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Áreas de Atuação Profissional
APRESENTAÇÃO
O que vem a sua mente quando você escuta ou lê “área de atuação de um arquiteto”? 
Possivelmente, você pensou em algo relacionado a projetar uma edificação residencial ou 
comercial, porém a nossa área de atuação vai muito além. Algumas áreas são compartilhadas 
com outras profissões regulamentadas e outras são privativas dos arquitetos e urbanistas, como 
projeto arquitetônico, urbanístico, projeto e execução de intervenção no patrimônio histórico 
cultural e artístico. Nesta Unidade de Aprendizagem, você vai saber mais sobre a atuação do 
arquiteto e urbanista no mercado de trabalho com enfoque na arquitetura paisagística.
Bons estudos.
Ao final desta Unidade de Aprendizagem, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
Reconhecer diferentes áreas de atuação do arquiteto.•
Diferenciar as áreas de atuação exclusivas dos arquitetos e urbanistas.•
Identificar a atuação do arquiteto no projeto paisagístico.•
DESAFIO
Gisela é proprietária de uma lanchonete localizada em um parque muito frequentado de sua 
cidade. Por conta desse volume de clientes, ela decidiu construir mais dois banheiros no seu 
estabelecimento. Para isso, contratou você como arquiteto desse projeto. A lanchonete já tem 
dois banheiros, inclusive um deles é adaptado às pessoas usuárias de cadeiras de rodas, mas eles 
se localizam no centro da lanchonete, e o acesso tornou-se difícil, principalmente para os 
clientes com necessidades especiais.
Pensando em maior comodidade, conforto e acesso aos seus clientes, Gisela selecionou uma 
área para a elaboração de um projeto de mais dois novos banheiros, sendo um deles adaptado às 
pessoas que utilizam cadeiras de rodas.
Depois de conhecer o local e de fazer suas anotações, você elaborou uma planta da situação 
atual da lanchonete e demarcou a área a ser trabalhada:
 
 
As três janelas existentes precisarão ser adaptadas na altura, porque o local desempenhava outra 
função, e a nova exige mais privacidade. Desse modo, você resolveu mantê-las, porém 
diminuindo a altura da abertura para uma janela adequada a um banheiro. Suas larguras são: 
1,00 m e 1,50 m. Duas janelas são localizadas no canto e a outra 1,20 m. A área total 
corresponde a 11,25 m2 (2,50 x 4,50 m), e a parede onde a menor janela está localizada mede 
2,90 m. A partir das informações obtidas, elabore a planta-baixa desses novos banheiros da 
lanchonete de Gisela.
INFOGRÁFICO
Embora muitas vezes os arquitetos e urbanistas sejam vistos como profissionais com área de 
atuação limitada à elaboração/desenho de projetos de construção de edificações, há diversas 
possibilidades de atuação profissional do arquiteto e urbanista.
CONTEÚDO DO LIVRO
São muitas as áreas de atuação do arquiteto e urbanista. O trecho que está selecionado a seguir é 
do livro Manual do arquiteto: planejamento, dimensionamento e projeto, base teórica desta 
Unidade de Aprendizagem. Os capítulos 2 e 7 foram destacados para sua leitura. No Capítulo 2, 
você lê a respeito das informações básicas para projetos envolvendo pessoas e espaços. Já o 
Capítulo 7 está focado em projeto de paisagismo.
Boa leitura!
TERCEIRA EDIÇÃO
MANUAL 
DO 
ARQUITETO
PLANEJAMENTO, 
DIMENSIONAMENTO 
E PROJETO
DAVID LITTLEFIELD
M
ANUAL DO ARQUITETO
PLANEJAM
ENTO, DIM
ENSIONAM
ENTO E PROJETO
TERCEIRA EDIÇÃO
ARQUITETURA/CONSTRUÇÃO
Fruto de um trabalho considerável por parte de um grande número de arquitetos, engenheiros 
e acadêmicos, Manual do Arquiteto apresenta os princípios e dados dimensionais para o 
projeto de arquitetura das mais variadas tipologias de edifi cação. Esta terceira edição está 
completamente atualizada e inclui mudanças recentes em regulamentação e prática, como a 
crescente ênfase nas questões ambientais, de forma a atender às necessidades de estudantes 
e profi ssionais de arquitetura, urbanismo, engenharia civil e construção.
Um guia completo, Manual do Arquiteto aborda os principais tipos de edifi cações, como 
aeroportos, hospitais, escolas, equipamentos industriais e esportivos, templos religiosos, 
bibliotecas, museus, hotéis e restaurantes. Para todos os casos, são fornecidos os requisitos 
básicos para os estudos preliminares do projeto de arquitetura, além de informações sobre 
planejamento e projetos complementares. Também são tratados aspectos como materiais, 
acústica, iluminação e espaços necessários para circulação e equipamentos.
Entre os diferenciais que fazem desta uma obra única no mercado brasileiro estão capítulos 
que tratam dos seguintes temas:
• A administração do escritório de arquitetura
• Custo de capital e custo de vida útil das edifi cações
• Planejamento e desenho urbano
• Acessibilidade e inclusão
• Terminais de transporte e pontos de conexão
• Estúdios de gravação de som e imagem
• Projeto de arquitetura em zonas tropicais
• Instalações prediais
• Materiais de construção
DAVID LITTLEFIELD
TERCEIRA EDIÇÃO
95379 Manual do Arquiteto.indd 1 28/3/2011 10:45:58
L778m Littlefield, David. 
 Manual do arquiteto [recurso eletrônico]: planejamento, 
 dimensionamento e projeto / David Littlefield ; tradução: 
 Alexandre Salvaterra ; revisão técnica: James Miyamoto, 
 Silvio Dias, José Barki. – Dados eletrônicos. – Porto Alegre : 
 Bookman, 2011.
 Editado também como livro impresso em 2011
 ISBN 978-85-7780-558-7
 1. Arquitetura. 2. Arquitetura – manual. I. Título.
CDU 72(035)
Catalogação na publicação: Ana Paula M. Magnus – CRB 10/2052
Informações básicas para a realização 
de projetos: pessoas e espaços 2
PONTOS-CHAVE:
• Algumas dimensões são fundamentais para o conforto e bem-
-estar das pessoas
• Ao se satisfazer a média da população, é impossível contentar 
à maioria
• Em todos os casos, devem-se considerar cuidadosamente to-
das as classes de usuários, principalmente portadores de ne-
cessidades especiais
Conteúdos:
 1 Introdução
 2 Antropometria
 3 Ergonomia
 4 Portadores de necessidades especiais
 5 Espaços para circulação
 6 Referências bibliográficas
1 INTRODUÇÃO
Este capítulo contém informações básicas que serão utilizadas para 
o projeto da maioria dos tipos de edificações. Entretanto, algumas 
questões básicas serão discutidas em capítulos posteriores. As prin-
cipais são:
• Instalações sanitárias e o espaço necessário para a realização 
das atividades: Capítulo 5
• Espaços necessários para veículos: Capítulo 31
• Projeto de espaços externos e paisagismo: Capítulo 7
• Locais para consumo de alimentos e bebidas (exceto em situa-
ções residenciais): Capítulo 17
2 ANTROPOMETRIA
2.01
A antropometria é a ciência que trata das dimensões dos seres hu-
manos. Ela está, inevitavelmente, associada à estatística, uma vez 
que a maioria das dimensões humanas varia de forma considerável. 
