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Ação Indenizatória por Danos Morais e Materiais

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DE UMA DAS VARAS CIVEIS DA COMARCA DE _______.
			JOSÉ JOAQUIM MEIRELES, nacionalidade, profissão, estado civil, portador da cédula de identidade RG sob nº _________, inscrito no CPF sob nº__________, residente e domiciliado na Rua________ nº _, Bairro, CEP, vem mui respeitosamente perante á Vossa Excelência, por intermédio de seu advogado com procuração em anexo abaixo assinado, propor uma
AÇÃO INDENIZATÓRIA POR DANOS MORAIS E MATERIAS,
Em face da empresa MOTOLEGAL, pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ sob nº _____, com filial na Rua _________ nº _, Bairro, CEP.
I. GRATUIDADE DE JUSTIÇA
			O requerente não possui condições de pagar as custas e despesas do processo sem prejuízo próprio ou de sua família, conforme declaração de hipossuficiência anexa, com fundamento no Artigo 5º, LXXIV da Constituição Federal e Art. 98 do Código de Processo Civil. Desse modo, o (a) autor (a) faz jus à concessão da gratuidade de Justiça.
II. FATOS
			O requerente firmou proposta de adesão a grupo de consórcio da empresa requerida, através do formulário de nº 123456789, com o objetivo específico de adquirir uma motocicleta de marca MOTOFORTE, modelo KX, Série 321, 150 cilindradas, na cor vermelha, com prestações moderadas, pagando no ato da adesão a quantia de R$ 5.000,00, conforme comprovada no recibo anexado.
		 Após o requerente quitar 75% (setenta e cinco por cento) do consórcio, o mesmo foi contemplado por um sorteio no dia 10.03.19, conforme a carta em anexo, Adquirindo assim, o direito concreto de receber a Carta de Crédito do bem especificado no Contrato de Adesão.
			 A própria requerida notificou a contemplação e agendou a disposição do bem ao requerente para o dia 30.03.19, vinte dias após o sorteio.
			Não havia qualquer atraso nas prestações do consorcio, porém, a requerida liberou a carta de crédito da motocicleta a partir do dia 20.03.19, impondo condições abusivas presentes no item XII do Contrato de Adesão, como a ausência de restrição perante os órgãos de proteção ao crédito, muito embora as prestações do consórcio estejam rigorosamente em dia. O nome do Requerente se encontrava negativado no dia 15.03.19, por erro de uma operadora de telefonia, cuja questão já foi devidamente corrigida no dia 19.03.19. Em razão da restrição ao crédito, fora da relação jurídica do Consórcio com o Consorciado, a requerida exigiu um avalista ou fiança bancária como condição “sine qua non” para liberação da Carta de Crédito a que faz jus o Requerente.
			Acontece que, nesse ínterim, o funcionário da empresa requerida pegou a moto do requerente e foi almoçar em sua residência. Ao retornar para empresa, distraído no celular passou no sinal vermelho, vindo a colidir com um ônibus, dando perda total no bem do requerente.
			Por tal razão e pelo patente prejuízo sofrido com a colisão da motocicleta e pela integridade moral do requerente, não houve alternativa ao mesmo senão ajuizar a presente demanda.
		Mesmo sabendo que atualmente recomenda-se a solução dos litígios por métodos alternativos, o autor se viu esgotado por tamanho descaso, pois, sempre que tentou resolver seu problema pelas vias administrativas se viu praticamente ignorado, levando as tentativas ao total insucesso por ato exclusivo da requerida.
			Mesmo que tão breves estes são os fatos, requerendo desde já a mais equânime análise deste dd.juízo sob a égide da Justiça.
III. DIREITO
			Em apertada síntese, os fatos acima declinados se demonstram suficientes para que o magistrado solucione o caso.
		A preocupação do legislador consumerista foi tamanha na produção do avançado códex (CDC), que asseverou em seu artigo 14 que o fornecedor de produtos e/ou serviços, responde independentemente da existência de culpa, ou seja, foi adotada neste caso a teoria da responsabilidade objetiva, exceto nas hipóteses que a própria lei traz e que não se amoldam no caso em exame.
		A liberdade de contratar e a ampla concorrência são linhas mestras do direito do consumidor, porém, quando diante de abusos, o estado-juiz deve ser combativo para frear o ímpeto daqueles que disseminam práticas lesivas no mercado, em especial as práticas lesivas ao consumidor, em geral arraigadas de falta de lealdade.
DO DANO MATERIAL
		A motocicleta que ao inves de entregar o funcionário da empresa utilizou sem a permissãoe ainda chegou a colidir e dando perda total na motocicleeta informada na inicio da petição.
		Ademais, há de se salientar que por todo tempo a empresa requerida estava ciente de todo o ocorrido e mesmo assim agiu de maneira errada, pois, como exaustivamente provado a requerente entrou em contato inúmeras vezes tentando solucionar o ocorrido. Razão pela qual, insufragável indenização por danos materiais, acrescido dos juros e correção monetária desde a data do pagamento.
