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apg 17 gravidez

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1 
|||||||||||||||||||| Alterações gravídicas |||||||||||||||||||| 
Alterações na gravidez: 
 
VAGINA 
Fonte: Zugaib Obstetrícia. 
 
→ Vulva e a vagina tumefazem-se, amolecem e têm sua 
coloração alterada. 
→ Vulva fica pigmentada. 
→ Hipervascularização → 
mucosa. 
hiperemia e edema da → Sinal de Jacquemier: sítio lindeiro à extremidade 
inferior da vagina perde o róseo característico → cor 
→ Sinal de Kluge: coloração avermelhada → arroxeada 
devido a retenção sanguínea nos vasos. 
→ Sinal de Osiander: vasodilatação → permite sentir sua 
pulsação nos fórnices laterais. 
→ Hipertrofia das células musculares e tecido conjuntivo 
+ acúmulo hídrico → ↑ espessura e elasticidade da 
mucosa → permite a distensão necessária para o 
parto. 
vermelho-vinhosa, com ninfas e grandes lábios 
entreabertos. 
UTERO 
Fonte: Zugaib Obstetrícia. 
 
→ ↑ capacidade volumétrica e vascularização 
 Peso: 60 a 70g → 700 a 1200g 
→ ↑ níveis de progesterona → alterações celulares  Capacidade interna: até 10mL → 5 a 20L 
semelhantes às do período menstrual, porém mais 
intensas e duradouras. 
→ Acúmulo de glicogênio + ↑ descamação celular → 
 Dimensões: 7x5x3 → 30x24x22 
→ Vascularização e vasodilatação venosa → coloração 
violácea 
substrato para proliferação de Lactobacillus → Retenção hídrica → consistência amolecida, 
acidophilus. 
→ ↑consumo de glicogênio → ↑produção de ácido lático 
→ ↓pH vaginal. 
→ pH vaginal na gravidez: 3,5 a 6 → papel protetor contra 
infecções bacterianas, mas pode predispor as 
infecções fúngicas. 
→ Esfregaços vaginais contém células ovoides com 
núcleo vesicular → típicas da gestação → células 
principalmente na região de implantação ovular 
→ Modificação da consistência devo à contração e 
aumento do tônus muscular 
 A partir da 2º metade da gravidez 
→ Útero mantem seu tamanho um pouco maior a cada 
gestação 
→ O útero se origina da fusão dos ductos de Muller → 
divide-se em porções e camadas 
naviculares → camada intermediária descama  Mais externa: peritônio visceral 
simultaneamente as células superficiais. 
→ Camada basal → hipertrofia celular. 
→ Camada intermediária → mais espessa e frouxa → 
acúmulo de água e glicogênio. 
 Intermediária: miométrio (onde ocorre mais 
modificações) 
→ Fibras musculares, colágeno e matriz extracelular 
→ Alterações nas fibras musculares: hiperplasia (1ªs 
→ Camada superficial → 
descamação intensa. 
mais delgada devido a semanas), hipertrofia e alongamento (2ª metade) 
 Mais interna: endométrio → reação decidual para 
adaptar à placenta e ao concepto 
Fonte: Tratado de Obstetrícia – Rezende. 
 
→ Sob a influência dos estrogênios, o epitélio vaginal 
torna-se mais espesso. 
→  da sua descamação →  secreção vaginal →  pH 
(3,8 a 4,0) → proteção contra a infecção ascendente. 
→  vascularização. 
→ Decídua basal: onde implanta o embrião 
→ Decídua parietal: na porção da cavidade uterina onde 
não houve implantação 
→ Decídua reflexa: envolve o concepto e se funde com a 
parietal na 16º semana 
 
 
 2 
 
→ Até 12 semanas: útero é um órgão intrapélvico, com 
forma assimétrica devido a implantação localizada 
(sinal de Piscacek) 
 Na região ístmica, os ramos das artérias estão 
dispostos transversalmente ao útero e paralelo as 
fibras musculares → utiliza a histerotomia segmentar 
transversa → ↓perda sanguínea e lesa ↓ fibras 
musculares → cicatriza melhor. 
  de estrógeno e progesterona durante a gravidez → 
 o fluxo sanguíneo uteroplacentário por meio da 
vasodilatação. 
 Compartimento fetoplacentário envia ondas de 
invasão trofoblásticas → ↑ número de vasos 
fetoplacentários e destrói a camada média das 
arteríolas espiraladas transformando-as em 
uteroplacentárias. 
 Plexo de Frankenhauser ou plexo úterovaginal → 
atividade contrátil involuntária das musculaturas 
uterina, tubária e vaginal. 
Fonte: Tratado de Obstetrícia – Rezende. 
 
 
 
 
→ De 12 a 20 semanas: órgão abdominal com forma 
esférica. 
→ À medida que o crescimento uterino acontece, a 
anteversoflexão diminui → alivia os sintomas de 
polaciúria. 
→ Dextrorrotação útero → útero desvia para a direita e 
gira (à esquerda há o colo sigmoide) 
→ Segunda metade da gestação: hipertrofia das fibras 
musculares → comprometimento vascular com 
→ Imediato amolecimento na região da implantação → 
progride por todo o órgão e pelas outras estruturas 
pélvicas. 
→ Sinal de Hegar:  da consistência por causa da 
embebição gravídica ( Na) →  do tônus (+ no istmo). 
→ Sinal de Piskacek:  órgão, inicialmente de modo 
desigual → + na zona de implantação → forma 
assimétrica. 
→ Sinal de Nobile-Budin: matriz de piriforme passa a 
globosa, e o toque dos fundos de saco laterais revela 
essa morfologia, enquanto o pulso da artéria uterina 
isquemia → útero sofre uma conversão para melhorar 
o suprimento sanguíneo → alongamento das fibras → 
passa da forma esférica para um formato cilíndrico → 
incorpora o istmo à cavidade uterina. 
 Próximo ao parto pode ocorrer uma nova isquemia, 
devido a distensão máxima das fibras musculares. 
pode ser percebido. 
→ Primeiros 2 meses: o útero é exclusivamente pélvico. 
→ Com 12 semanas: perceptível ao palpar abdominal, 
que depende do panículo adiposo e da musculatura da 
parede. 
→ Redistribuição do fluxo sanguíneo dentro do útero → 
80 a 90% dirigidos para a placenta →  fluxo 
 
→ VAScULARIZAçÃO E INERVAçÃO 
 Órgão que sofre a hipervascularização mais 
intensamente. 
 Fluxo sanguíneo: 50mL/min → 500 a 700mL/min 
 ↑ perfusão → angiogênese e ↑ capacidade dos vasos 
já existentes. 
 No início da gravidez útero recebe 3 a 6% do débito 
cardíaco → próximo ao parto recebe 12%. 
uteroplacentário → consequência da  da resistência 
vascular placentária. 
→ Orifício interno obstétrico: abertura do orifício interno 
anatômico → desenvolvimento do istmo → 
incorporação da cavidade do istmo à cavidade do 
corpo → constitui a cavidade do útero. 
→ Essa junção forma então, três porções: 
 Segmento superior: acima de um plano passando pela 
inserção uterina dos ligamentos redondos. 
 
 
 3 
 
 Segmento médio: estende-se desse ponto até o → Produção de estrógeno e progesterona (placenta) + 
segmento inferior. prolactina (hipófise) → crescimento e 
 Segmento inferior: corresponde ao istmo. desenvolvimento mamário → hiperplasia e 
diferenciação celular 
→ Aumento volumétrico a partir da 6ª semana 
→ Mamilo mais pigmentado e sensível 
→ Papila mais saliente devido a maior capacidade erétil 
→ Hiperpigmentação areolar → mamilo com cor 
 
 
 
 
COLO DO UTERO 
Fonte: Tratado de Obstetrícia – Rezende. 
acastanhada com surgimento de coloração externa 
aos limites originais 
→ Hipertrofia das glândulas sebáceas do mamilo → 
Tubérculos de Montgomery 
→ Elevados níveis de cortisol + distensão local → estrias 
→ Hipervascularização visível sob a pele → rede de 
Haller 
→ Influência dos estrogênios e da progesterona → colo 
fica + amolecido. 
→ Saída de colostro pelas papilas 
metade da gravidez 
→ a partir da 2ª 
→ Estrogênio estimula o crescimento do endocérvice → 
fica visível na ectocérvice → ectrópio ou eversão → 
mais frágil está sujeito a sangramento. 
→  vascularização do colo → tom azulado. 
→ Prostaglandinas induzem a remodelação do colágeno 
cervical, particularmente no fim da gestação. 
→ Colagenase produzida pelos leucócitos também 
contribui para o amolecimento do colo. 
OVARIOS 
Fonte: Zugaib Obstetrícia. 
 
