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Memorex PP MG – Rodada 06 1 Licensed to Luan gleydson Barbosa Ferreira - luangleydson@hotmail.com Memorex PP MG – Rodada 06 2 Parabéns por ter dado esse passo importante na sua preparação, meu amigo(a). Temos TOTAL certeza de que este material vai te fazer ganhar muitas questões e garantir a sua aprovação. Você está tendo acesso agora à Rodada 06. Material Data Rodada 01 Disponível Imediatamente Rodada 02 Disponível Imediatamente Rodada 03 Disponível Imediatamente Rodada 04 Disponível Imediatamente Rodada 05 Disponível Imediatamente Rodada 06 Disponível Imediatamente Convém mencionar que todos que adquirirem o material completo irão receber TODAS AS RODADAS já disponíveis, independente da data de compra. Nesse material focamos também nos temas mais simples e com mais DECOREBA, pois, muitas vezes, os deixamos de lado e isso pode, infelizmente, custar inúmeras posições no resultado final. Lembre-se: uma boa revisão é o segredo da APROVAÇÃO. Portanto, utilize o nosso material com todo o seu esforço, estudando e aprofundando cada uma das dicas. Se houver qualquer dúvida, você pode entrar em contato conosco enviando suas dúvidas para: atendimento@pensarconcursos.com Licensed to Luan gleydson Barbosa Ferreira - luangleydson@hotmail.com Memorex PP MG – Rodada 06 3 ÍNDICE LÍNGUA PORTUGUESA .................................................................................................... 4 INFORMÁTICA ................................................................................................................... 18 DIREITOS HUMANOS ..................................................................................................... 20 DIREITO CONSTITUCIONAL ...................................................................................... 27 DIREITO PENAL ................................................................................................................ 35 LEGISLAÇÃO ESPECIAL ................................................................................................ 40 RACIOCÍNIO LÓGICO .................................................................................................... 63 Licensed to Luan gleydson Barbosa Ferreira - luangleydson@hotmail.com Memorex PP MG – Rodada 06 4 LÍNGUA PORTUGUESA DICA 01 MANDATO E MANDADO | RATIFICAR E RETIFICAR MANDATO X MANDADO Mandato essa palavra significa “procuração”; “delegação”. Geralmente, é usada na política. Ex.: O Presidente tem um mandato de quatro anos. Mandado Como substantivo poderá ter o sentido de “ordem judicial”. Já, como adjetivo poderá ter o sentido de “receber ordem”, “ser mandado”. Ex.: Ele é mandado pela esposa. – “recebe ordens” Recebi um mandado de prisão – “ordem judicial” RATIFICAR X RETIFICAR Ratificar significa “confirmar”; “reafirmar”. Ex.: Ratifico o que falei sobre meu marido. Retificar significa “corrigir” algo que está errado ; “emendar”. Ex.: Ela retificou a frase em sua redação. Ainda, pode significar “endireitar”; “consertar”. Ex.: O mecânico retificou o motor do automóvel. DICA 02 CONCERTO E CONSERTO | CESSÃO, SESSÃO E SEÇÃO CONCERTO X CONSERTO Concerto possui um sentido de “composição musical”. Ex.: Vou a um concerto no centro da cidade. Conserto possui um sentido de “reforma”; “reparo”. Ex.: Vou consertar meu erro – “corrigir” Consertam-se sapatos – “reformar” CESSÃO X SESSÃO X SEÇÃO Cessão possui o significado de “ceder”; “ato de repartir”. Ex.: Foi determinada a cessão da herança. Licensed to Luan gleydson Barbosa Ferreira - luangleydson@hotmail.com Memorex PP MG – Rodada 06 5 CESSÃO X SESSÃO X SEÇÃO Sessão possui o significado de “reunião”; “encontro”. Ex.: Minha sessão com o psiquiatra foi péssima. Seção possui o significado de “departamento”. Ex.: A seção de roupas masculinas é logo ali. DICA 03 ESTRUTURA E FORMAÇÃO DAS PALAVRAS As palavras podem ser subdivididas em estruturas significativas menores (morfemas). Tipos de morfema: radical e raiz, afixos, desinências, vogal temática, tema. Raiz: elemento originário e irredutível da significação da palavra. A raiz pode sofrer alterações. Ex.: ato, ator, ação. Radical: é a unidade que se repete em palavras do mesmo cognato (independe da raiz histórica da palavra). Pode sofrer pequenas alterações. Ex.: dormir, durmo. Afixos: São partículas que são adicionadas ao radical para formarem outras palavras. Os afixos podem ser: prefixos ou sufixos. Prefixos: eles vêm antes do radical (prévio). Ex.: Ilegal. Sufixos: eles vêm após o radical. Ex.: Legalmente. Desinências: aparecem após os radicais. Pode ser desinência verbal ou nominal. Ex.: Garotos – O radical é “garot” – A desinência é “os”, indicando plural. Vogal temática: é a vogal que sucede o radical da palavra ou do verbo. No verbo, a vogal temática indica conjugação dele. Ex.: Estrela; partir. Tema: O tema é a junção do radical + vogal temática, em que são adicionadas as desinências. Infixos: Não são significativos. Por isso, não são considerados morfemas. No infixo um afixo é colocado do meio da palavra, dividindo-a em duas partes. Ex.: Gas ô metro. Licensed to Luan gleydson Barbosa Ferreira - luangleydson@hotmail.com Memorex PP MG – Rodada 06 6 DICA 04 ENCONTRO VOCÁLICO E ENCONTRO CONSONANTAL Encontro vocálico: é o encontro de 2 ou mais vogais em uma palavra. São encontros vocálicos o: ditongo, tritongo e hiato (como já vistos anteriormente). Encontro consonantal: é o encontro de 2 consoantes ou mais e ambas são pronunciadas. Pode ser classificado em: Perfeito: É o encontro inseparável, no qual há uma consoante + os fonema /L/ ou o /R/. Ex.: a-tle-ta; cr-ise. Imperfeito: É separável, ficando em sílabas diferentes. Ex.: pac-to; ab-di-car. DICA 05 DIVISÃO SILÁBICA NÃO SE SEPARAM Não se separam os dígrafos ch, lh, nh, gu, qu. Ex.: cha-ve, ba-nha, quei-xa. Não se separam os ditongos e tritongos. Ex.: foi-ce, Pa-ra-guai. Não se separam os encontros consonantais que iniciam sílaba. Ex.: psi-qui-a-tra. SE SEPARAM Separam-se as letras dos dígrafos rr, ss, sc, sç xc. Ex.: car-ro, ex-ce-len-te. Separam-se as vogais dos hiatos. Ex.: sa-ú-de Separam-se os encontros consonantais das sílabas internas, SALVO aqueles em que a segunda consoante é l ou r. Ex.: ap-to, con-vic-ção. Licensed to Luan gleydson Barbosa Ferreira - luangleydson@hotmail.com Memorex PP MG – Rodada 06 7 DICA 06 ACENTO DIFERENCIAL Não existe mais o acento diferencial. Mas em algumas palavras ele aparece para diferenciar uma da outra que se grafa de igual maneira: PÔR – VERBO / POR – PREPOSIÇÃO Pôr: verbo, mesmo sentido de: colocar, botar, inserir. Por: preposição, mesmo sentido de: através de, para, durante. PÔDE – VERBO PASSADO / PODE – VERBO PRESENTE Ex.: Jana pôde fazer no passado coisas que não mais pode realizar atualmente. TEM – VERBO NA 3ª PESSOA DO SINGULAR/ TÊM – VERBO NA 3ª PESSOA DO PLURAL Ex.: Ela tem um cachorro muito fofo. / Eles têm dois passarinhos em casa. VEM – VERBO NA 3ª PESSOA DO SINGULAR/ VÊM – VERBO NA 3ª PESSOA DO PLURAL Ex.: Ele vem de longe. / Eles vêm jantar conosco. DICA 07 EMPREGO DE X E CH O “X” é empregado: Em regra, após um ditongo. Ex.: caixa, peixe Depois da sílaba inicial "en". Ex.: enxame, enxaqueca CUIDADO: Palavras que começam com "ch" e recebem o prefixo "en-". Ex.: encharcar (de charco). Em regra, depois da sílaba inicial "me-". Ex.: mexer. CUIDADO → mecha Em palavras de origem africana/indígena e nas palavras inglesas que foramaportuguesadas. Ex.: abacaxi, orixá, xampu. Em outras palavras, como: bruxa, coaxar, lixa, rixa, praxe, roxo, vexame, xadrez, xarope, xingar, entre outras. O “CH” é empregado nas seguintes palavras: bochecha, cachimbo, chalé, chuchu, debochar, fachada, flecha, mochila, pechincha, salsicha... Licensed to Luan gleydson Barbosa Ferreira - luangleydson@hotmail.com Memorex PP MG – Rodada 06 8 DICA 08 EMPREGO DE “G” E “J” O “G” é empregado nos seguintes casos: Nas palavras que terminam em -ágio, -égio, -ígio, -ógio, -úgio. Ex.: privilégio, relógio, refúgio. Nos substantivos terminados em -agem, -igem, -ugem. Ex.: viagem, origem. CUIDADO: “pajem” é escrita com “J”. Nas palavras derivadas de outras que se grafam com g. Ex.: engessar (de gesso), vertiginoso (de vertigem). Em outras palavras, como: bege, estrangeiro, gengiva, gibi, monge, rabugento, vagem. O “J” é empregado nos seguintes casos: Vocábulo de origem tupi, africana, exótica. Ex.: jiboia, pajé, manjericão. Nas formas dos verbos terminados em -jar ou -jear Ex.: arranjar: arranjo; despejar: despejo Em outras palavras, como: berinjela, majestade, jeito, jejum, laje. DICA 09 EMPREGO DA LETRA MAIÚSCULA A letra maiúscula é utilizada: Nos nomes mitológicos → Dionísio é o deus da libido. No início de um período ou citação → Marisa Monte disse: “Amor, I love you...” Nos topônimos → São Paulo é uma cidade agitada. Nos antropônimos → Marisa Monte é uma cantora famosa no Brasil. Nos nomes de festas → A festa de São João é a minha preferida. Em siglas ou abreviaturas → ONU, IBGE, Sr., Dr. A letra maiúscula é FACULTATIVA em nomes de logradouros públicos → rua da Hortência; edifício Parizan. Licensed to Luan gleydson Barbosa Ferreira - luangleydson@hotmail.com Memorex PP MG – Rodada 06 9 DICA 10 PROCESSOS DE FORMAÇÃO DE PALAVRAS As palavras são formadas por 2 processos morfológicos: derivação e composição. Derivação: a derivação pode ser: Derivação prefixal: é a inclusão do prefixo à palavra de origem primitiva. Ex.: Leandro deverá refazer a lição de casa. → A palavra primitiva é “fazer”. Ao colocar o “re” antes da palavra, forma-se a derivação prefixal. Derivação sufixal: é a inclusão do sufixo à palavra de origem primitiva. Ex.: estudante, felicidade. Derivação parassintética/parassíntese: há a inclusão de um prefixo e de um sufixo à palavra. Ex.: O entardecer é lindo. → a palavra primitiva é “tarde” e quando se acrescenta o “en” no início e o “cer” no final → Parassíntese. DICA 11 PROCESSOS DE FORMAÇÃO DE PALAVRAS Derivação regressiva: quando existe um processo de redução na palavra primitiva. Nesse caso, os substantivos são chamados de deverbais, pois perdem o –r no final dos verbos. Então, há uma supressão da palavra primitiva, gerando uma derivada. Ex.: acúmulo (de acumular), desempenho (de desempenhar), mergulho (de mergulhar). Veja a frase: O beijo é um modo de cumprimentar alguém que você gosta. “beijo” vem do verbo “beijar”. Derivação imprópria: Aqui, há uma alteração semântica na nova palavra. Há uma mudança de classe gramatical. Ex.: Substantivo derivado de adjetivo: Essa blusa é veneziana (adjetivo). A veneziana do meu quarto é linda! (substantivo). DICA 12 PROCESSOS DE FORMAÇÃO DAS PALAVRAS Composição: justaposição ou aglutinação. Justaposição: Nesse caso, os termos irão se juntar e os radicais não sofrerão alterações em sua estrutura. Ex.: Meu irmão é surdo-mudo. Onde está meu abre-latas? Licensed to Luan gleydson Barbosa Ferreira - luangleydson@hotmail.com Memorex PP MG – Rodada 06 10 Aglutinação: Nesse caso, quando os termos se juntam, os radicais acabam sofrendo uma alteração. Ex.: Eu não gosto de colocar vinagre na salada – VINAGRE (vinho e agre). O Planalto Brasileiro é uma região extensa. – PLANALTO (plano e alto). Neologismo: Geralmente, refere-se a palavras que tomamos de outra língua. Há outras formas de neologismo. Ex.: Ela sempre aparece on-line no WhatsApp. Minha amiga, Miranda, é muito fashion. Hibridismo: Nesse caso, os elementos que formam a palavra são de idiomas diversos. Ex.: automóvel (auto= grego, móvel= latim) televisão (tele= grego, visão=latim) Onomatopeia: São palavras que simbolizam a reprodução de sons. Normalmente, aparecem em gibis. Ex.: Tique-taque; toc-toc. Redução/Abreviação: Quando uma palavra é muito longa há uma nova formação de palavra reduzida. Ex.: moto (motocicleta), pneu (pneumático). DICA 13 TIPOS TEXTUAIS X GÊNEROS TEXTUAIS A tipologia textual é a classificação de um texto de acordo com as informações que aparecem nele, considerando suas características internas. Já, os gêneros textuais são a classificação de acordo com a relação entre a função do texto na sociedade e as características internas desse texto. GÊNEROS TIPOS TEXTUAIS Notícia Narrativo, Descritivo Receita culinária Injuntivo Bula de remédio Injuntivo, Descritivo Reportagem Narrativo, Dissertativo DICA 14 TIPO NARRATIVO Na narração, o objetivo do autor é contar um fato, relatar acontecimentos (reais ou imaginários). Há a predominância de verbos no pretérito perfeito, mas poderá haver verbos no presente, referindo-se ao passado (presente histórico). Há evolução cronológica (antes e depois). Licensed to Luan gleydson Barbosa Ferreira - luangleydson@hotmail.com Memorex PP MG – Rodada 06 11 Existem duas características que ajudarão você a identificar um tipo narrativo: Evolução cronológica: independentemente se o verbo está no passado ou no presente. Intenção do autor: contar uma história! DICA 15 TIPO DESCRITIVO Na descrição há características de uma pessoa, de um objeto, de uma paisagem, de uma situação. Há detalhamentos e simultaneidade. Ex.: O amor estava de chambre azul, recostado no sofá cheio de almofadas coloridas. Existem duas características que ajudarão você a identificar um tipo descritivo: Simultaneidade: não há antes e depois. Intenção do autor: caracterizar pessoas, objetos, situações... DICA 16 TIPO INJUNTIVO O tipo injuntivo possui a finalidade de instruir e orientar o leitor. Desse modo é utilizado verbo no imperativo, no infinitivo ou presente do indicativo, com indeterminação do sujeito. Onde podemos encontrar textos injuntivos? Em manuais de instruções, receitas, bulas, regulamentos, editais, códigos e leis. RESUMO DAS PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS Verbo no imperativo; Utilização de pronomes de tratamento e verbos modalizadores, como “dever”, “ter que”, “precisar”. Predominância da coordenação. Sequências de instruções ou comandos. DICA 17 TIPO EXPOSITIVO O tipo expositivo tem por finalidade informar o leitor por meio da exposição de ideias e razões de um tema específico. Não há a intenção de convencer o leitor e é utilizada uma linguagem clara. O intuito é simplesmente expor pontos de vista e conhecimento sobre o assunto. Licensed to Luan gleydson Barbosa Ferreira - luangleydson@hotmail.com Memorex PP MG – Rodada 06 12 Ex.: prova discursiva de Direito; artigo científico; reportagem. O texto expositivo se estrutura assim: Introdução: há a apresentação e contextualização do tema, com o relato do objetivo do texto. Desenvolvimento: há uma explicação clara e objetiva do assunto. Conclusão: o assunto é reafirmado, com um resumo dos conteúdos apontados durante o texto. DICA 18 TIPO DIALOGAL E PREDITIVO Como o próprio nome já diz, o tipo preditivo “prediz”, “diz antes”. Indica uma previsão ou informação sobre o futuro, antecipando os eventos que, de acordo com o enunciador, acontecerão. Ex.: horóscopo e profecias. Por isso, é predominante o uso de verbos no futuro. Os interlocutores discordam, concordam,concluem, justificam e exemplificam suas conversas. Como o próprio nome já diz, no tipo dialogal há um diálogo entre interlocutores. Ex.: entrevista, conversa telefônica, chat do Instagram ou Facebook, conversa no Whatsapp. DICA 19 TIPO ARGUMENTATIVO Possui o objetivo de persuadir e convencer o leitor a concordar com a tese defendida. Ex.: manifestos, abaixo-assinados, artigos de opiniões. A apresentação e defesa da tese são estruturadas por meio de uma introdução, desenvolvimento e conclusão. Na introdução: Há a apresentação da tese que será defendida sobre o tema escolhido. A tese é apresentada de forma clara e objetiva, estando bem definida. Aqui, não é feita argumentação da tese. No desenvolvimento: O autor explora todos os argumentos relacionados a sua tese, apresentando os pontos positivos e os pontos negativos do tema. Poderá focar em um argumento que queira sustentar. A linguagem precisa ser clara e coerente. Deve haver uma sequência lógica. Há o uso de dados estatísticos, fatos comprovados, alusões históricas... Na conclusão: Há a retomada da tese inicial, a qual foi defendida pelos argumentos apresentados no desenvolvimento. Pode apresentar soluções viáveis ou de propostas de intervenção. Licensed to Luan gleydson Barbosa Ferreira - luangleydson@hotmail.com Memorex PP MG – Rodada 06 13 DICA 20 FIGURAS DE LINGUAGEM Metáfora: Comparação implícita. Não tem elemento que identifique a comparação: “tal qual”, “como”. A maioria das metáforas vem com o verbo SER. Ex.: “Denise é meu anjo”. Comparação/Símile: Tem o elemento comparativo, como, tal qual, assim como. Ex.: “Ela cozinha bem tal como a mãe.” Antítese: Significa oposição. Ex.: O corpo é grande e a alma é pequena. Paradoxo: É uma oposicao que não tem lógica. Ex.: O amor é ferida que dói e não se sente. Metonímia: Substituição. Substituo uma palavra por outra. Ex.: O homem foi à lua. - O homem substitui os astronautas. Eu vou tomar um Reservado (vinho). Catacrese: É um tipo de metonímia. Quando não há palavra que se encontre para falar de algo. Ex.: “Céu da boca”, “batata da perna”.... Hipérbole: Significa exagero. Ex.: Eu estou morrendo de vontade de comer pizza. Sinestesia: Mistura dos sentidos: olfato, paladar, visão, tato... Ex.: “Olha esse cheiro” “O cheiro áspero das flores”. Eufemismo: Significa amenização. Ex.: O fulano bateu as botas (morreu). Prosopopeia/Personificação: É dada uma característica humana e outro ser. Ex.: “As pedras andam vagarosamente”. Licensed to Luan gleydson Barbosa Ferreira - luangleydson@hotmail.com Memorex PP MG – Rodada 06 14 DICA 21 FIGURAS DE LINGUAGEM Ironia: Significa dizer o contrário daquilo que se quer expressar. Ex.: “Ela parece um anjinho, aham....” Apóstrofe: É um chamamento/invocação. É o VOCATIVO. Ex.: “…Ó Deus! Onde estás que não respondes?” Elipse: Há um termo subentendido. Ex.: “Ela comia pouco, fazia pouco exercício”. Polissíndeto: Significa vários. Repetição de CONJUNÇÃO “e” e “nem”. Ex.: “E come e dorme e limpa e malha” Assíndeto: SEM conectivo. Uso de vírgula e ponto. Ex.: “Vim, vi, venci”. Pleonasmo: Usado para enfatizar. Ex.: “E rir meu riso” “Eu vi com meus próprios olhos” -> pleonasmo vicioso. Anáfora: Repetição no início de frase. Ex.: “E se você gritasse, e se você tocasse a valsa, e se você...” Hipérbato: há uma inversão dos termos na frase. Ex.: “Dos meus problemas, cuido eu”. Aliteração: Repetição de consoantes. Ex.: “Vozes veladas, veludadas...” Assonância: Repetição de vogais. Ex.: “Pólo sul, meu azul”. Licensed to Luan gleydson Barbosa Ferreira - luangleydson@hotmail.com Memorex PP MG – Rodada 06 15 Onomatopeia: Imitação de som. Aparece muito em gibis. Ex.: “o relógio faz tic-tac”. DICA 22 FUNÇÕES DA LINGUAGEM São elementos de comunicação: Emissor – emite a mensagem Receptor – recebe a mensagem Mensagem – conteúdo que é transmitido pelo emissor Código - conjunto de signos usado na transmissão e recepção da mensagem Referente - contexto relacionado a emissor e receptor Canal - onde circula a mensagem Funções de linguagem na comunicação: Função denotativa ou referencial: Enfatiza o referente - o contexto em que o texto está inserido. É encontrada em artigos científicos e textos enciclopédicos, por exemplo. Função emotiva ou expressiva: Há um caráter subjetivo do emissor, o qual emite opiniões, emoções. O discurso é feito em 1ª pessoa, com exclamações e interjeições. Função poética: É muito comum em obras literárias. Refere-se a um mundo novo, criado pela linguagem. Função fática: É caracterizada pela manutenção da comunicação. O emissor busca estratégias para manter a interação com o receptor. Há a utilização de expressões como: Entendeu? Alô? Função conotativa ou apelativa: A ênfase está no emissor. Há a presença de verbos no modo imperativo e do vocativo, com o objetivo de indicar a forma como o outro deve agir. Função metalinguística: O dicionário é um exemplo. Nessa função, a linguagem explica a própria linguagem. DICA 23 PARÁFRASE E PARÓDIA Paródia e paráfrase são 2 tipos de intertextualidade e são usados na literatura, artes, música, cinema. A paródia é uma reformulação do texto e se baseia em um caráter contestador. Ainda, há a alteração do sentido original, para marcar uma ironia ou sarcasmo. A paráfrase é a ratificação de um texto existente. Portanto, há a repetição do assunto ou parte dele. Preserva-se a ideia inicial. Assim, parafrasear um texto é o Licensed to Luan gleydson Barbosa Ferreira - luangleydson@hotmail.com Memorex PP MG – Rodada 06 16 mesmo que reescrevê-lo com palavras diferentes, mas preservando o sentido nele exposto. DICA 24 HÍFEN O hífen não será usado quando a segunda palavra iniciar com uma letra diferente da última letra do prefixo. Ex.: autoestima; infraestrutura; contracheque; sobrenatural. Não haverá hífen no caso de prefixo que termina em vogal e a segunda palavra inicia com as consoantes r ou s. Porém, as consoantes deverão ser duplicadas. Ex.: antissocial; contrassenso; autossuficiente; microssegundo. CUIDADO! → vice-presidente, ex-diretor, pré-escola... Usa-se o hífen no caso de o prefixo terminar com a mesma letra que começa a segunda palavra e a segunda palavra inicia com h. Ex.: micro-ondas; anti-higiênico. As palavras compostas sem elementos de ligação são escritas com hífen. Ex.: segunda-feira; meio-dia; arco-íris. CUIDADO! → paraquedas, mandachuva, pontapé, girassol. Os substantivos compostos formados com elementos de ligação deverão ser escritos sem hífen. Ex.: fim de semana; dia a dia; cara de pau... CUIDADO! → cor-de-rosa, mais-que-perfeito, pé-de-meia... As palavras de espécies botânicas e zoológicas são escritas com hífen. Ex.: bem-te-vi; bem-me-quer; erva-do-chá... Nas palavras compostas com bem e mal, devem ser escritas com hífen quando o segundo vocábulo iniciar por vogal ou h. Ex.: mal-estar; bem-humorado... CUIDADO! → bem-vindo, bem-visto... Licensed to Luan gleydson Barbosa Ferreira - luangleydson@hotmail.com Memorex PP MG – Rodada 06 17 DICA 25 HÍFEN As palavras que possuem além, aquém, recém e sem deverão ser escritas com hífen. Ex.: recém-nascido; sem-fim; além-mar. Nomes de pontes e rodovias, por exemplo, que possuem nomes compostos deverão ser escritos com hífen. Ex.: ponte Rio-Niterói; rodovia Rio-Santos; O hífen é usado na ênclise e na mesóclise. Ex.: emprestar-me-á; disse-lhe; vê-lo; dei-lhe. QUESTÃO VUNESP, 2019. A exemplo de “intervenção” – grafada com “ç” – e de “autocontrole” – grafado sem hífen –, estão correta e respectivamente grafados, em conformidade coma ortografia oficial, os termos: a) pretenção e autohemoterapia. b) intenção e autoobservação. c) compreenção e autoterapia. d) propenção e autofecundação. e) isenção e autodefesa. Gabarito: e Licensed to Luan gleydson Barbosa Ferreira - luangleydson@hotmail.com Memorex PP MG – Rodada 06 18 INFORMÁTICA DICA 26 SISTEMAS OPERACIONAIS O Windows Update é um serviço de atualização da Microsoft para os sistemas operacionais Windows. O Windows Update é um utilitário que examina o computador, confere com o banco de dados online do Microsoft Update e recomenda ou instala quaisquer atualizações que estiverem disponíveis para o Windows, para os programas do Windows ou para seu hardware. DICA 27 SISTEMAS OPERACIONAIS No Windows 7, o gerenciamento de energia, no plano denominado alto desempenho, nunca ativa o modo conhecido como suspender, embora desative a tela se o programa ficar ocioso por um tempo específico. DICA 28 SISTEMAS OPERACIONAIS A Limpeza de Disco é uma ferramenta que vem presente no Windows que tem como função eliminar todos os arquivos desnecessários do computador. Funções da limpeza de Disco: Eliminar arquivos desnecessários do computador. Liberar espaço em disco. Usuário pode optar por excluir alguns ou todos os arquivos. Funções do desfragmentador de Disco: Ordenar os fragmentos de informação que são distribuídos ao longo do disco. Melhorar a distribuição do espaço e velocidade de acesso aos dados. Alguns arquivos são inamovíveis. DICA 29 SISTEMAS OPERACIONAIS Em Propriedades da Internet, é possível definir as configurações de conexão e exibição da Internet. Podem ser definidas as páginas padrão a serem abertas, alterar o modo de exibição das guias dos navegadores e configurar ou excluir o histórico de navegação (que inclui arquivos temporários, cookies, senhas salvas e informações de formulário), entre outras configurações. DICA 30 SISTEMAS OPERACIONAIS O LINUX é um sistema operacional com um considerável número de utilizadores. Mesmo assim, o Windows ainda é utilizado na maioria esmagadora dos computadores. Licensed to Luan gleydson Barbosa Ferreira - luangleydson@hotmail.com Memorex PP MG – Rodada 06 19 Isso se deve ao fato de, além de ser um sistema mais antigo, o Windows possui uma interface gráfica muito intuitiva, fácil de usar. Já o Linux, em seus primeiros anos de vida, exigia que o usuário executasse tarefas por meio da digitação de comandos e isso fez com que ele fosse alvo de um certo preconceito. Hoje em dia o Linux pode ser usado em modo texto ou modo gráfico. DICA 31 SISTEMAS OPERACIONAIS Um software livre garante 4 liberdades aos seus utilizadores: Utilizar; Estudar; Modificar; Redistribuir. O termo livre é devido a essas 4 liberdades e não ao fato de ser gratuito, aliás, existem muitas distribuições do Linux que não são gratuitas. DICA 32 SISTEMAS OPERACIONAIS Ubuntu, Fedora, RedHat, Conectiva, Kurumin, Debian, Mandriva são nomes de algumas das mais consagradas distribuições do Linux. Esteja familiarizado(a) com esses nomes, afinal de contas, eles são muito cobrados em provas de concursos públicos. DICA 33 SISTEMAS OPERACIONAIS O Linux é um sistema case sensitive. Significa que ele consegue diferenciar letras maiúsculas de letras minúsculas em nomes de arquivos e pastas. Usando esse sistema podemos ter, por exemplo, as pastas Pablo, PABLO, pablo, pAblo, Pablo... no mesmo local, afinal de contas, para o Linux esses nomes são completamente diferentes. No Windows isso não seria possível. DICA 34 SISTEMAS OPERACIONAIS OpenBox, FluxBox, XFCE, Gnome e KDE são nomes de gerenciadores de janelas que são utilizados no sistema Linux. O Gerenciador de janelas é o responsável por criar um ambiente gráfico dentro do Linux. Caso o usuário não queira usar o Linux em modo de texto, será necessário instalar um gerenciador de janelas para que o ambiente gráfico seja criado (caso a distribuição que está sendo usado já não o possua). DICA 35 SISTEMAS OPERACIONAIS O Linux é um sistema mais seguro do que o Windows, mas ainda assim, não podemos dizer que ele é imune a malwares. Não existe um sistema que seja imune a softwares maliciosos. Licensed to Luan gleydson Barbosa Ferreira - luangleydson@hotmail.com Memorex PP MG – Rodada 06 20 DIREITOS HUMANOS DICA 36 LEI Nº 7.210/1984 – CONSELHO NACIONAL DE POLÍTICA CRIMINAL E PENITENCIÁRIA - ART. 64 Incumbe ao Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária, nos âmbitos estadual e federal: Promover avaliação periódica do Sistema Criminal para adequação às necessidades do país. Estimular e promover a pesquisa criminológica. Elaborar programa nacional de formação e aperfeiçoamento do servidor. DICA 37 LEI Nº 7.210/1984 – CONSELHO NACIONAL DE POLÍTICA CRIMINAL E PENITENCIÁRIA - ART. 64 Incumbe ao Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária, nos âmbitos estadual e federal: Estabelecer regras de arquitetura e construção de estabelecimentos penais e casas de abrigados, como uma forma de padronizar. Definir critérios para a elaboração da estatística criminal, o qual é importante para a tomada de decisões certas e pontuais. DICA 38 LEI Nº 7.210/1984 – CONSELHO NACIONAL DE POLÍTICA CRIMINAL E PENITENCIÁRIA - ART. 64 Incumbe ao Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária, nos âmbitos estadual e federal: Inspecionar os estabelecimentos penais e informar-se da execução penal nos Estados, Territórios e no Distrito Federal, propondo às autoridades medidas de aprimoramento - pois ao definir critérios é necessário fiscalizar suas aplicações. Incumbe ao Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária 1) Promover avaliação periódica do Sistema Criminal para adequação às necessidades do país 2) Estimular e promover a pesquisa criminológica. 