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Bronquiolite A bronquiolite é uma inflamação nos bronquíolos que se caracteriza pela produção exagerada de secreções, devido a inflamação. Secreções estas que vão provocar um inchaço nas minúsculas vias respiratórias que, por sua vez, vão fazer com que a respiração se torne difícil. Nos primeiros anos de vida, o sistema imunológico ainda é imaturo, o que torna as crianças mais suscetíveis ao vírus sincicial respiratório. A principal forma de contaminação é por meio de secreções respiratórias e por contato. A transmissão ocorre por via aérea, por meio de gotículas de saliva ou secreções contaminadas. Sinais e sintomas: Nariz entupido; Febre baixa; Coriza; Tosse; Inapetência; De acordo com a intensidade da inflamação causada pelos vírus nos bronquiolos, pode evoluir rapidamente para falta de ar ou desconforto respiratório; A doença dura cerca de 1 semana. Tratamento: Não existe tratamento para a causa da bronquiolite, é possível realizar apenas tratamentos sintomáticos. Hidratação; Repouso; Broncodilatadores; Corticóides ASMA Asma é uma doença crônica que acomete as vias respiratórias, especialmente os brônquios fazendo com que fiquem inflamadas, inchadas e produzam muco, ou secreção extra. Não tem um agente infeccioso envolvido. TIPOS DE ASMA Asma alérgica: A asma alérgica é um tipo frequente de asma que é desencadeada ou piorada por fatores alérgicos (poeira, ácaros, pelos de animais, cheiros fortes, pole e mofo especialmente. Asma Brônquica/Crônica: É um sinônimo para asma. Trata-se da inflamação crônica dos brônquios com inchaço, estreitamento e dificuldade para a passagem do ar. Asma não alérgica: Mais frequente em adultos, ocorre em resposta a fatores externos como exercícios físicos, estresse, ansiedade, ar frio ou seco. Causas: Não existe uma causa conhecida, mas sabe-se da contribuição de fatores genéticos, história familiar e ambientais. Fatores de risco: A asma, por ser uma doença crônica, tem seu curso marcado por períodos de calmaria e outros de exacerbação. O tratamento contribui muito para os períodos de controle, porém alguns fatores de risco podem ser os vilões das crises. Sinais e sintomas: Tosse; Dispnéia; Sibilos; Sensação de constrição torácica e sufocamento; Uso de musculatura acessória; Sudorese intensa; Taquicardia e Taquipnéia; Cianose; Confusão; Letargia; Ansiedade Diagnóstico: O diagnóstico é clínico, baseado na história familiar, histórico de sintomas e exame físico; RX de tórax; Exames de sangue; Espirometria; Uso de medicações inalatórias – broncodilatadores e corticóides. Tratamentos: Asma não tem cura. Broncodilatadores; Costicóides; Oxigenioterapia SN; ATB se houver infecção respiratória associada. Complicações: Pneumonia; Bronquiectasia; Atelectasia; Hipoxemia; Desidratação. Cuidados de enfermagem: Manter a calma e ser ágil, não deixar o paciente sozinho; Comunicar o enfermeiro imediatamente; Verificar SV e oximetria; Vigiar sinais de parada respiratória; NPO; Acesso venoso calibroso; Decúbito elevado; Orientações quanto ao uso da medicação Bronquite Bronquite é uma inflamação dos brônquios fazendo com que fiquem irritados e inflamados. Bronquite aguda: é inflamação temporária dos brônquios e, geralmente dura de 1 a 3 semanas. Causadas geralmente por mesmos virus de resfriado comum, gripe ou outra infecção respiratória. Bronquite crônica: a irritação ou a inflamação do revestimento dos brônquios é constante, a pessoa apresenta tosse diária que dura mais de 3 meses ou tem muitos episódios repetidos de bronquite no ano. Bronquite alérgica: A bronquite alérgica é o tipo de inflamação dos brônquios que é desencadeada pelo contato direto com alguma substância capaz de causar alergia, como o cigarro e outros poluentes animais. Relacionada a agentes irritantes. Causas: Vírus ou bactérias; Poluentes ambientais. Fatores de risco: Tabagismo; Imunidade baixa; Exposição a substâncias químicas no trabalho; Ambientes poluídos; Permanência em locais fechados; Resfriados; Refluxo gástrico Sinais e sintomas: Febre; Dores e desconforto no peito; Chiados no peito; Respiração ofegante, curta e pesada; Dificuldades para respirar; Fadiga; Tosse com catarro; Broncoespasmo (sibilos); Expectoração escura ou com sangue; Produção e expelição de muco; Hipóxia. Diagnóstico: Ausculta pulmonar; RX de tórax ou tomografia; Exames de sangue; Espirometria; Uso de medicações inalatórias. Tratamento: Medicamentoso – Antibióticos (infecção bacteriana) e broncodilatadores (infecção por vírus). Complicações: Pneumonia; Crises de chiado (broncoespasmo); Infecções respiratórias frequentes; Evolução para DPOC; Enfisema; Insuficiência cardíaca no lado direito do coração; Hipertensão pulmonar. Bronquite e asma são doenças diferentes. A asma, como explicado acima, é um processo inflamatório das vias aéreas que pode ter origem alérgica ou não, mas que não tem um agente infeccioso envolvido. A bronquite é uma inflamação das vias aéreas, brônquios, por um processo infeccioso, ou seja viral e/ou bacteriano. Pneumonia É provocada pela penetração de um agente infeccioso ou irritante no espaço alveolar, onde ocorre a troca gasosa. HOSPITALAR: complicação frequente em pacientes hospitalizados. Ela se manifesta clinicamente após 48 horas da internação ou em menos de 48 horas após a alta do hospital. COMUNITÁRIA: infecção que ocorre em indivíduos sem que haja relação com o ambiente hospitalar. Nesse caso, ela se manifesta clinicamente na comunidade ou em até 48 horas de uma internação – PAC. BACTERIANA: tipo mais comum de PNM. Principal bactéria é o Pneumococos. VIRAIS: É uma infecção causada por vírus. Causada por alguns tipos de virus como: VSR, CMV, Coronavírus, Adenovírus e Parainfluenza. FÚNGICAS: doença causada por fungos. Rara. Ocorre com mais frequência em pessoas imunodeprimidas ou com doenças crônicas, como é o caso de pacientes oncológicos ou infectados pelo vírus do HIV. QUÍMICA: inalação de substâncias agressivas ao pulmão. EX: agrotóxicos, fumaça – vapor de cigarros eletrônicos, poluição e produtos químicos em geral. ASPIRATIVA: inalação de secreções da boca, de conteúdo estomacal ou de ambos. Sinais e sintomas: Dor torácica; Tosse produtiva; Calafrios; Febre; Dispnéia aos mínimos esforços; Roncos, sibílos e murmúrios vesiculares diminuídos; Secreção de muco purulento de cor amarelada ou esverdeada. Diagnóstico: Exame clínico; Ausculta pulmonar; RX de tórax; Exames de laboratório – leucocitose presente na PNM bacteriana; Gasometria arterial; Exames de escarro – identificar o tipo. Tratamento: Antibiótico de acordo com agente etiológico; Oxigênioterapia; Uso de broncodilatadores; Uso de antitussígenos; Ingesta de líquidos; Repouso; Analgésico para dor e febre.
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