→ Até a 7ª semana o corpo lúteo transforma-se em corpo 
lúteo gravídico → crescimento e manutenção se 
devem aos níveis de hCG produzidos pelas células 
trofoblásticas 
→ Corpo lúteo gravídico → fornece progesterona para 
deciduação do endométrio → nidação do blastocisto 
 Até que o trofoblasto seja capaz de produzir 
progesterona de forma autônoma 
 Corpo lúteo gravídico começa a regredir por volta de 
12 semanas, devido à redução e estabilização dos 
níveisde hCG. 
SISTEMA SANGUINEO 
Fonte: Zugaib Obstetrícia. 
 
→ ↑ volume plasmático (45 a 50%) + hiperplasia celular 
→ ↑ volemia 
→ ↑ volume sanguíneo em 30 a 50% 
 Volemia é maior em gestações múltiplas e menor em 
gestações com predisposição a insuficiência 
placentária. 
 Aumento volêmico é mais discreto em pessoas que 
apresentam restrição de crescimento fetal (RCF) e 
HAS 
 Hipervolemia → suprir órgãos genitais (útero) 
→ Volume de células vermelhas aumenta em 30% → 
hemodiluição → ↓viscosidade plasmática → 
↓trabalho cardíaco 
→ Início no primeiro trimestre (6ª semana) → expansão 
acelerada no segundo trimestre → reduz velocidade 
nas últimas semanas de gestação (volume plasmático 
e massa eritrocitária) 
 1º trimestre: aumento de 15% do volume plasmático 
 2º trimestre: aumento de mais 25% 
MAMAS 
Fonte: Zugaib Obstetrícia. 
 
→ Dor e hipersensibilidade já no 1º trimestre. 
Elevação da volemia → ativa receptores de volume e 
barorreceptores dos átrios e grandes vasos → PNA → 
atua nos receptores dos rins, adrenais e vasos → 
excreção de sódio/ água e vasodilatação 
 
 
 4 
 
Plaquetopenia na gravidez: <100.000/mm3→ volta a 
aumentar logo após o parto 
 
 
→ ↑ filtração glomerular e peptídeo atrial natriurético → 
sistema renina-angiotensina-aldosterona tem ↑ 
atividade na gestação 
 O aumento da volemia torna os receptores menos 
sensíveis ao estímulo → mesmo com o aumento do 
PNA, acontece o acúmulo de sódio e água → sistema 
renina-angiotensina-aldosterona realiza a 
manutenção da volemia 
 Proteínas inflamatórias aumentam em todo período 
gestacional 
 Proteína C reativa → se eleva mais em momentos 
próximos do parto 
 
→ PLAqUETAS: números reduzidos 
 Hemodiluição 
 ↑ consumo de plaquetas → coagulação intravascular 
no leito uteroplacentário 
 ↑ produção de tromboxano A2 → ↑ agregação 
plaquetária → ↓ número de plaquetas 
 Discreto aumento do baço →↓ número de plaquetas 
 
→ FATORES DE cOAgULAçÃO: elevados → devido aos altos 
níveis de estrógeno e progesterona do tecido 
placentário 
 Fatores XI e XIII não estão elevados- exceção 
 Fibrinogênio 
600mg/dL) 
→ elevado em até 50% (VR: 300 a 
 
 
 
 
 
 
→ ERITRÓcITOS: aumento de 450ml (incremento maior 
ainda no terceiro trimestre) 
 ↑ níveis plasmáticos de eritropoetina → produção 
acelerada de hemácias. 
 Durante a gestação a vida média dessas células é 
menor. 
 Hemodiluição → ↓[ ] de hemoglobina 
 Terceiro trimestre: ↑produção eritrocitária e 
↓hemoglobina 
 1º e 3ºs trimestres: hemoglobina <11g/dL 
 2º trimestre: hemoglobina <10,5g/dL 
 
→ LEUcÓcITOS: leucócitos totais entre 5.000 e 14.000/mm³ 
 No parto e puerpério os valores se elevam ainda mais, 
podendo chegar a 29.000/mm3 
 
→ NEUTRÓfILOS: 
 Aumento em número, mas função está deprimida → ↓ 
fenômenos quimiotáticos e ↓ expressão de moléculas 
de aderência 
 Atividade fibrinolítica está reduzida: 
▪ Há um aumento nos inibidores dos ativadores de 
plasminogênio (precursor da plasmina, que 
remove fibrina do final da cascata de coagulação) 
→ PAI-I e PAI-2 
▪ Aumento do inibidor da fibrinólise ativado pela 
trombina → TAFI 
 Resistência a proteína C ativada e ↓ níveis plasmáticos 
de proteína S → ↑ suscetibilidade à coagulação 
 
→ METABOLISmO DO fERRO: aumenta 
 ↑ consumo e ↑ perda → dificulta para manter os níveis 
de hemoglobina → se não houver suplementação há 
grandes chances de apresentar anemia ferropriva 
▪ Consumo do feto 
▪ Utilização para produzir hemoglobina e 
mioglobina → ↑ massa eritrocitária; musculatura 
uterina 
▪ Perdas sanguíneas 
▪ Aleitamento 
 Período periparto (último mês de gestação + 5 meses) 
com feto único, a termo → exige de 900 a 1000mg de 
ferro livre total 
 Maior demanda na segunda metade da gravidez → 6 
a 7mg/dia (3º trimestre) 
 Mesmo em gestantes com grave deficiência de ferro, 
a produção de hemoglobina fetal fica inalterada → 
 
 
 5 
 
mas, além de anemia materna, haverá depleção das 
reservas de ferro na gestante e no concepto 
 
Fonte: Tratado de Obstetrícia – Rezende. 
 
→ Alteração no volume plasmático → diluição da 
maioria dos fatores circulantes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
→ Hemodiluição das hemácias:  produção de hemácias 
é ofuscada pela elevação de 40% do volume 
plasmático. 
→ Anemia fisiológica da gravidez: concentração de 
hemoglobina reduz de 13 g/dℓ, valor médio não 
gravídico, para 11 g/dℓ no 1o e 10,5 g/dℓ no 2o/3o 
trimestre da gravidez. 
 
 
 
Fonte: Rotinas em Obstetrícia. 
 
→ Leucocitose → + segundo e terceiro trimestres, 
secundária ao número aumentado de neutrófilos 
segmentados. 
 Após 38 semanas de gestação, a quantidade de 
leucócitos decresce. Existe tendência à monocitose e 
à progressiva diminuição de basófilos e eosinófilos. 
→  função quimiotáxica e de aderência dos leucócitos 
após o segundo trimestre →  suscetibilidade a 
processos infecciosos e a uma relativa supressão da 
imunidade humoral e celular. 
 
SISTEMA CARDIOVASCULAR 
Fonte: Zugaib Obstetrícia. 
 
→ Adaptações circulatórias iniciam com 6 semanas e se 
completam entre o fim do primeiro trimestre e o início 
do segundo 
→ Fluxo sanguíneo é desviado com prioridade para 
útero, rins, mamas e pele 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
→ ↑ volemia → ↑ FC (15 a 20bpm), ↑ volume sistólico → ↑ 
DC. 
→ DC pode aumentar em até 50%. 
 
 
 6 
 
 Inicia por volta da quinta semana. 
 Estabiliza por volta de 24 semanas. 
 Atinge o ápice no pós-parto (aumento de 80%) → 
→ ↑ volume sistólico + hipertrofia dos miócitos → ↑ 
volume do coração 
→ Pequenas alterações no ritmo cardíaco são 
aumento do retorno venoso e da pré-carga, após a frequentes → sopro sistólico, devido a ↓ da 
descompressão dos vasos pélvicos pelo útero. 
→ A postura da gestante exerce influência no DC, 
principalmente nas últimas semanas → posição em 
decúbito esquerdo descomprime a veia cava e 
melhora o retorno venoso 
 
↑ DC = ↑ Volume sistólico X ↑ FC 
viscosidade e ↑ do DC 
→ Modificações anatômicas e funcionais do coração → 
alterações eletrocardiográficas fisiológicas nas 
ondas T e Q, no segmento ST e desvio do eixo cardíaco 
para a esquerda de 15º a 20º 
 
Fonte: Tratado de Obstetrícia – Rezende. 
→  débito cardíaco, do volume sanguíneo →  da 
→ ↑ produção de prostaciclina → vasodilatação resistência vascular periférica e da pressão 
sistêmica (devido aos altos níveis de progesterona) 
 Refrata os estímulos vasoconstritores da angiotensina 
II e das catecolaminas 
→ ↑ produção endotelial de óxido nítrico → 
vasodilatação periférica local 
→ Vasodilatação + circulação uteroplacentária (↓ 
resistência) → ↓ resistência vascular periférica 
→ A diminuição da resistência é capaz de reduzir a PA 
sistêmica, mesmo com o aumento do DC 
 
