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REVISTA CIENTÍFICA MULTIDISCIPLINAR NÚCLEO DO 
CONHECIMENTO ISSN: 2448-0959 
https://www.nucleodoconhecimento.com.br 
 
RC: 92008 
Disponível em: https://www.nucleodoconhecimento.com.br/educacao/psicopedagogo 
A IMPORTÂNCIA DO PSICOPEDAGOGO NAS ESCOLAS PÚBLICAS 
ARTIGO ORIGINAL 
DUARTE, Anna Carolina Toffano [1] 
DUARTE, Anna Carolina Toffano. A Importância Do Psicopedagogo Nas Escolas 
Públicas. Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento. Ano 06, Ed. 07, 
Vol.10, pp. 165-178. Julho de 2021. ISSN: 2448-0959, Link de 
acesso: https://www.nucleodoconhecimento.com.br/educacao/psicopedagogo 
RESUMO 
O objetivo deste artigo científico é abordar, por meio de pesquisa bibliográfica, o 
seguinte questionamento: Qual é a importância do psicopedagogo nas escolas 
públicas? O psicopedagogo deve atuar nos processos educativos a fim de minimizar 
a ocorrência dos problemas no processo do aprender, trabalhando e estudando a 
aprendizagem nas esferas psicopedagógicas, propiciando a transformação da 
realidade escolar, visando à busca pela adequação da escola às demandas da 
sociedade e implantando projetos que estimulem a autonomia. Com isso, conclui-se 
que a aplicabilidade da Psicopedagogia é necessária e eficaz tanto na saúde como 
na educação, favorecendo a inclusão, o acolhimento e a construção do conhecimento. 
Palavras-chave: educação, psicopedagogia, pedagogia, escola pública. 
1. INTRODUÇÃO 
De acordo com a Comissão de Assuntos Sociais (CAS), por meio do projeto de lei da 
Câmara dos Deputados (PLC 31/2010) que regulamenta a atividade de 
Psicopedagogia, a profissão de psicopedagogo é regulamentada no Brasil desde o 
ano de 2014. A Associação Brasileira de Psicopedagogia estima que há, 
aproximadamente, 100 mil psicopedagogos formados no país. 
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RC: 92008 
Disponível em: https://www.nucleodoconhecimento.com.br/educacao/psicopedagogo 
Este artigo científico se empenha em versar sobre o seguinte questionamento: Qual é 
a importância do psicopedagogo nas escolas públicas? 
Durante muitos anos, profissionais educadores e estudiosos buscam conquistar o 
direito de oferecer uma educação pública, democrática e de qualidade, na qual os 
saberes, a cultura, a diversidade e a individualidade do educando são respeitados. De 
acordo com Cruvinel (2009, p.06): 
A formação do psicopedagogo é indício para a formação da identidade 
deste profissional. Deste modo, regulamentar a profissão de 
psicopedagogo efetivaria sua existência e seu reconhecimento, com 
base em leis. Questões como tipo de curso, formação e conhecimento 
prévio, criação de órgãos de classe, espaço ocupado pela 
psicopedagogia, entre outros, proporcionaria base para este 
reconhecimento e delimitaria a atuação da psicopedagogia clínica, 
institucional e a participação em pesquisa científica. 
Em concordância com a autora, é inegável constatar que bases legais reforçam a 
necessidade de implantação desta profissão em três esferas: clínica, institucional e 
científica. Segundo Crunivel (2009, p. 02-03), a Psicopedagogia trabalha e estuda a 
aprendizagem nos setores psicopedagógicos transformando a realidade escolar, 
vivenciando momentos históricos atuais em busca de adequar a escola às demandas 
da sociedade, incentivando a implantação de projetos que estimulem a autonomia de 
professores e alunos. 
Como propõe a autora, pode-se perceber que embora não haja psicopedagogo 
atuando nas escolas públicas, sua participação sempre se fez necessária. Sabe-se 
que um dos grandes desafios dos docentes da rede pública é a possibilidade de 
transformar a escola em um ambiente democrático e aberto à inovação. Para 
Rubinstein (1987, p. 51): 
O psicopedagogo é como um detetive que busca pistas, procurando 
solucioná-las, pois algumas podem ser falsas, outras irrelevantes, mas 
a sua meta fundamental é investigar todo o processo de aprendizagem 
levando em consideração a totalidade dos fatores nele envolvidos, 
para valendo-se desta investigação entender a constituição da 
dificuldade de aprendizagem. 
