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ÉTICA E SUSTENTABILIDADE 
Consultoria VBN 
09/2021 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Elaborado por: Vitor Schicker 
Disciplina: Ética e Sustentabilidade 
Turma: 0821-1_10 
 
 
 
 
 
 
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Tópicos desenvolvidos 
Neste relatório, iremos desenvolver os seguintes tópicos: 
 
Ações ou estratégias comumente utilizadas pelas empresas para assegurar a sua 
integridade; 
 
Obstáculos apresentados pela cultura organizacional para a inclusão de medidas básicas de 
proteção aos direitos individuais e coletivos; 
 
Efeitos ou impactos de ações empresariais antiéticas (caracterizadas pelo desrespeito) para 
os stakeholders e a sociedade; 
 
Soluções que as empresas podem implementar para garantir, de forma ética, os direitos 
individuais e coletivos. 
 
 
 
 
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Apresentação e objetivo 
Vivemos em um país com uma forte polarização social econômica e política. E é nesse 
contexto que entra em discussão a Ética e Sustentabilidade nas organizações empresariais. 
Valores denominados intangíveis, como o patrimônio da marca, reputação, qualidade de 
gestão, cultura de respeito aos direitos humanos são comumente discutidos nas empresas 
atualmente. 
 
Nesse sentido, é certo que as empresas não estão mais só preocupadas em gerar lucro a 
qualquer preço. A consciência geral, inclusive da sociedade, da escassez de recursos, além 
da conscientização da necessidade de boas práticas empresariais, faz com que o tema seja 
tratado com prioridade pelo board das empresas. 
 
Visando alcançar esses valores “intangíveis” citados anteriormente, elaboramos esse relatório 
para auxiliar a VBN a garantir, efetivamente, os direitos individuais e coletivos sem 
comprometer as suas ações enquanto organismo empresarial. 
 
 
 
 
 
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Desenvolvimento 
Em um país com grande histórico de corrupção como o Brasil, é necessário, para a 
perenidade de uma organização, que a mesma atua sempre pautado nos princípios éticos, 
assegurando dessa forma sua integridade. 
Uma empresa íntegra é aquela que passa uma boa percepção de valor, de confiabilidade, de 
segurança e, acima de tudo, de respeito aos clientes, parceiros, colaboradores e 
fornecedores. 
 
Dessa forma, listaremos a seguir algumas ações comumente utilizadas por organizações que 
que possuem tal integridade: 
 
- Ter um Código de Ética 
Todos os steakholders precisam saber quais são os princípios e valores da empresa, além 
disso, precisam saber também as condutas e comportamentos desejados. Essas informações 
precisam estar divulgadas para todos, deixando claro o compromisso da empresa com a 
ética e integridade da mesma. 
 
- Crie mecanismos de controle 
Ter um setor de auditoria interna, um departamento de compliance ou compliance officer, é 
uma estratégia que funciona muito bem, diminuindo e prevenindo a prática de 
irregularidades na organização. 
 
- Ofereça cursos e treinamentos 
Organizar semestralmente cursos e treinamentos dentro e fora da empresa para os 
funcionários de todos os níveis organizacional é uma ótima forma de deixar claro para todos 
o compromisso que a empresa tem em manter a sua integridade. 
 
Outrosim, sabemos que as medidas de proteção aos direitos individuais e coletivos são de 
extrema importância para o desenvolvimento das organizações. Assegurar aos funcionários 
os seus direitos 
 
 
Por outro lado, é do conhedimento geral que muitas empresas possuem grandes obstáculos 
à inclusão de medidas básicas de proteção aos direitos individuais e coletivos. Dentre os 
principais obstáculos, temos: 
 
- Cultura de resistência às mudanças 
A resistência à mudança está presente até mesmo em organizações que estão dispostas a 
mudar. No entanto, tal resistência não acontece porque simplesmente as pessoas não 
querem mudar. Senão vejamos: 
 
 
 
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“As pessoas resistem à mudança quando consideram que suas conseqüências são negativas. 
Embora as pessoas sejam diferentes em termos de sua disposição em antever conseqüências 
negativas, e mesmo quando suas razões pareçam lógicas ou até equivocadas a quem esta 
de fora, as pessoas não resistem automaticamente às mudanças. As pessoas resistem às 
mudanças por alguma razão e a tarefa do gerente é tentar identificar essas razões e, quando 
possível, planejar a mudança de modo a reduzir ou eliminar os efeitos negativos e corrigir as 
percepções errôneas” (COHEN & FINK, 2003, p.350). 
 
