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DERRAME PLEURAL 1 DERRAME PLEURAL FISIOPATOLOGIA Pressão hidrostática Pressão oncótica capilar Pressão negativa intrapleural Permeabilidade capilar Fluxo linfático pulmonar 💡 normalmente pequena quantidade de líquido é produzido e reabsorvido no espaço pleural RADIOGRAFIA derrame livre DERRAME PLEURAL 2 redução da expansibilidade → atalectasia (colapso dos alvéolos) mediastino desvido contralateralmente (grande derrames instalados rapidamente) derrame loculado parábula com covexidade. fibrose → lojas pleurais → derrames antigos derrame infrapulmonar acúmulo de líquido na pleura diafragmatica derrame intercisural DERRAME PLEURAL 3 acúmulo de líquido entre as cisuras horizontais 💡 Incidência de laurell: decúbito lateral com raios horizontais (derrame pleural livre) (onde não tem TC...) ULTRASSONOGRAFIA Diferenciar derrame pleural de espessamento pleural (sequela → sinequia pleural) DERRAME PLEURAL 4 💡 asbesto é utilizado principalmente na fabricação de produtos de cimento- amianto (telhas, caixas d’água, placas, tubulações), materiais de fricção (pastilhas de freio, embreagens), materiais de vedação (gaxetas), tintas, pisos, materiais plásticos e produtos têxteis como mantas, lonas e tecidos resistentes ao fogo (refratários) → 1 causa de fibrose e sinequia pleural Diferenciar derrame livre de derrame loculado Exame a beira do leito Punção de derrames pequenos ou loculados derrame multiloculado CT DE TÓRAX Diferenciar derrame pleural de espessamento pleural (sequela → sinequia pleural) Diferenciar derrame livre de derrame loculado Avaliar doeças paraquimatosas associadas Pulção de derrames pequenos ou loculados Exame contrastado DERRAME PLEURAL 5 SEMIOLOGIA Som maciço à percurssão Ausência de FTV à palpação Abolição de MV à ausculta Egofonia (voz caprina na ausculta da voz) AVALIAÇÃO DO DERRAME (PUNÇÃO) ASPECTO amarelo pálido (transudato? confirmar lab) amarelo-citrino (exsudato? confirmar lab) (inflamação, tuberculose, neoplasia) sanguinolento-100.000/mm3 (TEP, neoplasia, trauma) DERRAME PLEURAL 6 💡 TODOS OS DERRAMES NEOPLÁSICOS SÃO SAGUINOLENTEOS purulento achocolatado → efusão sanguinolenta de longa duração; ruptura de abcesso hepático leitoso (QUILOTÓAX) → O quilotórax ocorre pelo acúmulo de linfa no espaço pleural, podendo resultar de obstrução da drenagem linfática, de lesão do ducto torácico ou do aumento da produção linfática. → neoplasia, infecção, trauma, TVP 💡 A fístula peritôniopleural secundária a diálise peritoneal é uma complicação rara. Os pacientes desenvolvem derrame pleural pela passagem do líquido da cavidade peritoneal para o espaço pleural através de um defeito no diafragma. Na maioria das vezes, o derrame pleural é unilateral, à direita, caracterizado como transudato. 💡 Infecção por Aspergillus pro voca uma co loração Pret a no liquido pleura l. DERRAME PLEURAL 7 💡 Os neutrófilos quase sempre estão ausentes nos transudatos. Se, em vez disso, houver neutrófilos em uma efusão transudativa, então o achado será sugestivo da existência de 2 condições subjacentes, como IC e uma efusão parapneumônica. LABORATÓRIO 1. BIOQUÍMICA → glicose -2/3 da glicemia (glicose mais baixa na doença reumatóide, tb, empiema) → DHL, proteína 2. CITOLOGIA ONCÓTICA → avaliação da neoplasia pleural 3. BACTERIOLOGIA → gram e cultura com TSA, micológico direto, cultura para fungos 4. CITOLOGIA GLOBAL → transudato (<1.000 cel/cm3) ou exsudato → linfocitose (TB, linfoma, neoplasia), → neutrofilia (pneumonia, empiema >aumento dos polimorfonucleares) 💡 outros exames: pH <7,3 → empiema / amilase → pancreatite, pseudocisto de panc, malignidade / ADA → Tb, linfoma, empiema 💡 