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Com base no exposto, a presença desse profissional é indispensável, uma vez que o 
psicopedagogo poderá atuar em diversas frentes e, sobretudo por desempenhar o 
papel de analista entrevistador e investigador, a fim de reconhecer os fatores que 
prejudicam a aprendizagem. 
O trabalho de investigação desenvolvido pelo psicopedagogo poderá ser feito por 
meio de entrevistas criadas para identificar as dificuldades ou síndromes do aluno. 
Geralmente, para chegar ao diagnóstico do problema são feitas entrevistas e fichas 
de anamnese. 
Nas palavras de Weiss (2004, p. 35), há momentos de anamnese só com os pais, de 
compreensão das relações familiares em sessão com toda a família presente, de 
avaliação da produção pedagógica e de vínculos com objetos de aprendizagem 
escolar, busca da construção e funcionamento das estruturas cognitivas, desempenho 
em testes de inteligência e visomotores, análise de aspectos emocionais por meio de 
testes expressivos, sessões de brincar e criar. Tudo isso pode ser estruturado numa 
sequência diagnóstica estabelecida a partir dos primeiros contatos. 
De outro modo, além de desenvolver pesquisa analítica, o psicopedagogo também 
será capaz de reconhecer as diversas patologias e etologias relacionadas à 
dificuldade de aprendizagem, por isso, o psicopedagogo que é um estudioso e 
conhece intimamente os elementos que compõem o processo de aprendizado poderá 
atuar diretamente na questão-problema. 
2. A PSICOPEDAGOGIA 
A Psicopedagogia era concebida como uma área exclusivamente clínica, ou um 
campo de integração da Psicologia e da Pedagogia, e essas ideias conservaram-se 
por alguns anos. Entretanto, para Rubinstein (2004), a Psicopedagogia é uma área 
de pesquisa interdisciplinar caminhando para a transdisciplinaridade. Sendo assim, 
pode-se conceber que a psicopedagogia já deve vista hoje como comum a diversas 
áreas de conhecimento. 
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Segundo Bossa, (2007, p. 102), na Psicopedagogia pode-se trabalhar em diferentes 
níveis de atuação. Primeiro, o psicopedagogo atua nos processos educativos com o 
objetivo de diminuir a frequência dos problemas de aprendizagem. Seu trabalho incide 
nas questões didático-metodológicas, bem como a formação e orientação dos 
professores, além de fazer aconselhamento aos pais. Na segunda atuação, o objetivo 
é diminuir e tratar dos problemas de aprendizagem já instalados. Para tanto, cria-se 
um plano diagnóstico, a partir do qual se procura avaliar os currículos com os 
professores, para que não se repitam transtorno, estamos prevenindo o aparecimento 
de outros. 
Posto isso, é possível afirmar que a Psicopedagogia visa à compreensão do individuo 
na sua condição humana, como cidadão, e por isso cabe ao psicopedagogo reunir 
estratégias voltadas para a articulação de atividades a fim de propiciar o 
desenvolvimento da aprendizagem do estucando dentro e fora do ambienteescolar. 
Como afirma Rubinstein (2004, p.7) os desafios a serem superados são provocativos. 
A Psicopedagogia nasceu de uma falta e é essa falta, enquanto paradoxo, que a 
mobiliza no sentido de buscar as possíveis alternativas para compreender o sujeito da 
aprendizagem nos diferentes contextos socioculturais, buscamos “o caminho do 
meio”, no sentido de nos aproximarmos de um modelo transdisciplinar, o qual transita 
entre as disciplinas sem abolir as fronteiras existentes. 