 
↓ PA sistêmica = ↓↓resistência vascular periférica X ↑ DC 
 
 
→ Pressão diastólica reduz de 5 a 15mmHg enquanto a 
sistólica reduz de 3 a 5 mmHg 
 Queda da PA é mais acentuada no 2º trimestre 
 Retorna a níveis pré-gravídicos próximo ao parto 
 No momento do parto ↑PA → ↑DC; e ação das 
catecolaminas liberadas pelo estímulo da dor 
→ Útero volumoso → compressão das veias pélvicas → 
↑ pressão venosa nos membros inferiores → 
hipotensão; edema; varizes; doença hemorroidária 
 A partir da segunda metade da gravidez, a 
compressão pode atingir vasos maiores, como a veia 
cava inferior, quando a gestante está na posição 
supina 
 ↓pré-carga → hipotensão → bradicardia por reflexo 
vagal – pode se manifestar com quadro de lipotimia 
sanguínea. 
→ Aparecem no início da gravidez, alcançam o seu 
máximo no 3o trimestre e permanecem relativamente 
constantes até o parto. 
→ Vasodilatação periférica →  do óxido nítrico, fator 
vasoativo, relaxante, elaborado pelo endotélio 
vascular. 
→ Síndrome de hipotensão supina: a partir de 20 
semanas de gestação, o útero gravídico impede o 
retorno venoso ao coração,quando a gestante 
assume a posição supina pela compressão da veia 
cava inferior. 
→ Constituem as alterações cardiovasculares mais 
relevantes: 
  da frequência cardíaca (10 a 20%) 
  do volume sistólico (10%) 
  do débito cardíaco (40 a 50%) 
  da pressão arterial média (10%) 
  da resistência vascular periférica (35%) 
 
SISTEMA ENDOCRINO 
Fonte: Zugaib Obstetrícia. 
→ Aporte nutricional → desenvolvimento saudável 
→ Transformações funcionais das glândulas maternas + 
hormônios placentários → novo equilíbrio nos eixos 
HHA, HHO e HHT 
→ Placenta → hormônio lactogênico placentário → 
(síndrome da hipotensão supina) 
→ ↑ volume abdominal → elevação do diafragma → 
coração está desviado para cima e para a esquerda, 
ligeiramente rodado para a face anterior do tórax 
altera metabolismo da gestante 
→ Divide a gravidez em 2 fases: 
 Anabolismo materno (até 24 a 26 semanas) → aporte 
energético é direcionado para reservas maternas. 
 
 
 
 
 Catabolismo materno e anabolismo fetal → aporte 
ingerido e as reservas maternas são direcionadas 
para o crescimento fetal. 
 
 HIPOTÁLAmO 
→ Ação parácrina e autócrina → regula atividade da 
hipófise. 
→ Hormônios produzidos pelo hipotálamo ↑ na 
 
 
 NEURO-HIPÓfISE 
→ Ocitocina mantém constante durante a gestação, 
elevando-se na fase ativa e no período expulsivo do 
trabalho de parto 
→ Hemodiluição → baixa osmolaridade → mecanismo 
de sede desencadearia a liberação de ADH 
 Não há alteração nos níveis de ADH, apenas um novo 
limiar para sua liberação. 
circulação periférica → placenta produz variantes 
idênticas → hormônio liberador da gonadotrofina  TIREOIDE 
(GnRH), hormônio liberador da corticotrofina (CRH), 
hormônio hipotalâmico estimulador da tireotrofina 
('IRH), somatostatina e hormônio liberador do 
hormônio do crescimento (GHRH). 
 
 HIPÓfISE 
→ Hipertrofia e hiperplasia da adeno-hipófise, devido a 
ação estimulante do estrógeno → no fim da gravidez 
tamanho e peso podem estar dobrados 
→ No geral esse aumento não causa problemas, mas se 
ocorrer um sangramento profuso no periparto ou 
isquemia hipofisária → falência da glândula 
 
 ADENO-HIPÓfISE 
→ ↑ produção de prolactina (até 10x) → preparar 
glândulas mamárias para produção de leite 
→ GH → inalterado no primeiro trimestre 
→ ↑ taxa de filtração glomerular e ↑ consumo periférico 
→ ↓ níveis séricos de iodo 
→ ↑ produção e glicosilac o da globulina transportadora 
de hormo nios tireoidianos (TBG), devido aos 
estrógenos da placenta → ↓metabolização hepática 
→ ↑ frações hormonais circulantes (T3/T4) 
→ Estimulação dos receptores de TSH pelo hCG 
→ Sobrecarga de função, mas não causa aumento da 
glândula 
 
 PARATIREOIDE 
→ ↑ demanda de cálcio → formação do esqueleto do 
feto; ↑ teor de cálcio no leite materno 
 Um RN exige de 300 a 1000mg/dia de cálcio 
 Um feto consome 300mg/dia de cálcio (3º trimestre) 
→ ↑ filtração glomerular → ↑ excreção de cálcio na urina 
→ Hemodiluição materna diminui a concentração de 
 Sinciciotrofoblasto começa a secretar 
aumentando ao longo da gravidez 
→ vai albumina, que se liga a 50% do cálcio total → ↓ nível 
sérico de cálcio total 
→ Fração alfa do HCG tem uma grande semelhança → Calcio iônico não altera → não há necessidade de 
molecular com a fração alfa do TSH → estimula suplementar cálcio em gestações normais 
função tireoidiana → retroalimentação negativa → 
reduz TSH 
 Ocorre no primeiro trimestre 
 2º e 3º trimestre os níveis de TSH voltam ao normal 
→ ↓ do PTH no 1º trimestre e depois volta a aumentar 
 Estrógeno, hormônio lactogênico placentário e 
proteína relacionada ao paratormônio (PHT) 
produzidos pela placenta → estimulam a atividade da 
→ ↑ progesterona → ↑ 
hipófise (MSH) 
hormônio melanotrófico da 1-alfa-hidroxilase renal → elevam o calcitriol → ↑ 
absorção de cálcio 
→ ↑ ACTH (hormônio adrenocorticotrófico) devido a 
produção placentária e hipofisária 
→ ↓ LH e FSH devido a produção placentária de 
esteroides sexuais. 
 
 ADRENAIS 
→ ↑ atividade do eixo HHA e ↑ atividade do sistema 
renina-angiotensina-aldosterona → hipercortisolismo 
e hiperaldosteronismo 
→ ↑ do cortisol ocorre devido a ↓ da sua excreção e 
aumento da sua meia-vida (no 3º trimestre, o nível de 
cortisol pode aumentar em 3x) 
7 
 
 
 
 
→ Hiperaldosteronismo relativo mantém o balanço 
hidroeletrolítico de sódio 
 
 OVÁRIOS 
→ Produção de progesterona para manutenção da 
gestação até que o trofoblasto cresça 
suficientemente para ter autonomia hormonal (7º 
semana) 
 8 
Fonte: Tratado de Obstetrícia – Rezende. 
 TIREOIDE 
→  níveis T4 total até 16 semanas da gravidez → quando 
se estabilizam → devido à  globulina de ligação da 
tireoxina (TBG) → estimulada pelos estrogênios. 
→ TSH →  nas primeiras 12 semanas da gravidez → 
devido  estimulação dos receptores de TSH → pela 
quantidade de hCG. 
→ Produção de relaxina → relaxamento sistêmico das → 1º trimestre: hCG elevada → ação tireotrófica → 
fibras de colágeno e musculares para acomodação da 
gestação e para a parturição 
→ ↑ produção de andrógenos (androstenediona e 
testosterona) → placenta através dos mecanismos de 
proteção fetal converte-os em estradiol 
estimula a produção materna da tireoxina livre (T4L) 
→ que inibe a secreção do TSH. 
→ Após o 1o trimestre: níveis de TSH retornam aos seus 
valores basais. 
→ 2o trimestre, e em especial no 3o: níveis de T4L são 
significativamente mais baixos →  da TBG. 
→ Segunda metade da gestação: enzima deiodinase tipo 
II, expressa na placenta, converte T4 em tri- 
iodotironina (T3). A tipo III, também abundante na 
placenta, cataliza T4 em T3 reversa (T3r). 
 
