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Não é hipótese da teoria neoclássica:
Os equilíbrios nos 3 mercados da economia não são compatíveis.
Ler as páginas 23 a 27 do livro Princípios de Macroeconomia para consolidar estes conteúdos. ou Ler as páginas 16 a 18 do livro
Macroeconomia para consolidar estes conteúdos.
Não é hipótese da teoria neoclássica:
Há desemprego involuntário.
Ler as páginas 23 a 27 do livro Princípios de Macroeconomia para consolidar estes conteúdos. ou Ler as páginas 16 a 19 do livro
Macroeconomia para consolidar estes conteúdos.
Indique a hipótese que não pertence à teoria neoclássica:
A economia pode estar em equilíbrio num valor de rendimento abaixo do pleno emprego.
Ler as páginas 23 a 27 do livro Princípios de Macroeconomia para consolidar estes conteúdos. ou Ler as páginas 16 a 18 do livro
Macroeconomia para consolidar estes conteúdos.
Quando num hipermercado o preço de um kg de açúcar está marcado como € 0,86 estamos perante a
seguinte função da moeda:
Unidade de conta
Ler as páginas 129 a 130 do livro Princípios de Macroeconomia para consolidar estes conteúdos. ou Ler a página 107 do livro
Macroeconomia para consolidar estes conteúdos.
Um dos determinantes da inclinação da LM é:
O parâmetro k
Ler as páginas 158 a 165 do livro Princípios de Macroeconomia para consolidar estes conteúdos. ou Ler as páginas 151 a 157 do
livro Macroeconomia para consolidar estes conteúdos.
Os fatores que afetam a inclinação da curva LM são:
O parâmetro k e o parâmetro h.
Ler o materiais de estudo do tema 4 para consolidar estes conteúdos.
A função, ou curva, que representa o lugar geométrico dos pares de valores rendimento e taxa de juro
que equilibram o mercado monetário tem a designação de:
Curva LM.
Ler o materiais de estudo do tema 4 para consolidar estes conteúdos.
No modelo keynesiano a 3 setores, se o governo pretender melhorar simultaneamente o rendimento e
o saldo orçamental com a alteração de apenas uma variável estratégica:
Deve influenciar as empresas no sentido de estas aumentarem o Investimento autónomo.
Ler as páginas 108 a 111 do livro Princípios de Macroeconomia para consolidar estes conteúdos. ou Ler as páginas 73 a 75 do livro
Macroeconomia para consolidar estes conteúdos.
No modelo keynesiano a 4 sectores, o saldo orçamental e a balança corrente aumentam quando:
As exportações autónomas aumentam.
Ler as páginas 69 a 111 do livro Princípios de Macroeconomia para consolidar estes conteúdos. ou Ler as páginas 84 a 96 do livro
Macroeconomia para consolidar estes conteúdos.
As variáveis objetivo do modelo keynesiano a 4 setores são:
Rendimento, Saldo Orçamental e Saldo da Balança Corrente.
Ler as páginas 69 a 78 do livro Princípios de Macroeconomia para consolidar estes conteúdos. ou Ler as páginas 84 a 90 do livro
Macroeconomia para consolidar estes conteúdos.
No modelo keynesiano, não é um determinante da função investimento:
Índice de preços.
Ler as páginas 59 a 65 do livro Princípios de Macroeconomia para consolidar estes conteúdos. ou Ler as páginas 45 a 50 do livro
Macroeconomia para consolidar estes conteúdos.
No modelo keynesiano, a propensão marginal a poupar:
Quando somada com a propensão marginal a consumir o resultado é igual à unidade.
Ler as páginas 41 a 46 do livro Princípios de Macroeconomia para consolidar estes conteúdos. ou Ler as páginas 27 a 32 do livro
Macroeconomia para consolidar estes conteúdos.
Considerando o Modelo Keynesiano Simples, se a propensão marginal a poupar é igual a 0,25, então a
um aumento unitário do Investimento irá corresponder um aumento do Rendimento (Y) de:
4 unidades.
O limiar da poupança:
Traduz o nível de rendimento para o qual a poupança é nula.
Ler as páginas 45 a 46 do livro Princípios de Macroeconomia para consolidar estes conteúdos. ou Ler a página 31 do livro
Macroeconomia para consolidar estes conteúdos.
No modelo keynesiano, um multiplicador dos gastos autónomos de 1,2 significa que:
Quando os gastos autónomos aumentam uma u.m. o rendimento aumenta 1,2 u.m
Ler as páginas 90 a 94 do livro Princípios de Macroeconomia para consolidar estes conteúdos. ou Ler as páginas 62 a 67 do livro
Macroeconomia para consolidar estes conteúdos.
Uma política orçamental expansionista por aumento dos gastos públicos vai provocar:
Deslocação paralela da curva AD para a direita.
Leia as páginas 230 a 234 do livro Princípios de Macroeconomia para consolidar estes conteúdos ou Leia as páginas 206 a 209 do
livro Macroeconomia para consolidar estes conteúdos
Uma política monetária expansionista vai provocar:
Deslocação da curva AD para a direita, com diminuição da inclinação (torna-se mais horizontal)
Leia as páginas 230 a 234 do livro Princípios de Macroeconomia para consolidar estes conteúdos ou Leia as páginas 206 a 209 do
livro Macroeconomia para consolidar estes conteúdos A resposta correta é: Deslocação da curva AD para a direita, com diminuição
da inclinação (torna-se mais horizontal)
Não é instrumento de controlo monetário:
Taxa de juro
Ler as páginas 156 a 158 do livro Princípios de Macroeconomia para consolidar estes conteúdos. ou Ler as páginas 128 a 131 do
livro Macroeconomia para consolidar estes conteúdos.
O agregado monetário M1:
É composto por circulação monetária e depósitos à ordem.
Ler as páginas 143 a 144 do livro Princípios de Macroeconomia para consolidar estes conteúdos. ou Ler as páginas 118 a 119 do
livro Macroeconomia para consolidar estes conteúdos.
A massa monetária ou oferta nominal de moeda (M2) é composta por:
Circulação monetária e total de depósitos.
Ler as páginas 143 a 144 do livro Princípios de Macroeconomia para consolidar estes conteúdos. ou Ler as páginas 118 a 119 do
livro Macroeconomia para consolidar estes conteúdos.
O Processo do Luxemburgo foi adotado para a coordenação de políticas económicas dos Estados
Membros, nomeadamente:
Políticas sociais e de emprego
Estudar o tema 7 para consolidar os conteúdos
Não é considerado um instrumento de controlo monetário do Eurosistema:
As proibições de financiamento monetário do défice orçamental
Estudar o tema 7 para consolidar os conteúdos
O objetivo primordial do Eurosistema é (escolha a alternativa mais correta):
Manutenção da estabilidade de preços.