É necessário que sempre sejam avalizadas as condições de aprendizagem, a 
democratização do ensino, a acessibilidade, a equidade e as relações afetiva-
emocionais que circundam o aluno. Para Rubinstein (1987, p.14) devem ser 
considerados os aspectos cognitivo e afetivo, o desenvolvimento da aquisição da 
linguagem, a linguística aplicada, técnicas e metodologias da reeducação da leitura e 
escrita e, fundamentalmente, o conhecimento do processo de aprendizagem, bem 
como das inúmeras variáveis que nele interferem. De acordo com o Projeto de Lei n.º 
3.512-B, de 2008: 
Art. 4º são atividades e atribuições da Psicopedagogia sem prejuízo 
do exercício das atividades e atribuições pelos profissionais da 
educação habilitados: 
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I - intervenção psicopedagógica, visando a solução dos problemas de 
aprendizagem, tendo por enfoque o indivíduo ou a instituição de 
ensino público ou privado ou outras instituições onde haja a 
sistematização do processo de aprendizagem na forma da lei; 
II – realização de diagnóstico e intervenção psicopedagógica, 
mediante a utilização de instrumentos e técnicas próprios de 
Psicopedagogia; 
III - utilização de métodos, técnicas e instrumentos psicopedagógicos 
que tenham por finalidade a pesquisa, a prevenção, a avaliação e a 
intervenção relacionadas com a aprendizagem; 
IV - consultoria e assessoria psicopedagógicas, objetivando a 
identificação, a compreensão e a análise dos problemas no processo 
de aprendizagem; 
V - apoio psicopedagógico aos trabalhos realizados nos espaços 
institucionais; 
 VI - supervisão de profissionais em trabalhos teóricos e práticos de 
Psicopedagogia; 
 VII - orientação, coordenação e supervisão de cursos de 
Psicopedagogia; 
 VIII – direção de serviços de Psicopedagogia em estabelecimentos 
públicos ou privados; IX - projeção, direção ou realização de pesquisas 
psicopedagógicas. (BRASIL, 2008) 
O psicopedagogo busca compreender o processo de formação do conhecimento, 
ocupando-se da aprendizagem humana, podendo atuar tanto na saúde, como no 
ambiente escolar, avaliando as práticas pedagógicas e sendo parceiro do professor 
na elaboração e avaliação das atividades educativas. 
Para Barbosa (2001, p.64) a psicopedagogia no âmbito da instituição, ao escolher 
uma forma preventiva de ação, transforma a atenção individual em grupal, analisa os 
sintomas, considerando a gama de relações que existem numa instituição, e propõe 
projetos de atuação que apontem para uma mudança global. 
À vista disso, pode-se considerar que o psicopedagogo deve trabalhar com mediadas 
preventivas e/ou terapêuticas, promover palestras, atuando na autoestima e 
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potencialidades do educando, estimular as áreas de competências, treinando pais, 
responsáveis e professores e orientar na elaboração das atividades e avaliações. 
De acordo com a ABPp (Associação Brasileira de Psicopedagogia), no Código de 
Ética da Psicopedagogia (2021, p.1): 
Artigo 1º A Psicopedagogia é um campo de atuação em Educação e 
Saúde que se ocupa do processo de aprendizagem considerando o 
sujeito, a família, a escola, a sociedade e o contexto sócio-histórico, 
utilizando procedimentos próprios, fundamentados em diferentes 
referenciais teóricos. 
 De tal modo, o profissional de Psicopedagogia precisa estar dentro da escola, como 
um agente que vai atender a cada aluno em sua especificidade no processo de 
construção do conhecimento, a fim de compreender as influências positivas e 
negativas norteadoras do sucesso ou fracasso escolar, para tanto é necessária a 
elaboração de estudo, pesquisa e entrevista. 
3. O CONTEXTO 
Esta pesquisa foi idealizada no início da pandemia, durante o curso de especialização 
em Psicopedagogia por meio da observação de professores e alunos na rotina 
escolar. O mundo todo ficou impactado com a pandemia, e o ano de 2020 foi marcado 
pelo distanciamento social, a mudança de rotina, o desemprego, a moléstia e a 
miséria. 
De acordo com o Conselho Nacional de Educação - Conselho Pleno nº 5/2020, o 
Ministério da Saúde declarou Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional, 
em razão da infecção humana pelo novo Coronavírus (COVID-19). 
