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TCC I I PRISCILA

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6
	
UNIVERSIDADE ANHANGUERA
UNIDERP
 BAGÉ
CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
 PRISCILA DE MOURA - 2358426908 
A IMPORTACIA DA REFORMA PSIQUIATRICA E CONSOLIDAÇAO DOS CENTROS DE REFERENCIA PSCOSSOCIAL (CAPS)
 
BAGÉ-RS
 2021
 
PRISCILA DE MOURA - 2358426908
 
 A IMPORTACIA DA REFORMA PSIQUIATRICA E CONSOLIDAÇAO DOS CENTROS DE REFERENCIA PSCOSSOCIAL (CAPS)
 
 
Trabalho apresentado ao Curso de Serviço Social do Centro de Educação a Distância - CEAD da Universidade Anhanguera UNIDERP, para disciplina Trabalho de Conclusão de Curso I.
 Tutora à Distância: Josi da Costa Gaffre
	
BAGÉ-RS 2021
 DEDICATORIA
Dedico este trabalho a tal pessoas
 AGRADECIMENTO
 SUMÁRIO
1.	INTRODUÇÃO	7
2.	OBJETIVO	10
2.1Objetivo Geral	10
2.2Objetivos Específicos	10
3.	JUSTIFICATIVA	10
4.	METODOLOGIA	12
5.	DESENVOLVIMENTO	13
5-1. UM BREVE HISTÓRICO DA LOUCURA	13
5-2. HISTÓRIA DA REFORMA PSIQUIATRICA NO BRASIL	16
5-3. CONHECER AS POLITICAS DE SAÚDE MENTAL NO BRASIL.......................................................................................................................18
5-4. COM A REFORMA PSIQUIATRICA BRASILEIRA O SERVIÇO SOCAIL TEVE GRANDE DESAFIOS...,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,..,22
5-5. A IMPORTANCIA DA CONSOLIDAÇAO DOS CAPS..........................................................................................................................26
6.	CONSIDERAÇOES FINAIS	29
7. REFERENCIA BIBLIOGRAFICA	31
	
 	
 RESUMO 
Este trabalho possui como objetivo de compreender a importância da Reforma Psiquiátrica, com suas possibilidades e desafios do assistente social inseridos no campo da saúde mental, mais precisamente no Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) Para tanto, discutiu-se as fases do tratamento destinado à loucura desde os primórdios das civilizações, fazendo alusão a marcos histórico, tais como os tratamentos proferidos por Phillipe Pinel e o atual modelo pensado por Franco Basaglia. A importância da construção e apreensão da política de saúde mental pelos profissionais que se inserem nessa área, bem como a importância da sociedade civil na formulação e avaliação dessas políticas com a finalidade de construir respostas eficazes para este segmento. A partir daí, avalia-se a importância dos assistentes sociais nessa política, evidenciando quais suas contribuições a partir dos suportes teórico-metodológicos, ético-político e técnicooperativo que respaldam a profissão, nos mais diversos campos socio-ocupacionais, dentre eles no campo da saúde mental.
 Palavras-chaves: Saúde mental, Serviço Social, reforma psiquiátrica, centro de referencia psicossocial (CAPS) 
 ABSTRACT
This work aims to understand the importance of the Psychiatric Reform, with its possibilities and challenges of the social worker inserted in the field of mental health, more precisely in the Psychosocial Care Center (CAPS). madness since the dawn of civilizations, alluding to historical landmarks, such as the treatments given by Phillipe Pinel and the current model thought by Franco Basaglia. The importance of the construction and understanding of mental health policy by professionals in this area, as well as the importance of civil society in the formulation and evaluation of these policies in order to build effective responses for this segment. From there, the importance of social workers in this policy is assessed, showing their contributions from the theoretical-methodological, ethical-political and technical-operational supports that support the profession, in the most diverse socio-occupational fields, among them in the field of mental health.
 Keywords: Mental health, Social work, psychiatric reform, psychosocial reference center (CAPS) 
 1-INTRODUÇÃO
O presente trabalho de conclusão de curço-TCC tem objetivo bibliográfico de reflexões acerca das trajetórias, limites e desafios colocados para o assistente social no campo da saúde mental. O intuito central é compreender o fazer profissional no Centro de Atenção Psicossocial (CAPS), como também expor quais as principais possibilidades de enfrentamento das expressões da questão social encontradas neste ambiente. 
A doença mental é um transtorno de ordem psíquica presente na sociedade desde as mais antigas civilizações. Apesar de ser reconhecida atualmente como uma patologia, durante vários séculos criava-se uma cultura com diversos mitos a respeito da doença, e com isto, excluíam-se as pessoas com transtorno mental do convívio em sociedade. 
Com a ausência de cuidados específicos direcionados as este grupo, de acordo com Passos e Amstalden (2012) era comum que estes acabassem realizando mendicância pelas ruas, principalmente quando pertenciam as camadas mais populares. Com o avanço e desenvolvimento da sociedade capitalista, esse tipo de atividade foi se tornando indesejada, pois se pregava a idéia de “higienização social” com o banimento do convívio social. Neste sentido, as pessoas com doença mental ficavam à margem de uma sociedade excludente, sendo privada da interação com amigos e familiares. Diante desta constatação, no século XVIII, surge um novo modelo de tratamento destinado à loucura. 
Nesta forma inédita de combate aos desdobramentos doença mental, previa-se a criação de hospitais destinados apenas à internação de pessoas com transtornos psíquicos, deste modo surgiu e se propagou pela Europa a criação de diversos manicômios. Os grandes hospitais psiquiátricos cumpriam com a sua função original de retirar do convívio em sociedade as pessoas com doença mental, uma vez que, estas eram internadas para tratamento e com isto eram afastadas das ruas das cidades em ascensão às quais teriam que ficar livres de fatores indesejáveis, com a omissão ao invés do fornecimento de tratamento adequado para esta questão. (PASSOS E AMSTALDEN, 2012). 
O tratamento direcionado a loucura nos manicômios se constituía demasiadamente em violação dos direitos humanos, pois para conter surtos psicóticos eram utilizados métodos que causavam dor e sofrimento, tais como choques, camisas de força, banhos frios, isolamento, entre outros castigos físicos e psíquicos. 
É possível compreender que este modelo de tratamento baseado no isolamento da pessoa com doença mental, não se tinha a pretensão de realizar os cuidados necessários que os pacientes necessitavam, a real intenção era eliminar do convívio social as pessoas que sofriam com transtornos psíquicos, por meio do isolamento em hospitais psiquiátricos, e com isto, omitia-se os desdobramentos referentes a esta questão, ou seja, escondia o real problema. 