Quando numa mesma curva de Phillips de curto prazo se observa uma deslocação para cima ao longo
dessa curva (ou seja, uma diminuição da taxa de desemprego), tal deslocação pode ser resultante de,
ceteris paribus,
uma diminuição dos impostos autónomos.
Leia as páginas 265 a 276 do livro Princípios de Macroeconomia para consolidar estes conteúdos ou Leia as páginas 238 a 249 do
livro Macroeconomia para consolidar estes conteúdos
Na curva de Phillips a análise é feita com base no mercado de trabalho e nos custos de produção, por
isso podemos dizer que o tipo de inflação que lhe está associada é:
Inflação pela oferta.
Leia a página 271 do livro Princípios de Macroeconomia para consolidar estes conteúdos ou Leia a página 244 do livro
Macroeconomia para consolidar estes conteúdos
A inflação pela procura resultante de uma política monetária expansionista vai provocar:
Aumento do rendimento, melhoria do saldo orçamental e deterioração do saldo da balança corrente.
Leia as páginas 264 a 265 do livro Princípios de Macroeconomia para consolidar estes conteúdos ou Leia as páginas 235 a 237 do
livro Macroeconomia para consolidar estes conteúdos
Um dos determinantes da inclinação da IS é:
A propensão marginal a importar.
Ler as páginas 78 a 90 do livro Princípios de Macroeconomia para consolidar estes conteúdos. ou Ler as páginas 142 a 145 do livro
Macroeconomia para consolidar estes conteúdos.
Um aumento da taxa de imposto (t), mantendo-se constantes as restantes variáveis estratégicas, irá
provocar:
Um aumento na inclinação da IS, fazendo-a rodar para a esquerda.
Ler as páginas 78 a 90 do livro Princípios de Macroeconomia para consolidar estes conteúdos. ou Ler as páginas 145 a 151 do livro
Macroeconomia para consolidar estes conteúdos.A função, ou curva, que nos dá as combinações possíveis de valores de rendimento e taxa de juro para
os quais o rendimento igual a despesa é designada por:
Curva IS.
Ler o materiais de estudo do tema 4 para consolidar estes conteúdos.
Um aumento da taxa de redesconto, ceteris paribus, gera uma deslocação:
Não paralela da AD para a esquerda.
Leia as páginas 227 a 234 do livro Princípios de Macroeconomia para consolidar estes conteúdos ou Leia as páginas 202 a 209 do
livro Macroeconomia para consolidar estes conteúdos
A propensão marginal a poupar:
Quando somada à propensão marginal a consumir totaliza a unidade.
Ler as páginas 41 a 46 do livro Princípios de Macroeconomia para consolidar estes conteúdos. ou Ler as páginas 27 a 32 do livro
Macroeconomia para consolidar estes conteúdos.
Qual das seguintes instituições não é responsável pela gestão da União Económica e Monetária?
Fundo Monetário Internacional
Qual das seguintes afirmações é verdadeira:
Uma diminuição da massa monetária faz deslocar a curva LM para a esquerda.
Ler o materiais de estudo do tema 4 para consolidar estes conteúdos.
Qual das seguintes afirmações é verdadeira:
Quando a propensão marginal a consumir aumenta, ceteris paribus, a curva AD fica mais horizontal.
Leia as páginas 225 a 256 do livro Princípios de Macroeconomia para consolidar estes conteúdos ou Leia as páginas 201 a 221 do
livro Macroeconomia para consolidar estes conteúdos
Se a inflação pela procura for devida ao aumento do investimento autónomo, as consequências serão
as seguintes:
Melhoria do saldo orçamental e deterioração do saldo da balança corrente.
Leia as páginas 261 a 263 do livro Princípios de Macroeconomia para consolidar estes conteúdos ou Leia as páginas 235 a 237 do
livro Macroeconomia para consolidar estes conteúdos
A curva de procura agregada (AD) desloca-se para a direita em consequência de:
Um aumento do investimento autónomo.
Leia as páginas 230 a 234 do livro Princípios de Macroeconomia para consolidar estes conteúdos ou Leia as páginas 206 a 209 do
livro Macroeconomia para consolidar estes conteúdos
Considerando o modelo IS/LM, são exemplos de variáveis estratégicas:
O investimento autónomo e os impostos autónomos.
Ler os materiais de estudo do tema 4 para consolidar estes conteúdos.
Se o Banco Central pretender aumentar a massa monetária no curto prazo, qual a alternativa que não
deve escolher?
Aumentar a taxa de redesconto.
Ler as páginas 156 a 157 do livro Princípios de Macroeconomia para consolidar estes conteúdos. ou Ler as páginas 129 a 130 do
livro Macroeconomia para consolidar estes conteúdos
Não é objetivo da macroeconomia:
Um elevado nível de oferta de moeda.
Ler as páginas 21 a 23 do livro Princípios de Macroeconomia para consolidar estes conteúdos. ou Ler as páginas 15 a 16 do livro
Macroeconomia para consolidar estes conteúdos.
A propensão média a consumir:
Quando somada à propensão média a poupar é igual a um.
Ler as páginas 39 a 46 do livro Princípios de Macroeconomia para consolidar estes conteúdos. ou Ler as páginas 27 a 32 do livro
Macroeconomia para consolidar estes conteúdos.
Quando num hipermercado o preço de um kg de açúcar está marcado como € 0,86 estamos perante a
seguinte função da moeda:
Unidade de conta
Ler as páginas 129 a 130 do livro Princípios de Macroeconomia para consolidar estes conteúdos. ou Ler a página 107 do livro
Macroeconomia para consolidar estes conteúdos.
Qual das seguintes afirmações é verdadeira:
Uma diminuição da massa monetária faz deslocar a curva LM para a esquerda.
Ler os materiais de estudo do tema 4 para consolidar estes conteúdos.
Não é um determinante da função IS:
Massa monetária
Ler as páginas 78 a 90 do livro Princípios de Macroeconomia para consolidar estes conteúdos. ou Ler as páginas 145 a 151 do livro
Macroeconomia para consolidar estes conteúdos.
A função, ou curva, que nos dá as combinações possíveis de valores de rendimento e taxa de juro para
os quais o rendimento igual a despesa é designada por:
Curva IS.
Ler o materiais de estudo do tema 4 para consolidar estes conteúdos.
