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1 |||||||||||||||||||| Alterações gravídicas |||||||||||||||||||| Alterações na gravidez: VAGINA Fonte: Zugaib Obstetrícia. → Vulva e a vagina tumefazem-se, amolecem e têm sua coloração alterada. → Vulva fica pigmentada. → Hipervascularização → mucosa. hiperemia e edema da → Sinal de Jacquemier: sítio lindeiro à extremidade inferior da vagina perde o róseo característico → cor → Sinal de Kluge: coloração avermelhada → arroxeada devido a retenção sanguínea nos vasos. → Sinal de Osiander: vasodilatação → permite sentir sua pulsação nos fórnices laterais. → Hipertrofia das células musculares e tecido conjuntivo + acúmulo hídrico → ↑ espessura e elasticidade da mucosa → permite a distensão necessária para o parto. vermelho-vinhosa, com ninfas e grandes lábios entreabertos. UTERO Fonte: Zugaib Obstetrícia. → ↑ capacidade volumétrica e vascularização Peso: 60 a 70g → 700 a 1200g → ↑ níveis de progesterona → alterações celulares Capacidade interna: até 10mL → 5 a 20L semelhantes às do período menstrual, porém mais intensas e duradouras. → Acúmulo de glicogênio + ↑ descamação celular → Dimensões: 7x5x3 → 30x24x22 → Vascularização e vasodilatação venosa → coloração violácea substrato para proliferação de Lactobacillus → Retenção hídrica → consistência amolecida, acidophilus. → ↑consumo de glicogênio → ↑produção de ácido lático → ↓pH vaginal. → pH vaginal na gravidez: 3,5 a 6 → papel protetor contra infecções bacterianas, mas pode predispor as infecções fúngicas. → Esfregaços vaginais contém células ovoides com núcleo vesicular → típicas da gestação → células principalmente na região de implantação ovular → Modificação da consistência devo à contração e aumento do tônus muscular A partir da 2º metade da gravidez → Útero mantem seu tamanho um pouco maior a cada gestação → O útero se origina da fusão dos ductos de Muller → divide-se em porções e camadas naviculares → camada intermediária descama Mais externa: peritônio visceral simultaneamente as células superficiais. → Camada basal → hipertrofia celular. → Camada intermediária → mais espessa e frouxa → acúmulo de água e glicogênio. Intermediária: miométrio (onde ocorre mais modificações) → Fibras musculares, colágeno e matriz extracelular → Alterações nas fibras musculares: hiperplasia (1ªs → Camada superficial → descamação intensa. mais delgada devido a semanas), hipertrofia e alongamento (2ª metade) Mais interna: endométrio → reação decidual para adaptar à placenta e ao concepto Fonte: Tratado de Obstetrícia – Rezende. → Sob a influência dos estrogênios, o epitélio vaginal torna-se mais espesso. → da sua descamação → secreção vaginal → pH (3,8 a 4,0) → proteção contra a infecção ascendente. → vascularização. → Decídua basal: onde implanta o embrião → Decídua parietal: na porção da cavidade uterina onde não houve implantação → Decídua reflexa: envolve o concepto e se funde com a parietal na 16º semana 2 → Até 12 semanas: útero é um órgão intrapélvico, com forma assimétrica devido a implantação localizada (sinal de Piscacek) Na região ístmica, os ramos das artérias estão dispostos transversalmente ao útero e paralelo as fibras musculares → utiliza a histerotomia segmentar transversa → ↓perda sanguínea e lesa ↓ fibras musculares → cicatriza melhor. de estrógeno e progesterona durante a gravidez → o fluxo sanguíneo uteroplacentário por meio da vasodilatação. Compartimento fetoplacentário envia ondas de invasão trofoblásticas → ↑ número de vasos fetoplacentários e destrói a camada média das arteríolas espiraladas transformando-as em uteroplacentárias. Plexo de Frankenhauser ou plexo úterovaginal → atividade contrátil involuntária das musculaturas uterina, tubária e vaginal. Fonte: Tratado de Obstetrícia – Rezende. → De 12 a 20 semanas: órgão abdominal com forma esférica. → À medida que o crescimento uterino acontece, a anteversoflexão diminui → alivia os sintomas de polaciúria. → Dextrorrotação útero → útero desvia para a direita e gira (à esquerda há o colo sigmoide) → Segunda metade da gestação: hipertrofia das fibras musculares → comprometimento vascular com → Imediato amolecimento na região da implantação → progride por todo o órgão e pelas outras estruturas pélvicas. → Sinal de Hegar: da consistência por causa da embebição gravídica ( Na) → do tônus (+ no istmo). → Sinal de Piskacek: órgão, inicialmente de modo desigual → + na zona de implantação → forma assimétrica. → Sinal de Nobile-Budin: matriz de piriforme passa a globosa, e o toque dos fundos de saco laterais revela essa morfologia, enquanto o pulso da artéria uterina isquemia → útero sofre uma conversão para melhorar o suprimento sanguíneo → alongamento das fibras → passa da forma esférica para um formato cilíndrico → incorpora o istmo à cavidade uterina. Próximo ao parto pode ocorrer uma nova isquemia, devido a distensão máxima das fibras musculares. pode ser percebido. → Primeiros 2 meses: o útero é exclusivamente pélvico. → Com 12 semanas: perceptível ao palpar abdominal, que depende do panículo adiposo e da musculatura da parede. → Redistribuição do fluxo sanguíneo dentro do útero → 80 a 90% dirigidos para a placenta → fluxo → VAScULARIZAçÃO E INERVAçÃO Órgão que sofre a hipervascularização mais intensamente. Fluxo sanguíneo: 50mL/min → 500 a 700mL/min ↑ perfusão → angiogênese e ↑ capacidade dos vasos já existentes. No início da gravidez útero recebe 3 a 6% do débito cardíaco → próximo ao parto recebe 12%. uteroplacentário → consequência da da resistência vascular placentária. → Orifício interno obstétrico: abertura do orifício interno anatômico → desenvolvimento do istmo → incorporação da cavidade do istmo à cavidade do corpo → constitui a cavidade do útero. → Essa junção forma então, três porções: Segmento superior: acima de um plano passando pela inserção uterina dos ligamentos redondos. 3 Segmento médio: estende-se desse ponto até o → Produção de estrógeno e progesterona (placenta) + segmento inferior. prolactina (hipófise) → crescimento e Segmento inferior: corresponde ao istmo. desenvolvimento mamário → hiperplasia e diferenciação celular → Aumento volumétrico a partir da 6ª semana → Mamilo mais pigmentado e sensível → Papila mais saliente devido a maior capacidade erétil → Hiperpigmentação areolar → mamilo com cor COLO DO UTERO Fonte: Tratado de Obstetrícia – Rezende. acastanhada com surgimento de coloração externa aos limites originais → Hipertrofia das glândulas sebáceas do mamilo → Tubérculos de Montgomery → Elevados níveis de cortisol + distensão local → estrias → Hipervascularização visível sob a pele → rede de Haller → Influência dos estrogênios e da progesterona → colo fica + amolecido. → Saída de colostro pelas papilas metade da gravidez → a partir da 2ª → Estrogênio estimula o crescimento do endocérvice → fica visível na ectocérvice → ectrópio ou eversão → mais frágil está sujeito a sangramento. → vascularização do colo → tom azulado. → Prostaglandinas induzem a remodelação do colágeno cervical, particularmente no fim da gestação. → Colagenase produzida pelos leucócitos também contribui para o amolecimento do colo. OVARIOS Fonte: Zugaib Obstetrícia. → Até a 7ª semana o corpo lúteo transforma-se