A antropometria é de importância crucial para os arquitetos, pois 
a base definitiva das edificações é o tamanho das pessoas que irão 
utilizá-las. As dimensões médias para adultos no Reino Unido po-
dem ser vistas em 2.1 e 2.2, mas, quase sempre, a utilização das 
dimensões médias não satisfaz à maioria dos usuários.
2.02 Distribuição padrão
Levantamentos de dados realizados entre adultos do sexo mascu-
lino indicam a curva de “distribuição padrão”: a tradicional forma 
1.790 mm
465 mm
360 mm
1.
74
0 
m
m
2.1 Dimensões médias (percentil 50) de britânicos adultos do sexo mas-
culino.
1
6
0
 
m
m
5
4
5
 m
m
4
4
0
 m
m
1.090 mm
595 mm
495 mm
9
1
0
 m
m
7
9
0
 m
m
5
9
5
 m
m
2
4
5
 
m
m
325 mm
780 mm
1
.4
2
5
 m
m
7
5
5
 m
m
1
.7
4
0
 m
m
1
.6
3
0
 m
m
720 mm
Littlefield_02.indd 27 28/02/11 16:50
28 Manual do Arquiteto: Planejamento, Dimensionamento e Projeto
de sino, baseada na estatística. 2.3 Este formato é completamente 
definido por dois parâmetros: a média e o desvio padrão. A média, 
nesse caso, é a média apresentada anteriormente. Para os objeti-
vos de um arquiteto, o desvio padrão pode ser entendido como a 
diferença entre a média, que inclui 84% da população.A porcen-
tagem inclusa é chamada de “percentil”. Em geral, os projetistas 
(com algumas exceções) buscam contentar aqueles que ficam entre 
o 5º e o 95º percentil – ou seja, eles não se preocupam com os 10% 
restantes. Em situações assim, o arquiteto é responsável por aceitar 
ou não tal decisão.
A Tabela II mostra as principais dimensões, representadas em 
2.4, para homens e mulheres que se enquadram nos percentis 5, 50 
e 95.
Levantamentos de dados realizados com grupos heterogêneos 
(como adolescentes de diferentes idades ou homens e mulheres 
em conjunto) não geram uma curva de distribuição padrão. Não 
há como prever o percentil de dimensões para essas populações, e 
é por isso que, em todo o mundo, as tabelas dividem as pessoas em 
grupos. Dentro desses grupos, as dimensões são calculadas confor-
me a média e o desvio padrão através da fórmula a seguir:
X(p) = μ + σ × z
onde: X(p) é o valor da dimensão para
 o percentil pn
 e z é um fator da Tabela I
As tabelas não apresentam o desvio padrão diretamente, mas 
ele pode ser calculado a partir dos valores do percentil 50 (ou mé-
dia) e do percentil 95. Por exemplo:
X(95) – μ = σ × 1,64 (o valor de z para p = 95)
Exemplo: Uma porta deve ser projetada para acomodar 99,9% 
dos homens britânicos. A Tabela II indica que a estatura média no 
país é de 1.740 mm, com um desvio padrão de (1.855 – 1.740) / 
1,64 = 70. Portanto, a altura que irá atender ao critério de 99,9% é 
1.740 + (70 � 3,09) = 1.956 mm – um aumento considerável sobre 
o valor de 1.855 mm que acomoda ao 95° percentil. Em ambos os 
casos, o acréscimo de mais 25 mm seria necessário devido ao uso 
de calçados (veja a Tabela III).
ponto correspondente a 
84% de homens abaixo 
desta altura
desvio 
padrão
média
alturas
1.000
1.740
2.3 Curva de distribuição padrão, curva de Gauss ou curva de sino. O eixo 
y registra o número de homens (neste exemplo) em um grupo que possuem 
a altura indicada no eixo x (dentro de um limite determinado). Em uma 
distribuição normal, a média, a mediana e a moda são iguais.
8
5
0
 m
m
7
4
0
 m
m
5
5
5
 m
m
4
0
0
 m
m
5
0
0
 m
m
1.605 mm
395 mm
155 mm
960 mm
570 mm
370 mm
1
.5
0
5
 m
m
1
.6
1
0
 m
m
1
.3
1
0
 m
m
480 mm
2
3
5
 
m
m
2.2 Dimensões médias (percentil 50) de britânicas adultas 
do sexo feminino.
705 mm
620 mm
1
.5
0
5
 m
m
1
.6
1
0
 m
m
1
.3
1
0
 m
m
Littlefield_02.indd 28 12/01/11 14:20
2 Informações básicas para a realização de projetos: pessoas e espaços 29
2.03 Vestuário
As tabelas são consistentes ao listar as dimensões de um corpo des-
pido. Aumentos devidos à variação no vestuário variam considera-
velmente, mas a Tabela III apresenta os valores geralmente aceitos.
2.04 Outras nacionalidades
Levantamentos de dimensões realizados em outros países revelam va-
riações consideráveis. Em geral, outras dimensões podem ser deriva-
das proporcionalmente da Tabela II. Para números mais precisos, de-
vem-se consultar as referências bibliográficas no final deste capítulo.
2.05 Crianças e adolescentes
A Tabela V indica as estaturas (e equivalentes) para diferentes fai-
xas etárias no Reino Unido. Nesse caso, a proporcionalidade não 
gera precisão adequada, e é preciso fazer referência a outras refe-
rências para obter as dimensões.
2.06 Idosos
As pessoas tendem a ficar um pouco mais baixas com o passar do 
tempo. Há, porém, algo mais significativo: o corpo tende a ficar 
menos flexível e encontra mais dificuldades para se adaptar a si-
tuações dimensionalmente desfavoráveis. Logo, é muito importante 
que o dimensionamento acomode os idosos sempre que possível 
– mesmo que pessoas mais jovens fiquem levemente em desvanta-
gem. A Tabela VI lista as dimensões adequadas para pessoas entre 
65 e 80 anos.
Tabela I Valores de p e z selecionados para curva de distribuição normal
p z
0,001
0,01
0,1
0,5
1
2
2,5
3
4
5
10
20
25
30
40
50
60
70
75
80
90
95
96
97
97,5
98
99
99,5
99,9
99,99
99,999
–4,26
–3,72
–3,09
–2,58
–2,33
–2,05
–1,96
–1,88
–1,75
–1,64
–1,28
–0,84
–0,67
–0,52
–0,25
0
0,25
0,52
0,67
0,84
1,28
1,64
1,75
1,88
1,96
2,05
2,33
2,58
3,09
3,72
4,26
Tabela II Dimensões de britânicos adultos
Percentis 
masculinos
Percentis 
femininos
50° 50° 95° 50° 50° 95°
De pé
 1 Estatura
 2 Altura dos olhos
 3 Altura dos ombros
 4 Altura dos cotovelos
 5 Altura das mãos (juntas)
 6 Alcance para o alto
1.625
1.515
1.315
1.005
690
1.925
1.740
1.630
1.425
1.090
755
2.060
1.855
1.745
1.535
1.180
825
2.190
1.505
1.405
1.215
930
660
1.790
1.610
1.505
1.310
1.005
720
1.905
1.710
1.610
1.405
1.085
780
2.020
95° percentil: espaço livre mínimo no pé-direito; espaço para sapatos e 
acessórios utilizados na cabeça em ocasiões apropriadas
50° percentil: altura de instrumentos visuais, avisos, etc.
