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ANSIOLÍTICOS HIPNÓTICOS\ ● Fármaco para tratar de ansiedade: ansiolítico ● Fármaco para tratar de insônia: hipnótico ● Natureza da Ansiedade: -Resposta antecipatória à estímulos ameaçadores ● Transtornos de Ansiedades: >Comportamentos de Defesa (luta ou fuga) >Reflexos autonômicos >Despertar, alerta > Secreção de corticosteróides > Emoções negativas *Risco elevado de doença cardíaca coronária *Alto risco de tentativas de suicídio *Alto risco de abuso de substâncias > Há distúrbios que envolvem medo (ataques de pânico e fobias) e aqueles que envolvem um sentimento mais generalizado de ansiedade (muitas vezes classificados como distúrbios de ansiedade generalizada). ● Sintomas: ● TIPOS: •Distúrbio de ansiedade generalizada: estado permanente de ansiedade excessiva em que falta uma razão ou um foco definido. •Distúrbio de ansiedade social: medo de estar e de interagir com outras pessoas. •Fobias: medo excessivo de objetos ou situações específicas, p. ex., cobras, espaços abertos, andar de avião. •Distúrbio de pânico: ataques súbitos de medo aterrador que ocorrem em associação com sintomas somáticos exuberantes, tais como sudação, taquicardia, dor torácica, tremor e sensação de sufocamento). Esses ataques podem ser induzidos, mesmo em indivíduos normais, pela infusão de lactato de sódio, e essa condição parece ter um componente genético. •Distúrbio de estresse pós-traumático: ansiedade desencadeada pela recordação de experiências prévias estressantes. •Distúrbio obsessivo-compulsivo: comportamentos compulsivos ritualistas desencadeados por ansiedade irracional, p. ex., medo de contaminação. ● Neurotransmissores da Ansiedade: - 5HT e GABA atuam tanto no circuito centrado da amigdala e no circuito corticoestriadotalamicocortical – “alça da preocupação”). - Fármacos usados para o tratamento dessas patologias agem nesses neurotransmissores. ● Serotonina 5-HT: -É uma substância importantíssima no estudo neuroquímico da ansiedade. -O bloqueio de seus receptores e da sua síntese produzem efeitos ansiolíticos. -A 5-HT exerce um duplo papel na regulação da ansiedade – ansiogênico na amígdala e ansiolítico na matéria cinzenta periaquedutal dorsal (MCPD). -A amígdala tem a função de avaliar o grau de ameaça para, em seguida, instruir estruturas executivas quanto ao tipo de reação de defesa a ser programado. -A MCPD deve ser acionada somente em casos de perigo iminente. ● GABA (ácido gama-aminobutírico): -Principal neurotransmissor inibitório do SNC. Ele está presente em quase todas as regiões do cérebro, embora sua concentração varie conforme a região. -A relação entre o GABA e a ansiedade evidencia-se no fato de que todos os ansiolíticos conhecidos, facilitam sua ação. -Seu efeito ansiolítico parece consistir em reduzir o funcionamento de grupos neuronais do sistema límbico, inclusive a amígdala e o hipocampo, responsáveis pela integração de reações de defesa contra ameaças de dano ou perda, ou, ainda, evocadas por situações novas. -Ao se combinar com o receptor, o neurotransmissor GABA altera-lhe a conformação e essa deformação transmite-se ao canal de Cl (Cloro), abrindo-o, íons Cl penetram na célula, onde sua concentração é menor que no exterior, com isso ocorre uma hiperpolarização da membrana pós- sináptica que inibe os disparos do neurônio pós-sináptico por dificultar a despolarização de sua membrana, necessária à geração de impulso nervoso. -Algumas drogas reduzem a ansiedade agindo na alteração da transmissão sináptica no encéfalo, entre elas os benzodiazepínicos, os quais estimulam a ação do GABA, suprimindo assim a atividade dos circuitos cerebrais utilizados na resposta ao estresse. ● Fármacos Ansiolíticos e Hipnóticos: - N o t i fi