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LAUDO - PERITA DENTISTA

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA VARA CIVIL 
DA COMARA DE SÃO VICENTE/SP 
 
 
 
 
 
 
PESSOA IDOSA 
 
 
 
 
 
 
 
Diva de Sousa Barbosa, brasileira, viúva, aposentada, 
nascida em (......), inscrita no Cadastro de Pessoa Física sob nº: (......), e 
Registro Geral sob nº: (......), residente e domiciliada na rua Irmã (........), CEP: 
11345-045, por meio de seu bastante procurador “in fine” assinado, vem, 
respeitosamente a presença de Vossa Excelência, propor: 
 
 
AÇÃO DE RESTITUIÇÃO CUMULADA COM PEDIDO DE 
CONDENAÇÃO EM DANOS MORAIS 
 
 
face do Grupo Centro Odontológico(.....), na pessoa jurídica Centro 
Odontológico (.....), inscrita no Cadastro de Pessoa Jurídica sob nº (.....), com 
endereço na Rua Padre Anchieta, 468, (....), pelos motivos de fato e direito que 
se segue: 
 
DOS FATOS 
 
 
A Requerente, aos 24.07.2019, passava em frente a 
Requerida, quando foi chamada para realizar uma avaliação gratuita. 
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Na avaliação foi identificado que a Requerente deveria fazer 
tratamento odontológico, para confecção de próteses dentária, para 
melhorar sua apresentação pessoal e estética facial. 
 
Para que o serviço fosse executado, a Requerente deveria 
pagar o valor de R$ 1.900,00 (Mil e novecentos reais), que poderiam ser à 
vista, ou divididos no cartão de crédito. 
 
Acontece que a Requerente não possuía cartão de crédito, 
assim, a atendente da Requerida, que a chamou para fazer a avaliação 
gratuita, comunicou que na loja em frente, poderia fazer o cartão com 
aprovação imediata. 
 
Aproveitando-se da idade avançada, a funcionária da 
Requerida levou a Requerente, até a loja denominada xxxx, que fica em 
frente a clínica dentária do grupo da Requerida, e, onde foi realizada a 
avalição. Quando chegaram ao local existia uma representante da 
Empresa Sorocred, sendo essa uma financeira que concede empréstimos 
pessoais e cartão de crédito. 
 
De posse de todos os documentos da Requerente, a 
funcionária da Requerida fez junto a Empresa XXXX, proposta, para adquirir 
cartão de crédito. A proposta foi aprovada de imediatamente, com limite de 
R$ 1.900,00 (mil e novecentos reais), em 12x para o pagamento do 
tratamento pretendido. 
 
Cumpre ressaltar que a Requerente não realizou qualquer 
compra na loja denominada XXX, sendo o crédito aprovado, utilizado 
unicamente para pagamento ao tratamento odontológico. 
 
De posse da aprovação do crédito, a funcionária da Requerida, 
voltou a clínica, Centro Odontológico XXXX LTDA, também conhecida como 
XXXX, para a Requerida iniciar o tratamento. 
 
Durante os meses seguintes, todos os procedimentos 
determinados pela Requerida foram cumpridos, chegando ao momento 
das provas e, confecção das próteses dentárias, definitivas. 
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Para a confecção das próteses definitivas, foi solicitado mais R$ 
200.00 (duzentos reais), alegando a troca do material orçado, por porcelana, 
sendo esta mais resistentes e melhor. 
 
A Requerente, solicitou a sua filha, para passar a diferença em 
seu cartão, já que o dela, foi aprovado e utilizado em sua totalidade para 
pagamento do tratamento. 
 
Assim aos 14.11.2019, foi emitida a nota fiscal, no valor total do 
tratamento de R$ 2.100,00 (dois mil e cem reais). 
 
Importante ressaltar, que a nota fiscal foi emitida por empresa do 
grupo, inscrita no Cadastro de Pessoa Física, sob nº: XXXX localizada na rua 
XV de Novembro, , local onde também foi realizado o tratamento, e os 
atendimentos. 
 
Os problemas ocorreram desde o primeiro atendimento, 
conforme informações acima, e perduraram durante todo o tratamento. 
 
A Requerida realizou diversos ajustes e, entregou a 
prótese dentária definitiva, a Requerente, que a retirou sob protesto, pois 
não havia ficado satisfeita com o resultado, sentindo que a prótese estava 
“machucando”. Porem a Requerida, alegou que o desconforto passaria com os 
dias, que era apenas falta de costume e nada mais. 
 