Para Santos (2021) conceber o vírus como pedagogo é dar-lhe a oportunidade de 
dialogar com ele, interagir e convertê-lo. Certamente a convivência e a interação com 
o vírus representa um fortalecimento das tecnologias digitais. 
Segundo Weiss (2004) há diferentes áreas de aprendizagem, contudo, 
frequentemente, a mídia expõe dados estatísticos sobre o fracasso escolar, exibindo 
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situações caóticas que envolvem a má gestão nas escolas, o baixo desempenho dos 
alunos nos exames, a evasão escolar e a defasagem das práticas pedagógicas. De 
acordo com Weiss (2004, p.16): 
No diagnóstico psicopedagógico do fracasso escolar de um aluno não 
se podem desconsiderar as relações significativas existentes entre a 
produção escolar e as oportunidades reais que determinada 
sociedade possibilita aos representantes das diversas classes sociais. 
Assim, alunos de escolas públicas brasileiras provenientes das 
camadas de mais baixa renda da população são frequentemente 
incluídos em “classes escolares especiais”, considerados 
pertencentes ao grupo de possíveis “deficientes mentais”, com limites 
e problemas. 
Por isso, entende-se que a Psicopedagogia presente na escola pública é essencial 
para reverter esse quadro, haja vista que, só por meio da compreensão da realidade 
do educando, bem como a investigação dos motivos que geram problemas de 
comportamento e aprendizagem, é possível adequar as práticas pedagógicas, uma 
vez que todas as relações culturais e sociais estão relacionadas à aprendizagem. 
Bossa (2007, p. 51) afirma que para o psicopedagogo, aprender é um processo que 
implica pôr em ações diferentes sistemas que intervêm em todo o sujeito: a rede de 
relações e códigos culturais e de linguagem que, desde antes do nascimento, têm 
lugar em cada ser humano à medida que ele se incorpora a sociedade, 
consequentemente, pode-se compreender que o psicopedagogo tem um papel 
fundamental para a formação do educando e por extensão a transformação social. 
Além disso, com o advento da pandemia e o isolamento social imposto, inúmeros 
setores foram comprometidos, afetando severamente a economia do país, 
aumentando o desemprego, a fome e a miséria, prejudicando a educação, 
principalmente nas esferas mais pobres e marginalizadas.De acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia Estatística) a internet é 
utilizada em 82,7% dos lares brasileiros, mas a maior parte está concentrada nas 
áreas urbanas das grandes regiões do país. Sabe-se que uma parcela muito grande 
de alunos das áreas pobres e rurais não tem acesso à internet, nem a dispositivos 
eletrônicos (tablet, computador e celular) para acompanhar as aulas remotas, ou 
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quaisquer modalidades de educação não presencial. Muitos desses alunos não têm 
também luz elétrica, saneamento básico, alimentação adequada, lazer e estrutura 
familiar. 
Segundo Santos (2021) a pandemia provocou o aumento da desigualdade, com o qual 
muitos estabelecimentos de ensino foram fechados, comprometendo o calendário 
letivo. Algumas escolas da rede privada decretaram falência, muitas famílias ficaram 
desempregadas, promovendo a migração de alunos para a rede pública, provocando 
uma crescente do trabalho infantil e, consequentemente, aumentando ainda mais o 
insucesso escolar. 
Bossa (2007, p. 94) afirma que o psicopedagogo busca não só compreender o porquê 
de o sujeito não aprender algumas coisas, mas o que ele pode aprender e como. A 
busca desse conhecimento inicia-se no processo diagnostico momento em que a 
ênfase é a leitura da realidade daquele sujeito, para então proceder a intervenção que 
é o próprio tratamento ou o encaminhamento. 
Para Fonseca (1995, p.9) as crianças não podem continuar a serem vítimas de 
métodos por mais populares que sejam. Temos que ajustar as condições internas de 
aprendizagem, isto é, as condições da criança (o que pressupõe um estudo 
aprofundado do seu desenvolvimento biopsicossocial) às exigências das tarefas 
educacionais, ou seja, às condições externas da aprendizagem, ou melhor, às 
condições de ensino inerentes ao professor e ao sistema de ensino, ou seja, aos seus 
processos de transmissão cultural. 