em corpo lúteo gravídico → crescimento e manutenção se devem aos níveis de hCG produzidos pelas células trofoblásticas → Corpo lúteo gravídico → fornece progesterona para deciduação do endométrio → nidação do blastocisto Até que o trofoblasto seja capaz de produzir progesterona de forma autônoma Corpo lúteo gravídico começa a regredir por volta de 12 semanas, devido à redução e estabilização dos níveisde hCG. SISTEMA SANGUINEO Fonte: Zugaib Obstetrícia. → ↑ volume plasmático (45 a 50%) + hiperplasia celular → ↑ volemia → ↑ volume sanguíneo em 30 a 50% Volemia é maior em gestações múltiplas e menor em gestações com predisposição a insuficiência placentária. Aumento volêmico é mais discreto em pessoas que apresentam restrição de crescimento fetal (RCF) e HAS Hipervolemia → suprir órgãos genitais (útero) → Volume de células vermelhas aumenta em 30% → hemodiluição → ↓viscosidade plasmática → ↓trabalho cardíaco → Início no primeiro trimestre (6ª semana) → expansão acelerada no segundo trimestre → reduz velocidade nas últimas semanas de gestação (volume plasmático e massa eritrocitária) 1º trimestre: aumento de 15% do volume plasmático 2º trimestre: aumento de mais 25% MAMAS Fonte: Zugaib Obstetrícia. → Dor e hipersensibilidade já no 1º trimestre. Elevação da volemia → ativa receptores de volume e barorreceptores dos átrios e grandes vasos → PNA → atua nos receptores dos rins, adrenais e vasos → excreção de sódio/ água e vasodilatação 4 Plaquetopenia na gravidez: <100.000/mm3→ volta a aumentar logo após o parto → ↑ filtração glomerular e peptídeo atrial natriurético → sistema renina-angiotensina-aldosterona tem ↑ atividade na gestação O aumento da volemia torna os receptores menos sensíveis ao estímulo → mesmo com o aumento do PNA, acontece o acúmulo de sódio e água → sistema renina-angiotensina-aldosterona realiza a manutenção da volemia Proteínas inflamatórias aumentam em todo período gestacional Proteína C reativa → se eleva mais em momentos próximos do parto → PLAqUETAS: números reduzidos Hemodiluição ↑ consumo de plaquetas → coagulação intravascular no leito uteroplacentário ↑ produção de tromboxano A2 → ↑ agregação plaquetária → ↓ número de plaquetas Discreto aumento do baço →↓ número de plaquetas → FATORES DE cOAgULAçÃO: elevados → devido aos altos níveis de estrógeno e progesterona do tecido placentário Fatores XI e XIII não estão elevados- exceção Fibrinogênio 600mg/dL) → elevado em até 50% (VR: 300 a → ERITRÓcITOS: aumento de 450ml (incremento maior ainda no terceiro trimestre) ↑ níveis plasmáticos de eritropoetina → produção acelerada de hemácias. Durante a gestação a vida média dessas células é menor. Hemodiluição → ↓[ ] de hemoglobina Terceiro trimestre: ↑produção eritrocitária e ↓hemoglobina 1º e 3ºs trimestres: hemoglobina <11g/dL 2º trimestre: hemoglobina <10,5g/dL → LEUcÓcITOS: leucócitos totais entre 5.000 e 14.000/mm³ No parto e puerpério os valores se elevam ainda mais, podendo chegar a 29.000/mm3 → NEUTRÓfILOS: Aumento em número, mas função está deprimida → ↓ fenômenos quimiotáticos e ↓ expressão de moléculas de aderência Atividade fibrinolítica está reduzida: ▪ Há um aumento nos inibidores dos ativadores de plasminogênio (precursor da plasmina, que remove fibrina do final da cascata de coagulação) → PAI-I e PAI-2 ▪ Aumento do inibidor da fibrinólise ativado pela trombina → TAFI Resistência a proteína C ativada e ↓ níveis plasmáticos de proteína S → ↑ suscetibilidade à coagulação → METABOLISmO DO fERRO: aumenta ↑ consumo e ↑ perda → dificulta para manter os níveis de hemoglobina → se não houver suplementação há grandes chances de apresentar anemia ferropriva ▪ Consumo do feto ▪ Utilização para produzir hemoglobina e mioglobina → ↑ massa eritrocitária; musculatura uterina ▪ Perdas sanguíneas ▪ Aleitamento Período periparto (último mês de gestação + 5 meses) com feto único, a termo → exige de 900 a 1000mg de ferro livre total Maior demanda na segunda metade da gravidez → 6 a 7mg/dia (3º trimestre) Mesmo em gestantes com grave deficiência de ferro, a produção de hemoglobina fetal fica inalterada → 5 mas, além de anemia materna, haverá depleção das reservas de ferro na gestante e no concepto Fonte: Tratado de Obstetrícia – Rezende. → Alteração no volume plasmático → diluição da maioria dos fatores circulantes. → Hemodiluição das hemácias: produção de hemácias é ofuscada pela elevação de 40% do volume plasmático. → Anemia fisiológica da gravidez: concentração de hemoglobina reduz de 13 g/dℓ, valor médio não gravídico, para 11 g/dℓ no 1o e 10,5 g/dℓ no 2o/3o trimestre da gravidez. Fonte: Rotinas em Obstetrícia. → Leucocitose → + segundo e terceiro trimestres, secundária ao número aumentado de neutrófilos segmentados. Após 38 semanas de gestação, a quantidade de leucócitos decresce. Existe tendência à monocitose e à progressiva diminuição de basófilos e eosinófilos. → função quimiotáxica e de aderência dos leucócitos após o segundo trimestre → suscetibilidade a processos infecciosos e a uma relativa supressão da imunidade humoral e celular. SISTEMA CARDIOVASCULAR Fonte: Zugaib Obstetrícia. → Adaptações circulatórias iniciam com 6 semanas e se completam entre o fim do primeiro trimestre e o início do segundo → Fluxo sanguíneo é desviado com prioridade para útero, rins, mamas e pele → ↑ volemia → ↑ FC (15 a 20bpm), ↑ volume sistólico → ↑ DC. → DC pode aumentar em até 50%. 6 Inicia por volta da quinta semana. Estabiliza por volta de 24 semanas. Atinge o ápice no pós-parto (aumento de 80%) → → ↑ volume sistólico + hipertrofia dos miócitos → ↑ volume do coração → Pequenas alterações no ritmo cardíaco são aumento do retorno venoso e da pré-carga, após a frequentes → sopro sistólico, devido a ↓ da descompressão dos vasos pélvicos pelo útero. → A postura da gestante exerce influência no DC, principalmente nas últimas semanas → posição em decúbito esquerdo descomprime a veia cava e melhora o retorno venoso ↑ DC = ↑ Volume sistólico X ↑ FC viscosidade e ↑ do DC → Modificações anatômicas e funcionais do coração → alterações eletrocardiográficas fisiológicas nas ondas T e Q, no segmento ST e desvio do eixo cardíaco para a esquerda de 15º a 20º Fonte: Tratado de Obstetrícia – Rezende. → débito cardíaco, do volume sanguíneo → da → ↑ produção de prostaciclina → vasodilatação resistência vascular periférica e da pressão sistêmica (devido aos altos níveis de progesterona) Refrata os estímulos vasoconstritores da angiotensina II e das catecolaminas → ↑ produção endotelial de óxido nítrico → vasodilatação periférica local → Vasodilatação + circulação uteroplacentária (↓ resistência) → ↓ resistência vascular periférica → A diminuição da resistência é capaz de reduzir a PA sistêmica, mesmo com o aumento do DC ↓ PA sistêmica = ↓↓resistência vascular periférica X ↑ DC → Pressão diastólica reduz de 5 a 15mmHg enquanto a sistólica reduz de 3 a 5 mmHg Queda da PA é mais acentuada no 2º trimestre Retorna a níveis pré-gravídicos próximo ao parto No momento do parto ↑PA → ↑DC; e ação das catecolaminas liberadas pelo estímulo da dor → Útero volumoso → compressão das veias pélvicas → ↑ pressão venosa nos membros inferiores → hipotensão; edema; varizes; doença hemorroidária A partir da