c a d o s d e receita azul (b1) -Ao longo da última década o tratamento farmacológico da ansiedade mudou da utilização dos agentes ansiolíticos/hipnóticos tradicionais como os benzodiazepínicos e barbitúricos para o uso de outros fármacos como antidepressivos, antiepilépticos e antipsicóticos ou agonistas dos receptores 5- hidroxitriptamina (buspirona- não tem efeito hipnótico). -Os benzodiazepínicos, ao mesmo tempo que são fármacos ansiolíticos eficazes têm a desvantagem de causar efeitos secundários não desejáveis, como amnésia, capacidade de induzirem tolerância e dependência física, assim como serem drogas de uso abusivo e são também ineficazes em tratar a depressão que ocorre juntamente com ansiedade. -Os antidepressivos e a buspirona requerem três ou mais semanas para mostrarem efeito terapêutico e têm que ser tomados continuamente, enquanto os benzodiazepínicos podem ser utilizados em pacientes que necessitam de um tratamento agudo já que reduzem a ansiedade em 30 minutos e podem ser tomados em uma “base de SOS”. •Antidepressivos -inibidores da recaptação da serotonina (5-HT): -Fluoxetina, paroxetina e sertralina •Antidepressivos - inibidores da recaptação da serotonina/norepinefrina: -Venlafaxina e duloxetina >São efetivos no tratamento do distúrbio de ansiedade generalizada, fobias, distúrbio da ansiedade social e distúrbio do estresse pós-traumático. >Outros antidepressivos (antidepressivos tricíclicos [ADTs] e inibidores da monoamino-oxidase [IMAO]) são também eficazes, mas um perfil de efeitos secundários mais baixo favorece o uso dos inibidores seletivos da recaptação da serotonina . Esses agentes têm a vantagem adicional de reduzir a depressão, que está frequentemente associada à ansiedade. •Benzodiazepínicos: -Década de 1950: clordiazepóxido. Síntese acidental -Utilizados para tratar a ansiedade generalizada. -Têm uma meia-vida biológica longa. -Eles podem ser usados durante a estabilização de um paciente que utiliza inibidores seletivos da recaptação da serotonina. -Existe alguma evidência de que, no distúrbio de pânico, a combinação de um benzodiazepínico com um inibidor seletivo da recaptação da serotonina parece ser melhor que um inibidor seletivo da recaptação da serotonina isolado. -Receptor GABAA >Efeitos Farmacológicos: • Redução da ansiedade e da agressão • Indução do sono • Redução do tônus muscular • Efeito anticonvulsivante • Amnésia anterógrada >Usos: • Ansiedade aguda • Emergências comportamentais • Procedimentos (endoscopia) • Pré-anestesia (médico, odontologista) >Aspectos Farmacocinéticos: -Bem absorvidos por via oral -Podem ser administrados por via intravenosa (diazepam:estado de mal epiléptico; midazolam: anestesia) ou retal; absorção lenta se administrado por via intramuscular. -Atingem o pico de concentração plasmática em 1h. -Compostos de ação curta são úteis como hipnóticos; de ação longa, ansiedade e convulsões. -Alta solubilidade lipídica (acúmulo no tecido adiposo) >Duração de Ação: -Ação longa: 1-3 dias (clorazepato, clordiazepóxido, diazepam, flurazepam, quazepaml) -Ação curta: 10-20 horas (alprazolam, estazolam, lorazepam, temazepaml) -Ação ultracurta: 20 minutos (oxazepam, triazopam) *Amnésia anterógrada: mediada pelos receptores α1-GABAA *Efeito anticonvulsivante: parcialmente mediada pelos receptores α1 -GABAA *Relaxamento muscular: predominam os receptores α2 -GABAA >Efeitos Adversos: -Sonolência, diminuição do raciocínio, confusão, amnésia, descoordenação -Uso com álccol: depressão respiratória -O uso prolongado pode levar a dependência física e psíquica. -Doses maciças podem em resultar em coma e morte. -Tolerância: ao efeito hipnótico é menor. -Dependência: suspensão do uso pode levar a síndrome de abstinência (aumento da