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11/11/2021 20:04 Fazer teste: QUESTIONÁRIO UNIDADE II – ESTUDOS ...
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 Fazer teste: QUESTIONÁRIO UNIDADE IIESTUDOS DISCIPLINARES IV 6580-05_SEI_MT_0121_R_20212 CONTEÚDO
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Várias tentativas Este teste permite 3 tentativas. Esta é a tentativa número 1.
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PERGUNTA 1
Leia a charge de autoria de Quino e o texto de autoria de Rubem Alves. 
  
 
  
Disponível em <http://blogs.sapo.pt/noauth?blog=perguntasparvas>. 
Acesso em 13 fev. 2015. 
  
Minha estrela é a educação. Educar não é ensinar matemática, física, química, geogra�a e
português. Essas coisas podem ser aprendidas nos livros e nos computadores. Dispensam a
presença do educador. Educar é outra coisa. De um educador pode-se dizer o que Cecília Meireles
disse de sua avó – que foi quem a educou: “O seu corpo era um espelho pensante do universo”. O
educador é um corpo cheio de mundos.... A primeira tarefa da educação é ensinar a ver. O mundo
é maravilhoso, está cheio de coisas assombrosas. Zaratustra ria vendo borboletas e bolhas de
sabão. A Adélia ria vendo tanajuras em voo e um pé de mato que dava �or amarela. Eu rio vendo
conchas, teias de aranha e pipocas estourando.... Quem vê bem nunca �ca entediado com a vida.
O educador aponta e sorri – e contempla os olhos do discípulo. Quando seus olhos sorriem, ele se
sente feliz. Estão vendo a mesma coisa. Quando digo que minha paixão é a educação estou
dizendo que desejo ter a alegria de ver os olhos dos meus discípulos, especialmente os olhos das
crianças. 
Disponível em <http://rubemalves.com.br/site/educador.php>. Acesso em 10 dez. 2014. 
  
Com base na leitura, analise as a�rmativas. 
  
I. A charge e o texto apresentam visões semelhantes sobre o ato de ensinar e o de educar. 
II. De acordo com Rubem Alves, o educador deve espelhar o mundo para os alunos, transmitindo
os conhecimentos escolares necessários ao seu desenvolvimento pessoal e pro�ssional. 
III. Os olhos dos discípulos sorrindo simbolizam a compreensão dos alunos em relação ao que o
educador apontou. 
IV. De acordo com a charge e o texto, o saber do educador não é importante; o conhecimento só é
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?
 Estado de Conclusão da Pergunta:
UNIP EAD BIBLIOTECAS MURAL DO ALUNO TUTORIAIS LABORATÓRIOS
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CONTEÚDOS ACADÊMICOS
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https://ava.ead.unip.br/webapps/blackboard/content/listContent.jsp?course_id=_190256_1&content_id=_2410687_1&mode=reset
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_10_1
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a.
b.
c.
d.
e.
essencial no ato de ensinar. 
  
Está correto o que se a�rma somente em:
II e III.
I e IV.
I e III.
I, III e IV.
II e IV.
a.
b.
c.
d.
e.
PERGUNTA 2
Leia o texto a seguir. 
  
Energia eólica no Brasil 
  
No início da década de 2000, uma grande seca no Brasil diminuiu o nível de água nas barragens
hidrelétricas do país, causando uma grave escassez de energia. A crise, que devastou a economia
do país e levou ao racionamento de energia elétrica, ressaltou a necessidade urgente do país em
diversi�car suas fontes de energia. (...) A primeira turbina de energia eólica do Brasil foi instalada
em Fernando de Noronha em 1992. Dez anos depois, o governo criou o Programa de Incentivo às
Fontes Alternativas de Energia Elétrica (Proinfa) para incentivar a utilização de outras fontes
renováveis, como eólica, biomassa e Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs). (...) Desde a criação
do Proinfa, a produção de energia eólica no Brasil aumentou de 22 MW em 2003 para cerca de
1.000 MW em 2011 (quantidade su�ciente para abastecer uma cidade de cerca de 400 mil
residências). (...) Segundo o Atlas do Potencial Eólico Brasileiro, publicado pelo Centro de
Pesquisas de Energia Elétrica da Eletrobrás, o território brasileiro tem capacidade para gerar cerca
de 140 GW. 
O potencial de energia eólica no Brasil é mais intenso de junho a dezembro, coincidindo com os
meses de menor intensidade de chuvas, ou seja, nos meses em que falta chuva é exatamente
quando venta mais! Isso coloca o vento como uma grande fonte suplementar à energia gerada
por hidrelétricas, a maior fonte de energia elétrica do país. Durante esse período podem-se
preservar as bacias hidrográ�cas fechando ou minimizando o uso das hidrelétricas. O melhor
exemplo disto é na região do Rio São Francisco. Por essa razão, esse tipo de energia é excelente
contra a baixa pluviosidade e a distribuição geográ�ca dos recursos hídricos existentes no país. A
maior parte dos parques eólicos se concentra nas regiões nordeste e sul do Brasil. No entanto,
quase todo o território nacional tem potencial para geração desse tipo de energia. 
  
