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AO JUÍZO DA 3ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE FLORIANÓPOLIS, DO ESTADO DE SANTA CATARINA
Autos Nº xxxxxx-xx.x.xx.xxxx
Empresa Bela Musa, pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ sob o nº xx.xxx.xxx/xxxx-xx, localizado na rua xxxxxxx nº xxx, Bairro xxxxxx, Cidade xxxxx, Estado xxxxx, CEP xxxxx-xxx, representado neste ato por seu sócio Sr. Xxxxxx, nacionalidade xxxx, estado civil xxxx, profissional da área de xxxxxxx, portador do RG nº xx.xx.xxx e do CPF nº xxx.xxx.xxx-xx, com residência na Rua xxxxx, nº xx, bairro xxxx, Cidade xxxxx, estado xxxxxx, CEP xxxxx-xxx, e endereço eletrônio xxxxx@xxxx.com, por intermédio de seu advogado e bastante procurador (procuração em anexo), com escritório profissional na Rua xxxxxxx, nº xx, Bairro xxxxxx, Cidade xxxxxx, Estado xxxxxxxxxx, onde recebe notificações e intimações, vem respeitosamente à presença de Vossa Excelência com fulcro nos artigos 927,CC e 337, IX,CPC, apresentar.
Contestação
Á ação de indenização proposta por xxxxx xxxxxx, brasileiro, (estado civil), profissional autônomo, portador do RG nº xx.xx.xxx e do CPF nº xxx.xxx.xxx-xx, residente na rua xxxxxxx nº xxx, Bairro xxxxxx, Cidade de xxxx, Estado xxxxx, CEP xxxxx-xxx, pelos motivos de fato e de direito a seguir aduzidos.
DA VERDADE DOS FATOS
Analisando os termos documentais relacionados a prestação de serviços estéticos realizado entre o contratante e a contratada Empresa Bela Musa, verificou-se expressamente cláusulas compromissórias, estabelecendo obrigações para ambos os sujeitos da relação pactual, levar, submeter, quaisquer ocorrências referentes aos serviços ali contidos para uma solução arbitral. Também no bojo contratual ficou evidenciado renúncia antecipada da contratante a eventuais indenizações, isso porque há riscos quanto ao tratamento a laser. Mormente entendendo-se o conteúdo previsto no despacho perpetrado pelo juízo da 3ª vara Cível da Comarca de Florianópolis/SC, este decidiu e concedeu amplamente tal benefício chamado gratuidade de justiça a autora, porém, verificando-se o pagamento firmando em face da Bela Musa, a mesma mostrou-se completamente sagaz, haja vista, sequer ser necessitada financeiramente, quiçá, os serviços contratuais seriam pagos oportunamente, pois, o ajustado deu-se equivalentemente a R$ 8.000 (oito Mil reais) e seria pago em quatro parcelas de R$2.000 (dois mil reais). Prosseguindo, quanto, às conversas tidas abertamente entre o representante da atual Empresa, vislumbrou-se comportamentos omissivos da Gabriela anteriormente a sujeição, procedimento na região submetida aquele tratamento. Esta fora comunicada para não se expor a luz solar, outrora, havia grandes chances de sofrer consequências devastas. Desprezou-se diversos comunicados em seu e-mail, com totais irregularidades preventivas, descumpridas, a contratante recebeu notificações para cancelar a sessão, outrora, quisera continuar. Neste esteio a contratada informara que se não fosse através daquela conduta despicienda, o procedimento tinha total capacidade para diminuir riscos existentes na região específica. Cabe dizer: a ação almejada tornou-se sensível a pele, e resultou péssimos resultados. Avançando, o representante informou que a sessão deveria ser realizada duas vezes, pois casos para retirada de marcas na pele são rígidos. A contratante sabia disso. Sem qualquer motivo casuístico resolvera não continuar com os tratamentos ditos. Segundo conta: arrepender-me-ei. Os valores, todavia, continuaram ser quitados.Posteriomente ficou evidenciado que Gabriela já ingressara judicialmente contra a mesma Empresa, mas com semelhante causa de pedir. Havia feito dois anos antes da atual demanda. Por fim contatado o sócio Thiago, este mostrara efetividade na prestação dos serviços pela Bela Musa, através dos documentos assinados pelos profissionais. No tocante a consideração de Gabriela quanto aos procedimentos na perna Direita, aquele respondeu que antes da segunda sessão esta resolveu tirar uma ‘’pinta’’ na perna esquerda, sendo respeitado concomitantemente. Processualmente dizendo não houve conciliação, solução processual sobre o caso acima narrado. Desde já há efetivas incongruências perante tais considerações citadas.
PRELIMINARMENTE – DA LITISPENDÊNCIA 
 Dispoe o ART.337 § 1º § 2 § 3º que há litispendência quando se repete ação que está em curso, bem como se reproduz ação anteriormente ajuizada, hipótese dos autos.