Em meio as constantes violações nos direitos das pessoas acometidas por doença mental, no século XX foi difundida por toda e Europa, e posteriormente, implantada no Brasil, uma forma mais humanitária destinada ao tratamento da loucura. O tratamento hospitalar e manicomial foi sendo substituído poruma rede de atenção ambulatorial e os pacientes mais graves em surto psicótico, seriam atendidos em hospitais gerais. 
Com a chegada desse novo modelo de tratamento no Brasil, tem-se que o mesmo foi propagado em um momento de grande efervescência dos movimentos sociais no país que havia saído de um longo e intenso momento de cerceamento de liberdade provocado pela ditadura Militar. 
Deste modo, surge o Movimento dos Trabalhadores em Saúde Mental (MTSM), no final de década de 1970. O intuito do movimento, composto principalmente por trabalhadores em saúde e membros da sociedade civil era de difundir um modelo mais humanizado para o tratamento das pessoas com doença mental, substituindo os hospitais psiquiátricos por tratamento ambulatoriais e denunciando a mercantilização da loucura nos serviços prestados pela rede privada de saúde. (VASCONCELOS ET AL, 2009). 
Todos estes avanços conquistados a partir do lançamento questão da loucura na cena pública, através de pautas reivindicadas pelo MTSM, na tentativa de alcançar soluções viáveis e humanitárias direcionadas ao tratamento da doença mental, colaborou para que esta luta adquirisse visibilidade e alcançasse conquistas significativas como a lei 10.216, sancionada no ano de 2001, a qual dispõe sobre os direitos das pessoas portadoras de doença mental e redireciona o modelo de assistência em saúde mental. 
Com todas essas significativas mudanças de rompimento com o modelo de tratamento voltado para o isolamento e abandono das pessoas com doença mental, ainda há inúmeros desafios para que todas as formas de preconceito e descaso sejam erradicadas da sociedade. Na atualidade, luta-se para que não haja um retrocesso diante das conquistas já efetivadas, principalmente diante da ofensiva neoliberal a qual, segundo Iamamoto (2004), 
sustenta que a os serviços públicos organizados através dos princípios da universalidade e gratuidade provocam o superdimensionamento nos gastos públicos. Somados a estes fatores oriundos da perspectiva neoliberal está o relativo avanço da privatização dos serviços públicos, como também a exaltação do terceiro setor, os quais trazem a baila questões da responsabilidade civil por parte da sociedade, bem como das empresas capitalistas por meio de programas sociais. 
Com um passado repleto pela barbárie e os desdobramentos advindos da privatização dos serviços públicos com enxugamento da máquina pública, é perceptível que os avanços da Luta Antimanicomial não conseguiram erradicar todos os desdobramentos das questões que abarcam o universo das pessoas que possuem doença mental e necessitam ter seus direitos efetivados. A partir destas constatações, enxergou-se que a doença mental, bem como o tratamento destinado às pessoas diagnosticadas com esta patologia se constitui como uma latente expressão da Questão Social, a qual teve um passado repleto de violação de direitos humanos, apesar de ser possível observar significativos.
Nesta linha de raciocínio, é perceptível que os assistentes sociais atuam nas mais incisivas manifestações da questão social, tal como elas se expressam na vida dos diversos segmentos das classes subalternas em suas relações com o bloco de poder, como também com as iniciativas coletivas pela conquista, na busca pela efetivação e ampliação pelos direitos de cidadania e nas correspondentes políticas públicas. (IAMAMOTO, 2012).
2- OBJETIVOS
Com o processo da reforma psiquiátrica e a criação dos Centro de Atençao Psicossocial (CAPS), contribuiu para a construção e consolidação de um novo modelo de saúde mental no Brasil?
2-1. Objetivo Geral
Mostrar, através do levantamento bibliográfico, o papel dos Centro de Atenção Psicossocial na saúde mental brasileira e sua expansão e consolidação.
2-2. Objetivos Específicos
a) Levantar informações sobre a atuação da rede na saúde mental brasileira;
b) Identificar o processo histórico de desenvolvimento dos modelos de saúde mental brasileira até a reforma psiquiátrica
c) Analisar o papel dos CAPS na construção do novo modelo de saúde mental.
3- Justificativa
Durante muito tempo as pessoas cometidas de sofrimentos mentais eram consideradas loucas, alienadas e eram largados nas ruas ou em instituições psiquiátricas como seres desprovidos de quaisquer direitos. Excluídos do convivo em sociedade, essas pessoas eram largadas em asilos, manicômios ou outros tipos de instituições psiquiátricas eram internadas e esquecidas, sendo muitas vezes vitimas de abusos e maltrato de médicos, enfermeiros ou de outros pacientes. Com o passar do tempo este modelo baseado na internação dos pacientes foi questionados através da chamada luta antimanicomial e de outros movimentos da sociedade civil e de grupos de defesas dos direitos humanos.
O conjunto desses movimentos originou a Reforma Psiquiátrica Brasileira, cujas ideias foram espelhadas no modelo Italiano e Francês. Este movimento defendia principalmente a desinstitucionalizaçao dos usuários e o resgate da sua cidadania através de sua reinserção no convívio social (AMARANTE,1995):
(...) a Reforma Psiquiátrica constitui-se um´ ´processo histórico de formulação critica e pratica, que tem como objetivo e estratégias o questionamento e elaboração de propostas de transformação do modelo clássico e do paradigma da psiquiatria``.
Esta pesquisa justifica-se pela sua intenção de descrever o processo de Reforma Psiquiátrica Brasileira e a importância que os CAPS tiveram em sua consolidação. A proposta atual dos CAPS e as SRT é que os pacientes sejam tratados no seio das famílias e os que não têm famílias nas RTs, considerando que cada unidade cuidadora e de cuidados, que dentre outros fatores, é responsável por promover o contato dos pacientes com os profissionais do CAPS, a comunidade e os serviços sociais e de saúde existentes. Assim, considera-se importante a criação destes centros de atenção e sua expansão em todo o território.
Quando se expressa o modo como as unidades devem ser integrados, recorre-se a construção de um Modelo de redes de cuidados, de base territorial e atuação transversal com os demais politicas especificas, voltadas ao acolhimento, com estabelecimento de vinculo desses sujeito peculiares. Para tantos, as equipes lançam mão de estratégias como noção de território; atenção a saúde mental em rede intersetorial, multiprofissional e interdisciplinar, que ultrapassem as instituições fechadas, de modo a promover a construção da autonomia possível aos usuários. (BRASIL,2004).
