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Fisioterapia no Pós Covid

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FISIOTERAPIA NO PÓS 
COVID 
Lara Caroline Pereira
Nathalia Rodrigues
HISTÓRICO
O coronavírus (CoV) tem a capacidade promover
infecções respiratórias em seres humanos e em
animais, constituindo a segunda principal causa
de resfriado comum.
Meados de 1960
Na China, os primeiros relatos relacionando os
CoV com síndromes respiratórias graves em
humanos, a exemplo da Síndrome Respiratória
Aguda Grave, que ficou conhecida pela sigla SARS.
Início de 2000
Um novo coronavírus foi descoberto.
Inicialmente nomeado de 2019-nCoV, o vírus foi
posteriormente batizado pelo nome SARS-CoV-
2, agente etiológico da COVID-19, constituindo
o sétimo tipo de coronavírus conhecido por
infectar humanos (HCoVS)
Pandemia 2019
Uma nova epidemia de SARS foi reportada,
inicialmente na Arábia Saudita e posteriormente em
outros países do Oriente Médio, na Europa e na
África, como consequência da infecção por outro CoV
(MERS-CoV ).
Abril de 2012
INTRODUÇÃO
● A atual pandemia de COVID-19 teve seus primeiros casos relatados em dezembro de 2019, 
em Wuhan, província de Hubei, na China. 
● Trata-se de uma doença respiratória decorrente da infecção causada pelo novo coronavírus, 
posteriormente batizado de SARS-CoV-2.
● Segundo a OMS a taxa de mortalidade da COVID-19 é de 3,4%, podendo variar de acordo com 
as características de cada país. 
● O Ministério da Saúde (MS) recebeu a primeira notificação de um caso confirmado de covid-
19 no Brasil em 26 de fevereiro de 2020.
EPIDEMIOLOGIA
● Até o final da Semana Epidemiológica, no dia 8 de maio de 2021, foram confirmados 157.688.226
casos de covid-19 no mundo;
● Os Estados Unidos foram o país com o maior número de casos acumulados (32.686.358),
seguido pela Índia (22.296.081), Brasil (15.145.879), França (5.829.166) e Turquia (5.016.141);
● Em relação aos óbitos, foram confirmados 3.283.031 no mundo. Os Estados Unidos foram o país
com maior número acumulado de óbitos (581.516), seguido do Brasil (421.316), Índia (242.347),
México (218.928) e Reino Unido (127.863);
● O coeficiente de incidência bruto no mundo foi de 20.229,9 casos para cada 1 milhão de
habitantes. Em relação ao coeficiente de mortalidade, o mundo apresentou uma taxa de 421,2
óbitos/1 milhão de habitantes.
● Foram confirmados 15.145.879 casos e 421.316 óbitos por covid-19 no Brasil. Para o país, a taxa
de incidência acumulada foi de 7.152,5 casos por 100 mil habitantes, enquanto a taxa de
mortalidade acumulada foi de 199,0 óbitos por 100 mil habitantes.
EPIDEMIOLOGIA
EPIDEMIOLOGIA
FISIOPATOLOGIA
● O SARS-CoV-2 ao entrar no organismo hospedeiro se liga ao receptor 
da enzima conversora de angiotensina 2 (ECA2), permitindo a entrada 
na célula-alvo e replicação, desencadeando uma resposta imunológica 
no hospedeiro, surgindo os primeiros sintomas e manifestações 
clínicas. 
● A despeito de ser reconhecido o tropismo desse no trato respiratório 
superior e no tecido pulmonar, outros órgãos que também expressam 
esse receptor podem ser acometidos e assim o indivíduo poderá 
desenvolver outras manifestações clínicas correspondentes. 
● Essas alterações metabólicas, reduzem a capacidade dos vasos de 
desempenhar funções regulatórias importantes. Assim, podem 
acarretar complicações agudas ou crônicas que estão relacionadas às 
formas mais graves da doença
SINAIS E SINTOMAS 
FEBRE
DISPINEIA
TOSSE
MIALGIA
FADIGA
ANOSMIA, 
HIPOSMIA E 
AGEUSIA
SINAIS E SINTOMAS 
DIAGNÓSTICO
● O diagnóstico laboratorial da COVID-19, em sua fase
inicial, pode ser feito a partir de material coletado do
trato respiratório superior (nasofaringe ou
orofaringe) ou do trato respiratório inferior (escarro,
aspirado traqueal ou lavado broncoalveolar) e se
baseia na detecção de ácido nucleico viral
específico.
