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Tópico 10 - Desenho de cobertas (cálculo de inclinação) circulação vertical_ escadas

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Prévia do material em texto

Desenho de cobertas (cálculo de 
inclinação) circulação vertical: 
escadas
Apresentação
As coberturas são construções propostas para proteger edifícios de intempéries, e as escadas, 
estruturas que possibilitam a circulação vertical em projetos arquitetônicos. Esses são dois 
importantes elementos arquitetônicos. Em ambas as abordagens, é preciso conhecer os conceitos 
técnicos relacionados às definições da estrutura em si. Para as coberturas, mais especificamente 
aquelas formadas por telhados, o cálculo de inclinação, e para as escadas, as diretrizes de 
dimensionamentos.
Nesta Unidade de Aprendizagem, você verá como representar graficamente tais elementos de 
acordo com as convenções técnicas que são, grosso modo, o canal de comunicação entre os 
diversos profissionais relacionados ao edifício, do projeto à execução.
Bons estudos.
Ao final desta Unidade de Aprendizagem, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
Reconhecer o cálculo de inclinação de coberturas.•
Definir o cálculo para o dimensionamento de escadas.•
Identificar a representação gráfica de coberturas e de escadas.•
Desafio
Um grande escritório acaba de firmar com você um contrato de trabalho, em que o período é de 
experiência, mas os problemas são reais. Dentre as inúmeras questões já encaminhadas à sua mesa, 
a mais recente e urgente trata da acessibilidade de um edifício institucional, especificamente, uma 
escola.
O edifício, composto por planta térrea e mais dois pavimentos, consiste em dois volumes 
conectados horizontalmente por passarelas e verticalmente por rampas. Ele foi entregue há alguns 
meses e já atende a um número expressivo de alunos do ensino médio.
A questão que demanda urgência trata da incapacidade do acesso em atender o fluxo de alunos nos 
horários de entrada e saída. Segundo o diretor, acumula-se um volume expressivo de alunos no 
primeiro andar, gerando tumulto, o que para uma escola é um problema grave.
O seu desafio consiste em construir uma escada entre o térreo e o primeiro andar, com pelo menos 
dois metros de largura, na área denominada em planta como D1. O trabalho deve ser apresentado 
em planta em escala, com ao menos um corte e um memorial descritivo.
Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino!
Infográfico
Escadas são mecanismos tridimensionais que permitem transitar entre níveis diferentes de uma 
realização arquitetônica. São elementos do dia a dia que se tornam quase imperceptíveis.
Veja, no Infográfico, as principais características das escadas. 
Aponte a câmera para o 
código e acesse o link do 
conteúdo ou clique no 
código para acessar.
https://statics-marketplace.plataforma.grupoa.education/sagah/d43cbbdd-3e5e-4232-9b7f-8dd356a6ef7c/9248af77-82d3-49fb-be7c-61c6691406e1.jpg
Conteúdo do livro
Escadas e coberturas são dois importantes elementos arquitetônicos: as coberturas, construções 
propostas para proteger edifícios de intempéries, e as escadas, estruturas que possibilitam a 
circulação vertical em projetos arquitetônicos. 
No capítulo Desenho de coberturas (cálculo de inclinação) e circulação vertical: escadas, da 
obra Desenho técnico arquitetônico, você verá como representar graficamente tais elementos, de 
acordo com as convenções técnicas que são, grosso modo, o canal de comunicação entre os 
diversos profissionais relacionados ao edifício, do projeto à execução.
Boa leitura. 
DESENHO TÉCNICO 
ARQUITETÔNICO
Wylliam Myckel Copini
 
Desenho de coberturas 
(cálculo de inclinação) e 
circulação vertical: escadas
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
 � Reconhecer o cálculo de inclinação de coberturas.
 � Definir o cálculo para o dimensionamento de escadas.
 � Identificar a representação gráfica de coberturas e de escadas.
Introdução
As coberturas, construções propostas para proteger edifícios de intem-
peres, e as escadas, estruturas que possibilitam a circulação vertical em 
projetos arquitetônicos são importantes elementos arquitetônicos. Para 
ambas as abordagens existem conceitos técnicos relacionados às de-
finições da estrutura em si, para as coberturas, mais especificamente 
aquelas formadas por telhados, o cálculo de inclinação; e para as escadas, 
as diretrizes de dimensionamos. 
Neste capítulo, você verá como representar graficamente esses ele-
mentos de acordo com as convenções técnicas, que são, a grosso modo, 
o canal de comunicação entre os diversos profissionais relacionados ao 
edifício, do projeto à execução.
Coberturas
A cobertura é um dos elementos fundamentais na arquitetura e está, de certa 
forma, relacionada à gênese do ofício. A essa estrutura, incumbe-se a função, 
indispensável em muitos casos, de proteção. Peter Neufert (1998, p. 80) clas-
sifica os telhados como: “[...] construções destinadas a proteger os edifícios 
da ação das intempéries como chuva, vento, frio e calor”. Pode-se concluir 
que, ao tratar do telhado como uma “construção” e não uma etapa, ele agrega 
a esse elemento um alto valor (Figura 1). 
