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MOTIVAÇÃO NO ESPORTE PARTE III Conteudista Profª. Esp. Viviane Queiroz Motivação no esporte de alto rendimento Quando se fala em motivação no esporte, muitos podem pensar em atitudes motivacionais para a prática esportiva ou até mesmo a motivação para melhores resultados. As teorias apresentadas até o momento mostraram justamente teorias que tentam relacionar a motivação e outros aspectos afetivos, bem como a influencia no desempenho dos atletas. Porém quando se fala em alto rendimento, a relação entre motivação e desempenho fica mais evidente. É fato que a competição é um fator muito estimulado na sociedade atual, principalmente no contexto esportivo, que cada vez mais compara rendimentos para a apuração de vencedores. Os atletas por sua vez acabam se preocupando cada vez mais em aprimorar suas marcas, baixando seus tempos e batendo recordes cada vez mais no limite da capacidade do ser humano. Nos esportes de alto rendimento os atletas buscam a perfeição e a motivação é algo que influencia demais os resultados esperados. Segundo Melhem e Silva (2007, p. 91) sugerem que “a prática esportiva passa a causar um impacto significativo quando se reconhece a competição como o fator motivador de comportamentos direcionados para as conquistas de caráter individual e social”. Sob esse ponto de vista, o atleta é avaliado no momento competitivo tendo que apresentar o domínio das habilidades envolvidas, conhecimento teórico das variáveis presentes no processo – técnica, tática, fisiológica, psicológica – e estar submetido a intenso treinamento juntamente com uma equipe. Melhem e Silva. (2007, p 91) Avaliação da motivação O estudo da motivação relacionando-a com o desempenho do atleta vem sendo uma das práticas do psicólogo que atua no esporte, bem como de pesquisadores, que visam construir instrumentos cada vez mais precisos em seus resultados. Falaremos a seguir de alguns instrumentos que podem ser utilizados (sozinhos ou com outros instrumentos) para a mensuração da motivação do atleta. A psicologia do esporte por sua vez, alia-se a essa demanda da prática esportiva, contribuindo com instrumentos que enfatizam o resultado como o processo de operações cognitivas, motivacionais e motoras, direcionadas para o objetivo almejado, através do estabelecimento de metas e feedback, como técnica motivacional. Melhem e Silva. (2007, p 92) Existem vários instrumentos que podem ser utilizados para avaliar a motivação em diferentes aspectos, a tabela abaixo traz alguns instrumentos utilizados no contexto esportivo. Nota-se que dos 13 instrumentos apresentados, apenas um deles é brasileiro. O instrumento elaborado por Gill et all (1983), “Participation Motivation Questionnaire (PMQ)” é um questionário direcionado à crianças com o intuito de avaliar a motivação no ambiente esportivo de forma geral. Esse instrumento possui 30 itens com possíveis reações descritas que as crianças podem apresentar em situações competitivas (ou não competitivas) que podem levar a entender os motivos aos quais levam à permanência ou o abandono das crianças no esporte. Nas afirmativas a criança deve ler as situações e responder à escala likert de 5 pontos onde 1 faz referência ao conceito de “nada importante” e 5 “extremamente importante”. Ao analisar o instrumento pode-se receber informações sobre as 8 dimensões avaliadas de fatores motivacionais: status de rendimento, orientação da equipe, orientação física, liberação de energia, fatores situacionais, desenvolvimentos de habilidades, orientação à afiliação e por último a de divertimento (GILL et al., 1983). Como esse instrumento é em inglês pode-se utilizar outras duas versões a de SERPA traduzida como “Questionário de Motivação de Actividades Desportivas – QMAD” e a versão de Gaya e Cardoso traduzida como “Inventário de Motivação para a Prática Desportiva – IMPD” com algumas alterações do instrumento original. Essas tentativas demonstram a necessidade de se validar e