Buscar

ANSIOLÍTICOS E HIPNÓTICOS

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 6 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 6 páginas

Prévia do material em texto

Ansiolíticos e Hipnóticos 
 
 usado para tratamento de ansiedade (fármacos com 
t1/2 longa) 
 usado para tratamento de insônia (fármacos com 
t1/2 curta) 
 
 
→ Resposta antecipatória à estímulos ameaçadores (do 
ponto de vista do paciente) 
→ Transtornos de Ansiedade 
→ Comportamentos de Defesa (luta ou fuga) 
→ Reflexos autonômicos 
→ Despertar, alerta 
→ Secreção de corticosteroides 
→ Emoções negativas 
 Risco elevado de doença cardíaca coronária 
 Alto risco de tentativas de suicídio 
 Alto risco de abuso de substâncias 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Têm-se ativação de SN simpático > descarga adrenérgica 
→ 5HT (serotonina) 
→ GABA 
 
 
 
Portanto, os fármacos usados no tratamento da ansiedade 
estarão relacionados a esses 2 neurotransmissores. Contudo, 
o medicamento acabará afetando outras regiões cerebrais 
(causa dos efeitos adversos) 
 
 
 
 
 
 
→ Transtorno de Ansiedade Generalizada: ansiedade 
excessiva sem razão clara 
→ Ansiedade social: medo de estar/interagir com 
pessoas 
→ Síndrome do Pânico: ataques repentinos de grande 
medo 
→ Medos, fobias 
→ Transtorno de estresse pós-traumático 
→ Transtorno obsessivo-compulsivo: comportamento 
ritualístico, irracional; medo de contaminação. 
 
Benzodiazepínicos 
→ Alprazolam, Clonazepam, Corazepate, 
Clordiazepóxido, Diazepam, Estazolam, Flurazepam, 
Lorazepam, Midazolan, Oxazepam, Quasepam, 
Temazepan, Triazolan 
Antagonista Benzodiazepínico 
→ Flumazenil 
Outros ansiolíticos 
→ Antidepressivos, Buspirona 
Barbitúricos 
→ Amobarbital, fenobarbital, pentobarbital, secobarbital, 
tiopental 
Outros hipnóticos 
→ Anti-histamínicos, Doxepina, Eszopiclona, Ramelteona, 
Zaleplona, Zalpidem 
 
Todos esses medicamentos são prescritos com receituário 
azul. 
→ No passado eram usados barbitúricos (tem janela 
terapêutica estreita, causa depressão respiratória e 
não tem antídoto) e BZDs (ambos são 
potencializadores do receptor GABA). 
→ Agora, para ansiedade, são usados antidepressivos, 
anticonvulsionantes, antipsicóticos e buspirona. 
BZDs 
→ Ansiolítico (ansiedade aguda, efeito em ~30 min), não 
são usados por longos períodos pois causa amnésia, 
tolerância, dependência. Não são eficazes na 
depressão. São usados para resgate comportamental 
de ansiedade devido resposta rápida. 
Antidepressivos e buspirona 
→ Requerem +/- 3 semanas para efeito. Dependem de 
neuromodulação. 
→ Buspirona: não tem efeito hipnótico (não dá sono) 
 
→ GABAa é canal iônico regulado por ligante: a ligação 
do GABA ao domínio do receptor permite o influxo 
de cloro (cloreto), causando hiperpolarização e 
potencializando sinapse inibitória. 
Tanto BZD quanto barbitúricos não são fármacos agonistas, 
são fármacos potencializadores dos receptores GABAa. 
→ Se ligam em canais alostéricos. No momento em que 
o GABA se liga ao receptor permite o influxo de 
cloro. Os fármacos potencializam o efeito desse 
receptor de GABA (GABAa), portanto se 
administrados sozinhos não causam efeito algum. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Os receptores GABA são diferentes entre si. O que os difere 
são as subunidades que tem subtipos de canais GABAa, os 
principais são: 
 
 
O efeito do fármaco depende do tipo de subtipo em que 
ele se liga (o que justifica o efeito do Diazepam ser diferente 
do efeito Flunitrazepam, por exemplo) 
→ Amobarbital, fenobarbital, pentobarbital, secobarbital, 
tiopental 
→ Usados como ansiolíticos, sedativos, hipnóticos, 
anticonvulsionantes 
→ São depressores do SNC e não tem antagonistas: 
usar carvão ativado, lavagem gástrica etc. 
→ Potencializa a ação do GABA ao se ligarem em 
sítios alostéricos do receptor GABAa e permitem a 
abertura do canal por muito mais tempo, levando 
ao aumento do influxo de cloreto (~BZD) 
Como o GABA causa sinapse inibitória, levará a depressão 
do SNC. 
 