3) Elaborar programa nacional de formação e aperfeiçoamento do servidor. Licensed to Luan gleydson Barbosa Ferreira - luangleydson@hotmail.com Memorex PP MG – Rodada 06 21 Representar ao Juiz da execução ou à autoridade administrativa para instauração de sindicância ou procedimento administrativo no caso de violação da execução penal. Representar à autoridade competente para a interdição de estabelecimento penal caso necessário. Fique atento! Apenas representa para instauração de sindicância ou PAD e para interdição de estabelecimento, não instaura nem interdita. DICA 39 LEI Nº 7.210/1984 – CONSELHO NACIONAL DE POLÍTICA CRIMINAL E PENITENCIÁRIA - ART. 69 O Conselho Penitenciário é um órgão consultivo e fiscalizador da pena. Diferente da natureza do Conselho Nacional, que avalia o sistema criminal, promove pesquisa criminológica e elabora o programa nacional de formação do servidor, estabelece regras etc. O Conselho Penitenciário é voltado à execução da pena e estabelecimentos prisionais, elabora relatórios ao Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciário. DICA 40 LEI Nº 7.210/1984 – CONSELHO NACIONAL DE POLÍTICA CRIMINAL E PENITENCIÁRIA - ART. 69, § 1º O Conselho Penitenciário será integrado por membros dentre professores e profissionais: do Direito Penal; do Direito Processual Penal; do Direito Penitenciário; Representantes da comunidade. E profissionais e professores de ciências correlatas às áreas de direito citadas. Fique atento! Os membros são nomeados pelo Governador do Estado, do Distrito Federal e dos Territórios. Conselho Penitenciário Órgão consultivo e fiscalizador Relacionado à execução da pena e estabelecimentos prisionais Elabora relatórios ao Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciário Licensed to Luan gleydson Barbosa Ferreira - luangleydson@hotmail.com Memorex PP MG – Rodada 06 22 DICA 41 LEI Nº 7.210/1984 – CONSELHONACIONAL DE POLÍTICA CRIMINAL E PENITENCIÁRIA - ART. 69, § 2º O mandato dos membros do Conselho Penitenciário terá a duração de 4 anos. ATENÇÃO! O mandato do Conselho Penitenciário é maior que o do Conselho Nacional (2 anos). Os membros são nomeados por um Governador, mas seu funcionamento será regulado por legislação tanto federal quanto estadual. DICA 42 LEI Nº 7.210/1984 – CONSELHO NACIONAL DE POLÍTICA CRIMINAL E PENITENCIÁRIA - ART. 70 Incumbe ao Conselho Penitenciário: Emitir parecer sobre indulto e comutação de pena, exceto o de pedido devido ao estado de saúde do preso (indulto humanitário). Inspecionar os estabelecimentos e serviços penais. Fique atento! O Conselho Penitenciário não mais emite parecer em pedido de livramento condicional, devido à alteração introduzida pela Lei n. 10.792/2003, no inciso I do art. 70 da LEP. DICA 43 LEI Nº 7.210/1984 – CONSELHO NACIONAL DE POLÍTICA CRIMINAL E PENITENCIÁRIA - ART. 70 Incumbe ao Conselho Penitenciário: Apresentar ao Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária, relatório dos trabalhos efetuados no exercício (ano) anterior, no 1º trimestre de cada ano. Supervisionar os patronatos (arts. 78 e 79 da LEP), bem como a assistência aos egressos. Incumbe ao Conselho Penitenciário - Emitir parecer sobre indulto e comutação de pena, salvo o pedido devido ao estado de saúde do preso - Inspecionar os estabelecimentos e serviços penais Licensed to Luan gleydson Barbosa Ferreira - luangleydson@hotmail.com Memorex PP MG – Rodada 06 23 DICA 44 CONSELHO PENITENCIÁRIO vs. CONSELHO NACIONAL DE POLÍTICA CRIMINAL E PENITENCIÁRIA CONSELHO NACIONAL DE POLÍTICA CRIMINAL E PENITENCIÁRIA CONSELHO PENITENCIÁRIO Propor diretrizes quanto à: Prevenção do delito; Administração da Justiça Criminal; Execução de penas e medidas de segurança. Emitir parecer sobre indulto e comutação de pena, exceto o pedido devido ao estado de saúde do preso. Sugerir metas e prioridades de política criminal e penitenciária na elaboração de planos de desenvolvimento. Supervisionar os patronatos, bem como a assistência aos egressos. Promover avaliação periódica do Sistema Criminal para adequação às necessidades do país. Apresentar ao Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária, relatório dos trabalhos efetuados no exercício anterior, no 1º trimestre de cada ano. Estimular e promover a pesquisa criminológica. - Elaborar programa nacional de formação e aperfeiçoamento do servidor penitenciário. - Estabelecer regras de arquitetura e construção de estabelecimentos penais e casas de abrigados - Definir critérios para a elaboração da estatística criminal. - Incumbe ao Conselho Penitenciário - Apresentar ao Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária, relatório dos trabalhos efetuados no exercício (ano) anterior, no 1º trimestre de cada ano. - Supervisionar os patronatos, bem como a assistência aos egressos. Licensed to Luan gleydson Barbosa Ferreira - luangleydson@hotmail.com Memorex PP MG – Rodada 06 24 CONSELHO NACIONAL DE POLÍTICA CRIMINAL E PENITENCIÁRIA CONSELHO PENITENCIÁRIO Inspecionar os estabelecimentos penais e informar-se da execução penal nos Estados, Territórios e no Distrito Federal. Inspecionar os estabelecimentos e serviços penais. Representar para instauração de sindicância ou procedimento administrativo no caso de violação da execução penal. - Representar à autoridade competente para interdição de estabelecimento penal. - DICA 45 LEI Nº 7.210/1984 – CONSELHO DA COMUNIDADE - ART. 80 Haverá um Conselho da Comunidade em cada comarca composto por no mínimo um: Representante de Associação Comercial ou Industrial. Advogado indicado pela Seção da OAB. Defensor Público indicado pelo Defensor Público Geral. Assistente Social escolhido pela Delegacia Seccional do Conselho Nacional de Assistentes Sociais. Fique atento! - “Conselho do 1”: 1 em cada comarca, sendo no mínimo 1 membro de cada instituição. DICA 46 LEI Nº 7.210/1984 – CONSELHO DA COMUNIDADE - ART. 80, PARÁGRAFO ÚNICO Na falta da representação prevista no art. 80 da LEP, ficará a critério do Juiz da execução a escolha dos integrantes do Conselho. Ou seja, se tiver menos que o mínimo, o Juiz da execução que escolherá os integrantes do Conselho. Fique atento! As atribuições do Conselho da Comunidade estão mais relacionadas com o recluso, mas em momento distinto da atuação do Patronato, que se dá no egresso do estabelecimento. Licensed to Luan gleydson Barbosa Ferreira - luangleydson@hotmail.com Memorex PP MG – Rodada 06 25 DICA 47 LEI Nº 7.210/1984 – CONSELHO DA COMUNIDADE - ART. 81 Incumbe ao Conselho da Comunidade: Visitar, pelo menos mensalmente, os estabelecimentos penais existentes na comarca; (pode ser mais de uma, é um mínimo estipulado.) Entrevistar presos. Apresentar relatórios MENSAIS ao Juiz da execução e ao Conselho Penitenciário. DICA 48 LEI Nº 7.210/1984 – CONSELHO DA COMUNIDADE - ART. 81 Incumbe ao Conselho da Comunidade: Empregar os meios para a obtenção de recursos materiais e humanos, para melhor assistência ao preso ou internado, em harmonia com a direção do estabelecimento penal. Fique atento! Pode-se notar a importância do Conselho da Comunidade, quando bem atuante, na realização de medidas que tornem a reintegração e ressocialização eficientes para os reclusos. DICA 49 LEI Nº 7.210/1984 – CONSELHO DA COMUNIDADE - FINALIDADE DO CONSELHO DA COMUNIDADE O conselho da comunidade tem o intuito de efetivar a previsão do art. 4º da lei de execução penal, o qual prevê que o Estado deverá recorrer à cooperação da Incumbe ao Conselho da Comunidade 1) Visitar, pelo menos mensalmente, os estabelecimentos penais existentes na comarca 2) Entrevistar presos 3) Apresentar relatórios MENSAIS ao Juiz da execução e ao Conselho Penitenciário. 4) Empregar os meios para a obtenção de recursos materiais e humanos Licensed to Luan gleydson Barbosa Ferreira - luangleydson@hotmail.com Memorex PP MG – Rodada 06 26 comunidade nas atividades de execução da pena e da medida de segurança, sendo um dos principais suportes ao recluso. Compete ao Juiz da Execução, a criação e a regulamentação do funcionamento dos Conselhos da Comunidade, conforme artigo 66, IX, da Lei de Execução Penal. De acordo com René Ariel Dotti, o Conselho da Comunidade é “um órgão da execução para colaborar com o juiz e a Administração, visando neutralizar os efeitos danosos da marginalização...”, isso através do contato direto com reclusos. DICA 50 LEI Nº 7.210/1984 – CONSELHOS O Conselho da comunidade entrevista presos e apresenta relatórios ao Conselho Penitenciário. O Conselho Penitenciário inspeciona os estabelecimentos e serviços penais, e apresenta ao Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária relatório dos trabalhos efetuados no ano anterior. Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária atua de acordo com as informações recebidas do Conselho penitenciário. Compete ao Juiz da Execução Criação e a regulamentação do funcionamento dos Conselhos da Comunidade Conselho da Comunidade Visita estabelecimentos e entrevista presos. RELATÓRIOS Conselho Penitenciário Inspeciona estabelecimentos e serviços penais. Conselho Nacional de Política Criminal e Previdenciária Avalia o sistema criminal, promove pesquisa crimonológica e elabora o programa nacional de formação do servidor etc. RELATÓRIOS Licensed to Luan gleydson Barbosa Ferreira - luangleydson@hotmail.com Memorex PP MG – Rodada 0627 DIREITO CONSTITUCIONAL DICA 51 DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA PRINCÍPIOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA A Administração Pública é regida por cinco princípios segundo a Constituição Federal (além de outros estabelecidos pela doutrina e outras leis); Esses princípios regem não somente os entes da Administração Direta (União, Estados, Distrito Federal e Municípios; Pública Indireta (autarquias, fundações, sociedades de economia mista e empresas públicas); Aplica-se, portanto, aos órgãos da segurança pública e às polícias penais; L LEGALIDADE I IMPESSOALIDADE M MORALIDADE P PUBLICIDADE E EFICIÊNCIA DICA 52 REQUISITOS PARA OCUPAR CARGO PÚBLICO Os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros e aos estrangeiros, exceto os casos em que se exige a condição de brasileiro nato (já trabalhado nas dicas); A investidura no cargo ou no emprego público dependem de aprovação em concurso, que pode ser somente de provas ou de provas e títulos; Além disso, pode haver investidura SEM concurso público, nos cargos em comissão que a lei estabeleça ser de livre nomeação e exoneração; DICA 53 PRAZO DO CONCURSO PÚBLICO O concurso público PODE ter prazo de ATÉ dois anos, prorrogável, UMA VEZ, pelo mesmo período; CUIDADO: se a questão trouxer que o concurso terá prazo de dois anos está errado, pois o prazo máximo é de dois anos, mas nada impede que seja conferido prazo de seis meses, por exemplo; Licensed to Luan gleydson Barbosa Ferreira - luangleydson@hotmail.com Memorex PP MG – Rodada 06 28 Durante o prazo TOTAL, ou seja, prazo inicial + prorrogação, o aprovado no concurso terá PRIORIDADE na convocação para ocupar o cargo sobre novos concursados. DICA 54 INGRESSO SEM CONCURSO PÚBLICO Pode haver ingresso em cargo público sem concurso? SIM! Nas hipóteses de cargos em comissão; Contudo, é importante não confundir o cargo em comissão com a função de confiança; O cargo em comissão pode ser ocupado por qualquer pessoa e não depende de concurso, pois é de livre nomeação e exoneração; A função de confiança também não depende de concurso público, TODAVIA, devem ser exercidas APENAS por servidores ocupantes de cargo efetivo; Importante saber também que PARTE dos cargos em comissão devem ser preenchidos por servidores de carreira, em percentual definido em lei; ESQUEMA: CARGO EM COMISSÃO FUNÇÃO DE CONFIANÇA Prescinde de concurso público Prescinde de concurso público Podem ser ocupados por qualquer pessoa, mas parte dos cargos será reservado a servidores de carreira (cargo efetivo) Exercidas EXCLUSIVAMENTE por ocupantes de cargo efetivo Atribuições de direção, chefia e assessoramento Atribuições de direção, chefia e assessoramento DICA 55 DISPOSIÇÕES GERAIS IMPORTANTES É garantido ao servidor público civil o direito à livre associação sindical; ATENÇÃO! Fique atento que a Constituição limita o direito de sindicalização ao servidor público civil, o que exclui os militares; as polícias penais, contudo, então incluídas no primeiro grupo. Direito de greve será exercido nos termos e nos limites definidos em lei específica; Importante: trata-se de norma de eficácia limitada, contudo, enquanto não há lei específica regulando a greve do servidor público, aplicam-se as regras gerais dos funcionários privados; Licensed to Luan gleydson Barbosa Ferreira - luangleydson@hotmail.com Memorex PP MG – Rodada 06 29 Reserva de percentual dos cargos e empregos públicos para as pessoas portadoras de deficiência e definirá os critérios de sua admissão; Casos de contratação por tempo determinado para atender a NECESSIDADE TEMPORÁRIA DE EXCEPCIONAL INTERESSE PÚBLICO; DICA 56 REMUNERAÇÃO DOS SERVIDORES Os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo e do Poder Judiciário não poderão ser superiores aos pagos pelo PODER EXECUTIVO; Vedada a vinculação ou equiparação de quaisquer espécies remuneratórias para o efeito de remuneração de pessoal do serviço público; Os acréscimos pecuniários percebidos por servidor público não serão computados nem acumulados para fins de concessão de acréscimos ulteriores; O subsídio e os vencimentos dos ocupantes de cargos e empregos públicos são IRREDUTÍVEIS, a não ser casos excepcionais dispostos na própria Constituição Federal. DICA 57 ACUMULAÇÃO DE CARGOS PÚBLICOS Em regra, é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos; Essa regra abrange autarquias, fundações, empresas públicas, sociedades de economia mista, suas subsidiárias, e sociedades controladas, direta ou indiretamente, pelo poder público; Porém, existem SITUAÇÃO EXCEPCIONAIS PERMITIDAS; Em todas as exceções é necessário que haja, antes de tudo, COMPATIBILIDADE DE HORÁRIOS! São as exceções permitidas: PROFESSOR PROFESSOR PROFESSOR CARGO TÉCNICO OU CIENTÍFICO PROFISSIONAL DA SAÚDE PROFISSIONAL DA SAÚDE DICA 58 APOSENTADORIA Importante saber que a regra da acumulação dos cargos públicos também se aplica aos aposentados; Assim, é vedada a percepção simultânea de proventos de aposentadoria com a remuneração de cargo, emprego ou função pública, ressalvados os cargos acumuláveis na forma desta Constituição; Licensed to Luan gleydson Barbosa Ferreira - luangleydson@hotmail.com Memorex PP MG – Rodada 06 30 Não está abrangido por esta regra, contudo, os proventos oriundos de cargos eletivos e os cargos em comissão declarados em lei de livre nomeação e exoneração; Além disso, não são computadas, para efeito dos limites remuneratórios, as parcelas de caráter indenizatório. DICA 59 ADMINISTRAÇÃO INDIRETA Podem ser criadas entidades da Administração Indireta, mas é preciso ter cuidados nos requisitos para cada uma delas: AUTARQUIA Criada por lei ESPECÍFICA EMPRESA PÚBLICA Autorizada a instituição por lei ESPECÍFICA SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA Autorizada a instituição por lei ESPECÍFICA FUNDAÇÃO Autorizada a instituição por lei ESPECÍFICA Áreas de atuação definidas por LEI COMPLEMENTAR DICA 60 AUTARQUIA A lei ESPECÍFICA cria a autarquia e autoriza a instituição das demais entidades; não é a lei complementar! Fique atento na sua prova; Memorize que Autarquia começa com A e é a única que que é Criada por Lei, as demais são Autorizadas (ou seja, vogais opostas); A lei complementar definirá as áreas de atuação das fundações! DICA 61 PRINCÍPIO DA IMPESSOALIDADE Como dito anteriormente, a Administração Pública é regida pelo princípio da impessoalidade, ou seja, os atos praticados pelos governantes e ocupantes de cargo público não podem ser diretamente a eles relacionados, pois são DA ADMINISTRAÇÃO! É por isso que a Constituição estabelece que “a publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos deverá ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela não podendo constar nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos”. Licensed to Luan gleydson Barbosa Ferreira - luangleydson@hotmail.com Memorex PP MG – Rodada 06 31 ATENÇÃO! Embora o dispositivo fale sobre a publicidade de atos, ele estabelece o princípio da IMPESSOALIDADE e não da publicidade! Caso a regra não seja obedecida, o ato praticado com violação do princípio da impessoalidade será considerado NULO e a autoridade responsável será punida. DICA 62 IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA Atos de improbidade são ilícitos de natureza civil que violam os princípios da administração, causam prejuízo ao erário ou enriquecimento ilícito a quem o pratica; Dispõe a constituição, as penalidades que podem ser impostas a quem pratica atos de improbidade. São elas (SUPIR): SU Suspensão dos direitos políticos P Perda da função pública I Indisponibilidade dos bens R Ressarcimento ao erário Todas essaspenalidades NÃO impedem que o servidor será punido também penalmente, caso o fato seja, além de um ilícito civil, uma infração penal. DICA 63 RESPONSABILIDADA CIVIL Aplica-se à Administração Pública, em regra, a teoria da responsabilidade objetiva; Isso significa que as pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, INDEPENDENTE de haver dolo ou culpa por parte deste agente; Porém, estabelece a CF/88 que, havendo dolo ou culpa, está assegurado o direito de regresso, ou seja, a Administração Pública indeniza quem sofreu o dano e depois vai buscar o ressarcimento junto ao agente que o causou. DICA 64 READAPTAÇÃO DOS SERVIDORES Readaptação é a forma de ingresso no cargo público decorrente de necessidade física ou mental do servidor; É direito conferido apenas ao servidor público TITULAR DE CARGO EFETIVO que por doença ou acidente passe a ter limitação física ou mental; Licensed to Luan gleydson Barbosa Ferreira - luangleydson@hotmail.com Memorex PP MG – Rodada 06 32 Nesses casos, ele será readaptado para exercício de cargo cujas atribuições e responsabilidades sejam compatíveis com a limitação que tenha sofrido em sua capacidade física ou mental, enquanto permanecer nesta condição; Exige-se, todavia, que o servidor possua a habilitação e o nível de escolaridade exigidos para o cargo de destino; Havendo readaptação, será mantida a remuneração do cargo de origem. DICA 65 ESTABILIDADE O servidor público, quando ingressa no seu cargo, passa por período chamado de estágio probatório; Este período dura, segundo a CF/88, três anos; Após estes três anos, se o servidor for APROVADO no estágio