adaptar os instrumentos para uso no Brasil, como mostra o estudo realizado por GUEDES e SILVÉRIO NETTO (2013) intitulado “Participation Motivation Questionnaire: tradução e validação para uso em atletas-jovens brasileiros”. O instrumento denominado “Competitive Orientation Inventory (COI)”, elaborado por Vealey (1986) avalia as tendências individuais de esforço para a realização de objetivos relacionados ao esporte. As diferenças individuais na orientação da conquista e competitividade são bastante evidentes entre os participantes e essas diferenças se relacionam logicamente aos comportamentos de sucesso de realização no esporte. Esse instrumento possui duas dimensões, na horizontal representando os diferentes níveis do desempenho esportivo em 16 células e na vertical a segunda dimensão avalia o resultado do desempenho, que formam uma matriz, na qual (ao final da aplicação) tem uma escala de 0-10 pontos para classificar. O Sport Orientation Questionnaire criado por Gill & Deeter (1988) forneceu evidências de sua confiabilidade e validade. O trabalho inicial desses pesquisadores sugere que as construções e medidas específicas para realização do esporte irá proporcionar um maior conhecimento na realização do esporte e comportamento competitivo do que é possível com abordagens mais globais de avaliação. O foco principal deste estudo foi analisar as orientações competitivas de alto nível dos atletas intercolegiais através de medidas específicas de esporte mais sofisticado do que estava disponível nos outros instrumentos do passado. O SOQ avalia três dimensões do orientação da conquista no esporte: (a) a competitividade básica orientada para a realização do esporte competitivo reflete itens como "Gosto de competir contra os outros" e "Eu sou um concorrente determinado", (b) vitória (ganhar, vencer), um foco específico em ganhar refletida por itens como "Ganhar é importante" e "Eu odeio perder", e (c) orientação para a realização das metas, um objetivo, foco em padrões pessoais refletida por itens, tais como "Eu definir metas para eu mesmo quando eu competir." Gill e pesquisadores colaboradores forneceram evidências psicométricas para a estabilidade, consistência interna e confiabilidade dos três fatores e informou que a medida separa participantes de esporte competitivo e não competitivos. No entanto, o SOQ não tem sido utilizado com atletas de alto nível. Duda (1995), recentemente fez um trabalho considerável revisando os estudos sobre motivação e propôs avaliar as perspectivas de ajustes do esporte. O comportamento no esporte foi avaliado na tentativa de identificar se o atleta é orientado pela tarefa ou pelo ego. O instrumento possui 13 itens para os atletas responderem baseando-se em momentos que foram bem sucedidos em seus esportes e assim respondem 7 itens relacionados à tarefa e 6 itens relacionados ao ego. Duda concluiu que os atletas não podem ser tão ego envolvidos e focados em resultados de perdas e ganhos como costumamos supor. Em vez disso, a capacidade de percepção e envolvimento na tarefa, que são semelhantes à orientação para o desempenho, parece estar mais associados com a realização do esporte. Duda também observa que os homens enfatizam objetivos do ego mais do que as mulheres fazem. Na mesma linha de Duda, o “Perception of Sucess Questionnaire” busca identificar os padrões dos atletas relacionados à tarefa e ao ego, em situações de sucesso no esporte. Esse instrumento tem duas versões, com algumas alterações para adolescentes e adultos. O instrumento é composto de 12 questões relacionadas à percepção de sucesso em escala likert de 5 pontos que varia de 1 “concordo plenamente” e 5 “discordo plenamente”. O “Intrinsic Motivation Inventory (IMI)” é um instrumento que avalia as experiências subjetivas do atleta. Esseinstrumento possui 45 itens que devem ser respondidos através de uma escala likert com variação de 1 a 7, onde 1 refere-se a “concordo plenamente” e 7 a “discordo plenamente”. Na realidade, o IMI é