Disponível em http://evolucaoenergiaeolica.wordpress.com/energia-eolica-no-brasil/. Acesso em
05 nov. 2014 (com adaptações). 
  
Com base na leitura, analise as a�rmativas e assinale a alternativa correta. 
  
I. De acordo com o texto, a energia eólica é uma alternativa viável para atender à demanda de
cidades com até 400 mil habitantes. 
II. Em 2011, a energia eólica gerada no Brasil foi de menos de 1% do potencial eólico do país. 
III. De 2003 a 2011, a produção de energia eólica cresceu 978%.
Apenas a a�rmativa I está correta.
Apenas a a�rmativa II está correta.
Apenas as a�rmativas II e III estão corretas.
Apenas as a�rmativas I e II estão corretas.
Todas as a�rmativas estão corretas.
0,5 pontos   Salva
PERGUNTA 3
Leia o texto a seguir. 
  
Tá lá mais um corpo estendido no chão – Flavio Moura. 
  
Uma juíza de São Paulo mandou soltar o policial que matou o camelô Carlos Augusto Muniz Braga
durante ação na Lapa, no último dia 18. De acordo com a ordem de soltura, o assassinato se
deveu ao fato de que o braço esquerdo do PM foi seguro “bruscamente”. E ainda à situação tensa
em que ele se encontrava, cercado de “populares insatisfeitos com a polícia no local”. O tumulto,
no entender da juíza, justi�ca a necessidade de o policial “então encontrar-se armado”. O vídeo
circulou por todo canto. 
  
O policial aponta por três minutos a arma em todas as direções. As pessoas em volta gritam
“baixa a arma!”, enquanto dois colegas seus tentam imobilizar um vendedor de rua no chão. O
vendedor se recusara a entregar os CDs piratas que tinha na mão. A polícia partiu pra cima e a
situação se criou. 
  
Acuado, o assassino tira do bolso um spray de pimenta para dispersar o grupo ao redor. Ato
contínuo, Carlos Augusto tenta tirar o spray de sua mão. É o que basta para ser executado. Ele
ainda correu por alguns metros com a bala na cabeça, antes de tombar no asfalto. Isso às 17h,
numa rua movimentada de um bairro de classe média de São Paulo. 
  
Não chega a surpreender a decisão da juíza (o nome da �gura é Eliana Cassales Tosi de Melo e ela
faz parte da 5ª Vara do Júri do Foro Central Criminal de São Paulo). A lógica peculiar é praxe entre
l B l b j i i if F bi
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11/11/2021 20:04 Fazer teste: QUESTIONÁRIO UNIDADE II – ESTUDOS ...
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a.
b.
c.
d.
e.
seus colegas. Basta lembrar o juiz que recentemente queria manter preso o manifestante Fabio
Hideki, detido injustamente em manifestação durante a Copa do Mundo, por considerá-lo
“esquerda caviar”. 
  
O que assusta é a comoção relativamente branda em torno do episódio. Da declaração tosca do
prefeito, “foi um ato isolado”, aos indignados de plantão das redes sociais, tudo se passou como
se fosse mais um tropeço da polícia, entre tantos outros. 
  
Fiquei pensando o que ocorreria se a cena fosse na Paulista, nas manifestações de junho do ano
passado. E se a vítima fosse um jovem de classe média quebrando uma vitrine de loja ou banco
(gesto a meu ver mais grave do que vender CD pirata). O governo estadual corria o risco de ser
deposto. 
  
Não custa lembrar que foi a violência policial o estopim para as manifestações de junho de 2013.
As primeiras passeatas foram pequenas e reprovadas pela imprensa e pela maioria da população.
Quando vieram à tona as cenas de manifestantes feridos por balas de borracha, o cenário virou.
Dali em diante, os editoriais deram razão aos manifestantes e a classe média ganhou as ruas em
defesa do direito de protestar. 
  
O episódio da semana passada me fez lembrar uma declaração do poeta Sergio Vaz, organizador
dos saraus da Cooperifa. No documentário “Junho”, produzido pela TV Folha e bom retrato das
manifestações do ano passado, ele pondera. “Bala de borracha? Se lá no meu bairro a polícia
usasse bala de borracha meus amigos ainda estavam vivos”. 
  
Com todo respeito aos feridos em junho de 2013, o que se deu com o camelô Carlos Augusto é
motivo para alguns milhares de passeatas. A letalidade da polícia brasileira é quatro vezes maior
que a dos EUA e 100 vezes maior que a inglesa. Se antes o Rio era o palco dos principais
descalabros da corporação, esse posto agora parece ser ocupado por São Paulo. 
  
Na véspera do assassinato na Lapa, a PM paulista transformou o centro da cidade num campo de
guerra, com gás lacrimogêneo e barricadas em chamas para despejar 200 ocupantes de um
prédio vazio. Em apenas uma semana, a cidade viu repetir-se o despreparo e a truculência em
duas regiões próximas. Se voltamos para trás no tempo, há exemplos a perder de vista. 
  
O governador segue blindado e na liderança das intenções de voto para as próximas eleições. E o
prefeito, que não tem responsabilidade direta pela ação da PM, poderia reti�car sua frase infeliz.
Bem que a gente gostaria, mas o crime da semana passada não foi um ato isolado. 
  