Uma política monetária expansionista vai provocar:
Deslocação da curva AD para a direita, com diminuição da inclinação (torna-se mais horizontal)
Leia as páginas 230 a 234 do livro Princípios de Macroeconomia para consolidar estes conteúdos ou Leia as páginas 206 a 209 do
livro Macroeconomia para consolidar estes conteúdos
A inflação pela procura aumenta em resultado de:
Uma diminuição dos impostos autónomos.
Leia as páginas 264 a 265 do livro Princípios de Macroeconomia para consolidar estes conteúdos ou Leia as páginas 235 a 237 do
livro Macroeconomia para consolidar estes conteúdos
A coordenação de políticas orçamentais na área euro é garantida por diversas disposições
comunitárias que asseguram a sustentabilidade das finanças públicas dos Estados Membros, das quais
podemos destacar (indique a opção que não está correta):
As operações de mercado aberto (open market)
Estudar o tema 7 para consolidar os conteúdos
As operações de mercado aberto, ou de open market, têm por objectivo:
influenciar as taxas de juro de curto prazo, gerar liquidez no mercado monetário e sinalizar a orientação
da política monetária.
Não faz parte dos objetivos da Europa 2020:
Reduzir o défice orçamental para 3% do PIB da União Europeia
Não é hipótese da teoria neoclássica:
Existência de desemprego.
Ler as páginas 23 a 27 do livro Princípios de Macroeconomia para consolidar estes conteúdos. ou Ler as páginas 16 a 19 do livro
Macroeconomia para consolidar estes conteúdos.
Numa dada economia regista-se inflação pela procura quando, ceteris paribus:
A taxa de reservas legais diminui.
Leia as páginas 261 a 263 do livro Princípios de Macroeconomia para consolidar estes conteúdos ou Leia as páginas 235 a 237 do
livro Macroeconomia para consolidar estes conteúdos
Se a inflação pela oferta for devida ao aumento dos custos das matérias-primas, as consequências
serão as seguintes:
Deterioração do saldo orçamental e melhoria do saldo da balança corrente.
Leia as páginas 264 a 265 do livro Princípios de Macroeconomia para consolidar estes conteúdos ou Leia as páginas 237 a 238 do
livro Macroeconomia para consolidar estes conteúdos
Se a inflação pela procura for devida ao aumento dos gastos públicos, as consequências serão as
seguintes:
Deterioração do saldo orçamental e do saldo da balança corrente.
Leia as páginas 261 a 263 do livro Princípios de Macroeconomia para consolidar estes conteúdos ou Leia as páginas 235 a 237 do
livro Macroeconomia para consolidar estes conteúdos
A base monetária aumenta como consequência de:
Operações de open market de compra.
Ler as páginas 148 a 149 do livro Princípios de Macroeconomia para consolidar estes conteúdos. ou Ler as páginas 129 a 130 do
livro Macroeconomia para consolidar estes conteúdos.
O rendimento de equilíbrio aumenta se:
O investimento autónomo aumenta.
Ler as páginas 69 a 111 do livro Princípios de Macroeconomia para consolidar estes conteúdos. ou Ler as páginas 84 a 96 do livro
Macroeconomia para consolidar estes conteúdos.
A curva de oferta agregada (AS) traduz o equilíbrio no:
Mercado de trabalho conjugado com a função de produção.
Leia as páginas 225 e 234 do livro Princípios de Macroeconomia para consolidar estes conteúdos ou Leia a página 209 do livro
Macroeconomia para consolidar estes conteúdos
O mercado de ativos financeiros pode ser definido como:
Mercado onde se transacionam moeda, títulos, ações e outras formas de riqueza.
Ler a página 127 do livro Princípios de Macroeconomia para consolidar estes conteúdos. ou Ler a página 105 do livro
Macroeconomia para consolidar estes conteúdos.
Um avanço tecnológico na economia terá como consequência:
A deslocação da curva AS para a direita.
Leia as páginas 252 a 255 do livro Princípios de Macroeconomia para consolidar estes conteúdos ou Leia as páginas 224 a 227 do
livro Macroeconomia para consolidar estes conteúdos
Não éobjetivo da macroeconomia:
Um elevado nível de oferta de moeda.
Ler as páginas 21 a 23 do livro Princípios de Macroeconomia para consolidar estes conteúdos. ou Ler as páginas 15 a 16 do livro
Macroeconomia para consolidar estes conteúdos.
São instrumentos de controlo monetário:
Taxa de reservas legais, taxa de redesconto e operações de open market.
Ler as páginas 156 a 158 do livro Princípios de Macroeconomia para consolidar estes conteúdos. ou Ler as páginas 128 a 131 do
livro Macroeconomia para consolidar estes conteúdos.
Um aumento da eficiência marginal do capital, mantendo constante a taxa de juro, gera
um aumento do investimento.
O Pacto de Estabilidade e Crescimento tem por objetivo:
Assegurar que os Estados-Membros mantenham as suas finanças públicas equilibradas.
O Eurosistema dispõe de 3 tipos de instrumentos de controlo monetário. Indique o que não está
correto
Operações estruturais.
Estudar o tema 7 para consolidar os conteúdos
Na teoria da preferência pela liquidez o parâmetro
Contempla a procura real de moeda dos especuladores que não têm aversão ao risco.
Ler as páginas 132 a 133 do livro Princípios de Macroeconomia para consolidar estes conteúdos. ou Ler as páginas 109 a 110 do
livro Macroeconomia para consolidar estes conteúdos.
A cláusula no bail-out, do Tratado da Comunidade Europeia (CE) estipulava que:
A regularização da dívida pública de um Estado-Membro era responsabilidade desse Estado-Membro.
VERDADEIRO OU FALSO (V/F)
Quando o governo aumenta, em simultâneo e no mesmo montante, as transferências autónomas e os
impostos autónomos, está a implementar uma política orçamental expansionista.
Proposta de Resposta
Afirmação falsa.
Os multiplicadores das transferências autónomas e dos impostos autónomos são simétricos.
Quando estas duas variáveis estratégicas variam no mesmo montante e no mesmo sentido, os seus
efeitos anulam-se e o rendimento regista uma variação nula. Para a política orçamental ser expansionista
é necessário que ela gere um aumento do rendimento, o que não ocorre. Logo, a afirmação é falsa.
Considerando uma economia em que a oferta de trabalho é função dos salários nominais, um
aumento dos custos de produção ceteris paribus, irá provocar um aumento da inflação e do
desemprego.
Proposta de Resposta
A afirmação é verdadeira
Quando consideramos que a oferta de trabalho é função dos salários nominais, ou seja, quando
consideramos que os trabalhadores sofrem de ilusão monetária, estamos perante o caso keynesiano.