constituído por quatro subescalas: Prazer/Interesse, Competência, Esforço/Importância e Pressão/Tensão; enquanto as três primeiras se referem à facetas positivas da motivação intrínseca a última reflete uma faceta negativa. Contudo, e apesar de tal não ter sido inicialmente proposto, os resultados do trabalho desenvolvido por McAuley e colaboradores sugeriram a existência de um fator de segunda ordem constituído pelos quatro fatores anteriormente referidos, permitindo por isso considerar o valor total das respostas ao questionário como um indicador da motivação intrínseca global dos indivíduos. (Fonseca, 2001, p 60) O Perceived Motivational Climate in Sport Questionnaire (SPMQ) tem como objetivo mensurar o clima motivacional no contexto esportivo. Nesse instrumento o atleta responde a escala likert onde 1 refere-se a “discordo completamente” a 5 “concordo plenamente” em 40 itens divididos entre 20 que fazem referência à subescala que avalia ao envolvimento da tarefa e os outros 20 referem-se à subescala que avalia a performance das metas. Os atletas são avaliados a partir de possíveis causas relacionadas ao sucesso e com isso pode-se inferir sobre o grau de percepção que o atleta tem tanto de seu envolvimento, quanto de seu rendimento, evidenciando a motivação intrínseca para a realização no esporte. A Sport Motivationa Scale (SMS) é de fácil aplicação e por isso vem sendo muito utilizada no contexto esportivo, bem como por sua eficiência em avaliar a motivação em diferentes modalidades. Esse instrumento consiste em 28 afirmativas e apresentam a escala likert de 1 a 7 para ser avaliada, a instrução para o atleta é de responder a escala pensando em indicar até que ponto a cada um dos itens seguintes corresponde a uma das razões para o qual você está atualmente praticando seu esporte, variando de “Não corresponde absolutamente”; “Corresponde um pouco”; “Corresponde moderadamente”; “Corresponde muito” e “Corresponde exatamente”. Abaixo segue algumas das afirmativas do instrumento. (Pelletier et al. 1995) 1. Para o prazer que sinto em viver experiências emocionantes. 2. Para o prazer que me dá para saber mais sobre o esporte que eu pratico. 3. Eu costumava ter boas razões para fazer esporte, mas agora eu estou me perguntando se eu deveria continuar a fazê-lo. 4. Para o prazer de descobrir novas técnicas de treinamento. 5. Eu não sei mais, eu tenho a impressão de ser incapaz de sucesso neste esporte. Essas afirmativas são divididas em 7 dimensões que permitem identificar a motivação sob os aspectos: 1. A primeira dimensão avalia o quanto de prazer o atleta atribui ao saber e desenvolvimento esse esporte traz para a vida deles, denominada “motivação intrínseca para conhecer”; 2. A segunda dimensão denominada “motivação intrínseca para atingirem objetivos” avalia o prazer do atleta em adquirir novas habilidades no esporte; 3. A terceira dimensão avalia a busca do atleta por alcançar novos estímulos e um nível desejado de prazer; 4. A quarta dimensão refere-se à motivação extrínseca, portanto, avalia a percepção do atleta quanto às recompensas que ele recebe por conta de seu desempenho; 5. A quinta dimensão avalia as pressões internar que o atleta mesmo se impõe ou até mesmo a culpa que ele pode sentir quando falha em alguma tarefa relacionada ao esporte; 6. A sexta dimensão avalia a capacidade de o atleta se identificar com as atividades que realizam no esporte que praticam, está associada a capacidade de entender que o envolvimento pode contribuir para o crescimento no aspecto pessoal, bem como no esporte e sua vida em geral; e 7. A sétima dimensão avalia a desmotivação, ou seja, o sentimento de desesperança do atleta independente de resultados, mas algo que o impeça de continuar no esporte independentemente de fatores intrínsecos e extrínsecos, mas situacional. A Situtional Motivation Scale (SIMS) traduzida como escala de motivação situacional visa avaliar tanto a motivação intrínseca, como a desmotivação. Guay et al (2000) propôs um