Disponível em https://br.noticias.yahoo.com/blogs/�avio-moura/ta-la-mais-um-corpo-estendido-n
o-chao-030622918.html. Acesso em 07 nov. 2014. 
  
Com base na leitura, analise as a�rmativas. 
  
I. O autor mostra-se indignado com a banalização da morte, a�rmando que as pessoas não se
mobilizam diante da violência da polícia, seja ela contra ricos ou pobres. 
II. O autor destaca que a violência policial contra os trabalhadores e contra os moradores de
periferia geralmente não ganha grande repercussão na mídia e não estimula protestos populares. 
III. O objetivo do texto é criticar a pirataria, que é crime e gera confrontos entre ambulantes e
policiais, espalhando violência pela cidade. 
IV. O texto critica a violência da polícia brasileira, mas defende a atuação repressiva diante de
manifestações e crimes, uma vez que é esse o papel da instituição. 
  
Está correto o que se a�rmar somente em:
I e II.
II e III.
I e IV.
II e IV.
II.
PERGUNTA 4
Leia o texto a seguir. 
  
Geogra�a e meio ambiente: uma análise da legislação dos resíduos sólidos. 
Fernanda Sampaio da Silva 
  
O processo de industrialização foi responsável por grandes transformações urbanas. In�uenciou a
multiplicação de diversos ramos de serviços que caracterizam a cidade moderna. Também
in�uenciou no desenvolvimento dos meios de transporte e comunicação, que interligaram
distintas regiões. Foi responsável pela maior produtividade e pela consequente elevação da
produção agrícola. Contribuiu ainda com o êxodo rural. Além disso, introduziu um novo modo de
vida e novos hábitos de consumo, criou novas pro�ssões, promoveu uma nova estrati�cação da
sociedade e uma nova relação desta com a natureza. 
  
Algumas das tecnologias existentes hoje no mercado ainda trazem problemas ao meio ambiente.
Entre os resíduos gerados pelo avanço desenfreado da produção e do consumo são encontrados
os resíduos sólidos industriais, que podem trazer impactos com consequências para a saúde das
pessoas e ao meio ambiente, desde uma escala local até mesmo global. 
  
Para que se possa reduzir a geração de resíduos sólidos industriais, minimizando possíveis
impactos negativos ao meio ambiente, é necessário que haja um processo de gestão para a
diminuição de resíduos durante o processo produtivo e/ou, quando possível, substituição do
i l ili d h i f ilid d d i l d P i l é
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11/11/2021 20:04 Fazer teste: QUESTIONÁRIO UNIDADE II – ESTUDOS ...
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a.
b.
c.
d.
e.
material utilizado, por outro que tenha maior facilidade de ser reciclado. Portanto, a reciclagem é
um elemento importante para a minimização de resíduos em lixões e aterros sanitários. 
  
Assim, a geração e a disposição dos resíduos sólidos industriais em locais inapropriados
constituem um problema ambiental e, por isso, seu gerenciamento deve ocorrer de forma correta
e dentro da legislação, para que não seja comprometida a qualidade de vida das pessoas e do
meio ambiente. 
  
O controle do acondicionamento, armazenamento e destinação �nal dos resíduos sólidos
perigosos deve ocorrer de acordo com a norma ABNT - NBR 1004 de 2004, que faz uma
classi�cação dos resíduos. Os resíduos são classi�cados em Classe I quando se trata de resíduos
sólidos perigosos (classi�cados pelo seu grau de risco à saúde pública) e Classe II quando são
resíduos não perigosos. 
  
Os resíduos de Classe II são subdivididos em: Classe II A, quando não são inertes e Classe II B,
inertes. Os resíduos sólidos gerados devem ser controlados nas indústrias, pois fazem parte do
licenciamento pelo órgão ambiental competente. Por isso, para que esse órgão tenha
conhecimento dos resíduos gerados, o Conselho Nacional do Meio Ambiente - CONAMA dispõe de
uma resolução com o objetivo de inventariar os resíduos sólidos gerados em todo o país, para que
seja elaborado o Plano Nacional para Gerenciamento de Resíduos Sólidos Gerados. O inventário é
elaborado a partir de informações como quantidade, formas de acondicionamento e
armazenamento e destinação �nal, enviadas trimestralmente ao órgão estadual competente
(Resolução CONAMA Nº 313/2002). 
  
Disponível em http://cascavel.ufsm.br/revistas/ojs-2.2.2/index.php/reget/article/viewFile/4083
/2797. Acesso em 12 nov. 2014 (com adaptações). 
  
Com base nas informações do texto, analise as a�rmativas e assinale a alternativa correta. 
  
I. O controle da geração de resíduos sólidos industriais depende da conscientização do
consumidor a �m de que modi�que seus hábitos. 
II. A redução na geração de resíduos sólidos está atrelada ao gerenciamento do
acondicionamento, armazenamento e destinação �nal dos resíduos classi�cados como perigosos. 
III. A resolução CONAMA Nº 313/2002, que trata do Plano Nacional para Gerenciamento de
Resíduos Sólidos, tem como objetivo conscientizar a área industrial para que exista a redução da
geração de resíduos sólidos.
Apenas a a�rmativa I está correta.
Apenas a a�rmativa II está correta.
Apenas as a�rmativasI e III estão corretas.
Apenas a a�rmativa III está correta.
Nenhuma a�rmativa está correta.
PERGUNTA 5
Leia o texto e analise as a�rmativas a seguir. 
  