probatório, será considerado estável; Como condição para a aquisição da estabilidade, é obrigatória a avaliação especial de desempenho por comissão instituída para essa finalidade; A reprovação em estágio probatório é causa de não confirmação no cargo público. DICA 66 PERDA DO CARGO PÚBLICO O servidor ESTÁVEL também pode perder o cargo público em algumas hipóteses. São elas: Em virtude de sentença judicial transitada em julgado; Mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa; Mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada ampla defesa. OU SEJA, o servidor estável também se submete a avaliação de desempenho contínua e, caso não preencha os requisitos, poderá perder o cargo; Não confunda a não confirmação no cargo do servidor em estágio probatório para a perda do cargo do servidor estável. DICA 67 REINTEGRAÇÃO E RECONDUÇÃO Reintegração é a forma de retorno do servidor que foi demitido por sentença judicial posteriormente invalidada. O servidor retorna e, caso no seu cargo de origem, já tiver sido colocado um novo servidor, este será reconduzido ao cargo anterior, SEM direito à indenização, aproveitado em outro cargo ou colocado em disponibilidade. Licensed to Luan gleydson Barbosa Ferreira - luangleydson@hotmail.com Memorex PP MG – Rodada 06 33 Ex.: João é demitido por sentença judicial. A Administração Pública coloca para ocupar o cargo de João, no setor de recursos humanos, outro servidor, Pedro, que trabalhava no setor de finanças. A sentença que demitiu João é anulada. Nesse caso, João será REINTEGRADO ao seu cargo no setor de recursos humanos. Pedro, por sua vez, será RECONDUZIDO ao seu cargo no setor de finanças. Caso esse cargo no setor de finanças também esteja ocupado, a Administração Pública vai tentar aproveitar Pedro em outro cargo e caso não exista, ele será colocado em disponibilidade, com vencimentos proporcionais ao seu tempo de serviço. DICA 68 DISPONILIDADE A disponibilidade é instituto que ocorre quando o servidor, por motivos alheios à sua vontade, fica sem trabalhar, aguardando novo local de trabalho pela administração pública. Durante o período da disponibilidade o servidor receberá remuneração proporcional ao seu tempo de serviço; A disponibilidade ocorre em dois casos: No caso de reintegração do servidor, quando o cargo anteriormente ocupado não se encontra mais disponível (exemplo da dica anterior); Quando for extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade. DICA 69 APOSENTADORIA COMPULSÓRIA Segundo modificação realizada na Constituição Federal, a aposentadoria compulsória (regime próprio) pode acontecer em dois momentos: Aos 70 anos de idade, com proventos proporcionais ao tempo de contribuição; Aos 75 anos de idade, na forma de lei complementar (casos específicos); Assim, se sua questão perguntar qual a idade MÁXIMA para a aposentadoria compulsória, será de 75 anos na forma da lei complementar. DICA 70 ORDEM SOCIAL A ordem social tem como: BASE: primado do trabalho; OBJETIVO: bem-estar e a justiça social; Estabelece a CF/88 que cabe ao Estado exercer a função de planejamento das políticas sociais; Licensed to Luan gleydson Barbosa Ferreira - luangleydson@hotmail.com Memorex PP MG – Rodada 06 34 Contudo, assegura-se à sociedade a participação nos processos de formulação, de monitoramento, de controle e de avaliação dessas políticas. DICA BÔNUS PERFIL DA BANCA A SELECON, em Direito Constitucional, nas provas já realizadas, exigiu basicamente o texto da lei, contudo, na grande maioria das questões, apresentou um “caso” para que o candidato interprete e complete a resposta. Seguem alguns exemplos: QUESTÃO SELECON, 2020. Sebastian Coe foi informado de que órgãos de inteligência governamentais possuem arquivos com registros de suas atividades cívicas. Curioso quanto ao seu conteúdo, requer o imediato acesso aos registros. A autoridade competente indefere, aduzindo ser segredo de Estado. Nos termos da Constituição, o instrumento de controle judicial passível de utilização seria o: habeas data; QUESTÃO SELECON, 2020. Deborah é médica e logrou aprovação em quatro concursos públicos para o cargo de médico, sendo dois em municípios de estados diversos, mas limítrofes, um em estado federado e o último em hospital da União Federal. Na dúvida quanto ao trabalho a ser desenvolvido, tomou posse nos quatro cargos. Os horários foram adequados e se tornaram compatíveis. Nos termos da Constituição Federal, o médico poderá cumular: dois cargos públicos se compatíveis os horários. Licensed to Luan gleydson Barbosa Ferreira - luangleydson@hotmail.com Memorex PP MG – Rodada 06 35 DIREITO PENAL DICA 71 CRIMES CONTRA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA PECULATO O crime de peculato é a subtração, apropriação ou desvio de bem ou valor da Administração Pública fazendo uso da condição de funcionário público; É preciso que o crime seja facilitado pelo fato do agente ser funcionário público, pois se esta condição não for utilizada para o crime, o autor responderá por um crime contra o patrimônio “comum”, como furto, roubo, apropriação indébita e etc. DICA 72 TIPOS DE PECULATO É importante a memorização de cada uma das espécies de peculato; APROPRIAÇÃO/PRÓPRIO Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo. DESVIO/PRÓPRIO Desviar, em proveito próprio ou alheio, o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo. FURTO/IMPRÓPRIO O funcionário público, embora não tendo a posse do dinheiro, valor ou bem, o subtrai, ou concorre para que seja subtraído, em proveito próprio ou alheio, valendo-se de facilidade que lhe proporciona a qualidade de funcionário. CULPOSO Funcionário concorre culposamente para o crime de outrem MEDIANTEERRO DE OUTREM Apropriar-se de dinheiro ou qualquer utilidade que, no exercício do cargo, recebeu por erro de outrem. Peculato - Subtração - Apropriação - Desvio Uso da condição de funcionário público Licensed to Luan gleydson Barbosa Ferreira - luangleydson@hotmail.com Memorex PP MG – Rodada 06 36 DICA 73 PECULATO CULPOSO Ocorre peculato na forma culposa quando o funcionário público encarregado da guarda e segurança do patrimônio da administração, por negligência, imprudência ou imperícia, infringe o dever de cuidado, permitindo, involuntariamente, que alguém se aproprie de qualquer bem público de que tem a posse em razão de sua função. O crime é apenado com detenção, de 3 meses a 1 ano. No entanto, poderá ser declarada extinta a punibilidade do agente caso haja a reparação do dano antes da sentença irrecorrível; Fique atento! A reparação do dano no peculato culposo pode ter consequências distintas, a depender do momento em que é feito: Antes da sentença irrecorrível (TJ) Depois do trânsito em julgado Extinção da punibilidade Diminuição de pena em metade DICA 74 EMPREGO IRREGULAR DE VERBAS OU RENDAS PÚBLICAS Crime do art. 315 que diz “dar às verbas ou rendas públicas aplicação diversa da estabelecida em lei”; ATENÇÃO! Funcionário que recebe dinheiro de PARTICULAR e aplica na própria repartição comete PECULATO-DESVIO (crime próprio). Já aquele que recebe dinheiro PÚBLICO e aplica na própria repartição comete o crime de EMPREGO IRREGULAR DE VERBAS OU RENDAS PÚBLICAS (crime próprio). DICA 75 PECULATO ELETRÔNICO PECULATO ELETRÔNICO - INSERÇÃO PECULATO ELETRÔNICO - MODIFICAÇÃO Inserir ou facilitar a inserção, alterar, excluir dados de sistemas informatizados bancos de dados. Modificar ou alterar sistema de informações ou programa de informática. Peculato Culposo Extinção de punibilidade Reparação do dano ANTES da sentença irrecorrível Licensed to Luan gleydson Barbosa Ferreira - luangleydson@hotmail.com Memorex PP MG – Rodada 06 37 PECULATO ELETRÔNICO - INSERÇÃO PECULATO ELETRÔNICO - MODIFICAÇÃO FUNCIONÁRIO AUTORIZADO FUNCIONÁRIO NÃO AUTORIZADO Obter vantagem OU causar dano Sem fim especial Causa de aumento de pena: dano para a Administração Pública ou Administrado DICA 76 CONCUSSÃO CONCUSSÃO EXIGIR + em RAZÃO FUNÇÃO (fora ou antes) + VANTAGEM INDEVIDA Não precisa haver ameaça específica, basta o temor genérico da função; Pode ocorrer durante licença, férias ou antes da posse; Se aplicar violência ou grave ameaça, praticará o crime de extorsão; Se apenas solicitar será corrupção passiva; DICA 77 EXCESSO DE EXAÇÃO Espécie de concussão; Na primeira modalidade o crime consiste em exigir o recolhimento de tributo/contribuição social que sabe (dolo direto) ou que deveria saber (dolo eventual) indevido; Também haverá crime quando, embora devido o tributo, seja cobrado de forma vexatória ou gravosa; Modalidade qualificada: quando a agente desvia para si o que arrecado; Se aplicar violência ou grave ameaça, praticará o crime de extorsão. DICA 78 CORRUPÇÃO PASSIVA CORRUPÇÃO PASSIVA SOLICITAR, RECEBER ou ACEITAR PROMESSA + em RAZÃO DA FUNÇÃO (antes ou fora) + VANTAGEM INDEVIDA. Licensed to Luan gleydson Barbosa Ferreira - luangleydson@hotmail.com Memorex PP MG – Rodada 06 38 O crime se consuma simplesmente com o ato de solicitar, receber ou aceitar a promessa, mas se em razão disso o funcionário público não praticar o ato legal ou demorar para praticá-lo, haverá causa de aumento; Fique atento! Na corrupção passiva o agente não pode exigir, mas simplesmente solicitar, receber ou aceitar; CORRUPÇÃO PASSIVA CONCUSSÃO Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida: Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem: DICA 79 CORRUPÇÃO PASSIVA PRIVILEGIADA CORRUPÇÃO PASSIVA PRIVILEGIADA PRATICA, DEIXA DE PRATICAR ou RETARDA + PEDIDO OU INFLUÊNCIA de outrem. Difere da concussão, pois aqui não há exigência, há pedido, solicitação de vantagem indevida. Solicitar, receber ou aceitar promessa. O vereador que solicita dinheiro para ser aprovada emenda parlamentar pratica o crime. É crime unilateral, pois a existência de corrupção passiva não exige a de corrupção ativa. Se o funcionário realmente deixar de praticar o ato ou o retardar incidirá causa de aumento de pena. DICA 80 PREVARICAÇÃO PREVARICAÇÃO RETARDAR, DEIXAR DE PRATICAR ou PRATICAR CONTRA A LEI + satisfazer INTERESSE ou SENTIMENTO PESSOAL. Na prevaricação, o agente deixa de praticar o ato ou o retarda não porque quer uma vantagem, mas porque tem um interesse pessoal ou sentimento pessoal, como amizade, por exemplo. Licensed to Luan gleydson Barbosa Ferreira - luangleydson@hotmail.com Memorex PP MG – Rodada 06 39 Fique atento! Há também modalidade de prevaricação especial, que ocorre quando o diretor de penitenciária ou o agente público permite que entre no estabelecimento prisional aparelho telefônico, rádio ou similar. Licensed to Luan gleydson Barbosa Ferreira - luangleydson@hotmail.com Memorex PP MG – Rodada 06 40 LEGISLAÇÃO ESPECIAL DICA 81 LEI ESTADUAL Nº 14.695/03 (INSTITUIU A CARREIRA DE AGENTE DE SEGURANÇA PENITENCIÁRIO) Ficam criadas a Superintendência de Coordenação da Guarda Penitenciária e a Diretoria de Inteligência Penitenciária na estrutura da Subsecretaria de Administração Penitenciária da Secretaria de Estado de Defesa Social. DICA 82 COMPETÊNCIAS Compete à Superintendência de Coordenação da Guarda Penitenciária: Normatizar, coordenar e controlar as atividades pertinentes à segurança e à vigilância interna e externa dos estabelecimentos penais da Subsecretaria de Administração Penitenciária; Zelar pela observância da lei e dos regulamentos penitenciários; Coordenar e orientar as operações de transporte, escolta e custódia de sentenciados em movimentações externas, bem como de transferências interestaduais ou entre unidades no interior do Estado; Exercer outras atividades que lhe forem correlatas, definidas em regulamento. DICA 83 DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL A Superintendência de Coordenação da Guarda Penitenciária é composta por duas diretorias. Fique atento! A denominação, a competência e a descrição dessas unidades administrativas serão estabelecidas em decreto. Subsecretaria de Administração Penitenciária da Secretaria de Estado de Defesa Social (SEAP) - Superintendência de Coordenação da Guarda Penitenciária - Diretoria de Inteligência Penitenciária Subsecretaria de Administração Penitenciária da Secretaria de Estado de Defesa Social (SEAP) Superintendência de Coordenação da Guarda Penitenciária Composta por 2 diretorias Licensed to Luan gleydson Barbosa Ferreira - luangleydson@hotmail.com Memorex PP MG – Rodada 06 41 DICA 84 DOS CARGOS E DA CARREIRA DE AGENTE DE SEGURANÇA PENITENCIÁRIO A carreira de Agente de Segurança Penitenciário integra o Quadro de Pessoal da Secretaria de Estado de Administração Prisional e o Grupo de Atividades de Defesa Social do Poder Executivo. DICA 85 ATRIBUIÇÕES DO AGENTE DE SEGURANÇA PENITENCIÁRIO Compete ao Agente de Segurança Penitenciário: Garantir a ordem e a segurança no interior dos estabelecimentos penais; Exercer atividades de escolta e custódia de sentenciados; Desempenhar ações de vigilânciainterna e externa dos estabelecimentos penais, inclusive nas muralhas e guaritas que compõem suas edificações. Fique atento! O Agente de Segurança Penitenciário fica autorizado a portar arma de fogo fornecida pela administração pública, quando em serviço, exceto nas dependências internas do estabelecimento penal. O Agente de Segurança Penitenciário não poderá portar arma de fogo nas dependências internas do estabelecimento penal. Isso visa evitar que o preso pegue a arma de fogo do policial penal. ATENÇÃO! A Lei Estadual nº 14.695/03 estabelece que o porte de arma de fogo para o Agente de Segurança Penitenciário é possível apenas em serviço. No entanto, a Lei Estadual 21.068/13 expande o porte de armas para fora do serviço. Ademais, o Estatuto do Desarmamento (Lei 10.826) sofreu uma alteração trazendo o porte de armas funcional para os agentes penitenciários. Conclusão: Essa previsão da Lei Estadual nº 14.695/03 que limita o porte de arma de fogo do Agente de Segurança Penitenciário, quando em serviço, não tem mais aplicabilidade. Quadro de pessoal da Secretaria de Estado de Administração prisional Grupo de atividades de Defesa Social do Poder Executivo Carreira de Agente de Segurança Penitenciário Licensed to Luan gleydson Barbosa Ferreira - luangleydson@hotmail.com Memorex PP MG – Rodada 06 42 DICA 86 ATRIBUIÇÕES DO AGENTE DE SEGURANÇA PENITENCIÁRIO O Agente de Segurança Penitenciário lotado em estabelecimento penal será hierarquicamente subordinado ao Diretor do respectivo estabelecimento. O cargo de Agente de Segurança Penitenciário será exercido em regime de dedicação exclusiva, podendo seu ocupante ser convocado a qualquer momento, por necessidade do serviço. Fique atento! Desenvolve atividade exclusiva de Estado o servidor integrante da carreira de Agente de Segurança Penitenciário. DICA 87 GAEP - GRATIFICAÇÃO DE AGENTE DE SEGURANÇA PENITENCIÁRIO Gratificação de Agente de Segurança Penitenciário em Estabelecimento Penal Base de cálculo: 85% do vencimento básico do grau “J” Inacumulável com outra vantagem da mesma natureza Não recebe durante afastamentos, exceto: férias, férias prêmio, licença para tratamento de saúde, licença gestante e exercício de mandato sindical Incorporada na aposentadoria. DICA 88 FASES DA CARREIRA Constituem fases da carreira de Agente de Segurança Penitenciário: Ingresso; Promoção; Progressão. Subordinação •O Agente de Segurança Penitenciário lotado em estabelecimento penal será hierarquicamente subordinado ao Diretor do respectivo estabelecimento. Regime de trabalho •Dedicação exclusiva Licensed to Luan gleydson Barbosa Ferreira - luangleydson@hotmail.com Memorex PP MG – Rodada 06 43 DICA 89 INGRESSO NA CARREIRA O ingresso na carreira de Agente de Segurança Penitenciário dar-se-á no primeiro grau do nível inicial da carreira, mediante aprovação em concurso público constituído pelas seguintes etapas sucessivas: Provas ou provas e títulos; Comprovação de idoneidade e conduta ilibada, nos termos de regulamento; Prova de aptidão psicológica e psicotécnica; Prova de condicionamento físico por testes específicos; Exame médico; Curso de formação técnico-profissional. Fique atento! As instruções reguladoras dos processos seletivos serão publicadas em edital, que deverá especificar: O número de vagas a serem preenchidas, para a matrícula no curso de formação técnico-profissional; O limite de idade do candidato; As condições exigidas de sanidade física e psíquica; Os conteúdos sobre os quais versarão as provas e os respectivos programas; O desempenho mínimo exigido para aprovação nas provas, inclusive as de capacidade física; As técnicas psicológicas a serem aplicadas; Os critérios de avaliação dos títulos; O caráter eliminatório ou classificatório das etapas do concurso. Fases da carreira de Agente de Segurança Penitenciário Ingresso Promoção Progressão Licensed to Luan gleydson Barbosa Ferreira - luangleydson@hotmail.com Memorex PP MG – Rodada 06 44 DICA 90 REQUISITOS PARA INSCRIÇÃO São requisitos para a inscrição em processo seletivo para o provimento em cargo de Agente de Segurança Penitenciário: Ser brasileiro; Estar no gozo dos direitos políticos; Estar quite com as obrigações militares; Possuir certificado de conclusão do ensino médio. Fique atento! Candidato comprovará o cumprimento dos requisitos no ato da posse. DICA 91 REQUISITO PARA A MATRÍCULA NO CURSO DE FORMAÇÃO TÉCNICO- PROFISSIONAL É requisito para a matrícula no curso de formação técnico-profissional a aprovação em todas as etapas do concurso, a fim de se comprovar, em especial, que o candidato possui: Idoneidade moral e conduta ilibada; Boa saúde física e psíquica, comprovada em inspeção médica; Temperamento adequado ao exercício das atividades inerentes à categoria funcional, apurado em exame psicotécnico; Aptidão física, verificada mediante prova de condicionamento físico. DICA 92 DO CURSO DE FORMAÇÃO TÉCNICO-PROFISSIONAL O curso de formação técnico-profissional ocorrerá em horário integral, terá duração definida em regulamento e grade curricular específica, na qual serão incluídos conteúdos relativos a noções de Direitos Humanos e de Direito Penal. Os selecionados e inscritos no curso de formação técnico-profissional receberão uma bolsa no valor correspondente a 50% (cinquenta por cento) do vencimento básico relativo à faixa de vencimento 1 - grau A. Será reprovado no curso de formação técnico-profissional o candidato que não obtiver 60% (sessenta por cento) do aproveitamento total do curso OU for reprovado em três ou mais disciplinas. Memorize! Curso de Formação - Horário integral - Direitos Humanos e Direito Penal - Bolsa 50% - Reprovação: i) média geral inferior a 60 % ii) reprovado em 3 ou mais disciplinas Licensed to Luan gleydson Barbosa Ferreira - luangleydson@hotmail.com Memorex PP MG – Rodada 06 45 DICA 93 DA PROGRESSÃO Progressão