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PROCESSOS COGNITIVOS Professora: Me. Rosimeire Aparecida Monteiro Silveira DIREÇÃO Reitor Wilson de Matos Silva Vice-Reitor Wilson de Matos Silva Filho Pró-Reitor de Administração Wilson de Matos Silva Filho Pró-Reitor de EAD Willian Victor Kendrick de Matos Silva Presidente da Mantenedora Cláudio Ferdinandi NEAD - NÚCLEO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA NEAD - Núcleo de Educação a Distância Av. Guedner, 1610, Bloco 4 - Jardim Aclimação - Cep 87050-900 Maringá - Paraná | unicesumar.edu.br | 0800 600 6360 Diretoria Operacional de Ensino Kátia Coelho Diretoria de Planejamento de Ensino Fabrício Lazilha Head de Produção de Conteúdos Rodolfo Pinelli Head de Planejamento de Ensino Camilla Cocchia Gerência de Produção de Conteúdos Gabriel Araújo Supervisão do Núcleo de Produção de Materiais Nádila de Almeida Toledo Supervisão de Projetos Especiais Daniel F. Hey Projeto Gráfi co Thayla Guimarães Design Educacional Rossana Costa Giani Design Gráfi co Victor Augusto Thomazini Qualidade Textual Kaio Vinicius Cardoso Gomes C397 CENTRO UNIVERSITÁRIO DE MARINGÁ. Núcleo de Educação a Distância; SILVEIRA, Rosimeire Aparecida Monteiro. Processos Cognitivos e Andragogia. Rosimeire Aparecida Monteiro Silveira. Maringá-Pr.: UniCesumar, 2017. 26 p. “Pós-graduação Universo - EaD”. 1. Andragogia. 2. Desenvolvimento cognitivo. 3. EaD. I. Título. CDD - 22 ed. 370.7 CIP - NBR 12899 - AACR/2 01 02 03 sumário 09| INTRODUÇÃO DOS PROCESSOS COGNITIVOS 13| AULA 2: INIBIÇÕES E RESTRIÇÕES NO PROCESSO COGNITIVO 17| AULA 3: PROCESSOS COGNITIVOS DO INDIVÍDUO ADULTO OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM • Apresentar os Processos Cognitivos e sua Formação Básica. • Apontar as Inibições e Restrições dos Processos Cognitivos. • Compreender os Processos Cognitivos do Indivíduo Adulto. PLANO DE ESTUDO A seguir, apresentam-se os tópicos que você estudará nesta unidade: • Introdução aos Processos Cognitivos • Inibições e Restrições dos Processos Cognitivos • Processos Cognitivos do Indivíduo Adulto 01 PROCESSOS COGNITIVOS INTRODUÇÃO Caro(a) aluno(a), neste estudo discutiremos aspectos relevantes do desenvolvimento dos processos cognitivos do indivíduo, e aprenderemos que esses processos conti- nuam a se desenvolver com o avanço da idade. Defi ne-se por processos cognitivos o conjunto de processos e elementos mentais que facilitam o pensamento, a memória, a compreensão dos acontecimentos e a aquisição de todo e qualquer conhecimento. Entende-se que a cognição tem relação com a aquisição de um conhecimento, dessa maneira, o processo de cognição é amplo e se refere às diversas atividades mentais implicadas na aquisição, processamento, organização e uso do conhecimen- to. No entanto, não podemos deixar de lado os obstáculos dos processos cognitivos, suas inibições e restrições. As inibições e restrições cognitivas podem ser compreendidas como uma di- minuição da atuação de algum elemento da cognição, e podem ser causadas por doenças ou transtornos que contribuem signifi cativamente para o aparecimento de difi culdades no processo de ensino-aprendizagem do indivíduo, independente da sua idade. Também devemos levar em consideração que os processos cognitivos dos adultos se desenvolvem de maneira diferente, e variam muito dependendo da qualidade de vida, do ambiente e da cultura em que esse indivíduo vive. Pesquisas apresentam modelos específi cos que defi nem o processo cognitivo do adulto, e eles acreditam que o desenvolvimento e funcionamento do intelecto do indivíduo adulto depende do seu contexto social, e classifi cam o desenvolvimento dos pro- cessos cognitivos em estágios. Dessa maneira, os estudos desses processos, suas inibições e restrições serão fundamentais para a compreensão do