O celular se torna uma arma dos cidadãos contra a impunidade – Raquel Seco 
  
A polícia começou dizendo que o tiro que matou Carlos Augusto Braga na quinta-feira passada foi
acidental. Poucas horas depois dos distúrbios no bairro da Lapa (São Paulo), desencadeados por
uma operação contra a pirataria, a polícia se viu obrigada a reti�car: o agente disparou contra a
cabeça do vendedor ambulante de 30 anos quando este tentou tomar dele um spray de pimenta.
Várias pessoas gravaram a cena. Os telefones celulares tornaram-se uma arma dos brasileiros
contra a impunidade, especialmente das forças de segurança. A ONG Fórum Brasileiro de
Segurança Pública registrou 1.890 mortes em operações policiais em 2012, atribuídas
“rotineiramente” a tiroteios com grupos criminosos. 
  
O que aconteceria se ninguém tivesse �lmado? Em 2013, 75,5% dos brasileiros com mais de 10
anos de idade tinham um telefone celular, 5% a mais que no ano anterior, segundo pesquisa do
Instituto Brasileiro de Geogra�a e Estatística. 
  
Em 2012, Paulo Batista do Nascimento, de 25 anos, morreu em São Paulo depois de ser atingido
por vários disparos da polícia. Um vizinho �lmou-o sendo retirado de casa sob a acusação de ter
participado em um assalto. Em dado momento, um policial se posiciona para atirar. Ouve-se um
disparo e, quando a câmera volta a mostrar a rua, a viatura está indo embora. Os quatro policiais
acusados foram absolvidos no mês passado. 
  
Em fevereiro, o país �cou chocado com a imagem de um adolescente agredido e acorrentado a
um poste no Rio de Janeiro. Alguns vizinhos o castigaram por supostos roubos no bairro e
produziram uma imagem especialmente dolorosa para uma nação que pôs �m à escravidão em
1888. Yvonne Bezerra de Melo, a mulher de 66 anos que alertou as autoridades, recebeu uma
enxurrada de insultos nas redes sociais por ajudar “um delinquente”. 
  
Cláudia Silva Ferreira, faxineira de 38 anos, morreu em 16 de março deste ano atingida por uma
bala perdida em uma favela do Rio de Janeiro. A viatura policial que a levava para o hospital
arrastou seu corpo pendurado no porta-malas por 250 metros. Um motorista gravou tudo. O
escândalo foi enorme. Seis policiais acusados de matá-la já haviam retornado ao trabalho em
julho, embora em funções longe das ruas, de acordo com o jornal O Globo. 
  
Há algumas semanas, em um centro comercial de São Paulo, a polícia abordou dois jovens negros
por suspeitar que tinham roubado uma loja de roupas. Até chegar o momento em que a dona do
comércio defendeu os dois, con�rmando que haviam pagado por tudo o que tinham na sacola.
D d d i l d
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11/11/2021 20:04 Fazer teste: QUESTIONÁRIO UNIDADE II – ESTUDOS ...
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a.
b.
c.
d.
e.
Dezenas de pessoas gravaram a cena para deixar claro o que estava acontecendo, enquanto uma
multidão se reuniu para gritar em defesa dos jovens. Os garotos e o pai deles denunciaram o
comportamento da polícia. 
  
A onda de linchamentos na América Latina também chegou ao Brasil. Em abril, durante a febre de
execuções populares, o sociólogo José de Souza Martins dizia ao EL PAÍS: “Três anos atrás, eram
três ou quatro por semana. Depois das manifestações de junho (de 2013), passaram a uma média
de uma tentativa por dia. Hoje temos mais de uma tentativa por dia”. Um jovem de 24 anos foi
espancado até a morte por vizinhos dentro do hospital onde era examinado para determinar se
ele havia estuprado um menor. Uma pessoa �lmou dezenas de pessoas invadindo o centro
médico. No total, 24 pessoas estão sendo investigadas. 
  
O presídio do Maranhão, que enfrenta problemas de corrupção, superlotação e insegurança,
chamou a atenção da mídia novamente quando o jornal Folha de S. Paulo publicou o vídeo,
extremamente violento, no qual três prisioneiros apareciam decapitados. 
  
Disponível em http://brasil.elpais.com/brasil/2014/09/21/sociedad/1411333593_390676.html.
Acesso em 24 set. 2014. 
  
I. As imagens captadas por celulares, de acordo com o texto, podem ser uma arma para os
cidadãos se defenderem da arbitrariedade do poder público. 
II. De acordo com o texto, os celulares têm contribuído para a redução da violência no Brasil. 
III. As imagens gravadas serviram de prova em 1.890 mortes ocorridas em operações policiais em
2012. 
  
É correto o que se a�rma apenas em:
I.
I e II.
III.
I e III.
II e III.
PERGUNTA 6
Com base no texto a seguir, analise as a�rmativas. 
  