instrumento curto e de fácil aplicação seja num laboratório de pesquisa como em ambientes da prática esportiva (externos). Esse instrumento está dividido em quatro dimensões, as quais apresentam quatro afirmativas, totalizando 16 itens que o atleta deve responder através da escala likert variando sua resposta entre 1 “não corresponde nada” a 7 “corresponde exatamente”. As quatro dimensões fazem referência à: motivação intrínseca, identificação da regulação, regulação externa e a desmotivação. O Questionário de Perfil Motivacional, único instrumento brasileiro apresentado aqui, foi elaborado por Samulski e Noce (2000) no laboratório do Centro de Excelência Esportiva (Cenesp) na UFMG. O instrumento é dividido em três partes e visa avaliar o perfil motivacional em diferentes modalidades esportivas. Samulski (2002, p 112), cita como fatores motivacionais externos 2 determinantes: O incentivo, que pode ser uma antecipação de prêmios como elogio, reconhecimento social, dinheiro e outros fatores que estão relacionados com o resultado de uma ação ou, b) a imposição de dificuldades e problemas. As dificuldades de uma tarefa determinam em forma muito decisiva o nível de motivação, de maneira que tarefas muito fáceis ou muito difíceis são desmotivadoras. A primeira parte do instrumento caracteriza a iniciação desportiva do atleta, a segunda avalia a percepção do atleta em relação ao rendimento e a terceira parte avalia a motivação propriamente dita. Na primeira parte do instrumento as perguntas fazem referência ao volume de treinamento, objetivos e metas e perguntas que facilitam e dificultam a carreira esportiva do atleta, o tipo de apoio que recebem de seus familiares e até mesmo as atividades que os atletas desempenham fora do ambiente de treino. Nessa primeira parte os atletas respondem à escala likert de 0 a 3. Na segunda parte 18 itens avaliam a autopercepção que o atleta de competição têm sobre o rendimento. Nesses itens o atleta deve respondem a escala likert de 10 pontos. Já na terceira parte a motivação é avaliada da perspectiva da manutenção no esporte, nas quais os possíveis fatores de abandono são avaliados em escala likert de 0 a 3 pontos. Por fim, o último instrumento a ser comentado é o “Free Time Motivation Scale for Adolescentes- (FTMS-A)” que à partir da teoria da autodeterminação de Ryan & Deci (2000) tem 23 questões que visam avaliar a motivação de adolescentes em momentos de lazer. Os adolescentes na faixa etária de 12 a 18 anos tem que responder as afirmativas que atendem às mesmas dimensões do Sport Motivation Scale (SMS) através de escala likert de 0 a 5 pontos. Além desses instrumentos acima apresentados outras técnicas e estratégias podem ser utilizadas como sugerem Melhem e Silva (2007) como o EMI – Estabelecimento de Metas em Intervalo que objetiva planejar um treinamento motivacional para direcionar os esforços para objetivos pré- determinados, utilizando os seguintes mecanismos: Conduzir a atenção para aspectos relevantes da tarefa. Despender o esforço necessário no alcance do objetivo em um tempo previamente estabelecido. Manter a persistência no cumprimento das metas. Desenvolver estratégias alternativas e criativas a fim de vivenciar novos aprendizados. (p93) As metas estabelecidas podem ser caracterizadas a curto, médio e longo prazo dependendo do objetivo a serem realizadas, metas intermediárias. O uso dessa técnica permite avaliar através do comportamento e medir como o atleta vem cumprindo essas metas e o que sentem a respeito. Samulski (2002) ainda sugere técnicas básicas de motivação,medidas de ativação básica e medidas de automotivação. As técnicas de motivação visam reforçar comportamentos adequados e positivos e evitar os comportamentos dos atletas não desejados e que podem ser negativos. A aplicação dessa técnica visa a “aplicação de medidas de compensação e prevenção” (p 118). Nessa técnica as estratégias dos técnicos podem ser orientadas ao comportamento do indivíduo (atleta) ou à situação (treino, competição, etc.). Quando se faz referência às medidas orientadas à pessoa leva-se em conta a capacidade do atleta de aprender e de sua atuação no rendimento. Geralmente o acompanhamento psicológico pode contribuir para ajudar o atleta a superar problemas psíquicos e eventuais conflitos sociais que possam prejudicar o desempenho do atleta. As medidas orientadas à situação referem- se às características da situação/ tarefa que será executada. Dependendo do nível de modificação da tarefa, pode-se alterar a aprendizagem e o resultado do atleta. As medidas orientadas à pessoa e à situação relacionam-se de forma recíproca e determinam a escolha da técnica atual de motivação. As técnicas de motivação acima citadas, por regra, podem ser executadas pelo professor e pelo treinador. O objetivo do ensino e do treinamento deve ser o de desenvolver no aluno/atleta a capacidade de automotivação (motivação intrínseca), autocontrole e a capacidade de assumir responsabilidade em situações de fracasso. (Samulski, 2002, p 119) As medidas de ativação fazem referência ao controle de energia, que dependendo do grau de ativação podem resultar em aumento ou redução do nível energético que objetivam em comportamento dinâmico e relaxado respectivamente. Alguns indicadores são observados e trabalhados com o atleta como a respiração, movimento, imaginação e linguagem. Podem ser utilizadas técnicas de direcionamento da atenção, de acentuação (técnica que influencia positivamente a percepção do atleta) e técnicas de relativação (que visa ressignificar as referências de avaliação pessoal e ambiental). Segundo Samulski (1986, 14) “por técnicas de automotivação compreendem-se todas aquelas medidas que uma pessoa aplica, assumindo o controle sobre o seu próprio comportamento, para regular seu nível de motivação”. Essas técnicas compreendem as cognitivas de mentalização, as técnicas de autoafirmação, as técnicas motoras e as técnicas emocionais. Samulski (2002) sugere mentalizações relacionadas às capacidades positivas, metas concretas, com o interesse de estabelecer com o atleta as metas a serem atingidas ou até mesmo modificadas. As técnicas de autoafirmação visam o reforço para o próprio atleta como um autoelogio. As técnicas motoras utilizam os movimentos e o próprio treino para incentivar positivamente à competição. As técnicas emocionais também auxiliam as técnicas motoras, contribuindo para autopercepção do atleta enquanto executa os movimentos e mentalizam a fluidez do movimento, bem como, a sensação de sucesso e o prazer de realizar tais movimentos. Essa técnica pode ser utilizada com o auxílio de músicas que ajudam a induzir à um estado emocional agradável. Como pode-se ver nesse material, muitos são os instrumentos e técnicas utilizadas para mensurar a motivação, porém no Brasil, muito ainda tem a se desenvolver em termos de instrumentos validados e padronizados, bem como, construídos por pesquisadores brasileiros. Por enquanto profissionais que trabalham no contexto esportivo podem utilizar os instrumentos disponíveis, adequando a aplicação dos mesmos de acordo com a faixa etária ideal e as situações adequadas. Referências FONSECA, António Manuel; BRITO, António de Paula. Propriedades psicométricas da versão portuguesa do Intrinsic Motivation Inventory (IMIp) em contextos de actividade física e desportiva. Aná. Psicológica, Lisboa, v. 19, n. 1, 2001 GAYA A, CARDOSO M. Os fatores motivacionais para a prática desportiva e suas relações com o sexo, idade e níveis de desempenho desportivo. Rev Perfil. 1998;2:40-51. SAMULSKI. D. Psicologia do esporte. São Paulo, Ed. Manole, 2002. SERPA S. Motivação para a prática desportiva: validação preliminar do questionário de motivação para as actividades desportivas (QMAD). In: Sobral F, Marques A. FACDEX: Desenvolvimento somato-motor e factores de excelência desportiva na população escolar portuguesa. Lisboa: Ministério da Educação; 1992. p.89-97.
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