 Veja que a presente ação ajuizada em xxxxxxx, trata-se de ações semelhantes, com as mesmas partes, a mesma causa de pedir e os mesmos pedidos, conforme se observa dos processos.
Em face do exposto e da comprovada existência de litispendência, requer, preliminarmente (art. 337, VI, CPC ), que Vossa Excelência com base no Art. 485,§3º digne-se decretar a extinção do processo, sem resolução do mérito nos termos do Art. 485.do CPC, com a consequente condenação do autor nas custas e nos honorários do advogado da demandada
DA TEMPESTIVIDADE DA CONTESTAÇÃO 
O polo passivo tem direito de perpetrar contestação, haja vista, fora anexada a citação através do conhecimento por via postal, nos autos, respectivamente nos dias xx/xx/xx, deste modo o prazo legal certifica-se quando decorridos até 15 dias úteis da data da juntada. Vide art. 335 CPC.
Assim presente cancelamento da audiência ou mediação acima decorrido, faz-se necessário especificar o artigo 335, II do Código de Processo Civil. In verbis:
Art. 335: O réu poderá oferecer contestação, por petição, no prazo de 15 (quinze) dias, cujo termo inicial será a data:
(...)
II- Do protocolo do pedido de cancelamento da audiência de conciliação ou de mediação apresentado pelo réu, quando ocorrer a hipótese do art. 334, § 4, incido I;
Da Impugnação a Justiça Gratuita
Seguindo a Lei nº 13.105, podemos vislumbrar alguns artigos se referindo no bojo do benefício da Justiça Gratuita e a utilização deste na petição inicial como contrarrazões para impugná-la em casos não havendo necessidade plena. Prosseguindo tais artigos, 99 e 100 revela-nos clara disseminação ante comentada.
Art. 99: O pedido de gratuidade da justiça pode ser formulado na petição inicial, na contestação, na petição para ingresso de terceiro no processo ou em recurso.
Art. 100: Deferido o pedido, a parte contrária poderá oferecer impugnação na contestação, na réplica, nas contrarrazões de recurso ou, nos casos de pedido superveniente formulado por terceiro, por meio de petição simples, a ser apresentada no prazo de 15 (quinze) dias, nos autos do próprio processo, sem suspensão de seu curso.
Restringindo a pessoa do réu, a mesma Lei permite discussões focadas na gratuidade de justiça quando for concedida indevidamente, seja porque o autor possui total capacidade de pagar custas processuais ou outros inconvenientes. O artigo 337: ‘’ Incumbe ao réu, antes de discutir o mérito, alegar: XIII- indevida concessão do benefício de gratuidade de justiça’’.
Oportunamente o art. 98 do NCPC trata sobre os legitimados da justiça gratuita:
Art. 98: A pessoa natural ou jurídica, brasileira ou estrangeira, com insuficiência de recursos para pagar as custas, as despesas processuais o os honorários advocatícios tem direito á gratuidade da justiça, na forma da lei.
No entanto, quando há Pessoas jurídicas figuradas como requerente (s) em ação judicial, sequer a simples manifestação do estado de pobreza será acatado, pois deverá existir documentos essenciais para demonstrar fielmente insuficiência neste esteio, isto é: declaração Hipossuficiência. Logo impossibilitar-se-á tal salvaguarda.
Nossos tribunais já aderiram a insuficiência como requisito importantíssimo:
Súmula 481: Faz jus ao benefício da justiça gratuita a pessoa jurídica com ou sem fins lucrativos que demonstrar sua impossibilidade de arcar com os encargos processuais.
Portanto certificamos concretamente que sem qualquer prova da insuficiência material envolvendo recursos financeiros, mas, somente mínima declaração, tornar-se-á incongruente e violará aspectos legais vigentes.
Desta maneira, preliminarmente requer a revogação do benefício dajustiça gratuita dada á parte autora, pois estamos falando de medida importante, não mero objeto pertencente ao mundo jurídico. Sendo assim, queremos evitar quaisquer abusos ou usos indiscriminados nesta seara.
DO MÉRITO
Conforme se depreende do princípio chamado impugnação específica referente ao ônus levado a cabo pelo réu; este lhe garante refutar os fatos impostos pelo autor da petição inicial. Não o fazendo é incontroverso, a autora considerar-se-á coerente pelos fatos integrados na inicial.