Nesta situação, se os custos de produção aumentarem, a curva de oferta agregada, que relaciona os
preços e o rendimento da economia, irá deslocar-se para a esquerda, o leva um aumento no nível de
preços (P) e uma redução do rendimento (Y). Como o rendimento e a taxa de desemprego têm uma
relação inversa, se o rendimento diminuir aumenta a taxa de desemprego.
Numa economia em que a oferta de trabalho é função dos salários reais, uma diminuição dos gastos
púbicos, ceteris paribus, não tem impacto no desemprego, mas provoca uma diminuição do índice de
preços.
Proposta de Resposta
Esta afirmação pode ser considerada verdadeira.
Numa economia em que a oferta de trabalho é função dos salários reais, estamos perante o caso
neoclássico, ou seja, temos a economia a funcionar ao nível de rendimento de pleno emprego.
Se o estado proceder a uma diminuição dos gastos públicos, isso significa que a curva AD se vai deslocar
paralelamente para a esquerda, contudo, uma vez que o nível rendimento já é o de pleno emprego (Yp),
não temos alteração do rendimento (Y1 = Y2 = Yp) nem alteração na taxa de desemprego. A deslocação
da AD para a esquerda (AD1 --> AD2) vai provocar uma diminuição do nível de preços (P1--> P2).
Representação gráfica:
O financiamento do défice orçamental com dívida pública ou (em alternativa) com emissão de moeda
e impostos induzidos, é indiferente, do ponto de vista de variação do rendimento.
Proposta de Resposta
Esta afirmação, no geral, pode ser considerada falsa. Contudo existem situações particulares em pode
ser considerada verdadeira, são a armadilha da liquidez e o caso neoclássico.
Para responder a esta questão vamos considerar o modelo keynesiano IS-LM, com preços constantes,
considerando que P = 1, multiplicador da base monetária também igual a 1, que a taxa de imposto não
se altera e que estamos numa situação inicial de SO equilibrado. Se em consequência de uma política
orçamental expansionista o SO se torna deficitário (receitas inferiores às despesas), o estado deve
financiar este défice. Uma possibilidade é o recurso a dívida pública, ou seja, emissão de títulos do
Estado que serão adquiridos pelos restantes agentes económicos. Esta possibilidade não afeta as curvas
IS e LM, apenas a curva IS sofre uma deslocação para a direita em consequência da política orçamental
expansionista (que pode ser aumento dos gastos, aumento das transferências autónomas ou diminuição
dos impostos autónomos). Em termos de rendimento de equilíbrio, temos um aumento de rendimento.
Outra possibilidade pode ser o financiamento com recurso a emissão de moeda e impostos induzidos.
Neste caso, a IS tem a deslocação
Página 1 de 2 para a direita devido à política orçamental expansionista, mas a curva LM também se
desloca para a direita, devido ao aumento da massa monetária, o que irá implicar que o aumento do
rendimento, nesta situação seja superior ao aumento de rendimento no caso em que o défice é
financiado recorrendo a dívida pública.
(Atenção, a justificação também pode ser apresentada com base nos multiplicadores).
Em termos gráficos:
Financiamento do défice com recurso a divida pública:
Financiamento do défice com recurso a emissão monetária e impostos induzidos:
No modelo keynesiano, sempre que as variáveis de política orçamental são manobradas, uma de cada
vez, gera-se uma incompatibilidade entre o rendimento e o saldo orçamental.
Proposta de Resposta
A afirmação é verdadeira
As variáveis de política orçamental são os gastos autónomos, as transferências autónomas, os impostos
autónomos e a taxa de imposto. Quando aumentamos, ceteris paribus, os gastos autónomos ou as
transferências autónomas, ou diminuímos os impostos autónomos ou a taxa de imposto, estamos
perante políticas orçamentais expansionistas, ou seja, que provocam aumentos no rendimento (Y), por
via do aumento do rendimento disponível e/ou do aumento do consumo privado e/ou dos gastos
público (consoante a variável manobrada):
Contudo, uma vez que ao manobrarmos as variáveis orçamentais no
sentido descrito, teremos uma diminuição do saldo orçamental, ou seja, uma incompatibilidade entre os
objetivos Y e SO.
(A justificação também podia ser apresentada recorrendo multiplicadores no rendimento e aos
multiplicadores no SO)
Numa dada economia, um aumento do preço da energia elétrica provoca deslocações ao longo da
mesma curva de oferta agregada.
Proposta de Resposta
A afirmação é falsa
A curva de oferta agregada representa a conjugação do equilíbrio no mercado de trabalho com a função
de produção dessa economia e é constituída pelos valores de rendimento e índice de preços que
equilibram o mercado de trabalho.
As deslocações ao longo de uma mesma curva de oferta agregada resultam de alterações do índice de
preços da economia, ou seja, alteração generalizada dos preços de todos os bens e serviços.
O aumento da energia elétrica pode ser encarado como o aumento de um custo de produção (ou seja,
um custo energético). Se os custos de produção aumentarem, em consequência do aumento do preço da
energia elétrica, então o rendimento irá diminuir, mas o índice e preços não sofre alteração, o que
origina uma deslocação do ponto de equilíbrio para uma curva de oferta agregada localizada mais à
esquerda, relativamente à curva original.
Segundo a Teoria do Rendimento Relativo, a relação entre a poupança e o rendimento disponível
depende unicamente do rendimento do período em análise.
Proposta de RespostaEsta afirmação pode ser considerada falsa, visto que Duesenberry afirma que a relação entre a poupança
e o rendimento disponível não só depende do rendimento do período em análise, mas também depende
do nível máximo atingido no rendimento do passado. Refere ainda que para o consumidor tornar-se-ia
difícil abdicar de um certo nível de vida e efetuar menos consumos, ajustando ao rendimento atual, mas
sim que prefere reduzir á poupança para que ainda consiga manter alguns hábitos inerente ao
rendimento passado.
Se o Banco Central aumentar a taxa de reservas legais, isso irá ter como consequência um aumento do
rendimento, mas também um aumento da inflação.
Proposta de Resposta
A afirmação é falsa
As reservas legais são um dos instrumentos de controlo monetário que o Banco Central tem ao seu
dispor, para influência a oferta de moeda numa economia (país).
A taxa de reservas legais é a percentagem dos depósitos que os bancos comerciais, de forma obrigatória,
depositam junto do Banco Central. Um aumento da taxa de reservas legais irá provocar uma diminuição
da oferta de moeda.
Em termos de modelo IS-LM, uma redução da oferta de moeda, ou massa monetária (𝑀), irá uma
deslocação paralela da LM para a esquerda, o que significa uma descida do rendimento de equilíbrio.