● O RT-PCR detecta diretamente a presença de
componentes específicos do genoma do vírus. Por
isso, ele deve ser utilizado para diagnóstico da
doença nas fases assintomática, pré-sintomática ou
sintomática, nos 12 primeiros dias desde o início
dos sintomas.
DIAGNÓSTICO
● Ainda não existem dados na literatura brasileira suficientes para que 
se tenha exata noção quanto à sensibilidade e especificidade dessa 
metodologia no país. 
● Apenas como referência, podem ser descritas as seguintes taxas de 
sensibilidade (resultados verdadeiramente positivos na presença da 
doença): 93% para pesquisa no lavado broncoalveolar, 72% no 
escarro, 63% no material nasal e 32% no de orofaringe. 
**É possível a detecção do vírus também em sangue, fezes, urina e saliva,
mas essas amostras ainda não estão desenvolvidas para diagnóstico de
rotina
DIAGNÓSTICO – Considerações
Nas secreções e excreções, principalmente
amostras de trato respiratório superior coletadas
com menos de 3 e mais de 10 dias desde o início
da contaminação
Fase da infecção e carga viral
1
Sabe-se que os materiais do trato respiratório
inferior) tendem a apresentar maior
positividade do que aqueles do trato
respiratório superior
Local da coleta2
Até a sua análise, para evitara degradação do
RNA contido no espécime.
Técnica de coleta, transporte e 
armazenamento da amostra3
DIAGNÓSTICO
● Para a produção desses anticorpos, há necessidade de algum tempo, 
que em média é de 7a 10dias após o início dos sintomas para os 
anticorpos da classe IgM e de 10 dias, ou mais, para os IgG
● Metodologias automatizadas: a pesquisa e quantificação de 
anticorpos é realizada no sangue total, soro ou plasma, realizada em 
ambiente laboratorial, em equipamentos analíticos capazes de 
quantificar os níveis de anticorpos e a realização de exames em 
amostras pareadas, distanciadas de 28 dias.
● Metodologias para “testes rápidos”: a pesquisa de anticorpos em 
sangue total, soro ou plasma por meio de métodos manuais, os quais 
são realizados de forma rápida em dispositivos individuais, 
fornecendo resultados em tempos que variam de 10 a 30 minutos. 
Exames Complementares 
● Os achados primários da COVID-19 na radiografia de tórax e na Tomografia 
Computadorizada de tórax são os de uma pneumonia atípica ou de pneumonia em 
organização.
● A imagem não deve ser empregada como uma ferramenta de triagem/diagnóstico, porém 
reservada para a avaliação das suas complicações.
RAIO X
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA 
Exames Complementares 
Complicações da COVID-19
Órgãos - alvo
Rins
27%
Fígado
50%
Trato GI
20%
● Na literatura científica atual, os órgãos-alvo já relatados incluem pulmões, mas a falta de oxigênio
e a inflamação generalizada também podem danificar de forma aguda os rins, fígado e o trato
gastrointestinal.
● Além de causar alterações na cascata de coagulação e sistema hematopoiético, coração e
sistema cardiovascular, cérebro e sistema nervoso central (SNC).
Complicações da COVID-19
SNC
As infecções virais respiratórias possuem 2 rotas de entrada no SNC, via hematogênica (receptores ECA2) e via
retrógrada neuronal  aumento da incidência de AVC, mudança de comportamento e anosmia.
CORAÇÃO E SISTEMA VASCULAR
Lesão cardíaca aguda, insuficiência cardíaca, miocardite, inflamação vascular e arritmias cardíacas, relacionadas à
combinação de uma resposta inflamatória sistêmica significativa e a uma inflamação vascular localizada no nível da
placa arterial.
FÍGADO
Insuficiência hepática, com enzimas hepáticas de valores até 3 vezes superiores ao de referência, mais comum em
homens e em casos mais graves.
