídia tradicional e redes sociais. Esse centro somente é instalado quando a situação crítica gera 
uma expectativa de presença significativa de profissionais da imprensa e mídia social, ou ainda, nos 
casos em que existe uma necessidade de produção e disseminação de informações e notícias sobre a 
operação ou o evento em si.
A simbologia utilizada para indicar um centro de informação pública é repre-
sentada por um triângulo de cor amarela com a letra I em cor preta no centro. I
Seguem algumas dicas importantes que devem ser consideradas na instalação de um centro de infor-
mações ao público:
- Quanto à segurança, o centro de informações ao público deve ser posicionado em um local seguro, na 
zona fria (segura) da operação;
- Quanto ao posicionamento, é desejável que o centro seja posicionado numa distância equilibrada 
(nem perto demais, nem longe demais do PC) de forma que o comando e sua equipe de colaborados 
DEFESA CIVIL DO ESTADO DE SANTA CATARINA
107
tenham garantida sua privacidade, mas também os jornalistas e repórteres possam ter acesso facilita-
do às informações;
- Quanto à identificação, é igualmente desejável que o centro seja instalado em local de fácil acesso e 
localização por parte das equipes de mídia e redes sociais;
- Quanto à sua estrutura física, embora em eventos maiores seja desejável o uso de uma edificação 
adaptada com facilidades (com computadores, Internet, sala de reuniões para entrevistas coletivas, 
etc.), umcentro de informações ao público pode ser simplesmente um local designado numa edifica-
ção ou terreno (desde que devidamente preparado e com um mínimo de facilidades);
- Quanto à capacidade de ampliação é importante que os centros de informação ao público possam 
expandir-se e ocupar espaços maiores, se necessário;
- Finalmente, os responsáveis pelos centros de informação ao público devem prever vigilância conti-
nuada para proteção e segurança patrimonial dos equipamentos e materiais existentes (CEPED/UFSC, 
2010, p.52-53).
HELIBASES E HELIPONTOS
Helibases são locais onde são desenvolvidas as atividades de suporte às operações aéreas, tais como 
estacionamento, abastecimento e manutenção de aeronaves. Já os helipontos são locais destinados 
somente ao pouso, embarque e desembarque de pessoal e equipamentos em aeronaves, sem uma 
estrutura de suporte específica. As helibases somente são instaladas em eventos mais prolongados 
ou quando a distância entre o incidente e o aeródromo/heliporto mais próximo for prejudicial para a 
SISTEMA DE COMANDO EM OPERAÇÕES
108
autonomia e agilidade das operações. Já os helipontos são instalados de acordo com as necessidades 
operacionais da emergência. 
A simbologia utilizada para indicar uma helibase é representada por um círculo 
de cor amarela com a letra H em cor preta no centro. A simbologia utilizada para 
indicar um heliponto é também representada por um círculo de cor amarela com 
a letra H acrescida de um numeral indicativo, ambos em cor preta no centro do 
círculo. 
H H1
Vale destacar que as helibases e os helipontos adotam normas específicas de segurança em função 
dos riscos decorrentes das operações aéreas. Os responsáveis pelas helibases devem, no entanto, 
prever vigilância continuada para proteção e segurança patrimonial das aeronaves, equipamentos e 
materiais distribuídos, bem como para os bens pessoais das equipes de pilotos e demais envolvidos 
(CEPED/UFSC, 2010, p.54).
ÁREAS PREDEFINIDAS DO SCO
O uso de áreas predefinidas e padronizadas em suas terminologias é também uma das características 
gerenciais do SCO que melhoram a qualidade das operações e poupam tempo, diminuindo as dificulda-
des iniciais de organização dos recursos numa operação de resposta. 
Áreas predefinidas são espaços físicos delimitados no terreno para receber e acomodar recursos ope-
racionais ou concentrar vítimas em acidentes massivos.
As duas áreas predefinidas em uso no SCO são: área de espera (local onde os recursos operacionais 
são recepcionados, cadastrados e permanecem disponíveis até seu emprego) e área de concentração 
DEFESA CIVIL DO ESTADO DE SANTA CATARINA
109
de vítimas (local onde as vítimas são reunidas, triadas e recebem atendimento inicial até serem trans-
portadas para estabelecimentos hospitalares). 
Essas áreas são sempre ativadas pelo comando único ou comando unificado em função das necessi-
dades operacionais ou complexidades típicas dos acidentes envolvendo múltiplas vítimas.