5° percentil: a altura máxima de alcance frontal determina a altura do plano 
de trabalho (veja o parágrafo 302)
determina o plano de trabalho (veja o parágrafo 302)
95° percentil: altura máxima dos pontos de apoio para levantar
5° percentil: altura máxima de controles; diminua 40 mm para permitir 
apoio completo
Sentado
 7 Altura em relação ao nível do assento
 8 Altura dos olhos em relação ao nível do assento
 9 Altura dos ombros em relação ao nível 
do assento
 10 Distância entre cotovelo e ponta dos dedos
 11 Cotovelo em relação ao nível do assento
 12 Espaço para as coxas
 13 Topo dos joelhos, altura em relação ao piso
 14 Altura do poplíteo
 15 Da frente do abdômen à frente dos joelhos
 16 Nádegas – extensão do poplíteo
 17 De trás das nádegas até a frente dos joelhos
 18 Extensão para as pernas
 19 Largura do assento
850
735
540
440
195
135
490
395
253
440
540
985
310
910
790
595
475
245
160
545
440
325
495
595
1.070
360
965
845
645
510
295
185
595
490
395
550
645
1.160
405
795
685
505
400
185
125
455
355
245
435
520
875
310
850
740
555
430
235
155
500
400
315
480
570
965
370
910
795
610
460
280
180
540
445
385
530
620
1.055
435
95° percentil: assento mínimo com espaço livre; talvez seja preciso aumen-
tar o espaço para permitir acessórios de cabelo
50° percentil: altura de instrumentos visuais em relação ao nível do assento
50° percentil: altura em relação ao nível do assento para permitir o máximo 
de alcance frontal
50° percentil: alcance fácil em relação ao nível da mesa
50° percentil: altura de apoios para os braços e bancadas em relação ao 
nível do assento
95° percentil: espaço sob as mesas
95° percentil: espaço livre sob mesas em relação ao piso ou apoio para os pés
50° percentil: altura do assento em relação ao piso ou apoio para os pés
95° percentil: espaço livre mínimo para a frente no nível das coxas, a partir da 
frente do corpo ou de uma obstrução (por exemplo, escrivaninha)
5° percentil: extensão da superfície do assento, do espaldar ao limite dianteiro
95° percentil: espaço livre mínimo, do espaldar, na altura, para melhor 
postura ao sentar
5° percentil (menos de): distância máxima para controle de pés, apoio para 
os pés, etc., desde o espaldar
95° percentil: largura do assento, distância mínima entre apoios para os braços
Sentado e de pé
 20 Alcance de pega à frente
 21 Espaço entre as pontas dos dedos das mãos, 
com braços abertos
 22 Largura entre ombros, com as mãos nos quadris
 23 Largura dos ombros
 24 Profundidade de peito ou busto
 25 Profundidade do abdômen
720
1.655
865
420
215
220
780
1.790
945
265
250
270
835
1.925
1.020
510
285
320
650
1.490
780
355
210
205
705
1.605
850
395
250
255
755
1.725
920
435
295
305
5° percentil: alcance máximo confortável no nível do ombro
5° percentil: limite para alcance lateral; diminuir 130 mm para permitir a 
empunhadura total
95° percentil: espaço livre lateral em ambiente de trabalho
95° percentil: espaço livre lateral mínimo em ambiente de trabalho acima 
da cintura
Littlefield_02.indd 29 12/01/11 14:20
PONTO-CHAVE:
• O projeto dos espaços entre as edificações é tão importante 
quanto as edificações em si
Conteúdos
 1Introdução
 2 Caminhos
 3 Degraus
 4 Rampas
 5 Corrimãos
 6 Assentos
 7 Mobiliário urbano
 8 Barreiras
 9 Muros de arrimo
 10 Portões e passagens
 11 Equipamentos de recreação infantil
 12 Referências bibliográficas
1 INTRODUÇÃO
1.01
O projeto de espaços externos fora das edificações ou entre as 
mesmas, sejam elas urbanas ou rurais, públicas ou privadas, inclui 
vários elementos e exige um conhecimento considerável do local, 
dos materiais e da construção. Muitas vezes a economia resulta em 
esquemas insatisfatórios, tanto na estética quanto na praticidade.
1.02 Dimensões humanas básicas
Os requisitos espaciais de pessoas fora de uma edificação geral-
mente são semelhantes aos requisitos espaciais internos, como ilus-
trado no Capítulo 2. Uma família de seis pessoas em um gramado 
ou pátio externo ocupa um círculo de aproximadamente 4 m de 
diâmetro; se o grupo for de 10 pessoas (o maior grupo simples con-
veniente), a dimensão sobe para 6 m – o tamanho útil mínimo.
2 CAMINHOS
2.01
A capacidade física plena é uma condição temporária. A maioria das 
pessoas perde parte da mobilidade em um momento ou outro: às ve-
zes, carregando compras ou pacotes; durante a gravidez; com um tor-
nozelo torcido; uma tontura; um salto alto quebrado; ou apenas a pas-
sagem dos anos. É preciso levar isso em consideração ao projetar rotas 
de circulação, criando um projeto que seja funcional e esteticamente 
agradável, em vez de acrescentar equipamentos para “deficientes”.
2.02 Fluxo natural
Sempre que possível, os caminhos de pedestres devem seguir o fluxo 
natural. Se as conexões forem incompletas, os detalhes são de im-
portância secundária. O caminho deve ser escolhido após a análise 
do contexto do sítio e a resposta ao mesmo. A melhor maneira de 
fazer isso é esperar que os usuários façam seus próprios caminhos e, 
então, pavimentá-los, em vez de inventar novos caminhos a partir da 
elaboração de um outro projeto de paisagismo. Os caminhos devem 
incluir recantos, mas não becos sem saída, oferecendo lugares para 
que as pessoas possam parar e descansar. Deve haver coordenação 
entre o estacionamento, as áreas pavimentadas e de descanso, as en-
tradas da edificação, etc. Além disso, devem-se proporcionar assen-
tos, iluminação e sinalização apropriada.
2.03 Larguras das vias de pedestres
A largura adequada varia de acordo com o propósito do caminho, 
a intensidade do uso e a situação. Como regra prática, garanta uma 
largura de 600 mm para cada pedestre caminhando lado a lado: isso 
sugere uma largura mínima de 2 m para caminhos públicos. Porém, 
é preciso considerar as necessidades de outros usuários dos cami-
nhos que não sejam pedestres (7.1). Requisitos espaciais mínimos 
600 
800
900 
1700
1200
1150
900 mm600 mm
800 mm
1.200 mm
1.700 mm
1.150 mm
600 mm de largura – 
uma pessoa apenas
800 mm de largura – um 
carrinho de criança apenas
900 mm de largura – 
duas pessoas passam 
com dificuldade
1.700 mm de largura – dois carrinhos de criança 
ou cadeiras de roda passam com facilidade
1.200 mm de largura – duas 
pessoas passam com facilidade
1.150 mm de largura – 
carrinho de criança + criança
7.1 Características de caminhos de pedestres com diferentes larguras.
O projeto de paisagismo 7
CI/Sfb 998
UDC 712
Michael Littlewood
Michael Littlewood é arquiteto paisagista e consultor
Littlefield_07.indd 105Littlefield_07.indd 105 01/03/11 15:0501/03/11 15:05
106 Manual do Arquiteto: Planejamento, Dimensionamento e Projeto
entre muros ou cercas podem ser vistos na Figura 7.2; a Figura 7.3 
mostra um caminho em espaço aberto. Outras situações podem ser 
verificadas nas Figuras 7.4, 7.5 e 7.6.
