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AVALIAÇÃO CARDIORRESPIRATÓRIA

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Prévia do material em texto

Autora
Camille Holanda
AvAliAção CArdiorrespirAtóriA
Expediente
Direção Geral: Prof. Me. CláuDio ferreira Bastos
Direção Geral aDMinistrativa: Prof. Dr. rafael raBelo Bastos
Direção De relações instituCionais: Prof. Dr. CláuDio raBelo Bastos
Direção aCaDêMiCa: Prof. Dr. valDir alves De GoDoy
CoorDenação PeDaGóGiCa: Prof. Me. antônio alexanDre iório ferreira
CoorDenação neaD: Profa. Me. luCiana roDriGues raMos Duarte
FICHA TÉCNICA
autora: PatríCia Maia 
DesiGn instruCional: Jasson Matias PeDrosa / João Paulo s. Correia
ProJeto GráfiCo e DiaGraMação: franCisCo erBínio alves roDriGues / Jessielne alves D. De 
Queiroz / luCiana roDriGues r. Duarte
CaPa: franCisCo Cleuson Do n. alves / PaBlo valentiM De freitas
trataMento De iMaGens: franCisCo Cleuson Do n. alves 
PaBlo valentiM De freitas
 
FICHA CATALOGRÁFICA
 
Índice para Catálogo Sistemático
1. Educação Ensino Superior I. Título
FATE : Faculdade Ateneu. Educação superior – graduação e pós-graduação:
Fortaleza, 2016.
 
Para alunos de ensino a distância – EAD.
1. Educação Superior I. Título
Todos os direitos reservados. Nenhuma parte desta publicação pode ser reproduzida, total ou parcialmente, por 
quaisquer métodos ou processos, sejam eles eletrônicos, mecânicos, de cópia fotostática ou outros, sem a autori-
zação escrita do possuidor da propriedade literária. Os pedidos para tal autorização, especificando a extensão do 
que se deseja reproduzir e o seu objetivo, deverão ser dirigidos à Direção.
Olá, estimado leitor! É com satisfação que exponho este novo mate-
rial, complementando a abordagem sobre avaliação fisioterápica. 
Enfatizo a necessidade de adicionar a essa leitura básica, livros, 
textos, artigos e demais fontes de pesquisa para aprofundar seus conheci-
mentos, iniciados aqui. Você encontrará conceitos básicos e indispensáveis 
ao aprendizado da Avaliação Fisioterápica Cardiorrespiratória, que é tema 
deste volume. Abordaremos o assunto com textos, perguntas e material com-
plementar.
Será uma ferramenta de uso fácil e que, certamente, o ajudará a en-
tender esse ramo da reabilitação.
Bom desempenho!
Seja bem-vindo!
Sumário
CAPÍTULO 1: AVALIAÇÃO ................................................................................................7
1. a iMPortânCia Da avaliação ................................................................................................7
1.1. Avaliação fisioterápica geral .........................................................................................8
1.2.1. Métodos de avaliação fisioterápica ..........................................................................8
1.2.2. Dados de identificação ..............................................................................................9
1.2.3. Anamnese ...............................................................................................................10
1.2.4. Exame físico ............................................................................................................11
1.2.5. Exames complementares ........................................................................................12
CAPÍTULO 2: ESTRUTURAS BÁSICAS DO SISTEMA MUSCULOESQUELÉTICO .......15
1. Músculos, tendões e ligamentos ...................................................................................16
1.1. Ossos e articulações ..................................................................................................19
CAPÍTULO 3: AVALIAÇÃO CINÉTICO-FUNCIONAL .......................................................23
1. Inspeção muscular ........................................................................................................24
1.2. Tônus e trofismo .........................................................................................................25
2. Inspeção óssea ............................................................................................................26
2.1. Deformidades, desvios ...............................................................................................26
2.2. Postura .......................................................................................................................27
2.3. Marcha ........................................................................................................................29
2.4. Palpação .....................................................................................................................31
2.5. Mobilização .................................................................................................................31
CAPÍTULO 4 TESTES ESPECÍFICOS E EXAMES COMPLEMENTARES ......................33
1. Perimetria ......................................................................................................................33
1.1. Goniometria ................................................................................................................34
1.2. Provas de função muscular ........................................................................................35
1.3. Raio-X .........................................................................................................................36
1.4. Densitometria óssea ...................................................................................................36
1.5. Ressonância magnética nuclear ................................................................................37
Objetivos de aprendizagem
• Identificar as partes do coração e os principais componentes do sistema 
respiratório;
• Conhecer a importância dos vasos sanguíneos para o bom funcionamento do 
sistema cardiorrespiratório;
• Identificar as funções dos sistemas cardíaco e respiratório.
1. CORAÇÃO E PRINCIPAIS VASOS
O coração é formado por quatro câmaras: dois átrios e dois ventrículos. 
Cada lado do coração (esquerdo e direito), possui um átrio e um ventrículo.
Cada átrio conduz sangue para o ventrículo correspondente, este, por 
sua vez, fornece a força de bombeamento principal que propele sangue através 
da circulação pulmonar (partindo do ventrículo direito), pela artéria pulmonar; 
ou da circulação periférica (partindo do ventrículo esquerdo), pela artéria aorta 
(GUYTON, HALL, 2006). 
A aorta é a artéria do coração que apresenta maior calibre e gera pressão 
suficiente para impulsionar o sangue arterial, rico em oxigênio, para todos os 
órgãos e sistemas. A artéria pulmonar envia sangue venoso, rico em gás carbônico, 
para ser trocado por sangue arterial (hematose), a nível de alvéolos pulmonares. 
No átrio direito, desembocam as veias cava superior e inferior, trazendo sangue 
venoso das partes superior e inferior do corpo, respectivamente. No átrio esquerdo, 
desembocam as veias pulmonares, trazendo sangue arterial ao átrio esquerdo, 
advindo dos pulmões.
Capítulo 01 – Conceitos Básicos das 
Estruturas do Sistema Cardiorrespiratório
As veias pulmonares são as únicas do corpo humano que carreiam sangue 
arterial; as demais carreiam sangue venoso. As artérias pulmonares também são 
excessão, sendo as únicas do corpo humano que carreiam sangue venoso; as 
demais carreiam sangue arterial.