O vírus letal da xenofobia – Eliane Brum 
  
Uma epidemia, como Albert Camus sabia tão bem, revela toda a doença de uma sociedade. A
doença que esteve sempre lá, respirando nas sombras (ou nem tão nas sombras assim),
manifesta sua face horrenda. Foi assim no Brasil na semana passada. Era uma suspeita de ebola,
fato su�ciente, pela letalidade do vírus, para exigir o máximo de seriedade das autoridades de
saúde, como aconteceu. Descobrimos, porém, a deformação causada por um vírus que nos
consome há muito mais tempo, o da xenofobia. E, como o outro, o “estrangeiro”, a “ameaça”, era
africano da Guiné, exacerbada por uma herança escravocrata jamais superada. 
  
O racismo no Brasil não é passado, mas vida cotidiana conjugada no presente. A peste não está
fora, mas dentro de nós. Foi ela, a peste dentro de nós, que levou à violação dos direitos mais
básicos do homem sobre o qual pesava uma suspeita de ebola. Contrariando a lei e a ética, seu
nome foi exposto. Seu rosto foi exposto. O documento em que pedia refúgio foi exposto. Ele não
foi tratado como um homem, mas como o rato que traz a peste para essa Oran chamada Brasil.
Deste crime, parte da imprensa, se tiver vergonha, se envergonhará. 
  
Ainda existe a espera de um segundo teste para o vírus do ebola. Não importa se der negativo ou
positivo, devemos desculpas. Não sei se há desamparo maior do que alcançar a fronteira de um
país distante, nessa solidão abissal. E pedir refúgio, essa palavra-conceito tão nobre, ao mesmo
tempo tão delicada. E então se sentir mal, e cada um há de saber como a fragilidade da carne nos
escava. Corrói mesmo aqueles que têm o melhor plano de saúde num país desigual. Ele,
desabitado da língua, era desterrado também do corpo. Para alcançar o que viveu o homem
desconhecido, porque o que se revelou dele não é ele, mas nós, é preciso vê-lo como um homem,
não como um rato que carrega um vírus. Para alcançá-lo, é preciso vestir o homem. Mas só um
humano pode vestir um humano. 
  
E logo ouviu-se o clamor. Não é hora de fechar as fronteiras?, cobrou-se das autoridades. Que os
ratos �quem do lado de fora, onde sempre estiveram. Que os ratos apodreçam e morram. Para os
ratos não há solidariedade nem compaixão. Parece que nada se aprendeu com a Aids, com aquele
momento de vergonha eterna em que os gays foram escolhidos como culpados, o preconceito
mascarado como necessária medida sanitária. 
  
E quem são os ratos, segundo parte dos brasileiros? 
  
Há sempre muitos, demais, nas redes sociais, dispostos a despejar suas vísceras em praça pública.
No Facebook, desde que a suspeita foi divulgada, comprovou-se que uma das palavras mais
associadas ao ebola era “preto”. “Ebola é coisa de preto”, desmascarou-se um no Twitter. “Alguém
me diz por que esses pretos da África têm que vir para o Brasil com essa desgraça de bactéria (sic)
de ebola”, vomitou outro. “Graças ao ebola, agora eu taco fogo em qualquer preto que passa aqui
na frente”, defecou um terceiro. Acreditam falar, nem percebem que guincham. 
  
“Descrever uma epidemia é uma forma magistral de revelar as diversas formas de totalitarismo
que maculam uma sociedade. Neste quesito, os brasileiros não economizaram. A divulgação, pormeios de comunicação que atingem dezenas de milhões de pessoas, da foto de um homem
negro, vindo da África, como suspeito de ebola, foi a apoteose do fantasma do estrangeiro como
d d d ” � l D i V f d di i i i l d
0,5 pontos   Salva
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11/11/2021 20:04 Fazer teste: QUESTIONÁRIO UNIDADE II – ESTUDOS ...
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a.
b.
c.
d.
e.
portador da doença”, a�rmou a esta coluna Deisy Ventura, professora de direito internacional da
Universidade de São Paulo, pesquisadora das relações entre direito e saúde, autora do livro
Direito e Saúde Global – O caso da pandemia de gripe A (H1N1). “Veja que este fantasma é
mobilizado em relação aos pobres, sobretudo negros, nunca em relação aos estrangeiros ricos e
brancos. O escravagismo, terrível doença da sociedade brasileira, associa-se ao desejo conjuntural
de dizer: este governo não deveria ter deixado essas pessoas entrarem. É uma espécie de
lamento: tanto se esforçaram as elites para branquear este país, e agora querem preteá-lo?” 
  
A África desponta, de novo e sempre, como o grande outro. Todo um continente povoado por
nuances e diversidades reduzido à homogeneidade da ignorância – a um fora. 
  
Como disse um imigrante de Burkina Faso à repórter Fabiana Cambricoli, do jornal O Estado de S.
Paulo: “Os brasileiros não sabem que Burkina Faso é longe dos países que têm ebola. Acham que
é tudo a mesma coisa porque somos negros”. 
  
Ele e dezenas de imigrantes de diversos países da África estão sendo hostilizados e expulsos de
lugares públicos na cidade de Cascavel, no Paraná, onde o primeiro caso suspeito foi identi�cado.
Tornaram-se “os caras com ebola”, apontados na rua “como os negros que trouxeram o vírus para
o Brasil”. 
  