 
Conforme cartão de comparecimento, e, receitas emitidas pelos 
profissionais da Requerida, entre os dias 08.11.2019 e 28.01.2020, forma 15 
(QUINZE) consultas para realizar ajustes e emitir receitas. 
 
Acontece que em nenhuma das consultas, foi realizado o ajuste 
correto, e a Requerente não pode utilizar o produto, sem que a sua boca 
fique cheia de feridas. 
 
A dentadura superior, e a inferior, esta última removível, conforme 
relatado por outros profissionais da área, quando a Requerente foi realizar novos 
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orçamentos, para refazer o serviço, ou verificar a possibilidade de conserto, da 
prótese que já possuía, foi informada que essas próteses não podem ser 
aproveitada, por ter sido confeccionada totalmente em desacordo com sua 
arcada dentária. 
 
A dor provocada pelo uso, bem como as feridas, são absurdas, 
e, impede o uso do produto. A Requerente diversas vezes tentou junto a 
Requerida, alguma solução, porém, conforme trazidas aos autos, a única 
solução apresentada era a emissão de receitas com remédios para aliviar 
a dor, alegando que a situação era normal, e que a Requerente estava no 
processo de adaptação. 
 
Por último, no dia 28.01.2020, foi realizada duas consultas, 
quando o profissional que lhe atendeu, comunicou que não era possível fazer 
mais nada. 
 
Diante da dos fatos, acima delineados, não viu a Requerente, 
outra solução a não ser se socorrer no Judiciário, para ver seu direito assistido. 
 
DO DIREITO 
PRELIMINARMENTE 
GRATUIDADE DE 
JUSTIÇA 
O AUTOR pleiteia os benefícios da Justiça Gratuita nos termos 
do artigo 98 e seguintes, da Lei nº 13105/2015, garantidos pelo artigo 5º, inciso 
LXXIV da Constituição Federal,posto ser pobre na acepção jurídica do termo, 
não dispondo de condições econômicas para custear as despesas judiciais, 
sem sacrifício de seu sustento e de sua família, declaração acostada aos autos. 
 
DA TRAMITAÇÂO PRIORITÀRIA 
 
 
 
dos 
autos. 
Prioridade no trâmite processual, constando-se tal benefício na capa 
 
 
Verifica- se nos documentos pessoais, da Requerente, juntados à 
exordial que a mesma, atualmente, está com 74 anos de idade, fazendo jus ao 
benefício 
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da prioridade, na tramitação de procedimentos judiciais nos termos do artigo 
1.048, do Código de Processo Civil, e artigo 71 do Estatuto do Idoso. 
 
DA RELAÇÂO DE CONSUMO 
 
 
É inatacável a caracterização de relação de consumo entre as 
partes, apresentando-se a Requerida como prestadora de serviços e, portanto, 
fornecedora dos termos do artigo 3º do Código de Defesa do Consumidor. 
 
Art. 3° Fornecedor é toda pessoa física ou 
jurídica, pública ou privada, nacional ou 
estrangeira, bem como os entes 
despersonalizados, que desenvolvem atividade 
de produção, montagem, criação, construção, 
transformação, importação, exportação, 
distribuição ou comercialização de produtos ou 
prestação de serviços. 
 
§ 2° Serviço é qualquer atividade fornecida no 
mercado de consumo, mediante remuneração, 
inclusive as de natureza bancária, financeira, 
de crédito e securitária, salvo as decorrentes 
das relações de caráter trabalhista. 
 
 
Ainda, de acordo com o mesmo diploma, a Requerente 
enquadra-se como consumidora, posto estar revestida do que preceitua o 
artigo 2º, “in verbis”: 
 
Art. 2° Consumidor é toda pessoa física ou 
jurídica que adquire ou utiliza produto ou 
serviço como destinatário final. 
 
DA INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA 
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O artigo 6º, inciso VIII, do Código de Defesa do Consumidor, 
determina como direitos básicos do consumidor: 
 
Art. 6º São direitos básicos do consumidor: 
VIII – a facilitação da defesa de seus direitos, 
inclusive com a inversão do ônus da prova, a 
seu favor, no processo civil, quando, a critério 
do juiz, for verossímil a alegação ou quando for 
ele hipossuficiente, segundo as regras 
ordinárias de experiências. 
 