ansiedade, nervosismo, tremores e até convulsões). -Ampla janela terapêutica: seguros >CONTRA-INDICAÇÕES: -Seu uso em grávidas deve ser considerado após avaliação da relação entre custo e benefício pelo médico e sua paciente. -Precauções em idosos devem ser tomadas, como iniciar o tratamento em doses baixas e aumento gradual da dose. •Barbitúricos: -Amplamente empregados até 1960. -Ansiolíticos, Sedativos, Hipnóticos, Anticonvulsivantes-Depressores do SNC -Sítio de ligação no receptor GABA-A, levando ao aumento do influxo de cloreto (BZD) -Em desuso como ansiolíticos (tranquilizantes maiores): forte indução de tolerância e dependência -São grandes indutores metabólicos (CYP) >Duração de Ação: -Ação longa: 1-2 dias (fenobarbital) -Ação curta: 3-8 horas (pentobarbital, secobarbital, amobarbital) -Ação ultracurta: 20 minutos (tiopental) >Efeitos Adversos: -Potencial de abuso, náusea, tremores, sonolência, vertigem, indução enzimática *Mecanismo de Ação dos Benzodiazepinicos e Barbitúricos* Benzodiazepinicos e barbitúricos: -Potencializadores positivos dos receptores GABAa. -É necessária ligação do GABA ao receptor, para a abertura do canal de cloreto que permanece mais tempo aberto. Com a abertura os íons de Cl penetram na célula, onde sua concentração é menor que no exterior, com isso ocorre uma hiperpolarização da membrana pós-sináptica que inibe os disparos do neurônio pós-sináptico por dificultar a despolarização de sua membrana, necessária à geração de impulso nervoso, inibindo o SNC. *Barbitúrico: Mais tempo de abertura do canal. *Benzodiazepinicos: Mais frequência de abertura do canal. •Gabapentina, pregabalina, tiagabina, valprosto e levetiracetam -Fármacos antiepilépticos e eficazes no tratamento do distúrbio da ansiedade generalizada. • Olanzapina, risperidona, quetiapina e ziprasidona -Antipsicóticos atípicos -Podem ser eficazes em algumas formas de ansiedade, incluindo o distúrbio da ansiedade generalizada e o distúrbio do estresse pós-traumático. • Antagonistas β-adrenorreceptores (ex., propanolol) -São usados para tratar algumas formas de ansiedade, particularmente quando sintomas físicos, tais bloqueio das respostas simpáticas periféricas, mais do que efeitos centrais. -A sua eficácia depende do antagonistas β-adrenérgicos. • Antagonistas dos benzodiazepínicos >Flumazenil: -Tem atividade “ansiogênica” e pró- convulsivante. -Antídoto para intoxicação com benzodiazepínicos. -Pode ser usado para reverter o efeito da intoxicação por benzodiazepínicos e reverter os efeitos sedativos dos BZD em anestesia -Age de forma rápida e eficaz quando injetado, mas o seu efeito dura apenas 2 horas, por isso a sonolência tende a desaparecer. -Meia vida curta, portanto várias administrações podem ser necessárias para reverter o efeito de benzodiazepínicos de ação longa. -As convulsões podem ocorrer nos pacientes tratados com flumazenil e isso é mais frequente nos pacientes que fazem uso de antidepressivos tricíclicos. -Melhora o estado mental de pacientes com doença hepática grave (encefalopatia hepática) e na intoxicação alcoólica . >Mecanismo de Ação: -Antagoniza a ligação do BZD no sítio de ligação do receptor GABAA Modelo da interação do receptor benzodiazepínico/GABA. Os agonistas dos benzodiazepínicos, antagonistas e agonistas inversos ligam-se a um ponto do receptor GABA diferente do local a que se liga o GABA. Existe um equilíbrio conformacional entre os estados do receptor dos benzodiazepínicos, uma conformação a que se ligam os agonistas [A] e outra conformação a que se ligam os agonistas inversos [B]. No último estado o receptor GABA tem afinidade muito reduzida para o GABA; consequentemente o canal de cloro permanece fechado. *Agonistas inversos são fármacos que se ligam aos receptores