O ebola não parece ser um problema quando está na África, contido entre fronteiras. Lá é destino.
O ebola só é problema, como escreveu o pesquisador francês Bruno Canard, porque o vírus saiu
do lugar em que o Ocidente gostaria que ele �casse. 
  
“A militarização da resposta ao ebola, que com a anuência do Conselho de Segurança das Nações
Unidas, em setembro último, passou da Organização Mundial da Saúde a uma Missão da ONU,
revela que a grande preocupação da comunidade internacional não é a erradicação da doença,
mas a sua contenção geográ�ca”, reforça Deisy Ventura. 
  
Para o homem que alcançou o Brasil em busca de refúgio e teve sua dignidade violada na
exposição de seu nome, rosto e documentos, ainda existe a espera de um segundo teste para o
vírus do ebola. Não importa se der negativo ou positivo, devemos desculpas. Devemos reparação,
ainda que saibamos que a reparação total é uma impossibilidade, e que essa marca pública já o
assinala. Não é uma oportunidade para ele, é para nós. 
  
É preciso reconhecer o rato que respira em nós para termos alguma chance de nos tornarmos
mais parecidos com um humano. 
  
Disponível em http://brasil.elpais.com/brasil/2014/10/13/opinion/1413206886_964834.html.
Acesso em 13 out. 2014. 
  
I. Metaforicamente, a xenofobia é uma peste que se espalha na sociedade, alimentada por
postagens em redes sociais. 
II. A xenofobia manifesta-se, no Brasil, contra o estrangeiro em geral, pois somos um povo ainda
culturalmente atrasado. 
III. O ódio e o preconceito são geralmente dirigidos a grupos socialmente excluídos ou
desprivilegiados. 
  
De acordo com o texto, é correto o que se a�rma em:
I, II e III.
I, apenas.
II, apenas.
I e III, apenas.
III, apenas.
PERGUNTA 7
Leia o texto e a charge a seguir. 
  
Podemos modi�car a forma de ensinar – José Manoel Moran 
  
Ensinar e aprender exigem, hoje, muito mais �exibilidade espaço-temporal, pessoal e de grupo,
menos conteúdos �xos e processos mais abertos de pesquisa e de comunicação. Uma das
di�culdades atuais é conciliar a extensão da informação, a variedade das fontes de acesso, com o
aprofundamento da sua compreensão, em espaços menos rígidos, menos engessados. Temos
informações demais e di�culdade em escolher quais são signi�cativas para nós e conseguir
integrá-las dentro da nossa mente e da nossa vida. 
  
A aquisição da informação dependerá cada vez menos do professor. As tecnologias podem trazer
hoje dados, imagens, resumos de forma rápida e atraente. O papel do professor - o papel
principal - é ajudar o aluno a interpretar esses dados, a relacioná-los, a contextualizá-los. 
  
Aprender depende também do aluno, de que ele esteja pronto, maduro, para incorporar a real
signi�cação que essa informação tem para ele, para incorporá-la vivencialmente,
emocionalmente. Enquanto a informação não �zer parte do contexto pessoal - intelectual e
emocional - não se tornará verdadeiramente signi�cativa, não será aprendida verdadeiramente. 
  
Ensinar com as novas mídias será uma revolução, se mudarmos simultaneamente os paradigmas
convencionais do ensino, que mantêm distantes professores e alunos. Caso contrário,
conseguiremos dar um verniz de modernidade, sem mexer no essencial. A Internet é um novo
meio de comunicação, ainda incipiente, mas que pode ajudar-nos a rever, a ampliar e a modi�car
muitas das formas atuais de ensinar e de aprender. 
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11/11/2021 20:04 Fazer teste: QUESTIONÁRIO UNIDADE II – ESTUDOS ...
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/take/launch.jsp?course_assessment_id=_886755_1&course_id=_190256_1&content_id=_2411519… 7/9
a.
b.
c.
d.
e.
  
Disponível em http://portal.mec.gov.br/seed/arquivos/pdf/T6%20TextoMoran.pdf. Acesso em 18
dez 2014 (com adaptações). 
  
  
 
  
Disponível em http://www.cartuns.com.br/page1.html. Acesso em 18 dez. 2014. 
  
Com base na leitura, analise as a�rmativas e assinale a alternativa correta. 
  
I. Segundo o texto, no futuro, os professores não serão mais necessários no processo de ensino e
aprendizagem. 
II. A charge enaltece o fato de que já dispomos, hoje em dia, de pro�ssionais autodidatas, que
aprenderam suas pro�ssões consultando a internet, o que corrobora o texto. 
III. A charge e o texto destacam a internet como forma de aprendizagem e consideram
ultrapassadas as formas tradicionais de ensino. 
IV. Segundo o texto, é importante que o conteúdo a ser aprendido faça parte da realidade do
aluno; se não o �zer, não há a necessidade de se ensinar tal conteúdo.
Nenhuma a�rmativa está correta.
Apenas as a�rmativas II e III estão corretas.
Apenas as a�rmativas I e IV estão corretas.
Apenas as a�rmativas I e III estão corretas.
Todas as a�rmativas estão corretas.
PERGUNTA 8
Leia o texto a seguir. 
  