→ São indutores de CYP450, então podem diminuir a 
potência de outros fármacos. 
→ Em desuso como ansiolíticos (tranquilizantes 
maiores): forte indução de tolerância e dependência 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
→ Alprazolam, Clonazepam, Corazepate, 
Clordiazepóxido, Diazepam, Estazolam, Flurazepam, 
Lorazepam, Midazolan, Oxazepam, Quasepam, 
Temazepan, Triazolan 
→ Se ligam a receptores GABAa – em sítios alostéricos, 
potencializando a ação dos canais iônicos. (aumenta 
frequência de abertura) 
A modulação alostérica de canal GABAa – ligação BZD: 
 
Observe: a ligação de BZD sozinho não permite passam de 
Cl-. Agora, quando administrado juntamente com a presença 
do neurotransmissor GABA, além de ter a entrada de Cl-, o 
influxo de Cl- é muito maior. 
→ Redução da ansiedade e da agressão 
→ Indução do sono 
→ Redução do tônus muscular 
→ Efeito anticonvulsivante 
→ Amnésia anterógrada 
→ Ansiedade aguda 
→ Emergências comportamentais 
→ Procedimentos (endoscopia) 
→ Pré-anestesia (médico, odontologista). 
→ Bem absorvidos por via oral 
→ Também podem ser administrados por via 
intravenosa (diazepam: estado de mal epiléptico; 
midazolam: anestesia) ou retal; absorção lenta se 
administrado por via intramuscular. 
→ Atingem o pico de concentração plasmática em 1h. 
→ Compostos de ação curta são úteis como hipnóticos; 
de ação longa, ansiedade e convulsões. 
→ Alta solubilidade lipídica (acúmulo no tecido adiposo) 
 
 
 
→ Amnésia anterógrada: mediada pelos receptores α1-
GABAA 
→ Efeito anticonvulsivante: parcialmente mediada pelos 
receptores α1 -GABAA 
→ Relaxamento muscular: predominam os receptores 
α2 -GABAA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Todos os BZD tem efeito rápido, o que muda é o t1/2. Podem 
ser usados em pacientes que chegam muito agitados, crises 
de ansiedade. 
 
→ Efeitos indesejáveis que decorrem do uso 
terapêutico normal: sonolência, diminuição do 
raciocínio, confusão, amnésia, descoordenação. 
→ Associação com álcool pode causar depressão 
respiratória (“boa noite cinderela”) 
O uso prolongado pode levar a dependência física e 
psíquica. 
Doses maciças podem em resultar em coma e morte. 
→ Tolerância: ao efeito hipnótico é menor. 
→ Dependência: suspensão do uso pode levar a 
síndrome de abstinência (aumento da ansiedade, 
nervosismo, tremores e até convulsões). 
→ Ampla janela terapêutica: seguros 
 
 
→ Seu uso em grávidas deve ser considerado após 
avaliação da relação entre custo e benefício pelo 
médico e sua paciente (é altamente lipofílico, 
atravessa a barreira placentária). 
→ Precauções no uso de BZD em idosos devem ser 
tomadas, como iniciar o tratamento em doses baixas 
e aumento gradual da dose 
 
→ Antídoto para intoxicação com benzodiazepínicos. 
→ Administração via I.V. 
→ Antagoniza a ligação do BZD no sítio de ligação do 
receptor GABAa (antagonista competitivo) 
→ Nome comercial: Lanexat 
→ Meia vida curta, portanto, várias administrações 
podem ser necessárias para reverter o efeito de 
benzodiazepínicos de ação longa. 
→ Eficaz na reversão de quadros de superdosagem 
e/ou intoxicações específicas causadas pelos BZD 
→ Indicado na reversão dos efeitos sedativos dos BZD 
usados em anestesia 
→ Resgate emergencial 
 
→ Agonista parcial (ou seja, ativa o receptor sem 
atividade intrínseca máxima) dos receptores 5-HT1a 
(serotonina) 
→ Fármacos de primeira escolha pra escolha de 
ansiedade 
→ O efeito pode levar dias ou semanas para começar, 
pois é um fármaco que precisa de neuromodulação 
(estimula liberação de serotonina pelo neurônio para 
diminuir ansiedade). 
→ Associa-se buspirona + BZD > o BZD agirá 
imediatamente por certo tempo e depois decairá 
(desmame). A buspirona irá manter o tratamento 
após algumas semanas (tempo que leva para atingir 
seu efeito no plasma) 
 