dos benzodiazepínicos e exercem o efeito oposto ao dos benzodiazepínicos convencionais, produzindo sinais de aumento da ansiedade e convulsões. •Buspirona: -Agonista parcial dos receptores 5-HT1A (supressão da ansiedade) mas também se liga a receptores dopaminérgicos. -É eficaz no distúrbio da ansiedade generalizada, mas ineficaz no tratamento das fobias e no distúrbio da ansiedade social. -Demora dias ou semanas para produzir efeitos nos seres humanos, o que sugere um mecanismo de ação mais complexo que a simples ativação dos receptores 5-HT1A. -Os receptores 5-HT1A atuam como autorreceptores inibitórios, assim como sendo expressos em outros tipos de neurônios (p. ex., nos neurônios noradrenérgicos do locus coeruleus), onde com outros tipos de receptores 5HT medeiam as ações pós-sinápticas da 5HT. -Os receptores 5-HT1A pós-sinápticos são altamente expressos nos circuitos córticolímbicos implicados no comportamento emocional. -Uma teoria de como a buspirona e os ISRSs produzem o seu efeito ansiolítico retardado é que ao longo do tempo, eles induzem dessensibilização dos autorreceptores somatodendríticos 5-HT1A, resultando em um aumento da excitação serotoninérgica dos neurônios e no aumento da liberação de 5- HT. -A buspirona inibe a atividade dos neurônios noradrenérgicos do locus coeruleus e assim interfere nas reações de excitação. -Tem efeitos secundários muito diferentes dos efeitos dos benzodiazepínicos. -Não causa sedação nem incoordenação motora, não foram reportados efeitos de tolerância nem efeitos de privação. -Os seus principais efeitos secundários são náuseas, tonturas, cefaleias e inquietação, geralmente sendo menos incômodos que os efeitos secundários dos benzodiazepínicos. -Não apresenta efeito de síndrome de privação dos benzodiazepínicos, presumivelmente porque ela age através de um mecanismo diferente. Assim, ao mudar do tratamento de um benzodiazepínico para o tratamento com buspirona, a dose de benzodiazepínico tem que ser reduzida gradualmente. ● Testes em seres humanos -Vários testes subjetivos de “escalas de ansiedade” foram criados baseados em questionários padronizados. -As reações galvânicas da pele, uma medida da secreção de suor são também utilizadas para monitorar a ansiedade. -Testes neuropsicológicos foram desenvolvidos para investigar vieses emocionais e atencionais associados a respostas emotivas a faces e palavras. -Uma experiência semelhante a um ataque de pânico pode ser induzida em muitos indivíduos pela respiração de um nível elevado de CO2, normalmente pela respiração prolongada de CO2 a 7,5% ou pela inalação isolada de CO2 a 35%. -Esses testes têm confirmado a eficácia de muitos fármacos ansiolíticos, mas o tratamento com placebo também produz, muitas vezes, respostas altamente significativas. -O teste de conflito envolve a substituição de comida por dinheiro e o uso de choques elétricos graduados como punição. Como nos ratos, a administração de diazepam aumenta a taxa de pressão do botão pelo dinheiro durante os períodos em que a punição estava ativa, apesar de os indivíduos não reportarem nenhuma alteração na dor do choque elétrico. Fármacos utilizados para tratar a insônia (fármacos hipnóticos) •Fármacos: • Benzodiazepínicos. Benzodiazepínicos de curta duração de ação > lorazepam e temazepam >São utilizados para tratar a insônia porque têm pouco efeito de ressaca. >O diazepam, como tem um efeito de ação mais longo, pode ser utilizado para tratar a insônia associada a ansiedade diurna. • Zaleplon, zolpidem e zoplicona >hipnóticos de ação de curta agem de forma semelhante aos benzodiazepínicos. >Falta-lhes apreciável atividade ansiolítica • Clometiazol >Atua como um modulador alostérico positivo dos receptores GABAA atuando em um ponto