 
 
PELE E FANEROS 
Fonte: Zugaib Obstetrícia. 
→ Produção placentária de estrógenos → angiogênese 
→ Produção placentária de progesterona → 
vasodilatação 
 
Angiogênese + vasodilatação → eritema palmar, 
 9 
 
(queda de cabelo), cuja recuperação total ocorre 
normalmente em 6-9 meses após o parto. 
→ Alterações das glândulas sudoríparas, 
caracterizando-se por uma hiperactividade écrina e 
hipoactividade apócrina. 
→ Em relação às glândulas sebáceas, o comportamento 
não é tão óbvio. 
telangiectasias, hipertricose, 
sudorese 
↑ secreção sebácea e 
Fonte: Alterações dermatológicas na gravidez: revisão da 
literatura, Lana Bezerra Fernandes, 2013. 
→ ↑ progesterona → ↑ produção e secreção do → As unhas crescem em um ritmo acelerado → podem 
hormônio melanotrófico da hipófise → 
hiperpigmentação da pele 
 Locais de maior incidência: face, fronte, linha nigra, 
aréola mamária e regiões de dobras (genitália, 
períneo, axilas e face interna das coxas). 
tornar-se moles, frágeis, distróficas com sulcos 
transversais (linhas de Beau), ceratose subungueal ou 
onicólise. 
→ Melanoníquia tem sido relatada em pacientes grávida. 
→ Estrias → ocorrem devido a hiperfunção das SISTEMA ESQUELETICO 
glândulas adrenais (hipercortisolismo), já que não há 
alteração na qualidade das fibras colágenas, nem da 
constituição da epiderme 
 Fatores de risco: história familiar, ganho de peso 
excessivo e a distensão da pele do abdome, mamas e 
quadril 
Fonte: Alterações fisiológicas da pele percebidas por 
Fonte: Zugaib Obstetrícia. 
→ Articulações sofrem um processo de relaxamento 
com acumulo de líquido (embebição gravídica) → 
pode predispor a dores crônicas, luxações e até 
fraturas. 
→ Articulações da bacia (sínfise púbica, sacrococcígea 
e sinostoses sacroilíacas) apresentam maior 
gestantes assistidas em serviços públicos de saúde. elasticidade → aumenta a capacidade pélvica → 
→ Quadro mais persistente em mulheres que fizeram uso 
de anticoncepcionais orais e mais susceptíveis à 
radiação solar. 
→ Ao redor do mamilo, a aréola torna-se mais escura e 
é, gradualmente, ampliada, formando uma nova zona 
de pigmentação conhecida como aréola secundária 
 
Fonte: MEDCURSO 2017.→ Linha nigrans: corresponde à pigmentação de cor 
preto-acastanhada na linha média do abdome 
resultante da ação estimulante sobre os melanócitos. 
 
Fonte: Alterações Cutâneas da Gravidez, SAMS. 
→ Estrias derivam da ruptura das fibras de colágeno e 
elastina. 
→ Ocorre sobretudo a partir da 24ª semana de gestação. 
→ Afetam o abdômen, as mamas, nádegas e coxas. 
→ O ambiente híper-estrogénico promove hirsutismo 
(aumento da pilosidade do corpo) e eflúvio telogénico 
muda a postura e deambulação e ajuda a expulsão 
fetal. 
 Ação da relaxina 
→ ↑ das mamas e do volume abdominal desvia o centro 
de gravidade anteriormente → grávida direciona o 
corpo para trás para equilibrar 
→ Hiperlordose, hipercifose, aumento da base de 
sustentação, diminuição da amplitude dos passos 
 
Fonte: Tratado de Obstetrícia – Rezende. 
→ A postura da gestante altera antes da expansão de 
volume do útero gestante. 
→ A matriz evadida da pelve apoia à parede abdominal 
→ mamas dilatadas e engrandecidas pesam no tórax 
→ centro de gravidade desvia-se para a frente → o 
corpo, em compensação, projeta-se para trás. 
→ Para manter o equilíbrio: empina o ventre → amplia a 
base do polígono de sustentação → pés se afastam → 
espáduas vão para trás → lordose da coluna lombar. 
 
 
 10 
 
→ Movimentação peculiar, com passos oscilantes e 
mais curtos, que lembram a deambulação dos gansos, 
o que constitui a chamada marcha anserina. 
→ Atribui-se à relaxina, a frouxidão dos ligamentos, 
especialmente da sínfise pubiana. 
→ ↑ Secreção salivar → estímulo neurológico do nervo 
trigêmeo e do nervo vago. 
 Está mais relacionada a dificuldade de deglutição 
devido as náuseas do que a um aumento de secreção 
propriamente dito 
→ O principal resultado dessas modificações é o → ↑ níveis de esteroides sexuais → hipertrofia e 
aumento da capacidade pélvica → disjunção hipervascularização gengival → gengiva edemaciada 
sinfisária e os movimentos de nutação do sacro. 
 
Fonte: Obstetrícia, de Nelson. 
→ Relaxamento das sinostoses sacroilíacas e 
do púbis provoca instabilidade da bacia, contribuindo 
para desconforto local e andar bamboleante da 
grávida (pata choca). 
 
Fonte: Rotinas em Obstetrícia. 
→ Estrogênios  a vascularização e a hidratação do 
tecido conectivo dos ligamentos articulares. 
→ Progesterona e a relaxina atuam  o tônus da 
musculatura responsável pela estabilização dessas 
articulações. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SISTEMA DIGESTORIO 
Fonte: Zugaib Obstetrícia. 
→ ↑ apetite e sede devido à resistência a ação da leptina 
e alteração da secreção de ADH. 
→ Mudanças nas preferências alimentares → desejo de 
ingerir terra, sabão, carvão. 
→ Náuseas e vômitos são muito comuns no 1º trimestre 
→ associados da alta do hCG e das alterações 
tireoidianas. 
 Podem ser acompanhados de perda de peso → 
hiperêmese gravídica. 
e que sangra facilmente → muito sensível → dificulta 
limpeza. 
 Hipertrofia acentuada pode formar pseudotumores → 
epúlides gravídicos. 
→ pH salivar é mais baixo → propicia proliferação 
bacteriana. 
 Juntamente com a sensibilidade gengival, propicia o 
desenvolvimento de cáries. 
→ A progesterona é um relaxante de fibras musculares 
lisas. 
→ estrógeno no organismo materno age como um 
indutor de efeitos progestogênicos. 
 Relaxamento do esfíncter esofágico inferior + redução 
do peristaltismo → ↑ refluxo → pirose 
 Aumento da prevalência no 3º trimestre e alivio no 
pós-parto. 
→ ↓ contratilidade da musculatura lisa dos intestinos → 
obstipação 
 Permanência prolongada do bolo fecal no lúmen 
expõe os alimentos por mais tempo às enzimas 
digestivas, o que aumenta a absorção de água e piora 
a obstipação. 
→ Função hepática permanece inalterada, a não ser pela 
inibição do transporte intraductal de sais biliares, 
devido aos efeitos do estrógeno e da progesterona. 
→ ↑ [ ] sérica de fosfatase alcalina, principalmente no 3º 
trimestre, devido à síntese placentária. 
→ ↓ dos níveis séricos de gama glutamiltransferase. 
→ Devido ao aumento do volume uterino, há um desvio 
do estômago e do apêndice para cima e para a direita 
de sua localização habitual e os intestinos para a 
esquerda. 
 As vezes o apêndice cecal ocupa o flanco direito → 
dificulta o diagnóstico de apendicite na gravidez 
 
Fonte: Tratado de Obstetrícia – Rezende. 
→ 1o trimestre: é frequente o aparecimento de náuseas e 
vômitos (50 a 90% das gestantes) → anorexia 
(algumas mulheres relatam melhora no apetite e 
 
 
 
 
→ Movimentação peculiar, com passos oscilantes e 
mais curtos, que lembram a deambulação dos gansos, 
o que constitui a chamada marcha anserina. 
→ Atribui-se à relaxina, a frouxidão dos ligamentos, 
especialmente da sínfise pubiana. 
→ ↑ Secreção salivar → estímulo neurológico do nervo 
trigêmeo e do nervo vago. 
 Está mais relacionada a dificuldade de deglutição 
devido as náuseas do que a um aumento de secreção 
propriamente dito 
→ O principal resultado dessas modificações é o → ↑ níveis de esteroides sexuais → hipertrofia e 
aumento da capacidade pélvica → disjunção hipervascularização gengival → gengiva edemaciada 
sinfisária e os movimentos de nutação do sacro. 
 
Fonte: Obstetrícia, de Nelson. 
→ Relaxamento das sinostoses sacroilíacas e 
do púbis provoca instabilidade da bacia, contribuindo 
para desconforto local e andar bamboleante da 
grávida (pata choca). 
 