Conhecer pesquisar sobre a historia da Reforma Psiquiátrica e o surgimentos dos seus frutos, como o Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) e o Serviço de Residência Terapêuticas (RTS) é resgatar a historia e a memoria daqueles que lutaram por mudanças no cenário de saúde mental no Brasil, denunciando as péssimas condições de instituições que privavam o doente mental do convívio em sociedade.
4- METODOLOGIA
Para construção deste trabalho de conclusão de curso escolheu por realizar uma pesquisa bibliográfica, a partir de referencias de autores que se dedicam a analise e reflexão da Reforma Psiquiátrica Brasileira e do processo de constituição dos direitos de pacientes com transtornos mentais, buscando informações sobre os o assunto que desencadeiam a reforma psiquiátrica e como a mesma promoveu mudanças a saúde mental, a exemplo disso, citamos a criação dos CAPS e SRT. De acordo com Gil( 1999) apud Beuren (2008) destaca que:
A pesquisa bibliográfica utiliza-se de principalmente das contribuições de vários autores sobre determinada temática de estudo já a pesquisa documentada baseia-se em materiais que ainda não receberam um tratamento analítico ou que podem se reelaborado de acordo com os objetivos da pesquisa.
Os critérios de seleção das obras incluíram publicações do Ministério da Saúde como o relatório final da II Conferencia Nacional de Saúde Mental, realizada em dezembro de 2001, além de obras oficiais totalmente relacionadas com a temática como obras saúde mental do SUS: os centros de atenção psicossocial de 2004, também do ministério da saúde foi concluídaa legislação em saúde mental de 1990-2004.
Este trabalho de conclusão do curso de serviço social teve sua pesquisa bibliográfica realizada com uma ampla leitura dos principais autores sobre o assunto das quais foram feitas citações no decorrer do trabalho de modo a colaborar com a discussão sobre a temática em foco.
5-DESENVOLVIMENTO
5-1 UM BREVE HISTÓRICO DA LOUCURA
Para devida compreensão da chamada Reforma Psiquiátrica Brasileira, faz-se necessário um resgate de como é o conceito de ´´loucura`` perpassa a história. A humanidade convive com o fenômeno da loucura há milênios desda época da Grécia Antiga, construindo diferentes percepções sobre a mesma. Na Grécia Antiga, a loucura possuía um caráter mitológico, sendo considerada uma manifestação divina. Os Gregos acreditavam que os deuses possuíam os indivíduos loucos para revelarem sua vontade. Desta maneira, os loucos representavam uma espécie de mensageiros divinos, que podiam circular livremente expressando sua loucura.
Na antiguidade ainda se encontram relatos sobre seres humanos acometidos de distúrbios psíquicos. Através de observações em obras da época pode-se constatar a existência de personagens, cujo comportamento eram diferentes daqueles considerado ´´normais`` e que revelavam algum tipo de esquizofrenia ou outras doenças mentais (PESSOTTI,1994)
Com a ascensão da Igreja naquela época, a loucura adquire um status de manifestações demoníacas, compreendidas com um castigo de Deus diante das falhas morais e pecados cometidos pelos homens. Nesse período, os loucos passaram a ser considerados hereges e malignos e deveriam ser exorcizados ou queimados pela Santa Inquisição, sob a acusação de serem bruxos ou estarem possuídos pelos demônios (VENÃNCIO,2003)
Muitas vezes, atribuiu-se o comportamento da esquizofrenia ser uma possessão demoníaca. Para Foucault 
(...) o louco era considerado até o advento de uma medicina positiva como um ´´possuído``. E todas as historias da psiquiatria até então quiseram mostrar no louco da Idade Media e do Renascimento um doente ignorado, preso no interior da rede rigorosa de significações religiosas e magicas.
A partir do século XVI, a concepção de loucura associada ao sobrenatural foi perdendo sentido em consequência da ascensão do pensamento racional cartesiano, que desperta na emergente sociedade burguesa o privilégio pela razão, causando assim, uma ruptura na relação razão/loucura, onde passa a significar uma falta de razão ou desrazão (FOUCAULT, 1978)
Os séculos XVI e XVII marcaram a transição do capital mercantil para o industrial, proporcionando a estruturação do Estado, a industrialização e a urbanização (AMARANTES, 2003). Porém havia a necessidade dos Estados monárquicos, atrelados aos interesses burgueses, oferecerem respostas ao agravamento da questão social, refletida pela pobreza e miséria que se assolavam pelas cidades europeias da época.
Para o enfrentamento de medidas para loucura, foi fundado na França, em 1956, o Hospital Geral de Paris, bem como outros estabelecimentos de internação que posteriormente se espalharam pela Europa, ocupando os espaços vazios deixados pelos antigos pacientes leprosos, então surgem essas instituições com o proposito de promover a higienização dos espaços social, por meio do confinamento e exclusão arbitraria de indivíduos considerados preguiçosos e improdutivos para o trabalho. Esse período foi chamado por Foucault (1975) de grande internação.
Nos meados do século XVII, bruscas mudanças o mundo da loucura vai torna-se o mondo da exclusão [...] Criam-se (e isto em toda Europa) estabelecimentos para internação que não são simples destinados a receberem os loucos, mas toda uma serie de indivíduos bastantes diferentes uns dos outros, [...] encerram-se os inválidos, pobres, os velhos na miséria, os mendigos, os desempregados opiniáticos, os portadores de doenças venéreas, libertinos de toda a espécie, pessoas a quem a família real querem evitar um castigo publico, pais de família dissipadores, eclesiásticos em infração, em resumo todos aqueles que, e relação a ordem da razão, da moral e da sociedade, dão mostras de alterações ( FOUCAULT, 1975, P 54-55).
Estas instituições tinham função de prestar assistência social e ao mesmo tempo reprimir para manter o controle da miséria. Em pouco tempo essas instituições se transformaram em grandes e verdadeiros depósitos, sequestradores de vidas humanas, onde as pessoas viviam amontoadas em condições completamente desumanas, sofrendo maus tratos e obrigadas ao trabalho forçado. Os loucos eram tratados piores do que os animais, por não haver nenhum reconhecimento deles como pessoas doentes.
Esta forma de enfrentamento da loucura baseada na exclusão social arrastou-se ate o século XVIII, quando entra em declínio em razão das revoluções burguesas (Revolução Francesa e Revolução Industrial) que provocaram profundas mudanças politicas, sociais e econômicas na Europa. A sociedade influenciada pelos ideais iluministas de liberdade, enquanto um dos pilares fundantes da concepção de cidadania, passou a exigir a abolição das medidas de aprisionamento compulsório ( FOUCAULT, 1975).