segunda metade da gravidez, a compressão pode atingir vasos maiores, como a veia cava inferior, quando a gestante está na posição supina ↓pré-carga → hipotensão → bradicardia por reflexo vagal – pode se manifestar com quadro de lipotimia sanguínea. → Aparecem no início da gravidez, alcançam o seu máximo no 3o trimestre e permanecem relativamente constantes até o parto. → Vasodilatação periférica → do óxido nítrico, fator vasoativo, relaxante, elaborado pelo endotélio vascular. → Síndrome de hipotensão supina: a partir de 20 semanas de gestação, o útero gravídico impede o retorno venoso ao coração,quando a gestante assume a posição supina pela compressão da veia cava inferior. → Constituem as alterações cardiovasculares mais relevantes: da frequência cardíaca (10 a 20%) do volume sistólico (10%) do débito cardíaco (40 a 50%) da pressão arterial média (10%) da resistência vascular periférica (35%) SISTEMA ENDOCRINO Fonte: Zugaib Obstetrícia. → Aporte nutricional → desenvolvimento saudável → Transformações funcionais das glândulas maternas + hormônios placentários → novo equilíbrio nos eixos HHA, HHO e HHT → Placenta → hormônio lactogênico placentário → (síndrome da hipotensão supina) → ↑ volume abdominal → elevação do diafragma → coração está desviado para cima e para a esquerda, ligeiramente rodado para a face anterior do tórax altera metabolismo da gestante → Divide a gravidez em 2 fases: Anabolismo materno (até 24 a 26 semanas) → aporte energético é direcionado para reservas maternas. Catabolismo materno e anabolismo fetal → aporte ingerido e as reservas maternas são direcionadas para o crescimento fetal. HIPOTÁLAmO → Ação parácrina e autócrina → regula atividade da hipófise. → Hormônios produzidos pelo hipotálamo ↑ na NEURO-HIPÓfISE → Ocitocina mantém constante durante a gestação, elevando-se na fase ativa e no período expulsivo do trabalho de parto → Hemodiluição → baixa osmolaridade → mecanismo de sede desencadearia a liberação de ADH Não há alteração nos níveis de ADH, apenas um novo limiar para sua liberação. circulação periférica → placenta produz variantes idênticas → hormônio liberador da gonadotrofina TIREOIDE (GnRH), hormônio liberador da corticotrofina (CRH), hormônio hipotalâmico estimulador da tireotrofina ('IRH), somatostatina e hormônio liberador do hormônio do crescimento (GHRH). HIPÓfISE → Hipertrofia e hiperplasia da adeno-hipófise, devido a ação estimulante do estrógeno → no fim da gravidez tamanho e peso podem estar dobrados → No geral esse aumento não causa problemas, mas se ocorrer um sangramento profuso no periparto ou isquemia hipofisária → falência da glândula ADENO-HIPÓfISE → ↑ produção de prolactina (até 10x) → preparar glândulas mamárias para produção de leite → GH → inalterado no primeiro trimestre → ↑ taxa de filtração glomerular e ↑ consumo periférico → ↓ níveis séricos de iodo → ↑ produção e glicosilac o da globulina transportadora de hormo nios tireoidianos (TBG), devido aos estrógenos da placenta → ↓metabolização hepática → ↑ frações hormonais circulantes (T3/T4) → Estimulação dos receptores de TSH pelo hCG → Sobrecarga de função, mas não causa aumento da glândula PARATIREOIDE → ↑ demanda de cálcio → formação do esqueleto do feto; ↑ teor de cálcio no leite materno Um RN exige de 300 a 1000mg/dia de cálcio Um feto consome 300mg/dia de cálcio (3º trimestre) → ↑ filtração glomerular → ↑ excreção de cálcio na urina → Hemodiluição materna diminui a concentração de Sinciciotrofoblasto começa a secretar aumentando ao longo da gravidez → vai albumina, que se liga a 50% do cálcio total → ↓ nível sérico de cálcio total → Fração alfa do HCG tem uma grande semelhança → Calcio iônico não altera → não há necessidade de molecular com a fração alfa do TSH → estimula suplementar cálcio em gestações normais função tireoidiana → retroalimentação negativa → reduz TSH Ocorre no primeiro trimestre 2º e 3º trimestre os níveis de TSH voltam ao normal → ↓ do PTH no 1º trimestre e depois volta a aumentar Estrógeno, hormônio lactogênico placentário e proteína relacionada ao paratormônio (PHT) produzidos pela placenta → estimulam a atividade da → ↑ progesterona → ↑ hipófise (MSH) hormônio melanotrófico da 1-alfa-hidroxilase renal → elevam o calcitriol → ↑ absorção de cálcio → ↑ ACTH (hormônio adrenocorticotrófico) devido a produção placentária e hipofisária → ↓ LH e FSH devido a produção placentária de esteroides sexuais. ADRENAIS → ↑ atividade do eixo HHA e ↑ atividade do sistema renina-angiotensina-aldosterona → hipercortisolismo e hiperaldosteronismo → ↑ do cortisol ocorre devido a ↓ da sua excreção e aumento da sua meia-vida (no 3º trimestre, o nível de cortisol pode aumentar em 3x) 7 → Hiperaldosteronismo relativo mantém o balanço hidroeletrolítico de sódio OVÁRIOS → Produção de progesterona para manutenção da gestação até que o trofoblasto cresça suficientemente para ter autonomia hormonal (7º semana) 8 Fonte: Tratado de Obstetrícia – Rezende. TIREOIDE → níveis T4 total até 16 semanas da gravidez → quando se estabilizam → devido à globulina de ligação da tireoxina (TBG) → estimulada pelos estrogênios. → TSH → nas primeiras 12 semanas da gravidez → devido estimulação dos receptores de TSH → pela quantidade de hCG. → Produção de relaxina → relaxamento sistêmico das → 1º trimestre: hCG elevada → ação tireotrófica → fibras de colágeno e musculares para acomodação da gestação e para a parturição → ↑ produção de andrógenos (androstenediona e testosterona) → placenta através dos mecanismos de proteção fetal converte-os em estradiol estimula a produção materna da tireoxina livre (T4L) → que inibe a secreção do TSH. → Após o 1o trimestre: níveis de TSH retornam aos seus valores basais. → 2o trimestre, e em especial no 3o: níveis de T4L são significativamente mais baixos → da TBG. → Segunda metade da gestação: enzima deiodinase tipo II, expressa na placenta, converte T4 em tri- iodotironina (T3). A tipo III, também abundante na placenta, cataliza T4 em T3 reversa (T3r). PELE E FANEROS Fonte: Zugaib Obstetrícia. → Produção placentária de estrógenos → angiogênese → Produção placentária de progesterona → vasodilatação Angiogênese + vasodilatação → eritema palmar, 9 (queda de cabelo), cuja recuperação total ocorre normalmente em 6-9 meses após o parto. → Alterações das glândulas sudoríparas, caracterizando-se por uma hiperactividade écrina e hipoactividade apócrina. → Em relação às glândulas sebáceas, o comportamento não é tão óbvio. telangiectasias, hipertricose, sudorese ↑ secreção sebácea e Fonte: Alterações dermatológicas na gravidez: revisão da literatura, Lana Bezerra Fernandes, 2013. → ↑ progesterona → ↑ produção e secreção do → As unhas crescem em um ritmo acelerado → podem hormônio melanotrófico da hipófise → hiperpigmentação da pele Locais de maior incidência: face, fronte, linha nigra, aréola mamária e regiões de dobras (genitália, períneo, axilas e face interna das coxas). tornar-se moles, frágeis, distróficas com sulcos transversais (linhas de Beau), ceratose subungueal ou onicólise. → Melanoníquia tem sido relatada em pacientes grávida. → Estrias → ocorrem devido a hiperfunção das SISTEMA ESQUELETICO glândulas adrenais (hipercortisolismo), já que não há alteração na qualidade das fibras colágenas, nem da constituição da epiderme Fatores de risco: história familiar, ganho de peso excessivo e a distensão da pele do abdome, mamas e quadril Fonte: Alterações fisiológicas da pele percebidas por Fonte: Zugaib Obstetrícia. → Articulações sofrem um processo de relaxamento com acumulo de líquido (embebição gravídica) → pode predispor a dores crônicas, luxações e até fraturas. → Articulações da bacia (sínfise púbica, sacrococcígea e sinostoses sacroilíacas) apresentam maior gestantes assistidas em serviços públicos de saúde. elasticidade → aumenta a capacidade pélvica → → Quadro mais persistente em mulheres que fizeram uso de anticoncepcionais orais e mais susceptíveis à radiação solar. → Ao redor do mamilo, a aréola torna-se mais escura e é, gradualmente, ampliada, formando uma nova zona de pigmentação conhecida como aréola secundária Fonte: MEDCURSO 2017.