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Alterações fisiológicas da gestação

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Alterações Fisiológicas da Gestação 1
Alterações Fisiológicas da 
Gestação
Tags
Introdução
Ocorre numerosas e intensas modificações: bioquímicas, funcionais, anatômica. 
As adaptações são contínuas. 
Deve-se entender as adaptações para diferenciá-las de um processo patológico. 
Limites da capacidade funcional: pode despontar ou agravar quadros patológicos. 
Diagnóstico de Gravidez
→ Gestação inicia com a nidação. O ovário vai liberar o oócito secundário, as fimbrias 
irá captá-lo e direcioná-lo até a trompa, onde haverá o encontro com o espermatozoide, 
ocorrendo a fecundação. O zigoto formado nas trompas, será direcionado até a 
cavidade uterina, onde ocorre a nidação, o zigoto estará na fase de BLASTOCISTO, 
quando houver a nidação. 
EXAME CLÍNICO:
Presunção (possibilidade): Toda queixa materna, alteração sistêmica ou 
mamária. 
Náuseas, polaciúria, mastalgia, melasma (cloasma), 
Tubérculo de Montgomery
Alterações Fisiológicas da Gestação 2
Sinal de Hunter
Probabilidade: a probabilidade de gravidez é levantada quando ocorre alterações 
próximas ao útero
Aumento desigual de volume: sinal Piskacek
 No início, o lado que nidou, cresce mais que o lado contralateral. 
Amolecimento no local da implantação: sinal de Hegar
Alterações Fisiológicas da Gestação 3
O istmo fica amolecido (Lembrando que o istmo é a região que fica entre o 
corpo e colo uterino)
Ao toque vaginal, o pulso da artéria uterina torna-se perceptível, 
Fundo de saco preenchidos pelo útero globoso: sinal de 
Nobile-Budin
Sinal de goodel: há amoleciomento do colo uterino
Sinal de Jacquemier: Coloração mais violácea da vulva e meato uretral
Certeza: é quando ao exame consegue-se ouvir ou sentir a criança ao exame. São 
sinais mais tardios. 
Puzos: 
Sinal que surge após a 14ª semana
Há o rechaço fetal.
Alterações Fisiológicas da Gestação 4
Movimentação fetal:
Surge na média quando o fundo do útero chegar próximo a cicatriz 
umbilical. Surge por voltada 18ª - 20ª semana. 
É considerado um sinal de certeza na gestação, quando o médico 
consegue sentir a movimentação da criança. 
Ausculta: 
Sonar → a partir de 10ª - 12ª semanas
Pinard→ a partir de 18ª - 20ª semanas
EXAME LABORAORIAL
Faz-se para tentar detectar HCG na urina ou no sangue (pico ocorre na 8ª a 10ª 
semana). 
Se a mulher engravida, vai ter o HCG para sustentar o corpo lúteo. Pois o corpo lúteo é 
fundamental no início da gestação, por isso ocorre o pico do HCG ocorre no início da 
gestação. Depois o corpo lúteo vai regredindo e a placenta assume a produção de 
hormônio.
Teste imunológico da gestação (TIG), feito pela urina e detecta o HCG.
Sangue (ELISA) quantifica o beta-HCG
Sub unidade alfa do HCG → comum no LH, FSH e TSH
Beta - HCG > 1000 = gestação (95%)
ULTRASSONOGRAFIA TRANSVAGINAL
4 semanas → saco gestacional (SG) 
5 semanas → Vesícula vitelínica
Alterações Fisiológicas da Gestação 5
6/7 semanas → Embrião / Batimento cardíaco embrionário
Saco gestacional > ou 25 mm → embrião
OBS 1: A margem de erro do USG é de 10 dias . Em caso de dúvida deve-se solicitar 
beta hcg em 48 hrs, pois espera-se que ele dobre de valor em 2 dias numa gravidez 
normal.