funcionamento e importância dos processos cognitivos do indivíduo. Nesse momento, convido você, aluno(a), para acompanhar as especifi cidades desses processos nas próximas aulas. Pós-Universo 8 Pós-Universo 9 INTRODUÇÃO DOS PROCESSOS COGNITIVOS Iniciaremos nossa aula refletindo sobre o que são processos cognitivos. De acordo com Ferreira (2010), a palavra cognição significa aquisição de um conhecimento, e o processo de cognição é amplo e vasto, referindo-se às diversas atividades mentais implicadas na aquisição, processamento, organização e uso do conhecimento. De acordo com os pesquisadores da área da Neurociência e da psicologia, o processo de cognição está ligado com a aprendizagem, também chamado de aquisição de informação, e envolve vários fatores, entre ele destacamos os elementos principais: o pensamento, a atenção, a percepção, a memória, o raciocínio, a linguagem, o juízo e a imaginação. Todos esses elementos são desenvolvidos com base na transferência de infor- mação, para Bear (2008), esse processo de transferência de informação acontece por meio de sinapses, e é denominado transmissor sináptico. A partir desse transmissor, é possível entender as causas de transtornos mentais, ações de medicamentos, e sobre as bases do aprendizado e da memória. “ Os processos principais envolvidos no termo cognição incluem detectar, in- terpretar, classificar e recordar informação; avaliar idéias; inferir princípios e deduzir regras; imaginar possibilidades; gerar estratégias; fantasiar e sonhar (MUSSEN et al., 1988, p. 210). A atenção, pode ser definida por Davidoff (1983), como uma abertura seletiva para uma pequena porção de fenômenos sensoriais que se impõem. No entanto, há uma enorme variedade de estímulos disponíveis para os seres humanos e para que o or- ganismo não seja sobrecarregado. É preciso, então, escolher quais desses estímulos devem ser percebidos, papel que cabe à atenção. Pós-Universo 10 O autor considera que a percepção integra numerosas atividades cognitivas e envolve, além dos estímulos presentes, a experiência anterior do sujeito que percebe. A memória é compreendida por Davidoff (1983) como as informações sensoriais que são apreendidas pelos sentidos momentaneamente armazenadas. Afirma, ele, que grande parte dessas informações desaparecerão em menos de um segundo, mas algumas serão transferidas para a memória de curto prazo, onde são retidos os pensamentos, informações e experiências, dos quais se toma consciência em deter- minado momento. Geralmente, por cerca de quinze segundos, tempo que pode ser aumentado pela repetição, por meio de estratégias cognitivas, é feito o processa- mento de informações que serão armazenadas na memória de longo prazo, assim fortalecendo a interação constante entre a memória de curto prazo e a memória de longo prazo. Davidoff (1983) define o raciocínio como um processo de exercitar a mente, esse processo envolve discutir, debater, argumentar e manifestar propriedade discursiva da mente. O juízo é descrito por Mussen et al (1988) como a capacidade de mensurar a pre- cisão e a adequação das próprias ideias, excluindo conclusões incorretas e retendo respostas até que estejam confiantes de que sua solução é correta . De acordo com as pesquisas de Davidoff (1983), o pensamento trabalha como um lugar geral que proporciona atividades mentais variadas, como raciocinar, resolver problemas e formar conceitos. Para o autor, é o pensamento que concebe a origem dos conceitos, categorias e princípios pelos quais se forma a percepção. Os estudos sobre os processos cognitivos apontam, ainda, que a imaginação é um processo mental que consiste na reanimação de imagens sensíveis mediante acontecimentos anteriores. Pós-Universo 11 Todos esses elementos juntos amparam os processos cognitivos, e atuam