ÁREA DE ESPERA
A área de espera, também chamada de estacionamento, é o local escolhido e delimitado no terreno 
para onde são conduzidos os recursos operacionais (viaturas, aeronaves e embarcações com suas 
equipes e tripulações). Na área de espera os recursos são recepcionados, cadastrados e permanecem 
disponíveis até seu emprego operativo ou liberação.
E
A simbologia utilizada para indicar uma área de espera é representada por um 
círculo de cor amarela com a letra E em cor preta no centro. 
ÁREA DE CONCENTRAÇÃO DE VÍTIMAS
A área de concentração de vítimas é o local onde os lesionados são reunidos, triados e recebem atendi-
mento inicial até serem transportadas para estabelecimentos hospitalares. Sempre que há um elevado 
número de vítimas na cena da emergência é quase impossível cuidar de todos ao mesmo tempo, assim 
um sistema de triagem com emprego de fitas coloridas é usada para auxiliar na identificação das víti-
mas e classificação das mesmas de acordo com sua gravidade. De acordo com Bergeron et al (2007, 
p.528), a triagem pode ser conceituada como “um processo ou método para classificar pessoas feridas 
de acordo com o tipo de assistência exigida e priorizar os que necessitam cuidados mais imediatos”. 
A área de concentração de vítimas deve ser instalada logo após identificada a existência de múltiplas 
vítimas na cena de emergência. 
Seguem algumas dicas impor-
tantes que devem ser conside-
radas na instalação de uma área 
de espera ou estacionamento:
- Quanto à segurança, a área de 
espera deve ser posicionada em 
um local seguro, na zona fria 
(segura) da operação;
- Quanto ao posicionamento, 
desde que não comprometa a 
segurança, é desejável que a 
área de espera seja posiciona-
da o mais próximo do local da 
emergência em campo, de for-
ma a evitar perda de tempo no 
emprego dos recursos opera-
cionais mobilizados e disponí-
veis;
- Quanto à visualização, é igual-
mente desejável que a área de 
espera seja instalada em lo-
cal de fácil acesso, tanto para 
aqueles que chegam no local 
da emergência, como também 
para seu pronto emprego na 
operação. É fundamental que 
essa área seja isolada e tenha 
SISTEMA DE COMANDO EM OPERAÇÕES
110
Seguem algumas dicas importantes que devem ser consideradas na instalação de uma área de con-
centração de vítimas:
- Quanto à segurança, a área de concentração de vítimas deve ser posicionada em um local seguro, na 
zona fria (segura) da operação;
- Quanto ao posicionamento, desde que não comprometa a segurança, é desejável que a área de con-
centração de vítimas seja posicionada o mais próximo do local da emergência, para facilitar a triagem, 
o tratamento inicial e o transporte das vítimas para unidades hospitalares adequadas;
- Quanto à visualização, é igualmente desejável que a área de concentração de vítimas seja instalada 
em local de fácil acesso e identificação para os integrantes das unidades que prestarão socorro aos vi-
timados, bem como para aqueles que atuarem no transporte das vítimas até as unidades hospitalares;
- Quanto à capacidade de ampliação, é importante que a área de concentração de vítimas possa expan-
dir-se e ocupar ambientes maiores, quando tal situação se fizer necessária;
- Quanto à lógica de atendimento, a organização da área de concentração de vítimas deve permitir um 
fluxo constante e seguro, para as equipes e veículos de emergência responsáveis pela triagem, estabili-
zação, tratamento inicial e remoção dos feridos, preferencialmente com acessos e rotas diferenciadas 
de acesso e saída na ACV;
controle de acesso, o que nor-
malmente é feito pelo encarre-
gado do estacionamento, que 
usa um colete de identificação 
de cor laranja;
- Quanto à capacidade de am-
pliação, é importante que a área 
de espera possa expandir-se e 
ocupar ambientes maiores, se 
necessário;
- Em eventos mais prolongados, 
é recomendável que a área de 
espera estruture espaços de 
apoio para descanso e rodízio 
de pessoal, de forma que não 
haja prejuízo no cadastro e con-
trole de recursos;
- Finalmente, os responsáveis 
pela área de espera devem pre-
ver vigilância continuada para 
proteção e segurança patrimo-
nial das viaturas, embarcações, 
aeronaves e equipamentos/ma-
teriais nela abrigados (CEPED/
UFSC, 2010, p.54-56).
ACV
A simbologia utilizada para indicar uma área de concentração de vítimas é 
representada por um círculo de cor amarela com as letras ACV em cor preta no 
centro.