O processo de libertação dos encarcerados tem inicio com exceção dos loucos que permaneceram presos, por ainda representarem uma ameaça perigosa para suas famílias e para esta sociedade burguesa. A ideia p ainda predominante na aquela época era o de que só a internação seria capaz de recuperar a razão e consequentemente a condição social do louco. Desta maneira, surge os manicômios como lugares destinados exclusivamente aos tratamentos desses indevidos considerados loucos e perigosos. 
Por volta da segunda metade do século XVIII, a psiquiatria apropriou-se da loucura e a classificou como doença mental, causando o aparecimento de diversas formas de tratamentos. Destaca-se nesse período o trabalho do medico Philippe Pinel, considerado o ´´pai da psiquiatria``, por introduzir uma nova maneira de lidar com a loucura, libertando os loucos das correntes e destinando-os ao tratamento em manicômios (AMARANTE, 2003).
O tratamento ‘moral`` proposto por ele consistia numa espécie de adestramento da loucura baseada na reeducação das condutas, no respeito as regras e ano desencorajamento das atitudes indesejáveis. Acreditava-se que tanto a rigidez disciplinadora do medico como das instituições seria capazes de recuperar o individuo louco. Mas, no transcorres do século XIX, a aplicação do seu método transformou-se em praticas institucionais violentas, torturantes e desumanas (AMARANTE, 2003).
Em meados do século XX, surgiu na Itália um movimento que impôs severa critica a forma de lidar com a loucura. Liderada pelo psiquiatra Italiano Franco Badaglia, o movimento antimanicomial tinha a abandeira o resgate da cidadania e a defesa dos direitos dos portadores de transtornos mentais. Os impactos causados por essas novas perspectivas de lidas com a loucura acabaram modificando o saber, o tratamento e as instituições psiquiátricas por todo mundo, e em especial no brasil principalmente a partir do final dos anos de 1970 com o Movimento de Reforma Psiquiátrica (AMARANTE, 2003).
5-2 A HISTÓRIA DA REFORMA PSIQUIATRICA NO BRASIL.
O processo de reforma psiquiátrica brasileira é contemporâneo ao surgimento do movimento sanitário que exigia mudanças no modelo de atenção e gestão das praticas de saúde nos anos de 1970, posicionando-se a favor da saúde coletiva, equidade na oferta dos e serviços e protagonismo dos trabalhadores e usuários dos serviços de saúde nos processos de gestão e produção de tecnologias de cuidados. (BRASIL, 2005)
 A reforma sanitária, o movimento de reforma psiquiátrica no Brasil assumiu sua identidade própria, enquanto grandes partes dessas mudanças fizeram parte de um processo que vinha ocorrendo em diversos países do mundo, impulsionado pelo movimento que buscava acabar com a violência dentro das instituições praticadas contras os portadores de transtornos mentais. Deste modo, a Reforma Psiquiátrica no Brasil define-se como um:
 [...] processo politicoe social complexo, composto de atores, instituições e força de diferentes origens, que incide em território diversos, nos governos federal, estadual e municipal, nas universidades, no mercado dos serviços da saúde, nos conselhos profissionais, nas associações de pessoas com transtorno mentais e de seus familiares, no movimentos sociais, e nos territórios de imaginário social e da opinião publica, compreendida como um conjunto de transformações das praticas, saberes, valores culturais e sociais, é no cotidiano da vida das instituições, dos serviços e das relações interpessoais que o processo da Reforma Psiquiátrica avança, marcado por impasses, tensões, conflitos e desafios ( BRASIL 2005, p 6)
 
Para Vasconcelos (2010) o processo de constituição da reforma psiquiátrica pode ser compreendido a partir de quatro grandes fases que estão interligadas e demarcadas por diferentes períodos e importantes acontecimentos:
Nesta primeira fase que vai de (1978-1992) podemos observar que esse período se caracteriza com varias criticas que condenavam as ideias de Franco Basaglia ao modelo de assistência psiquiátrica centrada no confinamento dos pacientes em hospícios ou asilos; tendo inicio com a mobilização social protagonizada pelo Movimento dos Trabalhadores em Saúde Mental ( MTSM) este movimento surgiu em 1978, que passou a denunciar a violência os abusos praticados contras os pacientes com transtornos mentais. Essa fase e marcada pela ocorrência, 1987, de importantes eventos como exemplo a I Conferencia Nacional de Saúde Mental, a integração de diversos movimentos de luta antimanicomial e as primeiras experiências de serviços alternativos baseado nos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) no estado de São Paulo, além disso, em 1989 foram implantados os Núcleos de Atendimentos Psicossocial (NAPs) no município de Santos-SP que posteriormente seriam reconhecidos como CAPS tipo II
Compreende a segunda fase de (1992-2001) como período de consolidação desse Movimento Antimanicomial, adesão do Estado brasileiro as diretrizes norteadoras da Reforma Psiquiátrica inspiradas na proposta do modelo de desinstitucionalização Italiano. Podemos destacar a II Conferencia Nacional de Saúde Mental em 1992. A partir dessa fase o Brasil o reconhece e passa a financiar os novos serviços substitutivos ao modelo asilar, é muito importante registrar que é exatamente nesse período que o país incorpora a politica de ajuste neoliberal.
Refere-se a terceira fase ao período de (2001-2010) onde o modelo de institucionalização reformador da rede de serviços de atenção psicossocial através da aprovação da Lei 10.212/2001 de autoria do deputado Paulo Delgado. Aconteceu no período da III e IV Conferencia Nacional de Saúde Mental; a ampliação da rede e a criação de novos serviços como os CAPSi, CAPSad III, serviços residenciais terapêuticos (SRT) e o programa de volta para casa. Os primeiros sinais de retrocesso produzidos pela adesão do país ao ideário neoliberal sobre politicas publicas social tornam-se evidentes com a precarização e privatização dos contratos na rede de atenção psicossocial. Este processo não é exclusivo da saúde mental, mas revela o direcionamento dado aos serviços de politicas publicas no contexto contrarreforma do Estado.
E a quarta e ultima fase este processo ocorre de ( 2010- ate os dias atuais) onde representa um período de retrocesso e limitações agravados pela politica de ajuste neoliberal e pela recessão econômica que afetou o mundo no fina da década, o que contribuiu para o desfinanciamento das politicas sociais, em particular da saúde publica representada pelo SUS; a disseminação do uso de drogas principalmente do crack, e o despreparo da rede de atenção psicossocial em prestar uma assistência eficaz, gerando a possibilidade de abertura de um processo de limpeza urbana, com internações compulsórias e disseminação de comunidades terapêuticas de cunho filantrópico ou privado, baseado no tratamento moral. Enfim, o período marcado pela crise politica e ética do sistema politico brasileiro, sustentado pela corrupção sistêmica, que advoga a favor dos setores conservadores, pondo em risco eminete de retrocesso as conquistas alcançadas no setor de saúde mental (VASCONCELOS, 2010).