Figura 1. Elementos primordiais de um edifício. 
Fonte: Ching e Binggeli (2013, p. 18–19).
Deve-se considerar, também, o caráter estético e expressivo deste elemento, 
afinal, trata-se do coroamento do edifício. As características culturais e tem-
porais que, por se tratar de um elemento com infinitas técnicas e formas de 
desenvolvimento, serão selecionadas por condicionantes, como a disponibili-
dade de mão de obra e materiais, clima, orçamento, bom gosto, etc. 
Vamos adotar o entendimento de Peter Neufert (1998) e tratar do elemento 
cobertura como uma construção. Esta construção pode ser analisada em dois 
grandes grupos: as formadas por elementos planos, como lajes; e as formadas 
por estruturas e revestimento, exemplificados por telhados.
Desenho de coberturas (cálculo de inclinação) e circulação vertical: escadas2
Coberturas formadas por laje também possuem revestimentos, que variam de mantas 
sintéticas a elementos verdes, como em um terraço jardim. Apesar de não entrar no 
nosso escopo, vale mencionar que lajes planas também possuem inclinações, pouco 
significativas e dificilmente perceptíveis a olho nu, e precisam, assim como em todo 
piso, evitar que a água empoce. Para isso, faz-se uso de pequenas inclinações que 
direcionam o escoamento.
Como mencionado, existe uma significativa variedade de estruturas e 
revestimentos que podem definir a construção das coberturas. As estruturas, 
predominantemente constituídas por madeira, aço ou concreto armado, variam 
entre treliçadas, arcos, tesouras, suportes triangulares ou lajes inclinadas. Essas 
estruturas sustentam (ou tencionam no caso das membranas) revestimentos 
constituídos por madeira, palha, cerâmica, fibrocimento, concreto, entre outros. 
O exemplo da Figura 2 apresenta as estruturas da cobertura:
No processo de construção, a superestrutura se eleva a partir da subestru-
tura, seguindo o mesmo caminho utilizado para transmitir suas cargas. 
[...] O sistema estrutural é necessário para sustentar a pele da edificação, 
bem como seus pisos internos e paredes externas e internas; além disso, 
transfere as cargas impostas para a subestrutura. [...] A pele ou vedação 
externa de uma edificação (composta pela cobertura e pelas paredes exter-
nas, janelas e portas) fornece proteção e abrigo para os espaços internos da 
edificação. [...] A superestrutura, ou o comprimento vertical da edificação 
acima das fundações, é formada pelas vedações externas e pela estrutura 
interna que define a forma da edificação, bem como por seu leiaute e sua 
composição espaciais (CHING, 2015, p. 24).
3Desenho de coberturas (cálculo de inclinação) e circulação vertical: escadas
Figura 2. Elementos que constituem uma cobertura típica formada por estrutura e 
revestimento.
Fonte: Ching (2015, p. 24).
Inclinação de cobertura
A inclinação de uma cobertura do tipo telhado será definida pela relação entre 
o tipo do revestimento (leia-se o material e o tamanho da peça) e o compri-mento da área a ser coberta. Essa informação costuma ser especificada pelo 
fabricante, mas você verá um pouco mais sobre essa questão. 
Desenho de coberturas (cálculo de inclinação) e circulação vertical: escadas4
A inclinação definida para um determinado tipo de cobertura não tem 
relação direta com o material que o compõe, mas sim com o tamanho de cada 
peça. Pode-se afirmar que quanto menor for a peça, maior será sua inclinação. 
Isso acontece porque para cada peça existe uma carga de água a ser escoada, 
então, se uma cobertura for constituída por uma única peça a inclinação será 
x%. Agora, se a cobertura for composta por duas peças ou mais, a peça inferior 
precisará escoar a sua carga e a carga da peça superior e, assim por diante, 
demandando uma inclinação maior. 
Isso influencia na inclinação, pois, presumidamente, quanto maior for o 
número de peças, maior será o esforço para um escoamento fluido, porque 
corre-se o risco da água “retornar” por de baixo da peça superior e, inevita-
velmente, causar infiltração.
Cálculo
A inclinação de um telhado será especificada em ângulos ou porcentagem, 
convencionalmente especifica-se em porcentagem pela simplicidade dos cálcu-
los, sobretudo, aqueles realizados durante a execução. Mas, afinal, o que isso 
significa? Significa que a inclinação se dará pela relação entre o comprimento 
da base e a altura do ponto mais alto do telhado, leia-se da cumeeira, como 
você pode ver na Figura 3.
Figura 3. Cálculo básico de inclinação por % e por graus.
Parece simples, não é? Pois bem, como mencionado, os fabricantes e for-
necedores costumam especificar a inclinação dos seus produtos, o que torna 
o trabalho muito mais fácil. Vale lembrar, contudo, que os revestimentos 
possuem inclinação mínima e máxima, e que, à medida que a base fica mais 
longa, a inclinação aumenta. Na Tabela 1, você verá as inclinações, que são 
uma média e podem, inevitavelmente, variar.