Entre átrios e ventrículos, de cada lado, existem válvulas atriventriculares, 
sendo a válvula tricúspide aquela localizada entre o átrio direito e o ventrículo direito, 
e a vávula mitral ou bicúspide, aquela localizada entre o átrio esquerdo e o ventrículo 
esquerdo. A abertura das válvulas atrioventriculares emitem um som audível na 
ausculta cardíaca que corresponde à primeira bulha cardíaca.
Na saída dos ventrículos direito e esquerdo, o sangue também atravessa 
válvulas, denominadas semilunares, para seguir pelas artérias pulmonar e aorta, 
respectivamente. A válvula semilunar do lado direito é a válvula pulmonar e a válvula 
semilunar esquerda é a válvula aórtica. O fechamento dessas válvulas emitem um 
som audível na ausculta cardíaca que correspondeà segunda bulha cardíaca.
A função das válvulas é não deixar o sangue retornar às câmaras anteriores, 
após ter sido propelido adiante. Se isso acontecer, remete a uma patologia valvular 
ou valvar (Figura 1).
Figura 1: Anatomia do coração. A figura mostra as quatro câmaras cardíacas, 
os grandes vasos do coração e as válvulas presentes nesse órgão.
Fonte: http://goo.gl/9OR7X9
Mecanismos especiais do coração promovem contrações cardíacas 
sucessivas, chamadas de ritmo cardíaco, causando os batimentos rítmicos do 
coração (GUYTON, HALL, 2006). O nodo ou nó sinoatrial é responsável pela 
autoexcitação do coração, regulando fisiologicamente seus batimentos.
Fique atento
Todos os vasos que saem do coração são artérias e todos os vasos que 
chegam ao coração são veias.
Leitura Complementar
No capítulo 10 do livro Tratado de Fisiologia Humana, de Guyton e Hall, 
2006, você aprenderá mais sobre o sistema especializado de excitação e condução 
cardíacas. Os autores comentam que:
O coração é provido de um sistema especializado para a geração 
de impulsos rítmicos, para causar a contração rítmica do músculo 
cardíaco, e para a condução rápida desses impulsos por todo o 
coração. Quando esse sistema funciona normalmente, os átrios 
se contraem cerca de um sexto de segundo antes da contração 
ventricular, o que possibilita maior enchimento dos ventrículos 
antes que eles bombeiem o sangue pelos pulmões e pela circulação 
periférica. Outra importância especial do sistema é que ele 
possibilita que todas as partes dos ventrículos se contraiam 
simultaneamente, o que é essencial para a geração efetiva de 
pressão nas câmaras ventriculares (GUYTON, HALL, 2006). 
1.1. Pulmões e árvore respiratória
O sistema respiratório tem início no nariz, passando por faringe, laringe, 
traqueia, brônquios, bronquíolos até chegar aos alvéolos. As vias aéreas superiores 
(nariz até laringe) têm como principais funções filtrar, aquecer e umidificar o ar 
inspirado. As vias aéreas inferiores, principalmente, transportam o ar inspirado e 
realizam as trocas gasosas (a partir de bronquíolos respiratórios). É dentro dos 
pulmões que o ar rico em ôxigênio passa por difusão aos capilares e destes 
recebem, também por difusão, o gás carbônico, que será expirado (BERNE et al., 2004).
A troca de gases inicia-se com o ato da inspiração, que começa pela 
contração do diafragma, o principal músculo da respiração. É um músculo 
esquelético, portanto, de contração voluntária, embora a respiração seja automática 
e esteja sob o controle do sistema nervoso central (BERNE et al., 2004). 
Figura 2: Sistema respiratório. A figura mostra as vias aéreas que 
conduzem o ar (cavidade nasal até os bronquiolos terminais) e que 
realizam as trocas gasosas (bronquíolos respiratórios até os alvéolos).
Fonte: http://goo.gl/XZxjpY
Como qualquer músculo esquelético, o diafragma precisa ter um bom 
desempenho. Sua fraqueza causa sérios danos à respiração, podendo levar o 
indivíduo à necessidade do uso de ventilação mecânica e até a óbito.
O sistema respiratório tem relação direta com o sistema cardíaco, uma vez 
que chegam vasos advindos dos pulmões ao coração (veias pulmonares) e saem 
vasos do coração para os pulmões (artéria pulmonar).
Figura 3: Circulação pulmonar e sistêmica. A figura mostra a 
estreita relação entre o pulmão e o coração.
Fonte: http://goo.gl/Q4IJBx
Problemas pulmonares, frequentemente, levam a problemas no coração. 
O inverso também é verdadeiro. Doenças, como cor pulmonale são exemplos 
dessa afirmação.
A cor pulmonale é tratada como uma insuficiência funcional das 
câmaras direitas do coração, decorrente de doença pulmonar. Há uma sobrecarga 
nessa região causada por um aumento da resistência ao fluxo sanguíneo e por 
hipertensão pulmonar. Pode suceder, inicialmente, mecanismos compensatórios, 
como hipertrofia ventricular direita, na tentativa de aumentar a força para expulsar 
o sangue (Figura 4). Com o progredir da doença, ocorrem alterações no miocárdio 
como um todo.
Se tal situação não for revertida, o coração se dilata e ocorre 
aumento da pressão nas veias de todo o corpo, dilatando-as similarmente. 
A hepatoesplenomegalia (aumento do tamanho do fígado e do baço), 
o edema de membros inferiores, a dispneia (dificuldade de respirar) e a cianose 
(coloração azulada da pele e das mucosas) são sinais e sintomas que demonstram 
agravamento do quadro.
Figura 4: Cor pulmonale. A figura mostra a dilatação do ventrículo direito e a 
hipertrofia das células musculares cardíacas (miócitos).
Fonte: Adaptado de http://goo.gl/BGBzNg
??