5-3. CONHECER AS POLITICAS PUBLICAS DE SAÚDE MENTAL NO BRASIL.
Conhecer a assistência médica prestada a população brasileira ate o século XVIII resumida as ações filantrópicas e caritativa oferecida aos pobres, velhos, órfãos e mendigos pelas Santas Casas de Misericórdia e por outras instituições de caridade. A loucura durante esse período, não apresentava uma ameaça social (RESENDE, 2001) e quando acometia os mais abastados estes eram tratados em domicílios ou enviados a Europa, enquanto os loucos pobres viviam diluídos na imensidão do território nacional, sem nenhuma perspectiva de tratamento (TUNDIS,1987). 
Para começarmos a pensar a trajetória da política de saúde pública brasileira, é necessário remetermos o nosso pensamento ao começo do século XIX, quando o Brasil começou a dar seus primeiros passos em direção ao que seria o final de um longo caminho que culminou na atual política de saúde pública. Para chegar até este ponto, a estrada foi longa e passou por vários períodos que foram de profundas transformações, passando pela assistência médica dos IAP´s, atravessando o período dos anos 80, da Reforma Sanitária e culminando na afirmação da universalização do acesso à saúde pública hoje presente no SUS (Sistema Único de Saúde). Antes da colonização do Brasil pela corte portuguesa, habitavam aqui, tribos de índios ágeis e robustos, que exibiam saúde, porém durante a colonização, as doenças chegaram junto com os navios colonizadores. O paraíso tornou-se inferno, com a doença instalada as chances de sobrevivência dos marinheiros eram pequenas, colocando em risco o projeto europeu de explorar economicamente as terras brasileiras (Bertolli Filho, 2006:5).
 No século XIX, o país vivenciou um intenso processo de urbanização das cidades, dentre elas a do Rio de Janeiro. Nesta época, as epidemias assolavam a sociedade, constituindo-se num grave problema de saúde que ameaçava inclusive os interesses políticos e econômicos da burguesia nacional. Em decorrência desse quadro, o governo instituiu ações de saneamento que proibia a circulação de doentes, mendigos, vadios e loucos nas regiões portuárias. O impedimento dos loucos transitarem livremente, associados aos maus tratos sofridos nas prisões motivou a criação do primeiro hospício publico do país, na cidade do Rio de Janeiro, em 1852, o qual recebeu o nome de hospício Pedro II, em homenagem ao imperador (MACHADO, 1978).
O hospício Pedro II foi inaugurado pelo próprio imperador, representou a primeira tentativa de contenção da loucura no Brasil, agora considerada como doença. Ele reproduzia as praticas difundida por Pinel e tinha o isolamento como uma pratica comum e indispensável ao tratamento dos pacientes com transtorno mental. Em tese, o hospício deveria ser um instrumento de cura, pensando desde a sua estrutura ate a distribuição dos pacientes em seu interior. O isolamento objetivava modificar os hábitos e a observação e a intervenção medicas seriam partes da ação terapêuticas, além do tratamento radical como eletrochoque e lobotomia. Assim, em meio a denuncias de maltrato, este modelo passou a receber inúmeras criticas , sendo comparado ate mesmo com os campos de trabalho nazista na II Guerra Mundial ( AMARANTE, 1995).
Nos anos seguintes, foram criadas em diversas províncias, outras instituições com a mesma finalidade. No entanto, vale ressaltar que essas medidas de remoção e exclusão desses indivíduos do espaço social, ainda não poderiam configurar-se como uma politica de saúde mental tendo em vista que:
A questão social como uma preocupação central do Estado, só se confirma a partir do século XX. A psiquiatria do século XIX cabia recolher e excluir. No século seguinte, além da remoção e exclusão, havia uma indicação clinica, o tratamento moral (SILVA, BARROS E OLIVEIRA,2002 p4)
Foram criadas também as colônias de São Bento e Conde Mesquita, em 1890, as quais foram anexadas ao Hospício de Pedro II como meio de tentar amenizar os problemas de superlotação por ele enfrentados. Seguindo esta politica Juliano Moreira assumiu a direção do Hospício e da Assistência aos alienados, e a frente destes órgãos promoveu a expansão de dezenas de colônias agrícolas pelo país a fora. 
O Brasil adentra o século XX com grandes preocupações com o quadro apresentado pela saúde publica e decretou varias medidas estatais (politicas sociais) para tentar desacelerar as epidemias e enfrentar a loucura (LUZ, 1991). Sob o comando de Oswaldo Cruz, foi instaurado o modelo no país de intervenção estatal sanitarista, poutado na centralização, clientelismo, autoritarismo e populismo, próprios de um aparelhamento estatal fundado nos interesses da burguesia oligárquica. 
Seguindo os ideais republicanos, ele também propôs a modernização do hospício, substituindo o modelo de orientação de psiquiatria francesa, que ate então vinha influenciando os hospitais brasileiros, pela psiquiatria alemã. Esse fato refletiu pelo biologismo e outros aspectos, como étnicos, éticos, políticos e ideológicos, o que transformou a psiquiatria num mecanismo de dominação e manutenção da ordem social estabelecida que se consolidasse através da promulgação da Lei Federal 1.132/1903, que reorganiza a assistência as alienados e torna-se a única autoridade para tratar da loucura no território nacional (AMARANTE, 1994).
Assim, a politica sanitária e intervencionista estendeu-se ate 1920 e 1930, quando passou a vigorar no Brasil o beneficio da saúde associado a algumas ocupações produtivas formais. Nessa conjuntura, a saúde passa a estruturar-se em grupos ocupacionais privados, através da Caixa de Aposentadoria e Pensão (CAPs), que foram incorporados por Getúlio Vargas e transformadas nos institutos de Aposentadoria e Pensão (IAPS). Vale destacar que a ideia do governo com essa politica era impulsionar o desenvolvimento industrial, assegurando a manutenção da força de trabalho através da concessão da politica social de saúde, contribuindo assim, para o surgimento de uma estrutura de saúde predominante fundada na atenção medica individual e na assistência hospitalar em detrimento de acções coletivas de promoção e proteção a saúde ( BRAGA, 1986).
As décadas de 1940 e 1950 faram marcadas pela expansão dos grandes hospitais públicos em vários estados do país, patrocinados pelo Serviço Nacional de Doenças Mentais (SNDM), órgão ligado ao governo federal que estabeleceu convênios com os governos estaduais para grandes instituições. Nesse período, a psiquiatria ainda busca afirma-se como especialidade medicas e adotava os seus mais avançados instrumentos de tratamento como choque cardiazolico, a psicocirurgia, a insulinoterapia e a eletroconvulsoterrapia (SAMPAIO, 1988).