5Desenho de coberturas (cálculo de inclinação) e circulação vertical: escadas
Tipo Ângulo Porcentagem
Telha cerâmica tipo francesa 18/22° 32/40%
Telha cerâmica tipo romana 17/25° 30/45%
Telha cerâmica tipo colonial 11/14° 20/25%
Telha cerâmica tipo plan 11/17° 20/30%
Telha cerâmica tipo 
germânica
15/90° 25% até a fixação 
vertical
Telha de fibrocimento 
tipo ondulada
5/10° 9/18%
Telha de fibrocimento 
tipo modulada
3° 5%
Telha de fibrocimento 
tipo canalete
2° 3%
Tabela 1. Especificações de telhas
É relevante mencionar que inclinações superiores às citadas na Tabela 1 
são possíveis, mas implicam a amarração do revestimento na estrutura. 
Não é raro que profissionais utilizem telhas onduladas de fibrocimento, translúcidas ou 
metálicas para executar o revestimento vertical de edifícios. Os resultados térmicos, 
acústicos e estéticos não são os mesmos alcançados com madeira ou alvenaria, mas, 
ainda assim, podem apresentar excelentes resultados. Acesse o link a seguir para ver 
um exemplo de construção com telhas metálicas.
https://goo.gl/SYnKQt
Representação gráfica de coberturas
Veja a seguir o detalhamento da representação gráfica de coberturas em cada 
um dos tipos de plantas e um exemplo na Figura 4.
Desenho de coberturas (cálculo de inclinação) e circulação vertical: escadas6
 � Em planta baixa: todos os elementos relevantes naquele pavimento, 
mas não inclusos na seção, devem ser lançados com linhas tracejadas, 
devidamente nomeadas, incluindo a cobertura. 
 � Em planta de cobertura:
 ■ utilize texturas para representar o revestimento escolhido. Na dúvida, 
use texturas simples e evite poluir o desenho;
 ■ apresente linhas médias marcando o encontro de planos com incli-
nações diferentes na cobertura, seja ela um telhado, uma laje plana, 
em curva, ou mesmo uma membrana, além de indicar a inclinação 
em graus ou porcentagem e de apontar a direção do caimento.
 � Em planta de locação e implantação: não são desenhadas com o 
intuito de detalhar a cobertura, como o próprio nome diz, descrevem ou 
amarram o edifício no terreno, mas não devem, por não ser o propósito, 
deixar de representar corretamente a cobertura. Insira lá informações 
como direção da inclinação e a hachura especificada. Seguindo os 
mesmos princípios da planta de cobertura.
 � Em plantas de corte: 
 ■ quando a intersecção inclui a cobertura — coberturas formadas por 
estruturas e revestimentos devem ter o desenho das peças previstas em 
corte, no entanto, seu detalhamento deverá ser feito em plantas espe-
cíficas. Se sua cobertura incluir uma laje, descreva a composição das 
múltiplas camadas, e adote, caso os materiais apresentem espessuras 
insignificantes, uma espessura representativa. Assim, o responsável 
pela execução compreenderá integralmente o objeto em questão;
 ■ quando a intersecção não passa pela cobertura — a representação 
gráfica será como em uma elevação, não insira informações, ela 
está em segundo plano.
 � Em plantas de elevação e perspectivas: descrevem um edifício fina-
lizado. Não contemplam informações técnicas.
Figura 4. Representação gráfica da cobertura. 
7Desenho de coberturas (cálculo de inclinação) e circulação vertical: escadas
Escadas
As escadas são elementos arquitetônicos que nos permitem mover entre dife-
rentes níveis de um edifício. Suas possíveis configurações, ou seja, as diversas 
maneiras como podem ser inseridas no ambiente determinam o percurso e 
o espaço que ela ocupará. Entre as inúmeras questões relevantes no dimen-
sionando de uma escada, duas costumam se destacar: segurança e conforto. 
Veja, na Figura 5, os elementos de uma escada. O guarda-corpo se compõe 
pelo balaústre e pelo corrimão. O patamar é o espaço plano situado entre os 
lances. Cada degrau se compõe por espelho e piso, sendo o bocel a pequena 
saliência formada pela sobreposição do piso sobre o espelho.
Figura 5. Elementos típicos de uma escada.
Fonte: Adaptada de Aria Arquitetura (2018, documento on-line). 
É impossível negar o caráter estético da escada, pois, quando bem planeja-
dos, são elementos escultóricos que nos prestam, além da sua função locomotora 
básica, um passeio pelo ambiente. Segundo Francis Ching e Corky Binggeli 
(2013, p. 212): a tridimensionalidade das escadarias “pode ser explorada 
quando uma pessoa as trata como uma escultura, seja livre em um espaço ou 
fixa em um plano de parede”.