Sabe-se que a escola é um ambiente de diversidade, na qual é necessário interagir 
diariamente com várias situações, diversas culturas, vários níveis de inteligências e 
múltiplos graus de dificuldade. Por isso, na escola, o psicopedagogo faz o 
assessoramento dos agentes da educação e mantem-se atualizado sobre os estudos 
no que concerne a profissão de Psicopedagogia. 
 
 
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4. A EDUCAÇÃO 
 No que tange à educação inclusiva, conforme trata o Código de Ética, o 
psicopedagogo tem compromisso com o planejamento escolar e na orientação 
pedagógica, considerando o ambiente que o educando vive a sua construção familiar, 
o contexto sociopolítico, a situação financeira, o seu desenvolvimento intelectual e as 
possíveis deficiências intelectuais, psicossociais, físicas ou motoras, investigando se 
os programas estão adequados à realidade do aluno. 
Bassedas (1996, p.26) conclui que a escola, como instituição social, pode ser 
considerada de forma ampla e, de acordo com a teoria sistêmica, como um sistema 
aberto que compartilha funções e que se inter-relaciona com outros sistemas que 
integram todo o contexto social. Entre esses sistemas, o familiar é o que adquire o 
papel mais relevante à educação e assim, na atualidade, vemos a escola e a família 
em inter-relação contínua, mesmo que nem sempre sejam obtidas atuações 
adequadas, já que, muitas vezes, agem como sistemas contrapostos mais do que 
como sistemas complementares. 
Fundamentando-se nisso, é importante destacar que a Psicopedagogia tem de fato o 
compromisso de promover a viabilidade da construção do conhecimento do educando 
por meio da inclusão atuando em parceria com a escola, a fim de motivar o 
desenvolvimento do individuo diante dos desafios da sociedade, segundo Pastorino 
(2002, p. 177): 
Pertence também ao âmbito do nosso trabalho psicopedagógico 
colaborar na explicitação e tomada de consciência dos professores 
sobre a análise da instituição escolar: as relações de poder, a trama 
de interações, simétricas entre pares ou assimétricas segundo o 
modelo organizacional, o inter jogo de papéis entre os integrantes, os 
diversos sistemas de valores, as coincidências ou desavenças entre 
os diferentes projetos e aspirações. 
Para analisar as situações econômicas, políticas e tecnológicas que envolvem o 
desenvolvimento escolar em tempos de crise, é necessário considerar o abismo que 
há entre as classes. 
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Basseda (1996, p.27) garante que num outro nível, a sociedade outorga à escola a 
missão de educar e instruir os alunos, visando à sua integração da forma mais plena 
possível como seres individuais e com critério próprio para abordar assuntos 
diferentes, tanto aqueles relativos à maturidade pessoal como os referentes à sua 
integração social. Assim, a escola não pode agir independentemente; existe um outro 
sistema mais abrangente, que é a administração do Estado, dentro do qual ela está 
inserida e que é o que propõe os objetivos mínimos que cada aluno deve atingir ao 
concluir o ensino obrigatório. 
A partir dessa perspectiva, e com base na observação da rotina escolar durante a 
pandemia, é possível compreender que ainda é um desafio aplicar inovação 
pedagógica e tecnológica, estimular a criatividade e trabalhar o currículo de forma 
produtiva em tempos de caos, considerando a desigualdade que aflige a sociedade 
atual. 
De acordo com Davis e Oliveira (2010, p.101) evidentemente, algumas crianças 
enfrentam sérias dificuldades em seu desenvolvimento cognitivo e emocional. Não 
lhes é fácil abstrair e generalizar, pois sofrem inúmeros medos e problemas de 
relacionamento com outras crianças e adultos. É prudente, todavia, não se concluir 
que todas as crianças com problema de aprendizagem escolar são difíceis ou 
anormais. Sobretudo, não é possível pensar que 40 % dos alunos que não se 
alfabetizam na primeira série da escola brasileira não o façam devido a desajustes 
emocionais. 
Como afirmam Davis e Oliveira (2010), a relação social consiste no conjunto das 
interações entre os indivíduos e os grupos sociais, que se dá em casa e na escola. 