RINS
A insuficiência renal nos pacientes acometidos com COVID-19 ocorreu pelo aumento da creatinina sérica e redução da
taxa de filtração glomerular. A infecção por SARS-CoV-2 pode induzir a necrose tubular aguda grave e infiltração de
linfócitos
Complicações da COVID-19
• Os pacientes gravíssimos da COVID-19, que passam muito tempo em UTI, ficam propensos a desenvolver a “síndrome
de cuidados intensivos”, que caracteriza-se por um conjunto de alterações físicas (atrofia e fraqueza muscular - 50%),
cognitivas (79%) e mentais (28%) que reduzem a qualidade de vida;
• Quanto ao comprometimento cognitivo,os fatores de risco associados a este processo contemplam a duração do
delírio na UTI, disfunção cerebral aguda (AVC), hipóxia (SDRA, parada cardíaca), hipotensão (sepse grave, trauma),
insuficiência respiratória que requer ventilação mecânica prolongada e uso de terapia de substituição renal;
• Em relação às alterações físicas, a fraqueza neuromuscular adquirida na UTI é a forma mais comum deste
comprometimento, ocorrendo em mais de 25% dos sobreviventes, com mobilidade reduzida, quedas recorrentes ou
tetraparesia
• No que se refere às alterações mentais, o risco de desenvolver alterações psicológicas pode passar de 60% e inclui
sintomas como ansiedade, depressão e estresse pós-traumático
FISIOTERAPIA NO 
PÓS-COVID
● O programa de Reabilitação após a Covid-19 deve ser individualizado, respeitando as
necessidades de cada paciente
● Os sintomas comuns após a Covid-19 que podem se beneficiar do tratamento de reabilitação
após a alta hospitalar são: dor crônica, cefaléia, fadiga/cansaço, formigamento ou redução
da sensibilidade, fraqueza muscular, limitação respiratória, perda de olfato e paladar,
ansiedade, distúrbio de sono, dificuldade de voltar para a prática de atividade física, entre
outros.
Fisioterapia no Pós-COVID
Diminuir a fraqueza, dispneia, 
fadiga, melhorar a troca gasosa, 
aumentar a força dos músculos 
respiratórios
Exercícios
respiratórios
Fisioterapia no Pós-COVID
Melhora do 
sistema cardiorrespiratório
Exercícios 
aeróbicos Auxilia na melhora da 
capacidade funcional, realização 
das AVD’S e prevenindo doenças 
adjacentes e o sedentarismo
Exercícios de 
fortalecimento
Previne as retrações 
musculares 
Alongamentos
EXERCÍCIOS RESPIRATÓRIOS 
Passo a passo: Sentado(a) em
uma cadeira sem apoiar as
costas, colocar as mãos no
abdômen e puxar o ar
profundamente pelo nariz de
maneira que o abdômen
empurre as mãos para frente e
soltar o ar pela boca
lentamente.
EXERCÍCIOS RESPIRATÓRIOS 
Passo a passo: Sentado(a) em uma cadeira
sem apoiar as costas e com os braços
esticados.
1 tempo: Inspirar pelo nariz associando a
elevação dos braços até altura da cabeça,
expirar pela boca e descer os braços
lentamente.
2 tempos: Realizar uma primeira inspiração
pelo nariz associando a elevação dos braços
até altura dos ombros, sem soltar o ar,
realizar uma segunda inspiração associando
a elevação dos braços até estendê-los
completamente para cima. Expirar pela boca e
descer os braços lentamente.
EXERCÍCIOS RESPIRATÓRIOS 
Passo a passo: Sentado(a) em uma cadeira sem apoiar as
costas, realizar uma inspiração máxima e segurar o ar por
5 segundos. Expirar naturalmente até soltar todo o ar.
EXERCÍCIOS DE ALONGAMENTO E FLEXIBILIDADE 
Passo a passo: Abraçar suas pernas com
as mãos por baixo dos joelhos. E, com
uma perna cruzada sobre a outra, puxar
em direção ao tronco. Manter por, pelo
menos, 30 segundos.
EXERCÍCIOS DE ALONGAMENTO E FLEXIBILIDADE 
Passo a passo: Realizar os alongamentos
abaixo segurando em cada posição por
pelo menos 30 segundos.
EXERCÍCIOS DE FORTALECIMENTO
Passo a passo: Sentado(a) em uma
cadeira apoiada na parede, sentar e
levantar com apoio se necessário. Ou
poderá fazer sem apoio, se sentir
segurança.