→ Linha nigrans: corresponde à pigmentação de cor preto-acastanhada na linha média do abdome resultante da ação estimulante sobre os melanócitos. Fonte: Alterações Cutâneas da Gravidez, SAMS. → Estrias derivam da ruptura das fibras de colágeno e elastina. → Ocorre sobretudo a partir da 24ª semana de gestação. → Afetam o abdômen, as mamas, nádegas e coxas. → O ambiente híper-estrogénico promove hirsutismo (aumento da pilosidade do corpo) e eflúvio telogénico muda a postura e deambulação e ajuda a expulsão fetal. Ação da relaxina → ↑ das mamas e do volume abdominal desvia o centro de gravidade anteriormente → grávida direciona o corpo para trás para equilibrar → Hiperlordose, hipercifose, aumento da base de sustentação, diminuição da amplitude dos passos Fonte: Tratado de Obstetrícia – Rezende. → A postura da gestante altera antes da expansão de volume do útero gestante. → A matriz evadida da pelve apoia à parede abdominal → mamas dilatadas e engrandecidas pesam no tórax → centro de gravidade desvia-se para a frente → o corpo, em compensação, projeta-se para trás. → Para manter o equilíbrio: empina o ventre → amplia a base do polígono de sustentação → pés se afastam → espáduas vão para trás → lordose da coluna lombar. 10 → Movimentação peculiar, com passos oscilantes e mais curtos, que lembram a deambulação dos gansos, o que constitui a chamada marcha anserina. → Atribui-se à relaxina, a frouxidão dos ligamentos, especialmente da sínfise pubiana. → ↑ Secreção salivar → estímulo neurológico do nervo trigêmeo e do nervo vago. Está mais relacionada a dificuldade de deglutição devido as náuseas do que a um aumento de secreção propriamente dito → O principal resultado dessas modificações é o → ↑ níveis de esteroides sexuais → hipertrofia e aumento da capacidade pélvica → disjunção hipervascularização gengival → gengiva edemaciada sinfisária e os movimentos de nutação do sacro. Fonte: Obstetrícia, de Nelson. → Relaxamento das sinostoses sacroilíacas e do púbis provoca instabilidade da bacia, contribuindo para desconforto local e andar bamboleante da grávida (pata choca). Fonte: Rotinas em Obstetrícia. → Estrogênios a vascularização e a hidratação do tecido conectivo dos ligamentos articulares. → Progesterona e a relaxina atuam o tônus da musculatura responsável pela estabilização dessas articulações. SISTEMA DIGESTORIO Fonte: Zugaib Obstetrícia. → ↑ apetite e sede devido à resistência a ação da leptina e alteração da secreção de ADH. → Mudanças nas preferências alimentares → desejo de ingerir terra, sabão, carvão. → Náuseas e vômitos são muito comuns no 1º trimestre → associados da alta do hCG e das alterações tireoidianas. Podem ser acompanhados de perda de peso → hiperêmese gravídica. e que sangra facilmente → muito sensível → dificulta limpeza. Hipertrofia acentuada pode formar pseudotumores → epúlides gravídicos. → pH salivar é mais baixo → propicia proliferação bacteriana. Juntamente com a sensibilidade gengival, propicia o desenvolvimento de cáries. → A progesterona é um relaxante de fibras musculares lisas. → estrógeno no organismo materno age como um indutor de efeitos progestogênicos. Relaxamento do esfíncter esofágico inferior + redução do peristaltismo → ↑ refluxo → pirose Aumento da prevalência no 3º trimestre e alivio no pós-parto. → ↓ contratilidade da musculatura lisa dos intestinos → obstipação Permanência prolongada do bolo fecal no lúmen expõe os alimentos por mais tempo às enzimas digestivas, o que aumenta a absorção de água e piora a obstipação. → Função hepática permanece inalterada, a não ser pela inibição do transporte intraductal de sais biliares, devido aos efeitos do estrógeno e da progesterona. → ↑ [ ] sérica de fosfatase alcalina, principalmente no 3º trimestre, devido à síntese placentária. → ↓ dos níveis séricos de gama glutamiltransferase. → Devido ao aumento do volume uterino, há um desvio do estômago e do apêndice para cima e para a direita de sua localização habitual e os intestinos para a esquerda. As vezes o apêndice cecal ocupa o flanco direito → dificulta o diagnóstico de apendicite na gravidez Fonte: Tratado de Obstetrícia – Rezende. → 1o trimestre: é frequente o aparecimento de náuseas e vômitos (50 a 90% das gestantes) → anorexia (algumas mulheres relatam melhora no apetite e → Movimentação peculiar, com passos oscilantes e mais curtos, que lembram a deambulação dos gansos, o que constitui a chamada marcha anserina. → Atribui-se à relaxina, a frouxidão dos ligamentos, especialmente da sínfise pubiana. → ↑ Secreção salivar → estímulo neurológico do nervo trigêmeo e do nervo vago. Está mais relacionada a dificuldade de deglutição devido as náuseas do que a um aumento de secreção propriamente dito → O principal resultado dessas modificações é o → ↑ níveis de esteroides sexuais → hipertrofia e aumento da capacidade pélvica → disjunção hipervascularização gengival → gengiva edemaciada sinfisária e os movimentos de nutação do sacro. Fonte: Obstetrícia, de Nelson. → Relaxamento das sinostoses sacroilíacas e do púbis provoca instabilidade da bacia, contribuindo para desconforto local e andar bamboleante da grávida (pata choca). Fonte: Rotinas em Obstetrícia. → Estrogênios a vascularização e a hidratação do tecido conectivo dos ligamentos articulares. → Progesterona e a relaxina atuam o tônus da musculatura responsável pela estabilização dessas articulações. SISTEMA DIGESTORIO Fonte: Zugaib Obstetrícia. → ↑ apetite e sede devido à resistência a ação da leptina e alteração da secreção de ADH. → Mudanças nas preferências alimentares → desejo de ingerir terra, sabão, carvão. → Náuseas e vômitos são muito comuns no 1º trimestre → associados da alta do hCG e das alterações tireoidianas. Podem ser acompanhados de perda de peso → hiperêmese gravídica. e que sangra facilmente → muito sensível → dificulta limpeza. Hipertrofia acentuada pode formar pseudotumores → epúlides gravídicos. → pH salivar é mais baixo → propicia proliferação bacteriana. Juntamente com a sensibilidade gengival, propicia o desenvolvimento de cáries. → A progesterona é um relaxante de fibras musculares lisas. → estrógeno no organismo materno age como um indutor de efeitos progestogênicos. Relaxamento do esfíncter esofágico inferior + redução do peristaltismo → ↑ refluxo → pirose Aumento da