OBS 2: Na USG abdominal os aparecimentos serão notados 1 semana depois, do que 
é visto na usg transvaginal; ex: 5 semanas pode aparecer saco gestacional, 6 semanas 
pode aparecer vesícula vitelínica; 7/8 semanas embrião / BCE +
USG 6ª a 12ª semanas → medição do comprimento cabeça-nádega (CNN) idade 
gestacional é mais fiel.
Sistema endócrino
Alterações Fisiológicas da Gestação 6
PLACENTA
Órgão discoide, localizado no útero, constituído por uma porção fetal e por uma porção 
materna, e que tem funções metabólicas de transferência de substâncias e de 
secreção endócrina.
A integridade e o desenvolvimento do feto estão diretamente relacionados à adequada 
circulação úteroplacentária.
Modificações vasculares uterinas devem ocorrer já no 1º trimestre.
Sintetiza hormônios esteróides, protéicos, neuropeptídeos
Placenta/Implantação
 O trofoblasto invade as artérias espiraladas destrói sua camada músculo-
elástica. Artérias espiraladas mais complacentes e menos responsivas aos 
efeitos de substâncias vasoconstritoras. Fazendo com que o sangue e a 
oxigenação chegue de maneira adequada ao feto.
Duas ondas: 
• 1ª: da implantação até 10 semanas (atingem segmento decidual) 
• 2ª: da 16ª semanas até o termo (porção miometrial do útero atingida) → 
quando a 2ª onda não ocorre de maneira adequada, a placenta terá maior 
probabilidade de fazer com que esse feto desenvolva pré-eclâmpsia e restrição 
de crescimento. A 2ª onde é avaliada por meio do doppler de artérias uterinas, 
vê-se o índice de pulsatilidade (IP) , sendo conhecido também como índice de 
resistência da artéria uterina, quanto maior esse índice, quer dizer que as 
artérias espiraladas não são complacentes. Esse índice de resistência tem 
que ser baixo, o que vai indicar que artérias são complacentes e menos 
responsivas às ações vasoconstritoras. 
Se no decorrer da gestação, por exemplo, por volta da 26ªsemana o índice de 
resistência, for alto quer dizer que a 2ª onda de invasão trofoblástica não foi 
adequada. 
Outro indicativo que a 2ª onda não foi adequada é a permanência da incisura 
protodiastólica na artéria uterina.
Endocrinologia na gravidez:
2 fases:
Alterações Fisiológicas da Gestação 7
Ovariana: O corpo lúteo é o principal responsável pela secreção esteróidea: 
estrógeno, progesterona, relaxina até 10 semanas. 
Glicoproteína secretada pelo sinciciotrofoblasto estimula crescimento corpo 
lúteo e ação luteotrófica (=LH) FSH, TSH, estimula produção continuada de 
estrógeno , progesterona e relaxina. 
Há o aumento do HCG que aumenta até a 10ª semana e depois cai, 
concomitantemente vai tendo aumento de progesterona e estrógeno. 
Placentária: Placenta produz esteroides a partir da 6ª semana. 
Progesterona
Pequenas quantidades pelo corpo lúteo
Grandes quantidades pelo sinciciotrofoblasto 
Interfere na produção do colesterol materno
Diminui a contratilidade miometrial
Estrogênio
Grandes quantidades
DHEAS (precursor de androstenediona, testosterona, estrógeno)
Estriol é o principal 
Estradiol e estrona (10%)
Função proliferativa
Relaxamento de ligamentos pélvicos - facilitando o aumento uterino. 
Aumento da flexibilidade de articulações sacro-ilíacas e sínfise pubiana
Hormônio lactogênio placentário 
Produzido principalmente pelo sinciciotrofoblasto 
É um hormônio contra-insulínico
Lipolítico 
Suprimento ininterrupto de glicose e aminoácido para o feto. 
Aumento com 20 semanas e pico com 32 semanas. 