Evidente que a Requerente é a parte hipossuficiente da 
presente, e que cabe a Requerida demonstrar provas em contrário ao que foi 
exposto pela Requerente. Resta informar ainda que algumas provas seguem 
em anexo. Assim, as demais provas que se acharem necessárias para 
resolução da presente, deverão ser observadas o exposto na citação acima, 
pois se trata de princípios básicos do consumidor. Trazer um entendimento 
diferente é imputar a parte mais frágil, a responsabilidade de produzir prova 
negativa, o que é inaceitável e imoral. 
 
DOS PRODUTOS IMPRÒPRIOS 
 
 
O Código de Defesa do Consumidor impõe no artigo 18 que, os 
fornecedores de produtos duráveis ou não duráveis, quando inadequados ao 
consumo que se destinam, respondem pelos vícios. 
 
Impõe ainda, que o vício deve ser sanado no prazo máximo de 
30 dias, facultando ao consumidor exigir a substituição do produto, ou, a 
restituição imediata da quantia paga, corrigidas, sem prejuízo de eventuais 
perdas e danos. 
 
Evidente, a Requerente afasta, por óbvio, do rol de opções 
impostas pelo artigo 18 do referido diploma legal, a possibilidade de 
substituição do produto ou abatimento de seu preço, haja vista as tentativas 
frustradas de acordo, o desgaste psicológico e o constrangimento imposto pela 
Requerida. 
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DO DANO MORAL 
 
 
O Código de Defesa do Consumidor (CDC), preceitua no artigo 
14, que fornecedor de serviços responde de forma objetiva, pelos danos 
causados, como também pelas informações insuficientes ou inadequadas, “in 
verbis”: 
 
Art. 14. O fornecedor de serviços responde, 
independentemente da existência de culpa, 
pela reparação dos danos causados aos 
consumidores por defeitos relativos à prestação 
dos serviços, bem como por informações 
insuficientes ou inadequadas sobre sua fruição 
e riscos. 
 
Evidente que a Requerida, atuou de maneira negligente, ao 
realizar e entregar, serviço com defeito, que impossibilita atender os requisitos 
básicos para que foi contratada, isto é, melhorar a estética facial e bucal da 
Requerida. 
 
É visível que a Requerente sofreu grande prejuízo e abalo 
emocional, visto que NÃO pode usar a prótese, e assim também não pode, 
sequer, se apresentar a sociedade de maneira sem ser de maneira vexatória, 
visto não mais possuir um dente sequer na arcada dentária superior e, mais, 
não pode, sequer, realizar a função mastigatória, tão importante no cotidiano. 
 
Sem a função mastigatória, a Requerente se vê obrigada a privar-se do 
convívio social. 
 
 
Preceitua a norma insculpida nos arts. 186 e 927 do C.C: 
 
 
Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão 
voluntária, negligência ou imprudência, violar 
direito e causar dano a outrem, ainda que 
exclusivamente moral, comete ato ilícito. 
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Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 
187), causar dano a outrem, fica obrigado a 
repará-lo. 
 
No mesmo sentido, a art. 5º, inciso X da Carta Magna: 
 
 
X – são invioláveis a intimidade, a vida privada, 
a honra e a imagem das pessoas, assegurado 
o direito a indenização pelo dano material ou 
moral decorrente de sua violação; 
 
No caso em tela, o vilipêndio moral sofrido, deva ser reparado, 
tendo como critério às decisões emanadas pelos nossos colegiados: 
 
RESPONSABILIDADE CIVIL – Prestação de 
serviços – Ação de indenização por danos 
materiais, morais e estéticos – Plano 
odontológico - Tratamento dentário – Não 
verificado cerceamento de defesa - Laudo 
pericial – 'Expert' que concluiu que não foram 
atendidas as regras consagradas na literatura 
científica na escolha do tratamento – 
Negligência - Prejuízo estético e funcional 
mastigatório - Verificado nexo de causalidade 
entre a conduta do dentista e os prejuízos 
causados às autoras – Dano moral 
caracterizado – Indenização adequadamente 
fixada - Sentença mantida - Honorários 
advocatícios de sucumbência majorados, em 
aplicação ao disposto no artigo 85, §11, do 
Novo Código de Processo Civil. Recurso não 
provido. 
 