Criada por pesquisadores do Instituto Nacional de Pesquisa da Amazônia (Inpa), a tecnologia
nomeada "Ecolágua" utiliza raios ultravioleta (UV) para puri�car água de rios e torná-la potável em
poucos segundos. A ideia surgiu após apelo de indígenas, que revelaram mortes por ingestão de
água contaminada no interior do Amazonas. Segundo o desenvolvedor do equipamento, o
pesquisador alemão Roland Vetter, a iniciativa para elaboração da tecnologia veio em forma de
apelo. Índios da etnia Deni pediram ajuda para frear a ocorrência de doenças causadas por água
contaminada. “Nós queríamos instalar para eles um secador solar para madeira e frutas. Eles
disseram ‘É muito bom, mas não é disso que precisamos’. Eles estavam morrendo por ingerir água
suja do rio Xeruã”, contou. 
  
Conforme Vetter, 11 índios Deni morreram vítimas de doenças diarreicas causadas por bactérias
da espécie Escherichia coli somente em 2005. O quadro clínico, semelhante ao da cólera, assustou
os indígenas. 
  
De acordo com o pesquisador, a desinfecção da água ocorre porque os microrganismos, em
contato com os raios ultravioleta tipo C, perdem a capacidade de se multiplicar. Em termos
técnicos, a luz provocaum dano fotoquímico instantâneo no material genético dos
microrganismos, o que causa o efeito desinfetante. 
  
Anteriormente nomeado ‘Água Box’, o equipamento pesa cerca de 15 kg e pode "limpar"
facilmente água de rios, poços e da chuva. De acordo com Vetter, água de rios urbanos, como a
Bacia do Turamã, em Manaus, ou o Rio Tietê, em São Paulo, também pode ser puri�cada pelo
equipamento, que realiza uma �ltragem prévia para conter alguns resíduos sólidos, como areia e
outros sedimentos. 
  
A luz do sol é capturada por painéis solares, que mantêm carregada uma bateria dentro do
equipamento. Dessa forma, a tecnologia garante o funcionamento de uma lâmpada ultravioleta,
responsável pela destruição dos microrganismos. Com o processo de �ltragem adequado - cujo
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11/11/2021 20:04 Fazer teste: QUESTIONÁRIO UNIDADE II – ESTUDOS ...
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/take/launch.jsp?course_assessment_id=_886755_1&course_id=_190256_1&content_id=_2411519… 8/9
a.
b.
c.
d.
e.
espo sá e pe a dest u ção dos c o ga s os. Co o p ocesso de t age adequado cujo
equipamento especí�co é anexado ao Ecolágua -, o pesquisador do Inpa, Ray Cleise, que fez parte
da concepção da tecnologia, garante que águas turvas podem se tornar límpidas. 
  
A máquina garante a e�ciência de desinfecção em 99,99%, conforme testes feitos em laboratório.
Uma mostra d'água coletada do Rio Solimões constatou a contaminação por bactérias Escherichia
coli, que estão presentes no intestino humano, além de índices de turbidez superiores ao
admissível. Após o tratamento com a tecnologia, as bactérias foram destruídas e a turvação
passou de 27,90 UNT - Unidade Nefelométrica de Turbidez - para 1,64 UNT. O produto começou a
ser disponibilizado no mercado há cerca de dois meses, pela empresa Qluz Ecoenergia. De acordo
com o empresário responsável pela venda do produto, Roberto Lavor, a expectativa é de que a
máquina bene�cie não só brasileiros, mas também pessoas de todas as regiões do mundo. "Nós
temos um grande potencial de água doce, que não é mais potável, pois está suja e cheia de
impurezas. Vivemos na maior bacia hidrográ�ca do planeta, mas que não garante aos ribeirinhos
o acesso à água potável. O 'Ecolágua' é um instrumento viável que torna a água potável de forma
quase instantânea", explicou Lavor. 
  
Disponível em http://g1.globo.com/am/amazonas/noticia/2014/11/na-amazonia-tecnologia-usa-rai
os-uv-e-sol-para-puri�car-agua-de-rios.html. Acesso em 12 nov. 2014 (com adaptações). 
  
Com base na leitura, analise as a�rmativas e assinale a alternativa correta. 
  
I. O raio ultravioleta do tipo C é usado para puri�car a água de rios por meio de danos no material
genético dos microrganismos. 
II. O equipamento desenvolvido pelo Inpa é composto por um conjunto de �ltros para redução da
turbidez da água. 
III. O Ecolágua tem painéis solares, que alimentam uma bateria responsável pelo funcionamento
de uma lâmpada ultravioleta cuja função é dani�car o material genético dos microrganismos. 
IV. O Ecolágua tem �ltros que, alimentados por uma bateria, são capazes de retirar todo material
particulado da água em tratamento. 
V. Ray Cleise, que fez parte da concepção do desenvolvimento do equipamento, garante que
águas turvas podem se tornar límpidas apenas pela ação solar.
Apenas as a�rmativas I e V estão corretas.
Apenas as a�rmativas II e IV estão corretas.
Apenas as a�rmativas I e III estão corretas.
Apenas a a�rmativa III está correta.
Nenhuma a�rmativa está correta.
a.
b.
c.
d.
PERGUNTA 9
Leia o texto a seguir. 
  