DO DANO MORAL 
			Além do prejuízo material sofreu também o autor prejuízo moral, por abalo à sua psique, fique claro que se fosse mero aborrecimento não se justificaria nem mesmo a provocação do Poder Judiciário, tendo total ciência o autor.
			Ocorre que o fato causador do Dano Moral experimentado não fora apenas o aborrecimento e constrangimento da entrega da carta de crédito adquiridas no sorteio, mas sim todo o descaso sofrido pelo autor pela prestadora do serviço, razão pela qual, sentimentos humanos desagradáveis como o de impotência, angústia e inquietação de paz de espírito foram consideravelmente experimentados.
			A Constituição Federal vigente deu grande relevo ao aludido direito, assim sendo, guindou ao rol do artigo 5º a proteção da honra e da intimidade, assegurando o direito de reparação por dano moral e/ou material decorrente de sua violação, como bem jurídico da mais alta relevância.
			Na situação apresentada, deve o julgador também analisar a condenação em danos morais como verdadeira questão de direito TRANSINDIVIDUAL, porque saindo a requerida incólume deste processo, o judiciário cria precedente de estimulo às empresas prestadoras de serviços de logística no sentido de descumprirem suas decisões, sendo inatingíveis por qualquer tipo de sanção, neste sentido:
Enunciado 379, IV Jornada de Direito Civil: "O art. 944 , caput, do Código Civil não afasta a possibilidade de se reconhecer a função punitiva ou pedagógica da responsabilidade civil ."
			Ainda sobre o Dano Moral, imperioso ressaltar que com a promulgação da nova ordem constitucional (CRFB/88), muito de discutia se no Brasil se admitia o Dano Moral ou não, até que por comando expresso, contido no rol dos direitos e garantias fundamentais a discussão jurídica há muito inócua teve fim, in verbis:
“Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
X - são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação;”
			Inarredavelmente, o autor sofreu dano moral, sendo merecedor de justa e integral reparação, eis que aguardou todo o tramite necessario, para que o requerido cumprisse com a conduta escorreita de respeito aos direitos básicos do consumidor. Tanto pela falha quanto pelo tempo despendido pelo consumidor na tentativa de solução do problema que a requerida causou por sua exclusiva incúria, o consumidor deve ser indenizado.
			Nos tempos atuais, em que o tempo é valioso bem da vida humana em sociedade, causar a este bem gera direito à indenização, levando em conta não só o estado de inércia, mas sim a improdutividade angustiante de tal estado, prejudicando a paz de espírito daquele que aguarda sem resposta a solução de um problema, seja ele cotidiano ou não, não podendo se falar em mero aborrecimento neste sentido.
			Nesta esteira, a aplicação dos artigos 186 e 927 do Código Civil é tranquilamente cabível, pois, além de ser objetiva a responsabilidade civilnas relações de consumo, por parte do fornecedor de serviços ou produtos, fundada na teoria do risco da atividade, presentes os requisitos fáticos autorizadores do dever de indenizar fundado na responsabilidade aquiliana ou extracontratual, quais sejam, a prova efetiva do dano e sua extensão e o nexo da causalidade, ocasionado por culpa da ré, tudo provado através dos docs.anexos.
IV. PEDIDOS
A) Seja deferido os benefícios da Justiça Gratuita nos termos da Lei 1060/50, conforme declaração firmada em anexo;
B) Seja citada a ré na forma da lei, para querendo contestar à presente ação no prazo legal assinalado, sob pena de não o fazendo serem os fatos considerados verdadeiros (art. 341 CPC);
 
C) Atendendo o disposto no artigo 319, VII do Código de Processo Civil, vem a parte autora informar que tem interesse na audiência de conciliação ou mediação;
D) A total procedência da ação nos termos da inicial, com a condenação da requerida ao pagamento de indenização à título de Danos Morais pelos transtornos, dissabores e inconvenientes sofridos, em quantia não inferior a R$00.000,00 (x salários mínimos), ou outra maior que Vossa Excelência entender conveniente e mais o pagamento de indenização por Danos Materias em outra motocicleta ou o valor equivalente a motocicleta - R$ 000,00 com juros e correção monetária a contar da data do evento.
E) Seja decretada a inversão do ônus da prova nos pontos os quais Vossa Excelência necessitar de maiores esclarecimentos se estes estiverem foram do alcance do autor (por regra de procedimento), nos termos do artigo 6º, inciso VIII do Código de Defesa do Consumidor.
			Por fim, protesta provar o alegado por todos os meios de prova admitidos em direito, especialmente pelos documentos juntados e se necessário pelo depoimento pessoal das partes.
			Dá-se a causa o valor de R$00.000,00 
			Termos em que
			pede deferimento.
			Advogado (A)
			OAB/__ XXXX
			Data/Mês/Ano.

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