Mesmo com a criação dos novos hospitais a situação da assistência psiquiátrica era caótica em razão da superlotação, faltavam pessoas para o trabalho, maus tratos de pacientes e instituições similares aos piores presídios do país, as quais exerciam apenas a função social de excluir.
Segundo Silva, Barros e Oliveira (2002), em razão disso a incorporação tardia da assistência psiquiátrica publica aos serviços dos (IAPS) somente ocorreu no final dos anos 1950 devido a:
[...] psiquiatria ainda não gozar do status cientifico das outras especialidades medicas, em virtude da ineficácia de seus tratamentos, da situação deplorável de seus hospitais e pelo fato de não dispor ainda de medicações especificas, pois os neurolépticos só chegaram ao país em 955 (SILVA, BARROS E OLIVEIRA 2002, p .5)
Apesar de predominar na psiquiatria brasileira, esta forma abusiva no tratamento dos pacientes, não era unanime absoluta entre os profissionais. Um dos maiores exemplos foi em 1946, a médica Nise da Silveira já discordava da forma de tratamento utilizada pela psiquiatria tradicional. Nise foi colocada a frente do setor de terapia ocupacional do Hospital Psiquiátrico Nacional, ela introduziu um trabalho que revolucionou a maneira de tratar os doentes mentais, ela usou a humanização o reconhecimento que estes pacientes podem terem sim uma doença que jamais será curada, mas que com amor, respeito eles podem terem vários talentos e vivem em sociedade, ela utilizou técnicas artísticas baseadas na pintura e no desenho como terapia de recuperação. Mas apesar do trabalho inovador que alcançou bons resultados com os usuários, esta proposta mostrou-se incipientes para promovera a critica as instituições objetivando substitui-las (VASCOLCELOS, 2002)
O governo militar de 1964 implantou uma reforma institucional que privatizou a saúde através da contratação de instituições particulares para prestação de serviço de saúde a população. Esse favorecimento ao setor privado 
 Acabou criando as empresas medicas-industrial que patrocinaram um processo de medicação em massa da sociedade. Amarante (2003) relata:
O modelo de privatização do setor saúde, e não apenas no âmbito da saúde mental, assumiu tamanha dimensão que contribuiu significativamente no desencadeamento da crise institucional e financeira da previdência social, que teve lugar no inicio dos anos 80: em parte, pela grande quantidade de serviços comprados, em parte pela fraude e irregularidades que a imprensa regularmente denunciava ( AMARANTE, 2003 p 38)
A saúde mental brasileira, a pratica implementada pelo instituto Nacional de Previdência Social ( INPS) foi denominada indústria da loucura (BARROS, 1996), que registava um grande aumento de leitos e de internações e, instituições privadas, fortalecendo ainda mis o setor privado que era o modelos asilar, que no período recebeu a maior parte dos recursos destinados ao setor. 
Com o declínio do regime militar na década de 70, os movimentos sociais rearticulam-se suas forças e passaram a exercer fortes pressões pela redemocratização do pais. Este movimento de reforma sanitária surge como parte fundamental desse projeto maior, propondo mudanças politicas, jurídicas, sociais e institucionais no setor da saúde (BRASIL, 2005). Destacamos a realização da VIII Conferencia Nacional de saúde em 1986 um processo fundamental a criação do Sistema Único de saúde (SUS), em 1988.
Com o surgimento do sistema único de saúde (SUS), através das Leis Federal 8080/90 e 8142/90, os brasileiros passaram a dispor gratuitamente de um conjunto de ações e serviços de saúde prestado por órgãos públicos federais, estaduais, municipais e pela iniciativa privada em caráter complementar, conforme estabelecido na sessão de saúde da Constituição Federal de 1988, em seus Art, 196 a 200. (BRASIL, 1988, p. 55) .
 
A atenção a saúde mental torna-se parte integrante dessa rede de serviços de saúde oferecidos pelo (SUS), que alinhados as diretrizes da reforma psiquiátrica no Brasil, estimula o processo de deslocamento do centro de cuidados em saúde mental fora dos hospitais, em direção a comunidade, e nesse processo os centro de atenção psicossocial (CAPS) e os serviços de residências terapêuticas (SRT) constituem-se em dispositivos estratégicos para a consolidação desse movimento (BRASIL, 2004).
 
5-4. COM A REFORMA PSIQUIATRICA BRASILEIRA. O SERVIÇO SOCIAL TEVE GRANDES DESAFIOS.
A inserção do assistente social no campo da saúde mental brasileira ocorreu em 1946, quando os assistentes sociais passam atuar nos centros de orientação infantil e centro de orientação juvenil (COI/COJ), que eram instituições destinadas ao atendimento de crianças e jovens socialmente problemáticos. Nesses espaços eles executavam suas primeiras praticas baseadas no serviço social clinico em que predominavam abordagem do tipo higienista junto as famílias, no intuito de adptar os sujeitos ao meio social e a reforma moralizadora imposta pela sociedade capitalista urbana ( VASCONCELOS, 2002)
O serviço social é uma profissão que se insere na divisão social do trabalho tendo como objetivo de trabalho as múltiplas expressões da questão social, as quais se manifestamde acordo os espaços sócios ocupacionais dos assistentes sociais (IAMAMOTO, 2008).
 Com a atuação do assistente social na saúde mental e determinada pelo entrelaçamento de forças que enfrentam no contexto macro societário, estabelecendo relações que recaem sobre as politicas sociais publicas, delimitando as fronteiras e imprimindo as diretrizes norteadoras dos serviços a serem implementado. Assim, a atuação do serviço social:
[...] está localizado na trama das relações loucura/exclusão/discriminação e politica social/politica publicas, que vão se definhado e se particularizando no cotidiano da questão social. É nessa relação que se movimenta e realimenta o habitus profissional (dimensão subjetiva orientada pala formação) [...] e o campo socioprofissonal (dimesao objetiva e estruturante) (MACHADO, 2009 p.43)
Ainda temos que considerar que atuação vai ter o assistente social na saúde, isso dependera do tipo/modelo de instituição na qual o profissional esta inserido e da direção do processo de trabalho institucional adotado se aquela pautada no modelo asilar tradicional, onde os profissionais, tendem a assumi uma abordagens mais comprometidas com legitimidade do modelo biomédico ou aquelas instituições que compõe o conjunto de novos serviços substitutivos pala Reforma Psiquiátrica, as quais favorecem processos de trabalho mais humanizado e com uma abordagem psicossocial.