diferente dos benzodiazepínicos. •Agonistas dos receptores da melatonina >A melatonina e o ramelteon são agonistas nos receptores MT1 e MT2 , são eficazes em tratar a insônia nos idosos e em crianças autistas. •Antagonista do receptor de orexina >Suvorexant está em desenvolvimento como hipnótico. É um antagonista dos receptores OX1 e OX2 que medeiam as ações das orexinas, transmissores peptídeos no SNC que são importantes no controle do ritmo diurno. >Os níveis de orexina são normalmente altos durante o dia e baixos à noite, assim o fármaco reduz o estado de vigília. •Anti-histamínicos >difenidramina e prometazina) podem ser utilizados para induzir o sono. >Eles são incluídos em inúmeras preparações. >Doxepina é um antidepressivo ISRSN com propriedades antagonistasdos receptores H1 e H2 de histamina que podem ser usados para tratar a insônia. •hidrato de cloral e meprobamato >não são mais recomendados, mas esses hábitos terapêuticos ainda permanecem e ocasionalmente ainda são utilizados. >Metaqualona, utilizado como hipnótico e antes popular como uma droga de uso abusivo, foi colocada fora do mercado. •Indução do sono pelos benzodiazepínicos >Os benzodiazepínicos diminuem o tempo para adormecer e aumentam a duração total do sono, apesar de o último efeito ocorrer apenas em indivíduos que dormem menos de 6 h por noite. >Com os agentes que têm uma curta duração de ação (p. ex., o zolpidem ou temazepam), um efeito de ressaca proeminente ao acordar pode ser evitado. >O sono dos movimentos rápidos dos olhos (REM), está associado aos sonhos, e o sono de ondas lentas, que corresponde ao estado do sono mais profundo quando a taxa metabólica e a secreção adrenal esteroide estão mais baixas e a secreção de hormônio de crescimento está no nível mais alto. >A maioria dos fármacos hipnóticos reduz a proporção do sono REM, apesar de os benzodiazepínicos o afetarem menos que os outros hipnóticos e o zolpidem, o menor de todos. >A interrupção artificial do sono REM causa irritabilidade e ansiedade, mesmo que a duração total do sono não tenha sido reduzida, e a perda do sono REM, no final dessa experiência, tem um aumento rebound do sono. >O mesmo rebound do sono REM é visto no final do período de administração de benzodiazepínicos ou outros hipnóticos. >A proporção do sono de ondas lentas é significativamente reduzida pelos benzodiazepínicos, apesar de a secreção de hormônio do crescimento não ser afetada. >Os benzodiazepínicos são apenas recomendados durante curtos períodos de tempo para tratar a insônia. A tolerância desenvolve-se depois de 1-2 semanas de uso continuado e na sua cessação ocorrem insônia rebound e síndrome de privação. SEDATIVOS/ HIPNÓTICOS NAO BENZODIAZEPNICOS •Antidepressivos: -São eficazes no tratamento da ansiedade crônica e devem ser considerados fármacos de primeira escolha —>Inibidores da captura de monoaminas >Atuam por inibir a captura de norepinefrina e/ou 5-HT pelas terminações nervosas monoaminérgicas. 1. Inibidores da recaptação da serotonina (5-HT): -Fluoxetina, paroxetina e sertralina 2.Inibidores da recaptação da serotonina/norepinefrina: -Venlafaxina e duloxetina >São efetivos no tratamento do distúrbio de ansiedade generalizada, fobias, distúrbio da ansiedade social e distúrbio do estresse pós-traumático. 3.Antidepressivos tricíclicos [ADTs] e inibidores da monoamino-oxidase [IMAO]) >São também eficazes, mas um perfil de efeitos secundários mais baixo favorece o uso dos inibidores seletivos da recaptação da serotonina . >Têm a vantagem adicional de reduzir a depressão, que está frequentemente associada à ansiedade. 