acidose do líquido pleural é definida por um pH menor que 7,3 e por no mínimo 0,15 unidades de pH a menos do que o pH do sangue arterial periférico. DERRAME PLEURAL 8 💡 em casos de pneumonia bacteriana aguda, embolia pulmonar aguda com infarto e pancreatite aguda – condições que levam os pacientes a procurarem tratamento médico ainda no início do curso clínico do distúrbio –, a efusão é predominantemente neutrofílica (pop.celular inicial). Nas doenças de início insidioso (p. ex., malignidade e tuberculose), é esperado que o exsudato apresente predominância de linfócitos (após 2 semanas) 💡 ADA adenosina deaminase → grande quantidade em linfócitos e monócitos ativados Doença reumatoide não tratada ou TB → pseudoquilotórax (cristais de colesterol) Quilotórax → presnça de triglicérides > 100 mg/dl TRANSUDATO X EXSUDATO CRITÉRIOS DE LIGHT Proteína pleural/proteína soro ≥ 0,5 DHL pleura/DHL soro ≥ 0,6 DHL pleural ≥ 2/3 do valor serico (preencher 1 dos critérios) DERRAME PLEURAL 9 DERRAME PLEURAL 10 passagem do líquido da cavidade peritoneal para o espaço pleural através de um defeito no diafragma. → hemodiálise peritoneal A síndrome de Dressler (SD) consiste em quadro clínico de pericardite secundária a injúria cardíaca e pericardiotomia 💡 Se o quadro clínico for compatível com derrame transudativo e o resultado da análise do líquido pleural mostrar exsudato, especialmente com valores limítrofes (p. ex. relação de proteínas = 0,51 ou relação de LDH = 0,62) e paciente em uso de diurético, pode-se tratar de falso positivo para exsudato. Deve-se aplicar outro marcador com maior especificidade: albumina sérica – albumina do líquido pleural ≤ 1,2 (especificidade 92%) proteínas totais sérica – proteínas totais do líquido pleural < 3,1 QUILOTÓRAX >110 mg/dl de triglirides neoplasias → linfomas e carcinomas Trauma Tb, sacoidose, amiloidose, LAM (?) BIÓPSIA DE PLEURA DERRAME PLEURAL 11 estudo anátomo-patológico (HE/imuno-histoquímica Coloração de Zielh-Nilsen > BK) Cultura para BK, fungos 💡 granulona com necrose caseosa → TB PLEURAL ALGUMAS CAUSAS TUBERCULOSE PLEURAL 90% unilateral líq. amarelo-citrino ou serohemorrágico exudato c/ predomínio linfocitário ADA (adenosina deaminase) > 40 unidades por litro BK no liq pleural positivo em só 5% e cultura em 25% 😢 Biópsia pleural Raras células mesoteliais: Processos inflamatÛrios e infecciosos, com exceÁ„o da tuberculose, facilitam sua descamaÁ„o promovendo concentraÁıes que, por vezes, se configuram como grumos celulares. INSUFICIÊNCIA CARDÍACA causa mais frquente transudato bilateral (88%) DERRAME PLEURAL 12 quando unilateral mais à direita DP associado a outros achatos de icc DP pós cirurgia de revascularização miocárdica DERRAME PARAPNEUMÔNICO em 36-57% das pneumonias piora o prognóstico exsudato com predomínio neutrofílico qualquer bactéria pode causar derrame; não sugere etiologia específica toracocentese para estabelecer etiologia e estadio do derrame DERRAME NEOPLÁSICO maciço, volumoso neoplasia de pulmão, mama, ovário, TGI, linfoma DHL muito alta CItologia oncótica, biópsia, toracoscopia derrame paramaligno (s/ célula neoplásica na cavidade + ?) ALGUNS TRATAMENTOS PLEURODESE indicado em DP recidivante Cirurgião causa inflamação nos folhetos parietal e visceral para que eles fiquem aderidos → acaba com a cavidade pleural Uso de agentes esclerosantes TORACOCENTESE DE ALÍVIO alívio da dispnéia DERRAME PLEURAL 13 DP neoplásico → expc de sobrevida < 1 mês Vol máx 1,5l Possível complicação: Edema pulmonar de re-expansão (quando tira muito líquido) Amiodarona → antiarritmico vasodilatador bromocriptina → inibe secreção de prolactina
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