Dificilmente os pedestres utilizarão toda a largura dos ca-
minhos. A borda adjacente a uma via pública com aproximada-
mente 75 m de largura costuma ser evitada; o mesmo acontece 
com a área contígua a uma edificação, que varia entre 0,5 e 0,75 
m (7.7). Tais limites só costumam ser utilizados em caso de con-
gestionamento.
O mobiliário urbano, que inclui árvores, frades, placas de si-
nalização, parquímetros, telefones públicos, lixeiras, fontes, escul-
turas e quiosques, pode reduzir em muito a largura do caminho. 
Preferencialmente, os artigos do gênero devem ser colocados nos 
locais que não receberam tráfego de pessoas.
2.04 Declividades
As Figuras 7.8 e 7.9 mostram critérios de declividade longitudinal 
e de declividade para vias de pedestre em diferentes circunstâncias. 
3 m se não houver 
raízes expostas
Largura do 
caminho 2-6 m 1−2m 1m
4 m se a copa da 
árvore for baixa
amplo o suficiente 
para fileira tripla
7.3 Caminho estreito em espaço aberto.
Máx. 700 mm
entre cercas vivas podadas e 
plantas herbáceas
entre cercas vivas podadas e 
plantas herbáceas
200 mm 300 mm
300 mm200 mm
400 mm
900 mm
1–4 m
1–9 m
7.4 Largura mínima de caminho entre floreiras, inadequado para carrinhos 
de bebê. Os canteiros devem ter 600 mm de largura para plantas herbáceas.
muro ou cerca
passagem 
com 
dificuldade
uma 
pessoa
duas pessoas lado a lado três pessoas lado a lado
2.200 mm 3.200 mm900 mm500 mm
7.2 Pedestres entre muros e cercas, dimensões mínimas. Acrescente 25% para movimentos livres, carrinhos de criança, cadeiras de roda e bicicletas.
700 
mm
700 
mm
2,1 m
1–8 m
3,2 m
entre cercas vivas podadas entre cercas vivas podadas
700 
mm
700 
mm
700 
mm
700 
mm
7.5 Caminho lento entre cercas vivas podadas. Os canteiros devem ter 400 
mm de largura para cercas vivas podadas.
entre eixos de troncos no 
nível do solo
entre eixos dos 
arbustos
Pavimento
ou grama
700 1.000 700
2.700
1.000 Min
1.000
2–4 m
7.6 Dimensões mínimas para pedestres entre arbustos não podados. Se 
houver carrinhos de criança, permita um espaço de 3 m entre os eixos de 
vegetação.
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7 O projeto de paisagismo 107
Os graus, ou gradientes, de declividade longitudinal consideram 
a aptidão do usuário e os objetivos do projeto. A necessidade de 
declividade transversal se baseia na necessidade de boa drenagem 
(dependendo do material do calçamento). Um calçamento poroso, 
por exemplo, não exige muito da declividade transversal em ter-
mos de drenagem; o mesmo não pode ser dito de calçamentos não 
porosos.
declividade longitudinal
dê preferência por declividades de 0–3%
declividade máxima de 5%
declividade de 5–10% é possível se
as condições climáticas permitirem
declividade de 5–8% é considerada rampa
7.8 Caminhar em uma superfície com declividade longitudinal: de prefe-
rência, no máximo 3%; o máximo admissível geralmente é torno de 5%. Há 
a possibilidade de 5–10%, dependendo do clima. Declividades de 5–8% são 
consideradas rampas.
declividade transversal
declividade transversal mínima: 1%
declividade transversal típica: 2%
declividade transversal máxima: 3%
7.9 Vias com declividade transversal: mínimo de 1% para drenagem, de-
pendendo do material do acabamento. A declividade típica é de 2%; o má-
ximo é de 3%.
2.05 Superfícies
A localização da via de pedestre e a intensidade de seu uso irão 
determinar o material da superfície e sua espessura. Algumas vias 
também são utilizadas por veículos de serviço e devem ser proje-
tadas de acordo com este uso, particularmente em relação aos de-
talhes das bordas. Diversos fatores influenciam a durabilidade do 
material de calçamento; mesmo materiais de alta qualidade podem 
gastar ou se desintegrar se forem expostos ao tráfego pesado inten-
so ou à manutenção inadequada. As irregularidades de superfície 
devem ser minimizadas.
Algumas vias ou caminhos de pedestres devem ser de alta 
resistência ao atrito, para que seu uso seja seguro. Superfícies 
altamente texturizadas geralmente exigem inclinações maiores 
para drenagem (mínimo de 2%, por exemplo); contudo, todas as 
vias devem tentar cumprir com os propósitos do projeto em qual-
quer condição climática. Atualmente, existem inúmeros padrões 
de desenho disponíveis, devido à grande quantidadede lajotas e 
elementos de pavimentação disponíveis. A cor determina o grau 
de absorção ou reflexão do calor e da luz, e esse fator deve ser 
considerado.
Os limites de uma via de pedestres são extremamente impor-
tantes, uma vez que determinam sua aparência e função. Materiais 
flexíveis, em especial, como macadame ou piso romano, exigem 
o apoio de um limite lateral; o mesmo ocorre com blocos de pavi-
mentação e tijolos.
2.06 Faixas de advertência nos pisos
Tais faixas são utilizadas para avisar pessoas com problemas de 
visão da existência de desníveis abruptos, áreas onde há trânsito 
de veículos, saídas perigosas, piscinas ou chafarizes, entre outros 
(7.10). Recomenda-se o uso dessas faixas no início e no final de 
escadas, e na frente de portas que levam às áreas de risco. Contudo, 
faixas de advertência não devem ser colocadas em saídas de emer-
gência, para que não inibam o uso das áreas de risco.
área de risco
sulcos
tiras elevadas
sentido do tráfego
descer
7.10 Blocos de pavimentação para advertência. São recursos importantes 
para avisar pessoas com problemas da visão da existência de perigos. Eles 
devem ser colocados em faixas ou em áreas grandes o suficiente para que 
sejam percebidos com facilidade.
O mobiliário urbano, incluindo as árvores, deve estar em uma 
zona definida, paralela ao limite externo das vias de pedestres, de 
forma que o caminho fique desobstruído. Uma faixa de advertên-
cia linear pode ser usada para marcar a zona em questão. A Figura 
7.11 mostra uma pessoa cega caminhando com o auxílio de uma 
bengala.
área 
junto às 
edificações
área junto 
ao meio-fio
7.7 Zonas evitadas por pedestres.
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108 Manual do Arquiteto: Planejamento, Dimensionamento e Projeto
3 DEGRAUS
3.01
As escadas são fundamentais para dar personalidade aos espaços; 
bons exemplos não faltam. Elas podem ser divididas em três grupos 
principais:
• Escadas escultóricas, que foram extraídos diretamente do solo, 
isto é, da terra ou de rochas.