pa- ralelamente durante toda a vida do indivíduo, principalmente nos momentos de aprendizagem, ou de descoberta de um novo conhecimento. Segundo Dorneles (2013), os profissionais da educação precisam direcionar a atenção para uma ótica diferenciada no processo de ensino-aprendiza- gem de adultos, em que o desenvolvimento cognitivo, a trajetóriade vida do aluno adulto e suas experiências sejam importantes elementos para o desenvolvimento desse processo. Ainda para a autora, compreender o de- senvolvimento humano é fundamental, pois deve ajudar a pensar que cada período da vida é marcado por estruturas de raciocínio, e que ter se tornado um adulto não significa que o raciocínio formal estará presente em todas as ações. Haverá situações, principalmente as desconhecidas, em que será necessário recorrer a estruturas mentais anteriores para conhecer e com- preender o conteúdo, sendo que isso é possível devido às estruturas de pensamento serem integradas umas às outras. Fonte: Dorneles (2013, on-line)1. reflita Pós-Universo 12 Pós-Universo 13 AULA 2: INIBIÇÕES E RESTRIÇÕES NO PROCESSO COGNITIVO Caro(a) aluno(a), nesta aula discutiremos um pouco sobre as inibições e restrições no processo cognitivo. Levando em consideração que eles atuam de acordo com o desenvolvimento do sistema nervoso. Para Knapp (2004), existem três níveis de cog- nição: o pensamento Automático, as Crenças Subjacentes (pressupostos e regras) e as Crenças Nucleares. Todos os indivíduos possuem crenças, pensamentos automá- ticos, tanto positivos como negativos, que influenciam a cognição. Knapp (2004) explica que o pensamento automático é um fluxo de pensamentos que coexistem com um fluxo de pensamentos mais manifestos. Surgem esponta- neamente e não são embasados em reflexão ou deliberação. Para o autor, as crenças subjacentes são construções cognitivas disfuncionais, regras, padrões, normas, pre- missas e atitudes que adotamos e que guiam a nossa conduta. Já as crenças nucleares são descritas pelo autor como sendo nossas ideias e conceitos das pessoas e do mundo, isto é, as crenças são ideias e não verdades absolutas, vão se construindo e formando desde as experiências de aprendizado mais primitivo e se fortalecem ao longo da vida, moldando a percepção e a interpretação dos eventos, modelando o nosso jeito de ser. “ [...] o pensamento automático é um fluxo de pensamentos que coexistem com um fluxo de pensamentos mais manifestos. Surgem espontaneamente e não são embasados em reflexão ou deliberação [...] as crenças subjacentes são construções cognitivas disfuncionais, regras, padrões, normas, premis- sas e atitudes que adotamos e que guiam a nossa conduta [...] as crenças nucleares são nossas ideias e conceitos das pessoas e do mundo, ou seja as crenças são ideias e não verdades absolutas, vão se construindo e forman- do desde as experiências de aprendizado mais primevas e se fortalecem ao longo da vida, moldando a percepção e a interpretação dos eventos, mode- lando o nosso jeito de ser (KNAPP, 2004, p. 22). Pós-Universo 14 A inibição cognitiva pode ser entendida como uma diminuição da atuação de algum elemento da cognição. A inibição cognitiva é a redução dos processos cognitivos e pode ser expressa como sintomas ou doenças, que podem causar dificuldades de aprendizagem. Os estudos de Papalia e Feldman (2013) apresentam várias doenças que inibem o processo cognitivo afetando seriamente o processo de ensino-aprendizagem, tais como: • Depressão: um estado de tristeza profundo e perda do interesse de viver. • Hipertensão arterial sistêmica: pode afetar o fluxo sanguíneos no cérebro, está relacionada ao declínio na atenção, aprendizagem, memória, funções executivas, habilidades psicomotoras e habilidades espaciais. • Diabetes: pode afetar o fluxo sanguíneos no cérebro, inibe