Com outras palavras, pode-se dizer que as atividades e trabalhos em grupo aplicados 
pelo psicopedagogo possibilitam que o educando desenvolva muitas habilidades, 
como por exemplo, a tomada de decisão, a cooperação e colaboração, o debate, o 
respeito, o compartilhamento, a delegação, a autoavaliação e a disciplina. 
Portanto, é necessário que as escolas públicas sejam de fato um espaço democrático 
de inclusão e diversidade, principalmente na educação infantil, que representa o 
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primeiro contato da criança com o meio escolar e ondese dará a primeira forma de 
socialização longe do ambiente familiar, como propõem as autoras. 
O psicopedagogo deverá perceber as possíveis dificuldades no “aprender” e a partir 
disso, desenvolver orientação pedagógica por meio de plano e projeto prático de 
integração e inclusão. E, sobretudo, é importante que o repertório do psicopedagogo 
seja amplamente diversificado, para que ambos os aspectos possam ser 
desenvolvidos. 
Para Pastorino (2002, p. 175) os profissionais da Psicopedagogia compartilham, 
desde uma posição e um olhar diferente, suas funções com outros profissionais, 
docentes e diretivos da instituição em geral; também com todos os envolvidos nos 
atos educacionais, pais, familiares, pessoal das instituições com funções não 
docentes, profissionais de outras áreas que integram sua equipe de referência. Isso 
exige do psicopedagogo uma postura que leve em conta, em primeiro lugar, seu 
compromisso ético e deontológico para os demais e para si mesmo, em forma crítica 
permanente, o que não exclui a consideração do projeto ideológico e político que rege 
a sociedade e a educação. 
Diante dessa visão, o que se pode interpretar com as palavras de Pastorino é que o 
psicopedagogo deve oferecer variadas possibilidades e diversos métodos para que o 
professor possa desenvolver e contribuir para a formação do aluno. O psicopedagogo 
precisa avaliar constantemente o papel dos educadores na sala de aula a fim de que 
não sejam reproduzidos os valores e crenças conservadores. 
Segundo Oliveira (1996, p. 113) o grande desafio lançado à educação, hoje em dia, 
por um ambiente sociocultural em profundas e rápidas transformações, faz com que 
o educador, muitas vezes perplexo, perca seu rumo. já não consegue se afirmar, ou 
crer, no paradigma tradicional, que lhe dizia o que e como fazer, fornecendo-lhe um 
conteúdo programático estável e uma condução didática dele conhecida, 
hierarquizada. Intui, ou mesmo, chega a compreender, que precisa dominar melhor 
formas de comunicação e de expressão criativas e organizadas, sem se ater 
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predominantemente a conteúdos, hoje em dia, constantemente revistos e 
ultrapassados. 
Desde o período colonial, com a educação jesuítica, a história da educação é marcada 
por um contexto de dominação, cuja práxis opressora de amplas desigualdades 
sociais e ausência de diálogo. Freire (2011, p.65) afirma que a luta dos professores 
em defesa de seus direitos e de sua dignidade deve ser ao tratar da contradição entre 
opressores e oprimidos e sua superação, anuncia que esta superação ou libertação 
da opressão entendida como um momento importante de sua prática docente, 
enquanto prática ética. Não é algo que vem de fora da atividade docente, mas algo 
que dela faz parte. O combate em favor da dignidade da prática docente é tão parte 
dela mesma quanto dela faz parte o respeito que o profissional da educação deve ter 
à identidade do educando, à sua pessoa, a seu direito de ser. 
Observa-se que Freire refere-se à ideia de libertação da opressão com perspectiva da 
equidade no ambiente escolar para que o aluno seja capaz de desenvolver as suas 
competências. E, além disso, reconhecer que isonomia não consiste em apenas 
oferecer vaga para aluno deficiente em rede regular de ensino, mas oferecer 
condições para seu acesso e permanência com legitimidade e dignidade, com 
igualdade de direitos e respeito as suas limitações. 