• Aquelas que fazem parte de uma area construída ou de um pré-
dio; o muro de arrimo de uma edificação (geralmente formando 
um embasamento), como na Saint Paul’s Cathedral, em Londres.
• Degraus em balanço, às vezes sendo apenas alguns degraus 
entre dois níveis.
3.02 Projeto
O projeto e os materiais das escadas devem ser pensados para refor-
çar a aparência do local. Entretanto, degraus e escadas constituem 
uma barreira significativa e oferecem risco à segurança de pessoas 
com problema de visão ou locomoção. De todos os acidentes en-
volvendo pessoas com problemas de visão, 44% ocorrem em mu-
danças de nível. Coloque as mudanças de nível inesperadas fora da 
linha principal de tráfego de pedestres.
Nunca coloque apenas um degrau em um caminho, exceto no 
meio-fio. De preferência, utilize lances de, no mínimo, três degraus. 
A presença do lance precisa ser anunciada com clareza: para tanto, 
devem haver advertências visuais e texturizadas no início e no final.
3.03 Bocel
Com frequência, costuma-se incluir pequenos balanços nos pisos, 
por questões de aparência. Esta superficies protuberantes são chama-
das de bocéis e podem ser perigosas se forem grandes o suficiente 
para prender os dedos dos pés dos pedestres. Se não forem redondos, 
os bocéis também podem prender os dedos dos pés.
A Figura 7.12 mostra vários bocéis e pequenos desníveis; al-
guns deles são perigosos, principalmente para portadores de neces-
sidades especiais e, portanto, não são recomendados. O bocel de 
cada degrau deve estar claramente visível e não pode ser obscure-
cido por padrões de superfície vistosos. Deve haver uma distância 
visível entre os degraus. Degraus abertos e pequenos desníveis po-
dem causar tropeços e precisam ser usados com cuidado.
3.04 Pisos e espelhos
A inclinação de um lance de escada é fundamental para a definição 
de seu caráter. A escala dos exteriores torna problemática a existên-
cia de uma relação entre os pisos e os espelhos, mas é possível en-
contrar algumas orientações. Padrões internos, como os descritos no 
Capítulo 2, não devem ser usados externamente; degraus com tais 
proporções se tornam íngremes na descida. Além disso, as pessoas 
tendem a se mover com mais rapidez ao ar livre do que no interior 
de algum local. A facilidade com a qual os degraus podem ser usa-
dos de acordo com o andar da pessoa e seu ritmo é importante para a 
relação entre degraus e espelhos (veja a Figura 7.13).
Em situações com dimensões mínimas, é preciso determinar a 
relação apropriada entre degraus e espelhos, de forma a permitir que 
um número específico de degraus (incluindo patamares, se neces-
sário) preencha o espaço disponível. A altura mínima dos espelhos 
para escadas externas é de 112 mm; a altura máxima é de 175 mm.
A maioria dos exemplos exibe uma relação entre pisos e espe-
lhos mais generosa do que a proporção obtida através da fórmula. 
Os degraus da Acrópole, em Atenas, possuem pisos de 494 mm e 
espelho de 173 mm; os pisos da escadaria da Piazza di Spagna, em 
Roma, medem 400 × 150 mm.
3.05 Superfícies
Os materiais texturizados são os mais adequados para os pisos, pois 
dão firmeza em dias chuvosos e frios. Se forem mais claros do que 
os espelhos, tais materiais serão ainda mais eficientes, uma vez que 
os focinhos irão contrastar com a cor dominante.
3.06 Ancoragem
Embora muitos degraus não possuam ancoragem, outros possuem 
uma ou duas. Em alguns casos, eles estão engastados em muros 
685 mm
150
mm
150
mm
passo 
750
7.11 Pessoas com problemas de visão caminhando. A bengala Typhlo é uti-
lizada principalmente por pessoas com visão limitada. Ela detecta objetos 
apenas dentro de uma distância limitada. Nada deve ser projetado em uma 
via de pedestres acima de uma altura de 680 mm.
as bordas devem 
ser chanfradas
os bocéis
devem ser 
mínimos
bocel chanfrado
bordas de pisos 
chanfradas
espelho chanfrado
focinhos 
arredondados
Esses perfis são considerados 
relativamente seguros
espelhos sem bocel 
podem prender a 
ponta do calçado, 
fivelas, etc.
os bocéis proeminentes 
podem prender a 
ponta do calçado, 
fivela, etc.
os espelhos vazados 
podem prender a 
ponta do calçado, 
fivelas, etc.
Escadas com espelhos 
vazados podem ser perigosas
7.12 Diferentes perfis de degraus.
Máximo 
1,5 m
1,5 m
7.13 A altura da escada e as proporções dos patamares: devem ser construí-
dos, no mínimo, dois degraus ou, de preferência, três. Os lances longos de-
vem, preferencialmente, ser projetados em múltiplos de cinco degraus, para 
que se possa alternar os pés. Os patamares devem ser longos o suficiente 
para permitir uma cadência fácil, de três passos, no mínimo. A profundidade 
de patamares mais longos deve ser em múltiplos de 1,5 m. A altura entre os 
patamares não deve ser superior a 1,5 m, para que o patamar seguinte seja vi-
sível; alturas maiores são psicologicamente assustadoras. Se isso for inevitá-
vel, projete um patamar de, no mínimo, 20 degraus, para diminuir o cansaço.
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7 O projeto de paisagismo 109
de arrimo, principalmente quando as laterais do degrau não podem 
terminar no próprio terreno. Sempre que o lance se projetar em re-
lação a um nível do terreno ou barranco, a construção abaixo dos 
degraus deve ser estudada com cuidado.
3.07 Patamares
Lances longos são assustadores e cansativos. Os patamares devem 
ser colocados a cada 12 ou 14 degraus para possibilitar uma parada 
ou mudança de direção. A altura entre os patamares de escadas 
é um fator importante, tanto por razões psicológicas quanto por 
questões de resistência humana. A altura máxima de um lance, ou 
seja, a distância máxima entre os patamares, não deve ultrapas-
sar 1,5 m, para garantir coerência visual e uma melhor integração 
entre os níveis adjacentes. O mais indicado é que os lances sejam 
pequenos (7.14 e 7.15).
Máximo 
1,5 m
7.14 É precisover acima do patamar desde o início do lance de degraus.
pavimento texturizado
vista plana
largura mínima
largura mínima
(1,5 m)
(1,5 m)
altura máxima da escada elevação
vista
7.15 A altura vertical entre patamares deve ser minimizada para acomodar 
pessoas com pouca resistência. Note que as larguras mínimas não incluem 
a espessura da parede.
3.08 Largura dos patamares
Os patamares devem permitir que as pessoas se movimentem con-
venientemente, em especial aquelas que precisam de degraus au-
xiliares para descansar. Exceto no caso de degraus muito amplos, 
como os colocados na frente de edificações imponentes, os pata-
mares devem, no mínimo, ter a mesma largura que os degraus em 
ambas as direções dos lances aos quais servem; na verdade, podem 
ser até mais largos.
3.09 Drenagem
A água da superfície deve ser escoada dos degraus o quanto 
antes, principalmente durante o inverno, asssim eles devem ter 
uma declividade de, no mínimo, 2%. Em áreas de muitas preci-
pitações, um detalhe como o ilustrado na Figura 7.16 pode ser 
utilizado.