Curiosidade
Por que, embora a respiração seja um ato voluntário, ninguém pode “pren-
der” a respiração até a morte? Você pode respirar ou parar de respirar quando 
quiser, uma vez que discutimos ser um ato voluntário. Porém, no decorrer do dia, 
ninguém precisa ficar concentrado em respirar, não é mesmo? Nós respiramos 
nconscientemente, porque a respiração é automática. Como o ato de respirar é 
vital para o ser humano, caso ele se interrompa por um longo período, mesmo 
contra a sua vontade, o gás carbônico contido em seu organismo estimulará 
o centro respiratório a disparar sua respiração; e você respirará. Um indivíduo que 
se afoga vai a óbito porque não respira conscientemente dentro d’água, é claro, 
mas o aumento do gás carbônico no organismo faz com que ele desmaie e dispare 
o centro respiratório. Então, seus pulmões ficarão encharcados de água, sendo isso 
incompatível com a vida.
 
Pratique
1. Comente sobre as principais câmaras e válvulas do coração.
2. Para onde vai o sangue impulsionado pelo lado direito do coração? E pelo lado 
esquerdo?
3. Qual a função das válvulas cardíacas?
4. Qual a relação que há entre os sistemas cardíaco e respiratório?
Relembre
O coração é um órgão formado por quatro câmaras: átrio e ventrículo direitos 
e átrio e ventrículo esquerdos. Os principais vasos que entram e saem do coração 
são, respectivamente: veias cava superior e inferior (entram pelo átrio direito), veias 
pulmonares (entram pelo átrio esquerdo); atéria pulmonar (sai pelo átrio direito) 
e artéria aorta (sai pelo átrio esquerdo). A artéria aorta é a artéria de maior calibre 
do corpo humano. A saída de cada câmara possui válvulas que funcionam para 
permitir apenas um sentido do fluxo sanguíneo. O sistema respiratório é composto 
por nariz, faringe, laringe, traqueia, brônquios, bronquíolos e alvéolos. O diafragma 
é o principal músculo da respiração, que é considerada um ato voluntário, porém 
automático. Os sistemas cardíaco e respiratório têm relação direta e, assim, doenças 
originadas em um deles podem ocasionar patologias também no segundo.
Capítulo 02 – Avaliação Cardiorrespiratória
Objetivos de aprendizagem
• Entender a importância da avaliação;
• Definir avaliação cardiorrespiratória;
• Identificar e compreender as etapas da avaliação cardiorrespiratória bem como 
os métodos e as técnicas de avaliação utilizados;
• Reconhecer semelhanças e peculiaridades da avaliação fisioterápica cardiorres-
piratória com as outras avaliações fisioterápicas.
1. AvAliAção fisioterápicA gerAl
A avaliação fisioterápica geral diz respeito, como o próprio nome já relaciona-se, 
com o estado geral do paciente. Em doentes do sistema cardiorrespiratório, 
veremos itens além daqueles aprendidos na avaliação musculoesquelética.
Muito frequentemente, patologias cardíacas refletem acometimentos 
prejudiciais aos pulmões e vice-versa. 
Na insuficiência cardíaca esquerda, há um comprometimento na circulação 
sistêmica, onde a musculatura ventricular esquerda é insuficiente para bombear o 
sangue. Isso resulta em acúmulo de sangue nessa câmara, aumentando a 
força pressórica na cavidade anterior (átrio esquerdo) e nos vasos sanguíneos 
antecedentes (veias pulmonares). Ocorre, assim, congestão pulmonar com 
sangue e consequente edema pulmonar, com elevação das pressões pulmonares.
Por outro lado, a cor pulmonale é uma doença na qual ocorre diminuição 
da capacidadede funcionamento das câmaras direitas do coração, por doença 
pulmonar (hipertensão pulmonar). Dessa forma, pacientes com doenças como 
insuficiência cardíaca, infarto do miocárdio, cardiopatias congênitas e doenças 
das artérias, veias e válvulas, doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), cor 
pulmonale, edema pulmonar, fibrose cística e outras são avaliados no âmbito 
cardiorrespiratório, pois podem desencadear afecções em ambos os sistemas. 
O fisioterapeuta cardiorespiratório atua geralmente em clínicas, ambulatórios e, 
principalmente, na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) dos hospitais. 
1.1. Definição de avaliação cardiorrespiratória
A avaliação cardiorrespiratória é o conjunto de medidas realizadas para 
avaliar acometimentos nos sistemas cardiovascular e respiratório a fim de 
determinar o melhor tratamento para a reabilitação ou prevenção das 
patologias cardiorrespiratórias ou mesmo manutenção das funções relativas a esses 
sistemas. Em outras palavras, a avaliação cardiorrespiratória, após a apresentação 
paciente-profissional, é a primeira conduta desempenhada pelo fisioterapeuta, 
nesse caso.
Logicamente, assim como todos os tipos de avaliações da saúde, a avaliação 
cardiorrespiratória na fisioterapia é fundamental para a busca ou a confirmação 
do diagnóstico e a determinação da conduta desempenhada posteriormente com 
o paciente.
Não podemos esquecer de que ambos os sistemas (cardiovascular e 
respiratório) exercem funções vitais no organismo, por isso, merecem atenção 
redobrada. Se aprendemos que uma boa avaliação precisa ser minuciosa e 
individualizada, isso se aplica fielmente e com mais vigor na área cardiorrespiratória. 
Negligenciar etapas poderá comprometer seriamente a saúde do paciente. 
Por exemplo: não perceber o uso de marca-passo cardíaco; orientar exercícios 
de força, indiscriminadamente, para doentes cardíacos que apresentam pressão 
arterial elevada; fazer manobras de reexpansão pulmonar em DPOC etc. 
Em contrapartida, é possível melhorar consideravelmente as condições 
física, social e mental desses pacientes, tornando-os capazes de retomar suas 
atividades diárias. Tudo dependerá de uma boa avaliação, dos conhecimentos 
teórico-práticos do fisioterapeuta e, claro, do grau de acometimento da patologia.
1.2. Métodos de avaliação fisioterápica cardiorrespiratória
Os métodos de avaliação fisioterápica cardiorrespiratória referem-se aos 
procedimentos adotados pelo fisioterapeuta na busca das causas relacionadas 
à queixa principal, aos sinais e aos sintomas do paciente durante a avaliação, 
concernentes ao sistema cardiorrespiratório. Lembre-se de que os dados podem 
ou não ser referidos pelo paciente, o que exige atenção e critérios do profissional 
fisioterapeuta.
Tais métodos abrangem desde a análise de expressões, movimentos, 
deformidades, estado dos músculos respiratórios, condições de moradia, sinais 
vitais e outros. Para tanto, dispõe-se de equipamentos eficazes que serão 
referidos a seguir.