Relativamente à taxa de inflação, a diminuição da massa monetária, resultante do aumento da taxa de
reservas legais, não levaria a um aumento da inflação pela procura, mas sim uma descida da inflação,
pois a curva de procura agregada iria deslocar-se para a esquerda, em consequência da descida do
rendimento, e o novo ponto de equilíbrio iria corresponder a um nível de preços inferior, ou seja, uma
descida da inflação.
A curva de oferta agregada tem sempre inclinação positiva.
Proposta de Resposta
Esta afirmação pode ser considerada falsa, visto que existem duas teorias para a curva da oferta
agregada (AS). No caso keynesiano, a curva tem sempre inclinação positiva visto que quando os preços
aumentam, ceteris paribus, o rendimento também irá aumentar. Contudo, ao considerar o caso
neoclássico, esta função é vertical no nível do rendimento do pleno emprego. Então, ao considerar os
dois casos iremos obter uma curva com inclinação positiva até ao rendimento de pleno emprego e
quando atingirmos este rendimento, a função passa a ser vertical.
Incluir os gráficos do tema 5 relativos à AS.
Elementos a incluir na resposta:
● Identificar que a afirmação é falsa
● Identificar que na teoria keynesiano (ou no curto prazo) a curva de oferta agregada tem
inclinação positiva (Tema 5)
● Identificar que na teoria neoclássica (ou no longo prazo) a curva de oferta agregada é horizontal
ao nível do rendimento de pleno emprego.
● Apresentar gráficos para ilustrar a resposta
●
A relação entre taxa de inflação e taxa de desemprego, definida pela curva de Phillips, só é válida
quando os agentes económicos alteram as suas expectativas em relação à taxa de inflação.
Proposta de Resposta
Falsa
A curva de Philips estabelece uma relação inversa entre taxa de inflação e taxa de desemprego, ou seja, a
uma diminuição da taxa de desemprego corresponde um aumento da taxa de inflação e vice-versa.
Contudo, verificou-se que esta relação só pode ser considerada válida quando as expectativas dos
agentes económicos relativamente à taxa de inflação não se alteram, ou seja, no curto prazo. Se os
agentes económicos alterarem as suas expetativas relativamente à taxa de inflação, por exemplo em
consequência de uma subida repentina dos preços, podemos ter situações de coexistência de elevadas
taxas de inflação com elevadas taxas de desemprego (e vice-versa).
Alterações no investimento autónomo, nas exportações autónomas ou nas importações autónomas,
mantendo constantes as restantes variáveis, geram deslocações de uma curva de procura agregada
para outra.
Proposta de resposta
Afirmação Verdadeira
A curva de procura agregada (AD) é o lugar geométrico dos pares de valores rendimento (Y) e índice de
preços (P) que equilibram, em simultâneo os mercados real e monetário. Alterações das variáveis
controladas pelas empresas, ou seja, investimento autónomo, exportações autónomas ou importações
autónomas irão ter impacto no mercado real (IS) por alteração do rendimento de equilíbrio. Sendo
assim, os preços não se alteram, mas o rendimento de equilíbrio sim, logo o ponto de equilíbrio irá
situar-se numa outra curva de procura agregada que terá uma localização paralela à esquerda (redução
do rendimento) ou à direita (aumento de rendimento) da curva inicialmente considerada.
Se numa economia os bancos comerciais optarem por diminuir o montante das reservas livres, isso
terá como consequência a diminuição da base monetária.
Proposta de Resposta
Esta afirmação pode ser considerada verdadeira. A base monetária consiste nas moedas, notas e
depósitos que os bancos comerciais possuem junto do Banco Central Europeu. As reservas livres são os
depósitos que os bancos efetuam no Banco Central, de forma livre e espontânea. Tendo por base, estas
duas designações podemos afirmar que a afirmação é verdadeira, visto que se o banco fizer menos
depósitos nas reservas livres, a sua base monetária também será menor.
Elementos a incluir na resposta:
● Identificar que a afirmação é verdadeira
● Explicar o conceito de Base monetária (H). H = Cm + R, sendo Cm a circulação monetária e
Reservas totais
● Explicar que as reservas totais resultam da soma das reservas legais com as reservas livres.
● Concluir relativamente à relação entre reservas livras e base monetária.
DESENVOLVIMENTO
O Boletim Económico do Banco de Portugal, para a primavera de 2012, dava conhecimento que: 14%
da população que, cumulativamente, quer trabalhar, procurou emprego e se encontra disponível está
desempregada; e que a inflação, medida pelo Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC),
deverá permanecer elevada e relativamente estável em 2012. Nesta publicação é ainda avançado que
“A estabilização da taxa de inflação no período 20112012 em valores relativamente elevados face à
evolução dos seus fatores explicativos habituais é, em larga medida, o reflexo do crescimento dos
preços associado a decisões administrativas e dos aumentos da tributação indireta”.
Explique a relação existente entre oferta agregada, inflação e desemprego, e como é que a tributação
indireta pode contribuir para uma taxa de inflação elevada.
Proposta de Resposta
A oferta agregada pode ser definida como os valores de rendimento e índice de preços que equilibram o
mercado de trabalho [1]. Ou seja, temos uma relação entre produto (ou rendimentos), nível de preços e
emprego [1]: para um dado nível de preços temos um nível de salários, um nível de oferta de trabalho
(por parte dos trabalhadores), um nível de procura de trabalho (por parte das empresas) e um nível de
produção (ou rendimento) da economia, atendendo aos recursos e tecnologia disponíveis [1] e [2]. A
relação entre preços e rendimento, em termos de curva de oferta agregada (AS), é uma relação positiva,
ou seja, níveis de preços mais elevados implicam níveis de rendimento mais elevados, pelo que a
alteração do índice de preços, ceteris paribus, gera deslocações ao longo da curva AS, isto porque a um
nível mais elevado de preços as empresas estão interessadas em produzir mais, e vão procurar mais
trabalho o que, de acordo com a teoria keynesiana, faz aumentar os salários nominais, mas não os reais,
o que por sua vez provoca um aumento do nível de emprego (diminuição do desemprego) e um
aumento do nível de produção e do rendimento [1] e [2].
Contudo, quando a inflação aumenta em consequência da curva de oferta agregada se deslocar para a
esquerda, provoca uma subida generalizada e contínua dos preços na economia [3] e [4] que irá implicar
um aumento da taxa de desemprego. Isto verifica-se quando há um “retrocesso” tecnológico, um
aumento dos custos de produção, um aumento das preferências dos trabalhadores por lazerou uma
diminuição das preferências dos trabalhadores por trabalho.
Em todas estas situações temos, para o mesmo nível de preços, níveis de produção e rendimento mais
baixos e consequentemente menores níveis de emprego (maior desemprego) [1] e [2].