Assim, renovadas instituições ( que corresponde aos serviços substitutivos) o serviço social apresenta mais possibilidades de atuação profissional, o que implica numa melhor intervenção junto as demandas apresentadas pelos usuários. Enquanto que nas chamadas instituições tradicionais (que correspondem aos ainda existentes hospitais psiquiátricos e as comunidades terapêuticas, estes profissionais passam a encontrar fatores limitantes no seu processo interativo, que pode implicar negativamente na respostas dadas aos usuários destes serviços, e ate mesmo confrontar-se com os objetivos propostos pelo seu código de ética profissional (BISNETO, 2007).
De acordo com Bisneto (2007) outro desafio que se apresenta neste cenário este relacionado ao denominado objeto institucional. Este objeto está ligado ao processo de tratamento dos pacientes desata instituições. Segundo o autor este objeto acabe se reduzindo ao processo de continuidade do tratamento. Entendemos que assistente social, deve transpor o aspecto da doença apresentada pelo usuário da instituição, devendo analisar criticamente a realidade e as relações permeiam a sua vida, no seu contexto familiar, na comunidade, devendo intervir em todas as questões que sejam de acordo com sua competência profissionais. É preciso que os assistente sociais estabeleçam relações de proximidade com os usuários, como pré-condição para propagar ações inovadoras que visem o reconhecimento e o atendimento das reais necessidades dos segmentos subalternos da sociedade (CFESS, 2010).
Nos serviços de saúde mental os assistentes sociais atuam junto a demandas desafiadoras, sobretudo no que se diz respeito, acompanhamento, resgate da cidadania, inserção social e autonomia dos sujeitos e na busca da sua reabilitação. Para Silva:
[...] além da luta contra a violência exercida as pessoas com transtorno mental, também houve uma preocupação com o reconhecimento da diversidade desse sujeito. Significa perceber nas pessoas com transtorno mental uma capacidade discursiva, narrativas, de produção de arte, de identidade que é potente. Ao construir uma forma de identificação com o coletivo, se oferece uma nova condição de possibilidade de saúde mental que é a da pessoa não se sentir constrangida por ser quem é, por ter u sofrimento mental, sua diversidade mental, mas, ver nisso também uma das suas formas de identidade (SILVA, 2014, p.92)
Assim cabe ressaltar a importância da atuação do profissional de serviço social nos processos que visem a eliminação das diversas formas de preconceito, conforme estabelecido no artigo VI do Código de Ética do Assistente Social, o qual trata do compromisso assumido pela categoria no empenho da eliminação de todas as formas de preconceito, como meio de promover o respeito a diversidade, à participação de grupos socialmente discriminados e a discussão sobre as diferenças existentes no corpo social ( CFESS, 2011).
Ainda podemos salientar que a profissão tem um papel fundamental no processo de consolidação da Reforma psiquiátrica, já que o projeto de reforma se encontra entrelaçado com o projeto ético-politico de profissão e seus valores em gerais. Não e por acaso, como destaca Vasconcelos (2016), que o conjunto CFESS/CRESS tem atuado de forma conjunta e em permanente aliança nas principais lutas e mobilizações em torno da politica de saúde mental.
Para isso, os assistentes sociais devem estar apoiados nos documentos que lhes oferecem as bases e as diretrizes norteadoras do trabalho profissional tais como: os Parâmetros para atuação do assistente sociais na saúde que indicam mecanismos que possibilitam a construção de propostas alternativas de atuação em defesa de princípios o, Código de Ética dos Assistentes Sociais que é o único da área da saúde que reconhece o individuo como sujeito de direitos, alinhando-se aos princípios defendidos pela Constituição Federal de 1988, e pela Reforma Sanitária, na luta em defesa de princípios e valores humanísticos, libertário, democráticos e igualitários. E no cumprimento das garantias constitucionais de acesso as politicas sociais, enquanto direito do cidadão em dever do Estado (VASCONCELOS, 2007)
5-5. A IMPORTANCIA DA CONSOLIDAÇAO DOS CAPS
Cabe ressaltar que o profissional de Serviço Social em suas inerentes atribuições, tem atuado na essência de um dos itens preconizado no Movimento da Reforma Psiquiátrica que é exatamente a redução do número de internações psiquiátricas propiciando aos usuários desse serviço melhores condições de vida. Nessa direção, não se pode deixar de pontuar que o estigma social que envolve os usuários do CAPS, mesmo após o advento da Reforma Psiquiátrica continua sendo uma realidade na atualidade. Dessa forma faz-se necessário que a sociedade os percebam e os reconheçam como sujeitos de direitos, principais vítimas da exclusão social em função da negação da sociedade no que toca aos indivíduos em situação de sofrimento psíquicos. 
No campo da atenção à saúde mental, observam-se, hoje, no Brasil, importantes transformações conceituais e operacionais, reorientando-se o modelo historicamente centrado na referência hospitalar para um novo modelo de atenção descentralizado e de base comunitária. Para a efetivação do novo modelo, a política de saúde mental está sendo implementadas a partir de uma agenda comprometida com a promoção, a prevenção e o tratamento, na perspectiva da (re) inserção social e na produção da autonomia das pessoas (BRASIL, 2002).
Durante todo o processo de realização da III Conferência e no teor de suas deliberações, condensadas em Relatório Final, é inequívoco o consenso em torno das propostas da Reforma Psiquiátrica, e são pactuados democraticamente os princípios, diretrizes e estratégias para a mudança da atenção em saúde mental no Brasil. 
Desta forma, a III Conferência consolida a Reforma Psiquiátrica como política de governo, confere aos CAPS o valor estratégico para a mudança do modelo de assistência, defende a construção de uma política de saúde mental para os usuários de álcool e outras drogas, e estabelece o controle social como a garantia do avanço da Reforma Psiquiátrica no Brasil. É a III Conferência Nacional de Saúde Mental, com ampla participação dos movimentos sociais, de usuários e de seus familiares, que fornece os substratos políticos e teóricos para a política de saúde mental no Brasil.
 Os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), entre todos os dispositivos de atenção à saúde mental, têm valor estratégico para a Reforma Psiquiátrica Brasileira. É o surgimento destes serviços que passa a demonstrar a possibilidade de organização de uma rede substitutiva ao Hospital Psiquiátricono país.
 É função dos CAPS prestar atendimento clínico em regime de atenção diária, evitando assim as internações em hospitais psiquiátricos; promover a inserção social das pessoas com transtornos mentais através de ações intersetoriais; regular a porta de entrada da rede de assistência em saúde mental na sua área de atuação e dar suporte à atenção à saúde mental na rede básica. 