processos cognitivos. • Doenças respiratórias (asma, câncer no pulmão): Pode levar a diminui- ção de oxigênio no cérebro e afetar todas as funções cerebrais. Essas doenças não são os únicos fatores responsáveis pelas inibições dos processos cognitivos, há várias outras doenças e fatores que podem causar essa fraqueza. No entanto, foram apresentadas por serem muito conhecidas, e possuírem elementos fundamentais para as inibições, pois, a falta de oxigênio, ou a irregularidade no fluxo sanguíneo no cérebro, pode causar sérios danos no sistema nervoso, causando as inibições cognitivas que aparecerão como dificuldades no processo de ensino-apren- dizagem, independente da idade do indivíduo. Pós-Universo 15 Considera-se que as inibições e restrições do processo cognitivo causadas por doenças ou fatores afins contribuem significativamente para o aparecimento de di- ficuldades no processo de ensino-aprendizagem do indivíduo. Dessa forma, todos os sintomas de dificuldades apresentados pelo indivíduo nesse processo devem ser levados em consideração, e analisados com atenção. Entende-se por inibição cognitiva uma diminuição da atuação de algum aspecto da cognição, enquanto o sintomatizar é a sua transformação. A inibição cognitiva, nessa ótica, é a diminuição dos processos cognitivos os quais a adaptação mobiliza, o que é expresso na forma de sintoma, enten- dido como dificuldade de aprendizagem. A inibição de um dos movimentos do processo de equilibração impede a permanente reconstrução pessoal da modalidade, a partir dos quatro níveis (organismo, corpo, inteligência e desejo). Fonte: Azambuja (2012, on-line)2. saiba mais Pós-Universo 16 Pós-Universo 17 AULA 3: PROCESSOS COGNITIVOS DO INDIVÍDUO ADULTO Caro(a) aluno(a), nesta aula discutiremos sobre os processos cognitivos do indivíduo adulto. De acordo com Papalia e Feldman (2013), há modelos específicos que definem o processo cognitivo do adulto, e eles acreditam no modelo de Schaie e Willis. Para os autores o desenvolvimento e funcionamento do intelecto depende do seu con- texto social e é possível classificar sete estágios do desenvolvimento cognitivo. “ Seus sete estágios giram em torno de metas motivadoras que passam para o primeiro plano nos diversos estágios da vida. Essas metas mudam da aqui- sição de informação e habilidades (o que eu preciso saber) para a integração prática do conhecimento e das habilidades (como utilizar o que sei) e para a busca de significado e propósito (por que eu deveria saber) (PAPALIA e FELDMAN, 2013, p. 468). Para Papalia e Feldman (2013), os sete estágios do desenvolvimento dos processos cognitivos são classificados da seguinte maneira: • Estágio aquisitivo (infância e adolescência): as crianças e os adolescentes adquirem informação e habilidades, principalmente por seu próprio valor ou como preparação para participação na sociedade. • Estágio realizador (final da adolescência ou início dos 20 anos até o início dos 30): os jovens adultos não adquirem mais o conhecimento por seu próprio valor - utilizam o que sabem para atingir metas como carreira pro- fissional e família. • Estágio responsável (final dos 30 anos até início dos 60): as pessoas de meia idade utilizam a mente para resolver problemas práticos associados a res- ponsabilidades com os outros, como os membros da família ou empregados. Pós-Universo 18 • Estágio executivo (dos 30 ou 40 anos até a meia-idade): as pessoas no estágio executivo, que pode sobrepor-se aos estágios realizador e respon- sável, são responsáveis por sistemas sociais (organizações governamentais ou comerciais) ou movimentos sociais. Lidam com relacionamentos com- plexos em múltiplos níveis. • Estágio reorganizativo (final da meia-idade e início da vida adulta tardia): as pessoas que entram na aposentadoria organizam suas vidas e