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PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA Enf. Alisson R. Santos Definição Caracteriza-se pela interrupção súbita dos batimentos cardíacos e da respiração Sinais de evidências: ausência de pulso carotídeo e/ou femoral perda de consciência apnéia midríase Epidemiologia No Brasil estima-se cerca de 200.000 novos casos / ano. Metade das ocorrências no ambiente hospitalar. Taxa de sobrevida: 9,5% para PCR extra-hospitalar. 24,2% para casos hospitalares. Consequências: Deficiências cognitivas como memória e déficits de desempenho intelectual. Causas da Parada cardiorrespiratória Atividade física intensa Traumas K + Mg Processos infecciosos Sepse Hipovolemia Doenças coronarianas Hipoxemia Atividade Elétrica do Coração Modalidades de PCR Fibrilação Ventricular (FV) TV sem Pulso Modalidades de PCR A FV / TV sem pulso são as modalidades de PCR de melhor prognóstico Os esforços de ressuscitação devem continuar até que o ritmo deixe de ser FV/TV (ou porque reverteu) Atividade Elétrica sem pulso (AESP): existe atividade elétrica no músculo cardíaco, porém os batimentos são ineficientes Assistolia: ausência total de qualquer ritmo cardíaco. Situação terminal. Desfribilação X A principal causa de assistolia é a hipóxia, o que justifica as ofertas de oxigênio e ventilação efetivas Término do esforços Modalidades de PCR Suporte Básico (SBV) ELOS DE SOBREVIVÊNCIA 1º - Chamar ajuda – Ações: - reconhecer rapidamente a PCR - acionar o serviço de emergência - posicionamento correto da vítima 2º - Reanimação – maiores mudanças RCP Suporte Básico (SBV) Ressuscitação cardiopulmonar (RCP) Compreendida por uma sequência de manobras e procedimentos destinados a manter a circulação cerebral e cardíaca, e garantir a sobrevida do paciente. É necessária interação harmoniosa da equipe (Médicos, Enfermeiros e Tec. Enfermagem) O Tempo é o maior desafio a ser vencido RCP Profundidade das compressões torácicas: O esterno adulto deve ser comprimido, mínimo, 2 polegadas (5cm); Restabelecimento o fluxo sanguíneo. Suporte Básico para profissionais de saúde Em uma situação de PCR, método mnemônico pode ser utilizado para descrever os passos simplificados do SBV: “CABD primário” C - checar responsividade A - abertura de vias aéreas B - boa ventilação D - desfibrilação Avaliando a responsividade: Chame a vítima pelo nome Checar pulso e respiração: Não respira? Gasping? carotídeo / femoral 192 (SAMU) RCP Disponibilidade de um DEA Suporte Básico para profissionais de saúde Compressões torácicas Abertura de vias aéreas Contraindicação: hiperventilação Desfibrilação O DEA é um equipamento portátil capaz de interpretar o ritmo cardíaco; observar o nível de energia e carrega automaticamente Sozinho: priorize a RCP Mantenha-se distante!! A RCP deve ser iniciada imediatamente pelas compressões torácicas após o choque. A cada 2 min o DEA avalia o ritmo Nível de consciência estabelecido: não desligue o DEA Desfibrilação Não havendo suspeita de trauma, restabelecidos pulso e respiração, coloque a vítima em posição de recuperação e aguarde o SAMU Desfibrilação Situações especiais para utilização do DEA: Portadores de marca-passo ou cardioversor implantável. Excesso de pelos no tórax Tórax molhado Adesivos medicamentosos Desfibrilação Suporte Avançado: SAV Avaliação secundária: finalidade Atendimento especializado, com controle invasivo de vias aéreas Punção de acesso venoso Monitorização cardíaca Identificação das causas de PCR B - BOA RESPIRAÇÃO Exame físico do tórax Posição do tubo endotraqueal Via aérea instalada: ciclo de 10 / min, sincronizadas com as compressões Volume corrente: 6 a 7ml/ kg Suporte Avançado: SAV C- Circulação Punção de 2 acessos venosos calibrosos Após administração de drogas: + bolus de 10-20 ml de SF 0,9% Elevação de MMSS Insucesso da punção usual: punção intraóssea, adm endotraqueal Suporte Avançado: SAV D – Diagnóstico diferencial Questão crítica: o que causou? ECG Levantamento de dados Tratar causas reversíveis Suporte Avançado: SAV Obrigado!
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