O fisioterapeuta exerce um papel primordial na reabilitação cardiorrespiratória 
e esse papel, como sabemos, é iniciado com uma boa avaliação.
Você se lembra das etapas de uma avaliação fisioterápica? 
Vamos recapitular: 
As etapas de toda avaliação seguem os dados de identificação, a anamnese, 
o exame físico e os exames complementares. Dentro da anamnese, temos a 
queixa principal e a História da Doença Atual (HDA), que pode somar-se ao 
histórico familiar e pregresso, aos hábitos de vida etc. O exame físico abrange a 
inspeção (geral e específica), a medida dos sinais vitais (pressão arterial, pulsações, 
frequência cardíaca, frequência respiratória, temperatura), a palpação, a ausculta 
e a análise dos exames complementares, dentre eles, o hemograma completo, a 
gasometria arterial, a espirometria, o raio-X, o ECG e outros. Comentaremos aqui 
alguns.
Memorize
Não se esqueça de que, na sua ficha de avaliação, enquanto fisioterapeuta, 
devem constar também os objetivos, o cronograma de tratamento e as condutas 
realizadas.
Vamos começar com o estudo da anamnese, uma vez que os dados de 
identificação dizem respeito às informações que identificam o paciente e são 
comuns para qualquer tipo de avaliação fisioterápica. Devemos ressaltar, 
entretanto, que pode haver relação desses dados, como idade, sexo e condições 
de moradia com determinadas patologias cardiorrespiratórias. 
Comece, então, a pensar nesse tipo de relação e identifique doenças 
associadas ou agravadas pelos dados que acabaram de ser citados. 
Alguns exemplos: 1 - Grande parte das mortes antes dos 70 anos de 
idade é causada por doenças cardiovasculares. 2 – A perda da qualidade de vida, 
gerando incapacidades e alto grau de limitação dos doentes, deve-se às doenças 
cardiovasculares (SCHMIDT et al., 2011). 3 - Tabagismo, consumo abusivo de 
álcool, excesso de peso, níveis elevados de colesterol, baixo consumo de frutas 
e verduras e sedentarismo são fatores de risco que devem ser monitorados nas 
doenças cardiovasculares (GAZIANO; GALEA; REDDY, 2007). 
1.3. Anamnese
É de extrema importância, durante a anamnese, que o fisioterapeuta 
colha, além dos dados mencionados, a história pré-mórbida do paciente: 
fatores como profissão, recreação e ambientes da família e do lar e uso de 
medicamentos ajudam a compreender a situação geral em que o doente se encontra. 
Geralmente, pacientes cardiorrespiratórios são dotados de influências psicológicas que 
favorecem a depressão e, consequentemente, a descrença e a falta decolaboração 
no tratamento; é um frequente fator de exclusão da sociedade, uma vez que 
compromete, de leve a moderadamente, as atividades da vida diária. 
Assim, a queixa principal varia desde cansaço físico leve à impossibilidade 
de realizar movimentos simples, como escovar os dentes e pentear os cabelos. 
Na HDA, pode haver histórico de cirurgia antiga ou recente, infarto ou 
angina, crises de dispnéia (dificuldade de respirar), perda de autonomia nas 
atividades de maior gasto energético ou mesmo atividades leves. Por vezes, o 
paciente leva uma vida normal e independente; por outras, é permanentemente 
acompanhado pelo fisioterapeuta.
É imprescindível que, por meio da HDA, o fisioterapeuta analise as 
capacidades e as limitações do paciente, sempre com base nas avaliações 
funcional e clínica para, assim, desenvolver um plano de tratamento com o 
objetivo de melhorar a capacidade de mobilidade e as condições física, social 
e mental do doente, tornando-o capaz de retomar suas atividades diárias. 
A frequência dependerá do estado clínico e a reabilitação deve ser multidisciplinar, 
com a colaboração do paciente e de sua família.
Figura 5: Programa de reabilitação cardíaca. A figura mostra o 
acompanhamento de um paciente pelo fisioterapeuta. 
O exercício é feito na esteira, com monitorização profissional.
Fonte: http://goo.gl/mcwvXc
Pratique
5. O que você entende por avaliação fisioterápica cardiorrespiratória?
6. Qual a importância da avaliação cardiorrespiratória para pacientes em Unidade 
de Terapia Intensiva (UTI)?
7. Que métodos de avaliação fisioterápica cardiorrespiratória você conhece?
8. Que semelhanças e diferenças você consegue identificar nas avaliações 
funcional musculoesquelética e cardíaca?
Relembre
Para introduzir o paciente na prática de atividades físicas dinâmicas (exer-
cícios aeróbios), este terá que ser capaz de responder a um gasto energético 
mais elevado do que atividades habituais. Desse modo, torna-se necessária uma 
detalhada e minuciosa avaliação cardiorrespiratória. Da mesma forma, esse tipo de 
avaliação dispõe de a colheita dos dados de identificação; da anamnese; do exame 
físico e dos testes específicos e exames complementares. Além das etapas comuns 
de qualquer avaliação, a percussão e a ausculta são procedimentos adicionais, 
realizados em pacientes acometidos por patologias cardiorrespiratórias.
Capítulo 03 – Exame Físico
Objetivos de aprendizagem
• Reconhecer e diferenciar as etapas: inspeção, palpação eausculta cardiopul-
monares;
• Identificar sinais e sintomas cardiorrespiratórios;
• Conhecer sons normais e patológicos do exame de ausculta cardiopulmonar.
1. INSPEÇÃO 
Essa etapa, como mencionado anteriormente, faz parte do exame físico 
da avaliação, junto com palpação, ausculta, testes específicos e análise dos 
exames complementares, os quais você verá nas próximas páginas. 
Na inspeção, a área a ser avaliada deve estar desnuda e observam-se: 
cooperação e motivação do paciente; expressão facial indicativa de dor (dor 
torácica, sinal de Levine) ou postura antálgica (incluindo a marcha); presença 
de marca-passo cardíaco e cicatrizes (indicativo de procedimento cirúrgico); 
padrão respiratório; uso de musculatura acessória (indicativo de fraqueza dos 
músculos respiratórios com dispnéia intensa e hipertrofia dos músculos do pescoço); 
formato do tórax; tosse e escarro; abaulamento ou retração do precórdio; 
edema de membros inferiores; ascite (acúmulo de líquido no interior do abdômen, 
também chamado “barriga d’água”); cianose (isquemia) etc. A seguir, você 
conhecerá melhor sobre alguns desses itens.