energias intelectuais em torno de propósitos significativos que ocupem o lugar do trabalho remunerado. • Estágio reintegrativo (vida adulta tardia): adultos mais velhos podem estar vivenciando mudanças biológicas e cognitivas e tendem a ser mais sele- tivos em relação às tarefas a que dedicaram esforço. Concentram-se no propósito do que fazem e nas tarefas que têm mais significado para eles. • Estágio de criação de herança (velhice avançada): próximo do fim da vida, tão logo a reintegração tenha sido concluída (ou juntamente com ela), as pessoas muito idosas podem criar instruçõespara a distribuição das posses de valor, tomar providências para o funeral, contar histórias oralmente ou escrever a autobiografia como um legado para seus entes queridos. Não se deve tratar o adulto de forma abstrata e universal, porque estaremos muito provavelmente a traçar um retrato estereotipado do adulto, possivel- mente correspondente ao homem ocidental, urbano, branco, pertencente a camadas médias da população, com um nível de instrução relativamente elevado e inserido no mundo do trabalho numa ocupação razoavelmen- te qualificada. A compreensão da psicologia do adulto pouco escolarizado acaba por se contrapor a esse estereótipo. Parece haver uma diferença entre as formas letradas e não letradas de pensamento; contudo, é impor- tante insistir que essa diferença ainda não está claramente estudada, não apenas pela falta de investigações mais específicas a respeito do funciona- mento cognitivo dos grupos “pouco letrados”, mas também pela ausência de uma teoria consistente sobre os processos intelectuais dos adultos. Fonte: Marchand (2005, on-line)3. fatos e dados Pós-Universo 19 Os processos cognitivos do adulto não apresentam um regra na estrutura, ou seja, alguns necessitam de estágios que outros não precisam. A influência de fatores exter- nos como convivência, cultura e a qualidade de vida que se tem são primordiais para definir o desenvolvimento desses processos. Dessa maneira, nem todos passam por esses estágios mencionados dentro das estruturas de tempo sugeridas. Na verdade, os estágios da idade adulta de Schaie podem aplicar-se menos amplamente em uma era de escolhas e caminhos variados e de mudanças rápidas, quando os avanços médicos e sociais mantêm muitas pessoas ativas e envolvidas em esforços constru- tivos e responsáveis até a velhice, e podem não ser característicos de outras culturas. Para Papalia e Feldman (2013), se os adultos passam por estágios como esses que citamos acima, então os testes psicométricos tradicionais, que utilizam os mesmos tipos de tarefas para medir a inteligência em todos os períodos da vida, podem ser inadequados para eles. Segundo os autores, os testes desenvolvidos para quantifi- car o conhecimento e as competências em crianças podem não ser adequados para medir a habilidade cognitiva em adultos, que usam o conhecimento para resolver problemas práticos e atingir as metas escolhidas por eles próprios. Talvez precisemos de medidas para avaliar a competência para lidar com os desafios da vida real, tais como fazer o balanço de um talão de cheques, ler um painel de horários de voos e tomar decisões conscientes sobre problemas médicos. Considera-se que os processos cognitivos do indivíduo adulto atuam de maneira diferente de acordo com a idade, e conhecer o amadurecimento desses processos e suas prioridades em cada estágio da sua vida é imprescindível para os profissionais da educação, pois, de acordo com Magalhães e Lorio (2011), podemos contribuir significativamente na identificação e cuidado com as dificuldades no processo de ensino-aprendizagem causadas por essas inibições. atividades de estudo 1. Pesquisas na área da Neurociência e da Psicologia apresentam que os Processos Cognitivos estão ligados à aquisição