é a passagem do servidor ocupante de cargo efetivo para o grau imediatamente subsequente do mesmo nível da carreira a que pertencer. DICA 94 DA PROMOÇÃO Promoção é a passagem do servidor do nível em que se encontra para o nível subsequente, na carreira a que pertence. Fará jus à promoção o servidor que preencher os seguintes requisitos: Encontrar-se em efetivo exercício; Ter cumprido o interstício de 5 anos de efetivo exercício no mesmo nível; Ter recebido 5 avaliações periódicas de desempenho individual satisfatórias desde a sua promoção anterior, nos termos da legislação específica; Comprovar a escolaridade mínima exigida para o nível ao qual pretende ser promovido; Comprovar participação e aprovação em atividades de formação e aperfeiçoamento, se houver disponibilidade orçamentária e financeira para a implementação de tais atividades. Progressão Mudança de grau Letras "A" a "J" A cada 2 anos Não pode ter sofrido punição disciplinar Condições: i) encontra-se em efetivo exercício ii) 2 avaliações periódicas de desempenho individual satisfatórias Licensed to Luan gleydson Barbosa Ferreira - luangleydson@hotmail.com Memorex PP MG – Rodada 06 46 Fique atento! PROGRESSÃO PROMOÇÃO Progressão é a passagem do servidor ocupante de cargo efetivo para o grau imediatamente subsequente do mesmo nível da carreira a que pertencer. Promoção é a passagem do servidor do nível em que se encontra para o nível subsequente, na carreira a que pertence. DICA 95 AVALIAÇÃO DE DESEMPRENHO INDIVIDUAL A avaliação de desempenho individual observará os seguintes critérios: Qualidade do trabalho; Produtividade no trabalho; Iniciativa; Presteza; Aproveitamento em programa de capacitação; Assiduidade; Pontualidade;Administração do tempo e tempestividade; Uso adequado dos equipamentos e instalações de serviço; Contribuição para redução de despesas e racionalização de processos no âmbito da instituição; Capacidade de trabalho em equipe. Fique atento! Os critérios e o sistema de avaliação de desempenho serão definidos em regulamento. A comissão de avaliação de desempenho será presidida pelo Diretor do estabelecimento penal. DICA 96 JORNADA DE TRABALHO A jornada de trabalho dos servidores da carreira de Agente de Segurança Penitenciário é de 8 horas diárias. A jornada poderá ser cumprida em escala de plantão, na forma de regulamento. Comissão de avaliação de desempenho Presidida: Diretor do estabelecimento penal. Licensed to Luan gleydson Barbosa Ferreira - luangleydson@hotmail.com Memorex PP MG – Rodada 06 47 Memorize! DICA 97 REGULAMENTOS E NORMAS DE PROCEDIMENTOS DO SISTEMA PRISIONAL DE MINAS GERAIS (RENP) VISÃO PANORÂMICA DA NORMA Esse regulamento é dividido em duas partes: Parte I - Do regulamento Parte II - Das normas de procedimentos Parte I - Do regulamento A primeira parte é subdividida por 5 títulos: Título I - Das disposições preliminares; Título II - Da Subsecretaria de Administração Prisional – SUAPI; Título III - Das Unidades Prisionais; Título IV - Do regulamento disciplinar; Título V - Do plano de emergência. Parte II - Das normas de procedimentos A segunda parte, por sua vez, se subdivide em: Processo de segurança geral da unidade prisional; Processo de ingresso de preso (revista no preso e vistoria de seus pertences); Definição da cela de preso; Processo de Trânsito interno de preso; Processo de acolhida de preso; Processo de Cadastro e credenciamento de visitantes; Processo de visitação ao preso ou à unidade prisional; Processo de classificação de preso; Processo de elaboração e reavaliação do programa individual de ressocialização de preso; Atendimento de urgência ou emergência de saúde; Processo de trânsito externo de preso; Processo de desligamento de preso. Jornada de trabalho 8 horas diárias Escala de plantão: conforme regulamento Licensed to Luan gleydson Barbosa Ferreira - luangleydson@hotmail.com Memorex PP MG – Rodada 06 48 DICA 98 FINALIDADE O Regulamento e Normas de Procedimento - ReNP, tem como objetivo, conforme parâmetros legais e metodológicos: Regulamentar as atividades desenvolvidas no âmbito da Subsecretaria de Administração Prisional (SUAPI); Padronizar procedimentos da rotina diária das áreas de atendimento ao preso e segurança das Unidades Prisionais subordinadas à Subsecretaria de Administração Prisional. Fique atento! Nos capítulos iniciais do Regulamento e normas de procedimento, com a finalidade de dar a conhecer o modus operandi da Subsecretaria de Administração Prisional - SUAPI a todos os servidores, alunos em curso de formação ou aperfeiçoamento e terceiros interessados, o ReNP traz, em linhas gerais, a configuração organizacional e a descrição das atividades desenvolvidas pelas áreas administrativas e técnicas envolvidas nos processos que asseguram o funcionamento das Unidades que integram o Sistema Prisional. DICA 99 LOCAIS DE APLICAÇÃO DO REGULAMENTO E NORMAS DE PROCEDIMENTO O Regulamento e normas de procedimento (ReNP) deverá ser observado e cumprido em todas as Unidades subordinadas à SUAPI que, por sua vez, se subordina à Secretaria de Estado de Defesa Social do Estado de Minas Gerais – SEDS – MG, devendo ser aplicado, no que couber, nas Unidades Prisionais de Perícia e Atendimento Médico, a saber: Hospital Psiquiátrico e Judiciário Jorge Vaz; Centro de Apoio Médico e Pericial; Hospital de Toxicômanos Padre Wilson Vale da Costa; e Centro de Referência da Gestante Privada de Liberdade. Objetivo do Regulamento e normas de procedimento - Regulamentar atividades desenvolvidas no âmbito da SUAPI - Padronizar procedimentos da rotina diária Licensed to Luan gleydson Barbosa Ferreira - luangleydson@hotmail.com Memorex PP MG – Rodada 06 49 DICA 100 COMPETÊNCIA DA SUBSECRETARIA DE ADMINISTRAÇÃO PRISIONAL – SUAP Compete a Subsecretaria de Administração Prisional – SUAPI: Participar do planejamento e execução da política prisional do Estado; Assegurar a aplicação da legislação e diretrizes vigentes, referentes à administração da execução penal e ao tratamento do indivíduo privado de liberdade; Responsabilizar-se pelas atividades de atendimento e assistência ao preso, bem como pelas atividades de segurança e disciplina nas Unidades Prisionais sob sua responsabilidade; Proceder ao registro dos presos sob sua responsabilidade e à sua movimentação entre as Unidades Prisionais; Exercer atividades de inteligência prisional destinadas ao levantamento e disponibilização de informações que auxiliem as ações governamentais na área de segurança pública; Disponibilizar informações estatísticas e gerenciais acerca das atividades de sua área de competência, incluindo dados a respeito dos indivíduos privados de liberdade; Gerenciar os sistemas de informação sob sua responsabilidade; Estabelecer, em conjunto com a Subsecretaria de Inovação e Logística do Sistema de Defesa Social, as diretrizes para a construção de Unidades Prisionais para atendimento à demanda de vagas, bem como para a manutenção da estrutura física das Unidades Prisionais existentes; Executar e coordenar atividades de gestão administrativa, financeira e patrimonial de suas Unidades Prisionais e Administrativas, conforme orientações da Subsecretaria de Inovação e Logística do Sistema de Defesa Social; Locais de aplicação do ReNP Todas as Unidades subordinadas à SUAPI Unidades Prisionais de Perícia e Atendimento Médico - Hospital Psiquiátrico e Judiciário Jorge Vaz; - Centro de Apoio Médico e Pericial; - Hospital de Toxicômanos Padre Wilson Vale da Costa; - Centro de Referência da Gestante Privada de Liberdade Licensed to Luan gleydson Barbosa Ferreira - luangleydson@hotmail.com Memorex PP MG – Rodada 06 50 Coordenar e executar atividades de administração de pessoal de suas Unidades Centrais e Prisionais, conforme diretrizes da Subsecretaria de Inovação e Logística do Sistema de Defesa Social; Estabelecer, em conjunto com a Escola de Formação da SEDS, o perfil de pessoal para lotação nas Unidades Administrativa e Prisionais da Subsecretaria, bem como as diretrizes para seleção, formação e capacitação de pessoal; Participar e colaborar com atividades necessárias à integração dos Órgãos do Sistema de Defesa Social; Articular a elaboração de parcerias com entidades públicas e privadas, visando à melhoria do tratamento dado ao preso e à segurança de Unidades Prisionais, ainda que sob a responsabilidade de outros Órgãos; Estabelecer e acompanhar as ações relativas ao programa de Gestão do Sistema Prisional - GESPRI; Estabelecer, acompanhar e monitorar os indicadores de resultado definidos pelo GESPRI; Propor ações que visem à redução de custos, melhor aproveitamento dos recursos financeiros e que proporcionem maior celeridade às rotinas de trabalho das Unidades Prisionais; e Analisar e emitir parecer conclusivo em relação à prestação de contas de recursos repassados pela SEDS, por meio da SUAPI. DICA 101 DA SUPERINTENDÊNCIA DE ATENDIMENTO AO PRESO – SAPE Superintendência de Atendimento ao Preso tem por finalidade planejar, coordenar, orientar, controlar e avaliar as atividades relativas às áreas de: Classificação, Educação regular e superior, Ensino profissionalizante, Atividades socioculturais e esportivas, Saúde, Psicossocial, Articulação do atendimento jurídico, Assistência religiosa, Políticas sobre drogas e assistência prestada aos indivíduos privados
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