Fonte: Rotinas em Obstetrícia. 
→ Estrogênios  a vascularização e a hidratação do 
tecido conectivo dos ligamentos articulares. 
→ Progesterona e a relaxina atuam  o tônus da 
musculatura responsável pela estabilização dessas 
articulações. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SISTEMA DIGESTORIO 
Fonte: Zugaib Obstetrícia. 
→ ↑ apetite e sede devido à resistência a ação da leptina 
e alteração da secreção de ADH. 
→ Mudanças nas preferências alimentares → desejo de 
ingerir terra, sabão, carvão. 
→ Náuseas e vômitos são muito comuns no 1º trimestre 
→ associados da alta do hCG e das alterações 
tireoidianas. 
 Podem ser acompanhados de perda de peso → 
hiperêmese gravídica. 
e que sangra facilmente → muito sensível → dificulta 
limpeza. 
 Hipertrofia acentuada pode formar pseudotumores → 
epúlides gravídicos. 
→ pH salivar é mais baixo → propicia proliferação 
bacteriana. 
 Juntamente com a sensibilidade gengival, propicia o 
desenvolvimento de cáries. 
→ A progesterona é um relaxante de fibras musculares 
lisas. 
→ estrógeno no organismo materno age como um 
indutor de efeitos progestogênicos. 
 Relaxamento do esfíncter esofágico inferior + redução 
do peristaltismo → ↑ refluxo → pirose 
 Aumento da prevalência no 3º trimestre e alivio no 
pós-parto. 
→ ↓ contratilidade da musculatura lisa dos intestinos → 
obstipação 
 Permanência prolongada do bolo fecal no lúmen 
expõe os alimentos por mais tempo às enzimas 
digestivas, o que aumenta a absorção de água e piora 
a obstipação. 
→ Função hepática permanece inalterada, a não ser pela 
inibição do transporte intraductal de sais biliares, 
devido aos efeitos do estrógeno e da progesterona. 
→ ↑ [ ] sérica de fosfatase alcalina, principalmente no 3º 
trimestre, devido à síntese placentária. 
→ ↓ dos níveis séricos de gama glutamiltransferase. 
→ Devido ao aumento do volume uterino, há um desvio 
do estômago e do apêndice para cima e para a direita 
de sua localização habitual e os intestinos para a 
esquerda. 
 As vezes o apêndice cecal ocupa o flanco direito → 
dificulta o diagnóstico de apendicite na gravidez 
 
Fonte: Tratado de Obstetrícia – Rezende. 
→ 1o trimestre: é frequente o aparecimento de náuseas e 
vômitos (50 a 90% das gestantes) → anorexia 
(algumas mulheres relatam melhora no apetite e 
 
 
 11 
 
parcela considerável admita desejos por certos 
alimentos). 
 A base fisiológica das náuseas → relacionada com 
níveis crescentes hCG e de estrogênios. 
→ Gengivite: consequente aoacúmulo da placa 
→ Não há modificação da capacidade vital 
 ↑ do volume corrente → suprir as demandas de O2, 
que é maior por causa da maior massa eritrocitária 
▪ Por causa da hemodiluição e da ↓ de hemoglobina 
→ ↑ volume corrente pois a necessidade de O2 
está maior e a FC não altera 
bacteriana na margem gengival → eritema,  ↓ da reserva expiratória 
sangramento e intumescimento da zona afetada. 
→ Dois primeiros trimestres:  secreção gástrica de 
ácidos está reduzida →  incidência de úlcera péptica 
e a remissão das preexistentes. 
→ Pirose: relaxamento do esfíncter gastresofágico +  
da pressão intra-abdominal condicionada pelo útero 
gravídico. 
→ Atonia do cólon: frequência da constipação intestinal. 
→ Vesícula fica hipotônica, distendida, com bile viscosa 
e com grande tendência de formar cálculo. 
Fonte: Rotinas em Obstetrícia. 
→ A formação de cálculos pela vesícula biliar é 
favorecida já que o estrogênio e a progesterona 
saturam a bile com colesterol e diminuem a síntese de 
ácidos biliares. 
 Multiparidade e fatores genéticos também contribuem 
para a formação de cálculos. 
→ O pâncreas sofre hiperplasia das células β das ilhotas 
de Langerhans → resposta ao bloqueio periférico da 
insulina pelos hormônios gravídicos (estrogênios e o 
hormônio lactogênico placentário). 
 Isso  a insulina plasmática livre e facilita as maiores 
necessidades fetais de carboidratos. 
 
SISTEMA RESPIRATORIO 
Fonte: Zugaib Obstetrícia. 
→ Ingurgitamento e edema da mucosa nasal → ↑ 
obstrução, sangramento e rinite 
 
Capacidade residual funcional = reserva expiratória + 
volume residual 
 
 
→ Capacidade pulmonar total, que é a soma das duas 
capacidades, está reduzida em 200mL → elevação do 
diafragma → redução do volume residual 
 
→ FC sofre pouca ou nenhuma alteração 
 ↑volume corrente → hiperventilação → ↓PCO2 → 
gera um gradiente que facilita a excreção fetal 
 ↑pH → desvia a curva de dissociação de O2 para a 
esquerda → dificulta a liberação de O2 para os tecidos 
maternos 
▪ Alcalose respiratória é compensada pelo 
aumento da excreção renal de bicarbonato e pela 
produção de 2,3-difosfoglicerato, que retorna a 
curva de dissociação de oxigênio para a direita, 
garantindo liberação suficiente de oxigênio para 
o feto. 
 
→ Progesterona tem efeito direto na musculatura lisa 
dos brônquios e diminui o limiar de estimulo do centro 
respiratório pelo CO2 → ↑ ventilação → sensação de 
dispneia 
→ Gravidez promove edema e hipervascularização da 
mucosa → congestão nasal 
 
Fonte: Tratado de Obstetrícia – Rezende. 
→ Expansão do volume sanguíneo + vasodilatação da 
 Edema pode acometer laringe e faringe 
dificuldade de intubação orotraqueal 
→ Elevação diafragmática (4cm) 
→ maior gravidez → hiperemia e edema da mucosa do sistema 
respiratório superior → congestão nasal, à epistaxe e 
alterações da voz. 
→ Crescimento uterino → aumento abdominal → →  complacência da parede torácica →  trabalho da 
↓amplitude de movimento do diafragma 
→ Caixa torácica aumenta de 5 a 7cm em sua 
circunferência e 2 cm no diâmetro anteroposterior. 
 
Capacidade vital= reserva expiratória + inspiratória + 
volume corrente 
respiração. 
→ 1o trimestre:  do produto do volume-corrente (tidal 
volume) pela frequência respiratória, aumenta 30 a 
40% →  do volume-corrente, pois a frequência 
respiratória não se altera. 
 A expansão da caixa torácica e o aumento do estímulo 
respiratório criam o volume-corrente elevado. 
 
 
 
 
→ Progesterona → estímulo do centro respiratório no 
sistema nervoso central. 
→ Pela elevação da cúpula do diafragma →  volume de 
reserva expiratório e o volume residual →  
capacidade residual funcional. 
 12 
SISTEMA URINARIO 
Fonte: Zugaib Obstetrícia. 
→ Rins aumentam cerca de 1cm em diâmetro 
→ Modificações vasculares das arteríolas renais 
→ ↑ volemia + ↓ da resistência vascular periférica → ↑ 
→  consumo de oxigênio. fluxo plasmático glomerular (50 a 80%), ↑ ritmo e 
→ Hiperventilação → facilita as trocas gasosas nos filtração glomerular (40 a 50%) 
pulmões →  pressão parcial de oxigênio (PO2) no ar 
alveolar e sangue arterial. 
 Ocasiona alcalose respiratória. 
 Pode ser observado a parir da 10ª semana, com 
aumento constante 
→ Ativação do sistema renina-angiotensina-aldosterona 
  PCO2 → compensada pelo  da excreção urinária 
de bicarbonato → concentração diminui no plasma → 
+ ↓ do limiar para secreção do ADH → 
osmolaridade → ↓ concentração urinária 
altera a 
pH arterial não sofre alteração significativa (pH = 7,4)  Grávidas filtram maiores quantidades de água e sódio 
→ alcalose respiratória compensada. no glomérulo → maior reabsorção tubular deles, 
→ Exercício →  compensatório na frequência 
respiratória, no volume-corrente e no consumo de 
devido a ação da aldosterona e do ADH 
→ Depuração renal é até 20% menor em posição supina 
oxigênio → essa resposta está amortecida na do que em decúbito lateral 
gestante → recomenda-se reduzir a intensidade do 
exercício aeróbio na gravidez. 
→ A resolução das alterações respiratórias induzidas 
pela gravidez começa 24 a 48 h após o parto e 
→ Excreção urinária é maior a noite devido ao decúbito 
devido a maior mobilização dos fluidos 
extravasculares e menor capacidade de reabsorção 
de água livre → queixas de noctúria 
completa-se com 7 semanas do puerpério. → Relaxina produzida pelo corpo lúteo → age na 
→ Portanto, as principais modificações respiratórias: 
 Frequência respiratória sem alteração 
 Volume-corrente e volume-minuto aumentados cerca 
de 30 a 40% 
 Capacidade residual funcional reduzida em 20% 
 Hiperventilação fisiológica 
 Dispneia (em 60 a 70% das gestantes). 
 