Em termos de Curva de Phillips de curto prazo, que representa uma relação inversa entre taxa de
desemprego e taxa de inflação, temos que um aumento da inflação provocado pela deslocação da curva
de oferta agregada para a esquerda, irá originar a passagem de uma curva de Phillips de curto prazo para
outra, localizada mais à direta, onde se verifica o aumento simultâneo taxa de inflação e da taxa de
desemprego.
A alteração na tributação indireta referida na notícia refere-se concretamente a “alterações das tabelas
do IVA implementadas em
outubro de 2011 (no caso do gás natural e eletricidade) e em janeiro deste ano” [5]. O imposto sobre o
valor acrescentado (IVA) é um imposto indireto que incide sobre a despesa ou o consumo e tributa o
"valor acrescentado" das transações, o que significa que todos os consumidores, independentemente do
seu rendimento, pagam este imposto sempre que efetuam despesas de consumo. Os consumidores
intermédios podem fazer a dedução do IVA, sendo este imposto suportado pelos consumidores finais
[6]. Em termos práticos, os aumentos percentuais nas taxas do IVA, ou de outro imposto indireto,
traduzem-se num aumento generalizado dos preços dos bens e serviços, que não é traduzido pelo
aumento da produção, isto significa um aumento da inflação na economia [3].
Materiais consultados para responder à questão:
[1] Sotomayor, Ana Maria e Marques, Ana Cristina. (2007). Macroeconomia. Capítulos 5. Universidade
Aberta. Lisboa.
[2] Dornbusch; Fisher; Startz. (1998). Macroeconomia (7ª ed.). Capítulo 5. McGraw-Hill. Lisboa.
[3] Sotomayor, Ana Maria e Marques, Ana Cristina. (2007). Macroeconomia. Capítulos 6. Universidade
Aberta. Lisboa.
[4] Dornbusch; Fisher; Startz. (1998). Macroeconomia (7ª ed.). Capítulo 7. McGraw-Hill. Lisboa.
[5] https://www.bportugal.pt/sites/default/files/anexos/pdfboletim/bol_primavera12_p.pdf (página 40)
[6] https://ind.millenniumbcp.pt/pt/geral/fiscalidade/Documents/04_IVA. pdf
Considere um país hipotético na qual o governo levou a cabo uma política de aumento das
transferências autónomas e simultaneamente o banco central diminuiu a taxa de reservas legais.
Explique, do ponto de vista teórico, e ilustrando a sua resposta com representações gráficas, qual o
impacto esperado destas 2 medidas no rendimento da economia, no índice de preços, na taxa de
desemprego, na procura agregada (AD) e na oferta agregada (AS).
Proposta de Resposta
A política de aumento de transferências autónomas corresponde a uma política orçamental
expansionista, ou seja, uma política de aumento das transferências autónomas tem como
consequência/objetivo um aumento do rendimento da economia por aumento das despesas do estado.
Um aumento das transferências autónomas vai provocar um aumento da despesa agregada, com a
deslocação paralela da curva AD para a direita, o que irá provocar um aumento do rendimento de
equilíbrio, o que equivale a uma redução da taxa de desemprego (a relação é inversa). A deslocação da
AD vai ainda provocar um aumento do nível de preços na economia, o que corresponde a um aumento
da taxa de inflação.
Podemos verifica estes efeitos graficamente:
As transferências autónomas, por serem uma variável de política orçamental que apenas tem impacto na
despesa agregada, não prova alterações na curca de oferta agregada AS, que se mantêm inalterada.
Se para além do aumento das transferências autónomas a autoridade monetária proceder a uma
diminuição da taxa de reservas legais, ou seja, da percentagem dos depósitos totais que os bancos
comerciais, de forma obrigatória, têm de manter numa conta junto do banco central, estamos perante
uma política monetária expansionista, pois a relação entre a taxa de reservas legais e a massa monetária,
é uma relação inversa. Sendo assim, a diminuição da taxa de reservas legais leva a um aumento da
massa monetária, ou oferta de moeda.
Com a implementação desta política a curva AD sofre mais uma deslocação da AD para a direita,
contudo, esta deslocação já não é paralela, pois a massa monetária é um dos elementos que afeta a
inclinação da AD, como a massa monetária aumenta, a inclinação da AD vai diminuir (torna.se mais
horizontal). Com a esta nova deslocação da AD para a direita temos novo aumento do rendimento de
equilíbrio e dos preços, ou seja, redução do desemprego e aumento da inflação. Também neste caso a
variável massa monetária não tem impacto na oferta agregada, por isso a curva AS fica inalterada.
Estes efeitos podem ser ilustrados graficamente:
Materiais consultados para responder à questão:
- Sotomayor, Ana Maria e Marques, Ana Cristina. (2007). Macroeconomia. Capítulos 3, 4, 5 e 6.
Universidade Aberta. Lisboa
- Materiais de apoio aos temas 3, 4, 5 e 6 disponíveis no Espaço Central de Macroeconomia
Considere o seguinte extrato de uma notícia de dia 5/11/2020:
“Governo vai dar subsídios e crédito a fundo perdido às empresas [...]Empresas em pior situação
devido às consequências económicas da luta antipandemia e empresas de determinados sectores vão
contar com novos apoios.”
Comente esta medida do governo tomando em consideração o que estudou relativamente aos
objetivos da macroeconomia, à teoria keynesiana e à teoria neoclássica.
Elementos a incluir e explicar na resposta:
- Identificar que a frase refere a intervenção do Estado na economia, através de ajudas de diversa
natureza.
- Relacionar esta atitude com as preocupações Macroeconómicas (3 objetivos introduzidos no tema 1)
- Identificar e explicar a posição dos keynesianos perante a intervenção do Estado na economia (Tema 1)
- Identificar e explicar a posição dos neoclássicos perante a intervenção do Estado na economia (Tema 1)
Uma notícia de dia 2 de julho dava conta que “A taxa de inflação homóloga na OCDE abrandou
ligeiramente em maio ao cair para 0,7%, menos duas décimas do que em abril, devido à queda dos
preços da energia, anunciou hoje a organização.”
Analise esta notícia do ponto de vista teórico, tomando em consideração o que estudou sobre os tipos
de inflação e as variáveis que afetam a inflação. Ilustre a sua resposta com representações gráficas.
Proposta de Resposta
A notícia apresentada refere a queda da inflação em maio, relacionando-a com a queda dos preços da
energia. Do ponto de vista teórico podemos afirmar que estamos perante uma descida da inflação pelos
custos. A inflação pode ser definida como a subida generalizada do nível de preços numa economia
(neste caso é um conjunto de economias pois refere-se à OCDE).