Desenho de coberturas (cálculo de inclinação) e circulação vertical: escadas8
Variações
Existem inúmeras formas de construir uma escada. Como você viu, costuma-se 
considerar com relevância o conforto e a segurança, mas essas são caracte-
rísticas que se situam dentro de um propósito efetivamente decisivo. Para 
exemplificar, o conforto tem relação direta com o fluxo de pessoas que, por 
sua vez, determina as principais dimensões de uma escada. Já a segurança 
varia com o propósito, por exemplo, escadas residenciais serão consideradas 
seguras se bem dimensionadas e protegidas, diferente de escadas de incêndio, 
que compõe uma rota de fuga e precisam ser desenhadas atendendo rigorosa-
mente a inúmeros pré-requisitos. 
Entre outros fatores que induzem a construção de uma escada, podemos 
citar o orçamento, que define a técnica e os materiais; a função e a disponi-
bilidade espacial, que definem o estilo e o modelo; e o fato do ambiente ser 
aberto ou fechado, bem como as questões estéticas relacionadas ao projeto 
como um todo, ou seja, a linha arquitetônica a seguir. Observe um exemplo 
na Figura 6.
Figura 6. Em edifícios públicos costuma-se ver com mais frequência projetos de escada que 
buscam incorporar um caráter escultórico ao volume, como no Centro Georges Pompidou, 
projetado pelos arquitetos Renzo Piano e Richard Rogers.
Fonte: pisaphotography/Shutterstock.com.
9Desenho de coberturas (cálculo de inclinação) e circulação vertical: escadas
O link e o código a seguir trazem um artigo que apre-
senta interessante seleção de escadas construídas 
com a evidente intenção de agregar valor estético 
ao espaço onde estão inseridas.
https://goo.gl/UJ9oZjConsiderações
Antes de abordar os cálculos de dimensionamento de uma escada, é necessário 
considerar alguns pontos. 
1. As normas técnicas relevantes para o dimensionamento de escadas a 
serem consultadas: no Brasil a norma brasileira (NBR) nº 9.077/2001 
trata das saídas de emergência e a NBR nº 9.050/2015 trata das normas 
de acessibilidade (ASSOCIAÇÃO..., 2001; 2015).
2. Fórmula de Blondell: definida pela equação 63 cm ≤ 2E + P ≤ 64 cm. 
Em que, E representa o espelho ou altura do degrau e P a pisada. Essa 
equação, reinterpretada pela NBR nº 9.050, adota uma pequena variação, 
em que 2E + P é menor ou igual a 65 cm, e não 64 como no original 
(ASSOCIAÇÃO..., 2015).
3. Código de obras de uma cidade: não raramente, pode definir a fórmula 
para as dimensões mínimas e máximas dos espelhos e pisadas (nor-
malmente uma variação da fórmula de Blondell), a sua largura, além 
de particularidades variadas.
4. Corpo de bombeiros: pode especificar limites mínimos e máximos, 
tal como o código de obras, no entanto, normalmente se restringem a 
espaços institucionais e comerciais e a rotas de fuga.
Outro ponto importante, refere-se ao espaço disponível e, consequente-
mente, ao trajeto que a escada assumirá. Aqui, será definido se a escada será 
reta, em L, em U, helicoidal, em lance curvo ou em configurações menos 
usuais ou mais específicas, como escadas em T, escadas Santos Dummont 
ou do tipo marinheiro. Além disso, é definido se o espaço permitirá que sua 
escada tenha patamares de descanso. 
Desenho de coberturas (cálculo de inclinação) e circulação vertical: escadas10
Feitas as considerações iniciais, passa-se ao cálculo, que definirá, em 
resumo: o número de espelhos e sua altura, o número de pisos e seu compri-
mento e a largura. A largura, salvo possíveis particularidades de um plano 
diretor ou normas do corpo do bombeiro, terá, para residências 80 cm (o 
mínimo recomendável), e para espaços comerciais e institucionais 120 cm 
(determinados por norma). 
Dimensionamento
Inicialmente, definimos o número de degraus (d), que é a relação entre o 
tamanho do espelho (e) e o vão a ser vencido (h). Lembre-se de não confundir 
o vão, que é a distância de um piso a outro, com o pé direito, que é a distância 
do piso à laje.
Exemplo:
d = 17 / h = 300 cm | e = 300/17 = 17,65 
Na sequência, para definir a largura das pisadas (p), usaremos uma varia-
ção da equação de Blondell, estabelecida pela NBR nº 9.050, em que temos:
0,63 m ≤ p + 2e ≤ 0,65 m
Pisos (p): 0,28 m ≤ p ≤ 0,32 m
Espelhos (e): 0,16 m ≤ e ≤ 0,18 m
Aqui, é necessário definir o coeficiente, uma variação entre 63 e 65 cm, 
em que convencionalmente é adotado 64 cm, logo: 
0,63 m < p + 2e < 0,65 m | p + 2e = 64 cm | p = 64 – 2 · 17,65 | p = 
28,7 cm
Agora, definidos o espelho e a pisada, e temos o comprimento mínimo 
da escada, ou seja, a soma de todas as pisadas sem incluir base e patamares.
p · d = comprimento mínimo | 28,7 · 17 = 4,88 metros. 