prevalência no 3º trimestre e alivio no pós-parto. → ↓ contratilidade da musculatura lisa dos intestinos → obstipação Permanência prolongada do bolo fecal no lúmen expõe os alimentos por mais tempo às enzimas digestivas, o que aumenta a absorção de água e piora a obstipação. → Função hepática permanece inalterada, a não ser pela inibição do transporte intraductal de sais biliares, devido aos efeitos do estrógeno e da progesterona. → ↑ [ ] sérica de fosfatase alcalina, principalmente no 3º trimestre, devido à síntese placentária. → ↓ dos níveis séricos de gama glutamiltransferase. → Devido ao aumento do volume uterino, há um desvio do estômago e do apêndice para cima e para a direita de sua localização habitual e os intestinos para a esquerda. As vezes o apêndice cecal ocupa o flanco direito → dificulta o diagnóstico de apendicite na gravidez Fonte: Tratado de Obstetrícia – Rezende. → 1o trimestre: é frequente o aparecimento de náuseas e vômitos (50 a 90% das gestantes) → anorexia (algumas mulheres relatam melhora no apetite e 11 parcela considerável admita desejos por certos alimentos). A base fisiológica das náuseas → relacionada com níveis crescentes hCG e de estrogênios. → Gengivite: consequente aoacúmulo da placa → Não há modificação da capacidade vital ↑ do volume corrente → suprir as demandas de O2, que é maior por causa da maior massa eritrocitária ▪ Por causa da hemodiluição e da ↓ de hemoglobina → ↑ volume corrente pois a necessidade de O2 está maior e a FC não altera bacteriana na margem gengival → eritema, ↓ da reserva expiratória sangramento e intumescimento da zona afetada. → Dois primeiros trimestres: secreção gástrica de ácidos está reduzida → incidência de úlcera péptica e a remissão das preexistentes. → Pirose: relaxamento do esfíncter gastresofágico + da pressão intra-abdominal condicionada pelo útero gravídico. → Atonia do cólon: frequência da constipação intestinal. → Vesícula fica hipotônica, distendida, com bile viscosa e com grande tendência de formar cálculo. Fonte: Rotinas em Obstetrícia. → A formação de cálculos pela vesícula biliar é favorecida já que o estrogênio e a progesterona saturam a bile com colesterol e diminuem a síntese de ácidos biliares. Multiparidade e fatores genéticos também contribuem para a formação de cálculos. → O pâncreas sofre hiperplasia das células β das ilhotas de Langerhans → resposta ao bloqueio periférico da insulina pelos hormônios gravídicos (estrogênios e o hormônio lactogênico placentário). Isso a insulina plasmática livre e facilita as maiores necessidades fetais de carboidratos. SISTEMA RESPIRATORIO Fonte: Zugaib Obstetrícia. → Ingurgitamento e edema da mucosa nasal → ↑ obstrução, sangramento e rinite Capacidade residual funcional = reserva expiratória + volume residual → Capacidade pulmonar total, que é a soma das duas capacidades, está reduzida em 200mL → elevação do diafragma → redução do volume residual → FC sofre pouca ou nenhuma alteração ↑volume corrente → hiperventilação → ↓PCO2 → gera um gradiente que facilita a excreção fetal ↑pH → desvia a curva de dissociação de O2 para a esquerda → dificulta a liberação de O2 para os tecidos maternos ▪ Alcalose respiratória é compensada pelo aumento da excreção renal de bicarbonato e pela produção de 2,3-difosfoglicerato, que retorna a curva de dissociação de oxigênio para a direita, garantindo liberação suficiente de oxigênio para o feto. → Progesterona tem efeito direto na musculatura lisa dos brônquios e diminui o limiar de estimulo do centro respiratório pelo CO2 → ↑ ventilação → sensação de dispneia → Gravidez promove edema e hipervascularização da mucosa → congestão nasal Fonte: Tratado de Obstetrícia – Rezende. → Expansão do volume sanguíneo + vasodilatação da Edema pode acometer laringe e faringe dificuldade de intubação orotraqueal → Elevação diafragmática (4cm) → maior gravidez → hiperemia e edema da mucosa do sistema respiratório superior → congestão nasal, à epistaxe e alterações da voz. → Crescimento uterino → aumento abdominal → → complacência da parede torácica → trabalho da ↓amplitude de movimento do diafragma → Caixa torácica aumenta de 5 a 7cm em sua circunferência e 2 cm no diâmetro anteroposterior. Capacidade vital= reserva expiratória + inspiratória + volume corrente respiração. → 1o trimestre: do produto do volume-corrente (tidal volume) pela frequência respiratória, aumenta 30 a 40% → do volume-corrente, pois a frequência respiratória não se altera. A expansão da caixa torácica e o aumento do estímulo respiratório criam o volume-corrente elevado. → Progesterona → estímulo do centro respiratório no sistema nervoso central. → Pela elevação da cúpula do diafragma → volume de reserva expiratório e o volume residual → capacidade residual funcional. 12 SISTEMA URINARIO Fonte: Zugaib Obstetrícia. → Rins aumentam cerca de 1cm em diâmetro → Modificações vasculares das arteríolas renais → ↑ volemia + ↓ da resistência vascular periférica → ↑ → consumo de oxigênio. fluxo plasmático glomerular (50 a 80%), ↑ ritmo e → Hiperventilação → facilita as trocas gasosas nos filtração glomerular (40 a 50%) pulmões → pressão parcial de oxigênio (PO2) no ar alveolar e sangue arterial. Ocasiona alcalose respiratória. Pode ser observado a parir da 10ª semana, com aumento constante → Ativação do sistema renina-angiotensina-aldosterona PCO2 → compensada pelo da excreção urinária de bicarbonato → concentração diminui no plasma → + ↓ do limiar para secreção do ADH → osmolaridade → ↓ concentração urinária altera a pH arterial não sofre alteração significativa (pH = 7,4) Grávidas filtram maiores quantidades de água e sódio → alcalose respiratória compensada. no glomérulo → maior reabsorção tubular deles, → Exercício → compensatório na frequência respiratória, no volume-corrente e no consumo de devido a ação da aldosterona e do ADH → Depuração renal é até 20% menor em posição supina oxigênio → essa resposta está amortecida na do que em decúbito lateral gestante → recomenda-se reduzir a intensidade do exercício aeróbio na gravidez. → A resolução das alterações respiratórias induzidas pela gravidez começa 24 a 48 h após o parto e → Excreção urinária é maior a noite devido ao decúbito devido a maior mobilização dos fluidos extravasculares e menor capacidade de reabsorção de água livre → queixas de noctúria completa-se com 7 semanas do puerpério. → Relaxina produzida pelo corpo lúteo → age na → Portanto, as principais modificações respiratórias: Frequência respiratória sem alteração Volume-corrente e volume-minuto aumentados cerca de 30 a 40% Capacidade residual funcional reduzida em 20% Hiperventilação fisiológica Dispneia (em 60 a 70% das gestantes). Fonte: Rotinas em Obstetrícia. → Progesterona → age na via aérea superior → secreções e edema dos seus tecidos → provocar osmolaridade plasmática → ↑ ritmo de filtração → Glicosúria e proteinúria, apesar de serem achados anormais fora da gestação, nesta podem ser justificados pelo aumento do ritmo de filtração glomerular e redução da reabsorção tubular → fisiológico → Progesterona pode causar hipotonia da musculatura dos ureteres e bexiga → hidronefrose e ↑ volume residual vesical → ↑ do plexo vascular ovariano direito, dextrorrotação