1.1. Sinais característicos
Damos o nome de “sinal”, na avaliação, a tudo que pode ser percebido 
pelo profissional sem que o paciente precise informar. Isto é, os sinais podem ser 
observados e identificados sem a necessidade de um relato. 
Em toda avaliação, alguns sinais predispõem fortemente a um diagnóstico. 
Sem dúvida, o diagnóstico é confirmado por uma série de evidências que uma boa 
avaliação propicia, mas certos sinais são característicos de algumas patologias. 
Observe, a seguir, mais alguns deles, ligados a patologias cardiorrespiratórias.
• Sinal de Levine: o indivíduo põe o punho fechado no centro do esterno, 
evidenciando a qualidade violenta da dor (EDMONDSTONE, 1995). 
Figura 6: O sinal de Levine indica a angina do peito ou angina pectoris, 
que é uma patologia grave.
Fonte: http://goo.gl/uZmUW1
Atenção
!
O sinal de Levine é o ato de o doente colocar a mão fechada sobre o peito, 
indicando angina (dor torácica ou sensação de pressão no peito, que ocorre quando 
há isquemia do miocárdio, ou seja, insuficiência no recebimento de oxigênio, por 
parte do músculo cardíaco). 
• Expiração com os lábios semicerrados: esse tipo de respiração, na 
qual o indivíduo respira pela boca, com os lábios semicerrados, é aprendido 
nstintivamente pelo paciente com DPOC (SOCIEDADE BRASILEIRA DE 
PNEUMOLOGIA E TISIOLOGIA, 2000). É interessante que essa atitude de cerrar os 
lábios desloca o ponto de igual pressão para áreas mais próximais das vias 
aéreas, ajudando a desinsuflar o pulmão do DPOC e do asmático, que são 
hiperinsuflados por aprisionamento de ar.
Material complementar
Leia mais sobre DPOC e ponto de igual pressão no artigo Patogenia da 
doença pulmonar obstrutiva crônica disponível em: http://goo.gl/rLZtZJ. Além de 
descrever o ponto de igual pressão, o autor faz um resumo sobre a fisiopatologia 
da DPOC, abrangendo o histórico da doença e os acometimentos decorrentes da 
mesma.
1.2. Tórax, deformidades e vasos sanguíneos
Por meio da inspeção (observação e análise) de estruturas como tórax, 
artérias e veias, pode-se detectar vários outros sinais de acometimentos cardior-
respiratórios. Veja alguns deles:
Presença de marca-passo cardíaco e cicatrizes: o marca-passo cardíaco é 
um dispositivo elétrico implantado cirurgicamente abaixo da clavícula, próximo 
ao ombro (Figura 7.A), através de anestesia local. Tem a função de regular os 
batimentos cardíacos e é fácil de ser visualizado, uma vez que fica em uma região 
subcutânea ou submuscular. Então, o fisioterapeuta é capaz de observar o volu-
me do aparelho abaixo da pele, a não ser que seja grande quantidade de gordura 
do paciente nessa área. Cicatrizes torácicas são indicativos de cirurgia (Figura 
7.B); estas podem ter sido no próprio coração, pulmão etc.
Figura 7. Inspeção em pacientes cardiorrespiratórios. 
(A) Marca-passo cardíaco (B) Cicatriz cirúrgica. 
 (A) (B)
Fontes: http://goo.gl/HDzB84 / http://goo.gl/KXbih1
O padrão respiratório do paciente pode evidenciar fraqueza diafragmática 
e angústia respiratória. Para avaliar esse item, o fisioterapeuta observa a 
movimentação do tórax e do abdômen durante as incursões respiratórias. 
O padrão apical é aquele no qual o paciente movimenta com maior 
amplitude a parte superior do tórax e pode vir associado ao uso de musculatura 
acessória do pescoço (Figura 8); o padrão costodiafragmático, tido como 
padrão fisiológico, é atribuído àquele onde o paciente, na inspiração, infla os 
pulmões em sua totalidade, com abaixamento do diafragma e afastamento das 
costelas nos sentidos superior, lateral e posterior (parte posterior das costelas), 
deslocando as vísceras para frente; o padrão abdominal se refere ao movimentto abdominal 
predominante ao costal (ideal para cantores); o padrão paradoxal é aquele no qual 
ocorre uma inversão do padrão fisiológico, indicando aumento da carga inspiratória 
por patologias obstrutivas, lesões de nervo frênico, paralisias diafragmáticas, 
traumas torácicos e outros fatores. Pode levar a uma fadiga muscular e 
posteriormente falência muscular respiratória, caso o quadro persista.
Figura 8. Musculatura acessória do pescoço.
Fonte: https://goo.gl/l24S1z
Link para WEB
No link a seguir, você encontrará um vídeo que representa uma simulação da 
respiração paradoxal. Observe a inversão dos movimentos respiratórios de diafragma 
e caixa torácica mostrados. Disponível em: https://goo.gl/RU8kXs.
O formato do tórax é um quesito clássico em avaliações do sistema 
respiratório. Deformidades ósseas, como hipercifose torácica, cifoescoliose, tórax 
de sapateiro ou peito em funil (pectus scarvatum), peito de pombo (pectus carinatum) 
e tórax em tonel (aumento do diâmetro anteroposterior - barrel chest), alteram 
a capacidade ventilatória, podem estar associadas a doenças restritivas, como a 
fibrose cística ou obstrutivas, como asma e DPOC.
A existência de varizes, linfedema e ascite (Figuras 9.B e 9.C.; comparar 
com o indivíduo normal - Figura 9.A) propõem a existência de déficits circulatórios. 
O edema crônico pode causar redução na disponibilidade de oxigênio, propiciando 
um meio de cultura bacteriana, o que resulta em inflamação e infecção.
Figura 9. Sinal de ascite. A. Esquema ilustrativo de um indivíduo normal. 