DEFESA CIVIL DO ESTADO DE SANTA CATARINA
111
- Finalmente, os responsáveis pela área de concentração de vítimas devem prever isolamento, identifi-
cação e controle de acesso para restringir a entrada de pessoas que não fazem parte das equipes de 
socorro no local evitando o acesso de parentes das vítimas, curiosos ou pessoas estranhas à operação 
(CEPED/UFSC, 2010, p.56-57).
ZONAS DE TRABALHO RECOMENDADAS PELO SCO
O SCO recomenda o emprego de zonas de trabalho para facilitar a divisão da área crítica de acordo com 
o tipo de emergência,a natureza das tarefas a serem realizadas e o risco presente no cenário em ques-
tão. As zonas de trabalho são normalmente divididas em: área quente (local de maior risco com acesso 
restrito), área morna (local intermediário não totalmente seguro com acesso e circulação igualmente 
restritos) e área fria (local seguro que abriga as instalações e recursos que darão suporte à operação, 
tipo PC, base, acampamento, etc.). 
As zonas de trabalho podem ser delimitadas no terreno com o uso de cones e fitas de demarcação 
coloridas e, se possível, também mapeadas. Todas essas zonas de trabalho fazem parte do teatro de 
operações e sua adequada delimitação auxilia as ações de isolamento, controle de acesso e segurança, 
bem como, no estabelecimento de corredores que servem para melhor controlar a entrada e saída de 
pessoal, ações de descontaminação, etc. (OLIVEIRA, 2000, p.58).
ÁREA QUENTE 
A área quente é o local onde se produziram mais intensamente os efeitos do fenômeno causador da 
emergência ou situação crítica. É nessa área que serão desenvolvidas as ações operativas de maior 
risco e exposição. A área quente é considerada uma zona de exclusão que deve ser delimitada pela 
chamada linha quente. O principal objetivo de estabelecer uma área quente no espaço das operações 
SISTEMA DE COMANDO EM OPERAÇÕES
112
é restringir o acesso de pessoas não autorizadas no local e minimizar os riscos de exposição aos res-
pondentes, os quais deverão atuar com base em protocolos de segurança e utilizando equipamentos 
de proteção pessoal adequados ao risco.
ÁREA MORNA
A área morna é uma localidade intermediária entre a área quente (de maior risco) e a área fria (espaço 
seguro). Na área morna, o acesso e a circulação são ainda restritos, mas as condições de risco não são 
tão altas, propiciando um espaço onde os profissionais envolvidos possam repassar orientações, tro-
car equipamentos e materiais, fazer verificações de segurança e passar por procedimentos de descon-
taminação, ao sair ou antes de entrar propriamente na área quente. Por isso, toda a entrada ou saída de 
pessoal na área quente deverá ser realizada nesse ponto e sob supervisão de um oficial de segurança.
ÁREA FRIA
A área fria é uma zona de trabalho que abriga as instalações e os recursos que darão suporte às ativi-
dades da operação como um todo. Ela é considerada uma área segura. Apesar da circulação não ser 
restrita nesta área devem ser estabelecidos procedimentos de segurança para limitar a circulação e o 
acesso as instalações de apoio da operação, tais como: posto de comando, área de espera, bases de 
apoio, acampamento, etc. (CEPED/UFSC, 2010, p.58-59).
DEFESA CIVIL DO ESTADO DE SANTA CATARINA
113
VOCÊ SABIA?
Em Santa Catarina, existe um Centro de Operações de Emergência (COE) 
estrategicamente posicionado na Sede da Defesa Civil Estadual, o qual 
funciona 24 horas por dia junto ao Centro Integrado de Gerenciamento de 
Riscos e Desastres – CIGERD. Ele é chamado de Centro Integrado de Ope-
rações (CIOp) e funciona sob a tutela da Gerência de Operações (GEOPE), 
da Diretoria de Gestão de Desastres (DGDE), da Defesa Civil catarinense.
	INTRODUÇÃO (CONCEITO, ORIGEM E BENEFÍCIOS DO SISTEMA DE COMANDO EM OPERAÇÕES - SCO)
	PRINCÍPIOS ORIENTADORES DO CIGERD/DC E AS 14 CARACTERÍSTICAS GERENCIAS DO SCO
	ESTRUTURA ORGANIZACIONAL E ELEMENTOS FUNCIONAIS DO SCO
	INSTALAÇÕES E ÁREAS PREDEFINIDAS DO SCO
	FORMULÁRIOS PADRONIZADOS SÉRIE 200 DO SCO
	O SCO NA PRÁTICA
	LIçÃO 01

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