A resistência às mudanças é apresentada como a grande dificuldade de se implementar uma 
mudança, e por isso, muito trabalho é dedicado à procurar meios para romper essa 
resistência. 
 
Com relação à ações antiéticas, aquelas caracterizadas pelo desrespeito, temos que, 
segundo Cosenza (COSENZA, 2007), “os aspectos éticos na avaliação da responsabilidade 
social da empresa, referem-se, entre outros, às dimensões éticas na condução dos negócios, 
às questões morais que originam da relação trabalho/empresa e ao acordo explícito entre os 
objetivos e metas da empresa com o cumprimento dos códigos de ética dos profissionais que 
dela fazem parte.” 
 
Assim sendo, é importante frisar que as empresas não mais estão em busco somente de 
lucro a todo custo, dessa forma, condutas antiéticas geram diversos prejuízos às empresas, 
perda de cliente, abandono de funcionários, má fama da marca etc. 
 
Abuso de poder, não preocupação com o meio ambiente, casos de assério moral e sexual 
entre funcionários são exemplos de condutas antéticas que deixam a organização em 
posição de vulnerabilidade. 
 
A sociedade cada vez mais espera das organizações consciência ambiental e 
responsabilidade social. 
 
Ser uma empresa ética e sustentável nos dias atuais é uma condição necessária para o 
desenvolvimento e perenidade da organização. A responsabilidade social é, segundo Mattos 
(COSENZA, 2007 apud MATOS, 2005), “uma exigência básica à atitude e ao comportamento 
ético, através de práticas que a empresa possui uma alma, cuja preservação implica 
solidariedade e compromisso social”. 
 
Dessa forma, podemos citar alguns exemplos de soluções que as empresas podem 
implementar para garantir, de forma ética, os direitos individuais e coletivos. Quais sejam: 
 
Elaboração de Código de Ética; Criação do departamento de compliance; Criação de um 
canal de denúncia anônimo; Fornecimento de cursos, treinamentos e palestras sobre o tema 
para todos os steakholders; Criação do setor de auditoria interna. 
 
 
 
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AVBN está interessada em rever alguns aspectos do seu relacionamento com os clientes e 
com a opinião pública em geral, esse é o primeiro grande passo em busca de se tornar uma 
empresa ética e da sustentável. 
A busca por essa consultoria para se informar melhor sobre a adoção de boas práticas no 
que diz respeito à ética, responsabilidade social e governança é um grande avanço nesse 
sentido. 
 
Dessa forma, expusemos nesse relatório, algumas propostasque irão auxiliar a VBN a 
garantir, efetivamente, os direitos individuais e coletivos sem comprometer as suas ações 
enquanto organismo empresarial. 
Sendo assim, restou presente no desenvolvimento desde documento as descrições das ações 
empresariais que podem contribuir para a diminuição dos abusos exercidos contra o 
indivíduo e a coletividade. 
 
Esperamos que seja útil. 
 
 
 
 
 
 
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Referências bibliográficas 
https://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/artigos/empresa-integra-saiba-como-
proteger-o-seu-negocio-contra-a-
corrupcao,3b9fb85844cb5510VgnVCM1000004c00210aRCRD 
 
COSENZA, O e CHAMOVITZ, I. Ética, ética empresarial e responsabilidade social: reflexões e 
recomendações. XXVII Encontro Nacional de Engenharia de Produção, 2007. 
COHEN, R. Allan; FINK, L. Stephen. Comportamento Organizacional: conceitos e estudos de 
casos. 7 ed. Rio de Janeiro: Campus,2003. 
MATOS, FG. Ética empresarial e responsabilidade social. Revista Recre@rte Nº3 Junio 2005 
ISSN: 1699-1834 
 
 
 
https://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/artigos/empresa-integra-saiba-como-proteger-o-seu-negocio-contra-a-corrupcao,3b9fb85844cb5510VgnVCM1000004c00210aRCRD
https://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/artigos/empresa-integra-saiba-como-proteger-o-seu-negocio-contra-a-corrupcao,3b9fb85844cb5510VgnVCM1000004c00210aRCRD
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