B. Esquema ilustrativo de um indivíduo com ascite. 
C. Foto real de um indivíduo com ascite.
Fonte: http://goo.gl/HA55nW
Pratique
9. Como você percebeu, discutimos vários itens considerados “sinais” até aqui. 
Recapitule e cite quatro desses sinais e o que eles podem indicar.
1.3. Tosse e escarro
A avaliação da tosse e do escarro são essenciais para avaliar 
pacientes com problemas cardiorrespiratórios, uma vez que são indicativos fortes de 
afecções, ou seja, alterações capazes de gerar uma doença.
A tosse é um fator frequente observado em pacientes com doença pulmonar 
e habitualmente ocorre por estimulação dos receptores da tosse por processos 
inflamatórios, muco, materiais estranhos ou gases nocivos. É também um meio de 
defesa do organismo, o qual, por meio das vias aéreas, explusa materiais nocivos 
ao mesmo. Portanto, a tosse deve ser eficaz e isso depende da força muscular 
inspiratória, da capacidade pulmonar e do nível de resistência das vias aéreas. 
Pacientes com incapacidade para tossir, normalmente, apresentam 
problemas de retenção de secreções e, consequentemente, maior propensão à 
pneumonia e a outros problemas. 
O fisioterapeuta deve verificar se a tosse é seca ou úmida, produtiva 
ou improdutiva, aguda ou crônica, assim como a hora e a situação em que ela 
ocorre. Por exemplo, uma tosse seca e não produtiva é típica de insuficiência 
cardíaca congestiva e fibrose pulmonar. Uma tosse úmida e produtiva associa-se 
frequentemente à bronquite e à asma. Tosse aguda e autolimitada pode ser 
sinalde uma infecção viral das vias aéreas superiores e tosse crônica pode 
indicar asma, bronquite crônica e refluxo gastroesofágico.
Embora fisiologicamente as vias aéreas produzam muco (escarro) 
diariamente, a quantidade desse muco é mínima e, por isso, não deve estimular os 
receptores da tosse. O muco, então, é deglutido ou expectorado. 
A produção elevada de muco leva o paciente a realizar uma tosse úmida e 
produtiva (bronquite aguda ou crise de asma desencadeada por infecção das vias 
aéreas).
A coloração do escarro pode ser branca ou mucoide (bronquite 
crônica e asma brônquica, quando não há infecção bacteriana superposta); 
amarelo-esbranquiçada ou mucopurulenta; amarela ou purulenta; com sangue 
(hemoptise – tuberculose pulmonar, neoplasia brônquica central e tromboembolismo 
pulmonar).
A viscosidade e o odor também são importantes. Secreções fétidas são 
indicativas de infecção respiratória.
Material complementar
Complemente seus conhecimentos sobre tosse e escarro acessando o 
link <http://goo.gl/bK5FPu>. No artigo, a autora confronta as características dos 
sinais mencionados com as respectivas patologias e os seus agentes causadores, 
além de ressaltar a importância dessa análise na prática diária da avaliação do 
paciente.
2. pAlpAção e percUssão
Durante a palpação da parede torácica ou dos membros, na avaliação 
cardiorrespiratória, podem ser reproduzidos sintomas de dor; podem ser sentidas 
as pulsações cardíacas; frêmitos, indicando a presença de sopros; precórdio; 
levantamento sistólico e pulsações epigástricas (pulsações da aorta sentidas na 
parede abdominal). 
A percussão torácica é feita por meio da digito percussão de pontos 
na caixa torácica que reproduzirão sons advindos da mesma. O som pulmonar 
claro (timpânico) é grave, alto e longo. O som maciço pode indicar presença de 
líquido na região percutida (exemplo: derrame pleural) e é curto e seco. O som 
hipertimpânico pode indicar aprisionamento de ar na caixa torácica e é 
semelhante ao timpânico, porém, em maior intensidade.
Pode-se palpar também edema em membros superiores e inferiores para 
verificar sua consistência. A palpação de um edema duro e com aspecto da pele 
opaca, a demora no retorno da área comprimida (acima de 5 segundos) identifica 
excesso e estase de líquidos no interstício, favorecendo a formação de um 
processo inflamatório. Assim, o fisioterapeuta sente um edema “duro”, no qual o 
tecido não se deprime à pressão do dedo (Figura 10).
Figura 10. Palpação do edema. A figura mostra a digito 
pressão na região anterior de uma perna edemaciada 
à esquerda) e o aspecto após a palpação, indicando estase de líquido.
Fonte: http://goo.gl/QhE44Y
Link para WEB
Observe a realização de um exame de percussão torácica neste link: <https://
goo.gl/HRt0Ya>. Atente que esse exame é feito de forma bilateral e com a região a 
ser avaliada desnuda. A percussão não é realizada sobre estruturas ósseas, mas 
no espaço entre elas, nas partes anterior, lateral e posterior do tronco do indivíduo. 
Tente identificar e reconhecer o som, que, nesse caso, é normal.
3. AUscUltA
O exame de ausculta é aquele aplicado para ouvir os sons provenientes 
dos batimentos cardíacos e dos movimentos de insuflação e desinsuflação 
dos pulmões. Esse exame deve ser realizado em ambiente silencioso, como tórax 
desnudo e o estetoscópio comprimido contra a parede torácica, diretamente sobre 
a pele (Figura 11).
Figura 11: Exame de ausculta. Figura mostrando o aparelho “estetoscópio” 
comprimido contra o tórax do paciente.
Fonte: http://goo.gl/DbE29X.
3.1. Cardíaca
Os focos de ausculta cardíaca são locais de captação do ruído das valvas, 
os quais, nem sempre, correspondem à localização anatômica. O paciente 
permanece em decúbito dorsal (posição mais confortável) e o fisioterapeuta de pé, 
à sua direita. 
Os ruídos audíveis na ausculta cardíaca correspondem às bulhas 
cardíacas que reproduzem os sons de fechamento das válvulas atrioventriculares 
(1ª bulha) e das válvulas semilunares (2ª bulha).
No quadro 1, evidenciam-se os principais focos de ausculta e sua localização: 
 FOCOS DE AUSCULTA LOCALIZAÇÃO
Foco aórtico 2º espaço intercostal direito, próximo ao esterno.
Foco pulmonar 2º espaço intercostal esquerdo, próximo ao esterno.
Foco tricúspide Região inferior do esterno, na linha paraesternal esquerda, junto ao apêndice xifoide.