(TJSP; Apelação Cível 0043989-68.2008.8.26.0554; 
Relator (a): Sá Moreira de Oliveira; Órgão 
Julgador: 33ª Câmara de Direito Privado; Foro 
de Santo André - 3ª Vara Cível; Data do 
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Julgamento: 15/07/2019; Data de Registro: 
16/07/2019) 
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Ainda: 
 
 
AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANO 
MATERIAL E MORAL. TRATAMENTO 
ODONTOLÓGICO. COLOCAÇÃO DE 
IMPLANTES DENTÁRIOS. 
RESPONSABILIDADE DE RESULTADO. 
LAUDO PERICIAL CONCLUIU QUE PARTE 
DO TRATAMENTO 
 REALIZADO FOI 
INSATISFATÓRIO, PREJUDICANDO A 
FUNÇÃO MASTIGATÓRIA DA AUTORA. 
CARACTERIZADO O DANO E NEXO 
CAUSAL. CONFIRMADO O DEVER DE 
INDENIZAR. REQUERIDA QUE DEVE 
RESPONDER PELOS PREJUÍZOS 
MATERIAIS E MORAIS SUPORTADOS PELA 
OFENDIDA. SENTENÇA
 MANTIDA.
 RECURSO DESPROVIDO. 
 
(TJSP; Apelação Cível 1013971-21.2017.8.26.0008; 
Relator (a): Paulo Alcides; Órgão Julgador: 6ª 
Câmara de Direito Privado; Foro Regional VIII - 
Tatuapé - 3ª Vara Cível; Data do Julgamento: 
02/07/2019; Data de Registro: 02/07/2019) 
 
Importante destacar que o artigo 6º inciso VI, do CDC, 
determina que é direito básico a reparação pelos danos materiais e morais 
sofridos. 
 
Não é demais notar que a indenização por dano moral possui 
duas vertentes, a saber: reparar o abalo psicológico causado e servir como 
punição de natureza educativa, com o fito de evitar que o causador do dano 
volte a cometer a infração. 
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Se já não fosse suficiente a má prestação do serviço 
contratado, que trouxe um resultado totalmente insatisfatório, a Requerida 
ainda incluiu o nome da 
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Requerente no rol de inadimplentes, mesmo sabendo que o pagamento estava 
suspenso, uma vez que não foi entregue o que foi contatado. 
 
Nesse diapasão: 
 
 
Responsabilidade civil. Ação de indenização 
por danos morais. Negativação indevida em 
cadastro de inadimplentes (SPC/SERASA). 
Sentença de procedência. Irresignação. Ré que 
não demonstrou a regularidade dos 
lançamentos feitos em nome da autora, 
especialmente à luz do resultado do processo 
nº 0014088-94.2011.8.26.0604, no qual se 
decidiu pela ilegalidade dos reajustes 
incidentes sobre o contrato outrora mantido 
entre as partes. Ônus probatório não 
observado (art. 373, II do CPC). Dano moral "in 
re ipsa". Enunciado nº 24 desta C. 3ª Câmara 
de Direito Privado e precedentes do STJ. 
Indenização devida. Indenização arbitrada em 
R$ 10.000,00. Montante em sintonia com a 
norma do art. 944 "caput" do CC, aos princípios 
da proporcionalidade e da razoabilidade e às 
circunstâncias do caso concreto. Elevação dos 
honorários advocatícios em fase recursal. 
Sentença mantida. Recurso
 desprovido. 
 
(TJSP; Apelação Cível 1000749-75.2016.8.26.0604; 
Relator (a): Alexandre Marcondes; Órgão 
Julgador: 3ª Câmara de Direito Privado; Foro 
de Sumaré - 3ª Vara Cível; Data do 
Julgamento: 14/08/2014; Data de Registro: 
26/07/2019) 
 
Ainda: 
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RECURSO – Apelação – "Ação declaratória de 
inexistência de débito c. c. danos morais" – 
Insurgência contra a r. sentença que julgou 
parcialmente procedente a demanda – 
Admissibilidade parcial – Aplicação das regras 
do CDC – Incontroversa existência de 
negativação indevida – Inexistência de 
restrições anteriores – Inaplicabilidade da 
Súmula 385 do STJ – Ilícito causador de danos 
morais "in re ipsa" – Inteligência do artigo 14 do 
CDC – Verba indenizatória fixada em R$ 
10.000,00 (dez mil reais) – Honorários 
advocatícios majorados para 15% (quinze por 
cento) sobre o valor da causa – Sentença 
parcialmente reformada – Recurso 
parcialmente provido. 
 