Os patamares são fundamentais para se moderar o fluxo de 
água escada abaixo; logo, devem incorporar sarjetas.
4 RAMPAS
4.01 Rampas de pedestres
As rampas são usadas para permitir que carrinhos de supermercado, 
cadeiras de roda e carrinhos de criança passem de um nível para outro. 
Os critérios mais importantes a serem considerados são: o ângulo da 
declividade, o tipo de superfície e a drenagem da água de superfície.
As rampas são essenciais para cadeirantes. O ângulo da de-
clividade pode variar de acordo com o local. Um ângulo inclinado 
pode ser satisfatório para distâncias curtas, mas é inaceitável para 
rampas mais extensas. Uma rampa em ziguezague que sobe um 
longo barranco precisa ser quase plana nas curvas; caso contrário, 
os gradientes no interior de tais curvas serão extremamente incli-
nados.
As rampas devem ter um patamar de, no mínimo, a cada 9 m 
(7.17). Indicações visuais e texturizadas devem ser colocadas no 
início e no final.
4.02 Inclinação
Em geral, rampas externas não devem ter mais de 5% de inclina-
ção; quando enclausuradas e protegidas, o gradiente máximo é de 
8,5%. Os acessos de veículo pela calçada são uma exceção: 12% é 
um valor aceitável, se o comprimento máximo for de 1 m.
4.03 Larguras
As larguras são determinadas de acordo com o tipo de rampa e a 
intensidade de uso. A passagem em um sentido exige uma largura 
mínima de 900 mm, sem obstáculos; por outro lado, a passagem em 
sentido duplo precisa de 1500 mm (7.18). Quando curvas tiverem 
de acontecer em patamares, é preciso garantir um espaço adequado 
para que os cadeirantes possam manobrar.
4.04 Bordas
Geralmente, uma ou ambas as laterais de uma rampa são mais altas 
ou mais baixas do que o solo adjacente. Quando a lateral for mais 
baixa do que o solo, deve haver um barranco ou muro de arrimo. 
o corrimão 
se projeta 
em relação 
à sarjeta
face da 
parede
piso
sarjeta
corte através dos pisos na parede
degrau com 
bocel se 
projeta em 
relação ao 
sulco
declividade 2%
sulco
corte através da parede e espelho
planta baixa
7.16 Em áreas de muita chuva ou geada, os degraus de um lance de escada 
devem ter um pequeno caimento para trás, com pequenas sarjetas que, por 
sua vez, escoam para sarjetas maiores no final do lance.
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110 Manual do Arquiteto: Planejamento, Dimensionamento e Projeto
A base de um barranco precisa de algum tipo de meio-fio. Quando 
a lateral for mais alta do que o solo, será preciso proteção. Para 
mais detalhes, veja a Seção 5 deste capítulo.
4.05 Revestimentos
O revestimento de uma rampa depende de sua declividade e loca-
lização. Uma rampa gramada é mais adequada para locais de uso 
mínimo e a declividade é tão suave quanto a de um jardim. Em 
um meio urbano cujas declividades são acentuadas, uma superfície 
de macadame betuminoso impermeável com agregado miúdo seria 
mais adequada. Em declividades extremas, tijolos ou blocos podem 
ser usados, juntamente a calhas de drenagem e sarjetas. A Figura 
7.19 mostra uma forma de superfície muito útil.
As superfícies devem ter aderência e meios-fios baixos (no mí-
nimo, 50 mm de altura) ao longo das bordas de rampas e patamares, 
para que possam ser detectados por bengalas.
4.06 Drenagem
A menos que seja obstruída, a água da chuva descerá uma rampa 
rapidamente; assim, os patamares são utilizados para interromper o 
fluxo. As sarjetas devem ser colocadas em locais que não prejudi-
quem pessoas ou rodas. Sulcos lineares podem ser muito úteis na 
extremidade inferior de uma rampa.
4.07 Escadarias externas e escadas rampadas
Escadarias externas são úteis em colinas, por exemplo, onde uma 
rampa seria inclinada demais. Porém, não são adequadas para ca-
deiras de roda. Degraus com altura de 50 mm são aceitáveis para 
carrinhos de bebê de vários tipos. Se for possível dar três passos em 
cada degrau (2,2 m), o gradiente atingido será de 7% (7.20).
5 CORRIMÃOS
5.01
Os corrimãos devem ser colocados em todas as escadas e rampas; 
além disso, podem ser instalados ao longo de vias de pedestres para 
auxiliar pessoas com dificuldade de locomoção. Eles são essenciais 
para segurança e apoio, e também orientam pessoas com problemas 
de visão.
Em ambientes de lazer, não é rara a utilização de cordas com 
nós a intervalos regulares como instrumentos de localização, os 
quais permitem que pessoas com problemas de visão desfrutem de 
áreas e locais até então inacessíveis.
Os corrimãos devem ser planejados desde o início e não podem 
ser vistos apenas como um fator de segurança extra. É preferível 
colocar corrimãos em ambos os lados de uma escada ou rampa, 
uma vez que algumas pessoas possuem mais força em determinado 
lado do corpo. Escadas muito largas devem ter corrimãos centrais a 
menos de 6 m de distância.
As extremidades dos corrimãos devem ultrapassar o primeiro e 
o último degrau de uma escadaria em cerca de 300–450 mm. Elas 
Mín. 
300 
mm
Máx. 10.000 mm
Mín. 
300 
mm
Sobe
Largura mínima sem 
obstáculos 1.500 mm
S
ob
e Corrimãos: diâmetro mínimo 37 mm
Corrimãos: distância mínima da parede 37 mm
Extensão mínima dos corrimãos 300 mm
Largura mínima sem 
obstáculos 1.500 mm
7.18 Critérios dimensionais para rampas com deslocamento em ambos os 
sentidos usadas por cadeiras de roda. Para deslocamento em um sentido, a 
largura mínima é de 900 mm.
Meio-fio 
de tijolo
linha do 
terreno
muro de 
arrimo
cobertura
barbacã
ladrilhos em diagonal, formando desenhos
corte
tijolos de sarjeta lisos
dreno do 
terreno
7.19 Ladrilhos com ranhuras diagonais podem ser usados para pavimentar 
uma rampa. Eles dão segurança e fazem a água da chuva escoar para os 
lados.
Máx. 9.000 mm Mín. 1.500 mm
450 mm
450 
mm
Máx. 9.000 Máx. 9.000
450 mm
450 mm
Mín. 
1.500 
mm
7.17 Rampas externas, retas e escadas em dois sentidos com patamar.
0,075 m
0,075 m
2,250
tijolos ao comprido 
assentados em concreto 
massa
ladrilhos com agregado 
exposto (texturizados)
7.20 Rampas íngremes podem ser usadas onde há tráfego de carrinhos de 
bebê e carrinhos de supermercado, mas não são adequadas para a maioria 
dos cadeirantes.
diâmetro 
25–30 mm
38 
mm
40 
mm
90
 m
m
25 
mm
25 
mm
25 
mm
25 
mm
25 
mm
7.21 Perfis de corrimãos: recomendados e não indicados. Os perfis reco-
mendados permitem que a pessoa se segure naturalmente, com segurança 
e conforto.