 
 
 
 
 
 
→ Efeito semelhante ao diazepam, lorazepam e 
bromazepam. 
Por ser um agonista parcial, não ativa completamente o 
receptor de serotonina. Ao se ligar a ele, a resposta inibitória 
não será total. > inibição parcial.Em condições fisiológicas, após ligação da serotonina 
(neurotransmissor inibitório total) no receptor, é gerado menor 
potencial de ação, liberando menos serotonina na fenda. É 
preciso, portanto, aumentar a quantidade de serotonina na 
fenda para aumentar o efeito inibitório na membrana pós-
sináptica. Para tanto, ao administrar a buspirona (que só inibe 
parcialmente), a inibição será menor do que se fosse 
serotonina, então mais serotonina será liberada na fenda para 
que seja possível preencher todos os receptores. 
 
 
 
 
 
 
 
 
→ Atuação nos receptores pré-sinápticos diminuindo a 
frequência dos disparos do neurônio serotoninérgico 
pré-sináptico; 
→ Atuação como agonista parcial nos receptores pós-
sinápticos, competindo com a serotonina por estes 
receptores e, consequentemente, reduzindo a sua 
ação. 
→ Em função da demora no início da ação ansiolítica, 
acredita-se que esta ação seja mais devida a 
fenômenos de adaptação neuronal do que à 
ocupação imediata de receptores, como ocorre com 
os antidepressivos. 
 
→ Ausência de dependência e abstinência 
→ Passível de uso em pacientes com histórico de abuso 
de álcool e drogas 
→ Sem interações com álcool, BZD ou outros sedativos 
→ Demora para o início de ação (comparado aos BZDs) 
→ Náuseas, tonturas, cefaleias 
 
→ Antidepressivos são eficazes no tratamento da 
ansiedade crônica e devem ser considerados 
fármacos de primeira escolha: 
 
 Inibidores Seletivos da captação de Serotonina: 
Escitalopram ou Paroxetina 
 
 Inibidores Seletivos da captação de Serotonina e 
Noradrenalina: Venlafaxina ou Duloxetina 
 
 
→ Propanolol, atenolol 
→ Sintomas da ansiedade: suor, temor, taquicardia 
(bloqueio de respostas simpáticas periféricas) 
 
Diminui sintomas físicos da ansiedade 
Só mascara os sintomas, não trata a ansiedade de fato. 
Administrar em conjunto com ansiolíticos. 
→ Zolpidem, zopiclone e zaleplon 
→ Ativa a frequência de abertura do canal, mas não o 
ativa. Só haverá ativação na presença de 
neurotransmissor. 
 
 
 
 
→ Ação ultracurta 
→ Encurtam o tempo de indução do sono 
→ Reduzem o número de despertares noturnos 
→ Aumentam o tempo total de sono, melhorando a 
sua qualidade como um todo. 
OBS – o uso prolongado destes fármacos tem risco de 
dependência e insônia rebote (não usar >30 dias) 
Os principais efeitos colaterais do Zolpidem incluem: 
→ sonolência (5%) 
→ tontura (5%) 
→ dor de cabeça (3%) 
→ sintomas gastrointestinais (4%) 
→ problemas de memória (1% a 2%) 
→ pesadelos (1% a 2%) 
→ confusão mental (1% a 2%) 
Mais raramente: ataxia, incoordenação motora, desequilíbrio, 
euforia, disforia, aumento de apetite, aumento de libido, 
prejuízo do raciocínio e julgamento, desinibição e 
impulsividade. Tolerância. 
→ A maioria dos efeitos adversos está relacionado à 
dose. 
 
→ Agonistas de receptores de melatonina (MT1 e 
MT2.): ramelteona 
→ Anti-histamínicos: difenidramina, hidroxizina e 
doxilamina 
Esses receptores estão presentes no centro de vigília, ou 
seja, inibem o centro causando sono. 
→ Antidepressivos tricíclicos: doxepina, trazodona e 
outros (ação anti-histamínica) 
 
→ A psicoterapia precisa estar associada com o 
medicamento 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
→ A diferença pro transtorno de pânico, é que na 
fobia social o pânico já é esperado 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
o

Continue navegando