Fonte: Rotinas em Obstetrícia. 
→ Progesterona → age na via aérea superior →  
secreções e edema dos seus tecidos → provocar 
osmolaridade plasmática → ↑ ritmo de filtração 
→ Glicosúria e proteinúria, apesar de serem achados 
anormais fora da gestação, nesta podem ser 
justificados pelo aumento do ritmo de filtração 
glomerular e redução da reabsorção tubular → 
fisiológico 
→ Progesterona pode causar hipotonia da musculatura 
dos ureteres e bexiga → hidronefrose e ↑ volume 
residual vesical 
→ ↑ do plexo vascular ovariano direito, dextrorrotação e 
compressão extrínseca uterina → hidronefrose do 
congestão nasal. 
 Também promove ação estimulante sobre os centros 
respiratórios cerebrais →  frequência respiratória e 
do volume corrente. 
→ Estrogênios → alterações na mucosa nasal 
(congestão capilar, hiperplasia e hipertrofia das suas 
glândulas) → estimulam a reatividade dos brônquios. 
→ Corticosteroides → maior labilidade ao calibre 
brônquico. 
lado direito e ↓ capacidade vesical → polaciúria 
fisiológica da gravidez 
→ Bexiga encontra-se mais elevada, com retificação do 
trígono → refluxo vesicouretral → IU 
 Mecanismos de proteção para IU: aumento do 
comprimento absoluto e funcional da uretra e 
aumento da pressão intrauretral máxima 
→ Modificações gravídicas do sistema urinário 
aumentam o risco de formação de cálculos e 
infecções 
 
 
 
 
Fonte: Tratado de Obstetrícia – Rezende. 
→ Rins deslocam-se para cima pelo aumento do volume 
uterino. 
→ Aumentam de tamanho em cerca de 1 cm em virtude 
do acréscimo do volume vascular renal e do espaço 
intersticial. 
→ Dilatação da sua porção superior já a partir de 7 
semanas. 
→ Hidronefrose fisiológica → fatores hormonais quanto 
mecânicos. 
 Útero expandido → comprime os ureteres → 
enquanto a progesterona → inibe a musculatura lisa 
ureteral → determinando ureteroectasia. 
→ Dilatação ureteral é mais pronunciada à direita. 
→ Dilatação do sistema urinário superior →  estase 
urinária →  infecções urinárias, como a pielonefrite. 
→ Bexiga está distorcida pela compressão direta do 
 13 
 
→ Alterações vasculares das artérias cerebrais média e 
posterior → lentificação geral 
→ Modificaçõesdo padrão e qualidade do sono → 
↑fadiga, aparecimento de quadros psíquicos e até 
depressão 
SENTIDOS 
Fonte: Zugaib Obstetrícia. 
→ Edema localizado e opacificação pigmentar na córnea 
→ modificação da acuidade visual 
→ ↑velocidade de reabsorção do humor aquoso → ↓ 
pressão intraocular 
→ Hiposmia devido a edemas e hipervascularização da 
mucosa nasal 
→ Modificações vasculares locais mais acentuadas → 
zumbidos e vertigens 
útero → 
lateral. 
deslocada anteriormente → expansão METABOLISMO CARBOIDRATOS 
Fonte: Zugaib Obstetrícia. 
→  estrogênios → hiperemia e congestão da mucosa 
uretral e vesical. 
→  da resposta contrátil do colo vesical a estímulos 
alfa-adrenérgicos 
→  do suporte pélvico da parede vaginal anterior e da 
→ ↓ da glicemia em jejum e glicemia basal → ao 
armazenamento de gordura, glicogênese hepática e 
transferência de glicose para o feto → fase anabólica, 
desencadeada pelo estrógeno e progesterona 
→ Fase catabólica → lipólise, neoglicogênese e 
uretra → incontinência urinária na gravidez. resistência periférica à insulina → produção 
→  débito cardíaco →  resistência vascular sistêmica 
→  do fluxo plasmático renal e da TFG →  da 
creatinina plasmática. 
placentária de hormônios diabetogênicos (GH, CRH, 
progesterona, hLP) 
→  [ ] ácido úrico no 1o trimestre da gravidez → ação → Após 30 semanas → mobilização de reservas 
uricosúrica dos estrogênios e do aumento da TFG. 
→  [ ] ácido úrico a partir do 3o trimestre. 
→ Hipercalciúria →  da absorção do cálcio intestinal. 
→  fatores inibidores da produção de cálculos (citrato, 
magnésio e glicoproteínas). 
→ Glicosúria →  TFG → excede o limite da reabsorção 
tubular da glicose. Não é indicativa de diabetes na 
gestação. 
energéticas para se adequar ao crescimento fetal 
 ↑ resistência insulina → hiperglicemia e 
hiperinsulinemia (mediado pela hipertrofia e 
hiperplasia das células beta pancreáticas mediadas 
pela prolactina e pelo hLP) → qualquer desequilíbrio 
no metabolismo de carboidratos pode gerar um 
quadro de diabetes mellitus gestacional 
 Hiperglicemia →favorece o transporte de glicose pela 
→ Proteinúria (microalbuminúria) → fisiológica. placenta (difusão facilitada) → metabolismo da 
SISTEMA NERVOSO CENTRAL 
Fonte: Zugaib Obstetrícia. 
→ Alterações na memória, concentração e sonolência 
 Principalmente no 3º trimestre 
→ Progesterona (hormônio depressor do SNC) + alcalose 
(hiperventilação) → sonolência 
gestante passa a utilizar mais lipídeos como fonte 
energética. 
 
→ ↑ CT, frações e triglicérides 
→ Tecido adiposo produz proteínas → adipocinas 
(leptina, adiponectina) → metabolismo lipídico, centro 
 
 
 14 
 
regulador de saciedade, sensibilidade à insulina, 
processos inflamatórios e cardiovasculares 
→  atividade lipolítica do tecido adiposo →  liberação 
de AGL e de glicerol na circulação materna → pouca 
  leptina na gravidez → resistência relativa à leptina transferência placentária → fígado materno é o 
no centro de saciedade → ↑ 
alimentar 
apetite e ingestão principal receptor → onde são convertidos em suas 
respectivas formas ativas (AGL em acil-CoA e glicerol 
 ↓ adiponectina → contribui para menor sensibilidade no glicerol-3-fosfato) → empregados para a 
à insulina 
 
Fonte: Tratado de Obstetrícia – Rezende. 
→ A glicose é transferida rapidamente ao feto por 
difusão facilitada. 
→  na resistência à insulina ao fim do 2o trimestre. 
→  níveis de hormônio lactogênio placentário humano 
(hPL), hormônio do crescimento placentário humano 
(hPGH) e adipocinas (leptina, adiponectina, fator de 
necrose tumoral alfa [TNF-α], interleucina [IL]-6) estão 
implicados no processo. 
→ hPL →  rapidamente no 1° e no 2° trimestre → seu 
máximo nas últimas 4 semanas da gravidez. O 
→ Efeito diabetogênico do hPL → mobilização de lipídios 
na forma de ácidos graxos livres (AGL) → que servem 
como fonte de energia, poupando glicose e 
aminoácidos, que estarão disponíveis para o feto. 
→ 3° trimestre:  efeito inibitório da insulina na lipólise. 
 
METABOLISMO LIPIDICO 
Fonte: Tratado de Obstetrícia – Rezende. 
→  do peso materno durante a gestação → crescimento 
da unidade fetoplacentária e  de lipídios nos 
depósitos de gordura. 
esterificação, na síntese dos triglicerídios, para a 
produção de corpos cetônicos, ou para a formação de 
glicose →  liberação de VLDL 
→  síntese de corpos cetônicos no fim da gestação sob 
condições de jejum →  o consumo de glicose, que 
fica disponível de ser transferida para o feto. 
→  gliconeogênese a partir do glicerol → poupando 
aquela proveniente dos aminoácidos. 
→ Corpos cetônicos cruzam livremente a placenta → 
usados como combustível fetal ou mesmo como 
substratos para a síntese de lipídios no cérebro. 
METABOLISMO PROTEICO 
Fonte: Zugaib Obstetrícia. 
→ ↑ do balanço nitrogenado materno total → acumulo de 
1000g de proteínas 
 ½ é direcionada ao feto 
 ½ é para suprir a musculatura uterina hipertrofiada, 
desenv. mamário, hipervolemia plasmática e 
hiperplasia dos eritrócitos 
→ Concentrações plasmáticas estão reduzidas devido a 
hemodiluição. 
 
Fonte: Tratado de Obstetrícia – Rezende. 
→  lipídeos → ocorre durante os primeiros 2/3 da →  concentração da maioria dos aminoácidos. 
gestação → maior parte do acréscimo de peso →  [ ] proteínas totais → embora  em valores 
materno, excluindo o decorrente do concepto → 
relacionado com a hiperfagia → desaparece com a 
restrição alimentar. 
→  nos depósitos de gordura maternos →  lipogênese 
→  na síntese de ácidos graxos e do glicerídio 
glicerol → formação dos triglicerídios (TG) está 
exaltada. 
→ A tendência de acumular gordura cessa durante o 
último trimestre → muda para o estado catabólico. 
 Mudança para o estado catabólico →  rápida do 
aumento da atividade lipogênica →  da atividade 
lipolítica, talvez comandada pelo hPL por ação similar 
à do hormônio do crescimento. 
absolutos pela hemodiluição plasmática. 
→  albumina →  a queda das gamaglobulinas. 
→  teores de alfa- e de betaglobulinas e os de 
fibrinogênio. 
METABOLISMO HIDRELETROLITICO 
Fonte: Tratado de Obstetrícia – Rezende. 
→ Retenção de líquido intra- e extracelular →  do 
volume plasmático →  do débito cardíaco e o do fluxo 
plasmático renal. 
→ Retenção de sódio →  secreção de aldosterona pela 
suprarrenal → por causa do efeito natriurético da 
progesterona. 
 