Alterações Fisiológicas da Gestação 8
GnRH
Estimula a secreção de HCG
Inibina
Inibe a secreção de HCG
Prolactina
Pâncreas
Hiperplasia das células beta: há um aumento da produção de insulina que 
pode levar à hipoglicemia e cetonúria no jejum 
Tireoide
Aumento do tamanho da glândula
T3 e T4 totais se elevam
T3 e T4 livres não se elevam
Transferência transplacentária de hormônios antitireoidianos. 
Sistema osteoarticular
Acentuação da lordose, desloca o centro da gravidade para frente, projetando o 
corpo para trás. 
Atitude de quem ''carrega objeto pesado''
Passos oscilantes, mais curtos: marcha anserina para manter o equilíbrio
Lombalgia
Dores cervicais
Dor e parestesia
Tais alterações podem ser reduzidas com: Orientação postural, alongamento, 
fortalecimento muscular, cintas, repouso, analgésicos, calor local, acupuntura. 
Alterações Fisiológicas da Gestação 9
Órgãos sensoriais
Tato → parestesia, cãibras, alterações vasomotoras, deficiência dietética
Audição e visão → diminuição acuidade, visual, zumbidos
Olfato: hiposmia e anosmia, obstrução nasal e rinite, epistaxe. 
Rinopatia gravídica rebelde 
Pele e fâneros
Melasma ou Cloasma gravídico ( ocorre devido à ação do hormônio melanotrófico). 
Deve evitar exposição direta ao sol e utilizar protetor solar.
Linha negra → linha alba que passa no abdome vai ficar mais pigmentada
Hiperpigmentação de: vulva,coxa, axila, aréola, umbigo devido tb à ação dos 
hormônios melanotróficos
Há aumento dos nevos pigmentados
Estrias (devido ao estiramento pele)
Alterações Fisiológicas da Gestação 10
Hipertrofia e hiperfunção das glândulas sudoríparas e sebáceas
Aranhas vasculares, eritema palmar
Acima vê-se tubérculo de montgomery
Alterações Fisiológicas da Gestação 11
Sinal de Hunter na imagens acima
Pêlos finos
Hipertricose - aumento excessivo dos peles
Unhas maiores e mais quebradiças
Cabelos sedosos e volumosos
Pode ter algumas alterações como: 
• Herpes gestational ou penfigóide gestacional: auto imune 
• Erupção polimórfica gravídica 
• Foliculite pruriginosa da gravidez 
• Prurido da gravidez 
• Impetigo herpetiforme 
• Colestase intra-hepática da gravidez
Alterações Fisiológicas da Gestação 12
Metabolismo
Reserva materna → desvio de glicemia e aminoácido para feto. Corpos cetônicos e 
triglicérides suprem necessidades maternas. 
Diabetogênica: Há hiperinsulinemia, leve hipoglicemia de jejum, hiperglicemia 
pós prandial prolongada.
Se a gestante não come, ela vai apresentar hipoglicemia, uma vez que a 
glicose que ela tem está indo toda para o feto. 
Para a glicose ir para o feto, a mãe tem um mecanismo de resistência 
periférica à insulina, para que a glicose seja desviada para o feto. Com isso, 
quando a mulher se alimenta, ela faz uma hiperglicemia pós prandial, pois a 
glicose fica mais circulando mais para chegar na criança.
A glicose é transferida para o feto por meio de difusão facilitada. 
Metabolismo glicídico
1ª metade: Aumento de insulina , ocorre aumento na captação periférica de glicose, 
armazenamento de glicogênio, diminuição da glicemia em jejum, diminuição da 
glicogenólise, diminuição da gliconeogênese. 
Alterações Fisiológicas da Gestação 13
2ª metade: Aumento da produção placentária de hormônios contra-insulínicos 
(hormônio lactogênio placentário, estrogênio, progesterona, cortisol, prolactina, 
glucagon) → Aumento da resistência à insulina, aumento da tolerância à glicose, 
glicogenólise, com redução dos depósitos hepáticos.