Foco mitral 5º espaço intercostal esquerdo, na linha hemiclavicular (região do ictus cordis).
Fonte: produzido pela autora (2016)
O foco pulmonar é o melhor ponto de ausculta para a 2º bulha, enquanto o 
foco mitral é o melhor ponto de ausculta para a 1º bulha.
Dentre os ruídos anormais do coração, podemos citar os sopros (na 
estenose aórtica, insuficiência tricúspide, insuficiência mitral etc.), o ritmo de 
galope (na insuficiência cardíaca), o atrito pericárdico (na pericardite aguda) e 
outros.
??
Curiosidade
Você certamente já deve ter ouvido os sons normais do coração, são 
identificados um som mais prolongado e mais grave e outro de duração menor e 
mais agudo: “TUM-TÁ”. O primeiro som citado corresponde à 1º bulha cardíaca 
e o segundo corresponde à 2º bulha cardíaca. As 3ª e 4ª bulhas são raramente 
encontradas em adultos. Nesses indivíduos, a presença da 3ª bulha é sinal de 
disfunção sistólica do ventrículo esquerdo e pode ser o único achado em um paciente 
assintomático com essa patologia. A 4ª bulha indica situações clínicas em que os 
ventrículos apresentam redução da complacência.
3.2. Pulmonar
Durante o exame de ausculta pulmonar, o fisioterapeuta pode ouvir 
ruídos advindos dos pulmões e das vias aéreas. Dentre eles temos os chamados 
murmúrios vesiculares (fisiológicos) e os ruídos adventícios (patológicos).
Realiza-se esse exame sempre de modo comparativo, ou seja, em ambos 
os lados dos pulmões, nas regiões anterior (livrando clavícula e área cardíaca), 
lateral e posterior (livrando a escápula). 
Considere alguns ruídos adventícios:
• Estertores crepitantes: som fino no final da inspiração e no início da 
expiração, indicando presença de líquido alveolar. Exemplo: atelectasias, 
pneumonias, síndrome da angústia respiratória no adulto (SARA).
• Estertores subcrepitantes: som fino no final da expiração e no início 
da inspiração, indicando secreção em vias aéreas de médio e pequeno 
calibres. Exemplo: pneumonia e edema agudo de pulmão.
• Sibilos: sons agudos e altos espalhados por todo o tórax. Podem ser 
ouvidos na inspiração, na expiração ou em ambas e indica broncoespasmo. 
Exemplo: asma.
• Roncos: sons graves originados pela vibração das paredes brônquicas, 
sugerindo presença de secreção nas vias aéreas de grosso calibre. Exemplo: 
bronquite.
Link para WEB
Assista ao vídeo a seguir, nele, um fisioterapeuta ensina a realizar a auscul-
ta pulmonar e no final você poderá observar um escrito sobre ruídos adventícios. 
Disponível em: https://goo.gl/5ki2jx.
Pratique
10. Comente acerca da inspeção cardiopulmonar.
11. Cite e explique alguns sinais e sintomas clínicos de pacientes com patologias 
cardiorrespiratórias.
12. Disserte sobre a etapa “Ausculta” de uma avaliação cardiorrespiratória fisiote-
rápica.
13. Discuta sobre a avaliação do escarro.
Relembre
As etapas de inspeção e palpação cardiorrespiratórias seguem parâmetros 
semelhantes à qualquer avaliação fisioterápica no sentido de que, na inspeção, 
procura-se por sinais, ou seja, condições vistas pelos fisioterapeutas sem a 
necessidade de relato do paciente, como a expressão facial de dor, o edema, 
deformidades torácicas etc; na palpação, busca-se pontos dolorosos. Certamente, 
existem também peculiaridades, como o sinal de Levine, o uso de marca-passo 
cardíaco e outros. O exame de ausculta permite ao fisioterapeuta reconhecer sons 
fisiológicos ou anormais (patológicos) advindos dos pulmões e do coração.
Anotações
Capítulo 04 – Testes Específicos 
e Exames Complementares
Objetivos de aprendizagem
• Identificar os exames complementares da avaliação cardiorrespiratória:teste de esforço, espirometria, ECG e Raio-X;
• Relacionar os resultados observados nos exames complementares com o 
diagnóstico em fisioterapia cardiorrespiratória.
1. teste De esforço
Também chamado teste ergométrico, o teste de esforço é o registro da 
atividade elétrica do coração durante o esforço físico. Durante o esforço, o 
paciente é submetido a um ECG, avalia-se a pressão arterial, os sintomas referidos 
e sua aptidão física.
Solicita-se a realização de esforços físicos gradativos até o limite 
submáximo. Caso haja queixa de dor ou alterações eletrocardiográficas, o 
paciente é encaminhado para a cineangiocoronariografia (cateterismo cardíaco).
Na grande maioria dos casos, esse teste é realizado com esteira rolante, 
mas pode ser feito em bicicleta ergométrica. Pode ser parte integrante da espiro-
metria e embasa uma correta prescrição da carga de trabalho em programas de 
recondicionamento aeróbio. Para isso, é claro, é necessário que haja uma detalha-
da e minuciosa avaliação cardiorrespiratória dinâmica. 
4.2. Espirometria
A espirometria, prova de função pulmonar, teste do sopro, ou ainda 
prova de função ventilatória é um exame para medir volumes e capacidades 
pulmonares e fluxo respiratório. 
O paciente respira pela boca através de um tubo conectado a um 
espirômetro que fará o registro. Sobre o nariz é colocado um clipe nasal para que, 
durante o teste, a respiração seja apenas pela boca. O registro é obtido através de 
gráficos fluxo-volume e volume-tempo (Figura 12).
Doenças como asma, bronquite, bronquiectasia, enfisema, fibrose cística, 
e outras devem ser avaliadas na espirometria. A eficácia do tratamento médico na 
doença também é analisada de acordo com o resultado do exame. 
Figura 12: Registros obtidos pelo exame de espirometria. A. Curva fluxo-volume. 
B. Curva volume-tempo. C. Curvas fluxo-volume características de um paciente 
com patologia pulmonar obstrutiva (à esquerda), normal ou com patologia 
pulmonar restritiva (à direita).
Fonte: Pereira, 2002.