EXERCÍCIOS DE FORTALECIMENTO
Passo a passo: Em pé, apoiado(a), realizar
a elevação da perna até a altura do quadril
com o joelho flexionado e voltar à posição
inicial. Fazer o movimento alternando as
pernas como se estivesse marchando
sem sair do lugar.
EXERCÍCIOS DE FORTALECIMENTO
Passo a passo: Se tiver bicicleta ou esteira
em casa, sugerimos, além dos exercícios
da cartilha, pedalar ou caminhar por até
30 minutos por dia. O nível de esforço
deve ser relativamente cansativo, nunca
exaustivo!
● Segundo o European Respiratory Journal, o
Threshold (aparelho com carga linear pressórica) é
um recurso que traz benefícios por melhorar o
quadro de dispneia e o trabalho respiratório,
diminuindo o volume-minuto e o consumo de
oxigênio e exerce uma função importante na
reabilitação pulmonar. É um recurso para treinar os
músculos respiratório que promove a reeducação
funcional respiratória, aumentando a resistência
diante de quadros de dispneia, aumentando a
tolerância na realização das AVD’S e ao exercício e
melhorando a força muscular inspiratória por
propiciar carga inspiratória constante e sem
alterações da pressão.
RECURSOS FISIOTERAPÊUTICOS
● O RPPI (respiração com pressão positiva intermitente) são
exercícios respiratórios que se utiliza da pressão positiva para
aumentar a capacidade vital e o volume pulmonar, auxiliando na
expansão pulmonar e tem como objetivos aumentar o volume
corrente e a capacidade inspiratória. A expansão pulmonar que o
RPPI realiza, aumenta a pressão intrapulmonar e o aparelho
aumenta a pressão de abertura das vias aéreas, gerando
diferença de pressão para ocorrer o fluxo inspiratório.
● O ressuscitador manual é um recurso utilizado para ventilar
manualmente e fornecer oxigênio através de ar comprimido e
ventilação com pressão positiva aos pacientes para melhorar a
expansão pulmonar e aqueles que necessitam de suporte
ventilatório.
RECURSOS FISIOTERAPÊUTICOS
ARTIGO
ADLY; et al. J Med Internet Res, vol. 23, n. 4. 2021
Telemanejo de pacientes com COVID-19 isolados em casa usando 
oxigenoterapia com ventilação de pressão positiva não invasiva e 
técnicas de fisioterapia: ensaio clínico randomizado
Objetivo: Avaliar e comparar a oxigenoterapia combinada com ventilação não invasiva com pressão positiva com técnicas
osteopáticas respiratórias e fisioterapia manipulativas usando um sistema de telegestão de saúde, que foi aplicado a pacientes com
COVID-19 isolados em casa. Também avaliamos a satisfação do paciente com o sistema de telegestão COVID-19.
Métodos: Um total de 60 pacientes foram randomizados em dois grupos:
GRUPO A - recebeu oxigenoterapia com ventilação BiPAP utilizando máscara facial AirFit F30 (ResMed) com pressão inspiratória
positiva nas vias aéreas/expiratória positiva nas vias aéreas de 15/3 cmH2O e fluxo de oxigênio de 5 L/min por fluxômetro de
oxigênio, que foi feito por 4 horas por dia;
GRUPO B - recebeu técnicas osteopáticas respiratórias e fisioterapia manipulativas;
Todos os pacientes receberam a mesma suplementação nutricional, incluindo multivitaminas e dietas de suporte adequada. Todas as
técnicas foram dadas diariamente e a duração total de cada sessão foi de aproximadamente 4 horas e 30 minutos.
As medidas de resultados primários para este estudo foram os tempos para atingir níveis normais de PaO2e PaCO2 além do pH, que
foram avaliados a cada 48 horas e os resultados secundários foram temperatura, frequência respiratória, saturação de oxigênio,
frequência cardíaca e pressão arterial, avaliadas a cada 24horas.
Telemanejo de pacientes com COVID-19 isolados em casa usando 
oxigenoterapia com ventilação de pressão positiva não invasiva e 
técnicas de fisioterapia: ensaio clínico randomizado
Resultados: Um total de 60 pacientes (22 homens e 38 mulheres) foram incluídos neste estudo com idades entre 21 a 40 anos. As
características que se apresentaram com mais frequência foram febre e dispneia.
