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Evasão escolar no Brasil

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Evasão escolar no Brasil
Segundo dados do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), a evasão escolar no Brasil atinge 5 milhões de alunos. Durante a pandemia de Covid-19, esses números aumentaram em 5% entre os alunos do ensino fundamental e 10% no ensino médio
comissão externa da Câmara que acompanha os trabalhos do Ministério da Educação realizou audiência virtual com representantes dos secretários estaduais de Educação, do Unicef e da Fundação Roberto Marinho, para discutir a urgência de ações efetivas no combate à exclusão, ao abandono e à evasão escolar.
Segundo dados do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), a evasão escolar no Brasil atinge 5 milhões de alunos. Durante a pandemia de Covid-19, esses números aumentaram em 5% entre os alunos do ensino fundamental e 10% no ensino médio. Para os que ainda estão matriculados, a dificuldade foi de acesso, com 4 milhões de estudantes sem conectividade.
coordenador da comissão, deputado Felipe Rigoni (PSB-ES), afirmou que, após dois anos de pandemia, e com a volta gradual das escolas, é preciso pensar formas de trazer de volta para a escola esses alunos e recuperar o aprendizado que ficou prejudicado por falta de acesso. “A gente tem uma tarefa muito séria, que é trazer esses estudantes de volta, acolhê-los de maneira adequada nas escolas e fazer uma grande recuperação da aprendizagem”, disse Felipe 
presidente do Conselho Nacional dos Secretários de Educação, Vitor de Angelo, reconheceu que as desigualdades aumentaram no ensino remoto, mas, para ele, usar a internet foi o único meio de garantir que 100% dos alunos não fossem prejudicados durante a pandemia. “Eu não estou naturalizando a desigualdade, eu estou colocando ela como um subproduto inevitável de uma decisão que era binária: ou fazemos alguma coisa ou não fazemos nada e o cenário seria ainda pior”, disse.
Já o representante do Unicef, Italo Dutra, destacou que o tempo de fechamento nas escolas foi maior na América Latina e no Caribe, sendo que no Brasil passou de 50 semanas. Para ele, o desafio agora é proporcionar a volta às aulas presenciais de forma gradual e eficiente para os alunos. “A grande questão é: o impacto que isso vai ter depois, com a retomada das atividades presenciais, se não forem pensadas atividades de acolhimento das crianças e adolescentes e um olhar mais amplificado sobre a busca ativa dessas crianças e adolescentes que efetivamente não retornarem às atividades presenciais”, observou Dutra
Fonte: Evasão escolar no Brasil

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