e compressão extrínseca uterina → hidronefrose do congestão nasal. Também promove ação estimulante sobre os centros respiratórios cerebrais → frequência respiratória e do volume corrente. → Estrogênios → alterações na mucosa nasal (congestão capilar, hiperplasia e hipertrofia das suas glândulas) → estimulam a reatividade dos brônquios. → Corticosteroides → maior labilidade ao calibre brônquico. lado direito e ↓ capacidade vesical → polaciúria fisiológica da gravidez → Bexiga encontra-se mais elevada, com retificação do trígono → refluxo vesicouretral → IU Mecanismos de proteção para IU: aumento do comprimento absoluto e funcional da uretra e aumento da pressão intrauretral máxima → Modificações gravídicas do sistema urinário aumentam o risco de formação de cálculos e infecções Fonte: Tratado de Obstetrícia – Rezende. → Rins deslocam-se para cima pelo aumento do volume uterino. → Aumentam de tamanho em cerca de 1 cm em virtude do acréscimo do volume vascular renal e do espaço intersticial. → Dilatação da sua porção superior já a partir de 7 semanas. → Hidronefrose fisiológica → fatores hormonais quanto mecânicos. Útero expandido → comprime os ureteres → enquanto a progesterona → inibe a musculatura lisa ureteral → determinando ureteroectasia. → Dilatação ureteral é mais pronunciada à direita. → Dilatação do sistema urinário superior → estase urinária → infecções urinárias, como a pielonefrite. → Bexiga está distorcida pela compressão direta do 13 → Alterações vasculares das artérias cerebrais média e posterior → lentificação geral → Modificaçõesdo padrão e qualidade do sono → ↑fadiga, aparecimento de quadros psíquicos e até depressão SENTIDOS Fonte: Zugaib Obstetrícia. → Edema localizado e opacificação pigmentar na córnea → modificação da acuidade visual → ↑velocidade de reabsorção do humor aquoso → ↓ pressão intraocular → Hiposmia devido a edemas e hipervascularização da mucosa nasal → Modificações vasculares locais mais acentuadas → zumbidos e vertigens útero → lateral. deslocada anteriormente → expansão METABOLISMO CARBOIDRATOS Fonte: Zugaib Obstetrícia. → estrogênios → hiperemia e congestão da mucosa uretral e vesical. → da resposta contrátil do colo vesical a estímulos alfa-adrenérgicos → do suporte pélvico da parede vaginal anterior e da → ↓ da glicemia em jejum e glicemia basal → ao armazenamento de gordura, glicogênese hepática e transferência de glicose para o feto → fase anabólica, desencadeada pelo estrógeno e progesterona → Fase catabólica → lipólise, neoglicogênese e uretra → incontinência urinária na gravidez. resistência periférica à insulina → produção → débito cardíaco → resistência vascular sistêmica → do fluxo plasmático renal e da TFG → da creatinina plasmática. placentária de hormônios diabetogênicos (GH, CRH, progesterona, hLP) → [ ] ácido úrico no 1o trimestre da gravidez → ação → Após 30 semanas → mobilização de reservas uricosúrica dos estrogênios e do aumento da TFG. → [ ] ácido úrico a partir do 3o trimestre. → Hipercalciúria → da absorção do cálcio intestinal. → fatores inibidores da produção de cálculos (citrato, magnésio e glicoproteínas). → Glicosúria → TFG → excede o limite da reabsorção tubular da glicose. Não é indicativa de diabetes na gestação. energéticas para se adequar ao crescimento fetal ↑ resistência insulina → hiperglicemia e hiperinsulinemia (mediado pela hipertrofia e hiperplasia das células beta pancreáticas mediadas pela prolactina e pelo hLP) → qualquer desequilíbrio no metabolismo de carboidratos pode gerar um quadro de diabetes mellitus gestacional Hiperglicemia →favorece o transporte de glicose pela → Proteinúria (microalbuminúria) → fisiológica. placenta (difusão facilitada) → metabolismo da SISTEMA NERVOSO CENTRAL Fonte: Zugaib Obstetrícia. → Alterações na memória, concentração e sonolência Principalmente no 3º trimestre → Progesterona (hormônio depressor do SNC) + alcalose (hiperventilação) → sonolência gestante passa a utilizar mais lipídeos como fonte energética. → ↑ CT, frações e triglicérides → Tecido adiposo produz proteínas → adipocinas (leptina, adiponectina) → metabolismo lipídico, centro 14 regulador de saciedade, sensibilidade à insulina, processos inflamatórios e cardiovasculares → atividade lipolítica do tecido adiposo → liberação de AGL e de glicerol na circulação materna → pouca leptina na gravidez → resistência relativa à leptina transferência placentária → fígado materno é o no centro de saciedade → ↑ alimentar apetite e ingestão principal receptor → onde são convertidos em suas respectivas formas ativas (AGL em acil-CoA e glicerol ↓ adiponectina → contribui para menor sensibilidade no glicerol-3-fosfato) → empregados para a à insulina Fonte: Tratado de Obstetrícia – Rezende. → A glicose é transferida rapidamente ao feto por difusão facilitada. → na resistência à insulina ao fim do 2o trimestre. → níveis de hormônio lactogênio placentário humano (hPL), hormônio do crescimento placentário humano (hPGH) e adipocinas (leptina, adiponectina, fator de necrose tumoral alfa [TNF-α], interleucina [IL]-6) estão implicados no processo. → hPL → rapidamente no 1° e no 2° trimestre → seu máximo nas últimas 4 semanas da gravidez. O → Efeito diabetogênico do hPL → mobilização de lipídios na forma de ácidos graxos livres (AGL) → que servem como fonte de energia, poupando glicose e aminoácidos, que estarão disponíveis para o feto. → 3° trimestre: efeito inibitório da insulina na lipólise. METABOLISMO LIPIDICO Fonte: Tratado de Obstetrícia – Rezende. → do peso materno durante a gestação → crescimento da unidade fetoplacentária e de lipídios nos depósitos de gordura. esterificação, na síntese dos triglicerídios, para a produção de corpos cetônicos, ou para a formação de glicose → liberação de VLDL → síntese de corpos cetônicos no fim da gestação sob condições de jejum → o consumo de glicose, que fica disponível de ser transferida para o feto. → gliconeogênese a partir do glicerol → poupando aquela proveniente dos aminoácidos. → Corpos cetônicos cruzam livremente a placenta → usados como combustível fetal ou mesmo como substratos para a síntese de lipídios no cérebro. METABOLISMO PROTEICO Fonte: Zugaib Obstetrícia. → ↑ do balanço nitrogenado materno total → acumulo de 1000g de proteínas ½ é direcionada ao feto ½ é para suprir a musculatura uterina hipertrofiada, desenv. mamário, hipervolemia plasmática e hiperplasia dos eritrócitos → Concentrações plasmáticas estão reduzidas devido a hemodiluição. Fonte: Tratado de Obstetrícia – Rezende. → lipídeos → ocorre durante os primeiros 2/3 da → concentração da maioria dos aminoácidos. gestação → maior parte do acréscimo de peso → [ ] proteínas totais → embora em valores materno, excluindo o decorrente do concepto → relacionado com a hiperfagia → desaparece com a restrição alimentar. → nos depósitos de gordura maternos → lipogênese → na síntese de ácidos graxos e do glicerídio glicerol → formação dos triglicerídios (TG) está exaltada. → A tendência de acumular gordura cessa durante o último trimestre → muda para o estado catabólico. Mudança para o estado catabólico → rápida do aumento da atividade lipogênica → da atividade lipolítica, talvez comandada pelo hPL por