 Uma diferença significativa foi observada entre os dois grupos em relação ao número médio de dias necessários para a
recuperação com o Grupo A mostrando um período de recuperação menor do que o Grupo B.
 Um total de 2 semanas após o término da terapia, as tomografias mostraram resolução completa nos pacientes do Grupo A; no
entanto, nos pacientes do Grupo B, as lesões foram principalmente absorvidas em comparação com as imagens de antes da
terapia em 23 pacientes (77%), enquanto 3 pacientes (10%) não apresentaram piora em comparação com os resultados anteriores.
 O sistema de telegestão mostrou respostas positivas de satisfação dos pacientes para a maioria das categorias, incluindo
simplicidade (73%), eficácia (90,2%), aceitabilidade (100%), usabilidade (98,2%), confiabilidade (96,4%), nível de confiança (98%) e
capacidade de avaliaçãoremota (68%).
Telemanejo de pacientes com COVID-19 isolados em casa usando 
oxigenoterapia com ventilação de pressão positiva não invasiva e 
técnicas de fisioterapia: ensaio clínico randomizado
Discussão: Os resultados obtidos neste estudo demonstraram claramente que o BiPAP não invasivo foi capaz de melhorar
significativamente o estado clínico de pacientes infectados com SARS-CoV-2.
A PaO2 e a saturação de oxigênio dos pacientes foram elevadas em um período de tempo relativamente curto. A frequência
respiratória e a frequência cardíaca dos pacientes diminuíram. Além disso, 100% dos pacientes do Grupo A não necessitaram de
hospitalização ou intubação e não apresentaram complicações;
Apesar de o grupo tratado com fisioterapia ter apresentado resultados menos significativos, a maioria dos pacientes em nosso
estudo relatou efeitos de relaxamento imediatamente após a aplicação. Da mesma forma, outro estudo demonstrou que essas
técnicas tinham um papel eficaz na melhoria da capacidade vital, aumentando a eficiência muscular respiratória e diminuindo os
níveis de fadiga.
Conclusão: A partir deste estudo, verificou-se que nos estágios iniciais da pneumonia por SARS-CoV-2, a ventilação domiciliar com
oxigênio BiPAP pode reduzir a necessidade de intubação endotraqueal. Também pode ser uma abordagem de tratamento profilático
eficaz para evitar a exacerbação desta doença e a necessidade de hospitalização. A ventilação domiciliar com oxigênio BiPAP foi
mais eficaz do que as técnicas de fisioterapia e respiratória manipulativas osteopáticas, pois foi associada a períodos de recuperação
mais curtos.
PREVENÇÃO
Lavagem das mãos e 
uso de alcool em gel
HIGIENE
Uso de máscara de 
proteção 
MÁSCARA
Distanciamento social
DISTANCIAMENTO
OBRIGADA!!
REFERÊNCIAS
 Ministério da Saúde. Boletim Epidemiológico Especial – Semana epidemiológica 18 (2/5 a 8/5 de 2021).
 Cartilha de exercícios programa inicial de reabilitação após a covid-19 cartilha de exercícios programa inicial de reabilitação
após a covid-19. Albert Einstein.
 RODRIGUES, JM; et al. Carga de doença da COVID-19 e de suas complicações agudas e crônicas: reflexões sobre a
mensuração (DALY) e perspectivas no Sistema Único de Saúde. 2020.
 Adly, AS; et al. Telemanagement of Home-Isolated COVID-19 Patients Using Oxygen Therapy With Noninvasive Positive
Pressure Ventilation and Physical Therapy Techniques: Randomized Clinical Trial. J Med Internet Res, vol. 23, n. 4. 2021
 G1 - Mortes e casos de coronavírus nos estados. 08/11/2021
 JACOBS, LG; et al. Persistence of symptoms and quality of life at 35 days after hospitalization for COVID-19 infection. . PLoS
ONE, v. 15, n. 12. 2020.
 CHAABENE, C; et al. Home-based exercise programmes improve physical fitness of healthy older adults: A PRISMA-compliant
systematic review and meta-analysis with relevance for COVID-19. Ageing Research Reviews, v. 67. 2021.
 GOODWIN, VA; et al. Rehabilitation to enable recovery from COVID-19: a rapid systematic review. Physiotherapy, v. 111, p. 4–
22. 2021.

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