 
→  taxa glomerular → é necessário conservar o sódio 
→ mecanismo compensatório representado pelo 
sistema renina-angiotensina. 
→ Renina → estimula a secreção de aldosterona pelo 
córtex suprarrenal, via angiotensina. 
→ Aldosterona →  da reabsorção tubular de sódio → 
preservando a homeostase materna. 
 Esse é o hiperaldosteronismo secundário da gravidez. 
→  concentração de sódio plasmática, assim como a 
osmolaridade total →  vontade de beber água. 
→  pressão oncótica (pressão coloidosmótica) → 
queda de cerca de 20% na concentração de albumina 
plasmática →  TFG renal → desenvolvimento do 
edema periférico. 
 
→ Fatores responsáveis pela retenção de líquido estão 
descritos a seguir: 
 Retenção de sódio 
 Novo nível de osmolaridade 
 Diminuição do limiar da sede 
 Redução da pressão oncótica. 
 
→ As consequências da retenção de líquido são: 
 Redução na concentração de hemoglobina 
 Redução do hematócrito 
 Diminuição da concentração de albumina 
 Aumento do débito cardíaco 
 Elevação do fluxo plasmático renal 
 Edema periférico. 
 
METABOLISMO DO CALCIO 
Fonte: Tratado de Obstetrícia – Rezende. 
→ Grande quantidade de cálcio (e de fósforo) é 
transferida contra gradiente de concentração da mãe 
para o feto (transporte ativo). 
→  absorção de cálcio no intestino dobra na gravidez. 
→  nível vitamina D3 de origem placentária e materna 
→  da concentração da proteína de ligação ao cálcio 
(máxima concentração no 3° trimestre) → transporte 
de cálciopelo trofoblasto. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
METABOLISMO DO IODO 
Fonte: Rotinas em Obstetrícia. 
→  níveis plasmáticos de iodo →  de sua filtração 
renal →  demanda fetal, que compete com a mãe 
pelo iodeto disponível. 
→ Para absorver uma maior quantidade de iodo do 
plasma, a tireoide da grávida depura duas vezes o 
volume sanguíneo habitual para manter a captação 
normal adequada. 
METABOLISMO DAS VITAMINAS 
Fonte: Rotinas em Obstetrícia. 
renal → abre os canais de cálcio voltagem- →  de todas as vitaminas (exceto as vitaminas E e K) → 
dependentes na membrana dos enterócitos →  
absorção do elemento. 
→  nível de PTH → compensado pelo  do peptídio 
exige reforço dietético. 
→ Carência de vitamina A → anomalias congênitas por 
defeitos na embriogênese. 
relacionado com o PTH (PTHrP) de origem fetal e → Deficiência de ácido fólico → distúrbios no 
placentária → contribui para o  da vitamina D3,  de 
PTH e a regulação do transporte transplacentário da 
mãe para o feto. 
crescimento fetal e produzir malformações estruturais 
(fechamento do tubo neural). 
 
 
 
 
→ Na gravidez e no puerpério, há  no consumo de 
vitamina C → graus elevados de avitaminose C 
determinam abortamento e/ou morte fetal. 
→ A vitamina D é fundamental para o metabolismo do 
cálcio e do fósforo e para a fixação desses elementos 
no arcabouço ósseo. 
→  vitamina E → mobilização das reservas maternas e 
pela síntese placentária e/ou fetal. 
→  vitamina K → atua na formação de trombina e no 
mecanismo de coagulação sanguínea. 
16 
 
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Métodos contraceptivos: 
PIRES, Cargemivia da Conceição Macedo Ribeiro et al. USO 
DE CARTILHA INFORMATIVA SOBRE OS MÉTODOS 
CONTRACEPTIVOS: INSTRUMENTOS DE PREVENÇÃO 
DA GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA E ISTS. Revista 
Multidisciplinar em Saúde, v. 2, n. 3, p. 100-100, 2021. 
• Comportamentais; 
• Barreira; 
• Definitivos; 
• Químicos. 
Métodos comportamentais: 
→ Abstinência periódica – tabelinha; 
• Evitar relações sexuais durante o período 
fértil; 
• Ciclo regular ou conhecimento do período 
fértil; 
• Falha: 2 a 30%; 
• NÃO PROTEGE CONTRA IST. 
→ Viscosidade do muco cervical: 
• Muco cervical mais abundante e menos 
viscoso durante o período fértil; 
• NÃO PROTEGE CONTRA IST. 
→ Método da temperatura: 
• O método consiste em avaliar a 
temperatura do corpo da mulher; 
• Esta temperatura sofre, após uma descida, 
uma subida desde a ovulação até o início 
da próxima menstruação. 
→ A tabelinha, o muco cervical e a 
temperatura podem ser usados de maneira 
conjunta, porém, mesmo assim, não 
consistem em um método seguro, como 
também não protege contra ISTs. 
Métodos de barreira: 
→ Preservativos: 
• Impedem o encontro dos gametas; 
• Usados por cerca de 45 milhões de casais; 
• PREVINE IST E GRAVIDEZ; 
• Femininos: cerca de 5-21% de falhas; 
• Masculinos: cerca de 2-12% de falhas; 
• É importante ressaltar que a maioria das 
falhas que ocorrem são derivadas do mau 
uso dos preservativos. 
→ Diafragma: 
• Recobre o colo uterino; 
• Associação com géis espermicidas; 
• Deve permanecer no local até 6 horas 
após o ato sexual; 
• NÃO PREVINE IST. 
→ DIU (Dispositivo Intrauterino): 
• Muito utilizados no mundo (100 milhões de 
usuárias); 
• Plástico com revestimento de cobre; 
• Liberação de progesterona – método 
hormonal; 
• Inserido no útero; 
• Interfere com a capacidade do esperma 
em atravessar a cavidade uterina; 
• Interfere com o processo reprodutivo antes 
que os ovos chegem à cavidade uterina; 
• Modificam o endométrio; 
• NÃO PREVINE IST; 
• 0,4-2,5% de falha. 
Métodos definitivos / irreversíveis: 
→ Esterilização: 
• Vasectomia; 
• Laqueadura tubária; 
• NÃO PROTEGEM CONTRA IST; 
• Falha menor que 0,1% em vasectomias; 
• Falha de 0,1-0,4% em laqueaduras. 
Métodos químicos / hormonais: 
• Impedem a ovulação; 
• Promovem modificações uterinas; 
• Promovem contração tubária; 
• NÃO PREVINEM CONTRA IST; 
→ Anticoncepcionais orais combinados: 
- Estrogênio e Progesterona: 
 
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• Estrogênio inibe secreção de FSH 
(feedback negativo); 
• Progesterona inibe secreção de LH – 
impede ovocitação; 
• Alteram o endométrio, dificultando as 
implantações; 
• 20-25% das mulheres no Brasil usam; 
• São reversíveis; 
• Protegem contra câncer ovariano e 
endometrial; 
- Alguns efeitos colaterais / adversos: 
 
• Retenção de líquido (ganho de peso); 
• Náuseas, tonturas, irritação, depressão; 
• Alterações cutâneas; 
• Amenorreia; 
• Interações medicamentosas. 
→ Anticoncepcionais de progesterona 
apenas (minipílula): 
• Tomada diariamente, sem interrupção; 
• Atua sobre o muco cervical (impróprio para 
espermatozoides); 
• Endométrio modificado; 
• Motilidade e secreção da tuba uterina; 
- Algumas contraindicações e 
desvantagens: 
• Casos onde o estrogênio é contraindicado: 
problemas vasculares; 
• Efeito contraceptivo menos, onde a 
omissão de uma dose ou atraso já pode 
resultar em uma gravidez. 
→ Anticoncepcional oral de emergência: 
• Pílula pós-coito, pílula do dia seguinte; 
• Eficaz dentro de 72 horas após o ato 
sexual; 
• Podem ocorrer náuseas e vômitos; 
• USO APENAS EM SITUAÇÕES DE 
EMERGÊNCIA; 
• A anticoncepção oral de emergência não 
tem nenhum efeito após a implantação. 
→ Anticoncepcionais injetáveis: 
- Mensais: 
• Combinados (estrogênio e progesterona); 
• Sem metabolismo de primeira passagem 
(hepático); 
• 0,2-9,4% de falhas; 
- Trimestral: 
 
• Progesterona apenas; 
• Semelhante ao natural; 
• Amenorréia, sangramento irregular, 
cefaleia, ganho de peso; 
• 0,1-0,6% de falhas. 
→ Adesivos transdérmicos: 
• Combinação de estrogênio e 
progesterona; 
• Liberação contínua; 
• Trocado uma vez por semana; 
• Absorção cutânea é eficiente e garante 
níveis eficazes de hormônios na 
circulação; 
• Menos de 1% de falhas. 
→ Implantes subdérmicos: 
• Bastonetes; 
• Implantes no antebraço; 
• Liberação hormonal de progesterona; 
• Tem que ser colocado por um profissional; 
• 0 a 0,2% de falhas. 
→ Anel vaginal: 
• Feito de silicone; 
• Estrogênio e progesterona; 
• Muito utilizado na Europa; 
• Alta eficácia; 
• Falhas de 0,4-1,2%. 
 