É função, portanto, e por excelência, dos CAPS organizar a rede de atenção às pessoas com transtornos mentais nos municípios. Os CAPS são os articuladores estratégicos desta rede e da política de saúde mental num determinado território. Os CAPS devem ser substitutivos, e não complementares ao hospital psiquiátrico. Cabe aos CAPS o acolhimento e a atenção às pessoas com transtornos mentais graves e persistentes, procurando preservar e fortalecer os laços sociais do usuário em seu território. 
De fato, o CAPS é o núcleo de uma nova clínica, produtora de autonomia, que convida o usuário à responsabilização e ao protagonismo em toda a trajetória do seu tratamento. Os Centros de Atenção Psicossocial começaram a surgir nas cidades brasileiras na década de 80 e passaram a receber uma linha específica de financiamento do Ministério da Saúde a partir do ano de 2002, momento no qual estes serviços experimentam grande expansão. São serviços de saúde municipais, abertos, comunitários, que oferecem atendimento diário às pessoas com transtornos mentais severos e persistentes, realizando o acompanhamento clínico e a reinserção social destas pessoas através do acesso ao trabalho, lazer, exercício dos direitos civis e fortalecimento dos laços familiares e comunitários. ório Final da III Conferência”).
Não existem dúvidas de que a expansão da rede CAPS foi fundamental para as visíveis mudanças que estão em curso na assistência às pessoas com transtornos mentais. Nos últimos quatro anos, a rede CAPS experimentou uma expansão digna de nota, tendo duplicado o número de serviços no país. A implantação dos serviços de atenção diária tem mudado radicalmente o quadro de desassistência que caracterizava a saúde mental pública no Brasil. A cobertura assistencial vem melhorando progressivamente, mas, de fato, ainda está aquém do parâmetro estabelecido pelo Ministério da Saúde. 
Embora esteja clara a tendência de ampliação igualitária da cobertura, a distribuição espacial dos CAPS ainda reflete as desigualdades estruturais entre as regiões brasileiras. Existem hoje no Brasil 689 CAPS em funcionamento, distribuídos em quase todos os estados brasileiros. O indicador CAPS/100.000 habitantes informa as diferentes coberturas e ritmos de expansão dos CAPS nos estados, além de indicar aos gestores as necessidades de expansão da rede (referência de 1 CAPS para cada 100.000 habitantes).(MINISTERIO DA SAUDE,2010).
Este trabalho tem o propósito de esboçar sobre o processo de reforma psiquiátrica e como a concretização dos CAPS vem colaborando com uma nova forma de conduzir ações nas políticas de saúde mental brasileiras. Será traçado um breve histórico sobre a saúde mental e a reforma psiquiátrica, destacando o processo de desinstitucionalização através da substituição dos hospitais psiquiátricos e asilos por modelos mais democráticos e humanizados, em especial o CAPS. Analisaremos como os CAPS tornaram-se elementos estratégicos para consolidação de um novo modelo de atenção a saúde mental brasileira, bem como sua integração com o Programa de Saúde da Família (PSF). Este trabalho tem uma natureza bibliográfica. 
A partir da leitura ampla de documentos e obras que abordam a temática, procurou-se propor a devida reflexão e discussão do tema.
6- CONSIDERAÇOES FINAIS
Ao final deste trabalho, depois de analisarmos todo o processo histórico da saúde em si, da saúde mental e da intervenção do serviço social nesta área, podemos ver que o trabalho das assistentes sociais do Centro de atenção psicossocial de Saúde Mental, em alguns pontos se parece com o trabalho realizado por seus antecessores históricos, porém este trabalho sofreu modificações benéficas com o movimento da Reforma Psiquiátrica. 
A Reforma um como ponto positivo e também como um grande potencial de trabalho para as assistentes sociais dentro da saúde mental, pois tanto a Reforma Psiquiátrica quanto a Reforma Sanitária estão em consonância com o projeto ético-político profissional que tem entre seus princípios fundamentais a construção de uma nova ordem societária e a defesa intransigente dos direitos humanos (Código de Ética Profissional de 1993). 
Diante desta ação transformadora, a Reforma Psiquiátrica “casou” com o ideal do Código de Ética Profissional e assim com o surgimento de novos modelos de atenção ao usuário portador de transtornos mentais. Assim, o assistente social teve seu campo de atuação ampliado, podendo desta maneira trabalhar diretamente na defesa dos direitos sociais dos “oprimidos mentais”, que antes ficavam confinados em manicômios. Porém esta intervenção não ocorre de forma messiânica como acontecia nos seus primórdios (Iamamoto, 2007), mas sim como um projeto profissional pautado teoricamente e por um contrato social firmado com a população usuária. Após esta inserção profissional do serviço social, o assistente social é chamado a potencializar as reservas de sanidades latentes nos portadores de sofrimento mental (Bisneto, 2007:204). 
Acredito que o desafio atual do serviço social na saúde mental seja, garantir não somente os direitos dos usuário da instituição, mas também ter um olhar voltado também para “fora” da instituição, ou seja, para aqueles que estão em seus lares, ou até mesmo vagando pelas ruas e não conseguem o direito de ser internado devido a diminuição progressiva de leitos imposta pela reforma psiquiátrica, e as famílias que adoecem socialmente e psiquicamente junto com eles (Mioto,1997). 
A instituição NSM, diferentemente do CAPS e de suas modalidades, tem um olhar para além do usuário, abrange toda a família e a comunidade que necessite de cuidados em saúde mental ou reabilitação. Com esse alcance social, tem-se um campo fértil para pesquisas, projetos, pois precisamos teorizar mais em saúde mental, atentando para as novas demandas impostas pelas novas configurações da sociedade capitalista, fazendo a ligação entre saúde mental e sociedade contemporânea (Bisneto, 2007). 
Apoiando-me neste autor, reafirmo minha opinião a respeito da necessidade de pesquisas bibliográfica e de projetos voltados a uma constante atualização tantos dos profissionais , quanto para o conhecimento contínuo da demanda atendida, fazendo destas “ferramentas” para requisitar junto às autoridades governantes mais recursos tanto para melhoria no atendimento ao usuário, quanto para fundamentar e garantir a manutenção dos direitos dos mesmos. 
 Acreditamos ser através da especificidade da profissão somada á junção de diferentes conhecimentos da equipe multiprofissional, aliada a criação de projetos ou pesquisas, que o serviço social se manterá permanentemente apto para uma melhor atuação na identificação do conjunto de necessidades impostas pelas múltiplas expressões da questão social e pelas lutas de classes no cenário contemporâneo, quer no capital quer no trabalho (Bisneto, 2007).
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