Para Perrenoud (2001), deve-se observar que a capacidade de agir eficazmente em 
determinado tipo de situação é uma competência. Sendo assim, vale destacar que 
pensar que as capacidades que cada um tem para “sobreviver” à situação de crise 
também é um saber que serve de substância para complementar o processo de 
construção do conhecimento. Com isso é necessário reconhecer o seu papel na 
sociedade e, como bem afirmou Bossa (2007, p. 21): 
O objetivo do tratamento psicopedagógico é o desaparecimento 
do sintoma e a possibilidade do sujeito aprender normalmente 
em condições melhores enfatizando a relação que ele possa ter 
com a aprendizagem, ou seja, que o sujeito seja o agente da sua 
própria aprendizagem e que se aproprie do conhecimento. 
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Desse modo, a Psicopedagogia se relaciona com todas as disciplinas, e o 
psicopedagogo coopera com o professor, construindo um perfil avaliativo da turma, 
realizando um trabalho como os alunos e para os alunos, porquanto a intervenção do 
psicopedagogo sempre é relacionada à aprendizagem do educando, atuando na área 
clínica e/ou educacional, em conjunto com a família e a escola. 
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
A partir desta pesquisa, foi possível definir qual é a importância do psicopedagogo nas 
escolas públicas, haja vista que o trabalho do profissional de Psicopedagogia, consiste 
em auxiliar no desenvolvimento da educação escolar de forma ampla e perspicaz, 
principalmente, em momentos de fragilidade emocional e em período de pandemia. 
Com base no contexto da pandemia do COVID-19, com o aumento da pobreza no 
país, que afetou a saúde física, mental e emocional dos brasileiros, elevando o uso 
do álcool, das drogas, a violência doméstica, e entre as crianças e adolescentes, o 
trabalho infantil, a evasão escolar, a hipertensão, a obesidade e o diabetes, 
considerando que não se estabelece educação igualitária num contexto de 
desigualdade, é necessário que o psicopedagogo contribua juntamente com a escola 
na inclusão dessa parcela excluída das periferias. 
Este artigo destacou que o trabalho do psicopedagogo, nesse segmento, é detectar 
essas circunstâncias, construir metodologias adequadas a elas e trabalhar de forma 
específica de acordo com as necessidades de cada educando, auxiliando no trabalho 
de superação das suas demandas, na suplantação dos desafios e desenvolvendo de 
suas potencialidades. 
Nada obstante, não há profissionais da Psicopedagogia atuando como 
psicopedagogos dentro das escolas, e isso se dá porque não há leis que legitimem 
isso, não há investimento nessa área e a preocupação com as questões 
psicossocioeducativas ainda estão em segundo plano. 
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Dessa forma, foi possível compreender que a participação do psicopedagogo nas 
escolas públicas é de fundamental importância, pois incide na contribuição para o 
desenvolvimento da educação. Basta ver que o psicopedagogo pode desenvolver um 
trabalho inter-multi e transdisciplinar, criando projeto para auxiliar o professor, a 
escola, a família e o aluno no processo de ensino. 
REFERÊNCIAS 
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Associação Brasileira de Psicopedagogia. Disponível em: 
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escolar. Curitiba: Expoente, 2001. 
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Tradução: NevesBA. 3ª edição. Porto Alegre: Artes Médicas; 1996. 
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cumprimento da carga horária mínima anual, em razão da Pandemia da COVID-19. 
Disponível em: http://portal.mec.gov.br/pec-g/33371-cne-conselho-nacional-de-
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PL+3512/2008#:~:text=exercida%20por%20um%20profissional%20especializado,au
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[1] Pós-Graduação Lato sensu - Especialização em Educação Básica pela UERJ. Pós-
Graduação Lato sensu - Especialização em Língua Portuguesa pelo Liceu Literário 
Português. Pós-Graduação Lato sensu - Especialização em Psicopedagogia pela 
Faculdade Instituto Brasil de Ensino – IBRA - FABRAS. Graduação Lato sensu em 
Pedagogia – Licenciatura pela Faculdade Instituto Brasil de Ensino – IBRA - 
FABRAS. Graduação em Letras – Licenciatura em Língua Portuguesa e Literatura 
pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro – UERJ. 
Enviado: Junho, 2021. 
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Aprovado: Julho, 2021. 
 
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