Obs.: o número de pisadas dá escada é sempre o número de degraus me-
nos 1, isso acontece porque o último degrau é o piso do andar superior. Essa 
informação é relevante, caso sua escada não utilize o mesmo material do 
piso superior. 
Recomenda-se que, tanto para a base como para os patamares, se houver, 
seu comprimento seja equivalente a largura da escada, então, se adotarmos 
11Desenho de coberturas (cálculo de inclinação) e circulação vertical: escadas
o mínimo (recomendável) para escadas residenciais, a base e os patamares 
terão 80 cm quadrados. No entanto, vale atentar para um detalhe pertinente, a 
equação de Blondell define o comprimento ideal da pisada com base no ritmo, 
portanto, é coerente que a base e os patamares tenham como comprimento, 
múltiplos da pisada. 
Neste nosso exemplo, temos definidos: 
Altura do vão = 300 cm
Número de degraus = 17
Altura do espelho = 17,65 cm
Comprimento da pisada = 28,7 cm
Comprimento mínimo total (sem incluir a base) = 488 cm
Representação gráfica de escadas
Veja a seguir o detalhamento da representação gráfica de escadas em cada 
um dos tipos de plantas e um exemplo na Figura 7.
 � Em planta baixa:
 ■ seguem os mesmos princípios dos demais elementos arquitetônicos, 
portanto, são representados com linhas médias todos os degraus loca-
lizados abaixo da secção e, com linhas tracejadas, todos os localizados 
acima. Uma linha de ruptura na diagonal divide as duas representações;
 ■ os degraus são numerados de baixo para cima, incluindo os projetados;
 ■ uma seta indica a direção de subida da escada, ela parte do primeiro 
degrau até o último visível na planta; 
 ■ as cotas marcam o comprimento de um dos degraus, o comprimento 
dos lances, o comprimento dos patamares, a largura da escada e o 
posicionamento do corrimão;
 ■ marca-se o nível do piso e o nível dos patamares, se houverem. 
 � Nas plantas de corte:
 ■ se a intersecção incluir a escada, represente com linhas grossas 
o corte e com hachuras seu preenchimento. Caso prefira, a NBR 
nº 6.492/1994 exemplifica a representação de algumas texturas em 
corte (ASSOCIAÇÃO..., 1994);
 ■ se a intersecção não incluir a escada, represente com linhas médias, 
como em uma vista;
 ■ marca-se o nível dos pisos e dos patamares, se houver.
Desenho de coberturas (cálculo de inclinação) e circulação vertical: escadas12
Figura 7. Representação gráfica de escadas em planta, em vista e em corte.
1. Sabemos que as coberturas do tipo 
telhados, aquelas constituídas de 
estruturas e revestimento, variam 
sua inclinação de acordo com o tipo 
de revestimento e o comprimento 
da base. O valor dessa inclinação 
pode ser lançado em planta, como 
uma porcentagem ou como grau. 
Conhecendo essa informação é 
correto afirmar que: 
a) para uma cobertura com telha 
cerâmica do tipo francesa, 
constituída de duas águas de 4 
metros de base cada, a fabricante 
especificou um caimento de 
32%, portanto, a altura da 
cumeeira é de 2 metros.
b) para uma cobertura com telha 
cerâmica do tipo colonial, 
constituída de quatro águas de 3 
13Desenho de coberturas (cálculo de inclinação) e circulação vertical: escadas
metros de base cada, a fabricante 
especificou uma inclinação 
de 11°, portanto, a altura da 
cumeeira é de 1,65 metros.
c) para uma cobertura com telha 
cerâmica do tipo germânica, 
de comprimentos variados, 
a fabricante especificou uma 
inclinação máxima de 100%, 
ou seja, as alturas de cumeeiras 
podem chegar até a equivalência 
do comprimento de base.
d) coberturas revestidas com 
telhas de fibrocimento do tipo 
ondulada necessitam de uma 
inclinação mínima de 30%, ou 17°.
e) coberturas revestidas com 
telhas de fibrocimento do tipo 
ondulada apresentam um ótimo 
escoamento, o que permite 
um caimento insignificante, 
cerca de 3% para até 5 metros 
de comprimento de base.
2. A razão pela qual revestimentos de 
cobertura constituídos por telhas 
apresentam inclinações variadas 
tem relação com o número de 
peças necessárias para cobrir toda 
a base. O formato e o material 
que a constituem obviamente 
interferem no resultado, mas, de 
uma forma resumida, podemos 
dizer que quanto mais peças 
forem necessárias, maior será a 
inclinação. Compreendendo essa 
questão, é correto dizer que:
a) a variação do ângulo de 
inclinação de um determinado 
tipo de telha se deve, entre 
outras questões, a relação do 
comprimento de base com 
o comprimento da peça.
b) telhas cerâmicas, de um 
modo geral, demandam 
inclinações mais acentuadas 
devido ao seu peso.
c) a significativa capacidade de 
absorver agua é a razão pela qual 
as telhas cerâmicas demandam 
uma inclinação acentuada.
d) a baixa inclinação especificada 
para telhas de fibrocimento 
se deve a sua capacidade 
de repelir a água.
e) o caimento especificado pelo 
fabricante para um determinado 
tipo de telha não varia com 
o comprimento de base.