de novos conhecimentos. Diante disso, leia as alternativas e assinale a que melhor representa os elementos desses Processos Cognitivos: a) Esses processos envolvem vários fatores, entre eles destacamos os elementos principais: o pensamento, a motricidade, percepção, a linguagem, o juízo e a imaginação. b) Os Processos Cognitivos destacam apenas o pensamento, a atenção, a percep- ção como elementos importantes. c) Esses processos destacam somente três elementos principais: a linguagem, o juízo e a imaginação. d) Os Processos Cognitivos destacam tais elementos: o pensamento, a atenção, a percepção, a memória, o raciocínio, a linguagem, o juízo e a imaginação. e) Os Processos Cognitivos não apresentam nenhum elemento realmente importante. atividades de estudo 2. Knapp (2004) nos ensina que o processo de cognição é dividido em três níveis de cognição. Levando em consideração os conhecimentos adquiridos, julgue as afi rma- tivas como verdadeiras ou falsas e assinale a alternativa que corresponde à sequência correta. ( ) Um dos níveis apresentados por Knapp (2004) é o pensamento automático, que pode ser apresentado como um fl uxo de pensamentos que coexistem com um fl uxo de pensamentos mais manifestos. ( ) O nível que descreve as crenças subjacentes descreve como construções cog- nitivas disfuncionais, regras, padrões, normas, premissas e atitudes que adotamos e que guiam a nossa conduta. ( ) Para Knapp (2004), um dos níveis é defi nido como crenças nucleares, que são descritas pelo autor como sendo nossas ideias e conceitos das pessoas e do mundo. ( ) O nível sobre o pensamento automático o defi ne como elemento principal de regras, padrões, normas e premissas. a) V, V, V, F. b) V, F, F, V. c) F, F, F, F. d) V, V, V, V. e) Nenhuma das alternativas anteriores. atividades de estudo 3. Papalia e Feldman (2013) apresentam um esquema de estágios que descrevem o desenvolvimento dos processos cognitivos do adulto. Diante disso, leia as afi rmati- vas e assinale a alternativa correta sobre esses estágios. I - No estágio realizador, os idosos não adquirem mais o conhecimento por seu próprio valor: utilizam o que sabem para atingir metas como carreira profi ssional e família. II - No estágio aquisitivo, as crianças e os adolescentes adquirem informação e habi- lidades principalmente por seu próprio valor ou como preparação para participação na sociedade. III - Estágio aquisitivo, os jovens adultos adquirem informação e habilidades princi- palmente por seu próprio valor ou como preparação para participação na sociedade. IV - No estágio de criação de herança, próximo do fi m da vida, tão logo a reintegra- ção tenha sido concluída (ou juntamente com ela), as pessoas muito idosas podem criar instruções para a distribuição das posses de valor, tomar providências para o funeral, contar histórias oralmente ou escrever a autobiografi a como um legado para seus entes queridos. a) Somente as alternativas I e II estão corretas. b) Somente as alternativas II e III estão corretas. c) Somente as alternativas II e IV estão corretas. d) Somente as alternativas I e IV estão corretas. e) Nenhuma das alternativas anteriores. resolução de exercícios 1. d) Os Processos Cognitivos destacam tais elementos: o pensamento, a atenção, a per- cepção, a memória, o raciocínio, a linguagem, o juízo e a imaginação. 