 
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 DIAGNÓSTICO DE GRAVIDEZ 
FIEGENBAUM, Arthur Bogorny et al. 
Diagnóstico de gravidez: uma revisão da 
literatura. Lubianca, Jaqueline Neves; Capp, 
Edison (org.). Promoção e proteção da saúde 
da mulher, ATM 2024/1. Porto Alegre: 
Universidade Federal do Rio Grande do Sul. 
Faculdade de Medicina, 2021. p. 35-44, 
2021. 
o Polaciúria (↑ frequência urinária) 
 
 
▪ 8 semanas: 
 
o Pigmentação da aréola primária 
 
o Tubérculos de Montgomery – são glândulas 
sebáceas mais desenvolvidas que ajudam a 
preparar a aréola para amamentação. 
 
 
 
 
 
 
 
 Diagnóstico de Gravidez 
É dividido em três componentes: 
➔ Clínico 
➔ Laboratorial 
➔ Ultrassonográfico 
 
 
 
▪ 16 semanas: 
 
 
Tubérculos de Montgomery 
 
 Diagnóstico Clínico de Gravidez 
Os sinais clínicos foram muito importantes no passado, 
quando havia menor acesso a outros métodos de 
diagnóstico. 
Os sinais clínicos são divididos em três: 
➔ Sinais de presunção 
➔ Sinais de probabilidade 
➔ Sinais de certeza 
 
 Sinais de Presunção 
Dentre os três sinais, os sinais de presunção são os que 
fornecem menor certeza do diagnóstico de gravidez, 
 
▪ 4 semanas 
o Colostro 
 
o Formação da rede venosa de Haller – é uma 
vascularização venosa superficial mais 
pronunciada e ocorre devido à ingurgitação da 
mama. 
 
o Amenorreia 
É importante não só pensar em gestação quando uma 
mulher se apresenta com amenorreia, visto que algumas 
 
▪ 20 semanas: 
 
Rede venosa de Haller 
condições levam a amenorreia, como hiperprolactinemia, 
SOP, etc. 
 
▪ 5 semanas: 
 
o Náuseas 
 
o Congestão mamária 
 
 
▪ 6 semanas: 
o Aréola secundária: sinal de HunterSinal de Hunter 
 
 Sinais de Probabilidade 
 
 
 
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▪ 6 semanas 
 
o Amenorreia (a partir de 6 semanas) 
 
o Discreto aumento do volume uterino 
 
 
▪ 8 Semanas 
 
o Alteração da consistência do istmo (sinal de 
Hegar). 
 
Em toque vaginal bimanual percebe-se o istmo 
uterino mais amolecido. 
 
Sinal de Hegar 
 
 
o Alteração do formato do útero (sinal de Piskacek) 
 
Ocorre porque o local da implantação do óvulo 
inicialmente fica mais abaulado, concebendo uma 
assimetria no formato uterino. 
 
O sinal de piskacek pode ser confundido com um 
mioma. 
 
 
o Ocupação do fundo de saco vaginal (sinal de 
Nobile-Budin) 
 
Numa paciente não gestante, normalmente tem o 
fundo de saco vaginal livre, mas numa paciente 
gestante, o útero aumenta de tamanho e de massa 
e com isso tende a cair para trás, ocupando o 
fundo de saco posterior. 
o Pulso Vaginal: sinal de Osiander 
 
O pulso vem da artéria uterina, que fica na parede 
lateral superior da vagina. Com a gestação, essa 
artéria se torna mais calibrosa e por isso é mais 
facilmente notada ao toque. 
 
 
• Vulva violácea: sinal de Jacquemier 
 
 
 
• Vagina violácea: sinal de Kluge 
 
O Sinal de Jacquemier-Kluge é coloração mais escurecida da 
vulva e da vagina por conta da ação da progesterona. 
 
 
Jacquemier-Kluge 
 
▪ 16 semanas 
 
o Aumento do volume abdominal 
Até 12 semanas o útero é pequeno o suficiente para 
permanecer na pelve e só pode ser percebido no toque 
vaginal. A partir de 12 semanas, o fundo do útero fica cada 
vez mais elevado e é possível delimitar no exame abdominal 
o tamanho uterino. Com 20 semanas, a maioria das 
mulheres tem o fundo uterino na altura da cicatriz 
umbilical. 
É importante medir a altura do fundo uterino para ter 
noção do crescimento fetal. 
 
 
 
 
 
 
 
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embrionário. Com menos de 12 semanas, os batimentos só 
podem ser ouvidos por USG. 
A partir de 12 semanas, podemos auscultar o BCF com o 
sonar. Antigamente o BCF só podia ser ouvido com 20 a 21 
semanas, pois não havia sonar, somente havia o 
estetoscópio de Pinard. 
 
 
 
 
 
 
Com 38 semanas, o fundo uterino fica bem próximo ao 
diafragma, o que restringe um pouco os movimentos 
respiratórios da gestante. Porém, com 40 semanas, essa 
linha decresce, pois o feto começa a se posicionar dentro da 
bacia óssea, reduzindo o fundo uterino. 
 
 
Esses sinais de certeza eram utilizados na prática médica 
passada, hoje em dia a certeza é dada por laboratório e 
ultrassom. 
 
▪ 14 semanas 
 
o Sinal de Puzos / rechaço fetal 
 Diagnóstico Hormonal 
▪ Testes 
o Imunológicos 
o Radioimunológicos 
o ELISA 
 
▪ Dosagem βhCG 
o Urina 
o Sangue 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
▪ 18 semanas 
 
 
 
 
Sinal de Puzos 
O hormônio dosado para diagnóstico de gravidez é a 
Gonadotrofina Coriônica humana. Esse hormônio começa 
a ser produzido assim que ocorre a nidação do óvulo. 
Inicialmente ele está em pequena quantidade, mas com o 
avançar da gestação, vai aumentando seus titulos 
sanguíneos e urinários e a dosagem desse hormônio então 
possibilita o diagnóstico de gravidez. 
Dosa-se a porção β do hormônio para reduzir a ocorrência 
de falso positivo, uma vez que a porção α é semelhante à 
o Percepção dos movimentos fetais 
A mulher que refere os movimentos fetais, pois é difícil a 
sensação de movimentos por outra pessoa. 
É importante saber essa informação para ter noção da 
atividade fetal. Quando uma mulher com 26 semanas, por 
exemplo, relata falta de movimentação fetal pode se tratar 
de um caso de aborto retido. 
 
 
o Palpação dos segmentos fetais 
 
 
▪ 20 -21 semanas 
 
o Ausculta do batimento cardíaco fetal (BCF) 
 
Com 12 semanas, o bebê deixa de ser embrião e se torna 
feto, nesse momento o batimento cardíaco é chamado de 
molécula do TSH. 
O βhCG pode ser produzido por alguns tumores ovarianos e 
por isso não pode ser diagnóstico certeza somente de 
gestação. 
Com relação a melhor certeza diagnóstica, é melhor realizar 
a dosagem de βhCG no sangue, pois ele pode ser detectado 
em quantidades bem pequenas (25mili-unidades). 
Na urina, o βhCG é pesquisado geralmente por testes 
imunológicos de gravidez (TIG), que são os testes em fitas 
que podem ser comprados em farmácias. Porém, é 
necessário que haja níveis de βhCG maiores na circulação 
para que ele seja detectado no TIG. 
 
 Diagnóstico Ultrassonográfico 
O ultrassom fornece a certeza de gravidez, com ele, o saco 
gestacional já pode ser visto com 4 semanas. 
Nesse primeiro trimestre ela é útil também na avaliação de 
gravidez ectópica (fora da cavidade uterina, como por 
 
 
Sinais de Certeza 
 
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exemplo na tuba uterina). Além disso, mostra se a gravidez 
está evoluindo bem, se a gestação é gemelar, etc. 
No primeiro trimestre o USG mais útil é o transvaginal, visto 
que a qualidade da imagem nesse módulo é melhor. 
 
▪ 4 - 5 semanas 
o Saco gestacional (1º sinal de gravidez) 
 
 
Pulsação Cardíaca 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
▪ 5 semanas 
o Vesícula vitelinina 
 
 
Gravidez Gemelar 
 
 
Gravidez Trigemelar 
 
▪ 6 semanas 
o Eco embrionário 
o Pulsação cardíaca 
A medida do eco embrionário e do saco gestacional é que 
vão fornecer o tempo de gestação no ultrassom. 
Eco embrionário sendo medido 
A região escura ao redor do embrião é o saco gestacional com líquido 
amniótico. 
 
 
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