A inflação pode ser classifica de várias formas, uma delas é quanto às causas, que pode ser inflação pela
procura, se a inflação resultar da deslocação da curva de procura agregada (AD) ou a inflação pelos
custos, se a inflação resultar de deslocações da curva de oferta agregada (AS).
Na inflação pela procura temos uma deslocação da curva de procura agregada para a direita, devido
sobre tudo a politicas orçamentais expansionistas (aumento dos gastos públicos, aumento das
transferências autónomas, diminuição do impostos autónomos ou diminuição da taxa de imposto), por
politicas expansionistas das empresas (aumento do investimento autónomo, aumento das exportações
autónomas ou diminuição das importações autónomas), ou por politicas monetárias expansionistas
(aumento da massa monetária). No caso de políticas contracionistas teremos a deslocação da AD para a
esquerda e consequentemente uma diminuição da inflação.
Na inflação pelos custos temos uma deslocação da curva agregada AS para a esquerda. Esta deslocação
pode ser resultante de um retrocesso tecnológico, do aumento dos custos de produção ou pelo aumento
das preferências dos trabalhadores por lazer (ou diminuição das preferências dos trabalhadores por
trabalho).No caso de um avanço tecnológico, da diminuição dos custos de produção ou de uma
diminuição das preferências dos trabalhadores por lazer (ou aumento das preferências dos
trabalhadores por trabalho), temos uma deslocação da AS para a direita, com diminuição da taxa de
inflação.
Materiais consultados para responder à questão:
- Sotomayor, Ana Maria e Marques, Ana Cristina. (2007). Macroeconomia. Capítulos 5 e 6. Universidade
Aberta. Lisboa
- Materiais de apoio aos temas 5 e 6 disponíveis no Espaço Central de Macroeconomia
“Numa medida inédita, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, propôs a activação
da chamada cláusula geral de exclusão do Pacto de Estabilidade e Crescimento, suspendendo assim a
obrigação de os Estados-membros limitarem o valor do défice orçamental ao tecto máximo de 3% do
Produto Interno Bruto.” (Notícia divulgada em 20-3-2020, na sequência do surto de covid-19)
Explique, de forma geral, em que consiste o Pacto de Estabilidade e Crescimento e quais as suas regras
mais relevantes. Explique também como é que os Estados Membros podem tirar benefício da medida
referida na notícia, para ultrapassar as consequências económicas do surto de covid-19.
Proposta de Resposta
O Pacto de Estabilidade e Crescimento (PEC) é o instrumento que assegura a coordenação das políticas
orçamentais dos Estados Membros da União Europeia, em especial os que fazem parte da zona euro.
Com o PEC pretende-se essencialmente que os Estados Membros mantenham as suas finanças
equilibradas e que mantenham controlo sobre as despesas orçamentais, de forma a que estas não
ultrapassem em demasia, nem sistematicamente as receitas orçamentais. Assim, o PEC tem 2 regras:
1. O défice orçamental (que se verifica quando as despesas do Estado excedem as receitas num
determinado ano) não pode ultrapassar 3% do PIB. Quando as despesas ultrapassam as
receitas, um país tem de contrair empréstimos para suprir as lacunas, o que se traduz num
aumento da dívida pública. Esta é a regra que está explicitamente referida na notícia.
2. A dívida pública (os empréstimos contraídos pelo Estado) não pode ultrapassar 60% do
produto interno bruto (PIB) (o valor total da produção de um país por ano).
Quando os Estados Membros da União Europeia, que fazem parte da zona euro, quebram uma destas 2
regras, ficam sujeitos a uma análise por parte da Comissão Europeia e a recomendações para que as
situações sejam corrigidas. Caso as situações não sejam corrigidas dentro dos prazos definidos pela
Comissão Europeia, os Estados Membros ficam sujeitos a sansões.
A situação de pandemia que se vive atualmente, que levou ao abrandamento económico e a situações
graves a nível não só económico mas sobre tudo a nível social, levou à ativação da cláusula de exceção,
deixando os Estados Membros de ficar obrigados ao cumprimentos da regra do PEC que determina que
o défice orçamental não pode ultrapassar os 3% do PIB. Isto permite aos Estados Membros uma
intervenção na economia dos seus países, com um aumento das despesas orçamentais, de forma a
apoiar a retoma da produção, das várias atividades económicas e de apoio social. Os Estados Membros
(independentemente dos vários apoios financeiros que têm sido noticiados por parte da União
Europeia), podem aumentar as despesas orçamentais (relativamente ao PIB) para apoiarem o
desenvolvimento económico e tentarem superar as consequências económicas e sociais do Covid 19, e
da consequente necessidade de isolamento e paragem das várias atividades, sem ficarem sujeitos a
análises, recomendações e sansões da Comissão Europeia.
Materiais consultados para responder à questão.
“A União Económica e Monetária e o euro” Comissão Europeia, 2014,
disponível em: https://infoeuropa.eurocid.pt/files/database/000062001000063000/000062269.pdf
● Definição correta de PEC
● Indicar 1.ª regra
● Indicar 2.ª regra
● Explicar o que acontece quando as regras são quebradas
● Ligação à frase (cláusula de exclusão e correspondente regra do PEC)
● Explicar corretamente como os Estados Membros podem tirar partido desta situação (cláusula
de exclusão) aumentando a despesa em detrimento da receita para apoiar o desenvolvimento e
retoma económica nos seus países, sem ficarem sujeitos a sanções.
“O Conselho do Banco Central Europeu (BCE) decidiu prolongar o horizonte temporal do reexame da
sua estratégia de política monetária. Na atual situação, os órgãos de decisão e os membros do pessoal
do BCE e dos bancos centrais nacionais do Eurosistema estão a centrar todos os seus esforços na
resposta aos desafios colocados pela pandemia de coronavírus.” Comunicado do BCE de 2-4-2020
Explique em que consiste a política monetária da zona Euro, qual a atual estratégia de política
monetária do BCE e qual o papel do Banco de Portugal
Proposta de Resposta
Política Monetária da Zona Euro
A política monetária da zona euro consiste num conjunto de decisões tomadas pela autoridade
monetária, que é o Eurosistema, de forma a influenciar as taxas de juro e a disponibilidade de moeda em
circulação na zona euro com o objetivo de manter a estabilidade de preços, promover o emprego e o
crescimento sustentável.
Os Estados Membros da União Europeia que optaram pela adoção do euro como moeda oficial, estão
sujeitos a uma política monetária única, tendo passado as decisões de política monetária para um órgão
que podemos designar por supranacional, o Eurosistema, que é constituído pelo Banco Central Europeu
(BCE) e pelos bancos centrais dos Estados-Membros que adotaram o euro (BCN), incluindo o Banco de
Portugal.