2. a) V, V, V, F. 3. c) Somente as alternativas II e IV estão corretas. resumo Olá aluno (a), este estudo nos esclareceu pontos relevantes sobre o desenvolvimento do indiví- duo, principalmente na atuação com adultos. Para concluir, vamos relembrar os pontos relevantes das aulas. Discutimos sobre os fatores biológicos dos processos cognitivos, como eles acontecem e como são importantes para o desenvolvimento total do indivíduo. Refl etimos sobre como os processos da memória, juízo, pensamento e da imaginação estão ligados, e como são importantes para a cognição, atuando paralelamente a todo crescimento e fortalecimento do indivíduo. Consideramos as doenças: depressão, hipertensão, diabetes e doenças respiratórias como causa- doras de fortes infl uências no desenvolvimento e atuação dos processos cognitivos, ocasionando as difi culdades de aprendizagem. Aprendemos que os processos cognitivos, suas inibições e restrições estão ligados diretamente com o desenvolvimento do processo de ensino-aprendizagem, proporcionando facilidades ou difi culdades para o indivíduo. Compreendemos que os processos cognitivos atuam de maneira diferente, dependendo da idade do indivíduo, principalmente na idade adulta, passando por es- tágios chamados de: aquisitivo, realizador, responsável e executivo, mas chamo suaatenção para o fato de que a atuação da cognição do adulto é resultante de suas experiências e da qualidade de vida que tem, ou seja nem todos os indivíduos da mesma idade possuem o mesmo desenvol- vimento nos processos cognitivos, os estágios são um parâmetro, mas não uma regra defi nida. Nesse sentido, nosso próximo estudo contribuirá com abordagens de diferentes perspectivas sobre o processo de ensino-aprendizagem, suas contribuições para o desenvolvimento cogniti- vo e o sucesso escolar da criança e do adulto, e são conceitos fundamentais para a sua formação, caro(a) aluno(a), como profi ssional da educação. material complementar Título: Desenvolvimento Humano Autor: Diene E. Papalia; Ruth Duskin Feldman Editora: Artmed Sinopse: o clássico Desenvolvimento Humano chega à sua 12ª edição trazendo dados e tópicos totalmente atualizados sobre as diferentes fases do desenvolvimento, da formação de uma nova vida ao inevitável momento da morte. Seguindo uma abordagem cronológica, as autoras Diane E. Papalia e Ruth Duskin Feldman apresentam os aspectos do desenvolvimento físico, cognitivo e psicossocial de forma didática e ilustrada. Título: O Enigma de Kaspar Hauser Ano: 1974 Sinopse: um homem jovem chamado Kaspar Hauser (Bruno S.) aparece de repente na cidade de Nuremberg, em 1828, e mal con- segue falar ou andar, além de portar um estranho bilhete. Logo é descoberto que sua aparição misteriosa se deve ao fato de que ele fi cou trancado toda sua vida em um cativeiro, desconhecendo toda a existência exterior. Quando ele é solto nas ruas sem motivo, muitas pessoas decidem ajudá-lo a se integrar na sociedade, mas rapidamente Kaspar se transforma em uma atração popular. referências bibliográficas BEAR, M. F. Neurociências: desvendando o sistema nervoso. 3. ed. Porto Alegre: Artnied, 2008. FERREIRA, A. B. H. Mini dicionário Aurélio da língua portuguesa. 8. ed. Curitiba: Positivo, 2010. MAGALHAES, R.; IORIO, M. C. M. Avaliação da restrição de participação e de processos cognitivos em idosos antes e após intervenção fonoaudiológica. J. Soc. Bras. Fonoaudiol., São Paulo, v. 23, n. 1, p. 51-56, mar. 2011. MUSSEN, P. H.; CONGER, J. H.; KAGAN, J.; HUSTON, A. C. Desenvolvimento e personalidade da criança. São Paulo: Harbra, 1988. DAVIDOFF, L. Introdução à psicologia. São Paulo: McGraw-Hill, 1983. KNAPP, P. et al. Terapia Cognitivo-comportamental na Prática Psiquiátrica. Porto Alegre: Artmed, 2004. PAPALIA, D. E.; FELDMAN, R. D. Desenvolvimento Humano. 12. ed. Porto Alegre: AMGH, 2013. REFERÊNCIAS ON-LINE 1Em: <http://www.partes.com.br/2013/10/08/desenvolvimento-cognitivo-o-adulto-e-a-apren- dizagem-da-matematica/#.WHu5D1UrLIU>. Acesso em: 15 jan. 2017. 2Em: <http://psicoerikaluppi.blogspot.com.br/2012/05/o-que-e-inibicao-cognitiva.html>. Acesso em: 17 jan. 2017. 3Em: <http://psico-desenvolvimento.webnode.com.pt/desenvolvimento-na-idade-adulta/>. Acesso em: 22 jan. 2017.
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