Link para WEB
Leia mais sobre espirometria e outros testes de função pulmonar em afecções 
como DPOC e asma acessando o link: <http://goo.gl/chq2U2>. O artigo traz uma 
breve descrição dessas doenças, abordando semelhanças e diferenças entre elas 
que ajudam, junto à leitura dos exames, na elucidação do diagnóstico.
4.3. Eletrocardiograma (ECG)
As arritmias cardíacas são distúrbios ocasionados por alterações na for-
mação e/ou na condução do impulso elétrico por meio do tecido do miocárdio, 
podendo, assim, modificar a origem e/ou a difusão fisiológica do estímulo elétrico 
do coração, motivo pelo qual têm no ECG o método de escolha para seu estudo e 
diagnóstico (SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA, 2003). 
Na figura 13, você pode observar as ondas que descrevem um ECG normal.
Figura 13. Eletrocardiograma. A. Desenho esquemático das ondas de um ECG 
normal. B. Exemplo de EGC normal.
BA
D1 D2 D3
aVR aVL aVF
V1
V4
V2
V5
V3
V6
Onda P
Intervalo
PR
Sístole
Elétrica
Intervalo
QT
Diástole
Elétrica
Onda UOnda TSEG
Pto
JQRSSEG
PR ST
Fonte: http://goo.gl/fI674u / Feldman, Goldwasser (2004).
São detectáveis através do ECG o infarto agudo do miocárdio, a 
taquicardia (aumento da frequência cardíaca), a bradicardia (diminuição da 
frequência cardíaca), a extra-sístole (palpitação, ritmo galopante – pode ser 
observada no átrio ou no ventrículo), a assistolia (parada cardíaca) e outros 
distúrbios.
Exercícios resolvidos
• Observe a figura a seguir e compare A e B. O ECG está igual em ambas? 
Em relação ao conjunto de ondas, qual das duas apresenta um número maior?
Figura 14: Eletrocardiograma (ECG). A. ECG de um indivíduo com bradicardia. 
B. ECG de um indivíduo com taquicardia.
A
B
Fonte: http://goo.gl/T9EscP
Note que o ECG é traçado em uma folha de papel dividida em pequenos 
quadrinhos, ou melhor, em colunas de quadrinhos. Se você comparar as 
figuras 13.B. e 14.A. e 14.B., verá que, para cada 5 colunas de quadradinhos, a 
quantidade de ondas varia. O traçado da figura 13.B. corresponde a um ECG normal. 
Os traçados da figura 14.A. e 14.B. correspondem, respectivamente, à taquicardia, 
ou seja, ao aumento dos batimentos cardíacos por minuto (frequência cardíaca) 
e à bradicardia, que significa diminuição dos batimentos cardíacos por minuto 
(frequência cardíaca).
Agora, pesquise em outras referências sobre mais alterações que você po-
derá constatar em ECGs anormais.
4.4. Raio-X
O raio-X é um exame importante no diagnóstico de patologias 
cardiorrespiratórias. A localização da lesão em relação ao pulmão ou às estruturas 
mediastinais sugere um possível diagnóstico. Nas lesões cardiopulmonares, 
destacam-se como fatores importantes a serem visualizados: tamanho da lesão e 
sua relação com as estruturas adjacentes, dentre outros.
Podem ser observados, como alterações patológicas, o aumento 
exagerado do órgão, calcificações na artéria aorta, pneumonias, atelectasias, der-
rame plural, pneumotórax, neoplasias etc.
Material complementar
O artigo de referência LAUAND, L. S. L. et al., 2008 fornece orientações 
com mais detalhes sobre a utilidade desse exame complementar nas patologias 
cardiorrespiratórias, ressaltando sua importância nos dias de hoje, mesmo com o 
grande avanço tecnológico e o surgimento de outros métodos de imagem, como 
tomografia computadorizada, ressonância magnética e ultrassonografia.
Apesar de nosso foco para esse material ser a avaliação fisioterápica, todo 
o intuito nesse método é direcionado para uma reabilitação eficaz, na qual o trata-
mento visa à prevenção de complicações e permitir que o paciente retome às suas 
atividades básicas, como locomoção, higiene e alimentação.
O contato do fisioterapeuta com pacientes que têm problemas cardiorrespi-
ratórios pode ser na unidade de terapia intensiva, na enfermaria, no consultório ou 
mesmo em casa. Assim, logicamente, há peculiaridades que vocês só adquirirão 
na prática, como estabelecer prioridades, tanto na avaliação quanto no tratamento 
imediato.
O trabalho deve ser multidisciplinar, dando atenção ao paciente como um 
todo e como um ser único, possuindo o lado físico-social e mental. São, portanto, 
desenvolvidos programas individuais para que o paciente atinja seus objetivos 
de maneira segura e no menor período de tempo possível.
O fisioterapeuta deve avaliar, antes e depois, pacientes que serão 
submetidos à cirurgia e o ideal é que haja acompanhamento durante todo o 
tratamento. E nunca se esqueça: o que você não julgar capaz de fazer solicite a um 
outro profissional da equipe, pois, importante mesmo é agir apropriadamente para 
melhorar ou mesmo salvar uma vida. 
Pratique
14. Qual a importância dos exames complementares para a avaliação fisioterápica 
cardiorrespiratória?
15. O que o fisioterapeuta pode observar no exame de raio-X, na avaliação cardior-
respiratória?
16. Explique o que você sabe sobre o teste de esforço ou teste ergométrico.
17. Defina espirometria.
Relembre
O teste de esforço ou teste ergométrico registra a atividade elétrica do coração 
durantre o esforço físico, no qual o paciente o realiza gradativamente até o limite 
submáximo. É realizado, comumente, com esteira rolante ou bicicleta ergométrica. 
A espirometria, conhecida como prova de função pulmonar, teste do sopro ou prova 
de função ventilatória é um exame para medir volumes e capacidades pulmonares e 
fluxo respiratório. Doenças como asma, bronquite, bronquiectasia, enfisema, fibrose 
cística e outras devem ser avaliadas através da espirometria. O ECG é um exame 
muito utilizado em pacientes cardiopatas e detecta, dentre outros acometimentos, 
as arritmias cardíacas (taquicardia, bradicardia, extra-sístole etc).
Referências
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Anotações

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