ART.14,CDC
“”O fornecedor de serviços responde, independentemente da existência de culpa, pela reparação dos danos causados aos consumidores por defeitos relativos à prestação dos serviços, bem como por informações insuficientes ou inadequadas sobre sua fruição e riscos. § 3° II DO CDC”
“ART. 6. CDC 
São direitos básicos do consumidor: III - a informação adequada e clara sobre os diferentes produtos e serviços, com especificação correta de quantidade, características, composição, qualidade, tributos incidentes e preço, bem como sobre os riscos que apresentem; “
Aertigo 403 Código Civil é justo:
‘’Art. 403: Ainda que a inexecução resulte de dolo de devedor, as perdas e danos só incluem os prejuízos efetivos e os lucros cessantes por efeito dela direito e imediato, sem prejuízo do disposto na lei processual,’’
Alimentando o entendimento acima narrado exposto, o Diário da Justiça do Estado de São Paulo diz:
‘’[...] Nesse ponto, o art. 403 do código civil, que consagra a teoria da causalidade direta ou imediata, preceitua que os danos, para justificarem reparação, devem estar vinculados à causa invocada pelo pretenso ofendido e não a outra causa sucessiva e independente. Não sendo devida, portanto, a pretensa reparação por danos materiais. [...] Via de consequência, extingo o processo com resolução de mérito, consoante artigo 487, inciso I do CPC. [...]’’.
O poder judiciário não pode concordar em responsabilizar a conduta do réu, pois quanto aos danos estéticos, dano moral e lucros cessantes, jamais houvesse comprovação suficiente para imputar tais resultados ilícitos no caso em questão. Nas palavras de Sérgio Cavalieri Neto (2009, p.2):
A violação de um dever jurídico configura o ilícito, que, quase sempre, acarreta dano para outrem, gerando um novo dever jurídico, qual seja, o de reparar o dano. Há, assim, um dever jurídico originário, chamado por alguns de primário, cuja violação gera um dever jurídico sucessivo, também chamado de secundário, que é o de indenizar o prejuízo. A título de exemplo, lembramos que todos têm o dever de respeitar a integridade física do ser humano. Tem-se, aí, um dever jurídico originário, correspondente a um direito absoluto. Para aquele que descumprir esse dever surgirá um outro dever jurídico: o da reparação do dano.
Da não ocorrência do Dano Moral
A Pessoa Jurídica presente no polo passivo, isto é, requerida, momentaneamente não desrespeitou a autora, ainda menos, causara danos a sua imagem ou honra.
A autora deixou-se de demonstrar veementemente danos verdadeiramente ocasionado contra sua pessoa, e isso, possivelmente não levará adiante tal ação. O ônus da prova cabe a parte autora demonstrar . Art 333, I do cpc:
Art. 333,I,CPC: O ônus da prova incumbe:
	Ao autor quanto ao fato constitutivo do seu direito;
O dano moral deve ser imposto exclusivamente no que tange a ato contrário ao bom direito, e não se deve confundir com efeito patrimonial. No caso em questão para poder incorrer a requerida nos termos normativos cíveis deverá perfazer ou averiguar a personalidade da vítima e atos ilícitos comprovadamente feitos contra esta.
Sendo assim tal comportamento rude, fere o homem, nas diversas qualidades subjetivas deste, seja: paz, liberdade individual, ou honra, etc.
Condenando a Requerida ao pagamento de R$ xxxxxxx de dano moral, a autora deixou pendente os elementos quanto esta condenação.
Tribunal de Justiça de Minas Gerais, entende-se:
AÇÃO DE INDENIZAÇÃO. SERVIÇO DE TELEFONIA. ENVIO DE FATURAS DE COBRANÇA EM VALORES SUPERIORES AO CONTRATADO. INEXISTÊNCIA DE INSCRIÇÃO EM CADASTRO RESTRITIVO. DANO MORAL AFASTADO. MERO ABORRECIMENTO CARACTERIZADO. DECISÃO MANTIDA. RECURSO NÃO PROVIDO. A dor moral, que decorre da ofensa dos direitos de personalidade, apesar de deveras subjetiva, deve ser diferenciada do mero aborrecimento, a qual todos estamos sujeitos de acarretar, no máximo, a reparação dos danos materiais, sob pena de ampliarmos excessivamente o dano moral, a ponto de desmerecermos o instituo do valor e da atenção devidos. O simples fato da empresa enviar faturas com cobranças acima dos valores contratados, não pode ensejar dano moral passível de indenização, estando caracterizado o mero aborrecimento, sobretudo quando o nome do último não é inserido em cadastro dos devedores (PROCESSO AC 0826865-26.2012.08.13.0145.MG. Julgamento 21 de maio de 2014, Relator: Domingues Coelho).
Desta feita, consequentemente não há dano moral.
DOS PEDIDOS
 1.O acolhimento das preliminares arguidas e a imediata extinção do processo sem a resolução do mérito, com base no art. 354 e no art. 485, ambos do CPC;
2.A improcedência total da presente demanda, reconhecendo-se a ilegalidade na cobrança narrada em sede inicial;
3.A produção de todas as provas admitidas em direito;
4.A condenação do Autor ao pagamento, nos moldes do art. 85, §2º, do CPC, dos honorários advocatícios; e
5. A revogação do benefício de gratuidade de justiça indevidamente concedido à parte autora, com base nos artigos 100, c/c 337, inciso XIII CPC
Nestes termos, pede deferimento.
 Florianópolis, data XXXXXXXXXXXX
Nome e assinatura do advogado XXXXX
.Nº da OAB. XXXXX

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