3. Os cálculos de dimensionamento 
de uma escada, ou seja, aqueles 
que irão definir qual a altura do 
espelho e o comprimento das 
pisadas são feitos depois de 
tomadas as decisões relacionadas,principalmente, ao uso e à legislação 
vigente, ao caráter estético e 
escultórico, ao espaço disponível 
para o percurso e ao orçamento 
e técnicas disponíveis. Sabendo 
disso, qual alternativa está correta?
a) A legislação vigente mencionada 
no enunciado são a NBR nº 
9.077, que trata das saídas 
de emergência e a NBR nº 
9.050/2015, referente às 
normas de acessibilidade.
b) A NBR nº 9.050/2015, que orienta 
sobre a acessibilidade, sugere a 
largura mínima de uma escada 
residencial como sendo de 
80 cm e especifica a largura 
mínima para edifícios comerciais 
e institucionais como 120 cm.
c) Para edifícios comercias, a NBR 
de acessibilidade define, para 
escadas, que a largura mínima 
deva ser equivalente a três vezes 
o comprimento da pisada.
Desenho de coberturas (cálculo de inclinação) e circulação vertical: escadas14
d) Em um edifício institucional, 
ao tratar uma escada como 
um elemento escultórico, é 
possível subjugar exigências 
técnicas como larguras 
mínimas e corrimões.
e) Ao falar de espaço 
disponível para o percurso, o 
enunciado está se referindo 
à distância de piso a piso.
4. Todos nós já experienciamos, em 
algum momento, uma escada 
visivelmente fora do compasso, 
o que acontece por ela não estar 
proporcionalmente ajustada para 
evitar esse desconforto. Para 
isso, é comum utilizar a equação 
de Blondell, que é definida pela 
relação de proporcionalidade 
entre a largura da pisada e a 
altura do degrau. O propósito 
é simples, dar ritmo ao fluxo e 
tornar a experiência confortável. 
Conhecendo esse princípio, 
assinale a alternativa correta.
a) Em síntese, a equação de 
Blondell define o comprimento 
da pisada como equivalente ao 
dobro da altura do degrau P = 2e.
b) O número de degraus é sempre 
definido pela altura do vão 
dividido pela altura do degrau.
c) Segundo a equação de Blondell, 
a largura de uma escada é 
definida pela relação da altura 
do degrau com o comprimento 
da pisada 2 (e + p) = L.
d) A equação de Blondell define 
que a base e os patamares de 
uma escada tenham sempre 
o equivalente a três vezes o 
comprimento da pisada.
e) Para manter o fluxo fluido de 
uma escada, é recomendável 
que o comprimento da 
base e dos patamares, se 
houverem, seja um múltiplo 
do comprimento da pisada.
5. Sabe-se que a representação gráfica 
em um projeto arquitetônico 
segue regras bem específicas por 
uma razão muito simples: ela é o 
um canal de comunicação entre 
as diversas áreas relacionadas ao 
desenvolvimento e à execução de 
um projeto. Sabe-se, também, que 
a representação gráfica de escadas 
segue os mesmos princípios dos 
demais elementos arquitetônicos, 
portanto, elas estarão lá, em 
cada desenho que a contemple. 
De acordo com essa afirmação, 
assinale a alternativa correta.
a) Em planta baixa, as escadas são 
representadas com linhas médias, 
do primeiro ao último degrau, 
degraus numerados partindo de 
baixo para cima e com uma seta 
marcando a direção de subida. 
b) Ao representar uma escada em 
planta baixa, deve-se enumerar 
os degraus de cima para baixo, 
além de indicar com uma 
seta a direção de descida.
c) Em planta baixa, o correto 
é cotar o nível de todos os 
degraus até a altura da secção. 
d) O corrimão, elemento essencial 
para a segurança de uma escada, 
deve estar presente em todos 
os desenhos, ainda que não 
esteja devidamente detalhado.
e) As cotas devem sempre marcar, 
um a um, o comprimento dos 
degraus, o comprimento dos 
lances, o comprimento dos 
patamares, a largura da escada e 
o posicionamento do corrimão.
15Desenho de coberturas (cálculo de inclinação) e circulação vertical: escadas
ARIA ARQUITETURA. Dicionarq. 2018. Disponível em: <https://www.pictasite.com/
post/BeHPF05BeFx>. Acesso em 24 maio 2018.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6492. Representação de projetos 
de arquitetura. Rio de Janeiro: ABNT, 1994.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 9050. Acessibilidade a edi-
ficações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos. Rio de Janeiro: ABNT, 2015.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 9077. Saídas de emergência 
em edifícios. Rio de Janeiro: ABNT, 2001.