ação similar à do hormônio do crescimento. absolutos pela hemodiluição plasmática. → albumina → a queda das gamaglobulinas. → teores de alfa- e de betaglobulinas e os de fibrinogênio. METABOLISMO HIDRELETROLITICO Fonte: Tratado de Obstetrícia – Rezende. → Retenção de líquido intra- e extracelular → do volume plasmático → do débito cardíaco e o do fluxo plasmático renal. → Retenção de sódio → secreção de aldosterona pela suprarrenal → por causa do efeito natriurético da progesterona. → taxa glomerular → é necessário conservar o sódio → mecanismo compensatório representado pelo sistema renina-angiotensina. → Renina → estimula a secreção de aldosterona pelo córtex suprarrenal, via angiotensina. → Aldosterona → da reabsorção tubular de sódio → preservando a homeostase materna. Esse é o hiperaldosteronismo secundário da gravidez. → concentração de sódio plasmática, assim como a osmolaridade total → vontade de beber água. → pressão oncótica (pressão coloidosmótica) → queda de cerca de 20% na concentração de albumina plasmática → TFG renal → desenvolvimento do edema periférico. → Fatores responsáveis pela retenção de líquido estão descritos a seguir: Retenção de sódio Novo nível de osmolaridade Diminuição do limiar da sede Redução da pressão oncótica. → As consequências da retenção de líquido são: Redução na concentração de hemoglobina Redução do hematócrito Diminuição da concentração de albumina Aumento do débito cardíaco Elevação do fluxo plasmático renal Edema periférico. METABOLISMO DO CALCIO Fonte: Tratado de Obstetrícia – Rezende. → Grande quantidade de cálcio (e de fósforo) é transferida contra gradiente de concentração da mãe para o feto (transporte ativo). → absorção de cálcio no intestino dobra na gravidez. → nível vitamina D3 de origem placentária e materna → da concentração da proteína de ligação ao cálcio (máxima concentração no 3° trimestre) → transporte de cálciopelo trofoblasto. METABOLISMO DO IODO Fonte: Rotinas em Obstetrícia. → níveis plasmáticos de iodo → de sua filtração renal → demanda fetal, que compete com a mãe pelo iodeto disponível. → Para absorver uma maior quantidade de iodo do plasma, a tireoide da grávida depura duas vezes o volume sanguíneo habitual para manter a captação normal adequada. METABOLISMO DAS VITAMINAS Fonte: Rotinas em Obstetrícia. renal → abre os canais de cálcio voltagem- → de todas as vitaminas (exceto as vitaminas E e K) → dependentes na membrana dos enterócitos → absorção do elemento. → nível de PTH → compensado pelo do peptídio exige reforço dietético. → Carência de vitamina A → anomalias congênitas por defeitos na embriogênese. relacionado com o PTH (PTHrP) de origem fetal e → Deficiência de ácido fólico → distúrbios no placentária → contribui para o da vitamina D3, de PTH e a regulação do transporte transplacentário da mãe para o feto. crescimento fetal e produzir malformações estruturais (fechamento do tubo neural). → Na gravidez e no puerpério, há no consumo de vitamina C → graus elevados de avitaminose C determinam abortamento e/ou morte fetal. → A vitamina D é fundamental para o metabolismo do cálcio e do fósforo e para a fixação desses elementos no arcabouço ósseo. → vitamina E → mobilização das reservas maternas e pela síntese placentária e/ou fetal. → vitamina K → atua na formação de trombina e no mecanismo de coagulação sanguínea. 16 lOMoARcPSD|13300024 Métodos contraceptivos: PIRES, Cargemivia da Conceição Macedo Ribeiro et al. USO DE CARTILHA INFORMATIVA SOBRE OS MÉTODOS CONTRACEPTIVOS: INSTRUMENTOS DE PREVENÇÃO DA GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA E ISTS. Revista Multidisciplinar em Saúde, v. 2, n. 3, p. 100-100, 2021. • Comportamentais; • Barreira; • Definitivos; • Químicos. Métodos comportamentais: → Abstinência periódica – tabelinha; • Evitar relações sexuais durante o período fértil; • Ciclo regular ou conhecimento do período fértil; • Falha: 2 a 30%; • NÃO PROTEGE CONTRA IST. → Viscosidade do muco cervical: • Muco cervical mais abundante e menos viscoso durante o período fértil; • NÃO PROTEGE CONTRA IST. → Método da temperatura: • O método consiste em avaliar a temperatura do corpo da mulher; • Esta temperatura sofre, após uma descida, uma subida desde a ovulação até o início da próxima menstruação. → A tabelinha, o muco cervical e a temperatura podem ser usados de maneira conjunta, porém, mesmo assim, não consistem em um método seguro, como também não protege contra ISTs. Métodos de barreira: → Preservativos: • Impedem o encontro dos gametas; • Usados por cerca de 45 milhões de casais; • PREVINE IST E GRAVIDEZ; • Femininos: cerca de 5-21% de falhas; • Masculinos: cerca de 2-12% de falhas; • É importante ressaltar que a maioria das falhas que ocorrem são derivadas do mau uso dos preservativos. → Diafragma: • Recobre o colo uterino; • Associação com géis espermicidas; • Deve permanecer no local até 6 horas após o ato sexual; • NÃO PREVINE IST. → DIU (Dispositivo Intrauterino): • Muito utilizados no mundo (100 milhões de usuárias); • Plástico com revestimento de cobre; • Liberação de progesterona – método hormonal; • Inserido no útero; • Interfere com a capacidade do esperma em atravessar a cavidade uterina; • Interfere com o processo reprodutivo antes que os ovos chegem à cavidade uterina; • Modificam o endométrio; • NÃO PREVINE IST; • 0,4-2,5% de falha. Métodos definitivos / irreversíveis: → Esterilização: • Vasectomia; • Laqueadura tubária; • NÃO PROTEGEM CONTRA IST; • Falha menor que 0,1% em vasectomias; • Falha de 0,1-0,4% em laqueaduras. Métodos químicos / hormonais: • Impedem a ovulação; • Promovem modificações uterinas; • Promovem contração tubária; • NÃO PREVINEM CONTRA IST; → Anticoncepcionais orais combinados: - Estrogênio e Progesterona: lOMoARcPSD|13300024 • Estrogênio inibe secreção de FSH (feedback negativo); • Progesterona inibe secreção de LH – impede ovocitação; • Alteram o endométrio, dificultando as implantações; • 20-25% das mulheres no Brasil usam; • São reversíveis; • Protegem contra câncer ovariano e endometrial; - Alguns efeitos colaterais / adversos: • Retenção de líquido (ganho de peso); • Náuseas, tonturas, irritação, depressão; • Alterações cutâneas; • Amenorreia; • Interações medicamentosas. → Anticoncepcionais de progesterona apenas (minipílula): • Tomada diariamente, sem interrupção; • Atua sobre o muco cervical (impróprio para espermatozoides); • Endométrio modificado; • Motilidade e secreção da tuba uterina; - Algumas contraindicações e desvantagens: • Casos onde o estrogênio é contraindicado: problemas vasculares; • Efeito contraceptivo menos, onde a omissão de uma dose ou atraso já pode resultar em uma gravidez. → Anticoncepcional oral de emergência: • Pílula pós-coito, pílula do dia seguinte; • Eficaz dentro de 72 horas após o ato sexual; • Podem ocorrer náuseas e vômitos; • USO APENAS EM SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA; • A anticoncepção oral de emergência não tem nenhum efeito após a implantação. → Anticoncepcionais injetáveis: - Mensais: • Combinados (estrogênio e progesterona); • Sem metabolismo de primeira passagem (hepático); • 0,2-9,4% de falhas; - Trimestral: • Progesterona apenas; • Semelhante ao natural; • Amenorréia, sangramento