(TJSP; Apelação Cível 1000310-80.2015.8.26.0222; 
Relator (a): Roque Antonio Mesquita de 
Oliveira; Órgão Julgador: 18ª Câmara de Direito 
Privado; Foro de Guariba - 2° Vara Judicial; 
Data do Julgamento: 20/02/2018; Data de 
Registro: 27/02/2018) 
 
Assim, é inegável a responsabilidade da Requerida, pois, os 
DANOS MORAIS são também aplicados como forma coercitiva, ou melhor, de 
modo a reprimir a conduta praticada pela Requerida, que de fato prejudicou a 
Requerente. 
 
Com a devida vênia, a Requerente não pode ser enquadrada 
no que a doutrina classifica como mero aborrecimento, uma vez que ocasionou 
danos que devem ser reparados, imediatamente. 
 
Lamentavelmente a Requerente sofreu grande desgosto, 
humilhação, sentindo-se desamparada, sendoextremamente prejudicada 
conforme já demostrado. 
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Os danos morais se caracterizam como aqueles que ofendem 
os direitos inerentes à personalidade em geral (como o direito à imagem, ao 
nome, à privacidade, ao próprio corpo, etc). Estando caracterizados, os danos 
morais, nos casos de distúrbios anormais na vida de uma pessoa. 
 
A seu turno, Antônio Jeová Santos assim o define (2001, p. 102): 
 
 
"O dano moral é aquele que, no mais íntimo do 
seu ser, padece quem tenha sido lastimado em 
suas afeições legítimas, e que se traduz em 
dores e padecimentos pessoais. E mais: O 
dano moral constitui uma lesão aos direitos 
extrapatrimoniais de natureza subjetiva que, 
sem abarcar os prejuízos que são recuperáveis 
por via do dano direto, recaem sobre o lado 
íntimo da personalidade (vida, integridade física 
ou moral, honra, liberdade) e não existe 
quando se trata de um simples prejuízo 
patrimonial". 
 
Logo, deve ser a condenada a Requerida ao pagamento de 
indenização por dano moral no importe de R$ 10.000.00 (dez mil reais) ou 
outro a ser estipulado por este juízo, com atualização monetária e juros a partir 
da citação. 
 
DOS PEDIDOS 
 
 
Ante o exposto, requer o que se segue: 
 
 
1. Inicialmente, que lhe sejam deferidos os benefícios da 
gratuidade de justiça, eis que é juridicamente necessitada, nos termos do 
artigo 98 e seguintes do CPC/2015, vez que a Requerente se declara pobre 
na acepção legal; 
 
2. Tramitação prioritária nos moldes do artigo 1048 do 
Código de Processo Civil e, artigo 71 da Lei 10.741/03 Estatuto do Idoso. 
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3. Citação da Demandada para que, querendo, responda 
às alegações formuladas na inicial, sob pena de revelia e confissão 
quanto à matéria de fato; 
 
4. Devolução dos valores pagos, atualizados e corrigidos 
desde o lançamento no Cartão de Crédito da Requerente aos 24.07.2019, 
no montante de R$ 1.900,00 (mil e novecentos reais) 
 
5. Devolução da diferença paga, atualizada e corrigida, 
desde a emissão da nota fiscal da Requerida, aos 14.11.2019, no montante 
de R$ 200,00 (Duzentos reais). 
 
6. Condenação em danos morais no valor de R$ 10.000,00 
(dez mil reais), determinando atualização monetária e juros a partir da 
citação. 
 
7. Inversão do ônus probatório, de acordo com fundamentação; 
 
 
Protesta por todos os meios de prova em direito admitidos, em especial 
documental suplementar, testemunhal e pericial; 
 
 
Dá-se à causa o valor de R$ 12.100,00 (Doze mil e cem 
reais) 
 
 
 
 
Nesses 
termos, Pede 
deferimento. 
 
 
 
 
XXXXX, 06 de maio de 2020 
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Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por CLAUDIO NUNES DE MOURA JUNIOR e Tribunal de Justica do Estado de Sao Paulo, protocolado em 
06/05/2020 às 23:21 , sob o número 10035116720208260590. Para conferir o original, acesse o site 
https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1003511-67.2020.8.26.0590 e código 51AE6F2. 
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Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por CLAUDIO NUNES DE MOURA JUNIOR e Tribunal de Justica do Estado de Sao Paulo, protocolado em 
06/05/2020 às 23:21 , sob o número 10035116720208260590. Para conferir o original, acesse o site 
https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1003511-67.2020.8.26.0590 e código 51AE6F2. 
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