Metabolismo lipídico
Trabalha para conservar glicose → há catabolismo de gordura
Ocorre mobilização de depósitos de gordura: há aumento de ácidos graxos no plasma. 
Hormônios de ação: lipolítica: adrenalina, hormônio do crescimento, glucagon e 
hormônio lactogênio placentário. 
Metabolismo proteico
Desenvolvimento fetal e materno dependem de aminoácido e de energia para a síntese 
proteica da ingestão diária. 
Insulina facilita o transporte de aminoácido para dentro da célula. 
Níveis de aminoácido no plasma materno são reduzidos. 
Proteínas totais aumentam em valores absolutos, devido à hemodiluição, suas 
concentrações ficam reduzidas. 
Sais minerais
CÁLCIO:
Tem produção de osso do feto, então precisa-se de mais cálcio
50% a mais 
A fonte é: leite e seus derivados, vegetais de folha verde escura. 
FERRO E ÁCIDO FÓLICO
São muito necessário para síntese de hemoglobina. 
A mulher deve receber suplemento, pois a quantidade de ferro nos alimentos é 
pequena 
Suplementação de 30 a 60 mg/dia
VITAMINAS
Efeitos danosos para o excesso de vitamina D e K. 
Alterações Fisiológicas da Gestação 14
Vitamina D → hipercalcemia, com anomalias fetais. 
Vitamina K → hiperbilirrubinemia
Calorias
Acréscimo de 10% na necessidade calórica
Ganho de peso médio de 12,5kg (2 últimos trimestre)
Maior crescimento feto no último trimestre, o que dobra a necessidade calórica nos 2 
últimos meses. 
A dieta deve ser: Hiperprotéica, hipoglicídica, hipolipídica
Sistema Cardiovascular
O sistema circulatório do feto é total dependente da placenta. A placenta é quem faz a 
função do pulmão de troca gasosa. 
PA = Resistência vascular periférica x débito cardíaco.
A placenta provoca redução da resistência vascular periférica. Há aumento do débito 
cardíaco.
Estado hiperdinâmico e hipervolêmico
Há aumento do débito cardíaco, que pode aumentar em até 40%, sendo o 
pico ocorrendo entre a 20ª e 24ª semana. 
Alterações Fisiológicas da Gestação 15
Ocorre variação no pós parto imediato 
Aumento da frequência cardíaca 
Diminuição da resistência vascular periférica (devido à ação da progesterona, 
shunts arteriovenoso que a placenta faz, vasodilatação mediada pela 
prostaglandina e prostaciclina
Pressão arterial
↓ PA no 2º trimestre (PA diastólica principalmente)
 Retorno lento da PA no 3ºtrimestre
Pressão venosa
Influência postural: Decúbito dorsal, comprime as veias pélvicas e veia cava 
inferior, dificultando o retorno venoso, e débito cardíaco. Poe ocasionar: 
edema, varizes, hemorroidas
Síndrome da hipotensão supina
Edema de MMII
Hiperaldosteronismo 2º - Para compensar o aumento da taxa de filtração 
glomerular.
Diminuição da pressão coloidosmótica
Útero comprime cava inferior - diminui retorno venoso a partir da 2ª metade da 
gravidez.
Sistema Hematológico
Tem volume por dois
Há aumento do volume sanguíneo 40 a 50% (a partir das 
6-8 sem, sendo o pico na 32ª semana)
Hemograma: aumento da massa eritrocitária 20 a 30%, porém há acréscimo 
de plasma 50%, o que faz com haja mais plasma do que massa eritrocitária, 
provocando a ANEMIA DILUCIONA
Apesar do aumento da eritropoese, ocorre redução da concentração de 
hemoglobina, eritrócito e hematócrito. 
Alterações Fisiológicas da Gestação 16
Leucocitose, sem desvio. 
Caracteristicamente, a gravidez é um estado de hipercoagulabilidade e maior 
agregabilidade plaquetária.