irregular, cefaleia, ganho de peso; • 0,1-0,6% de falhas. → Adesivos transdérmicos: • Combinação de estrogênio e progesterona; • Liberação contínua; • Trocado uma vez por semana; • Absorção cutânea é eficiente e garante níveis eficazes de hormônios na circulação; • Menos de 1% de falhas. → Implantes subdérmicos: • Bastonetes; • Implantes no antebraço; • Liberação hormonal de progesterona; • Tem que ser colocado por um profissional; • 0 a 0,2% de falhas. → Anel vaginal: • Feito de silicone; • Estrogênio e progesterona; • Muito utilizado na Europa; • Alta eficácia; • Falhas de 0,4-1,2%. lOMoARcPSD|13300024 DIAGNÓSTICO DE GRAVIDEZ FIEGENBAUM, Arthur Bogorny et al. Diagnóstico de gravidez: uma revisão da literatura. Lubianca, Jaqueline Neves; Capp, Edison (org.). Promoção e proteção da saúde da mulher, ATM 2024/1. Porto Alegre: Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Faculdade de Medicina, 2021. p. 35-44, 2021. o Polaciúria (↑ frequência urinária) ▪ 8 semanas: o Pigmentação da aréola primária o Tubérculos de Montgomery – são glândulas sebáceas mais desenvolvidas que ajudam a preparar a aréola para amamentação. Diagnóstico de Gravidez É dividido em três componentes: ➔ Clínico ➔ Laboratorial ➔ Ultrassonográfico ▪ 16 semanas: Tubérculos de Montgomery Diagnóstico Clínico de Gravidez Os sinais clínicos foram muito importantes no passado, quando havia menor acesso a outros métodos de diagnóstico. Os sinais clínicos são divididos em três: ➔ Sinais de presunção ➔ Sinais de probabilidade ➔ Sinais de certeza Sinais de Presunção Dentre os três sinais, os sinais de presunção são os que fornecem menor certeza do diagnóstico de gravidez, ▪ 4 semanas o Colostro o Formação da rede venosa de Haller – é uma vascularização venosa superficial mais pronunciada e ocorre devido à ingurgitação da mama. o Amenorreia É importante não só pensar em gestação quando uma mulher se apresenta com amenorreia, visto que algumas ▪ 20 semanas: Rede venosa de Haller condições levam a amenorreia, como hiperprolactinemia, SOP, etc. ▪ 5 semanas: o Náuseas o Congestão mamária ▪ 6 semanas: o Aréola secundária: sinal de HunterSinal de Hunter Sinais de Probabilidade lOMoARcPSD|13300024 ▪ 6 semanas o Amenorreia (a partir de 6 semanas) o Discreto aumento do volume uterino ▪ 8 Semanas o Alteração da consistência do istmo (sinal de Hegar). Em toque vaginal bimanual percebe-se o istmo uterino mais amolecido. Sinal de Hegar o Alteração do formato do útero (sinal de Piskacek) Ocorre porque o local da implantação do óvulo inicialmente fica mais abaulado, concebendo uma assimetria no formato uterino. O sinal de piskacek pode ser confundido com um mioma. o Ocupação do fundo de saco vaginal (sinal de Nobile-Budin) Numa paciente não gestante, normalmente tem o fundo de saco vaginal livre, mas numa paciente gestante, o útero aumenta de tamanho e de massa e com isso tende a cair para trás, ocupando o fundo de saco posterior. o Pulso Vaginal: sinal de Osiander O pulso vem da artéria uterina, que fica na parede lateral superior da vagina. Com a gestação, essa artéria se torna mais calibrosa e por isso é mais facilmente notada ao toque. • Vulva violácea: sinal de Jacquemier • Vagina violácea: sinal de Kluge O Sinal de Jacquemier-Kluge é coloração mais escurecida da vulva e da vagina por conta da ação da progesterona. Jacquemier-Kluge ▪ 16 semanas o Aumento do volume abdominal Até 12 semanas o útero é pequeno o suficiente para permanecer na pelve e só pode ser percebido no toque vaginal. A partir de 12 semanas, o fundo do útero fica cada vez mais elevado e é possível delimitar no exame abdominal o tamanho uterino. Com 20 semanas, a maioria das mulheres tem o fundo uterino na altura da cicatriz umbilical. É importante medir a altura do fundo uterino para ter noção do crescimento fetal. lOMoARcPSD|13300024 embrionário. Com menos de 12 semanas, os batimentos só podem ser ouvidos por USG. A partir de 12 semanas, podemos auscultar o BCF com o sonar. Antigamente o BCF só podia ser ouvido com 20 a 21 semanas, pois não havia sonar, somente havia o estetoscópio de Pinard. Com 38 semanas, o fundo uterino fica bem próximo ao diafragma, o que restringe um pouco os movimentos respiratórios da gestante. Porém, com 40 semanas, essa linha decresce, pois o feto começa a se posicionar dentro da bacia óssea, reduzindo o fundo uterino. Esses sinais de certeza eram utilizados na prática médica passada, hoje em dia a certeza é dada por laboratório e ultrassom. ▪ 14 semanas o Sinal de Puzos / rechaço fetal Diagnóstico Hormonal ▪ Testes o Imunológicos o Radioimunológicos o ELISA ▪ Dosagem βhCG o Urina o Sangue ▪ 18 semanas Sinal de Puzos O hormônio dosado para diagnóstico de gravidez é a Gonadotrofina Coriônica humana. Esse hormônio começa a ser produzido assim que ocorre a nidação do óvulo. Inicialmente ele está em pequena quantidade, mas com o avançar da gestação, vai aumentando seus titulos sanguíneos e urinários e a dosagem desse hormônio então possibilita o diagnóstico de gravidez. Dosa-se a porção β do hormônio para reduzir a ocorrência de falso positivo, uma vez que a porção α é semelhante à o Percepção dos movimentos fetais A mulher que refere os movimentos fetais, pois é difícil a sensação de movimentos por outra pessoa. É importante saber essa informação para ter noção da atividade fetal. Quando uma mulher com 26 semanas, por exemplo, relata falta de movimentação fetal pode se tratar de um caso de aborto retido. o Palpação dos segmentos fetais ▪ 20 -21 semanas o Ausculta do batimento cardíaco fetal (BCF) Com 12 semanas, o bebê deixa de ser embrião e se torna feto, nesse momento o batimento cardíaco é chamado de molécula do TSH. O βhCG pode ser produzido por alguns tumores ovarianos e por isso não pode ser diagnóstico certeza somente de gestação. Com relação a melhor certeza diagnóstica, é melhor realizar a dosagem de βhCG no sangue, pois ele pode ser detectado em quantidades bem pequenas (25mili-unidades). Na urina, o βhCG é pesquisado geralmente por testes imunológicos de gravidez (TIG), que são os testes em fitas que podem ser comprados em farmácias. Porém, é necessário que haja níveis de βhCG maiores na circulação para que ele seja detectado no TIG. Diagnóstico Ultrassonográfico O ultrassom fornece a certeza de gravidez, com ele, o saco gestacional já pode ser visto com 4 semanas. Nesse primeiro trimestre ela é útil também na avaliação de gravidez ectópica (fora da cavidade uterina, como por Sinais de Certeza lOMoARcPSD|13300024 exemplo na tuba uterina). Além disso, mostra se a gravidez está evoluindo bem, se a gestação é gemelar, etc. No primeiro trimestre o USG mais útil é o transvaginal, visto que a qualidade da imagem nesse módulo é melhor. ▪ 4 - 5 semanas o Saco gestacional (1º sinal de gravidez) Pulsação Cardíaca ▪ 5 semanas o Vesícula vitelinina Gravidez Gemelar Gravidez Trigemelar ▪ 6 semanas o Eco embrionário o Pulsação cardíaca A medida do eco embrionário e do saco gestacional é que vão fornecer o tempo de gestação no ultrassom. Eco embrionário sendo medido A região escura ao redor do embrião é o saco gestacional com líquido amniótico. lOMoARcPSD|13300024
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