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7 O projeto de paisagismo 111
devem ser contínuas em patamares intermediários e devem resistir 
a 114 kg. Corrimãos devem ser fáceis e confortáveis de segurar 
(7.21). Não devem existir extremidades, bordas ou fixadores pro-
tuberantes. Se forem fixados a paredes, eles podem se projetar em 
relação a ela ou estar embutidos (7.22).
5.02 Altura
A altura dos corrimãos para rampas e degraus externos varia entre 
750 e 850 mm (7.23). Abaixo do corrimãosuperior, deve haver um 
segundo corrimão com aproximadamente 670 mm de altura ou me-
nos, de forma a atender às necessidades de crianças e a ser detecta-
do por usuários de bengalas.
750–800 mm
máx. 670 mm
declividade
7.23 Altura dos corrimãos.
6 ASSENTOS
6.01 Bancos de praça e outros tipos de assentos externos
Os assentos são importantes. São várias as razões que levam al-
guém a se sentar, e muitas pessoas acreditam que é essencial en-
contrar prontamente um lugar disponível para descansar. O local 
deve ser escolhido com cuidado. Evite situações que possam atrair 
bêbados ou mendigos.
Os bancos de praça devem ser projetados com vista ao confor-
to. A Figura 7.24 mostra a altura e o ângulo mais indicados para 
bancos de praça.
Leve em consideração as necessidades dos idosos e dos porta-
dores de necessidades especiais. Alguns, por exemplo, precisam de 
apoio para os braços quando se sentam ou levantam. É necessário es-
paço para os calcanhares na hora de se levantar de um assento (7.25).
Cadeirantes precisam de lugares fora do fluxo de pedestres 
para parar e descansar, além de um local para largar o que estive-
rem carregando. Deve haver um espaço adjacente aos bancos para 
os amigos e acompanhantes destas pessoas.
Os assentos externos devem ser projetados para facilitar a ma-
nutenção e a limpeza; os materiais devem resistir a atos de vanda-
lismo. As superfícies precisam ter caimento para o escoamento da 
água, mas não é recomendável a existência de nenhum barbacã para 
escoamento na superfície da via, pois a umidade ou o gelo podem 
constituir um perigo.
6.02 Assentos em muretas
As muretas projetadas para que as pessoas possam se sentar ge-
ralmente têm 400–450 mm de largura e 460–560 mm de altura; 
400 mm de altura é a medida mais comum (7.26). Para idosos, são 
preferíveis muretas mais altas.
mínimo 
200 mm
superfície inclinada 
para drenagem
forneça espaço para os calcanha-
res, facilitando na hora de levantar
460–560 mm
7.26 Sentar em muretas. Embora a altura das muretas possa variar, elas 
devem ser projetadas para diferentes usuários.
7 MOBILIÁRIO URBANO
7.01
O mobiliário urbano deve ser organizado com cuidado para garan-
tir a segurança e permitir o tráfego de pessoas com problemas de 
visão. Os elementos em si devem ser facilmente detectáveis por 
bengalas; se isso não for possível, a detecção se dará por meio de 
faixas de advertência. Uma superfície linear texturizada pode ser 
usada para separar uma área com mobiliário de outra que não ofe-
reça obstáculos para o tráfego de pedestres.
mínimo 
de 3 pol 
(75 mm)
superfície 
da parede 
deve ser lisa
mínimo 
de 6 pol 
(150 mm)
mínimo 
de 3 pol 
(75 mm)
espaço 
inadequado
largo demais
7.22 Fixação de corrimãos.
tábuas de madeira de lei lixadas: 
tamanho padrão 30 × 50 mm
todas as peças 
em aço zincadas 
por imersão a 
quente e pintadas
perfil de aço 
50 × 12 mm
400 mm
perna de perfil 
metálico tubular 
60 × 40 mm 
inserida em 
fundação de 
concreto com 
fck 18 MPa e 
agregado máx. 
20 mm
810 mm
760 mm
7.24 Um banco de praça adequado: produzido por GLC South Bank. Mó-
dulos de altura padronizados: 1 m, 1,5 m, 2 m, 2,5 m e 3 m. Alturas supe-
riores podem ser usadas.
VISTA LATERAL
o espaldar alto é importante para suporte
máx. 450 mm
mín. 360 mm
coloque 
apoios para 
os braços 
para facilitar 
na hora de 
levantar
forneça espaços 
para os calcanha-
res, para facilitar 
na hora de levantar
150 mm
mínimo 
400 mm
75 
mm
450–500 mm
7.25 Assento de banco de praça adequado a pessoas de força limitada. Os 
apoios para os braços e o espaço para os calcanhares são fundamentais.
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112 Manual do Arquiteto: Planejamento, Dimensionamento e Projeto
7.02 Lixeiras
Forneça tipos de lixeiras que possam ser utilizadas por portadores de 
necessidades especiais (7.27). As lixeiras abertas são as mais fáceis, 
mas permitem o acúmulo de chuva e neve. Lixeiras semiabertas im-
pedem a entrada de neve e chuva e são relativamente fáceis de ope-
rar. Os modelos com tampa dobradiça impedem a entrada de neve e 
chuva, mas muitas pessoas encontram dificuldades para utilizá-los.
máximo de 
900 entre 
o chão e a 
abertura
máximo de 
900 entre 
o chão e a 
abertura
abertas
semiabertas
tampa com dobradiça
máximo de 
900 entre 
o chão e a 
abertura
7.27 Lixeiras.
8 BARREIRAS
8.01
Os objetivos das barreiras são:
• Privacidade
• Segurança física
• Segurança patrimonial
• Definição de limites
• Controle de circulação
• Controle ambiental – clima, ruídos, etc.
• Aparência
8.02
O tipo, o tamanho e os materiais serão, em grande parte, determinados 
pelo objetivo principal (veja a Tabela I). A aparência do sítio e do local 
deve influenciar o estilo, principalmente se o terreno não for plano. 
O projeto também precisa considerar a escala, proporção, ritmo, cor 
e textura. Questões práticas – como a Building Regulations (Regula-
mentações Edilícias), levantamento dos limites, servidão, saídas em 
caso de incêndio e por motivos de segurança – e fatores econômicos, 
métodos de construção e manutenção não devem ser negligenciados.
8.03 Postes e frades
Ambos são usados principalmente para impedir que veículos inva-
dam a área de pedestres. De preferência, evite colocá-los na princi-
pal linha de fluxo de pedestres, permitindo a livre passagem deles 
(7.28).
350 
mm
500 mm 500 mm
400 mm 400 mm
250 
mm
250 
mm
225 
mm
225 
mm
225 
mm
nível 
do solo
7.28 Vários modelos de frades em concreto pré-moldado. Alguns podem 
ser obtidos em modelos alternativos, com luminárias embutidas.