Sistema urinário
Dilatação do trato urinário: cálices, pelve renal e ureteres (fatores hormonais e 
mecânicos).
Essa dilatação pode ocasionar uma estase ureteral → refluxo vesicoureteral → ITU 
(por isso o rastreio para infecção do trato urinário é mandatório na gestação).
Há aumento do ritmo de filtração glomerular , aumenta cerca de 50% ( a mãe filtra 
por 2)
Aumento Clearence creatinina
Diminuição Uréia e creatinina séricas, pq a taxa de filtração glomerular está 
aumentada.
Aumento da quantidade de glicose filtrada, com comprometimento de reabsorção: 
glicosúria fisiológica.
Aminoacidúria fisiológica
Mecanismo compensatório: SRAA → favorece a retenção de sódio, preservando 
homeostase materna.
Alterações Fisiológicas da Gestação 17
Sistema Respiratório
Respira por dois
Aumento da progesterona causa hiperventilação (Aumento da expansão de tórax, 
aumento da expiração)
A diminuição a PCO2 → facilita a eliminação de CO2 pela placenta.
Aumento de PO2 ocasiona melhor suprimento de O2 para o feto. 
Há aumento da movimentação do diafragma e aumento do volume corrente.
pH se mantém = alcalose respiratória compensada: aumento da excreção renal 
bicarbonato. 
Dispnéia fisiológica: volume corrente, hiperventilação. 60 a 70%
Sistema Digestivo
Náuseas, vômitos, hiporexia. Até +/- 14 sem.
Evitar medicação. Quando necessário deve-se atentar a possíveis efeitos adversos
Ptialismo → salivação excessiva
Mudança paladar e hábitos alimentares
Edema, hiperemia, friabilidade gengival (receptora esteróides sexuais = exagerada 
resposta inflamatória)
A progesterona provoca uma hipotonia TGI (esôfago, estômago, vesícula, 
intestino)
Eructções, flatulência, constipação (peristalse fica reduzida), distensão, dor 
abdominal, refluxo gastroesofágico (devido ao relaxamento do esfincter 
esofagiano inferior), pirose
O tempo de esvaziamento gástrico é mais demorado, é mais retardado. 
Obs (tem risco de broncoaspirar se precisar de ser intubada)
Redução secreção gástrica, com redução úlcera péptica
Vesícula biliar: devido à estase biliar, pode ocorrer cálculos colesterol
Alterações Fisiológicas da Gestação 18
Fígado trabalho aumentado. FA
Vulva e vagina
Tumefação
Aumento vascularização
Amolecimento
Alteração cor: vermelho-vinhosa
Vulva entreberta
Resíduo mais abundante e espesso, aumento 
da descamação, diminuição do pH
Útero
Hipertrofia e hiperplasia dos elementos musculares, aumento tecido conectivo.
Aumento desigual de volume: sinal Piskacek
 No início, o lado que nidou, cresce mais queo lado contralateral. 
Amolecimento no local da implantação: sinal de Hegar
O istmo fica amolecido (Lembrando que o istmo é a região que fica entre o 
corpo e colo uterino)
Alterações Fisiológicas da Gestação 19
Ao toque vaginal, o pulso da artéria uterina torna-se perceptível, 
Fundo de saco preenchidos pelo útero globoso: sinal de 
Nobile-Budin
Sinal de goodel: há amoleciomento do colo uterino
Sinal de Jacquemier: Coloração mais violácea da vulva e meato uretral
Dextrorotação
Endométrio
Decídua basal: zona implantação, parte materna da placenta
Decídua capsular
Decídua parietal ou vera: atapeta cavidade uterina, exceto zona de implantação.
Alterações Fisiológicas da Gestação 20
Colo
Aumento
Amolecimento
Congestão: violáceo
Alteração posição: posteriormente
Canal cervical obliterado por tampão mucoso
Próximo ao termo comprimento reduz-se

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