CHING, F. D.; BINGGELI, C. Arquitetura de interiores ilustrada. 3. ed. Porto Alegre: Book-
man, 2013.
NEUFERT, P. Arte de projetar em arquitetura. 17. ed. São Paulo: GG, 1998.
Leituras recomendadas
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 8403. Aplicação de linhas 
em desenhos - Tipos de linhas - Larguras das linhas - Procedimento. Rio de Janeiro: 
ABNT, 1984.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10126. Cotagem em desenho 
técnico – Procedimento. Rio de Janeiro: ABNT, 1998.
CHING, F. D. Arquitetura: forma, espaço e ordem. 3. ed. Porto Alegre: Bookman, 2013.
ETERNIT. Catálogo técnico: fibrocimento. 2018. Disponível em: <http://www.eternit.
com.br/downloads/catalogos/catalogo-eternit-fibrocimento.pdf>. Acesso em: 18 
maio 2018.
YAZIGI, W. A técnica de edificar. 15. ed. São Paulo: Pini, 2016. 
Desenho de coberturas (cálculo de inclinação) e circulação vertical: escadas16
Encerra aqui o trecho do livro disponibilizado para 
esta Unidade de Aprendizagem. Na Biblioteca Virtual 
da Instituição, você encontra a obra na íntegra.
Conteúdo:
Dica do professor
Telhados são tipos de coberturas formados por estrutura e revestimento. Nas palavras de Neufert 
(1998, p. 80), são "construções destinadas a proteger os edifícios da ação das intempéries como 
chuva, vento, frio e calor."
Na Dica do Professor, você irá conhecer como se constitui um madeiramento clássico de telhado, 
suas principais peças e funções próprias dentro do conjunto.
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Exercícios
1) É sabido que as coberturas do tipo telhados, aquelas constituídas de estruturas e 
revestimento, variam sua inclinação de acordo com o tipo de revestimento e o comprimento 
da base. O valor dessa inclinação pode ser lançado em planta, como uma porcentagem ou 
como grau.
Conhecendo essa informação, é correto afirmar que:
A) para uma cobertura com telha cerâmica do tipo francesa, constituída de duas águas de 4 
metros de base cada, a fabricante especificou um caimento de 32%. Para tal, a altura da 
cumeeira é de 2 metros.
B) para uma cobertura com telha cerâmica do tipo colonial, constituída de quatro águas de 3 
metros de base cada, a fabricante especificou uma inclinação de 11°. Para tal, a altura da 
cumeeira é de 1,65 metros.
C) para uma cobertura com telha cerâmica do tipo germânica, de comprimentos variados, a 
fabricante especificou uma inclinação máxima de 100%, ou seja, as alturas de cumeeiras 
podem chegar até a equivalência do comprimento de base.
D) coberturas revestidas com telhas de fibrocimento do tipo ondulada necessitam de uma 
inclinação mínima de 30%, ou 17°.
E) coberturas revestidas com telhas de fibrocimento do tipo ondulada apresentam um ótimo 
escoamento, o que permite um caimento insignificante, cerca de 3% para até 5 metros de 
comprimento de base.
2) A razão pela qual revestimentos de cobertura constituídos por telhas apresentam 
inclinações variadas tem relação com o número de peças necessárias para cobrir toda a base. 
O formato e o material que a constituem, obviamente, interferem no resultado, mas, de uma 
forma resumida, podemos dizer que quanto mais peças forem necessárias, maior será a 
inclinação.
Compreendendo essa questão, é correto dizer que:
A) a variação do ângulo de inclinação de um determinado tipo de telha se deve, entre outras 
questões, à relação do comprimento de base com o comprimento da peça.
B) telhas cerâmicas, de um modo geral, demandam inclinações mais acentuadas devido ao seu 
peso.
C) a significativa capacidade de absorver agua é a razão pela qual as telhas cerâmicas demandam 
uma inclinação acentuada.
D) a baixa inclinação especificada para telhas de fibrocimento se deve àsua capacidade de 
repelir a água.
E) o caimento especificado pelo fabricante para um determinado tipo de telha não varia com o 
comprimento de base.
3) Os cálculos de dimensionamento de uma escada, ou seja, aqueles que irão definir qual a 
altura do espelho e o comprimento das pisadas, são feitos depois de tomada uma série de 
decisões relacionadas, principalmente, ao uso e à legislação vigente, ao caráter estético e 
escultórico, ao espaço disponível para o percurso e ao orçamento e às técnicas disponíveis.
Sabendo disso, qual das alternativas abaixo está correta?
A) A legislação vigente mencionada no enunciado compreende duas normas técnicas: a NBR 
9077, que trata das saídas de emergência, e a NBR 9050/2004, referente às normas de 
acessibilidade.