8.04 Barreiras com correntes
Essas barreiras, principalmente se tiverem altura inferior a 790 mm, 
são perigosas para pedestres, ciclistas e motociclistas, uma vez que 
é difícil enxergá-las (7.29). Pessoas com problemas de visão que 
utilizam bengalas também encontram dificuldades em detectá-las, 
a menos que elas tenham uma altura inferior a 670 mm.
altura máxima dos elos 
da corrente
700 
(mín. 600)
altura 
mínima 
de 700
7.29 Barreira com correntes.
Tabela I Escolha da barreira de acordo com a função
Tipo de barreira Barreira 
física (se-
gurança)
Barreira 
visual (pri-
vacidade)
Bar-
reira 
sonora
Anteparo 
contra o 
vento
Para con-
figurar 
espaços
Resis-
tência
Dificuldade 
de transpo-
sição
Perma-
nência Observações
Árvores × ✓ × ✓ ✓ Alta × Alta
Muros: tijolo, pedra, 
concreto
✓ ✓ ✓ (i) ✓ ✓ Alta × Alta (i) A localização e o tamanho devem ser ade-
quados
Cercas: madeira ✓ ✓ ✓ (i) ✓ ✓ Baixa X(ii) Baixa (i) A localização e o tamanho devem ser ade-
quados
Cercas: concreto pré-moldado 
com tábuas de madeira
✓ ✓ ✓ ✓ ✓ Média X(i) Média (i) Depende do projeto
Cercas: concreto 
pré-moldado com arame
✓ × × × ✓ Alta ✓ Média
Metal: ferro forjado 
e aço doce
✓ × × × ✓ Alta X(i) Alta (i) Depende do projeto
Cerca de tela metálica 
ou elos metálicos
✓ × (i) × × ✓ Média ✓ (ii) Média (i) Os elos metálicos podem ser uma barreira 
visual direcional, por exemplo, cercas reluzen-
tes em autoestradas
(ii) Elos metálicos se tela for grande
Alambrado com mourões ✓ × × × ✓ Média ✓ Média
Gradil ✓ (i) × × × × Média ✓ Baixa (i) Funcionam apenas para quem obedece às leis
Cercas vivas ✓ × (i) × ✓ (ii) ✓ Média ✓ Média (i) Apenas se forem muito altas
(ii) Se altas o suficiente
Valas ✓ × × × × Alta ✓ Baixa
Mata-burro ✓ × (i) × × × Alta × Alta (i) Para animais
Cercas vivas, arbustos ✓ (i) ✓ × ✓ ✓ Média × Média (ii) Com espinhos, por exemplo, espinheiro, 
abrunheiro
Frades × × × × ✓ Alta ✓ Média
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esta Unidade de Aprendizagem. Na Biblioteca Virtual 
da Instituição, você encontra a obra na íntegra.
DICA DO PROFESSOR
Roberto Burle Marx é um dos grandes nomes do paisagismo brasileiro, conhecido e considerado 
mundialmente, desenvolveu mais de 2.000 jardins e criou um grande acervo no Rio de Janeiro. 
Assistaao vídeo a seguir e saiba mais sobre sua vida e sobre algumas de suas obras.
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EXERCÍCIOS
1) Uma das áreas de atuação profissional do arquiteto e urbanista é a elaboração do 
projeto arquitetônico paisagístico. Ao desenvolvê-lo, alguns pontos devem ser 
observados na elaboração dos caminhos. Analise as questões a seguir e indique a que 
INCORRETA. 
A) A largura adequada dos caminhos relaciona-se com o seu propósito.
B) Ao projetar os caminhos, incluir recantos é uma estratégia arriscada, pois cria lugares 
propícios ao mau uso e perigosos.
C) As placas, os bancos, as lixeiras e as árvores fazem parte do mobiliário urbano.
D) O material utilizado na construção do caminho varia conforme a sua função, assim como a 
declividade varia conforme o material.
E) O grau de reflexão e de absorção deve ser considerado na escolha do material para o 
caminho.
2) As escadas e as rampas estão presentes em alguns dos projetos paisagísticos, porém 
elas exigem algumas observações para a sua elaboração. Assinale a alternativa que 
está de acordo com essas observações. 
A) A quantidade de degraus não importa, desde que a escada seja dividida em patamares para 
descanso.
B) O material utilizado não é relevante, desde que sejam atendidas as orientações de 
instalação de cada piso.
C) As rampas para pedestres devem ter uma inclinação mínima de 6 % e máxima de 12 %.
D) Como as escada, as rampas devem ter um patamar de descanso a cada 5 m.
E) Recomenda-se o uso das faixas de advertências antes e após as escadas.
3) No projeto paisagístico, as barreiras podem ter várias funções, como privacidade, 
controle de ruído e controle de circulação. Para cada função, existe uma barreira 
adequada para o melhor ou correto desempenho dessa função. A seguir, são citados 
alguns tipos de barreiras que podem ser utilizadas e suas características. Assinale a 
correta.
A) As cercas com cobogó são eficientes barreiras contra o vento.
B) O frade é um tipo de gradil que pode ser utilizado, desde que em altura de boa visibilidade.
C) As árvores podem ser utilizadas, sendo uma ótima opção quando se pretende criar uma 
barreira contra ruídos.
D) Nos postes com correntes, a altura das correntes deve ser adequada para ser detectada pela 
bengala Typhlo.
E) Os muros são excelentes contra os ventos; como barreira contra os ruídos, deixam a 
desejar.
4) Os muros de arrimo são utilizados para conter a terra em projetos com mudança 
abrupta de nível ou quando não há espaço suficiente para uma aclividade suave. 
Existem vários tipos de murro de arrimo e um deles é feito com pedras amarradas 
dentro de gaiolas ou cestas de metal. Assinale a alternativa que corresponde a esse 
tipo.
A) Terra armada.
B) Muro de cantaria.
C) Gabião.
D) Muros em fogueira.
E) Muro de arrimo de madeira.
5) Assinale a alternativa INCORRETA a respeito do projeto paisagístico.
A) O projeto de paisagismo pode ser realizado interna e/ou externamente nas edificações.
B) No dimensionamento dos equipamentos, utilizamos a antropometria e a ergonomia.
C) Ao projetar um caminho rente à rua e dimensioná-lo conforme a função que se espera, 
devemos considerar a largura total útil ao pedestre.
D) O mobiliário urbano deve ser organizado e detectável pelas bengalas ou por uso das faixas 
de advertência.
E) As lixeiras semiabertas são relativamente fáceis de manusear pelos portadores de 
necessidades especiais, além de evitar o acúmulo de água da chuva.
NA PRÁTICA
A antropometria, ciência que estuda as medidas do corpo humano, é muito utilizada em todas as 
áreas de atuação do arquiteto e urbanista, inclusive no projeto paisagístico no dimensionamento 
dos caminhos e no desenho do mobiliário, juntamente com a ergonomia. Mas o que é 
ergonomia?
Ergonomia é a relação entre o homem e seu ambiente laboral, considerando as dimensões do 
corpo humano em situações variadas, como dirigir um carro, sentar-se confortavelmente em 
uma praça, utilizar um computador ou lavar uma louça, incluindo também situações de trabalho, 
por exemplo, as posições para se sentar adequada e confortavelmente.
 
 
A ABNT NBR 13966 delibera sobre classificação, características físicas, dimensionais e 
requisitos para móveis de escritórios.
SAIBA MAIS
Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do 
professor:
Burle Marx: Um Pé de Quê?
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Entrevista Roda Viva: Oscar Niemeyer
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Burle Marx: Escritório de paisagismo
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Galeria da Arquitetura | Hotel TW Guaimbê - Alex Hanazaki Arquitetura Paisagística
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Galeria da Arquitetura | Córrego do Antonico - MMBB Arquitetos
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WATERMAN, T. Fundamentos de paisagismo.

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