4.Inibidores da captura da norepinefrina -bupropiona, reboxetina, atomoxetina). Antagonistas do receptor da monoamina >Inibem uma ou ambas as formas de MAO cerebral, assim aumentam os depósitos citosólicos de norepinefrina e 5-HT nas terminações nervosas. >A inibição da MAO do tipo A relaciona-se à atividade antidepressiva. A maioria não é seletiva; a moclobemida é específica para MAO-A. 1.Fármacos como a mirtazapina, trazodona, mianserina >Não não seletivos e inibem uma variedade de receptores, inclusive os receptores α -adrenérgicos e 5-HT . Também >Apresentam efeito brando sobre a captura de monoaminas. Inibidores da monoamino-oxidase (IMAOs) 1.Inibidores irreversíveis não competitivos >fenelzina, tranilcipromina >Não são seletivos com respeito aos subtipos MAO-A e B. 2.Inibidores reversíveis seletivos para MAO-A >moclobemida. Agonista do receptor da melatonina 1. Agonista dos receptores MT1 e MT2 da melatonina e um antagonista fraco do 5-HT2C. \ >agomelatina =*Unipolar: -> alterações de humor são sempre na mesma direção -> Comumente não familiar, associa-se claramente aos eventos estressantes da vida e é acompanhada de sintomas de ansiedade e agitação; esse tipo algumas vezes é denominado depressão reativa. ->Outros casos mostram padrão familiar, não estão relacionados com óbvios estresses externos . *Bipolar: -> a depressão se alterna com a mania. ->A mania é exuberância, entusiasmo e autoconfiança excessivos, acompanhados de ações impulsivas, combinando-se esses sinais com irritabilidade, impaciência e agressividade e as vezes, delírios de grandeza do tipo napoleônico. ->Geralmente aparece no início da vida adulta, é menos comum e resulta em depressão e mania oscilando durante período de algumas semanas. ->Há forte tendência hereditária, mas não foram identificados genes de suscetibilidade específicos . >A depressão não pode ser atribuída à atividade neuronal alterada dentro de somente uma região cerebral; em vez disso, o circuito que liga as diferentes partes no cérebro pode estar afetado. Os estudos de imagens cerebrais indicaram que o córtex pré-frontal, a amídala e o hipocampo podem estar envolvidos em diferentes componentes desses distúrbios. ->QUEDA DE NEUROTRANSMISSOR, AUMENTA RECEPTORES PARA OS POUCO NEUROTRANSMISSORES 1. Inibição da recaptacao, não entra na fenda = aumenta 2. Não metabolizado, MAO não degrada = aumenta 3. Antagonista e agonista do receptor \ >Receptor Pós Sináptico 5HT1A acoplado a proteína G inibitória: efeito terapêutico pós sináptico >Receptor Pré Sináptico 5HT1A e D: faz o feedback negativo (autoreceptor inibitório) (AGUDO) Fluoxetina etc -> bloqueia sert -> aumento de serotonina na fenda -> ativação do receptor pré sináptico 5HT1A que faz feedeback negativo->diminui liberação de serotonina pelo neurônio pré-sináptico. (CRÔNICO) Excesso de Feedback negativo -> dessensibilização do receptor 5- HT 1A no pré-sináptico --> não há feedback negativo --> Aumento de serotonina na fenda--> receptor 5-HT1A pós-sináptico ---> inibe adenilato ciclase -> diminui AMPc --> resposta celualr --> efeitos do fármaco >Aumenta dopamina e noradrenalina pelo bloqueio dos transportadores DAT e NET —>Bloqueia sert e net-> mais tempo de serotonina e noradrenalina na fenda sináptica, mas com o tempo o 5ht1a e alfa 2 (autoreceptores), fazem Feedback negativo diminuindo a liberação só que de tanto fazer Feedback negativo, esse receptores sao desenstabilizados e não fazem mais feedback então há o aumento dos neurotransmissores (NE e serotonina) na fenda -> efeito terapêutico do fármaco ●Neurônios Noraadrenérgicos: -Farmaco bloqueia alfa 2-> bloqueia o feedback negativo-> aumenta a noradrenalina ●Neurônios Serotoninérgicos: -Farmaco bloqueia alfa 2-> bloqueia o feedback negativo-> aumenta a noradrenalina -Farmaco bloqueia 5ht2 e 5ht3 que causam efeitos colaterais-> náusea
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