O principal objetivo do Eurosistema é manter a estabilidade de preços na zona euro, tendo sido definido
o limite de 2% para a taxa de inflação da zona euro. Além disso, o Eurosistema apoia as políticas gerais
da União Europeia de forma a promover o emprego e o crescimento sustentável dos Estados Membros.
Estratégia de política monetária do BCE
“A estratégia de política monetária do BCE assenta em 2 pilares:
1. Análise Económica - A análise económica examina os fatores determinantes da evolução dos
preços a curto e médio prazo. O BCE examina regularmente, entre outros elementos, a evolução
do produto global, a procura e as condições do mercado de trabalho, uma vasta gama de
indicadores de preços e de custos, a política orçamental, a balança de pagamentos da área do
euro e os preços dos ativos
2. Análise Monetária - A análise monetária consiste numa análise pormenorizada da evolução
monetária e do crédito, com vista a avaliar as suas implicações para a inflação e o crescimento
económico futuros.”
https://www.europarl.europa.eu/factsheets/pt/sheet/86/a-politicamonetaria-europeia
Papel do Banco de Portugal
O Banco de Portugal é o banco central da República Portuguesa. Com a participação de Portugal na
terceira fase da União Económica e Monetária (UEM), o Banco de Portugal teve as suas competências
alteradas e passou a integrar, desde 1998, o Sistema Europeu de Bancos Centrais (SEBC) – constituído
pelo Banco Central Europeu (BCE) e pelos 27 bancos centrais nacionais da União Europeia (UE). O Banco
de Portugal integra também o Eurosistema, como foi referido anteriormente, podendo manifestar a sua
posição e propor medidas, contribuindo assim para a preparação da documentação de suporte ao
processo de decisão do Conselho do BCE e da implementação da política monetária na zona euro.
Apesar da política monetária ser definida de forma centralizada, a sua implementação é da
responsabilidade dos Bancos Centrais Nacionais, o que significa que em Portugal a implementação da
política monetária é da responsabilidade do Banco de Portugal, que neste âmbito tem as seguintes
responsabilidades:
• “Avaliar e monitorizar o estatuto de contraparte. Para poderem aceder às operações de política
monetária através do Banco de Portugal, as instituições estabelecidas no país têm de cumprir vários
critérios de elegibilidade:
• Controlar o cumprimento de reservas mínimas.
• Executar operaçõesde política monetária, através da realização de leilões de cedência e de absorção
de liquidez (operações de mercado aberto) e do processamento das facilidades permanentes de
depósito e de cedência.
• Avaliar a elegibilidade e monitorizar os ativos de garantia entregues nas operações de política
monetária, uma vez que o Eurosistema não cede liquidez sem assegurar a existência de garantias
adequadas e suficientes.
• Adquirir ativos financeiros no âmbito dos programas de compra de ativos no quadro da política
monetária.
● Prever diariamente as necessidades de liquidez do sistema bancário doméstico.
Adicionalmente, o Banco de Portugal acompanha e analisa os efeitos da implementação das decisões de
política monetária no sistema bancário doméstico, em particular na sua participação no mercado
monetário e de capitais do euro.”
https://www.bportugal.pt/page/politica-monetaria-na-area-do-euro-como-funciona-e-qual-o-papel-do-
banco-de-portugal
Materiais consultados para responder à questão:
“A União Económica e Monetária e o euro” Comissão Europeia, 2014,
disponível em: https://infoeuropa.eurocid.pt/files/database/000062001000063000/000062269.pdf
https://www.bportugal.pt/page/politica-monetaria-na-area-do-euro-como-funciona-e-qual-o-papel-do-
banco-de-portugal
https://www.europarl.europa.eu/factsheets/pt/sheet/86/a-politica-monetaria-europeia
“Quando o ponto de equilíbrio da economia se encontra na zona da armadilha da liquidez, a política
orçamental tem eficácia máxima. Por seu turno, em caso de se registar um défice orçamental é
indiferente, do ponto de vista da variação do rendimento, financiar esse défice com dívida pública ou
com emissão de moeda e impostos induzidos.”
Diga quais as medidas de política orçamental que conhece. Indique o modo como devem ser
manobradas, para que seja conduzida uma política orçamental expansionista.
Analise a eficácia da política orçamental, quando o ponto de equilíbrio da economia se encontra na
zona da armadilha da liquidez. Faça a correspondente representação gráfica.
Proposta de Resposta
https://www.europarl.europa.eu/factsheets/pt/sheet/86/a-politica-monetaria-europeia
As variáveis de política orçamental são os gastos públicos, os impostos autónomos, as transferências
autónomas e a taxa marginal de imposto. Estamos perante medidas de política orçamental expansionista
quando o Estado procede a um aumento dos gastos públicos ou das transferências autónomas ou a uma
diminuição dos impostos autónomos ou da taxa marginal de imposto. Estas medidas têm como
consequência o aumento do rendimento da economia. Estamos perante medidas de política orçamental
restritiva, ou contracionista quando o Estado procede a uma diminuição dos gastos públicos ou das
transferências autónomas ou a uma diminuição dos impostos autónomos ou da taxa marginal de
imposto. Estas medidas têm como consequência a diminuição da taxa marginal de imposto.
Quando mais próximo da horizontal estiver a curva LM, maior a eficácia das medidas de política
orçamental. No caso extremo da LM totalmente horizontal (armadilha da liquidez), as medidas de
política orçamental têm eficácia máxima. Uma política orçamental expansionista, gera uma deslocação
da curva IS para a direita (de IS1 para IS2). Consequentemente o rendimento de equilíbrio aumenta
(passa de Y1 para Y2). Contudo, a taxa de juro não se altera, uma vez que a curva LM á horizontal no
nível i1 de taxa de juro. Desta forma temos um aumento do rendimento sem alteração da taxa de juro, o
que se traduz numa política orçamental totalmente eficaz.
O aluno poderia completar a resposta com a indicação dos valores mínimos e máximos que os
multiplicadores de política orçamental do modelo IS-LM podem assumir. (Ver páginas 175 a 180 do livro)
Conclusão (adicional): A eficácia da política orçamental depende do grau de desenvolvimento da
economia, à medida que avançamos da zona de rendimentos mais baixos (LM horizontal ou quase
horizontal) para a zona de rendimentos mais elevados, com o rendimento de equilíbrio a coincidir com o
rendimento de pleno emprego (LM vertical), a política orçamental vai perdendo eficácia.

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