Para especialista da OMS, ebola pode ter matado milhares além do o�cial. 
Especialista diz que famílias podem ter enterrado pessoas em segredo. Cálculo é baseado em taxa
de mortalidade de países mais afetados. 
  
Agência France Presse (AFP) 
  
O número real de vítimas mortais da letal epidemia de ebola provavelmente excederá em
milhares as 4.818 do último balanço, difundido pela Organização Mundial da Saúde (OMS),
advertiu um especialista desta organização. "Há muitíssimas mortes não registradas nesta
epidemia", a�rmou à AFP Christopher Dye, responsável pela Estratégia da OMS, considerando que
as vítimas mortais fora do registro o�cial podem chegar a 5 mil. 
  
Para chegar a esse número, ele se baseou na taxa de mortalidade da doença nos países mais
afetados (Guiné, Serra Leoa e Libéria), que é de 70%. A OMS estimou haver um total de 13.042
casos diagnosticados, o que signi�ca que muitas mortes não foram comunicadas. 
  
Segundo Dye, uma explicação para essa diferença é que as pessoas teriam enterrado familiares
em segredo, para evitar que autoridades interferissem em seus ritos funerários, que incluem lavar
e tocar o morto. O contato com pessoas portadoras do vírus é o responsável por boa parte dos
contágios, razão pela qual as autoridades sanitárias dos países afetados no oeste da África estão
realizando um forte trabalho de conscientização para que os corpos das pessoas infectadas sejam
incinerados. 
  
Disponível em http://g1.globo.com/bemestar/ebola/noticia/2014/11/para-especialista-da-oms-ebo
la-pode-ter-matado-milhares-alem-do-o�cial.html. Acesso em 07 nov. 2014 (com adaptações). 
  
Com base na leitura e nos seus conhecimentos, analise as a�rmativas. 
  
I. Se a taxa de mortalidade é de 70% e o número total de casos é de 13.042, estimam-se mais de
9.000 mortes. 
II. Segundo o texto, os rituais funerários de vários grupos revelam ignorância e atraso cultural e
isso explica o fato de algumas doenças primitivas só existirem no continente africano. 
III. Segundo o texto, as pessoas enterram seus familiares em segredo porque as normas para
evitar o contágio impediriam seus rituais. 
  
Está correto o que se a�rma em:
I e III, somente.
I e II, somente.
III, somente.
I, somente.
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11/11/2021 20:04 Fazer teste: QUESTIONÁRIO UNIDADE II – ESTUDOS ...
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/take/launch.jsp?course_assessment_id=_886755_1&course_id=_190256_1&content_id=_2411519… 9/9
e. I, II e III.
a.
b.
c.
d.
e.
PERGUNTA 10
Leia a charge e a notícia a seguir. 
  
 
  
Disponível em https://www.facebook.com/BoicoteOConsumismo/photos. 
Acesso em 13 nov. 2014. 
  
Brasil desperdiça 40 mil toneladas de alimentos todos os dias 
  
Embrapa diz que 19 milhões de pessoas poderiam ser alimentadas com alimento jogado fora. De
acordo com o órgão, o desperdício ocorre, principalmente, durante a preparação de refeições. 
  
Mônica Clica/Flickr 
  
São Paulo 
– O desperdício de alimentos no Brasil chega a 40 mil toneladas por dia, segundo pesquisa da
Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Empraba). Anualmente, a quantia acumulada é
su�ciente para alimentar cerca de 19 milhões de pessoas diariamente. De acordo com o estudo, a
maior parte dos alimentos é desperdiçada durante o preparo das refeições. 
  
O nutricionista Gilcélio Gonçalves de Almeida explica que grande parte dos nutrientes dos
alimentos está na casca e que se perde muito com o hábito de descascar legumes e frutas. “A
casca da banana pode ser usada para fazer doce ou farofa e ela continua com as propriedades
alimentares que ela tem”, argumenta. Além disso, o nutricionista aponta que a casca da abóbora
ajuda a controlar o açúcar no sangue. 
  
Disponível em http://www.redebrasilatual.com.br. Acesso em 13 nov. 2014 (com adaptações). 
  
Com base na leitura e nos seus conhecimentos, analise as a�rmativas. 
  
I. A culpa pelo desperdício de alimentos é, em grande parte, atribuída ao cultivo de produtos
orgânicos, como mostram os dois textos, pois esse tipo de produção requer técnicas que
descartam partes das frutas, das verduras e dos legumes. 
II. A crítica da charge baseia-se na oposição entre aqueles que podem escolhero consumo de
produtos mais caros e os que não têm acesso à alimentação digna. 
III. O foco da charge é a crítica à produção de orgânicos, que, por serem em geral mais caros do
que os não orgânicos, geram mais desperdícios. 
IV. De acordo com a notícia, estima-se que 19 milhões de pessoas passem fome no Brasil. 
  
Está correto o que se a�rma somente em:
I e II.
II e III.
I e IV.
II e IV.
II.
0,5 pontos   Salva
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