B) A NBR 9050/2004, que orienta sobre a acessibilidade, sugere a largura mínima de uma 
escada residencial como sendo de 80 cm, e especifica a largura mínima para edifícios 
comerciais e institucionais como sendo de 120cm.
C) Para edifícios comerciais, a NBR de acessibilidade define, para escadas, que a largura mínima 
deve ser o equivalente a três vezes o comprimento da pisada.
D) Em um edifício institucional, ao tratar uma escada como um elemento escultórico, é possível 
subjugar exigências técnicas como larguras mínimas e corrimões.
E) Ao falar de espaço disponível para o percurso, o enunciado está se referindo à distância de 
piso a piso.
Todos nós já nos deparamos, em algum momento, com uma escada visivelmente fora do 
compasso. Isso acontece porque ela não está proporcionalmente ajustada. Para evitar esse 
desconforto, é comum fazer uso da equação de Blondel, definida pela relação de 
proporcionalidade entre a largura da pisada e a altura do degrau. O propósito é simples: dar 
ritmo ao fluxo e tornar a experiência confortável.
4) 
Conhecendo esse princípio, assinale a alternativa correta.
A) Em síntese, a equação de Blondel define o comprimento da pisada como equivalente ao 
dobro da altura do degrau. P = 2e.
B) O número de degraus é sempre definido pela altura do vão dividido pela altura do degrau.
C) Segundo a equação de Blondel, a largura de uma escada é definida pela relação da altura do 
degrau com o comprimento da pisada. 2( e+p ) = L.
D) A equação de Blondel define que a base e os patamares de uma escada tenham sempre o 
equivalente a três vezes o comprimento da pisada.
E) Para manter o fluxo fluido de uma escada é recomendável que o comprimento da base e dos 
patamares, se houver, seja um múltiplo do comprimento da pisada.
5) Sabe-se que a representação gráfica em um projeto arquitetônico segue regras bem 
específicas por uma razão muito simples: ela é o canal de comunicação entre as diversas 
áreas relacionadas ao desenvolvimento e à execução de um projeto. Sabe-se também que a 
representação gráfica de escadas segue os mesmos princípios dos demais elementos 
arquitetônicos, portanto, elas estarão lá, em cada desenho que as contemple.
De acordo com essa afirmação, assinale a alternativa correta.
A) Em planta baixa, escadas são representadas com linhas médias do primeiro ao último degrau; 
degraus numerados partindo de baixo para cima e com uma seta marcando a direção de 
subida.
B) Ao representar uma escada em planta baixa, deve-se enumerar os degraus de cima para 
baixo, além de indicar com uma seta a direção de descida.
C) Em planta baixa, o correto é cotar o nível de todos os degraus até a altura da seção.
D) O corrimão, elemento essencial para a segurança de uma escada, deve estar presente em 
todos os desenhos, ainda que não esteja devidamente detalhado.
E) As cotas devem sempre marcar, um a um, o comprimento dos degraus, o comprimento dos 
lances, o comprimento dos patamares, a largura da escada e o posicionamento do corrimão.
Na prática
Um dos objetivos, talvez o principal deles, de uma cobertura é proporcionar proteção contra o 
tempo, seja sol ou chuva. No primeiro caso, basta que bloqueie a luz e a radiação, objetivo 
relativamente simples de alcançar. No segundo, é necessário fazer com que a água flua livremente 
e, para isso, é preciso entender exatamente o que acontece na superfície do telhado.
Para cada tipo de cobertura, há um ângulo específico de inclinação e isso acontece porque o 
tamanho da peça influencia a fluidez da água.
Mas como exatamente isso acontece? Veja a questão mais de perto, no Na Prática a seguir. 
Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para 
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https://statics-marketplace.plataforma.grupoa.education/sagah/24a2e921-67de-4231-a170-0c89897c68ad/74733c93-0906-4896-8df2-ece25ee3b3da.jpg
Saiba +
Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do professor:
Guia de telhados e coberturas: 26 tipos de telhas, chapas e 
membranas para seus projetos.
Você viu que a inclinação de uma cobertura é definida pelo tipo de revestimento que será utilizado 
e que essa informação é disponibilizada em suas especificações técnicas. Mas será que você sabe o 
quão diversificado esse material pode ser? Leia o texto com algumas das muitas opções de 
revestimento disponíveis no mercado.
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Técnicas construtivas do período colonial – II.
As coberturas com telhas cerâmicas são uma característica bem marcante da colonização latina e 
estão, indiscutivelmente, presentes em todo o território nacional. Basta uma andada pelo interior e 
se verá telhas portuguesas. Quer saber um pouco mais sobre suas técnicas construtivas aplicadas a 
coberturas? Leia o texto.
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https://www.archdaily.com.br/br/892900/guia-de-telhados-e-coberturas-26-tipos-de-telhas-chapas-e-membranas-para-seus-projetos
https://coisasdaarquitetura.wordpress.com/2010/09/06/tecnicas-construtivas-do-periodo-colonial-ii/

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